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- Um professor esquerdista, barbudo, escritor de 15 livros e pós doutorado na USP estava dando uma aula no Mackenzie, uma particular de renome sobre o quão boa era a USP, a melhor faculdade do Brasil e quiçá, do mundo.
- -Antes da aula começar, vocês todos precisam se ajoelhar e louvar Armando de Salles Oliveira, o fundador da melhor faculdade de São Paulo que é, inclusive, a melhor do Brasil e logo será a melhor do mundo.
- Nesse momento, um esforçado estudante do noturno, estagiário de multinacional e presidente da empresa júnior da faculdade particular se levantou e disse:
- -Professor, é verdade que a USP é a melhor faculdade do Brasil, e que os melhores profissionais do país são formados lá?
- -Claro que sim, seu filhinho de papai imbecil.
- -Então por que temos tanta infraestrutura aqui na particular, como salas com banco estofado e ar condicionado e na USP ainda escrevem em carteiras de madeira com ventiladores que mal funcionam?
- O professor ficou claramente perturbado e tremeu tanto que deixou cair o giz e a cópia do “Guia do Estudante: as melhores universidades do Brasil” que trazia no braço. Ele correu para fora do auditório, enquanto chorava suas lágrimas esquerdistas de crocodilo.
- Todos os alunos aplaudiram, pagaram os boletos da mensalidade e passaram a comprar mensalmente ingressos para Sertanejo Universitário. Um descolado que estava dormindo no banco da cantina da faculdade usando um moletom da Abercrombie cambaleou para dentro do auditório e distribuiu Schweppes e Bacardi Big Apple para todos os alunos, subindo então na mesa, onde permaneceu orgulhoso e imóvel em frente da bandeira do Mackenzie e derramou uma lágrima sobre o CD do Michel Teló que estava sobre a mesa. Todos gritaram "Eu quero Tchu!" várias vezes e, por fim, Deus desceu à Prefeitura de São Paulo num Camaro amarelo e declarou a permanência da PM no campus da USP constitucional perante as leis divinas, além de aprovar a lei de incentivo à ROTA espancar maconheiros e nomear Paulo Maluf como reitor da universidade por dois mandatos consecutivos.
- O professor foi demitido. Ele morreu da praga socialista, a falta de banho e o butthurt causado pela ilusão perante a realidade e assombra até hoje os corredores da FFLCH.
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