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Jul 27th, 2017
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  1. POKÉMON - A saga de Sage
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  5. O ônibus fedido está parado no trânsito. O mexicano porco do meu lado está mastigando um cachorro-quente com a boca aberta, Fred saiu da Pokébola e está pulando desesperado na minha mochila. Parece que não vou chegar em Kanto na hora marcada. Não que eu realmente queira chegar naquele buraco...
  6. Bom, é melhor eu contar essa história idiota desde o começo...
  7.  
  8. Eu nunca liguei pra essa porcaria de treinar Pokémons, pra mim esses bichos deveriam estar trabalhando e servindo de comida! Lembro quando ainda vendiam rabos de slowpoke quando eu era criança... Mas as coisas mudaram muito rápido, e quando eu fiz dez anos minha mãe me chutou pra fora de casa e me mandou pra escola pokémon... "A Maravilhosa Academia Pokémon do Mestre Earl Dervish" o professor, Earl, um homem de 40 anos barrigudo que ficava dando piruetas enquanto falava, conseguiu convencer a minha mãe a nos mudarmos de Cherrygrove para Violet city, com aquela frescurada toda de tradições e tudo mais...
  9. Enfim, eu nunca me dei bem na escola, e nenhum Pokémon gostava de mim, e eu também não queria nenhum monstro me enchendo o saco... Por causa disso eu tive muitos... "problemas" na escola, e com 15 anos eu ainda não tinha me formado, e nem sequer tinha um monstro.
  10. Mas um dia, mais especificamente ontem, tudo mudou... Eu tinha acabado de escapar da aula, e enquanto estava me esgueirando por um estreito duto de ventilação, caí em uma sala escura. Fui passando a mão na parede procurando um interruptor, achei e acendi a luz. Era uma sala com várias prateleiras cheias de pokébolas, mas todas que eu chequei estavam vazias. Até que esbarrei em uma mesa. A mesa caiu, e a pokébola em cima dela tinha um pokémon... Ela se abriu quando caiu no chão, e pra minha surpresa, o que saiu dela foi...
  11. A CRIATURA MAIS ADORÁVEL, LINDA, MARAVILHOSA, KAWAII DESU DESU NYAAAA QUE EU JÁ VI EM TODA A MINHA VIDA!!!!!!!!
  12. Se tratava de um NOSEPASS!!!
  13. Logo me lembrei das aulas de captura, e que é preciso enfraquecer um pokémon antes de captura-lo, então dei um chute na cara do Nosepass, que saiu voando e derrubou uma das prateleiras, fazendo centenas de pokébolas se espalharem pelo chão. Me abaixei e arranquei uma perna da mesa aonde o Nosepass estava, corri em direção a ele e comecei a espanca-lo com a perna da mesa. O Nosepass se irritou, enfiou o braço no chão e jogou um pedaço de concreto em mim, me acertou no peito e eu caí em outra prateleira, mas, inesperadamente, todas as pokébolas dessa prateleira tinham pokémons. Logo centenas de monstros estavam correndo descontrolavelmente pela sala, derrubando outras prateleiras e soltando mais criaturas insanas.
  14. Desesperado, peguei uma pokébola vazia e joguei nas costas do Nosepass, ele começou a se remexer dentro da pokébola, então segurei firme para que ele não a quebrasse, e saí correndo da sala.
  15. Logo quando eu saí da escola ouvi um estrondo alto, me virei e vi fogo saindo pelas janelas, alguns alunos saíram desesperados pela porta principal, enquanto eu podia ouvir outros gritando em pânico do lado de dentro. Pokémons assustados saiam da escola, quando toda a estrutura desabou.
  16. Bom, foi basicamente assim que tudo começou... O pessoal da cidade concordou que eu era um "risco muito grande"! Pfft... Exagero, não morreu ninguém com o desabamento da escola, só uns alunos que ficaram paraplégicos... E também teve aquele outro que foi devorado pela metade por um Victreebel... Mas foi só isso!
  17. Enfim... Eles me marcaram como "Delinquente de alto risco" e conseguiram uma ordem judicial para que eu fosse banido de Johto... Nem a minha mãe se importou muito, ela parecia estar mais interessada nas piruetas do professor Earl.
  18. Então me enfiaram em um ônibus pra Kanto cheio de mexicanos... Felizmente eu consegui esconder a pokébola do Nosepass, que eu apelidei carinhosamente de Frederico, meu amado Fred.
  19. E foi isso que aconteceu, agora estou aqui atolado nesse ônibus cheio de mexicanos, fedendo a cachorro-quente barato, e segurando minha mochila pro Fred não escapar.
  20. Algo me diz que as coisas não vão melhorar muito quando eu chegar em Viridian...
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  24. O ônibus Johto-Kanto finalmente chegou na estação de Viridian. Enquanto eu e mais uns trinta mexicanos desciam do ônibus, olhei ao redor.
  25. Kanto, uma região tecnologicamente avançada, aonde pessoas diferentes vivem, talvez eu enfim possa ter uma vida nova aqui, e...
  26. - Você é o caipira de Johto?
  27. Pronto pra quebrar alguém, me viro e me deparo com um moleque de dez anos com o cabelo vermelho.
  28. - Eu sou o Blue, e sou melhor do que você!!!
  29. Começo a rir
  30. - Blue? Isso não é uma cor? Como seu nome pode ser uma cor?
  31. O esquisito de cabelo vermelho se irritou e pegou uma pokébola do seu cinto.
  32. - LUTE COMIGO!
  33. Rio novamente
  34. - Haha, você fica andando com essas pokébolas no cinto? Que coisa brega cara, que vergonha...
  35. - CALADO CAIPIRA, AJOELHE-SE AOS PÉS DO MEU POKÉMON!
  36. Dizendo isso, Blue abriu sua pokébola, e dela saiu um bulbasaur. Vendo isso eu só comecei a rir mais.
  37. - Ah, entendi, seu cabelo é vermelho, seu nome é Blue, e seu pokémon é verde! Genial!
  38. Ainda rindo, tirei minha mochila das costas e peguei a pokébola do Frederico.
  39. - Frederico, chuta a bunda desse bicho feio!
  40. Fred saiu da pokébola majestosamente, com seu enorme e maravilhoso nariz vermelho apontando para o norte. Claro que seria mais prático se ele não estivesse de costas para o Bulbasaur, mas isso logo se resolveu quando o ordenei que se virasse. É incrivel essa sensação de poder... Os Pokémons atendem de prontidão qualquer ordem... Surpreso com isso, começo a dar outras ordens para o frederico.
  41. - Fred! Faz aquele negócio que você fez quando eu estava tentando te capturar!
  42. O Fred apenas se virou pra mim e me encarou confuso... Acho que não é assim que tem que falar...
  43. - Ahaha... Além de capira, nem sabe como se luta! Bulbasaur, use Scratch!
  44. O Bulbasaur deu um salto em direção ao Fred e o arranhou no nariz.
  45. - NÃÃÃO! FREDERICOOO!!!!
  46. Rapidamente me viro e pego na minha mochila um manual que eu recebi quando tinha começado na escola e nunca me importei de ler. Chegando na página de Pokémons de pedra, encontrei os golpes que o Nosepass sabe.
  47. - Fred! Use Rock Throw!
  48. Fred enfiou as mãos no chão e tirou dois pedaços de pedra, que jogou contra o Bulbasaur. O pokémon de Blue não teve a menor chance, uma das pedras esmagou a planta esquisita nas costas do bicho, e ela se despedaçou toda. A outra o atingiu bem na cabeça, e ele desmaiou.
  49. - NÃO! BULBASAUR! VOCÊ VAI FICAR BEM!
  50. Blue colocou o pokémon de volta na pokébola e saiu correndo em direção ao centro pokémon.
  51. - EU VOU ME VINGAAAAAaaaar...!
  52. Meio confuso com o que acabou de acontecer, coloco o Fred de volta na pokébola e pego na mochila o mapa que um dos mexicanos fez pra mim. No meio das manchas incompreensíveis, vi a "casa dos treinadores", é pra lá que eu tenho que ir!
  53. Vou seguindo pelas ruas de Viridian, é um lugar tão estranho... As pessoas ficam simplesmente paradas no meio da rua, completamente imóveis. Assustador!
  54. Finalmente chego em uma casa grande, de dois andares, na frente uma placa: "Casa dos Treinadores - Não aceitamos mexicanos". Feliz em ter chegado ao meu destino e de saber que não teria que fazer mais piadas usando mexicanos, entro na casa dos treinadores e sou recebido por um gordo tetudo usando uma camiseta com o desenho de um Blastoise.
  55. - OLÁ! Você deve ser o deliquente de Johto! Bem vindo a Casa dos Treinadores! Meu nome é Phil, qual é o seu?
  56. - O meu nome? O meu nome... O meu nome é...
  57. Do nada tudo escurece e um menu de digitar texto aparece. Pelo jeito vai ser assim: Cidade nova, casa nova, vida nova, NOME NOVO!
  58. Agora... Qual seria o meu nome?
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  62. Outro gordo surgiu e escreveu "Sage"
  63. - Meu nome agora é Sage
  64. Digo para o tetudo com a camiseta de Blastoise.
  65. - Certo, então seu nome é Sage?
  66. Eu respondo
  67. - Sim, e vou em todos os campos.
  68. Ele faz uma cara de confuso, mas continua
  69. - Fiquei sabendo que você não tem nenhum pokémon, mas você precisa ser um treinador para morar aqui!
  70. Me lembro do Fred, mas não posso revelar, senão o pessoal da escola pode ficar sabendo, e vão querer tirá-lo de mim...
  71. - E o que eu tenho que fazer pra conseguir um?
  72. - Espere um minuto - o gordo entrou na casa e voltou alguns minutos depois, me dando um pedaço de papel - Aqui está o endereço do professor Oak, ele é autorizado a emitir IDs de treinador, e também dá Pokémons para os novatos. Mas ele mora na cidade de pallet, então Pokémons selvagens podem aparecer no caminho! Você pode comprar repelente no mercado, ou ir de carro ou...
  73. Cansado de ouvir a voz anasalada do cara estranho, o interrompi
  74. - Beleza, pode deixar que eu me viro...
  75. Dizendo isso, dou meia volta e vou em direção a rota que me levaria até Pallet.
  76. Iniciando a curta viagem, entrona minha primeira "grama alta" e sinceramente não entendo por que chamam isso de grama alta... O negócio mal chega no meu tornozelo!
  77. Mesmo assim segui o meu caminho, logo notei que bastava pular alguns barrancos para cortar caminho e evitar a grama alta.
  78. Quase chegando na cidade de Pallet, me deparo com um ultimo pedaço de grama alta, impossível de se evitar... Mas tinha algo diferente ali... Algo macabro... Fui andando lentamente pela grama, enquanto me assustava a todo minuto com as plantas mais altas que tocavam a minha perna... Percebo que estou me aproximando da cidade, e me sinto melhor, mas quando estou no ultimo metro de grama...
  79. - PARADO!
  80. Me viro assustado, pego um galho no chão e aponto para o ar como se fosse uma arma.
  81. - VOCÊ NÃO SABE QUE É PERIGOSO ANDAR NA GRAMA ALTA SEM UM POKÉMON?!
  82. O velho assustador está usando um jaleco branco, e pula na minha frente, me encarando. Jogo o galho nele, acertando-o no olho.
  83. - Sai fora velho doente! Eu só vim aqui falar com o tal de professor Oaco, se você continuar com isso eu...
  84. O velho tampa o olho que começou a sangrar e diz
  85. - Oaco? Você não quis dizer Oak? Oras, esse sou eu!
  86. - É, seu google, então tá... Eu fiquei sabendo que você dá pokémons de graça e também faz umas licenças falsas...
  87. - Errmm... É melhor não falarmos disso aqui, é muito perigoso, vamos até o meu laboratório!
  88. Dizendo isso o velho me agarrou pelo braço e foi me arrastando até o laboratório. No caminho pude ver a minúscula cidade de Pallet, o lugar só tem duas casas! É ainda menor do que a cidade em que passei a infância em Johto!
  89. Chegamos no laboratório, um cientista estava cutucando o coração pulsante de um ratatta em cima de uma mesa, outro estava esmagando um Geodude com um enorme compactador. O professor me puxou para continuarmos, até que chegamos em uma mesa com três pokébolas. O professor pegou um tapa-olho em uma gaveta e colocou no olho que estava sangrando.
  90. - Certo, escolha um pokémon! Cada pokébola tem uma espécie diferente, cada uma com suas vantagens e des...
  91. Logo vislumbrei em um canto do laboratório outro pokémon maravilhoso, MUITO MARAVILHOSO! Corri em direção ao Wobbuffet que estava dormindo e o abracei
  92. - EU QUERO ESSE!
  93. - Mas... Ele é tão fraco...
  94. Abracei o Wobbuffet mais forte, fazendo com que ele acordasse, o pokémon começou a se debater e gritar desesperado.
  95. - OLHA, OLHA SÓ! JÁ TEMOS UM LAÇO DE AMIZADE MUITO FORTE! VOCÊ NÃO PODE NOS SEPARAR DEPOIS DE TUDO QUE PASSAMOS, NÃO SEJA TÃO CRUEL PROFESSOR OACO!
  96. O professor ficou me encarando por uns segundos.
  97. - Que seja, ele é todo seu...
  98. - ISSO! ISSO!! SEREMOS OS MELHORES AMIGOS, NÃO É MESMO HORÁCIO?
  99. O Horácio continuou se debatendo desesperado, imagino que quer dizer o quanto me ama!
  100. - Err... Certo... Agora que você tem o seu pokémon, pegue o seu ID... - O professor pegou um cartão com o meu nome em um balcão e me entregou - Agora suma do meu laboratório.
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  104. Saio do laboratório e percebo que já está anoitecendo. O caminho de grama alta me parece muito assustador... Talvez seja melhor eu passar a noite aqui, mas a droga da cidade não tem nada!
  105. Com medo mas sem opções, vou andando até a saída da cidade, mas percebo duas placas na frente de uma casa. Me aproximo e leio:
  106. "Casa do RED"
  107. Leio a outra placa:
  108. "Aluga-se quarto para viajantes"
  109. - Perfeito! - Exclamo, vou até a porta e toco a campainha - Ô de casa!
  110. Uma mulher abre a porta. Ela tem olheiras enormes e o cabelo está todo desgrenhado.
  111. - Red... É você Red? Você voltou pra mamãe?
  112. - O que? Não é nada disso minha senhora, meu nome é Sage e...
  113. A mulher me agarra pelo braço e me puxa pra dentro de casa.
  114. - Vamos meu querido, você parece cansado, o que acha de descansar um pouco?
  115. A pequena sala está escura, apenas iluminada pela luz da televisão. Um cheiro horrível entra pelas minhas narinas, nem quero imaginar o que seja...
  116. - Olha, eu acho melhor eu ir andando, sabe como é... Acho que você tá me confundindo e...
  117. - PARA COM ISSO RED! Você não quer deixar a sua mamãe brava, quer? Vamos querido, seu quarto está exatamente como você deixou... Exatamente como estava quando você me abandonou... Exatamente como estava a quatro anos atrás...
  118. Ela me agarra pelo braço de novo e me arrasta pela escada, me empurra dentro do quarto e tranca a porta.
  119. - CARALHO SUA VELHA DOENTE! ABRE ESSA DROGA!
  120. Ela me ignora e posso ouvi-la descendo a escada, começo a gritar, mas ela apenas aumenta o volume da televisão.
  121. Acendo a luz do quarto e vejo que diferente do resto da casa, estava bem arrumado: Uma cama feita, um tapete bonito, uma televisão e um nintendinho. Também tem uma escrivaninha com um computador que parecia mais velho que a louca que me prendeu aqui.
  122. Depois de tentar abrir a porta, vou até a janela, está colada... Eu poderia quebrar o vidro, mas não ia adiantar muito, já que tem uma grade também...
  123. No meio disso tudo percebo que tinha esquecido completamente dos meus pokémons. Tiro minha mochila e pego a pokébola do Fred.
  124. - Frederico, me ajuda!
  125. O Fred sai da pokébola e olha ao redor, confuso.
  126. - Fred, uma velha doida prendeu a gente aqui, derruba essa porta!
  127. Entendendo de prontidão, Fred tomou distância e correu em direção a porta, derrubando-a com uma cabeçada.
  128. - Muito bem Fred, vol...
  129. - MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AÍ EM CIMA RED? VOCÊ ESTÁ MASTIGANDO A COLA DA JANELA DE NOVO?
  130. Até que não parece uma má idéia... Sem colocar o Frederico na pokébola, desço as escadas e me deparo com a velha louca com a cara colada na televisão.
  131. - RED? QUEM DEIXOU VOCÊ SAIR?
  132. Ela lentamente virou a cabeça para mim, sem nem ao menos piscar.
  133. - Sinto muito, mas eu to indo embora!
  134. Corro até a porta, mas a velha pula em cima de mim, me derrubando.
  135. - VOCÊ NÃO VAI PRA LUGAR NENHUM RED, VOCÊ VAI FICAR AQUI COM A SUA MAMÃE!
  136. - Fred, tira essa louca de cima de mim!
  137. O Fred deu uma cabeçada com força do lado da mulher, pude ouvir suas costelas se rachando. Enquanto ela agonizava de dor, coloquei o Fred de volta na pokébola e saí daquela casa louca.
  138. Vou ter que seguir a rota de volta pra Viridian mesmo, sem chance de eu passar mais um segundo nessa cidade...
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  142. Então que o solitário jovem herói adentra a estrada escura
  143. Por trechos de grama alta ele passa, com cautela em sua aventura
  144. Ele teme por sua vida, mas na verdade é pura frescura:
  145. Medo tolo de encontrar alguma inofensiva criatura.
  146.  
  147. Enquanto menos preocupado caminhava
  148. Por uma grama um pouco mais baixa
  149. Ouviu um barulho mais alto
  150. E deu um pulo de susto no ato.
  151.  
  152. Virou-se buscando o ruído
  153. Que lhe fez encher as calças de fluido
  154. Viu um vulto se mover no mato
  155. Com certeza maior que um rato.
  156.  
  157. Sem saber o que fazer
  158. Ele não consegue se mover
  159. Paralisado com a imagem
  160. Do vulto misterioso em sua passagem.
  161.  
  162. O vulto começa a se aproximar
  163. Fazendo Sage se cagar
  164. Até que se revela ser
  165. Um conhecido, um rival que ninguém queria ter.
  166.  
  167. O vulto era Blue
  168. O de cabelo avermelhado
  169. Ele trazia em sua mão
  170. A pokébola de um Ivysauro.
  171.  
  172. Batalhe comigo
  173. Foi o que exclamou o vilão
  174. Sage respondeu
  175. Fazendo um gesto feio com a mão.
  176.  
  177. Da pobébola reluzente
  178. Um pokémon majestoso saiu
  179. O Bulbasaur, incrivelmente
  180. Em pouco tempo evoluíu.
  181.  
  182. Sage, sem nenhuma opção
  183. Tirou uma pokébola de sua mochila
  184. Libertou seu poquemão
  185. Horácio tremia como um puddizão.
  186.  
  187. Blue ordenou que seu servo atacasse
  188. E o mesmo logo obedeceu
  189. Ao ver o ataque, Sage viu
  190. Que pegar um Wobbuffet serviu.
  191.  
  192. Todo o impacto de um golpe físico
  193. Que um Wobbuffet venha a receber
  194. O faz começar a tremer
  195. E com força o golpe devolver.
  196.  
  197. Uma batalha épica se travou
  198. Mas a vitória já era certa
  199. Pois Sage já preparou
  200. Sua arma secreta.
  201.  
  202. O Ivysaur já estava cansado
  203. E Horácio também
  204. Então que Sage mostra ter vindo preparado
  205. Colocando em batalha Fred, que se sentia muito bem
  206.  
  207. O Ivysaur não teve chance
  208. Contra o demônio de pedra
  209. Que ignorou a regra
  210. E violentamente feriu o oponente.
  211.  
  212. Desesperado, Blue correu
  213. Em busca do centro pokémon
  214. E Sage continuou pelo caminho verdejante
  215. Com um ar triunfante.
  216.  
  217. Mas ao chegar em Veridian
  218. Uma surpresa o pegou
  219. A cidade estava em chamas
  220. Sage não acreditou.
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