— OOC.

bom dia! meu nome é nana, eu tenho vinte e três aninhos (por favor mo me avise se tiver menores de idade e se alguém não se sentir confortável jogando com uma - ela disse em pânico - adulta) e meu triggers são aranhas e abuso sexual explícito.

— IC. (personagem da realidade)
aplicação para: a feminista

raven lazuli “zuli” mitchell tinha 25 anos quando viu aqueles três chegarem à Terra. prefere que a chamem pelos pronomes ela/dela, e vem do brooklyn/ny. atualmente está trabalhando em sua lojinha online de comida vegana e se aborrece quando a confundem com a laura harrier. espero que ela consiga logo seguir sua vida normalmente ou deixar sua vida ser marcada pelos três visitantes de outra dimensão.

HEADCANONS:

A pessoa mais forte de sua casa sempre foi a sua mãe, não que seu pai estivesse ficado perto por tempo o suficiente para que ela desenvolvesse qualquer admiração por ele. Era inspirador (e igualmente preocupante) ver o quanto sua mãe trabalhava para mantê-las no padrão de vida que a pequena estava acostumada; aquele apartamento no Brooklyn, a comida em sua mesa, as roupas que vestia, tudo vinha como fruto de muito trabalho duro e Zuli aprendeu muito cedo a dar valor a tudo o que ganhava.

Elas estavam bem, até que sua avó ficou doente. Tierra se viu obrigada a voltar para a casa de sua mãe, mesmo sob os protestos da filha de catorze anos, ingênua, que se dizia madura o suficiente para arrumar um emprego e se manter sozinha na cidade grande, desesperada por ter que se mudar logo antes do ensino médio começar - será que tirariam suas medalhas de honra da parede do colégio, já que ela não estaria mais lá?

Lazuli se frustrou muito - Nova Iorque era sua vida, como sua mãe podia tirá-la de lá? Mas seu egoísmo cego e adolescente durou pouco, até ela apegar-se a sua avó. Por morar em outro estado, o contato que tinha com a família de sua mãe era pouco, mas a garota tratou de correr atrás do tempo perdido, fazendo questão de beber todo o conhecimento que conseguia arrancar de dona Imani, passando as tardes depois do colégio sentada no chão do pequeno quarto cheio de livros de sua avó, escutando histórias sobre o mundo e sobre sua vida, aprendendo sobre tantas coisas, e a mais importante delas: Imoni Mitchell tinha sido a mulher mais incrível do mundo, e nunca precisara de um homem para isso.

Zuli, era assim que sua avó a chamava. Ela não gostava de Raven - o nome que lhe fora dado por seu pai, aquele que tinha lhe abandonado -, mas Lazuli? Ela amava, e foi escolhido por sua mãe e sua avó. A primeira coisa que fez ao voltar para Nova Iorque após a morte de Imani foi mudar seu sobrenome - nada de Smith, agora ela era uma Mitchell - e adotar seu segundo nome como seu principal.

Seu envolvimento com a militância era claro desde cedo, nunca ficou calada quando vendo qualquer sinal de injustiça. Já envolvida em pautas lgbtqia+, descobrir-se bissexual não foi um completo choque - talvez para a sua avó, mas ela sabia que era questão de tempo até que a mais velha entendesse.

Com seu histórico escolar impecável, com direito a láurea acadêmica, foi uma surpresa para todos que ela escolhesse se formar em gastronomia. Fazer o que amava sempre foi um grande conselho de sua mãe, e sua lojinha vegana estava indo muito bem, melhor do que ela imaginou ao começar o pequeno negócio, e agora juntava para abrir seu próprio restaurante - um outro sonho seu era abrir uma pequena biblioteca com os velhos livros de sua avó, mas este ficava escondido, bem perto de seu coração... quem sabe um dia ela o realizasse?

A situação que se encontrava era realmente extraordinária para Lazuli. Ela era cética e racional demais para acreditar no que estava vendo - aquelas pessoas tinham saído de uma festa a fantasia, não era? Só podia ser. Lhe custou um tempo até se acostumar com a ideia e, de fato, passar à ajudá-los - por tudo o que era sagrado, a princesa não duraria um dia no mundo em que viviam se estivesse sozina, e agora Lazuli decretara que era seu dever protegê-la.

Ter a rotina mexida daquela forma foi um baque para a garota metódica e organizada, mas logo a Mitchell se viu querendo conhecê-los e entendê-los melhor - como aquilo era possível? Será que conseguiriam descobrir como enviá-los de volta? Será que ela queria que eles voltassem? Lazuli já não tinha mais certeza.


Alguma dúvida, observação ou alteração?

Nenhuma amor. Deixei algumas informações abertas pois tenho medo do meu bg ser muito, sei lá, fora da casinha e não encaixar com o dos outros kkkkk então venho dizer principalmente que to aberta a qualquer mudança ou ajuste necessário, e dizer também que a Zuzu mora sozinha FKMDSKF só uma informação que talvez seja util pra organizar o plot  HELP não sei mais o que eu to falando, surtos da madrugada