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Nov 16th, 2019
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  1. OOC:
  2.  
  3. Nome/Apelido: Yuri
  4.  
  5. Idade: +18
  6.  
  7. IC:
  8.  
  9. Nome do personagem: Raymond Lee
  10.  
  11. Nome mutante: Rogue
  12.  
  13. Nascimento: 12/12/1996
  14.  
  15. Ocupação: Segurança
  16.  
  17. Faceclaim: JB - Got7
  18.  
  19. Twitter: @BK96RL
  20.  
  21. Qualidades: Empático, assertivo e atencioso
  22.  
  23. Defeitos: Anti-social, ansioso e instável
  24.  
  25. Sobre: Desde criança, Raymond Lee cresceu e viveu em Busan. Seus pais nunca se interessaram em mudar de cidade, ao menos de casa, pois moravam numa onde as demais se destacavam, deixando-os discretos e em privacidade. O garoto, filho de um americano com uma coreana, era notado desde pequeno pela grande educação e por ter uma cabeça superior aos de sua idade. Sua mãe, Medea, sempre o ajudou com o lado emocional, instruindo-o a dar importância ao próximo e como lidar com os sentimentos, e seu pai James em sua resistência e disciplina - os dois viviam em esportes e lutas amistosas.
  26.  
  27. Criado como um simples garoto e estudando numa escola somente para crianças normais, Ray conseguia amizades facilmente. Confiante e extrovertido como era, não se continha em conhecer e ajudar novos colegas, tornando-se um dos mais populares. Sempre se manifestava contra a exclusão dos mutantes, defendendo-os e desejando uma convivência amigável pois acreditava que eles poderiam mais acrescentar em nossa sociedade do que arruiná-la, porém era ignorado por ser um mero adolescente entre os demais, ou porque ele queria se ver assim.
  28.  
  29. Um simples ato que chegou a notar, mas ignorou por achar que não passava de coincidência, as sugestões que dava sempre eram acatadas por aqueles que Raymond tocava. Desde encorajar um aluno a estudar até convencer um professor a adiar a avaliação, ninguém chegava a hesitar diante de suas palavras. Acreditava que era apenas uma persuasão, apenas bons argumentos, e com isso seguiu normalmente até o fim de seu período escolar, quando seu verdadeiro eu ficou evidentemente claro.
  30.  
  31. Seus dedos ferveram intensamente, de um modo que não suportaria se não fosse pela brisa que lhe bateu, encarando aquele ardor como consequência da substância que usou pela primeira vez e sem nem saber qual. Estava com seus amigos, todos se divertindo e merecido pelo esforço que fizeram para conquistar aquela festa, curtindo ao máximo para comemorar o fim da vida escolar, então nem pensou em recusar uma droga daqueles que lhe rodeava. O nível de alteração de todos era visivelmente alto, seria um milagre se alguém pudesse se lembrar de algo, até mesmo Esther. Ela era uma das garotas mais atraentes e dedicadas ao estudo, ficando sempre ao seu lado na lista de alunos com as maiores médias, e estava ali se apoiando na porta do quarto, encarando Raymond no fim do corredor, lhe chamando sugestivamente com o indicador e um sorriso que dançava em seus lábios. O rapaz então se levantou da roda, usando os joelhos dos seus amigos como suporte, porém com uma pequena dificuldade em soltá-los como se seus dígitos ansiassem por um contato com a pele além daquelas vestes.
  32.  
  33. Seguiu até o quarto cujo a garota entrou ao vê-lo se aproximar e soltou a porta, obrigando Ray a abri-lá para se deparar com ela ali sentada, numa poltrona logo em frente da entrada, olhando-o maliciosamente. Encantado com o que via, fechou o quarto com um de seus pés para não deixar de apreciar como aquele ar embriagado deixava Esther ainda mais bela. Assim que teve alcance, a garota o agarrou e puxou pelo colar, impedindo-o de escapar caso ele a evitasse, mas não era bem esse o caso. Ray, pelo impulso que recebeu, apoiou suas mãos na parte superior poltrona para não cair por completo em cima dela, assim permanecendo com o rosto extremamente próximo ao alheio. Ambos trocaram olhares por longos segundos, como se um estivesse hipnotizado pelos traços do outro até que por fim aquele mínimo espaço estava deixando de existir. Com os lábios quase iniciando um beijo, o rapaz levou a destra para a base do rosto dela e assim congelou.
  34.  
  35. Sentiu uma corrente densa percorrer suas veias em alta velocidade, como se seu corpo fosse estourar de dentro para fora, e assim que isso alcançou seus dedos, um gemido baixo da garota foi a última coisa que se ouviu antes de se desligar daquela realidade. Flashes de uma infância que não viveu se projetava em sua mente semelhante a disparos de uma metralhadora leve. Pessoas desconhecidas juntas, abraçando e beijando-o carinhosamente, nada fazia sentido além do desconforto infernal lhe abatendo e piorando a cada segundo. Perdido em meio ao que via e vivia, tentava ao máximo mas não conseguia parar aquilo, até que uma cena lhe chamou atenção. Diferente das anteriores, essa corria em tempo real, como se sua curiosidade lhe permitisse isso, mas essa era familiar. Se via sentado numa mesa, dentro de uma sala de aula, e se deparou com um garoto se aproximando. Era o próprio Raymond. O idêntico se sentou em sua frente e logo viu as próprias mãos pegando um celular, porém mãos femininas, e um celular que tinha certeza já ter visto antes, logo sacando o que estava acontecendo. A câmera frontal abriu, confirmando o que era, ou quem era. Ele era Esther, arrumando os longos fios pelo reflexo do aparelho, e inesperadamente se desvinculou.
  36.  
  37. Puxado novamente para a realidade, Ray abriu os olhos rapidamente, se deparando com sua mão segurando o rosto da garota, pálido, em pânico, e sem vida. Saltou para trás no susto, chocando as costas contra a porta, não desviando os olhos assustados da amiga morta, incapaz de acreditar. Segurando-se para não gritar, permaneceu andando de um lado pro outro, chorando silenciosamente, com um enorme frio e desespero tomando conta de si, e perdendo completo controle, abriu a janela do quarto e por ela fugiu.
  38.  
  39. Correu aterrorizado pelas ruas estranhamente vazias naquela noite, podendo assim chorar e extravasar o medo que lhe dominava. Ao chegar em casa, entrou rápido para que ninguém lá fora o visse e trancou a porta. Suas mãos trêmulas enxugaram as lágrimas do rosto confuso e assustado, que não conseguia assimilar tudo o que passou em tão pouco tempo. Um pouco mais calmo, pôde encarar seus dedos. Estavam quentes, e quanto mais olhava eles, mais via o ar ao redor deles se distorcer. Uma ligação interrompeu o momento, e Ray, mesmo hesitando, atendeu. O seu pressentimento estava certo, sabia que o terror só estava começando, concluindo isso com a chamada de sua tia que lhe detestava. Não adotando um tom sarcástico e sim embargado, ela lhe informava que um evento bizarro havia acontecido. Os pais de Ray, ambos morreram em seus empregos naquela mesma noite, ao mesmo tempo, naturalmente. O surto nem lhe permitiu desligar o telefone, o abandonando no chão e permitindo que seus gritos de sofrimentos fossem ouvidos pela mais velha. Subiu as escadas, tropeçando diversas vezes nos degraus pois mal enxergava com os olhos encharcados novamente, e se jogou na cama de seu quarto. Se debatia incessantemente, acreditando que tudo não passava de um sonho e que assim acordaria, permanecendo nessa luta interna por longos minutos até finalmente se cansar e desmaiar.
  40.  
  41. Raymond sentia aquilo vivo em seus dedos, como se fosse afetar a todos que tocasse. Passou semanas trancado em sua casa, ignorando todas as ligações e visitas, até mesmo não indo nos enterros dos próprios pais e amiga. Sabia que não podia sair, viver em sociedade. Ele era um mutante, com um dom mortal, seria caçado e morto caso descobrissem, e por isso decidiu viver nas sombras. Numa única alternativa de se sustentar a partir disso, começou a seguir ladrões e gangues para encontrar esconderijos e pontos de negociações, usando seu poder para conseguir algo para viver, mesmo alguns deles morrendo no decorrer disso. Passou a entender mais como funcionava, e que realmente não podia tocar sem afetar alguém, mas com esse aprendizado sua personalidade foi drasticamente alterada. Com memórias, características físicas e até poderes das vítimas, partes do comportamento delas ficaram marcadas em si, às vezes alternando com outras, tornando-se completamente instável.
  42.  
  43. No submundo que seu poder e decisões lhe levaram, e com seus atos cada vez mais evidentes, ficou impossível passar despercebido. Raymond inesperadamente foi abordado por alguém numa noite, no alto do prédio abandonado ao lado de sua casa. Essa pessoa dizia que ele estava fazendo estragos demais e que precisava lhe acompanhar, que havia um lugar para pessoas perigosas como ele ficarem seguros. Ao ouvir a história da casa que passaria a morar, e da sua rival, Ray acreditou estar indo para a certa. Sua experiência pessoas de más intenções lhe criou rancor, e pensava que alguém como ele jamais seria visto como alguém do bem.
  44.  
  45. Sobre a habilidade: Pode absorver as memórias, conhecimentos, talentos, personalidade e habilidades físicas (sobre-humanas ou não) da pessoa que ele toca, além de ocasionalmente duplicar em si mesmo as características físicas de sua vítima. A vítima perde essas habilidades e memórias exatamente pelo tempo que as possui. Essa absorção geralmente deixa a vítima enfraquecida e às vezes as deixa inconscientes. Seus poderes também podem ser temporariamente enfraquecidos ou removidos.
  46.  
  47. Habilidades listadas: 1. Absorb I
  48.  
  49. Capacidade de acessar corpo e mente por completo através do toque, em questão de mínimos segundos, e projetar o que acessar em si mesmo. Em outras palavras, drenar desde sonhos e memórias até características físicas e comportamentais, inclusive outros poderes. Causa desconforto apenas para aqueles que tentarem resistir, mas o contato prolongado pode custar o controle do usuário e levar o tocado ao desmaio, ou até à morte. O que for absorvido é enfraquecido pelo tempo que o usuário portar tais características, podendo assim reduzir a potencialidade dos dons de quem tocar, até mesmo qualquer tipo de descontrole.
  50.  
  51.  
  52. 2. Body Fortress
  53.  
  54. O acesso às capacidades físicas alheias potencializaram permanentemente as suas, portando força e velocidade incríveis, assim como agilidade, flexibilidade e fôlego inigualáveis.
  55.  
  56. 3. Mind Fortress
  57.  
  58. Sua mente encontra o controle sobre as memórias, personalidades e sonhos absorvidos, podendo usá-los como bloqueio para qualquer influência, ilusão ou leitura mental, atordoando quem ousar tentar.
  59.  
  60. 4. Absorb II
  61.  
  62. O uso da absorção lhe levou ao conhecimento completo e controle do seu dom, e agora é capaz de usá-lo quando desejar e dar espaço para que suas outras capacidades pelo toque se manifestem.
  63.  
  64. 5. Manipulate
  65.  
  66. A manipulação sobre as vontades, sensações e sentimentos de quem tocar, permitindo assim por exemplo controlar emoções, ou até impedir o alvo de sentir dor.
  67.  
  68. 6. Puppet Master.
  69.  
  70. Através do toque, instrui o alvo, pela fala ou pensamento, a fazer o que lhe for ordenado. É impossível resistir caso ainda estiver em contato, mas caso for rompido, a insistência daqueles que possuírem um nível superior é capaz de quebrar a manipulação.
  71.  
  72. 7. Immortality
  73.  
  74. O acúmulo de vitalidade pela absorção o tornou imortal, além de desenvolver um controle absoluto dessa energia, permitindo usá-la para efeitos de cura, ou até drenar a imortalidade de suas vítimas.
  75.  
  76. 8. Negate
  77.  
  78. A absorção penetra profundamente o alvo e arranca permanentemente tudo o que acessar e desejar, com exceção dos poderes, no qual são apenas removidos temporariamente.
  79.  
  80. 9. Share
  81.  
  82. O que foi absorvido por toda sua vida agora tem agora parcial, não sendo capaz de usar por si mesmo, podendo apenas repassar para quem tocar, de forma definitiva ou não, menos os poderes, que são "emprestados" por um prazo de tempo.
  83.  
  84. 10. Open Library
  85.  
  86. Tudo o que foi drenado, é capaz de acessar, não importando o quê ou quando absorveu. O usuário se torna uma biblioteca viva de memórias, personalidades e dons sobre humanos alheios, porém o uso e abuso pode causar sérios problemas, agravando conforme a combinação ou o tempo de manifestação.
  87.  
  88. 11. Human Black Hole
  89.  
  90. A expansão das suas habilidades psíquicas ampliou drasticamente seus poderes, tornando possível uma absorção sem a necessidade do toque, apenas com a proximidade, e ampliada para absorver, manipular e criar colapsos com as energias, materias e elementos ao seu redor.
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