gt da rebeca

GT DA REBECA
Apenas mudei os nomes, pois minha pitanga pediu. Ela é bastante reservada.

>sec final de 2013
>Oi eu sou o Marcelo
>seje eu ou não
>tenho 21 anos
>sou bem comum, vida normal, nada de mais
>tenho um emprego, moro com minha mãe
>sou foda, na cama te esculacho.JPG
>sou alpha
>foda-se os sentimentos, foda-se o amor, eu não tenho isso
>a vida me ensinou a não amar ninguém
>chega de sofrer, de ser iludido
>como dizem em outros GTs, Agora sou Blindão
>faço musculação, tenho uma moto, sou meio cafajeste
>isso é bom p conseguir depósitos de uma noite
>seguia minha vida de festa, de bar, de farra
>a vida era boa
>as depósito que eu pego se apaixonam
>querem namorar comigo
>mas comigo não funciona
>amor é para os fracos
>as depósito sempre querem de novo
>acho que é pq eu chupo bem as pepeka delas
>minha amiga lésbica me ensinou. Salve Carlinha Pietro
>conheci Carlinha em uma festa, por algum motivo que ela não soube explicar, ela quis ficar comigo apesar de gostar de pepekas.
>acabei levando ela pra minha casa e fizemos muito sequissu
>perguntei como fazia p deixar as depósito doida chupando elas
>Carlinha gostava muito do mal feito
>ela é linda 10/10
>eu sou no máximo um 6/10. 7/10 se tiver bem arrumado
>ela gostou muito de mim
>concordou em me ensinar
>eu era péssimo
>ela ria que chorava
>mas pra todo mal aluno existe uma boa professora
>aprendi bem
>happy.mpg
>viramos grandes amigos. Vez ou outra a gente se pegava
>apesar de ser lésbica, ela gostava de ficar comigo, vai entender né
>não, não sou afeminado
>ela diz que as vezes é bom ficar com homem p variar
>eu colava sozinho nos rolês, nunca tive muitos amigos
>era de boa, e meus brodi tudo tinha pitanga então raramente iam
>moro no interior, então nunca acontece nada. Eu ia pra capital toda sexta p passear e conhecer depósitos
>não era longe, cerca de 25 km, meia hora de moto
>era sexta-feira, to de rolê no centro da capital, parei num bar, fiquei assuntando as depósitos, tomei umas breja
>eu gostava de bar com karaokê, sou metido a cantor então eu sempre me saia bem, as vezes era até aplaudido
>cantei uns modão lá, bruno e marrone, milionário e josé Rico
>cantei bem. Sentei na minha mesa, colou uma depósito
>Tentei desenrolar pra gente ir pro motel mas não deu certo
>mas se peguemos lá fora e depois um pouco dentro do carro dela mas não rolou cruzo
>era mais o menos 1 hora da madruga, eu já tava meio chapado resolvi ir embora
>estava armando chuva, acelerei...
>a chuva me alcançou quase na saída da cidade.
>chuva e moto não combina
>encostei num bar, em frente um terminal de ônibus e fiquei esperando a chuva passar
>era um bar bem zuado, tinha poucas pessoas, mas era a única coisa aberta naquelas horas
>pedi uma coca e fiquei sentado moscando na porta do bar
>olho ao longe, uma depósito caminhando pela calçada
>branquinha, magrinha, cabelo grande, olhos castanhos 9/10
>estava com cara de choro
>molhada da chuva
>encolhida
>ela entra e encosta na porta
>eu só observo
>quando entra depósito nesse tipo de bar, os caras ficam tudo doido
>parece que nunca viram depósitos na vida
>sempre tem um mais babaca que os outros
>eu de boa no meu canto só de olho
>um cara lá achou que tinha o que era necessário para esmagar a rata da depósito e queria de qualquer maneira
>ele insistia mas ela o empurrava e pedia p deixar em paz
>como bêbado não gosta de tomar fora e não pensa direito, ele tenta agarrar a depósito a força, ela grita e ele dá um soco na cara dela
>PQP.Jpg
>ela cai para traz e começa a chorar
>já parti pra cima do bêbado
>não tem nada mais fácil que bater em bêbado
>a não ser que ele seja o RockLee do naruto, aí eu estaria fudido.
>mas ele não era
>eu praticamente só dei um soco nele e já era, desmontou no chão
>o amigo dele veio pra cima mas derrubei tbm, foi easy demais
>Birllllllll porra! Aqui é trapézio descendente
>me senti mal de não ter feito nada antes dela levar um soco, mas agora já era
>ajudei ela a se levantar
>ela chorava, imaginei o que ela estava sentindo
>apanhar de um idiota por não ter feito nada
>tinha uns outros manés no bar que ficaram me olhando torto, mas estavam muito chapados p fazer algo
>eu queria vazar mas a chuva estava muito forte pra ir embora
>abracei ela e a levei p se sentar onde eu estava
> -obrigada por me ajudar
>a propósito, me chamo Rebeca
> -oi, eu sou o Goku
>ela sorriu lindamente em meio a cara de choro
>perguntei o que ela fazia ali naquelas horas
>me disse que saiu com um amigo dela, ele quis pegar ela a força e ela não deixou
>ele parou o carro e mandou ela descer, disse q se ele bancou ela a noite toda o mínimo que ela tinha que fazer era ficar com ele
>ela não quis.
>Friendzone.exe
>ele largou ela na chuva e foi embora
>já não tinha ônibus a essas horas
>ela não tinha dinheiro pra taxi
>celular descarregado e ela também era do interior do estado
>resumindo... fodeu
>já era umas 2 da manhã, a chuva diminuía
>me ofereci p levar ela em casa, eu não podia simplesmente largar ela ali e ir embora
>como eu era alpha, eu sempre ia para as festas e levava um capacete reserva
>se arrumasse depósito, tinha como levar pro motel
>tem que pensar no depois né
>pois bem, a chuva parou, um frio de cortar a pele
>Rebeca tremia de frio, vesti meu casaco nos ombros dela
>ela recusava mas eu insistia pois estava molhada
>ela aceitou meio relutante e subiu na moto
>estava realmente frio
>de moto ainda...
>aquele frio que penetra nos ossos
>mas ela me abraçou forte, o que não ajudou porra nenhuma mas foi até bom
>o farol rasgava aquela escuridão
>a cidade que ela morava era contramão da minha, mas era perto, cerca de 20 km
>eu pilotava devagar
>pelo menos não choveu mais
>cheguemos. ela morava em uma casa bem simples
>ela me convida para entrar mas eu não aceitei, queria ir embora porque tava cagando de frio
>ela diz que gostou de me conhecer e agradeceu pela ajuda
>digo que não foi nada
>ela me abraça
>ficamos alguns minutos abraçados
>ela me apertava forte, como se não quisesse que eu fosse
>parece que o tempo parou naquela hora
>nos beijamos
>que beijo era aquele
>foi perfeito
>ela me pede p anotar o número dela já que o cell dela tava sem carga
>ela pergunta o meu
>digo que ela não vai lembrar depois
>ela diz que tem ótima memória
>digo o número a ela
>ela diz que é pro caso de eu esquecer de ligar
>nunca mais iria vê-la mesmo, foda-se
>demoro mais de 1 hora p chegar em casa
>deito e fico lembrando de tudo que aconteceu
>adormeço
>sábado, 9 da matina o dia tá pra começar
>acordo, faço um lanche, abro o caralivro
>12: 00 faço almoço e campeio uma depósito p mais tarde
>ela diz que não pode pois estava no vermelho
>”quando a rodovia é sangrenta, opte pelo caminho de barro”
>mandei isso pra ela, mas aparentemente ela n deve ter entendido pois não funcionou
>minha mãe depois que aposentou, vivia viajando pra casa dos parentes, então eu ficava sozinho em casa por semanas
>era bom pra levar as depósitos, mas esse dia não rolou
>a tardezinha peguei o cell e tinha uma msg de texto
>estava escrito: Oi Goku, aqui é a Rebeca. se tiver de bobeira, vamos fazer algo mais tarde? Bjos
>realmente ela tinha uma boa memória
>falando em memória eu me lembrei que não tinha falado meu nome pra ela kkkkkkk
>eu sou um animal eu sei
>eu não queria admitir, mas na verdade desde manhã eu pensava nela
>o que ta acontecendo comigo? To esquecendo de quem eu sou? Eu não ligo pra ninguém, foda-se ela
>ela vai me fazer sofrer como outras fizeram
>pro inferno ela
>nem respondi a msg
>fiquei jogando MU no pc, eu adorava aquele jogo, Meu BK era fodão
>fiz umas siege, ajudei uns noob a upar, coisas de sempre
>já era por volta das 21 hrs
>chega outra msg: oi Goku, aqui é a Rebeca, queria te ver hoje me responde por favor
>a mão de responder chega tremeu, mas sou orgulhoso
>ela não manda em mim
>esperei até 23:00 pra responder, eu estava com preguiça de sair e esperei ficar tarde na intenção dela desistir.
>mas não adiantou
>ela disse que eu podia encontrar com ela no terminal em frente ao bar que a gente se conheceu
>tomei banho e fui
>pelo menos não estava chovendo
>cheguei. ela estava sentada no corrimão do terminal balançando as pernas
>pelo horário, tinha pouca gente lá
>quando me vê, abre um lindo sorriso
>ela estava com o olho roxo, deve ter sido por conta do soco que levou ontem no bar
>perguntei se eu demorei muito, ela disse que estava lá desde as 21 hrs
>disse tbm que ficaria a noite inteira me esperando se fosse preciso
>aquilo doeu fundo, me senti um idiota por ter ignorado a msg
>fomos pra um bar no centro, comemos e tomamos umas cervejas
>rimos muito, jogamos sinuca, cantamos umas modas Xonada
>ela estava feliz, eu me sentia feliz ali com ela
>ficou tarde e resolvemos ir embora
>perguntei pra onde ela queria ir, ela disse que não importava, sendo comigo ela iria sem medo p qualquer lugar
>levei pra minha casa
>me abraçou forte a viagem toda
>quando eu saí, meu Pc ficou logado no MU ganhando Xp na Arena
>ela chegou e deu uma olhada
>meu quarto era uma zona, todo bagunçado
>a casa também
>ela sentou na cama e ficou olhando o jogo no PC
>ela disse: - tenho um Mago mais forte que esse seu BK lixo aí e abriu um lindo sorriso ao dizer isso
>what? repete isso Fela da pota
>a depósito manja do jogo
>desloguei e falei: Mostra aí então fodona
>ela logou na conta dela e realmente era mesmo, tinha 65 resets a minha frente,
>os itens tudo excelente, set completo
>olhei pra cima e disse: linda e gamer, obrigado senhor
>era sorriu
>a taxa de sucesso dessa cantada era de 60%.
> funciona assim: vc descobre alguma qualidade da depósito, junta as mãos como se fosse rezar, olha pra cima e diz: Linda e a “qualidade”, Obrigado Senhor!
>ela acha engraçado e sorri, vc sorri e se beijam
>tenho 1 PC e 1 Notebook
>fomos jogar. Ficamos upando e tomando umas cervejas
>eu estava muito feliz, muito mesmo
>era um tipo de alegria inexplicável
>ela senta no meu colo e começamos a nos pegar
>fomos pra cama e eu coloquei uma música para tocar
> eu gosto muito de sertanejo, modão, musica raiz, bolero
>coloquei essa música: https://www.youtube.com/watch?v=9yFujEQ6Kww
>ela disse q essa era a música que ela mais amava nessa vida
>como gosto muito de cantar, pausei a música, peguei meu violão e cantei pra ela
>os olhos dela brilhavam, ela me olhava com aquele olhar profundo
>aqueles olhos grandes, ela estava sorrindo
>eu mal terminei de cantar e já estávamos pelados nos pegando
>eu não pensava mais em nada, fizemos sexo ou melhor, fizemos amor
>eu não consegui raciocinar direito
>nem coloquei proteção, não me importava com nada
>somente com aquele momento
>nossa, que mulher era aquela
>fizemos amor, era perfeita, do jeito que eu gostava
>ela fazia amor comigo sempre sorrindo
>ela era doce, gostava de carinho
>não era igual as depósitos que eu pegava
>ela era única
>naquele momento se tornou 10/10 pra mim
>nunca havia sentido aquela sensação de realização
>ela me olhava nos olhos e sorria
> me beijou e disse: - acho que me apaixonei por você.
>fiquei sem jeito e não disse nada
>ela completou: - bom que me apaixonei por um cara que nem sei o nome
>comecei a rir
>desculpa, me chamo Marcelo, sou um idiota eu sei
>tudo bem, eu já sabia. Vi seu nome escrito no seu capacete
“sim, tenho uma etiqueta no capacete com nome, números de emergência e tipo sanguíneo, pro caso de acidentes” Lembre-se disso!
>ficamos deitados em silêncio, ela me abraçava forte e eu passava a mão em seus cabelos
>ela dormiu, no calor dos meus braços... e eu acordei sem saber, se era um sonho...
>adormeceu
>levantei, tomei um banho, fechei a casa e voltei pra cama
>ela dormia profundamente, o semblante no rosto dela estava tão tranquilo, estava feliz
>a abracei e dormi.
>quando acordei, ela havia arrumado meu quarto, limpou a casa, minhas roupas na máquina lavando e estava fazendo o almoço
>aísimmeupatrão.gif
>era umas 11:00
>devo ter o sono muito pesado ou ela n fez nenhum barulho
>a observei do quarto, ela vestia apenas a calcinha e uma camisa minha
>estava tão linda, levantei e a abracei por traz
>me disse bom dia
>apenas a beijei e falei: Eu te amo Rebeca

>Sec 2014
>já fazem 6 meses que ela é minha pitanga
>sabe o cara fodão de antes, pegador?
>já era. Aquele papo que amor é para os fracos, se foi desde aquele dia
>ela me faz bem
>ela faz tudo por mim
>ela me ama e eu correspondo
>Carlinha ainda vem na minha casa, mas não fico mais com ela
>logicamente não contei pra pitanga o que a gente fazia antes
>elas são amigas agora
>a minha mãe adora ela
>a gente se dava muito bem
>tudo perfeito
>não ia deixar nada estragar isso
>a gente viajava. ela amava viajar de moto comigo
>me abraçava a viajem toda, ela dizia que se sentia protegida comigo
>Rebeca amava olhar as estrelas, ela gostava de rosas, da natureza e de lugares tranquilos
>sempre q acampávamos, era perfeito. Sempre em lugares onde tem espaço para ver as estrelas
>eu a amava a cada dia mais
>ensinei ela a pilotar
>a tocar violão, a cantar
>assim seguiu até final do ano
>eu estava planejando uma viajem pra praia
>iria pegar férias e a grana do 13º, e ia com Rebeca
>mais feliz que pinto no lixo
>viagem dos meus sonhos com a mulher dos meus sonhos
>tudo muito bom, tudo muito legal
>em um dia aleatório, eu ralei só até meio dia, ai fui na cidade comprar umas coisas p levar na viagem
>peguei o carro da minha mãe e fui. até ai normal.
>to parado no sinaleiro, viajando nos pensamento, olho pra frente e vejo um rosto familiar
>estava no carro com um rapaz
>parecia muito Rebeca
>Como estávamos no sinaleiro, e tinha um carro na frente eu não estava vendo direito quem era, Mas eles se beijavam
>fui acompanhando eles, era um BMW branco, roderão, sonzera. Bem coisa de playboy
>consegui parar atrás deles em outro sinaleiro, realmente era Rebeca
>porra, ainda p ter certeza liguei pra ela na hora e vi quando ela atendeu a ligação dentro do carro, o cara abaixou o som
>ela me perguntou o que eu estava fazendo, eu só falei pra ela olhar pra trás
>me deu vontade de enfiar o carro da minha mãe na traseira do BMW, mas ia sobrar pra eu pagar depois e sou quebrado
>mostrei dedo pra ela qnd ela olhou. O sinal abriu colei do lado do carro, ultrapassei e parei na frente deles
>o cara tava sem entender, eu saí do carro e fui pra cima o playboy desceu tbm e eu apenas disse que queria entregar uma coisa pra Rebeca
>o cara ficou me olhando sem entender nada
>sou calmo, tirei a aliança do dedo e joguei na cara dela
>povo começou a buzinar pq eu tinha parado o trânsito, entrei no carro e fui embora
>nem comprei o que eu fui p comprar
>fiquei pistola
>chorei todo o caminho de volta
>estava furioso
>não acredito que ela fez isso comigo. Depois de tudo que passamos?
>eu sentia ódio de mim mesmo por ter me apaixonado
>todo sofrimento voltou
>era só ter terminado comigo, não precisava daquilo
>eu apenas tentava entender o porque
>vivia minha vida pra ela, fazia tudo por ela e mesmo assim não era o bastante?
>o que será que faltava?
>nunca sequer tivemos uma discussão
>me senti um lixo
>a noite ela me liga mas não atendi
>várias ligações, mas ignorei todas
>no outro dia acordei com uma msg dela no oqueaplicativo
“Olha Marcelinho, não queria que vc soubesse dessa forma, eu iria te contar a verdade mas demorei muito tempo. Vc é uma pessoa especial, te amo muito mas sinto que não mereço seu amor. O (nome do fulano que nem lembro mais) poderá me dar uma vida melhor. Ele tem condições melhores e disse que me ama. Não tem muito tempo que estou ficando com ele mas me desculpe por fazer isso com vc. Vou mudar de número e saiba que vc foi especial. Fica com deus”
>pelo que entendi, ela me trocou pro um cara cheio de grana, que poderia dar uma vida melhor a ela.
>não tenho culpa de ser quebrado, não nasci rico. Ralo pra caramba p conseguir as coisas
>me senti um fracassado
>comecei a beber
>Carlinha me ajudou bastante, era amiga de verdade
>ia lá em casa todos os dias ver como eu estava
>as vezes chegava e eu tava bêbado, ela me dava banho, me colocava p dormir
>mesmo em estado de coma alcoólico eu me lembrava de tudo
>eu não estava bem
>a depressão é silenciosa... chega devagar e quando vc vê, já está no fundo do buraco
>sou cagão demais pra tentar me matar então isso nunca passou pela minha mente
>porem, eu quase não saia mais de casa
>somente de casa pro serviço
>larguei a academia
>virava as noites bebendo e chorando
>lembram do bar que conheci ela? Voltei lá pra beber
>os caras que eu bati estavam lá, nem se lembraram de mim
>tomei pinga com eles, cantei com eles
>sentei na mesma mesa na esperança dela entrar por aquela porta novamente
>mas não, não funcionava assim
>ela não iria voltar
>saí de lá bêbado
>cai da moto após pouco metros
>me ralei
>mas eu não sentia dor
>subi de novo e consegui ir pilotando devagar
>já era noite, como moro no interior, quase não tem transito
>parei embaixo de uma árvore na beira da estrada p mijar acabei dormindo
>ou melhor, desmaiei
>na sarjeta como dizem
>acordei com uma leve chuva que caia
>já estava amanhecendo
>estava deplorável, sujo, vomitado, machucado, mijado
>agora os ralados ardiam como o fogo do inferno
>como cheguei a esse ponto na minha vida?
>fiquei encostado na arvore olhando alguns carros que passavam
>um carro parou e desceu um senhor já de idade
>me perguntou se eu estava bem
>chorei
>no ombro de um desconhecido
>ele me deu um pouco de café
>me deu alguns conselhos sobre a vida
>ele me animou a seguir em frente
>agradeci a ajuda
>ele me passou o número e disse que se precisasse de alguém p conversar era só ligar
>subi na moto e fui pra casa
>tomei banho e dormi novamente
>pedi à Deus pra nunca mais acordar

>sec 2015
>não viajei pra praia
>minhas férias foram basicamente bebendo e chorando
>minha mãe chegou a querer me internar
>eu já era praticamente alcoólatra, passava o dia todo bebendo
>mas eu bebia pra acalmar o sofrimento
>minha mãezinha nem viajava mais p ficar comigo
>Carlinha me fazia companhia, as vezes até dormia lá comigo
>como o tempo ajuda, fui superando aos poucos
>nunca mais soube notícias da Rebeca
>mesmo assim ainda sentia falta dela
>por mais que eu não quisesse, hora ou outra me lembrava dela
>normal até ai. Eu não sentia mais vontade de ficar com depósitos aleatórias
>quando vc descobre o que é amar de verdade, sempre quer aquilo de novo na sua vida, aquela sensação inexplicável de saber que alguém está cuidando de vc
>eu mudei bastante, era mais reservado, quase nem ia mais atrás de depósitos
>vez ou outra ficava com uma ali, mas não era a mesma coisa
>minha alegria se foi em boa parte
>algum tempo depois eu já estava melhor
>melhorei no trampo, tava recebendo uma graninha a mais
>consegui comprar um carro pra mim, amo moto mas carro é essencial
>era um feriado prolongado então convidei Carlinha para ir acampar comigo
>eu estava precisando sair, agora de carro ainda, era muito melhor
>Carlinha aceita e diz que vai levar a pitanga dela
>tudo beleza, eu queria esfriar a cabeça
>compramos umas carnes e umas bebidas, arrumamos as coisas, peguei minha viola p cantar lá e fomos
>buscamos a pitanga dela e fomos
>no caminho, Carlinha recebe uma ligação e pede pra eu voltar p buscar outra depósito
>fiquei meio puto pq a gente já estava longe mas ela pediu por favor com aquela carinha linda dela
>fomos buscar a depósito na casa dela
>engraçado que ela morava no mesmo bairro que eu
>paramos na porta, era um sobrado da hora
>saiu uma depósito lá de dentro, 10/10
>Carlinha não pegava depósito feia
>como a Carlinha tava no banco de trás com a pitanga, ela foi no banco da frente
>oi meu nome é Juliana (Juh)
>muito prazer eu sou o Marcelo
>era sorriu
>Juh é linda, dessas moreninha que te faz pirar
>linda e inteligente, conversamos durante o trajeto
>chegamos e fui arrumar o acampamento, armei minha barraca (carinha aquela) e depois montei a da Carlinha
>Juh não levou nada de camping, então supus que ela dormiria junto com a Carlinha e a outra depósito
>why not ?
>tudo arrumado, tudo beleza, acendi a churrasqueira, carne queimando
>tomando umas cervejas suave, banhando no rio
>ouvindo modão. 3 depósitos de biquíni comigo, pau durecia toda hora
>sempre gostei de acampar, de mato essas coisas. As mulheres estavam morgadas no acampamento, eu sai pra dar uma volta no mato
>achei umas pedras bem altas, fui subindo; cheguei num lugar massa
>bom pra olhar pro céu, ver as estrelas igual eu fazia com a Rebeca
>veio muitas lembranças, fiquei algum tempo deitado lembrando dos bons momentos que tivemos, ainda chorei um pouco lá em cima
>mas foi tranquilo, desci de lá renovado
>voltei. só estava a Juh no acampamento, me perguntou onde eu tinha ido
>falei pra ela e perguntei se ela gostava de olhar as estrelas
>ela disse que nunca havia observado, aí eu disse que se ela quisesse eu a levaria lá anoite
>ela disse que sim
>a tarde ficamos cantando uns modão, e tomando umas breja suave
>a noite segue assim, Carlinha pegando a depósito dela, entrou na barraca. eu fiquei com a Juh conversando coisas aleatórias
>Juh me pergunta que horas vamos ver as estrelas
>eu digo: só se for agora
>avisei Carlinha onde a gente ia
>ela pegou na minha mão e fomos, estava escuro p carai mas fomos iluminando com a lanterna do cell
>anoite era mais lindo ainda
>forrei a pedra com um cobertor e sentamos
>ficamos olhando para o céu, era uma noite linda. Como era no mato, dava p ver muitas estrelas
>um silencio incrível, uma sensação de paz e tranquilidade
>encostei na pedra e Juh se deitou no meu colo
>falei coisas a ela sobre as estrelas, sobre o universo
>monte de coisa merda lá, eu gostava dessas coisas e ela se mostrava entusiasmada
>me deitei ao lado dela e ficamos olhando o céu
>ela me abraçou
>ela me beijou
>aparentemente ela não jogava no time da Carlinha
>que erro de beta não perceber isso
>o beijo dela era doce, aquele beijo calmo
>sentia uma felicidade que a muito tempo havia sumido
>começou a esquentar,
>logicamente eu não levei camisinhas pq ia pro mato e nem sabia que ia mais gente
>mais um erro de beta
>foda-se né, foi no couro mesmo
>ela era safadinha, mas aquela safadinha carinhosa e doce
>chupei ela igual Carlinha me ensinou (Obrigado)
>fiz ela gozar na minha boca
>ela gemia baixinho e pedia mais
>parti pro sexo
>fizemos sexo ao ar livre
>foi inexplicavelmente bom
>ela voltou abraçada comigo e fomos dormir
>passamos o domingo praticamente do mesmo jeito de sábado, porem praticando as artes dos coitos frenéticos dentro da barraca
>viemos embora a tardezinha, eu me sentia outra pessoa
>senti que minha alma havia voltado
>senti que dali pra frente, as coisas iriam melhorar
>chegamos em casa e Juh pediu p dormir comigo lá
>eu ia pedir isso mas ela foi mais rápida
>fiz a janta, comemos assistimos um filme e fomos tomar banho
>começamos a nos beijar no banho, fomos pra cama
>fizemos amor e dormimos abraçados
>adormeci rapidamente, dormi com uma enorme sensação de paz
>segunda fui trabalhar, deixei a Juh na casa dela e a semana seguiu normalmente
>Juh me mandava várias mensagens por dia, eu falava com ela pelo caralivro e pelo oqueaplicativo.
>quando foi na sexta à noite, marquei com a juh de passar o fim de semana aqui em casa
>eu estava quase saindo e chega uma msg no oqueaplicativo
>oi goku! quanto tempo.
>só tinha uma pessoa que me chamava assim
>quando vi a foto era a Rebeca
>sou desses que tem o mesmo número de telefone por anos
>confesso que tremi na hora. Ignorei a msg e fui buscar a Juh
> passei na Carlinha e sua pitanga e viemos pra minha casa
>churrasco, musica, tudo nos conformes
>dormimos os 4 na minha cama, (eu nem achei ruim né), eu n deixava niguem entrar no quarto da minha mãezinha
>era minha cama ou o sofá, escolheram cama logicamente
>não! não rolou orgia nem nada, somente dormimos. até pq eu ja tinha dado uns amasso na Juh antes de buscarmos as outras
Sábado e domingo foi normal, coisas de preguiçoso mesmo, fizemos comida, vimos filmes, jogamos, essas coisas que fazemos em casa mesmo
>na hora do banho eu e Juh se pegava lá dentro, tava perfeito
>eu estava curtindo a Juh, era aquela depósito que a gente se apega facilmente, branquinha, cabelos negros na altura da cintura, baixinha peitos pequenos mas a bunda era grande, muito linda já disse que era 10/10 né?
>Juh é muito inteligente, conversava sobre tudo, tinha um jeitinho meigo, de menininha sabe, tipo de depósito que se quiser, te ilude facilmente
>eu ja estava na dela a muito tempo, a cada sorriso que ela me dava, os abraços, me roubava beijos... já era pra mim
>tava gostando muito da Juh
>nesse meio tempo recebi umas mensagens da Rebeca mas ignorei todas, só fui responder domingo anoite
>ela queria me ver p conversar
>eu tentei falar não mas fui fraco, disse que iria
>segunda nos encontramos, estava ainda mais linda
>fomos pra um restaurante e ela me pediu desculpas por tudo que me fez passar
>disse que não devia ter simplesmente feito aquilo, que foi burrice, que o play boy apenas usou ela e pronto
>1000000000000 de desculpas, e eu apenas ouvia calado
>nada que eu já não imaginasse
>a gente conversou bastante. disse que a noite foi ótima e que queria me ver de novamente
>voltei pensando em tudo que aconteceu
>de um lado uma mulher que me enfiou uma estaca no peito e me descartou como se fosse lixo, me fez sofrer, quase destruiu minha vida
>do outro, uma mulher doce, meiga, parecia gostar muito de mim porem eu ainda não a conhecia totalmente e futuramente poderia me fazer sofrer
>pensei nisso durante a semana.
>a escolha era obvio, mas eu mané demais, ainda pensava na Rebeca
>no fim de semana, eu estava no centro fazendo umas compras e um carro me fechou, passei direto e bati em outro carro a frente
>para-choque de moto é a cara do piloto
>estava no hospital e precisava de alguém p me acompanhar
>tentei ligar diversas vezes pra Juh mas ela não atendia
>minha mãe estava viajando como sempre
>Carlinha tbm não atendia
>a última opção foi Rebeca, ela atendeu e expliquei a situação
>ela disse que iria tentar ir pois estava ocupada
>como todo e bom hospital público, se vc não tá morrendo, eles te botam na espera e vc tem que esperar vaga pois eles passam os piores na frente
>eu fraturei o pulso, e sofri uma puta pancada na cabeça
>fiquei sentado no corredor aguardando. Basicamente fiquei das 13:00 até as 17:00
>Rebeca me ligou e disse q não poderia ir pois tinha marcado de sair com as amigas dela, eu disse que tudo bem
>por volta das 17:30, a Juh me retorna a ligação, começo a explicar o que aconteceu e meu cell descarrega
>fiquei nervoso na hora
>começo a sentir umas tonturas e apago
>acordo no domingo, na UTI, estou zonzo, acho que pelos remédios que tomei
>tiveram que fazer uma pequena cirurgia para tirar um coágulo que se formou pela pancada na cabeça, mas eu já estava fora de perigo, não cheguei a fraturar o pulso, apenas trincou um osso e enfaixaram com uma tala
>passei domingo e segunda na UTI, só pensava na minha mãe, na Juh, o que ela estaria pensando, eu não tive tempo de avisar onde eu estava
>na terça feira cedinho, fui pra enfermaria do hospital
>durmo mais um pouco e quando acordo, Juh estava do meu lado
>estava sentada na cadeira e dormindo na maca abraçada comigo
>como assim? como ela me achou?
>ela acorda e começa a chorar, me abraçou me beijou. Chorei tbm
>lembram que eu tinha uma etiqueta no capacete com meu nome, tipo sanguíneo e telefones de emergência? havia colocado o número da Juh, logo abaixo do da minha mãe.
>como minha mãezinha estava longe, não iria dar tempo de chegar, então ligaram pra Juh e explicaram o que aconteceu e onde eu estava
>ela disse que ficou desde sábado no hospital esperando, mas não deixaram ela me ver pois eu estava na UTI
>a mãe da Juh ia lá todo dia levar roupas pra ela e comida, já que ela se recusava a ir embora
>na quinta-feira a atarde eu recebi alta, a mãe dela me levou embora
>chegamos na minha casa e Juh disse que ia ficar comigo p me ajudar
>a mãe dela era super gente boa, apenas sorriu e disse que qualquer coisa era só ligar
>aquela demonstração de afeto era o que eu precisava
>como o hospital entregou minhas coisas pra ela, ela viu na etiqueta no meu capacete o nome e número da Rebeca, mas era antigo, ela nem tinha mais esse número.
>resolvi contar tudo pra ela, contei cada detalhe, tudo o que ocorreu
>ela apenas ouvia e olhava pra mim
>quando terminei ela apenas me abraçou e disse que agora eu era o mundo dela e ela o meu
>não queria saber de mais nada
sec 2016
>Juh agora é minha pitanga
>fui conhecer os sogros e me adoraram, disseram que Juh falava sempre de mim desde o dia que nos conhecemos
>lembram do senhorzinho que parou o carro e me ajudou? Sr. Antônio. Liguei pra ele contei que estava melhor, que havia superado tudo e que tinha conhecido o amor da minha vida. Ele ficou muito feliz e convidou a gente para conhecer a fazenda dele, fomos toda a família, minha e da Juh. Sr. Antônio morava sozinho com a esposa, 40 anos de casados. Tomara que eu seja assim igual a eles. Tenha amor pra vida inteira.
>ele me trata como seu mais novo Filho. Tem amigos que valem mais do que nossa própria família, já que os filhos dele não estão nem aí pra ele.
>ao menos uma vez por mês, vamos visitá-lo e é sempre melhor que a vez anterior
>Juh e eu já até ganhamos um quarto na casa dele para quando vamos.
>engraçado como o destino te destrói e depois te reergue muito mais feliz que possa imaginar.

Juh que me pediu para escrever esse GT, ela conhece a página a bem mais tempo que eu. Vou dar licença e deixar ela escrever o ponto de vista de como me conheceu em forma de GT. segue abaixo.
>

Século 20 + número de vezes que quebrei a cara esse ano
march - Março em galonês pra quem não sabe
>me chamo Juliana - "Juh" para os íntimos
>to na bad por ser iludida mais uma vez
>qual o problema desses homens? ou talvez eu tenha o dedo podre mesmo
>to deitada na minha cama comendo chocolate quando a piranha da minha amiga Carla me chama para acampar
>perguntei onde, quem iria, como iria ser, que iria levar, que dia voltava
>sou dessas que gosta das coisas bem explicadas. Nos miiiiiiinimos detalhes
>Carla me disse que vai com um amigo dela e a namorada
>perguntei como era o amigo,
>disse que era bonitim, alto, meio forte, gente boa
>bonitim pra mim é um feio arrumado. #nãovaitergolpe
>eu disse que não queria ir, estava morrendo de preguiça de sair
>mato tem mosquito, tem aranha, tem bixo, morro de medo
>me disse que iriam cedo, se eu resolvesse ir era só ligar
>anoite falo com a Carla e peço uma foto do amigo
>não era bonitim não, até que era bonito
>bonito é bonito pra quem não sabe
>Carla me conta a história desse cara, sobre um tal relacionamento que não deu certo
>mulher fofoca mesmo, é normal. Já sabia tudo da ex namorada dele sem nem conhece-lo
>coitado, tá pior que eu nessa parte
>ultimamente eu só arrumo homem idiota, tudo do mesmo jeito e sempre acabo sozinha e chorando
>mas Carla falou muito bem desse Marcelo então resolvo que agora quero ir nesse acampamento, seja o que deus quiser
>arrumei minha malinha de roupa, uns cremes, repelente, hidratante e mais um monte de coisas que acho que nem tirei da mala quando eu estava lá. eu não tenho equipamento de camping
>Carla diz que qualquer coisa posso dormir com ela e a pitanga dela (mandou aquela carinha) safada essa mulher
>eu durmo mais que uma porca, perdi a hora que Carla marcou, 8 da manhã
>já era 9:00, resolvi ligar assim mesmo
>já estavam longe, escutei Carla perguntando pro Marcelo se ele podia voltar, escutei ele dizendo: Anemmmmmmmmm, depois a Carla: Por Favorziiiiinhoooooooo pra sua amiga do coração
>escutei ele dizendo: Tudo bem, vamos voltar
>um carro preto para na frente do meu portão, de cima eu já vejo a escandalosa da Carla gritando
>Marcelo desce do carro para guardar minha mala, quase que não coube rrsrsrsrrs
>ele é cavalheiro, abriu a porta pra eu entrar
> me apresentei, ele também
>seguimos viajem
>ele é um rapaz interessante, gostei das conversas dele. inteligente
>ficava rindo à toa por qualquer coisa
>apesar de sempre estar rindo, parecia meio triste por dentro, meio distante
>no acampamento ele foi muito prestativo, arrumou praticamente tudo sozinho, até por que a gente não dava conta de nada
>durante o dia, vejo ele me olhando. Fomos banhar de rio eu fiz questão de por meu biquíni menorzinho. Sempre que eu olhava de volta ele desviava o olhar
>a cada hora que ia passando eu queria que ele ficasse mais comigo
>brinquei de fazer cócegas nele p gerar mais intimidade, dei bons sinais sobre minhas intenções
>eu queria ficar com ele, porem nada dele dar sinais que queria o mesmo
>sou dessas que o homem tem que chegar se quiser algo. Eu raramente tomo iniciativa
>depois do almoço bate aquele sono, já disse que durmo mais que porca velha, entrei na barraca e cochilei. Quando acordei a Carla estava de saliência com a pitanga dela e eu sai da barraca
>procurei o Marcelo mas ele não estava
>fiquei sentada passando uns cremes hidratantes e lá em vem ele
>de sunga, sem camisa, quase derreti na hora
>ele vem falar comigo
>me pergunta se eu gosto de estrelas
<Só se for as que você vai me fazer ver na cama seu lindo> (esse é meu pensamento)
>disse que gostava mas nunca tinha visto (mentira)
>ele me convida para observar mais tarde
<Sozinha no mato a noite com vc? sim ou claro?>
>respondi que sim
>anoite fomos ver as tais das estrelas, era muito mato, mosquito, eu tacava repelente toda hora mas parece que a ele não incomodava
>era realmente um lugar lindo, no alto de umas pedras
>ele é muito cavalheiro, forrou pra gente sentar, olhou se não tinha bixo
>eu estava doida era p sentar no bicho dele e o rapaz nada
>tive que tomar a iniciativa, beijei ele
>ele retribuiu, era carinhoso de um jeito que nunca havia conhecido
>me chupou igual a Carla, já sei onde ele aprendeu
>sim! a algum tempo atrás fiquei com a Carla, não sou lésbica, foi coisa de momento
>hoje somos muito amigas
>retomando
>ele fez eu gozar
>ele faz sexo muito bem
>amei. Acho que apaixonei nele
>voltamos e dormimos na barraca dele
>no outro dia fizemos mais e mais sexo
>e ainda dormi na casa dele quando voltamos, foi perfeito
>durante a semana seguinte eu estava cada dia mais apaixonada
>mandava mgs, conversava com ele
>as vezes sentia ele distante, parecia preocupado
>mas ele me fazia bem, cada oi, cada vez que ele dizia que estava com saudades, eu ganhava meu dia
>no sábado, saí com minha mãe pra ajudar ela a comprar umas roupas no shopping. Esqueci meu celular dentro do carro e quando lembrei estávamos longe e minha mãe não quis voltar comigo pra buscar. disse que era rapidinho
>rapidinho dela foi quase o dia todo
>qnd chegamos, peguei meu celular com a velocidade de um padre ao ver uma criança sozinha
>haviam várias ligações perdidas do Marcelo, meu coração doeu
>liguei de volta, me atendeu e disse que tinha sofrido um acidente
>só entendi isso e caiu a ligação, não consegui ligar de novo
>comecei a chorar feito louca no estacionamento, minha mãe se desesperou
>tentava me acalmar mas não adiantava
>quando estávamos quase chegando em casa meu celular tocou, era do hospital. perguntaram se eu era a Juliana e me disseram que tinha meu número no capacete pro caso de emergências
>me disseram que ele estava bem e estava na mesa de cirurgia, e que assim que terminasse eles avisariam ou caso acontecesse algo
>perguntei onde era e fiz minha mãe me levar
>cheguei lá, não me deixaram entrar, nem mesmo me falavam nada
>apesar de ter meu número lá, eu não era da família então não tinha como eu saber o que estava acontecendo
>tive que esperar. Fiquei plantada naquele hospital, dormia nos corredores, matava o tempo falando com as enfermeiras e com outros pacientes, ficava mexendo no celular. Parecia uma eternidade
>minha mãe me levava comida e roupas limpas. Por coincidência, minha mãe foi me levar umas roupas e passou um médico que ela conhecia
>por mais coincidência ainda, era o médico que fez a cirurgia no Marcelo
>disse que estava tudo bem, estava sob observação e assim que possível traria mais noticias
>fiquei mais tranquila, queria muito vê-lo, a espera me matava por dentro
>segunda à noite o médico me disse que Marcelo iria pra enfermaria, e que eu poderia acompanhar ela lá
>na terça-feira, me chamaram e perguntaram o eu era do Marcelo, eu disse que era namorada dele e disse que a mãe dele estava viajando pra longe e não conseguiu chegar a tempo
>assinei uns papeis e como minha mãe era amiga do médico me deixaram entrar na enfermaria
>Marcelo estava dormindo, minha vontade era de abraçar ela como se não houvesse amanhã mas não quis acordar ele.
>sentei na frente da maca e acabei dormindo de cansaço
>quando acordei, ele olhava pra mim com aquela cara de What?
>comecei a chorar feito louca, abracei ele, beijei... nossa fiquei muito feliz
>fiquei de acompanhante com ele até a alta
>fomos pra casa e cuidei do amor da minha vida
>finalmente eu havia encontrado alguém para amar de verdade
>devolvi as coisas que o hospital me entregou a ele,
>roupas, celular, carteira, par de tênis e o capacete
>perguntei quem era Rebeca, disse que vi o nome na etiqueta
>eu já sabia da história pq Carla me contou
>achei que nem ia falar nada, mas ele me contou tudo desde o início, foi basicamente o que a Carla me disse.
>apenas o abracei e disse que tudo bem
>agora meu mundo é ele.
<>.

Oi eu sou o Marcelo
>Agora seje eu
>estou de casamento marcado para o ano que vem com a mulher mais linda do mundo
>pensa num cara feliz, satisfeito, realizado. esse sou eu
>Quanto a Rebeca, última vez que soube dela, estava bem e já estava com outro namorado, que sejam felizes
>engraçado como uma pessoa muda a gente, muda nossas vidas e todo o futuro
>Rebeca me fez descobrir o que é o amor, porem tirou isso de mim
>Juh me mostrou o que é amar novamente me mostrou o que é confiança e seriedade
>meu amigo Sr. Antônio, disse que tem um ótimo presente de casamento pra gente, mas não contou o que era. Vamos esperar e ver.
>agora é apenas cuidar da nossa felicidade para que nunca acabe.

Ps.
Eu não acreditava em amor, em sentimentos e olha onde vim parar. Sempre tem aquela pessoa que chega e faz de vc outra pessoa. Você não é forte pelo tanto que bate, e sim pelo quanto consegue apanhar e continuar de pé lutando.
Não desista, quem sabe a sua felicidade está nas mãos de alguém que vc nem conheceu ainda
Seja forte e continue vivendo...