Redação Enem

	No que se refere à persistência da violência contra a mulher no Brasil, é possível afirmar tendo em vista a má educação básica, em consoância com a lentidão dos julgamentos processuais, têm contríbuido para o aumento ainda crescente do número de casos infratores, muito embora a norma já esteja há quase 10 anos em vigor.

	Relativo ao sistema de ensino brasileiro, podemos destacar que tópicos como a igualdade de gênero e sexos, além da violência, só são abordados por disciplinas como a Sociologia já durante o ensino médio. E, por vezes, é considerada por muitos alunos um assunto desinteressante, que não cabe no ambiente escolar. Fatores esses que em conjunto acabam pro semear grande ignorância desde os mais jovens, à respeito do pensamento de alteridade e igualdade, favorecendo assim que as raízes da sociedade patriarcal em que vivemos permeiem.

	Outrossim, apesar de estatísticas do Conselho Nacional de Justiça sugerirem que num período de 5 anos cerca de 330 mil processos acerca da vigência foram abertos, apenas pouco mais de 30% desses foram realmente julgados, dado insatisfatório, haja vista que uma demora nesses casos podem desencadear impunidade, ou ainda o agravamento da situação, não só pelo contínuo uso da violência, mas também pela possibilidade de algo pior, como o feminicídio.

	Sendo assim, faz-se necessário por parte do governo repensar na forma e com que frequência esse importante tema é disseminado nas escolas, [eu adicionei algo aqui, mas esqueci], porque só conseguiremos mudar a realidade se começarmos desde cedo. Além disso, é de cunho também governamental manter a lei, e estabelecer rigorosidade progressivamente maior, além de reformular os setores responsáveis por penalizar aqueles que a desrespeitem, a fim de coibir e garantir as devidas punições cabíveis prescritas.