Aviso: Algumas partes da reportagem original foram removidas e outras foram alteradas para melhor adaptação.

Galopando para a Grandeza de novo.
Co-diretores Robert Cullen e José Luis Ucha discutem a triunfante chegada de My Little Pony: Uma Nova Geração.
Escrito por Karen Idelson. <- Escritora da Matéria da Revista, não do filme.

My Little Pony tem sido uma parte tão marcante da cultura pop mundial que é difícil acreditar que só foi lançado em 1981 como um brinquedo da Hasbro. Quatro séries de TV diferentes, várias gerações de personagens e dois filmes depois, as estrelas equinas e coloridas continuam a entreter e inspirar gerações de crianças (e muitos, muitos adultos) ao redor do mundo com seu mantra, "Amizade é Mágica".

Este mês, o novo filme My Little Pony: Uma Nova Geração chegará a tempo parar capturar uma nova geração de fãs e atrair também os aficionados de longa data da franquia. Co-escrita e co-dirigida por Robert Cullen e José Luis Ucha, a nova aventura encontra o reino de Equestria em grandes apuros, pois perdeu a magia: Pôneis Terrestres, Unicórnios e Pégasos agora estão separados e não são mais amigos. Então, cabe a Pônei Terrestre e a Unicórnio Izzy trazerem a magia de volta para esse mundo!

“Queríamos tornar o filme acessível a pessoas que possivelmente não estavam familiarizadas com o mundo de My Little Pony”, diz Cullen. "E também estamos homenageando os filmes e programas de TV mais antigos. Queremos que os fãs apreciem e vejam que a comédia continua eficaz. Há referências no filme também para os fãs. Mas nós definitivamente mantivemos o DNA de 'Amizade é Mágica'. Ele ainda está lá na presença dos pôneis principais do filme enquanto eles contam a história. Então, foi uma espécie de dose de equilíbrio."

Ucha também sentiu que as qualidades essenciais dos pôneis eram importantes para o filme. Ele aponta: "Sempre buscamos o charme das personagens. Então, queríamos manter esse charme nas personagens, tornando-as apavorantes, mas, ao mesmo tempo, queríamos que você sentisse algo com o qual pudesse se relacionar na própria história. Nós realmente nos esforçamos muito para tornar isso possível."

Selado com Responsabilidade <- É uma piada com sela de cavalo
O codiretor destaca que a equipe pressionou para que as vozes dos atores soassem muito naturais. “Queríamos que eles soassem como pessoas naturais e tivessem as expressões dos atores neles”, acrescenta. "A equipe trabalhou arduamente para garantir que a maneira de como os pôneis se moviam e como os pôneis agarravam as coisas parecesse super natural. Eles também trabalharam muito para garantir que, quando os pôneis se expressassem, tudo parecesse tranquilo. Então, você realmente sente a história enquanto assiste o filme e os vê conversando e dançando."

“Nós sabíamos que queríamos ter uma gama eclética de gêneros nas músicas”, diz Cullen. “Queríamos misturar um pouco as coisas e nos preparar para tornar isso o mais imprevisível que pudéssemos, porque algumas pessoas podem entrar no filme com ideias pré-concebidas. Ninguém esperaria um punk rock, uma música estilo Nirvana neste filme. tivemos muita sorte porque temos dois compositores fantásticos. Nós simplesmente amamos as letras deles, e eles vieram com canções super cativantes e emocionantes."

A Boulder Media, com sede em Dublin, foi o único estúdio de animação nesta última exploração do Mundo Pônei. No auge da produção, haviam cerca de 48 animadores localizados em cinco fusos horários diferentes trabalhando no filme. A equipe representou cerca de 20 países diferentes e trabalhou remotamente devido ao COVID-19. Do início ao fim, o filme esteve em produção por cerca de quatro anos, de acordo com Cullen.

Conforme a equipe trouxe os pôneis para um mundo de computação gráfica, eles rapidamente perceberam que precisariam fazer alguns ajustes, já que os pôneis da série tinham uma maneira muito específica de se mover, sentar, pegar ou segurar coisas com seus cascos.

“Passamos por todos as séries de TV e tudo mais e percebemos que o desafio era basicamente transformar o design da TV em um personagem de longa-metragem 3D”, diz Gallagher. “Descobrimos que os corpos eram muito pequenos e não podiam se sentar, e queríamos ajudá-los a se sentar e falar e interagir como humanos. Tivemos que alongar os corpos. E então passamos por várias iterações faciais. Basicamente, eu estava tentando ver o que estava acontecendo com o focinho. Se eu empurro pra frente, fica muito longo, e se eu empurro para dentro, fica estranho. Eu estava tentando encontrar o equilíbrio disso, mantendo os modelos existentes que temos na mente de todos. Como todos eles têm olhos gigantescos, também precisávamos prestar atenção nos olhos. Então, tivemos que retocar os olhos e torná-los menores.”

Cullen acrescenta: “É um design bastante icônico. Quando eles se sentam, eles se sentam mais como um gato ou um cachorro. Um verdadeiro cavalo nunca se sentaria assim. Então, para Graham, ele estava tentando fazer com que as pernas inferiores se movessem da maneira certa. Então, estávamos tentando obter uma dica do que já tinha nos programas de TV e também tentando fazer com que parecesse fofo e atraente.”

O diretor diz que sabia que não era possível copiar a série 2D. “As proporções e o tamanho dos olhos não funcionariam”, observa Cullen. “Os olhos ficariam muito grandes em CG. Obter a gama de emoções e expressões de que precisávamos era muito importante, então tivemos que fazer essas mudanças - e a mudança foi ótima, porque fez os pôneis parecerem ainda melhores do que pensávamos, então foi quase uma bênção.”

Relinchando tudo <- Piada com a realinhando
Ucha também descobriu que as mudanças ajudaram a diferenciar a aparência dos pôneis de filmes e das séries de TV anteriores. Mudar os designs também fez que sequências de dança complexas no filme parecerem ainda melhores. “A anatomia é tão complicada”, diz Ucha. “É especialmente complicado para o 3D porque certos aspectos são muito importantes, especialmente quando você os faz se mover e dançar. É complicado colocá-los na frente da câmera sem obter alguns ângulos estranhos. E que eles sejam capazes de segurar as coisas também é importante. Tem que se parecer com pôneis, mas também não ser igual aos pôneis. ”

Os cineastas também estavam cientes de que o filme já estava na mente de todos os fãs de My Little Pony, porque eles se expressam muito no Twitter e em quase todos os outros lugares na internet. Cullen ficou surpreso que algumas das teorias sobre a história e o enredo desse filme acabaram sendo muito próximas do que eles realmente fizeram neste filme.

“Nós sabemos o quanto as crianças e pais que cresceram com esses personagens ainda os amam”, diz Ucha. “Então, queríamos ter essa sensação no filme.” Cullen concorda. “Estamos tentando nos divertir, algo que é inesperado para as pessoas que conhecem esses pôneis - mas também dar algo para as pessoas que podem não ter conhecido os personagens antes deste filme. Espero que os fãs antigos amem e que possamos sair com novos fãs também.”