gt do couro

GT SEM COURO ( tesão acumulado)

>2019
>comecei a sair com uma mina
>nosso relacionamento era perfeito
>tipo Batman e Robin, velho barreiro e engov
>eu sempre levava álcool e cigarro
>ela as comidas ( sem trocadilho, tira a mão daí atacado da punheta)
>foco
>estava tudo indo perfeitamente lindo
>até a hora que decidimos transar
>depois de falar várias safadagens (safadeza em russo) no Oqueaplicativo, marcamos
>a noite era perfeita
>naquele clima transante
>jazz ao fundo (você não conhece jaz seu sem cultura )
>foco
>janela aberta, lua cheia
>um vinho de canto e meio maço do lado
> e aquela beldade de um metro e meio (minha coluna até chora quando lembra dela, cada envergada pra beijá-la era um bico de papagaio no espinhaço)
>a gente lá se beijando e foi esquentando
>fomos nos despindo (ficando pelado pra você leigo, igual aquela vez que você pegou sua mãe com o vizinho)
>taa porra foco
>e vrau
>ela estilo mulher maravilha de bota, calcinha e sutiã
>e eu tipo sonic só de meia e tênis
>por incrível que pareça sou timido me considero um 8/10
>mas ela meus amigos aaaah ela era uma 9/10
>rosto angelical, cabelo Black (preto em aramaico), tatuagem, piercing, cara de aluna CDF
>mas é aquele ditado né
>quem vê cara não vê tesão acumulado
>e durante o beijo em um lance de 3 segundos
>ela incorporou o José Aldo e me jogou na cama
>numa pegada mais agressiva e eu não entendi o que estava acontecendo
>ali começou a baixaria
>ela me deu um tapa na cara
>e eu estranhei
>me deu outro
>questionei
>que porra é essa lazarenta ?
>ela começou a gritar umas putarias em tons de ameaça
>e eu já na duvida se iria transar ou ser interrogado
>era uma mistura de Bruna surfistinha com Capitão Nascimento
>e eu tão assustado que nem sabia onde estava o baiano
>e mano, eu comecei a sair do clima
>e o jubileu querendo arriar a bateria
>fiquei em choque
>se ereto já tava apanhando desse jeito imagina se amolecesse
>ela vai me asfixiar com o travesseiro e reanimar com o desfibrilador no meu brioco
>tentei manter a calma
>mas era inevitável
>já tava apanhando mais que talarico em cela de traficante
>sofrendo mais que corno (no caso seu pai ) ouvindo Amado batista no boteco tomando Bavária
>de repente num ato de tesão medo e desespero
>eu virei ela de costas pra cama foi meio ippon
>ai vara vai vara vem
>parecia que eu tava atuando em brasileirinhas dirigido por Tarantino
>pedia tapa na cara
>não curto muito essas brisas mas se eu não batesse era eu que apanhava
>comecei a tomar uns tapas mais violentos
> e a mão da desalmada era leve feito saco de cimento
>pra evitar os hematomas e sair de lá mais roxo que o Barney
>tive a brilhante idéias de abraçá-la
>Doido a desgraça cravou as unhas nas minhas costas
>e foi descendo as costelas
>tirando um meio kilo de couro
>não bastando os vergões e retaliação
>a abençoada mordeu meu peito numa voracidade que ficou a marca umas três semanas
>parecia um terceiro mamilo
>dei um berro tão grande, meio grave desafinado meio pro agudo
>parecia o Tarzan gripado
>eu não sabia o que fazer
>a mina estava possuída pelo Satanás do cama Sutra
>meu corpo falava: Reaja
>minha cabeça gritava: METE O PÉ
>o jubileu pedindo substituição
>a gente no segundo andar
>eu não sabia se escalava pro terceiro ou se pulava dali mesmo
>minha pressão subindo
>o jubileu dando pane
>suor pingando
>a asma atacando
>estava pior que jogador de várzea
>já tinha atuado em todas as posições e nada do gol
>não sou muito religioso
>mas nessa hora foquei num PAU NOSSO (perdoe-me a blasfêmia )
>e depois de jogar os dois tempos mais a prorrogação quase indo pros pênaltis
>cabeceei na área e tomelii
>a sensação de segurança e dever cumprido
>fui ao banheiro
>tranquei a porta
>lavei o rosto pra disfarçar a cara de choro
>deu dois minutos
>escuto no fundo
>MOZÃO VOLTA PRO SEGUNDO ROUND