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- Sinto em meu amago, uma vontade, beirando o irracional e o incontrolável, um instinto de esticar meu braço em sua direção, de abrir a mão e lhe convidar a repousar-te a sua, sobre a minha. Pele macia, lisa. Sobre lixa, rígida. Acariciar-lhe-ei as bordas, contornar os contrates. De leve, puxa-la para perto, e, ao meio deste caminho, entrelaçar de dedos. Enquanto lhe é desfeito o entrelaço, ambos de olhos baixos, temendo o olhar doutro – devorador, mas sinto-me preparado para ser devorado e entregue ao labirinto, devo olhar – volte-me com a mão por baixo, descendo desde o pulso até prender-vos nos seus dedos, em posição leopardo, para sentir-me submerso – pequena fração – em você.
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