Passando o Legado

Logo antes de começar a treinar, Carl se senta e respira fundo, e questiona por que ele treina, mesmo sabendo que se ele se esforçar ao máximo, não será nada comparado a outra pessoa treinando casualmente... Que seu potencial é ridículo mesmo ele desbloqueando o mesmo quase sempre, que ele não conseguia perfeccionar nada que ele aprendia, e tudo o que os outros sabiam era mais difícil pra ele, e isso era algo que cortava ele profundamente. Ele sabia que ele não iria aguentar essa agonia e sofrimento por muito tempo, que logo logo a dor iria dominar ele e que talvez ele se perderia para sempre. Ele aceitou que era inútil, e que sua existência dificultava a vida das pessoas. Ele não tinha nenhum talento nato, seu poder aumentava lentamente em todos os jeitos, mas algo passou pela sua mente... Parar de existir, mas passando todo o conhecimento e força dele para uma pessoa que não use para o mal.

   Ele então se senta e começa a pensar... O que ele viu de diferente antes e depois de Raisu ter o velho dentro dele, e começa a aplicar isso para criar uma nova e última técnica, que teria o nome de "Legado Supremo", e na teoria faria com que a pessoa que ele passasse seu legado soubesse da base de todas as suas técnicas e que herdasse seu poder e tudo que o mestre desenvolveu na sua jornada, e que quando a pessoa estivesse em apuros, toda a extensão de suas técnicas seria liberada, fazendo com que o poder da pessoa se elevasse de maneira que ela podesse derrotar, sobreviver ou fugir da luta. Ele então percebe um ki novo e vai até ele.

  "Garoto, você parece ter tido uma vida difícil... Vou te explicar tudo sobre a sua situação atual."

 Carl então explica para o garoto que ele estava morto, que existia céu, inferno e tudo mais. O garoto explica a situação dele, morte por traíção de um suposto melhor amigo para ganhar poder com um império.

  "Você sente vontade de se vingar...?"
 Carl pergunta, mas o garoto acena negativamente.
  "Eu já tô morto, o que eu poderia fazer? Assombrar ele? Mesmo assim, eu acho que não faria nada com ele, não era como se eu fosse um soldado de elite ou alguém que quisesse trabalhar para o império, era algo torturoso ter que ser o mecânico das naves, e o cozinheiro de bares... Eu era basicamente o Saiyajin que fazia tudo, menos lutar, porque mesmo tendo força, eu tinha uma doença que me impedia que eu me esforçasse."

  "Ah, então já que você tá morto, não tem mais aquela doença, então você tá tranquilo agora. Vi que você é um cara bem de boa, e que dá pra herdar as minhas técnicas. É o seguinte, tem várias coisas ruins acontecendo aqui no mundo dos mortos, uns caras loucos querendo achar que são os vilãozão e meter o louco. Você é um Saiyajin e gosta de lutar, creio. Você vai ter aliados fortes, e inimigos fortes pra lutar, é só não se desviar do caminho do bem, vou te dar boa parte do meu conhecimento, mas não o suficiente para mudar quem você é, porque o seu caminho ainda é seu caminho."
   "Tá né... Então vai."

  Ele abre os braços e espera, mas vê que o homem sumiu, e que ele se sentia meio diferente, e sentia vontade de ir para um local, que é o que ele faz. Ele então vai para um planetóide e acha várias coisas e uma carta escrita "Boa sorte, mano. Faça pelos outros o que eu não consegui fazer por eles, confio em tu." O Saiyajin acena positivamente e pega as coisas, colocando uma armadura que estava ali, e partindo para o Céu. Esse era o fim de uma jornada, mas o começo de outra, e o que o futuro reserva agora, é um mistério.