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iaganashi

Shimazu Takayama ㅡ For @ Nocturnal-HQ

Aug 10th, 2017
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  1. OUT OF CHARACTER.
  2.  
  3. nome, pronomes e idade:
  4. — Nome: Julia, mas me chamem de Jun.
  5. — She/her.
  6. — 20 anos.
  7.  
  8. tempo disponível:
  9. — Parte da tarde e quase toda a noite.
  10.  
  11. trigger warnings:
  12. — Crueldade com animais.
  13.  
  14. pretende ou não participar do grupo ooc?
  15. — Sim.
  16.  
  17. IN CHARACTER: ORIGINAL.
  18.  
  19. nome completo:
  20. — Shimazu Takayama.
  21.  
  22. idade (real e aparente):
  23. — Nascimento: 25/07/1837.
  24. — Real: 180 anos.
  25. — Aparente: 31 anos.
  26.  
  27. local de origem:
  28. — Quioto, Japão.
  29.  
  30. ocupação:
  31. — Bartender na Boate B One.
  32.  
  33. espécie:
  34. — Vampiro.
  35.  
  36. clã e há quanto tempo está nele:
  37. — Clã Kimura, participando há 55 anos.
  38.  
  39. habilidade especial:
  40. — Mover objetos com a mente.
  41.  
  42. label: —
  43.  
  44. face-claim:
  45. — Byou (AvelCain).
  46.  
  47. fotos:
  48. — https://pbs.twimg.com/media/CV8nFYTUAAQhShP.jpg
  49. — https://i.pinimg.com/736x/38/8b/e5/388be5fc58276d8b879c9052b4fc773b--visual-kei-rock.jpg
  50.  
  51. trigger warnings:
  52. — Estupro; tortura.
  53.  
  54. biografia:
  55.  
  56. Foi no período Bakumatsu que Nagasada Shigeharu mostrou seu valor nos campos de batalha como um samurai que honrava sua posição e tradição. Era o final do xogunato Tokugawa que presidia a guerra Boshin, e antes dela, a batalha de Toba-Fushimi, decisiva para mudança tão brusca na vida do samurai. O tinir das suanetes sequer deixava tempo para Nagasada se livrar das mechas que cresciam incessantes no topo de sua cabeça, atrapalhando o pouco conforto que tinha com o kabuto que tanto o protegia. Sua grande disciplina e lealdade eram a força que precisava para se manter firme diante do sangue que parecia incessante, principalmente quando o declínio finalmente chegou aos pés do jovem tão destemido. Com a restauração Meiji, em 1868, todo seu propósito pareceu se esvair com a caça e extermínio impostas a todos os samurais. Nem mesmo conseguiu ter seu seppuku executado de forma honrosa; o ritual tinha sido brutalmente interrompido na ordem violenta que determinava a morte de todos.
  57.  
  58. Esse tinha sido o destino trágico do homem que teve o final mais desonroso que poderia ter atraído para si. Ele fugia pelas mais diversas rotas que desconhecia, passando por inúmeros vilarejos em busca da paz e da ressurreição que jamais iria alcançar. Família e conhecidos? Tudo tinha se esvaído de suas mãos da mesma forma que a vida de inimigos se findava no momento em que a lâmina atravessava seus corações. Poderia, ao menos, ser caçado por algum animal selvagem e ter alguma serventia, sendo o alimento da besta que consumiria sua carne já tão fraca e desprotegida. A única lembrança que mesmo assim estava danificada a sua yugate, par de luvas que o acompanharam desde o dia em que saiu com o resto da tropa. Porém pensava que nem os deuses admitiram tamanha tortura consigo, e que mais cedo ou mais tarde a fome ou alguma peste acabariam consigo. Mas como qualquer humano, as necessidades falaram mais alto, e naquele vilarejo que sequer sabia o nome, Shigeharu resolveu arriscar. Se o reconhecessem ele logo teria seu fim, ou até mesmo se seguisse no anonimato e fosse dado como um intruso, a morte logo o encontraria.
  59.  
  60. Mas magro, com poucas definições dos músculos que antes eram tão evidente, pálido e de cabelos extremamente longos, o jovem conseguiu cuidados do qual não se julgava digno. Água e comida lhe foram fornecidos, assim como uma acomodação. Embora soubesse que não passaria mais de uma noite no local ele foi obrigado a ceder pela fraqueza que o acometia. E que aquela noite de sono fosse proveitosa, já que seria sua última - ao menos, em vida.
  61.  
  62. Os anos de treinamento tornaram sua audição extremamente aguçada, se bem que naquela situação não era necessário qualquer habilidade extra para escutar os gritos que tomaram conta do vilarejo antes tão calmo. E ali ele presenciou algo que não soube definir no momento. Era uma pessoa... Mordendo a outra? Os pedidos por ajuda não demoravam muito a serem cessados, e logo o corpo sem vida caía sobre o chão. Era uma cena que se repetia diversas vezes e se repetiu até que Nagasada conseguisse ao menos se mover. Onde estava sua coragem? A verdade era que o pavor o consumia sem qualquer razão aparente, porém ele ainda contrariou seus instintos - quase que de sobrevivência - e rumou para fora de seu esconderijo. Rumou para a morte.
  63.  
  64. Ao que tudo indicava seria uma luta fácil contra aquele homem que não possuía nenhum traço japonês. Ele atacava uma senhora que implorava por piedade, sendo retirada das mãos daquele homem quando o antigo samurai reuniu as últimas forças que tinha em seu corpo para o atacar. Os golpes já estavam determinados, porém a única coisa que conseguiu sentir foi a mais profunda dor. A pele que era gelada e dura parecia nem sentir as mãos ainda mais apavoradas que pararam apenas pela dúvida que tinham. Se ele não era sensível a sua força, como Nagasada poderia o impedir de terminar aquela chacina? Foram aqueles momentos em que se perdeu, pasmo e assustado, que deram ao seu inimigo ocidental a vitória. A boca já repleta de sangue o atingiu, mas não da mesma forma que sugava o sangue da pobre idosa. Ele o torturava da pior forma possível. Aquilo não parecia ser uma simples mordida. Era como se estivessem pondo fogo em seu corpo, como se cada um de seus ossos estivessem sendo quebrados. Até onde sabia, a morte não deveria doer tanto assim.
  65.  
  66. E quando pensou que não poderia mais aguentar, que não teria mais forças para gritar, o mundo ao seu redor pareceu mudar. Sua audição estava mais sensível, sua visão mais desenvolvida e seu faro extremamente aguçado. E mesmo que estivesse vivo, nenhum outro morador do vilarejo partilhava da mesma condição. Alguns haviam sumido, outros apenas estavam desfalecidos no chão sem sangue algum em seus corpos. Aquilo tinha sido demais para Shigeharu que fugiu, abrindo mão de todo seu passado, assim como de sua honra.
  67.  
  68. A fome, porém, não parecia ser cessada. Por mais que comesse e bebesse, seu corpo parecia nunca estar satisfeito. As crianças gritavam em pavor quando o viam, seu reflexo parecia não existir nos espelhos. Foi só no final de uma viagem, quando chegou a Europa, que o controle em si terminou. Era apenas uma jovem na rua, bela e de traços inocentes que lhe chamou a atenção, junto ao sangue que escorria de seu dedo. Foram apenas alguns segundos até o ataque que antecedeu a maior saciedade de sua vida. O que diabos estava acontecendo? Porque estava se portando de tal maneira? Até mesmo se parecia com um maníaco canibal, mas de acordo com o homem que o seguia, ele era apenas um recém nascido.
  69.  
  70. Demorou anos para que ele entendesse, sem nunca aceitar, a condição que lhe foi imposta. Se os samurais não tinham sido exterminados por bem, seriam por mal. Essa seria a sua punição. Porém a força em seu corpo e a quantidade de veneno lhe colocaram em uma posição imortal. Algo que jamais desejou para si mesmo, algo que sequer conseguiria compreender. Mas depois de entender a criatura que era e o que precisava para se manter vivo e seguro, ele até mesmo abandonou seu nome e seguiu uma vida completamente oposta aos seus ideais. A vingança se dava em cada vez que as presas afiadas rasgavam a garganta de uma criança que gritava por socorro, ou então quando deixava o veneno agir em uma jovem mulher apenas pela diversão de a ver sofrer.
  71.  
  72. Anos depois o comunicado sobre o tratado chegou até si, mas isso foi apenas um incentivo para que continuasse com suas atrocidades e até mesmo para que as levasse a outro nível. Era um belo homem, conseguia não só as mais belas mulheres como os mais belos rapazes em sua cama, e nenhum deles parecia negar aos seus pedidos mais insanos. E em um caso onde a gravidez foi o resultado do sexo desenfreado, não resultado dos estupros que se tornavam cada vez mais frequentes, ele teve o prazer de ver a mulher que carregava o feto em seu ventre definhar com a morte dolorosa que a criatura dentro de si a proporcionou, somente para que pudesse matar o maldito ser depois.
  73.  
  74. Com a ciência que tinha acerca das consequências de seus atos, o japonês rumou para o novo núcleo do clã Kimura em Seul, na Coréia, em 1962. Soube da existência do grupo por conta de sua origem depois de percorrer todos os continentes embusca das mortes mais dolorosas que poderia dar a alguém. Ali ele buscou não só o aperfeiçoamento de sua habilidade de mover objetos, que se tornou muito útil em momentos de confrontos, como também encontrou a oportunidade perfeita de esconder seus mais variados crimes e criar uma revolta dentro da organização, adotando a nova identidade de Shimazu Takayama.
  75.  
  76. headcanons:
  77. — Mesmo se alimentando de animais, Shimazu adora hamsters.
  78. — Ele adora comer doces; para si, é a comida humana "mais aceitável".
  79. — Durante os séculos, foi aprendendo os mais diversos tipos de combate. Vivendo na Coréia, está focando suas habilidades no taekwondo.
  80. — Detesta sol, mesmo não tendo qualquer problema com a luz solar.
  81. — Os cabelos de Shimazu seguem longos.
  82. — Mesmo que seus olhos não possua mais a cor avermelhada de antes, ele segue usando lentes de contato azuis.
  83. — Dormir é um bom passatempo para si.
  84. — Ainda mantém a yugate (par de luvas de couro) consigo.
  85. — Possui uma coleção de moedas dos países que já visitou, todas de épocas diferentes.
  86. — Segue convocando vampiros para seu clã não-oficial.
  87. — Ainda tem dificuldades para lidar com alguns hábitos modernos.
  88.  
  89. traços da personalidade:
  90. — Determinado
  91. — Sociável
  92. — Sagaz
  93. x
  94. — Mentiroso
  95. — Dissimulado
  96. — Manipulador
  97.  
  98. blog do personagem:
  99. — nct-shimazu.tumblr.com
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