ZuriXP

Oração, Exílio e Resolução

Jun 7th, 2020
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  1. Em um momento de perturbação como aquele o Cavaleiro havia ido para o local ao qual ele mais teria paz, a igreja.
  2.  
  3. Cada vez mais a cidade que lutara tanto para proteger parecia se virar contra ele, fazendo-o se sentir perdido em meio a angústia de seu povo ser tão ingrato.
  4.  
  5. Pedro se aproxima do altar, se ajoelhando então nas escadas, ele retira seu capacete e leva as mãos ao rosto.
  6.  
  7. "Ó Livaris, mãe das Benevolentes, portadora de toda luz, ajudai-me..." Ele mantinha sua voz em um tom normal, não se importava se outros podiam o ouvir já que não havia mais ninguém no local.
  8.  
  9. "...o que devo fazer, ó mãe? Pouco a pouco Osrona parece cair, traidores e infiéis a Veriad surgem, mas as palavras deles parecem distorcer a mente daqueles ao seu redor..."
  10.  
  11. Alguma luz entrava pela janela e iluminava o altar.
  12.  
  13. "Ó mãe, ajudai-me a proteger os justos, a levar a paz para o mundo, mostre-me o caminho para salvar esta cidade, eu lhe imploro..."
  14.  
  15. Algumas lágrimas começavam a cair do rosto de Sagramor, a maior parte de sua vida após a morte de seu pai ele tivera de se manter inabalável para sustentar a confiança de ter se tornado um sucessor, e também um pilar, então poucos eram os momentos em que sua fragilidade podia se mostrar e lágrimas podiam lhe escorrer.
  16. (Pedro Sagramor)
  17. --------------------------------------------------------------------------------
  18.  
  19. [01:41] {Item} Você largou Corinthian Helmet.
  20. [01:41] {Item} Você pegou Corinthian Helmet. Largado por Pedro Sagramor. .
  21. [01:41] {Item} Você largou Peitoral De Adamante.
  22. [01:41] {Item} Você pegou Peitoral De Adamante. Largado por Pedro Sagramor. .
  23. [02:01] Enquanto suas lágrimas caíam um vento gelado entra pela porta que estava levemente aberta, o vento faz o Cavaleiro sofrer calafrios e logo após as chamas que iluminavam o local começam a se expandir e retrair ao mesmo tempo rapidamente.
  24.  
  25. As lágrimas de Sagramor pararam naquele momento enquanto ele olhava para aquilo e se sentia agraciado, como se fosse uma mensagem de sua Deusa.
  26.  
  27. "Então..." sua voz estava um pouco tremida.
  28.  
  29. "Entendo, a chama sempre queimará, implacável como o fogo, revelador como a luz, esse é meu caminho, não devo desistir, iluminarei a Cidade das Luzes, revelarei cada traço podre de escuridão que ronda esta cidade, não deixarei os planos de Vera ir por agua abaixo."
  30.  
  31. Pedro então se levanta e pega seu capacete novamente.
  32. (Pedro Sagramor)
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  34.  
  35. [02:02] "Manterei minha fé até o fim, os justos triunfarão no final, mesmo que tenham de caminhar em uma linha tênue." Ele dizia enquanto se virava para ir em direção a saída da igreja.
  36. (Pedro Sagramor)
  37. --------------------------------------------------------------------------------
  38.  
  39. [02:05] Colares. Era sempre bom receber mais. A Governadora levantava uma mão na direção de Jiao, antes de que finalmente visse Pedro ao seu lado. "Pedro." Era uma rápida continência, antes de continuar. "Espero que você esteja livre agora. Preciso conversar com você."
  40. (Nova Domine)
  41. --------------------------------------------------------------------------------
  42.  
  43. [02:06] Entregando rapidamente os colarinhos, Jiao se vira para olhar para Pedro.
  44. (Jiao)
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  46.  
  47. [02:08] Enquanto se digiria ao castelo Pedro encontra quem ele já estava procurando a algum tempo, Nova.
  48.  
  49. "Também preciso ter uma reunião com você minha senhora." Ele faz uma rápida reverência para a Governadora e um sutil aceno com a cabeça para Jiao.
  50.  
  51. "Gostaria que você participasse também Jiao, podemos ir até a sala de reunião do castelo?"
  52. (Pedro Sagramor)
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  54.  
  55. [02:10] Curvando-se para o homem, a mulher Sheng sorriu. "Claro, se você quer que eu esteja lá, eu estarei."
  56.  
  57. Olhando para Nova, Jiao pergunta: "Está tudo bem com você, minha senhora?"
  58. (Jiao)
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  60.  
  61. [02:14] "Sim, está tudo bem. Não se preocupe." De verdade, ela ainda tinha alguns machucados da última batalha com Lamashtu, mas... Nada grave demais. Os cristais haviam se curado, e alguns dos sonhos desaparecido.
  62.  
  63. "Certo." Rapidamente, a Governadora voltava a caminhar, escada acima.
  64. (Nova Domine)
  65. --------------------------------------------------------------------------------
  66.  
  67. [02:16] "Certo. Agora fale." Nova se sentava à mesa, e gesticulava para que Sagramor apresentasse aquilo que iria falar. Afinal, a Governadora já havia feito sua mente e já decidira o que queria. Poucas coisas mudariam esta ideia.
  68.  
  69. "Eu espero que não vá falar novamente que estamos cercados de traidores e todos desejam ver a queda do império por terem um problema pessoal com você, Pedro." Seus braços cruzavam. Ela havia ouvido essa história várias vezes, já.
  70. (Nova Domine)
  71. --------------------------------------------------------------------------------
  72.  
  73. [02:31] O Cavaleiro se sentava em uma das cadeiras que compunham a mesa de reuniões do castelo, para então retirar seu elmo e coloca-lo em cima da mesa, ele já estava cansado algumas coisas e queria demonstrar que estava sério.
  74.  
  75. As palavras de Nova pareciam deduzir o que ele iria dizer, mas ainda assim ele precisava fazer aquilo, pelo bem da própria Nova e pelo bem de Osrona.
  76.  
  77. "Não minha senhora, eu vim dizer que muitos tem um problema com Vera e com nossas políticas, parecem ter absorvido má influência do Canato e agora ousam ir contra o próprio sistema de leis criado e regido por osso imperador, Veriad."
  78.  
  79. Pedro então coloca uma das mãos com o punho fechado em cima da mesa.
  80.  
  81. "No passo lembro de você dizer que não se importava com os mercantes neutros que vendiam para ambas as cidades, e eu acatei tais sentimentos pois realmente poderiam não apresentar tanto perigo, mas agora..."
  82.  
  83. Ele parecia serrar o punho com mais força do que o normal.
  84.  
  85. "...existem pessoas que trabalham diretamente para o nosso inimigo, que até mesmo já enfrentaram vossa senhoria, e que adentram nossas muralhas em plena luz do dia. Aqueles bárbaros parecem ter se tornado fortes ao ponto de eu não conseguir vencê-los sozinho, mas mesmo assim conseguiríamos subjuga-los, se a legião estivesse junta."
  86.  
  87. Sagramor então aponta com seu indicador para em direção a porta.
  88.  
  89. "Mesmo com o inimigo a sua frente e com ordens de me ajudar a prendê-lo um recruta e um legionibus se recusaram e ficaram ao lado daquele homem com um balde na cabeça e que vive gritando, indo contra as próprias leis, contra seu próprio povo."
  90.  
  91. Ele respira fundo e sua mão se abaixa.
  92.  
  93. "Eu apenas desejo que você me permita a revelar e expor a ameaça que eles trazem ao nosso propósito, a nossa Missão que viemos aqui para cumprir, e que me ajude a manter a integridade da cidade e das leis de Veravisto que minhas palavras parecem ter perdido seu peso em face a crise de traidores e mentiras que estamos vivendo."
  94. (Pedro Sagramor)
  95. --------------------------------------------------------------------------------
  96.  
  97. [02:40] Sentando-se ao lado de Nova, a pequena assistente pegou sua prancheta e escreveu notas enquanto Pedro falava. Suas falas eram legais e sua escrita feminina. Os esforços de estudar realmente valeram a pena na adolescência.
  98.  
  99. Olhando para cima agora para encarar Pedro, a mulher Sheng sorriu. Ele era bastante apaixonado e claramente se importava com a cidade. Mas também o fez teimoso. Isso não era algo sempre visto como bom.
  100.  
  101. "Você sabe, senhor Pedro, por que você não tenta convencer os comerciantes a espionarem por nós? Você também pode fazê-los acreditar no império, assim como você." Jiao faz uma pausa.
  102.  
  103. "Talvez seja um pouco mais gentil? Mas este não é o meu lugar para falar, eu peço desculpas ..." Ela continuou a escrever suas anotações.
  104. (Jiao)
  105. --------------------------------------------------------------------------------
  106.  
  107. [02:45] Jiao sussurra.
  108. [02:45] Jiao sussurra.
  109. [02:47] Jiao sussurra.
  110. [02:47] Jiao sussurra.
  111. [02:47] Nova Domine sussurra.
  112. [02:48] Jiao sussurra.
  113. [02:48] Jiao sussurra.
  114. [02:48] Jiao sussurra.
  115. [02:48] Jiao sussurra.
  116. [02:49] Jiao sussurra.
  117. [02:49] Jiao sussurra.
  118. [02:49] Jiao sussurra.
  119. [02:51] Jiao sussurra.
  120. [02:51] Jiao sussurra.
  121. [02:52] "Eu estou esperando você revelar essa ameaça faz tempo, Pedro. Eu ia dormir todo dia, exausta e machucada depois de ter de batalhar nas fronteiras e cuidar de todos os assuntos dessa cidade." Ela pousa os cotovelos sobre a mesa à frente, e deixa um suspiro cansado escapar dentre seus lábios rosados.
  122.  
  123. "Jiao está certa. Você vive reclamando que todos são traidores, mas diz que nunca fez um erro. Você aprisionou pessoas por simplesmente serem... De outro lugar."
  124.  
  125. "Você reclama de que a legião não está junta, mas fez de tudo para que seus subordinados lhe desrespeitassem- Não dava a eles o devido respeito, na maior parte do tempo, e toda situação era sobre você, e os outros eram deuteragonistas." Sua cabeça virava levemente para o lado, e o tom de voz absolutamente neutro se quebrava por um instante, tomando-se lentamente em uma raiva que, apesar de tudo, continuava velada.
  126.  
  127. As fagulhas em seus olhos, porém, não mentiam a intenção real da Fênix de Osrona. "Suas palavras perderam o peso por que você não demonstrou capacidade a não ser no dia de sua promoção. Não digo nem capacidade de batalha- Mas você conseguiu ser um completo inútil em toda situação."
  128.  
  129. "Eu sempre necessitava de ajuda, de alguém lidando com outras coisas, mas a primeira coisa que você fazia era me seguir como um patinho perdido atrás da mãe. Isto é o papel de um Legionibus- Um Legatus, entende-se, saberia guiar-se sozinho."
  130.  
  131. A língua escapava da boca por um breve momento, umedecendo novamente aqueles lábios já secos de tanto falar. Seu tom continuava relativamente grave, como era típico da mulher, mas uma breve bufada escapava por dentre as narinas.
  132.  
  133. A mão espalmada batia contra a mesa. "Então, resolvi atender as expectativas. Você age como um Legionibus, então será um Legionibus." Esperava ter sido clara o suficiente nisto, aqueles olhos penetrantes cor de piscina travando contra o Sagramor.
  134. (Nova Domine)
  135. --------------------------------------------------------------------------------
  136.  
  137. [02:53] Nova Domine sussurra.
  138. [03:06] O cavaleiro ouvia as palavras da Governadora com desapontamento, talvez o que ele mais temia, a influência daqueles que agiam contra o Império parece ter se tornado grande o suficiente para mudar os pensamentos até mesmo da Governadora de Osrona, a única ao qual Pedro ainda havia esperanças.
  139.  
  140. "Não acredito minha senhora, logo você vai acatar as demandas que aquele homem do balde queria? Tudo o que queriam era isso, desestabilizar o poder de Osrona, virar a legião contra si mesmo, fazer-nos perder mais um pilar..."
  141.  
  142. Ele olha para o seu elmo sua mesa, o elmo ao qual teria sido sua face por tantos anos desde que se tornara um Legatus, desde que havia jurado levar prosperidade para Vera.
  143.  
  144. "...eu estava mantendo as bases firmes, recrutando mais pessoas para a Legião, treinando-os, fazendo nosso exército ficar mais forte, e mantendo os olhos abertos justamente para possíveis traidores, mas vejo a influência deles já chegaram até mesmo aqui neste castelo."
  145.  
  146. Sagramor volta seu olhar para a Governadora.
  147.  
  148. "Depois de presenciar quase todos os Archimedes se rebelarem e causarem todo tipo de confusão você deveria saber que o que falo é a verdade. Tudo o que tenho feito até hoje é para lhe proteger, para proteger Osrona, e mais importante, o Império, por isso peço que reconsidere sua decisão de me rebaixar, isso apenas trará mais aberturas para o inimigo."
  149. (Pedro Sagramor)
  150. --------------------------------------------------------------------------------
  151.  
  152. [03:07] Pedro Sagramor diz, "que a influência deles*"
  153. [03:09] Jiao se levanta lentamente e se afasta da mesa.
  154. (Jiao)
  155. --------------------------------------------------------------------------------
  156.  
  157. [03:22] Parecia que algo que o Sagramor falou causou aquela mão na mesa a se fechar. A manopla causava um estridente arranhão contra a madeira, deixando as brasas marcando a mesa. "Você tem ideia da quantidade de problemas que você me causa, Sagramor? Você tem a MENOR IDEIA das cartas que eu recebo?!"
  158.  
  159. Sua expressão, normalmente neutra, se convertia em uma carranca irritada. As fagulhas que antes pareciam simplesmente decorar os cílios longos, agora se tornavam predominantes, cobrindo o olhar cerúleo com um ardor potente de um braseiro.
  160.  
  161. "Você só corroborou com o que eu falei. Sabe quem tem recrutado a maioria das pessoas? Dois Legionibus, um deles já promovido para Legatus depois de tanto tempo de inatividade, e eu mesma. Você acha que eu tenho tempo para ficar perdendo com RECRUTAS, Sagramor?!"
  162.  
  163. Aquela mão na madeira, agora talhada, se espalmava, o braço de Nova se movendo para que ela lentamente se levantasse. "Sabe qual o problema daquela demanda? É que eu considerei aquilo. Eu não estava nem precisando da demanda, e eu sabia muito bem que iria fazê-lo eventualmente."
  164.  
  165. "E eu sabia que você iria falar que eu cedi às demandas dele. Iria fazer de tudo para, novamente, realizar um ataque. Sabe qual a maior abertura que temos para inimigos, Pedro? Temos uma causa para qual eles tem se juntado ao outro lado."
  166.  
  167. Aquela mão garrada começava a deslizar sobre a mesa, trilhando até que ela se posicionasse logo ao lado de Pedro. A outra se levantava, e empurrava contra o peito do Legionário. "Você."
  168.  
  169. O dedo continuava ali- Era um toque quente, à primeira instância, mas parecia continuar a esquentar; Em breve, inflamava o próprio tecido da roupa dele, a armadura de Nova somente resistindo por causa de seu material altamente mágico.
  170.  
  171. "E você ainda tem a audácia de querer implicar que sou uma Traidora ao meu PAI, Pedro? Dizer que a influência deles chegou em mim, diretamente, quando você não esteve presente para dizer nada nos últimos dias?"
  172.  
  173. As próximas palavras eram cuspidas por entre os dentes. "Você faz de tudo para proteger sua posição como um verme. Você não merece a posição de Legionibus- Não, você não merece a posição de um RECRUTA."
  174.  
  175. "Saia da minha cidade, Pedro."
  176.  
  177. "Ou eu mesma vou te expulsar."
  178. (Nova Domine)
  179. --------------------------------------------------------------------------------
  180.  
  181. [03:39] As palavras de Nova chegavam aos ouvidos de Pedro e em sua mente tudo o que ele podia imaginar eram folhas caindo de uma árvore em pleno Outono, folha por folha, palavra por palavra.
  182.  
  183. O cavaleiro estava extremamente desapontado, parece que realmente a grande governadora de Osrona havia caído nas cordas de Anzai, visões moldadas para causar mais conflito, e aquilo doía no peito do Legatus que tudo o que fez até hoje foi lutar por Vera e pela paz para seu povo.
  184.  
  185. Mas a última folha da árvore perdurava, e enquanto ela se mantivesse lá Pedro não desistiria, ele já havia se decidido quanto a isso desde que havia feito suas preces a Livaris.
  186.  
  187. Sagramor se levanta da cadeira e começa a retirar sua armadura, a colocando sobre a mesa. Ele então olha para Jiao e faz mais um breve aceno com a cabeça, por ter sido coerente, lhe dado bons conselhos e se mantido firme aos controles exercidos pelo inimigo.
  188.  
  189. "Eu apenas espero que os deuses guiem essa cidade para o caminho da justiça e da paz..." Seu tom de voz era baixo, um tom de vez de desapontamento mas de quem ainda tinha luz dentro de si.
  190.  
  191. "...e espero que você fique bem, Nova, adeus."
  192.  
  193. O já não mais cavaleiro começava a andar para em direção a saída.
  194. (Pedro Sagramor)
  195. --------------------------------------------------------------------------------
  196.  
  197. [03:40] {Item} Você largou Noble Attire.
  198. [03:40] {Item} Você largou Cape.
  199. [03:40] {Item} Você largou Lâmina De Mythril.
  200. [03:44] Tendo sido rápido em sair do caminho em caso de briga começar, Jiao observa como a cena foi aumentando.
  201.  
  202. Exílio.
  203.  
  204. Ofegando baixinho, ela seguraria a mão sobre a boca. Uma coisa a ser rebaixada, mas exilar o homem? Ele realmente ofendeu a Governadora.
  205.  
  206. Virando a cabeça e tentando não fazer contato visual quando o homem tirou a armadura, a mulher pálida acena para o homem quando ele sai. Há uma carranca em seus lábios.
  207.  
  208. "Adeus senhor Pedro, esteja seguro em sua jornada .."
  209. (Jiao)
  210. --------------------------------------------------------------------------------
  211.  
  212. [03:48] {Item} Você largou Corinthian Helmet.
  213. [03:49] {Item} Você largou Cogumelo Luminoso x3.
  214. [03:49] {Item} Você largou Mushrooms x5.
  215. [03:51] {Item} Você largou Newbie Pants.
  216. [04:13] Pedro vai até o mercado comprar algumas novas roupas antes de sair por definitivo da cidade, ele andou pelas florestas até encontrar uma construção abandonada, parecia ser uma antiga igreja a qual tinha um cemitério nos fundos.
  217.  
  218. Ele olhou para os túmulos por alguns segundos antes de adentrar a igreja, a vegetação parecia já ter tomado parte do lugar, mas ainda assim aquilo era um local sagrado, esquecido pelas civilizações, um local onde Pedro poderia descansar por um tempo antes de fazer o que tinha em mente.
  219.  
  220. "Isso é um sinal?" Ele se pergunta, achando no mínimo divino ele ter encontrado aquela igreja em meio ao nada.
  221.  
  222. "Não lhes decepcionarei, Purgo, Livari, Veriad..."
  223.  
  224. O portador da luz era resoluto, ele manteria suas promessas e seus objetivos, ele faria Vera prosperar para que o mundo ficasse em paz, ele seria um símbolo ao qual o povo poderia confiar, ele seria uma muralha que protegeria seu povo.
  225.  
  226. Sagramor pretendia voltar até Osrona com um disfarce e ajuda-los pelas sombras, retirando um por um aqueles que ameaçavam a prosperidade e integridade do Império.
  227. (Pedro Sagramor)
  228. Ele se ajoelharia ao centro da igreja perto da vegetação que tomava o local para uma última prece.
  229.  
  230. "Dai-me forças para proteger o meu povo, dai-me forças para levar a paz ao mundo, uma era sem sangue, sem traição, um momento de silêncio e prosperidade, isso é tudo o que eu desejo, ó Purgo, ó Livari."
  231.  
  232. A luz que vinha das janelas da igreja abandonada o iluminavam, um espírito local de luz se revelava para Sagramor.
  233.  
  234. "Não tema jovem sonhador, a luz é forte em você, enquanto se mantiver de pé a esperança sempre viverá." O espírito possuía uma voz gentil e aconchegante.
  235.  
  236. Pedro não entendia muito bem mas ele via aquele espírito como se fosse uma própria revelação dos deuses, mesmo que isso não fosse verdade. O espírito de luz se envolveu no cavaleiro, ele sentiu uma força transbordar dentro de si, luz irradiava de seu corpo, e uma imagem de esperança surgia em suas costas.
  237.  
  238. Aquela era a força que ele precisava para ser o pilar absoluto de Vera, ser a muralha inquebrável que iria levar a paz ao seu povo.
  239. (Pedro Sagramor)
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