eu sou um clichê.

Eu te eternizei em meus textos, e todos eles parecem o mesmo. Eles carregam o mesmo ar de desespero, como se eu estivesse necessitando de você para continuar vivendo.
É como se eu estivesse vivendo pelos aparelhos, esperando pelo seu sopro de vida para sobreviver, para voltar para minha realidade. Mas talvez seja melhor tirar da tomada os últimos fios que mantém esse amor vivo em mim.
Eu sangro todos os dias, e esse não é um bom sinal.
Espero pelo dia da minha segunda chance à vida. Eu vou renascer.
Eu te eternizei em meus textos.
Eu te levarei na minha arte, e a dor virou poesia, que talvez um dia me lembre de como me tornei vazia apenas por amar-te.