Primeiro Ghoul e Anotações

 "É hora de dizer adeus, companheiros."
Despede-se dos Ocultistas (Valkorion e Enigma) assim que assente com a cabeça, seguindo, posteriormente, em uma caminhada básica para fora do Castelo de Aíma. Volve-se com a aura depravada e passa a correr, sempre forçando as perninhas que são "ligadas" pelas várias particulas mágicas recebidas pelo Rei Depravado, Barafin. Pouco se importa com as várias bestas mitológias (Dragões) que rodeavam e cudiavam da proteção de "Dragon's Peak", um reino caído; antes Frostvale.
Não chega a lutar contra os Yokais quando entra em Wychwood, optando por seguir a viagem de um jeito pacífico e, infelizmente?, algumas dessas criaturas não temiam a morte e tentavam atacar, sendo varridas e exterminadas em poucos segundos com um único golpe revestido com o líquido mágico. Os traços de batalhas (mágicas) estavam quase ao nível "máximo", pelo menos para as Fadas Corrompidas que sofriam com os vários distúrbios mentais; todos alvos da própria energia maligna que fora recebida durante a invasão dos humanos.
"Tch, tch. Não posso perder meu precioso tempo, Barafin espera por mim."
Pende a cabeça e a volta em seguida, utilizando do Sétimo Sentido para explorar e ter uma ótima visão por detrás das 'muralhas' que protegiam Sarab Desert, escondendo as grandes planícies. Acelera e, por fim, chega em seu destino, Prairie Grassland, um local quase vazio, isso se não fosse pelos aventureiros que passam e voltam para suas terras.
"É aqui, meu senhor?"
Tenta chamar pelo Rei e fracassa.
(Gloxinia Wygarthe)
Hai precisava se alimentar novamente, seu ciclo de completa adaptação vampírica estava completa, os anos necessários haviam se passado e agora ele teria a primeira refeição sentindo o completamente gosto magnífico de Sangue, mais uma vez ele vai até as Planícies Verdejantes, era seu local preferido para caçar.

Enquanto voava se camuflando pelos céus ele percebe uma pessoa aparentemente sozinha nas planícies, era uma... fada? Hai já tinha ouvido falar sobre tais, mas muito pouco, enquanto camuflado pelo céus Hai escuta as palavras da Fada Corrupta, aparentemente ele procurava por seu Deus, o que deu uma brilhante idéia para Brando.

Brando começava a se mostrar enquanto descia de altitude, seu corpo transfigurava em frente aos outros da fada, como se surgisse do além, então com uma voz sedutora Hai decide fazer daquela Fada sua presa, afinal nunca havia provado sangue de Fada antes e seria um belo começo.

"Estou aqui meu caro adorador, tua fé tem sido explendida, fizeste como sempre mandei, e agora finalmente serás recompensado." Dizia Hai com os braços abertos, se aproximando, indicando que iria lhe dar um abraço.
(Hai Brando)
Se assusta quando olha para o céu e, mágicamente, se encontra com Brando, porém, confundindo-o com a "divindade" corrompida. Mantém-se em pé quando força as pernas e, em seguida, se ajoelha para o suposto Rei Corrompido, Barafin. Engolfa o próprio corpo com a energia maligna, usando-a para, possivelmente, entregar a verdadeira identidade ao vampiro.
"Eu..."
Não consegue terminar, afinal, a animação (por dentro) já estava tomando controle do próprio corpo que, infelizmente, continuava sofrendo com os distúrbios, mesmo que por uma baixa porcentagem. Respira fundo e recupera o fôlego perdido, pronto para ser alvo do Rei, afinal, usou o próprio corpo para ser um "receptáculo" mágico.
Morde o lábio inferior antes de responder Hai, um dos novos vampiros.
"Eu sou Gloxinia, seu receptáculo, meu senhor."
Abaixa a cabeça para se entregar por completo, sem mais reações.
(Gloxinia Wygarthe)
Hai se surpreendia por Gloxinia realmente achar que ele fosse seu Deus, era a chance perfeita para Brando, ele agora sentia-se mais empolgado com aquilo, então o abraço ocorre, um abraço sútil e gentil de Brando, que em um piscar de olhos se torna em um abraço amedrontador e forte, nesse momento Brando aproveita e morde o pescoço de Gloxinia, arrancando um pedaço suficiente para que o mesmo morresse em segundos por hemorragia.

Um sorriso sádico e avermelhado pelo sangue surgia na face de Brando, ele passava a língua por seus lábios uma única vez, experimentando aquele novo sangue.

"Hahaha, sangue de uma Fada Negra, é como uma safra perfeitamente calibrada, o sabor é incrível, hahaha, talvez consiga sobreviver á isso..."

Hai então despeja uma gota de seu sangue abençoado por Cain dentro da boca da já falecida Fada, os resultados pareciam bons, nenhuma reação esquisita, a aparencia da fada começava a sofrer alterações, ele começava a se transformar em um Ghoul apesar de ainda estar desacordado.

"Será uma boa cobaia, poderei te usar de testes para saber os comportamentos de um Ghoul, será extremamente útil para que eu saiba controlá-los quando eu tiver meu exército de Ghouls."

Hai então pega a criatura ainda desacordada e começa a ir em direção á Catedral.
(Hai Brando)
 Após fazer toda a viagem eles agora estariam já na Catedral, Hai havia deixado o corpo do Ghoul no centro da catedral, enquanto ele ainda estava desacordado Brando caçou, pegou um guarda e o levou para a catedral, jogando o corpo do homem morto ao lado do Ghoul.

"O primeiro experimento, será que Ghouls comem de corpos mortos? Vampiros não podem, o sangue deixa de se tornar próprio e bom para nós, mas quem sabe os Ghouls possam... Como és meu primeiro e será meu boneco de testes lhe darei um nome, Yosei Daraku, este será teu novo nome, criatura." Dizia Hai enquanto esperava sentado em uma das cadeiras a criatura acordar.

Brando mantinha em mãos um livro em branco e tinta para anotar tudo o que ocorria, como a aparencia deles, seus hábitos, se podiam falar, etc.
(Hai Brando)
 Têm o corpo jogado no centro da catedral enquanto Brando se afasta, isso depois de colocar um dos guardas mortos nos círculos. Era, de fato, uma nova existência, sem memórias da vida passada, nem mesmo lembrando de Barafin; "causador" da morte. Os primeiros sintomas finalmente surgem, sendo os olhos vermelhos, um único presente concebido pelo sangue de Hai e, lógico, Cain. Pende a cabeça quando se vê próximo dos dois, sem outras reações para com o vampiro, assentindo em seguida; não o conhecia, mas o fato de ter sido 'revivido' para ser seu servo era o suficiente. Já o corpo morto tinha seus membros arrancados em poucos segundos, fruto da pouca força recebida outrora. Banha-se com o sangue enquanto mastiga a carne, saciando a fome de "vários anos". De começo o tom de pele não era diferente de humanos, mas, a cada mordida/alimentação, se transformaria, isso é, mudaria aos poucos.
"..."
Volta a atenção para seu próprio mestre e pende a cabeça, esperando para aprender copiar o básico de sua língua.
(Yosei Daraku)
Anotando cada detalhe no livro, a sua transformação enquanto comia, o fato dele se alimentar mesmo de um corpo morto, sua força que realmente teria sido aumentada pelo novo sangue assim como a também destruição de seus circuitos mágicos após a morte.

Notando a ação de tal Hai se levanta da cadeira, ficando em pé á frente do Ghoul em uma posição de imponencia, cravando sua katana no chão para que as runas nele fossem visíveis e causassem maior impressão.

"Meu nome é Hai Brando, tu agora és Yosei Daraku, meu servo. Consegue falar?"

Surgia um sorriso sádico no rosto de Brando, ele estava empolgado, aquilo seria o começo para tudo, o começo de seus planos, então no final ele tudo Hai finalmente poderia ter... ela.

(Hai Brando)
"..."
Opta por ficar em silêncio enquanto Hai anota tudo em um pequeno livreto, sem entender muito, afinal, era uma criatura que acabara de ganhar vida. Se levanta quando força as pernas e se mantém cara a cara com o rapaz, isso enquanto volve-se com o poderio recém descoberto; aumentando a força e outros atributos. Massageia um dos braços quando o vampiro se levanta e começa a questionar; tenta uma resposta, utilizando do ensinamento básico de agora; copiando seu jeito de falar, mesmo que de um modo imperfeito.
"Tu és...? Falar..."
Exibe o reflexo da cabeça enquanto tenta dialogar com Brando, ainda com os olhos vidrados em sua boca; tudo para aprender cada vez mais sua línguagem.
Passa a mão pela armadura titânica e, posteriormente, pela capa rasgada, imaginando o quão estranha foi as batalhas com elas, isso por seus rasgos, mesmo que não tenha muitos motivos para isso. Resgata uma única espada do chão e continua a resposta;
"Falar, milord."
Ajoelha-se em seguida, prestando uma vênia: o corpo parecia agir sozinho, pelo menos em sua presença (você).
(Yosei Daraku)
O sorriso de Brando ficava maior com cada ação do Ghoul, afinal cada ação era uma nova descoberta, Yosei poderia aparentemente falar em uma linguagem simples, ainda tentando aprender a falar, anotava o fato de o ser aceitar rapidamente que Brando era seu mestre, o que fazia Hai perceber que o respeito dos vampiros parecia ser muito mais forte naquela forma não completa, chamada Ghoul, tudo ia para o livro, era fascinante para Brando.

Brando então se aproxima ainda mais de Yosei, colocando uma de suas mãos gentilmente embaixo do queixo do Ghoul, o fazendo olhar para Hai, enquanto Brando possuía um olhar sereno de pura admiração.

"és fascinante, serás o primeiro de muitos meu caro... mas voce será meu brinquedo especial."

Hai percebeu que a força do Ghoul também dependia de sua força enquanto era vivo, por isso resolver deixar este Ghoul como sendo seu ghoul particular, afinal ele era uma Fada Corrupta em vida, havia alguma força a ser notada.

Brando então se vira para a porta, fazendo um sinal com a mão, com a intenção de chamar o Ghoul e saber se ele entenderia a linguagem de sinais.

"Preciso ver seu potencial em batalha também, mesmo que tenha acabado de renascer será interessante ver um pouco do que pode fazer." Pensava Hai.
(Hai Brando)
 Não se preocupa com a aproximação de Brando e, pelo contrário, aceita normalmente, isso enquanto acopla a espada em um suporte nas costas. Volve-se com a força, novamente, e deixa que o brilho se esvaia aos poucos, fortalecendo o corpo, tornando-se uma máquina de matar, ou quase isso. Olha para o vampiro antes de o seguir com o olhar; não deixa de perceber os sinais. Dá uma olhada pelos cantos do castelo, interessado na nova moradia; inseguro, vai caminhando até seu mestre, mesmo que não entenda completamente os sinais e, lógico, sem entender seus motivos para isso.
"Milord..."
Chama pelo mestre e continua para fora do recinto, assustando-se com todo o cenário, afinal, não lembrava de nada, nem mesmo das cores espalhadas por Valmasia. Estende um dos braços e olha para trás, esperando uma ordem.
(Yosei Daraku)
Os dois saem do castelo, o Ghoul agora veria aquele lugar escuro e que tanto agradava os olhos de Hai, dando então uma pequena volta pelo lugar para o mostrar, em seguida Brando pega o Ghoul pelo braço, voando para fora daquele lugar, em direção á floresta de Bygonegrove, no qual no meio da floresta havia uma casa.

Chegando em frente da casa Hai diminúi a altitude, soltando o Ghoul no chão e apontando para a casa.

"Mate a família que mora ali."

Hai queria ver as ações do Ghoul enquanto matava a família, assim como ter uma comparação da força de um simples humano em relação a de um Ghoul.

Os olhos vermelhos de Hai brilhavam enquanto se preparava para anotar tudo o que via.
(Hai Brando)
Não se importa em ser levado pelo vampiro, muito menos em receber uma ordem daquelas, que, por sinal, foi 'captada' com sucesso, traduzindo-a para algo básico, esquecendo-se da família.
Força as pernas e invade a casa, pouco preocupado com a reação da "raça inferior", sempre com os olhos cobertos pela energia vampirica recebida por Brando. Bufa antes de avançar até os dois primeiros, rasgando-os e perfurando seus peitos; usando a mão como uma lança, mesmo que a espada continue nas costas. Olha pela janela e assente com a cabeça para Hai, pós feito continua com o massacre; destruindo os móveis e exterminando a família. Não acha certo ou errado, era uma ordem como qualquer outra; volta a caminhar para fora enquanto arrasta dois corpos, pronto para saciar a fome, de novo.
"Milord..."
Chama por Brando enquanto lambe a ponta dos dedos que ainda estavam com o sangue humano, esperando pelo vampiro.
"Mortos...?"
(Yosei Daraku)
Yosei parecia receber as ordens sem nenhum problema, a lealdade de um Ghoul para com o Vampiro que o transformou realmente parece ser bem forte, Hai estava satisfeito enquanto tudo era anotado no livro, os outros do Ghoul estavam mais vermelhos do que antes enquanto acabava com a família.

Ele parecia ter a fome de um vampiro em sua primeira semana após a renascença, aquilo seria o suficiente para Brando por enquanto, faltava cerca de um mes para a invasão em Nova Alteros, Brando precisava se preparar para aquilo então chamou o Ghoul devolta.

"Muito bem Yosei, agora vamos embora, precisamos nos preparar, teremos bastante trabalho apartir daqui."
(Hai Brando)
"Embora..."
Rasga os humanos e carrega seus órgãos, pronto para partir com Brando. Mantém a energia ativa conforme é levado pelo Mestre, partindo de Bygonegrove, pouco interessado em levar peso, isso é, o corpo das vitimas que foram exterminadas.
"Bastante... a partir..."
'Traduz' as palavras de Brando para algo mais simples, assentindo positivamente em seguida.
(Yosei Daraku)