boo!

INFORMAÇÕES BÁSICAS.
Nome: Boo Baekhyun (Benjamín Petit)
Faceclaim: Min Yoongi (SUGA) - BTS
Data de nascimento: 19/11/1999
Local de nascimento: Ilha de San Andrés, Caribe (Colômbia)
Gênero: masculino
Altura: 1,63cm

CONTAS.
Twitter: @YG99BB
Tumblr: @ygxboo

INFORMAÇÕES DE MATRÍCULA.
Status: (x) aluno | (   ) infrator
Posição: (   ) cadete | (x) soldado

Ano letivo: 4º ano
Esporte: ginástica olímpica
Clube: musical (coral)
Tendência ou alinhamento geral: chaotic neutral

SOBRE O PERSONAGEM.
Personalidade:
ㅡ fem·i·nine /ˈfemənən/ ❀ having qualities or appearance traditionally associated with women.
Ele adora ironizar sua mãe dizendo que ela queria tanto uma filha, que ele nasceu no meio termo; Boo não dá uma foda para os estereótipos de gênero da sociedade. Você vai vê-lo por aí usando saias, croppeds, cores pastéis, esmalte nas unhas e maquiagem sim, o que lhe dá uma imagem muito delicada, ainda mais por causa dos traços do rosto. É por isso que passa uma impressão de ser ingênuo e sensível - mas qualquer um que ouça meia dúzia de palavras saindo de sua boca percebe que é bem o contrário. Ele simplesmente gosta de coisas bonitas e fofinhas, e muitas vezes usa essa falsa imagem que passa à seu favor.
ㅡ his·tri·on·ic /ˌhistrēˈänik/ ❀ overly theatrical or melodramatic in character or style.
Dramático é pouco para definir Baekhyun, mesmo que ele odeie a definição. A verdade é que seus sentimentos são intensos e exagerados demais, eles vem e vão numa velocidade que deixaria qualquer pessoa perdida e isso tudo faz com que ele aumente muito os fatos e sinta tudo profundamente; isso, porém, não costuma durar muito, e é absolutamente normal que ele esteja morrendo de tristeza e auto-depreciação em um dia e no outro acorde com o ego à níveis estratosféricos. Mas, é claro, ele também sabe ser bem dramático para se colocar como vulnerável em uma história e convencer qualquer um de que é inocente.
ㅡ need·y /ˈnēdē/ ❀ wanting or needing affection, attention, or reassurance to an excessive degree.
Por baixo de toda a postura um tanto ofensiva que adota, na verdade, ele é um garoto bem carente e inseguro. Ele pode ser até bem confiante com sua aparência, mas no fim do dia, sua personalidade faz com que ele questione se realmente é capaz de conquistar a amizade verdadeira das pessoas sendo quem é. É claro que nunca vai admitir nada disso, e essa carência acaba saindo em forma de umas aproximações meio aleatórias do tipo 'você vai sentar aí e eu vou me jogar no seu colo sim, cala a boca e me dá carinho'.
ㅡ pet·u·lant /ˈpeCHələnt/ ❀ (of a person or their manner) childishly sulky or bad-tempered.
Ver essa criatura de bom humor e sem nenhum comentário ácido na ponta da língua é quase tão raro quanto a passagem do cometa Halley. A resting bitch face é real e oficial, provavelmente por ter sido tão perturbado pelo seu jeito desde tão cedo e por todos à sua volta. Está sempre na defensiva e pouco interessado no que as pessoas normalmente tem a lhe falar, já que é quase sempre a mesma coisa; e conversa mole o entedia. Traga teorias da conspiração e papos sobre o universo ou receba respostas de má vontade... Ou só um olhar de desprezo de quem vai ignorar a sua existência no minuto seguinte.
ㅡ sly (slī) ❀ clever or cunning, especially in the practice of deceit; playfully mischievous.
Uma das únicas coisas que o livra do mau humor de Boo é quando ele tem algum tipo de interesse no que aquela conversa pode lhe oferecer; o que o leva a tratar certas pessoas com a maior simpatia do mundo. É o caso da maioria dos alunos mais velhos (ou ao menos os que não o enchem o saco) e, principalmente, dos professores, que no geral o acham um aluno dedicado e exemplar (o que não é lá tão mentira assim) e um rapaz bonzinho e incapaz de se meter em todas as confusões que comentam por aí (o que é uma piada). É muito dissimulado e manipulador sim, mas geralmente não tem intenções ruins - é por auto-defesa. Aprendeu da pior maneira que não, as pessoas não vão aceitá-lo simplesmente pelo que ele é.

Background:
Essa poderia ser a história de um garoto doce e delicado com tendências feminas que foram apoiadas pelos pais desde cedo, que cresceu para se tornar um exemplo de bom rapaz e um ativista à favor da causa LGBT, mas verdade seja dita: a vida não foi nada doce e delicada com Benjamín, nem mesmo em seu nascimento. Nasceu em uma das ilhas do Caribe, filho de um colombiano com uma coreana que odiava a ideia de ser mãe de um rapaz, ainda mais um mestiço que fora fruto de um deslize durante uma viagem de férias da família. Não foi surpresa que ela deixasse o menino para ser criado pelo pai e tudo teria sido perfeito se as coisas tivessem continuado assim.
Apesar de desconhecer o significado de amor materno, Boo nunca sentiu falta disso enquanto crescia com o pai, que lhe deu a melhor das educações durante sua infância; foi uma das únicas pessoa que o aceitou com todas as preferências por brinquedos das coleguinhas ao invés dos seus próprios e as muitas vezes que as visitava só para poder brincar com as roupas fofas que elas tinham. Até os sete anos, ele era mesmo o menino doce e delicado citado na primeira linha dessa narrativa, querido pela maioria das pessoas que o conheciam; até os sete anos, ele ainda não era um menino órfão de pai.
Um acidente de trabalho e um afogamento tiraram seu pai de si, e as autoridades decidiram que ele devia ser mandado para a Coréia para viver com a mãe, à essa altura já casada novamente e com mais duas filhas biológicas - fora o rapaz mais velho do marido. Chegou já causando um escândalo, uma vez que a mulher jamais revelara ao pai, um militar conservador, que seus estudos no exterior tinham resultado em um herdeiro indesejado. A situação só piorava conforme Baekhyun - o nome com o qual foi registrado ao adentrar o território coreano - mostrava suas tendências sensíveis, artísticas e, "pior" de tudo, femininas. Mal chegara aos oito anos e já era visto como a vergonha da família.
A mudança para um ambiente muito menos receptivo e caloroso como era a família de sua mãe e toda a sociedade coreana no geral teve resultados catastróficos no emocional e psicológico do rapaz. Era repudiado por todas as suas preferências, maltratado pela própria mãe e alvo de bullying dos piores tipos em todas as muitas escolas que estudou enquanto crescia e chegava à adolescência. De um menino doce, amigável e cuidadoso, passou a ser um rapaz recluso, inseguro e por vezes explosivo; quando estava sobrecarregado demais, acabava tendo ataques de raiva dentro de casa que lhe davam castigos que iam desde os físicos até semanas sem comer direito.
O único escape que mantinha em segredo de todos era a ginástica olímpica; começara a praticar quando ainda morava com o pai, e os treinos que lhe foram negados pela mãe - alegando ser um esporte para 'bichinhas' - foram a única coisa que ele não aceitou de cabeça baixa. Era esperto o suficiente para surrupiar algumas notas da carteira da mulher e dar os vários perdidos nos professores para matar aulas enquanto ia treinar seu esporte favorito. Tinha quatorze anos quando conheceu o único melhor amigo que já teve; um garoto italiano um ano mais velho que fazia ginástica olímpica consigo. Era uma promessa do esporte e estava na Coréia devido à uma proposta de treinamento que recebera.
Sempre soube que aquela amizade tinha um prazo de validade de um ano e meio, que era quando o rapaz voltaria à Itália; mas foram os melhores dezoito meses de sua vida. Enzo conquistou sua confiança com todas as indicações de filmes ruins e a paixão pela grandeza do universo, as saídas escondidos simplesmente para passar algum tempo juntos, os carinhos não solicitados (mas muito bem vindos) nos cabelos e as vezes que tentava conversar consigo em um espanhol muito porco. Foi motivo de muitos sorrisos sinceros e de uma primeira paixão que nunca foi revelada.
Enzo foi quem lhe ensinou que ele não era errado - que não tinha nada demais em ser um rapaz que gostava de coisas normalmente tidas como femininas, como as pinturas e bordados que Benjamín fazia longe dos olhos julgadores da família. Que gostar de rosa e gostar de azul era exatamente a mesma coisa - e gostar de meninos e de meninas também era exatamente a mesma coisa, embora o mundo à sua volta lhe dissesse o contrário. Mas o mundo à sua volta já lhe provara ser cruel muitas vezes, e ele preferiu aceitar a palavra de Enzo como verdade absoluta.
No tempo que passou sob a influência do italiano, a personalidade de Boo teve mudanças drásticas e muito significativas; ele parou de abaixar a cabeça para as ofensas ou para a vergonha que sentia de si mesmo. Sentia, no passado - porque fora ensinado a admirar cada uma das suas características únicas. É claro que isso teve resultados explosivos em casa e passou a discutir com mais frequência com todos; junto com a confiança em si mesmo, veio uma rebeldia nata. Perdeu o medo de desafiar as pessoas; se iria acabar apanhando do mesmo jeito de uma forma ou de outra, que ao menos fizesse valer a pena.
Passou a vender seus desenhos, quadros e bordados para que pudesse comprar as roupas e acessórios que lhe agradavam de verdade, e foi nessa época que um caos se instalou dentro de sua casa; até hoje tem as cicatrizes nas costas de quando apareceu usando uma saia pela primeira vez. E a segunda e a terceira, porque venceu a mãe pelo cansaço. E apesar disso, ele estava feliz - por ser quem era. E, é claro, isso tudo foi estilhaçado ao se lembrar que Enzo ia embora no mês seguinte.
A ausência do amigo lhe tornou bem mais duro. Tendo que lidar sozinho com o inferno de vida que levava em casa e na escola, já não tinha mais paciência para ser prestativo e amigável a troco de nada; tentou esconder a todo custo o quanto estar sozinho lhe deixou emocionalmente vulnerável, mas mesmo assim o irmão postiço mais velho percebeu e tentou se aproveitar disso. As tentativas de abuso foram cinco - até que Baekhyun o atacasse e lhe deixasse com algumas marcas de unhas no rosto que ele provavelmente vai carregar pelo resto da vida.
Foi a gota d'água para o resto de sua família que já tentava reprimir o rapaz de todas as maneiras; o avô ordenou que ele fosse mandado para a mesma escola militar em que tinha estudado, e só não acabou parando no reformatório por ele mesmo ter dado um jeito de evitar isso, por baixo dos panos. E mesmo que a perspectiva lhe parecesse horrível, Boo logo descobriu que viver em um colégio interno era bem melhor que morar com a família. Ali, ao menos, a rigidez e as punições para bagunça impediam que os outros alunos lhe atormentassem demais. E, de quebra, ainda podia praticar a ginástica olímpica - melhor ainda, podia competir, apesar de odiar o fato de seus futuros títulos levarem o nome do colégio.
Em pouco tempo, fez uso de sua cara inocente e do dom para ser dissimulado para conquistar os professores. Ainda era um rebelde disfarçado que dava um jeito de sempre sair impune das pequenas transgressões aqui e ali, afinal, quem acreditaria que um aluno com um boletim perfeito e um atleta exemplar andaria fugindo dos dormitórios ou bebendo e fumando por aí? E por mais que tivesse algumas liberdades cortadas, ao menos tinha tempo para fazer e vender suas coisas; e acabou conquistando certa independência financeira depois de ter ficado conhecido por seus quadros e bordados na internet, ao ponto de poder cobrar um pouquinho mais que ia guardando para quando chegasse à maior idade.
Três anos depois de ter entrado para a escola, hoje Baekhyun já decidiu por continuar ali até a conclusão dos estudos, pela conveniência de ser sustentado pela família enquanto, ao mesmo tempo, está longe demais dos olhos deles para que vejam que ele está cada vez mais gay and proud, thank you. E as confusões aqui e ali com alunos mais conservadores não o impedem de empinar o nariz e mostrar um dedo do meio com unha pintada de esmalte preto na cara de qualquer um que lhe encha o saco demais, enquanto se cerca de companhias que o apoiam. Apesar de poucas delas saberem realmente de metade das coisas que ele já passou até hoje.

Informações adicionais:
ㅡ Já ganhou alguns vários títulos para a Yukgun em competições de ginástica olímpica; isso aliado ao boletim perfeito lhe fazem ser relativamente bem visto pela escola, apesar de suas manias "excêntricas" fora dela.
ㅡ Ganha um bom dinheiro com as pinturas e bordados que faz e vende pela internet, que lhe permitem uma vida social fora do colégio bem abastada. Ele mal tem contato com a família, preferindo ficar sozinho pela cidade nos feriados e folgas.
ㅡ Uma das boas coisas de ser poliglota é poder ser super educado falando coreano com as pessoas enquanto logo depois as xinga num espanhol afiado, sempre dizendo que está só falando consigo mesmo quando questionado sobre isso.
ㅡ Tem algumas tatuagens pequenas nos pulsos que foram feitas por causa de Enzo quando ele ainda era novo demais para ter tatuagens. E algumas muitas cicatrizes no meio das muitas pintinhas das costas, das várias surras que levou em casa. E na escola.
ㅡ Fora a ginástica olímpica, é muito adepto de surf e patinação. Não pode mais praticar o surf com frequência, mas as chances de você o ver andando de roller por aí nos finais de semana são de dez em dez. Já pensou em tentar patinação artística também, mas falta oportunidade.
ㅡ Apesar de ser pequeno, o treino intenso desde pequeno por causa dos esportes faz com que ele tenha uma mão bem pesada. Aliado com a agilidade proporcionada por poucos 163cm de altura e alguns bullies descobriram da pior maneira que ele sabe revidar.
ㅡ Faz acompanhamento psicológico e psiquiátrico desde que conheceu Enzo e por influência deste; hoje em dia já está bem emocional e psicologicamente estável, mas ainda toma remédios todos os dias e possui diagnósticos que o impedem de participar dos treinos com armas.
ㅡ Se você entende de astrologia: Boo é de escorpião com ascendente em capricórnio e lua em áries. Se não entende: só digo pra tomar cuidado, mesmo. Ele não é uma pessoa fácil de lidar. Mas jura que sabe ser legal de vez em quando.
ㅡ Sua primeira aquisição com o próprio dinheiro foi um gameboy advanced e uma fita de Metroid: Zero Mission, só para ter o prazer de zerar o joguinho de sua infância de novo. E ele é viciado nesse negócio até hoje e vive com o videogame por aí.
ㅡ É gay sim, afeminado também, e se reclamar, ele joga um punhado de purpurina na sua cara, obrigado. Mas suas características femininas se focam mais na aparência que nos trejeitos, já que ele se porta como um anjinho. Ou o demônio em pessoa, depende do que ele quer de você.

SENHAS.
Senha das regras: Benj- ops, cocotinha
Senha da reserva: paçoquinha