A Cura do veneno

[17:42:11] A cidade... As poucas e breves vezes nas quais Aella sentiu necessidade de vir aqui não foram suficientes para lhe dar uma experiência consclusiva do local, mas hoje ela havia se deixado levar um pouco pelo clima e decidiu por ali ficar um pouco mais do que o usual. Enquanto caminhava, avistou mais uma vez uma grande estrutura cujos materiais não lhes eram familiares e a característica que soube dar sobre tal era sober sua cor.

Ao se aproximar mais de sua entrada, notou a presença de um um rapaz humano sentado, o qual aparentava ter uma idade não muito diferente da dela. Sem nada em particular a dizer ela simplesmente continua a aproveitar a sua estadia no local.

"Acho que até mesmo aqui há coisas para agraciar minha curiosidade." Pensou a jovem ookami enquanto permanecia próxima à entrada da estrutura que havia lhe chamado a atenção.

(Aella)
[17:55:50] Hai então após uma breve fecha de olhos os reabre, vendo que agora havia uma Ookami ali, ela parecia meio perdida e confusa, talvez seja uma estrangeira.

"Ei, Ookami morena. " Hai fala em um tom alto o suficiente para que ela escutasse, acenando com o braço direito, enquanto ainda estava sentado no chão.

Uma brisa então passa pelo local, levantando os cabelos de Hai, ele então começa a toscir um pouco, talvez seja o veneno no seu corpo.
(Hai Keikai)
[18:10:20] Aella teve sua distração rompida pelas palavras do jovem rapaz que ali se encontrava. Não é como se ela disgostasse do ato de conversar, porém, para alguém que viveu grande parte de sua vida como ausente na sociedade, era uma situação unusual.

Acreditando que o motivo da tosse daquele que havia a chamado fosse o frio provocado pela brisa, virou-se para vê-lo enquanto se questionava se as pessoas seguiam as mesmas tendências de simplesmente chamar os outros.
Ao avistar novamente a face do indivíduo, desta vez com maior atenção, e tentando evitar constrangimento próprio, a garota responde ao chamado.

"Olá, rapaz, a que lhe devo a minha atenção?"

Sua escolha de palavras talvez tenha sido formal demais, mas ela não tinha a mínima noção disso, fora assim que seu pai havia lhe criado, mesmo que não em condições condizentes ao vocabulário por ele ensinado...

(Aella)
[18:20:35] Hai ve a menina se aproximando e então ajeita sua franja que fora desarrumada pela brisa do vento.

"Voce parece não conhecer a Torre Branca, talvez a construção mais importante desta cidade, então chuto dizer que voce não é daqui, se precisar de alguma informação sobre a cidade pergunte-me, terei prazer de responder a todas elas se me deixar tocar em suas orelhas."

Hai então se apoia na cerca, levantando para falar com a Ookami de igual para igual.

"Hahahaha, é sempre tão bom acariciar o pelo de um Ookami, será que ela deixará? Bem, isso quando não é um sanguinário psicótico como o da caverna que enfrentei, hahahaha." Pensa Hai.
(Hai Keikai)
[18:47:53] Após um tempo sem reação, a ookami pensou consigo mesma, tentando entender a lógica da situação na qual encontrava, que não parecia fazer o mínimo sentido.

"Hã, não consigo entender mesmo esse povo da cidade... De qualquer forma, isso foi bom para me acordar, melhor ir embora."

Aella acreditava que era melhor não se relacionar muito com as pessoas da cidade, pois seu pai uma vez lhe dissera que de tal forma ela iria eventualmente assimilar os costumes deles, que para ela eram estranhos e desnecessários.

Novamente, com o cuidado necessário para não deixar uma má impressão, da maneira que lhe fora ensinada, ela da mais uma responda ao jovem à sua frente.

"Devo agradecer sua oferta, mas já estou de saída, e com todo respeito..."

Antes de terminar sua frase, durante a mesma, ela considerou melhor não dizer o que estava na ponta de sua língua, e assim prosseguiu.

"Enfim, acho melhor eu ir."

As intenções de sua conclusão foram reafirmadas pelas ações tomadas logo após ela ser proferida, exceto pelo fato de que a direção tomada era exatamente a contrária da que a leveria à saida da cidade pela qual ela havia entrado, que era no caso, a saída mais próxima, mas ela nem mesmo disso se lembrava mais.

(Aella)
[18:54:43] A Ookami decide não se inturmar com Hai e segue uma certa direção.

Hai um pouco frustado senta no chão bruscamente, onde ele estava e respira fundo.

"Ahh, mas seria tão bom ter acariciado o pelo deum Ookami, talvez quem sabe não fosse uma cura milagrosa para meu veneno, eu certamente me sentiria melhor, poxa vida."

Hai então decide apenas continuar esperando a volta de Lilian.
(Hai Keikai)
[19:11:47] Ela ouvia as palavras de Yasak, ela se mantem em silêncio, secando as lagrimas com o seu manto da guarda, após alguns instantes de caminhada ela chega em frente ao castelo, desfaz seu rabo de cavalo e diz tentando se animar:

"Vamos trabalhar."

Sentada, estava esperando alguém necessitar de sua ajuda, enquanto observava o céu, balançava as suas pernas de maneira descontraída, enquanto infusionava a água de seus cantis, as cicatrizes em suas pernas não doíam mais.

As vezes ela se lembrava das palavras dos dragões, mas teria que esperar para reportar para a rainha, Lilian ainda não estava bem, provavelmente após algumas horas, iria passear de maneira aleatória.

(Lilian Crowfield)
[19:17:45] Após um real fracasso em Dragon's Peak, Safira retorna para Loranthis juntamente de Yasak e Lilian, sua amiga ainda parecia balada com a situação, mas pelo visto preferia não demonstrar tanto.

Safira então caminha e se senta no banco na entrada da Torre Branca, a menina ainda não podia acreditar que esteve frente a frente com um dragão e sobreviveu, mas também não consegue esquecer a falha que tiveram.

A menina então escuta sua amiga dizendo algo, mostrando interesse em voltar ao trabalho em Loranthis, Safira esboça um sorriso, contudo logo se lembra que tem uma obrigação muito grande dentro da guarda neste momento, pois sua mente já não se sentia em paz ela deveria mostrar que realmente pode fazer a diferença ou partir.

Esses pensamentos fazem a garota se perder um pouco no que acontecia ao se redor, enquanto observava o céu.

(Safira Bluestick)
[19:20:19] Hai esperar cerca de uma hora sentado ali perto das cercas em frente a Torre Branca Hai já havia caído no sono, quando derrepente acorda com sons de movimentação, a Guarda Sinariel havia voltado e Lilian já estava em seu posto novamente.

Hai então se levanta apoiando-se na cerca, ele então se espreguiça enquanto boceja, algo meio incomum, sem perder tempo Hai vai direto até lilian que parecia estar cuidando de suas águas nos cantis.

"Voce é a Lilian né?" *Cof Cof* Sangue então sai de sua boca, e alguns poucos respingos acabam pegando nas vestes de Lilian.

"Desculpe me por isso, eu estou envenenado e ouvi que voce poderia ajudar aqueles que necessitassem, então peço sua ajuda."
(Hai Keikai)
[19:26:17] Ao retornar de Loranthis Yasak cria um leve sorriso ao ouvir as palavras de Lilian sobre o trabalho, a garota parece estar se sentindo melhor, mas a tristeza ainda se era vista.

Observando todos sentarem nos bancos da Torre Branca e Lilian voltar ao seu trabalho quando um garoto parecia estar envenenado, ele apenas suspira.

[ Espero que ela não desanime com tudo isto... A vida é assim mesmo, um dia a gente sobe e outro a gente cai... ]

Olhando ao céu, Yasak decide dar uma volta por Loranthis para ver o que estava acontecendo.

Se levantando do Banco ele avisa Lilian e Safira que estavam próximos.

" Bom... vou dar uma volta e não se preocupe muito com as falhas Lilian, pois todos nós apreciamos o seu serviço "

Após terminar suas palavras ele apenas se retira da Torre Branca.
(Yasak Rakkaus)
[19:27:08] Lilian reagia no impulso, pegando um de seus cantis com sua magia sagrada, o abrindo rapidamente e colocando na boca do rapaz, o elemento sagrado faria que o veneno fosse expelido pelo garoto, em alguns segundos ele vomitaria tudo aquilo.

A garota não muito burra, deu alguns passos para o lado, enquanto preparava um novo cantil, para aliviar os efeitos que o vomito causaria no homem, ela alisava os cabelos do homem, enquanto falava calmamente com a voz um pouco triste:

"Sim sou Lilian, desculpe por ser um pouco bruta, mas queria evitar que o veneno ficasse mais tempo em seu corpo, não se preocupe com o meu manto, não tem problema."

Ela passava a mão em seu manto, tirando o sangue e entregando o segundo cantil para o rapaz, ela havia feito um tratamento quase perfeito e esperava o veneno ser expelido.

(Lilian Crowfield)
[19:33:58] Hai logo se surpreende com a reação rápida da menina, ele bebe a água preparada com ela.

"Isso irá resol-" em poucos segundos Hai começou a tossir o veneno para fora e logo após vomitando, tudo indo no chão, após tossir tudo ele coloca a mão na boca e limpa as beiradas, tomando então a água do segundo cantil que Lilian havia preparado.

"Isso deve me ajudar, obrigado."
(Hai Keikai)