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Jun 13th, 2017
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  1. [Comentários deste arquivo: Amostra com 74 textos do Diário Gaúcho On-line publicados
  2. em meses variados de 2013, assunto Seu Problema é nosso - relatos de problemas enfrentados pelos leitores como falta de infraestrutura e saúde pública]
  3.  
  4.  
  5. TEXTO 1
  6. <head> <edic><Diário Gaúcho 15 de maio 2013</edic>
  7. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  8. </head>
  9. <body>
  10. <título>Entulho e saúde não combinam</título>
  11. AMANDA MUNHOZ
  12. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  13. As orientações de higiene e prevenção de doenças que os postos de saúde transmitem às comunidades não podem ser seguidas por quem mora na Travessa Butantã, na Vila Americana, Bairro Sumaré, em Alvorada. Um grande foco de lixo na esquina com a Rua Coelho Neto está revoltando os moradores. E há anos.
  14. Fabiane de Lima, 37 anos, mudou-se para o endereço em 2011. Achou que viveria tranquilamente. Afinal de contas, bem próximo há a UBS Americana e, em frente à sua casa, é lugar de lazer, onde, nos finais de semana, pais e filhos se reúnem para bater uma bolinha. Porém, as laterais do campo de futebol estão perdendo espaço para os entulhos.
  15. <substítulo>Até ameaça com arma de fogo</subtítulo>
  16. - Fazem campeonatos aqui e a criançada aproveita os cantinhos para jogar bola também - afirma a técnica em enfermagem.
  17. Mas, se o problema fosse só o uso irregular do espaço de lazer, seria de fácil solução. A situação é bem mais grave. Ao presenciar a cena de um homem despejando lixo na esquina há poucas semanas, Fabiane tentou conversar. Argumentou sobre a ação. E se assustou com a reação do desconhecido.
  18. - Fui ameaçada com uma arma de fogo. Agora não podemos mais nem reclamar do que fazem em frente à nossa casa? - questiona a moradora, que garante ver a presença da prefeitura de tempos em tempos, mas logo a situação volta a ser exatamente a mesma.
  19. <substítulo>Prefeitura não se manifestou ainda</subtítulo>
  20. O cheiro a podre que invade as moradias é o que dá força para a comunidade não desistir de cobrar providências da prefeitura. No entanto, enquanto as melhorias não vêm, eles seguem tendo de enterrar corpos de animais mortos que são jogados no lixão e continuam matando os indesejáveis peçonhentos, que entram nas casas sem convite.
  21. - O posto de saúde é logo ali e aqui temos um foco de doenças. Passo por aqui para ir à igreja e vemos ratos e baratas passando - desabafa a aposentada Edelci Rosário Botelho, 75 anos.
  22. Por enquanto, a prefeitura não se manifestou.
  23. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:42
  24. Categorias: Entulho, lixo
  25. </body>
  26.  
  27. TEXTO 2
  28. <head> <edic><Diário Gaúcho 17de maio 2013</edic>
  29. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  30. </head>
  31. <body>
  32. <título>Ameaça de fogo tira o sono na Ipiranga</título>
  33. AMANDA MUNHOZ
  34. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  35. O prazo de espera para retorno, pedido pela Smam, era de 30 dias, de acordo com Rosane da Silva, 42 anos. Mas já se passaram 365, e tudo segue da mesma maneira que estava em maio do ano passado.
  36. Na época, um carro colidiu com uma árvore na altura do número 332, na Rua Bartolomeu Dias, na Vila Ipiranga. O vegetal pegou fogo e, aparentemente, morreu. O que preocupa a vendedora, no entanto, são os galhos secos que estão entre a fiação elétrica.
  37. - Em dias de chuva, ela balança muito. Temos medo que caia, que queime. Será que vão esperar acontecer algo? - questiona a moradora.
  38. Pouco tempo depois do incidente, a comunidade procurou a Smam, responsável por realizar e autorizar a poda e corte.
  39. Rosane abriu um número de protocolo e assegura ter ouvido que, em 30 dias, a secretaria daria, ao menos, um retorno sobre a solicitação. Não deu. Quando ela liga para saber se há algum prazo para as providências, ouve sempre a mesma coisa:
  40. - Que eu preciso ter paciência e esperar. Só isso - explica.
  41. <substítulo>Situação se repete na mesma rua</subtítulo>
  42. Também vizinha do problema, Roselaine Ramos Goulart, 41 anos, mora em um lugar mais grave: em frente à árvore. Colega de profissão de Rosane, ela garante que suas reclamações começaram antes, no dia 12 de abril.
  43. - Se ela cair, será por cima da minha casa - aponta Roselaine.
  44. Na mesma via, próximo ao número 278, a cena se repete. Embora não tenha acontecido acidente nesta situação, o vegetal parece estar sem vida, com galhos secos e, também, encostando na fiação.
  45. Rosane e Roselaine querem soluções. E para ontem, ao contrário do que aconteceu com a promessa.
  46. <substítulo>Solução agora já tem data para acontecer</subtítulo>
  47. A Smam constatou a presença de uma árvore seca com 6m de altura. A remoção está programada para ser realizada até o final deste mês.
  48. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:36
  49. Categorias: Energia, árvore
  50. </body>
  51.  
  52. TEXTO 3
  53. <head> <edic><Diário Gaúcho 21 de maio 2013</edic>
  54. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  55. </head>
  56. <body>
  57. <título>Rezar não é seguro para dona Teresa</título>
  58. AMANDA MUNHOZ
  59. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  60. Faltando um pouco mais de um mês para a chegada do inverno, Teresa Britto, 70 anos, já sabe o que terá de enfrentar na próxima estação. Cumprir a mesma rotina exigirá mais cuidado. A parada de ônibus na Avenida Professor Oscar Pereira, no Bairro Medianeira, que antes era uma estrutura que abrigava os passageiros da chuva, há quatro meses, sem a menor explicação, virou uma placa.
  61. O problema, de acordo com a usuária do local, teria começado após uma obra em uma oficina na altura do número 1557. Em decorrência disto, a parada, que ficava à direita, no sentido Centro/bairro, teria sido retirada. Mais tarde, a EPTC foi até o local, mas colocou apenas uma placa. O que protegia Teresa e os outros usuários, no entanto, ficou só na lembrança da aposentada.
  62. - Falei com um técnico da própria empresa e eles não souberam me dizer. Como é que tiram uma coisa que está aqui há uma vida inteira e não falam nada? - questiona.
  63. <substítulo>Um hábito de três décadas</subtítulo>
  64. O Diário Gaúcho, em abril, mostrou a situação enfrentada por Teresa. À época, a EPTC respondeu que enviaria um técnico até o endereço para avaliar o que aconteceu e a necessidade de uma nova estrutura.
  65. Há três décadas pegando ônibus no mesmo lugar, agora, ela precisa se acostumar a ficar exposta ao tempo quando dirige-se à igreja.
  66. <substítulo>EPTC já vistoriou e promete ação</subtítulo>
  67. Foi enviada uma equipe até o local para colocar um abrigo. Ao chegar, foi verificado um rebaixo de meio-fio e outras intervenções, que impediram a instalação da cobertura. Por esse motivo, a EPTC acionou a Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) para verificar a regularidade da obra. Se a mesma for ilegal, o abrigo será recolocado. Denúncias sobre paradas: fone 156.
  68. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:31
  69. Categorias: Parada de ônibus, Seu Problema É Nosso, Trânsito
  70. </body>
  71.  
  72. TEXTO 4
  73. <head> <edic><Diário Gaúcho 23 de maio 2013</edic>
  74. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  75. </head>
  76. <body>
  77. <título>Calçada atrapalha vida de comerciante</título>
  78. AMANDA MUNHOZ
  79. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  80. Os dias secos estão entre os menores problemas de Edson Soares dos Santos, 46 anos. Quando chove, aí a coisa complica. É quando ele precisa driblar a cara feia dos clientes que passam em frente ao seu restaurante, na Rua Vicente da Fontoura, no Bairro Santana, em função da condição que está a calçada. Com o basalto quebrado em decorrência de uma chuvarada em novembro do ano passado, o proprietário não sabe mais o que fazer para explicar à clientela que a responsabilidade está longe de ser sua.
  81. - Não sabemos nem o que falar. As pessoas olham como se eu tivesse culpa. Já fiz tudo o que podia - explica Edson.
  82. O desnível na calçada, próximo ao número 1423, está bem perto de um bueiro. Aparentemente, a chuva causou problema sob o passeio. Desde o final do ano passado, os alagamentos tornaram-se constantes. A água transborda do bueiro e acaba acumulando. E os desavisados, que não sabem da situação, acabam tendo de atravessar por ali e estão sujeitos a queda.
  83. - Nos preocupamos muito, porque passam crianças, idosos. É bem perigoso - garante.
  84. <substítulo>Cavalete e protocolo</subtítulo>
  85. Edson procurou atendimento no Dep, via 156. Pediu que a atendente lhe passasse alguém que poderia dar mais informações sobre o que seria feito. Ela afirmou que o protocolo tinha sido aberto e que era necessário aguardar. Em outro contato, o comerciante conta que recebeu como resposta que um cavalete seria colocado na calçada, como forma de alertar os pedestres, o que não aconteceu.
  86. - Transita muita gente por aqui. Tem banco, lotérica. A situação está bem complicada.
  87. <substítulo>- Rede rompida -</substítulo> O Dep afirma que a Seção Leste de Conservação fez vistoria no local e constatou o rompimento da rede pluvial. A reconstrução da mesma se inicia ainda hoje, se o tempo estiver seco.
  88. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:47
  89. Categorias: Calçamento, buraco
  90. </body>
  91.  
  92. TEXTO 5
  93. <head> <edic><Diário Gaúcho 27 de maio 2013</edic>
  94. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  95. </head>
  96. <body>
  97. <título>Buraco é armadilha na frente da própria casa no Bairro Partenon</título>
  98. Por AMANDA MUNHOZ - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  99. Como se não bastasse os obstáculos que tem de enfrentar na rua, Mara Regina Magalhães Campos, 55 anos, precisa aventurar-se até na porta de casa. Com dificuldade para caminhar em função de uma prótese no quadril, a moradora da Rua Pedro Velho, no Bairro Partenon, agora, pede a atenção de órgãos públicos para terminar um assunto que começaram no início do ano.
  100. O Diário Gaúcho mostrou a história da aposentada no dia 17 de março. Na época, ela garantiu que os dois buracos tinham surgido ainda em janeiro. E, quando a prefeitura era solicitada, faziam apenas vistorias. O Dmae chegou a ir até o endereço e afirmou não ser de sua responsabilidade. Porém, após a reportagem, o Dep constatou que a rede estava rompida na altura dos números 960, 970 e 980. O serviço de reconstrução foi feito.
  101. <substítulo>Medo é de que o veículo caia</substítulo>
  102. Mara Regina acreditou que os seus problemas, enfim, tinham terminado. Engano seu. O medo que tinha quando a filha estacionava a sua caminhonete em frente à residência, agora, voltou. A repavimentação da calçada não aconteceu na época do conserto do Dep. E, em cada chuva, um pouco mais da areia que o departamento colocou vai embora, deixando a canalização, mais uma vez, exposta.
  103. - O carro é pesado e ela precisa estacionar aqui, em frente à minha casa, todos os dias, para deixar meu netinho. Imagina se o veículo está parado ali? - angustia-se.
  104. <substítulo>Grande demanda</substítulo>
  105. O Dep, em resposta à solicitação da moradora, afirma que a repavimentação do local será feita nos próximos dias. Informou ainda que, diante da sua grande demanda e das demais secretarias, os órgãos aos quais compete realizar a repavimentação das obras do município estão sobrecarregados. Em função disto, o Comitê Gestor de Serviços da Prefeitura está estudando a viabilidade de centralização dos serviços de repavimentação.
  106. Postado por Juliana Mello, às 7:52
  107. Categorias: buraco
  108. </body>
  109.  
  110. TEXTO 6
  111. <head> <edic><Diário Gaúcho 29 de maio 2013</edic>
  112. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  113. </head>
  114. <body>
  115. <título>Contêiner atrapalha vida de deficientes no Bairro Farroupilha, em Porto Alegre</título>
  116. Por AMANDA MUNHOZ - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  117. Por aqui, ao que tudo indica, a prioridade é de um contêiner de lixo. A situação, há dois meses, voltou a importunar pais que aguardam filhos deficientes físicos saírem do colégio ou quem vai fazer tratamento no Centro de Reabilitação Física, na Clínica Terezinha, na Avenida José Bonifácio, no Bairro Farroupilha, na Capital.
  118. O espaço para estacionar é prioritário, mas parte dele está sendo ocupado pela estrutura. O que sobra, no entanto, cabe parte de um carro. Quando dá a coincidência de uma ambulância chegar ao mesmo tempo de a vaga estar ocupada - o que é comum acontecer -, pessoas doentes são obrigadas a caminharem um trajeto maior e o veículo de emergência acaba estacionando sobre a faixa de segurança.
  119. - Este tipo de situação é comum por aqui. E o contêiner tira espaço de quem realmente precisa parar ali - aponta Vilma Laureci Scherer, 65 anos, explicando que a pedido da clínica, o DMLU retirou o contêiner dali. Porém, no outro lugar, a vizinhança reclamou do cheiro e o equipamento voltou para o lugar de origem.
  120. <substítulo>Muita demanda para pouco espaço</substítulo>
  121. A auxiliar de serviços gerais é funcionária da clínica e presencia, diariamente, pessoas com dificuldades terem de caminhar muito mais do que o necessário até chegar no local.
  122. O Diário Gaúcho, inclusive, presenciou o que é a principal reclamação de Vilma. Enquanto um pai estacionava o seu veículo para buscar a filha cadeirante na escola, uma ambulância trazia Maria Antônia Corrêa dos Santos, 69 anos.
  123. Por falta de espaço para atender as duas necessidades, um deles ficou sobre a faixa de segurança.
  124. Resulta que a aposentada teve de caminhar, com a ajuda da filha Larissa Corrêa dos Santos, 44 anos, até onde faria o tratamento.
  125. - Minha mãe teve um AVC e perdeu o movimento do lado direito. Então, é grande a dificuldade. Com a vaga aqui na frente, facilitaria, sem dúvida - acredita a filha Larissa.
  126. <substítulo>Movimentação clandestina</substítulo>
  127. O DMLU explica que os contêineres utilizam vagas de estacionamento comum. As especiais não são ocupadas. O contêiner em questão está locado na última vaga normal de estacionamento, antes da sinalização de vaga especial, apesar de pintura, na via. Por vezes, há a movimentação clandestina para locais indevidos. Nestes casos, o DMLU recoloca no local devido.
  128. Já a EPTC vai enviar um técnico de trânsito para verificar a possibilidade de um novo projeto viário, alterando a configuração da via. Também será avaliada, em parceria com o DMLU, a possibilidade de deslocamento do contêiner para outro ponto da rua.
  129. Postado por Juliana Mello, às 7:59
  130. Categorias: Sem categoria
  131. </body>
  132.  
  133. TEXTO 7
  134. <head> <edic><Diário Gaúcho 31 de maio 2013</edic>
  135. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  136. </head>
  137. <body>
  138. <título>Água podre continua escorrendo na Vila Santa Cecília, em Viamão</título>
  139. AMANDA MUNHOZ
  140. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  141. Quando recebeu a visita da prefeitura em sua casa, Mara Regina de Souza, 45 anos, achou que, finalmente, a água podre que escorre em frente da residência, na Avenida Plácido Mottin, Vila Santa Cecília, em Viamão, estava com os dias contados.
  142. - A promessa era de resolverem em até dez dias. Me mandaram uma carta dizendo isso - lembra a chapista.
  143. O Diário Gaúcho contou o problema de Mara Regina no início de maio. Para enfrentar o esgoto que está no seu portão, ela sequer pode calçar o par de tênis branco que comprou para ir trabalhar. É preciso sair pela porta da frente usando chinelos. E só depois de estar na rua, Mara Regina troca o calçado.
  144. Desde janeiro, a situação se repete.
  145. A prefeitura de Viamão, na ocasião, respondeu à matéria publicada afirmando que fariam uma vistoria no endereço.
  146. <substítulo>Vergonha na descida do ônibus</subtítulo>
  147. A moradora, inclusive, por não saber mais o que dizer às pessoas que ficam na parada, localizada em frente à sua casa, e reclamam da situação, já desviou da própria porta de entrada.
  148. - Quando desço do ônibus, morro de vergonha de as pessoas verem que moro aqui. Às vezes, caminho até mais longe e volto - afirma.
  149. Como passou do prazo dado pela prefeitura, Mara Regina decidiu fazer contato via telefone.
  150. Pediram protocolo e ela teve que explicar, novamente, todo o caso para uma atendente.
  151. O esforço não teve êxito. A resposta que recebeu é que ela deve aguardar. Ter paciência.E nada mais.
  152. O jeito é continuar esperando uma providência.
  153. Mara Regina não vai desistir de usar o tênis branco. Continuará cobrando, com a parceria do Diário Gaúcho.
  154. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:38
  155. Categorias: Esgoto, Seu Problema É Nosso
  156. </body>
  157.  
  158. TEXTO 8
  159. <head> <edic><Diário Gaúcho 03 de junho 2013</edic>
  160. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  161. </head>
  162. <body>
  163. <título>Lixo tomou conta do recuo em Viamão</título>
  164. Por Amanda Munhoz - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  165. O que era para ser um complemento da Rua Pedro Américo, na Parada 50, no Bairro Jardim Lisboa, em Viamão, ou uma válvula de escape para não congestionar a via, virou um lixão a céu aberto.
  166. O recuo era utilizado pelos veículos menores, que se dirigiam para ali quando vinha um coletivo no sentido contrário.
  167. Hoje, tal manobra tornou-se impossível na rua de chão batido.
  168. - Temos de conviver com um grande depósito de animais mortos. É impressionante. Não tem como aguentar o cheiro a podre - garante Luiz Paulo Santana, 61 anos.
  169. <substítulo>Trânsito intenso na via paralela</substítulo>
  170. O aposentado informa que, como seu endereço é paralelo à Avenida Senador Salgado Filho, a principal do município, o trânsito é intenso. Muita gente procura escapar de controladores de velocidades e a alternativa acaba sendo utilizar a Rua Pedro Américo.
  171. O boato de que um shopping está para ser construído na região, anima a comunidade, que sonha com a pavimentação. Mas Luiz Paulo sabe que o primeiro passo para isso acontecer é a prefeitura tomar providências quanto ao entulho. E o morador está fazendo a sua parte:
  172. - Já reclamei por telefone, fui lá pessoalmente, fiz abaixo-assinado. Nada resolve - desabafa.
  173. <substítulo>Sufoco já dura mais de cinco anos</substítulo>
  174. O pessoal está cansado de esperar. Já são mais de cinco anos suportando o mau cheiro e os animais peçonhentos que são atraídos pelo lixo. Luiz Paulo lembra que outras pessoas precisam se conscientizar e não despejar mais resíduos no local. Daí, bastará o município fazer a sua parte.
  175. A prefeitura de Viamão, até o final desta edição, não respondeu à solicitação. Os moradores e o jornal vão continuar aguardando uma posição.
  176. Postado por Juliana Mello, às 8:03
  177. Categorias: Sem categoria
  178. </body>
  179.  
  180. TEXTO 9
  181. <head> <edic><Diário Gaúcho 05 de junho 2013</edic>
  182. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  183. </head>
  184. <body>
  185. <título>Escola pede socorro em Esteio</título>
  186. Por AMANDA MUNHOZ - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  187. Desespero. Essa é a palavra que resume como foi a quarta-feira passada dos alunos do Centro Municipal de Educação Básica Erico Verissimo, no Bairro Olímpica, em Esteio. O telhado e o forro da escola de 38 anos, em seis salas e no corredor principal, não resistiram. A água da chuva encontrou a fiação elétrica, que está suspensa por canaletas de metal, e houve um curto-circuito.
  188. <substítulo>Caiu chuva sobre os cadernos</substítulo>
  189. Brenda Machado da Silva, 11 anos, é uma das alunas do sexto ano que viu chover em cima de seus cadernos. Conseguiu pegar o que pode e se abrigou em um dos cantos da sala, assim como a colega Letícia Rodrigues Marques, da mesma idade. Ao entrar na escola, a mãe de Brenda, Andréa Cristiane Machado da Silva, 31 anos, viu o curto e acionou o Corpo de Bombeiros.
  190. - Ouvi de quem me atendeu que eles viriam aqui pra que não tivessem de lamentar uma tragédia maior - lembra a dona de casa.
  191. A condição estrutural do prédio é uma questão debatida pela direção da escola há dez anos. De acordo com as reivindicações, telhado, forro e fiação elétrica precisavam ser consertados com urgência. Há quatro anos, no entanto, a Secretaria Municipal da Educação autorizou a troca de toda a instalação elétrica, a maior necessidade da época, segundo a secretária da pasta, Carla Mantay. Por se tratar de um forro antigo, a substituição aconteceu externamente, ficando com os fios visíveis.
  192. A diretora Ronise Nunes, professora há 22 anos no local, segue desesperada, de mãos atadas.
  193. Vice-diretora até o ano passado, Ronise precisou assumir as funções da direção em agosto, quando a dirigente até então faleceu.
  194. - Eu sou a responsável por todos aqui. Os bombeiros estiveram aqui na quarta-feira, mas não tivemos acesso ao laudo. E recebemos a informação da Secretaria de Educação que temos de realocar os espaços para dar conta dos 563 alunos. Se precisar, teremos de acabar com o projeto Mais Educação, que conta com 150 estudantes - explica a atual diretora.
  195. <substítulo>Sem alvará</substítulo>
  196. Em 2010, a situação enfrentada pelos alunos do CMEB Erico Verissimo chegou até o Ministério Público. Segundo a promotora de Justiça em Esteio, Dinamárcia Maciel de Oliveira, no ano passado, o prefeito Fladimir Costella abriu um processo licitatório.
  197. Porém, em outubro de 2012, informou ao MP que o procedimento tinha sido frustrado. Como ainda não estava com o caso, Dinamárcia não sabe a causa.
  198. Já em abril deste ano, foi solicitado uma vistoria dos bombeiros. O laudo enviado ao MP dava conta de que a escola está sem alvará de funcionamento desde 2009.
  199. - Nos assustamos e marcamos uma reunião emergencial para o próximo dia 11. Reuniremos prefeitura, Secretaria da Educação, direção da escola e o MP. Tentaremos um acordo emergencial para, então, conseguirmos fazer as obras no prazo. máximo de 60 dias - afirma a promotora.
  200. <substítulo>Confirmação</substítulo>
  201. Mantay confirma o problema nas licitações no ano passado e garante saber das condições estruturais do lugar. No entanto, afirma que o laudo emitido pelo Corpo de Bombeiros na quarta-feira passada não pediu interdição total do lugar. Apenas seis salas terão a energia elétrica cortada até que comece, em julho, o novo processo licitatório. Quanto ao alvará, a secretária admite estar faltando. Disse que quando assumiu o cargo, em 2009, as escolas já estavam esperando pela autorização dos bombeiros desde 2006.
  202. - A nossa prioridade são os estabelecimentos de ensino e os Planos de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). O problema é que as escolas estão sofrendo obras e, agora, todos os alvarás estão sendo readequados - explica.
  203. Postado por Juliana Mello, às 8:12
  204. Categorias: Escola
  205. </body>
  206.  
  207. TEXTO 10
  208. <head> <edic><Diário Gaúcho 07 de junho2013</edic>
  209. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  210. </head>
  211. <body>
  212. <título>Cuidado! Há perigo na esquina em Gravataí</título>
  213. Por AMANDA MUNHOZ - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  214. Quem precisa transitar pela esquina da Avenida Centenário com a Rua Benjamin Constant, no Bairro Passo das Pedras, em Gravataí, deve andar com um olho no peixe e o outro no gato. Na verdade, um nos carros e o outro na calçada alagada. Caso contrário, acidentes graves podem acontecer. E é o que prevê Carlos Alberto Aita, 61 anos.
  215. - Com qualquer chuva, aquela esquina alaga. É um transtorno só - desabafa o aposentado.
  216. Um bueiro, aparentemente, seria o problema da falta de escoamento. Ele está localizado bem na esquina e deveria exercer a sua função. No entanto, nos 11 anos em que Carlos Alberto reside na região, a situação sempre foi a mesma. Ele garante que a visita da prefeitura é raridade.
  217. - Já fui ao gabinete do prefeito, conversei com o chefe e mostrei as fotos. Foram feitas anotações em um papelzinho e nunca me deram retorno algum - conta.
  218. <substítulo>Pedestres não têm onde passar</substítulo>
  219. Quando os dias são secos, sem chuva, a dor de cabeça da comunidade muda. O problema segue no mesmo endereço, só troca a origem. O estabelecimento comercial existente na esquina deixa a calçada bloqueada para os pedestres. Para instalação e testes de som, carros estacionam pelo passeio e obrigam a disputa de espaço com os automóveis em um cruzamento de movimento intenso.
  220. - Por aqui não tem fiscalização de ninguém. A calçada está sem pavimentação. É um horror, porque tem colégios, clínicas e muita gente transita por ali. Gravataí é uma cidade sem lei - revolta-se.
  221. <substítulo>O que diz Gravataí</substítulo>
  222. O Diário Gaúcho entrou em contato com a prefeitura do município. Mas até o fechamento desta edição, não houve resposta.
  223. Os moradores e o jornal continuam esperando uma solução para a esquina que alaga e incomoda.
  224. Postado por Juliana Mello, às 8:02
  225. Categorias: Sem categoria
  226. </body>
  227.  
  228. TEXTO 11
  229. <head> <edic><Diário Gaúcho 11 de junho 2013</edic>
  230. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  231. </head>
  232. <body>
  233. <título>O jeito é continuar atento ao caminhar na Rua José Gertum, no Bairro Chácara das Pedras</título>
  234. Por Amanda Munhoz - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  235. Uma espera sem previsão de término. Assim vivem Ademir Antônio Chiossi, 61 anos, e seus vizinhos, todos moradores da Rua José Gertum, no Bairro Chácara das Pedras. Uma obra que começou em outubro do ano passado, na calçada em frente ao número 638, ainda rende dores de cabeça para a comunidade, já que o local segue aguardando por pavimentação desde então.
  236. E a previsão do professor aposentado não é boa:
  237. - Se não fecharem isso daqui, vai dar problema - alerta o morador sobre o perigo que é transitar pelo passeio irregular.
  238. <substítulo>Só uma parte foi consertada</substítulo>
  239. No ano passado, o Diário Gaúcho contou a história de Ademir, que estava impossibilitado de entrar na própria garagem em função de a calçada ter cedido. A chuva fazia com que a cratera aumentasse gradativamente de dimensão. Após contato com o Dep, o departamento deslocou-se até o endereço, fez a avaliação necessária e começou as obras. Para o conserto, foi preciso tirar grande parte da calçada. E é este o ponto que atormenta a vizinhança.
  240. - O Dep arrebentou todas as lajotas, mas consertaram só parte do passeio, ficou faltando cerca de três metros - confirma Ademir.
  241. A preocupação com a estética do lugar até existe, mas o principal é o medo de que uma criança, a caminho do colégio, se machuque. O morador já colocou pedras e areia. No entanto, com a chuva, tudo é levado embora.
  242. O Dep afirma que a rede pluvial está rompida. A reconstrução será iniciada ainda hoje.
  243. Postado por Juliana Mello, às 8:03
  244. Categorias: Entulho, lixo
  245. </body>
  246.  
  247. TEXTO12
  248. <head> <edic><Diário Gaúcho 13de junho 2013</edic>
  249. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  250. </head>
  251. <body>
  252. <título>Dor impede gaudério de exercer seu ofício</título>
  253. Por AMANDA MUNHOZ - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  254. As facas de corte e desossa e a chaira já não são mais usadas com o mesmo empenho. Não pela falta de vontade de Glacir Pinheiro Soares, 62 anos. A dor de uma tendinite tomou o lugar da paixão pela profissão de açougueiro. E com ela veio a longa espera por um procedimento cirúrgico, aguardado há três anos.
  255. - Chega um momento que não temos outra escolha senão a de conviver com o problema. Além de amar o que eu faço, eu preciso do trabalho - garante Glacir.
  256. O incômodo no braço esquerdo começou bem antes do encaminhamento para a cirurgia. Exames foram feitos e, finalmente, a patologia crônica foi confirmada. Era preciso, então, entrar para a sala de cirurgia. Na época, em 2010, o morador de Viamão fez tudo o que foi pedido pelos órgãos de saúde do município.
  257. - Me disseram que eu deveria aguardar, que seria encaminhado para a Central de Marcação de Porto Alegre. E só - explica.
  258. Um ano depois, mudou-se para a Capital. Avisou o posto de saúde da Parada 44. Informou todos os seus contatos. O medo era que chegasse a sua vez na fila e ninguém o encontrasse.
  259. Até setembro do ano passado, Glacir recebia um auxílio doença do INSS, e estava afastado de suas funções profissionais. Porém, em uma nova perícia médica, com direito à apresentação de uma ecografia indicando ruptura total do manguito rotador, ele foi liberado para o trabalho.
  260. - É inacreditável. Eu trabalho com desossa, com facas afiadas. E o perigo? - questiona.
  261. O desconforto de movimentar os braços - o lado direito também tem problemas, mas não é tão grave quanto o esquerdo, por ele ser canhoto -, diariamente, é compartilhado com a companheira Márcia Scola, 48 anos.
  262. - Diziam para ele fazer compressa com água quente, gelo. E fora que os remédios não fazem mais efeito - garante a manicure.
  263. Márcia, hoje, também precisa ajudar Glacir aos domingos, na hora de fazer o sagrado churrasco da família. Sem a prática do parceiro com a churrasqueira, ela o auxilia na hora de colocar a carne no espeto. Caso contrário, a dor tirará um pouco do sabor do almoço típico do gaudério.
  264. <subtítlo>SEM PRIORIDADE -</subtítlo> A Central de Regulação Ambulatorial informa que o município de Viamão inseriu o paciente no sistema informatizado de regulação em 25 de abril de 2012 com a classificação de sem prioridade. De acordo com a CRA, o referido município dispõe de cota na subespecialidade ortopedia geral adulto e já poderia ter agendado a consulta para o paciente. A prefeitura de Viamão, no entanto, até o fechamento desta edição, não se manifestou.
  265. Postado por Juliana Mello, às 8:04
  266. Categorias: Sem categoria
  267. </body>
  268.  
  269. TEXTO13
  270. <head> <edic><Diário Gaúcho 19 de junho 2013</edic>
  271. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  272. </head>
  273. <body>
  274. <título>Aqui, quem não desvia, mergulha</título>
  275. Por AMANDA MUNHOZ - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  276. Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. O dito popular parece ter sido feito para os moradores da Rua Maria Cunha Bueno, no Loteamento Altaville, no Bairro Sítio Gaúcho, em Gravataí. Transversal à RS-030, os moradores precisam ter maestria e sorte ao saírem da rodovia.
  277. - Se tentarmos descer devagar, os caminhões nos levam. Se formos rápido, escorregamos no saibro ou destruímos o carro nos buracos - alerta Luciano Reichak Carmo, 29 anos.
  278. O problema começa com o desnível no encontro de uma via e outra. Para amenizar a situação, o técnico de manutenção garante que a prefeitura, há três anos, coloca saibro, encobrindo a camada de asfalto que existe no local. Como o trânsito é intenso, a buraqueira tomou o lugar da pavimentação. E é preciso desviar dos buracos, um a um, para que o prejuízo não chegue ao bolso da comunidade.
  279. - Ainda não tive que gastar com consertos do carro. Ainda! - desabafa o morador.
  280. <subtítlo>Lodo é um obstáculo a mais</subtítlo>
  281. Os dias de chuva costumam ser a dor de cabeça da comunidade. O saibro misturado com a água forma um lodo, e acaba obrigando que os motoristas, além de todo o cuidado, cruzem os dedos para não atolar no local.
  282. Acostumado a enfrentar o problema, Luciano procurou a Secretaria de Obras do município. Chegou a abrir uma ordem de serviço, mas não surtiu efeito.
  283. - Fizemos novas reclamações no começo deste ano, já que a gestão era outra. De nada adiantou. Seguimos com o mesmo problema. Antes, pelo menos, víamos que a prefeitura não estava aqui, porque fazia obras em outros lugares. Agora, nem isso mais - conta.
  284. <subtítlo>Prefeitura não pode resolver</subtítlo>
  285. A Secretaria Municipal de Obras Publicas diz que a rua é quase toda asfaltada. O trecho esburacado seria de domínio do Daer. A prefeitura não teria competência para pavimentar, fazendo apenas manutenção. Contatado, o Daer não se manifestou até o fechamento desta edição.
  286. Postado por Juliana Mello, às 7:48
  287. Categorias: buraco
  288. </body>
  289.  
  290. TEXTO 14
  291. <head> <edic><Diário Gaúcho 21 de junho 2013</edic>
  292. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  293. </head>
  294. <body>
  295. <título>Na Lomba do Pinheiro, uma lagoa indesejada</título>
  296. Por Amanda Munhoz - amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  297. A casa já está à venda. O motivo é posto na conta da atual situação da Rua Catuípe, no Bairro Lomba do Pinheiro. Afinal de contas, mudar toda a rotina em
  298. função da chuva não é uma coisa que Henrique de Mello Korff Alves, 38 anos, espera fazer pelo resto da vida.
  299. A intensidade dos pingos pode até variar, mas o problema é sempre o mesmo:
  300. - Forma uma grande lagoa próximo ao número 666. E passar por ali, só por dentro
  301. da água mesmo - garante o vendedor.
  302. O drama da comunidade começou há mais de um ano. Antes disto, um vizinho sofria sozinho. Por ter a casa mais baixa do que o nível da rua, a água toda escorria para o pátio deste morador. Tratou, então, de fazer uma mureta.
  303. <subtítulo> Botas de borracha e filhos nos braços</subtítulo>
  304. Desde aquele momento, a chuva passou a acumular-se na própria via e fez com que a comunidade também abrisse os olhos para o problema.
  305. Mas não adiantou. Quando o cenário é esse, Henrique, para sair de casa, troca os
  306. sapatos por botas de borracha, coloca um filho em cada braço e atravessa.
  307. Agora, quando o tempo resolve pregar uma peça, e chove depois que a família já está na rua, a volta para a casa é por dentro d’água mesmo, com a roupa do trabalho.
  308. - Recorremos a todas as secretarias responsáveis pela pavimentação e obras. Ouvimos como resposta que só poderia ser feito algo via Orçamento Participativo – explica o morador, afirmando saber que será preciso o comparecimento de mais de 30 pessoas a, no mínimo, três reuniões.
  309. Henrique revolta-se pelo fato de a prefeitura encaminhar uma medida paliativa que não se adequa à necessidade da Rua Catuípe. O saibro resolve parte do problema de buracos, que formam-se depois das chuvas. Porém, o material é
  310. levado embora no primeiro alagamento. E todo o gasto investido na solução acaba indo pelos bueiros.
  311. - Ali, onde existe o problema, parece ter uma concha. Será que precisamos encaminhar via Orçamento Participativo para resolver uma situação como essa? –
  312. questiona.
  313. <subtítulo> SEM RESPOSTA – </subtítulo> O Diário Gaúcho não conseguiu, ontem, resposta para a
  314. reivindicação dos moradores da Rua Catuípe. A comunidade e o jornal continuam
  315. aguardando uma providência dos responsáveis para acabar com o alagamento incômodo e perigoso.
  316. Postado por Juliana Mello, às 8:10
  317. Categorias: buraco, água
  318. </body>
  319.  
  320. TEXTO 15
  321. <head> <edic><Diário Gaúcho 25 de junho 2013</edic>
  322. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  323. </head>
  324. <body>
  325. <título>Só muda o endereço</título>
  326. AMANDA MUNHOZ
  327. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  328. Se cada um fizer a sua parte... A frase é usada quando se fala em convivência coletiva. O problema é quando parte da comunidade está longe de arcar com as suas ações. É o caso da Vila Jardim Conquista, em Cachoeirinha. Um grupo de moradores pede socorro em função do descarte irregular existente entre as ruas 2 e 3. Outro, no entanto, é quem abastece o lixão.
  329. - Aqui, se vê de tudo: restos de móveis, roupas, sacos plásticos, comida, animais mortos. É um nojo só - desabafa Fernanda Goulart Rodrigues, 33 anos.
  330. A cabeleireira convive com o problema ao visitar a sogra, que mora exatamente ao lado do entulho. Aturar a situação já virou rotina na família. Afinal de contas, lá se vão 13 anos lutando contra um descarte irregular. Inúmeras foram as vezes nas quais a comunidade precisou acionar o Corpo de Bombeiros. A grande quantidade de entulho, que toma uma altura absurda, de acordo com relatos de Fernanda, transforma-se em labaredas.
  331. - As pessoas colocam fogo e não têm a menor noção do perigo - revolta-se.
  332. O medo da comunidade é proporcional à alegria da criançada, que se diverte, descalça, pelo local, sem medo de encontrar cacos de vidro, pregos em madeira e lâmpadas florescentes quebradas. Não sabem que há perigo de doenças.
  333. <subtítulo>Prefeitura até que faz a sua parte</subtítulo>
  334. Fernanda acredita que a prefeitura chega a fazer a sua parte. O recolhimento no local acontece três vezes na semana: segunda, quarta e sexta. Porém, nem bem a equipe que faz a limpeza vai embora, e o lixo já começa a ser despejado. A comunidade pede que o órgão que fiscaliza seja mais pulso firme e multe os responsáveis por toda esta sujeira. Um contêiner, também, acredita Fernanda, inibiria a ação irregular.
  335. <subtítulo>Sem resposta, por enquanto</subtítulo>
  336. A prefeitura de Cachoeirinha, até o fechamento desta edição, não se manifestou. O jornal e a comunidade continuam aguardando.
  337. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:35
  338. Categorias: lixo
  339. </body>
  340.  
  341. TEXTO 16
  342. <head> <edic><Diário Gaúcho 27 de junho 2013</edic>
  343. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  344. </head>
  345. <body>
  346. <título>É entulho demais para uma lixeira só</título>
  347. AMANDA MUNHOZ
  348. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  349. São cerca de 300 famílias. Se considerarmos uma média de duas pessoas por moradia, são 600 pessoas que habitam o Condomínio Residencial Repouso do Guerreiro, na Avenida Edgar Pires de Castro, no Bairro Restinga. Por baixo. De acordo com dados do IBGE, cada brasileiro produz 1,1kg de lixo por dia. Será que tudo isso cabe em apenas uma lixeira, localizada na frente do edifício? É só passar pelo local que a resposta salta aos olhos. Na verdade, ela transborda e espalha-se pela calçada.
  350. A realidade é vivida há dois anos pela cabeleireira Caroline Velasquez Souto, 25 anos. Desde que se mudou para o endereço, a moradora reclama, via telefone, para a prefeitura.
  351. - Nos dizem que há um sistema de recolhimento e que não é possível fazer mais nada - explica.
  352. <subtítulo>Usuários não aguentam mais</subtítulo>
  353. O caminhão do lixo, de acordo com Caroline, passa a cada dois dias. A quantidade de vezes agrada, mas não é o suficiente. Os lixeiros nem bem recolheram as sacolas plásticas do local e outras já estão sendo depositadas. Por não entrarem todas no espaço destinado, elas caem pela calçada. A cachorrada faz a festa. Os usuários da parada pedem socorro.
  354. O odor fétido que exala dos resíduos remexidos na calçada obriga que os usuários se afastem do abrigo.
  355. - A parada, até uma semana atrás, era mais longe. A EPTC veio aqui, trocou-a de lugar. Não entendemos. Acabamos nos afastando, porque não tem como ficar sentindo aquele cheiro a podre - conta Caroline.
  356. <subtítulo>Trabalho de conscientização</subtítulo>
  357. O DMLU informa que a área está em estudo. O problema relatado deve merecer um trabalho de conscientização por parte do departamento. A ideia é conscientizar os moradores para que não descartem o que nem pode ir para o lixo comum, como móveis, por exemplo.
  358. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:41
  359. Categorias: Entulho, lixo
  360. </body>
  361.  
  362. TEXTO 17
  363. <head> <edic><Diário Gaúcho 01 de julho 2013</edic>
  364. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  365. </head>
  366. <body>
  367. <título>Dona Teresa não quer ficar na chuva</título>
  368. AMANDA MUNHOZ
  369. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  370. Como Teresa Britto, 70 anos, temia, o inverno chegou antes da cobertura da parada de ônibus na Avenida Professor Oscar Pereira, no Bairro Medianeira.
  371. Os problemas da aposentada começaram quando, há cinco meses, a estrutura na altura do número 1557 foi substituída por uma placa.
  372. - Não nos deram a menor explicação. Simplesmente, trocaram uma pela outra - desabafa a usuária.
  373. Teresa conta que o entrave teria começado após uma obra em uma oficina, exatamente na altura onde ficava a parada de ônibus, na direita da avenida, sentido Centro/bairro. Reclamações foram feitas, já que a estrutura havia sido retirada e não tinha nenhuma identificação que indicasse o local correto para o coletivo parar. A EPTC, por sua vez, foi até o endereço e colocou apenas uma placa.
  374. <subtítulo>Colocaram, mas do outro lado</subtítulo>
  375. O Diário Gaúcho, em abril, mostrou a situação enfrentada por Teresa. À época, a EPTC respondeu que enviaria um técnico até o endereço para avaliar o que aconteceu e a necessidade de uma nova estrutura. Há três décadas pegando ônibus no mesmo lugar, agora, a usuária precisa se acostumar a ficar exposta ao tempo quando dirige-se à igreja.
  376. Depois de diversas reclamações de Teresa, uma outra parada ganhou a melhoria almejada por ela. Porém, é do outro lado da avenida.
  377. - É uma falta de respeito. Vieram aqui e colocaram em um outro lugar - conta Teresa.
  378. <subtítulo>Nova parada deve sair em breve</subtítulo>
  379. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que, em razão de um rebaixo de meio-fio até então inexistente no local e outras intervenções, instalaria uma nova parada com cobertura nas proximidades, a poucos metros do ponto mostrado.
  380. A implantação estava marcada para sábado passado. Ainda conforme a EPTC, a medida é provisória até que seja emitida uma confirmação legal por parte da Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) sobre as obras citadas.
  381. <subtítulo>Denúncias sobre paradas: fone 156.</subtítulo>
  382. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:55
  383. Categorias: Parada de ônibus
  384. </body>
  385.  
  386. TEXTO 18
  387. <head> <edic><Diário Gaúcho 05 de julho 2013</edic>
  388. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  389. </head>
  390. <body>
  391. <título>Burocracia impede menina de caminhar</título>
  392. AMANDA MUNHOZ
  393. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  394. Qual mãe não sonha em ver seu filho dar os primeiros passos sozinho? Kayulane Francine Lopes Gebert, 21 anos, precisa fazer o contrário. Ela é quem impede a filha de ir pro chão e desbravar o seu primeiro grande movimento de independência. Com o pé direito torto desde o seu nascimento, Maria Isabelly Gebert da Silva, hoje com um ano e dois meses, precisava de tratamento antes mesmo de deixar o Hospital Dom João Becker. Mas não conseguiu. Recém-nascida, a pequena já foi apresentada à burocracia.
  395. - Levei a ultrassonografia morfológica comigo no dia em que dei à luz. Eles sabiam que ela precisava colocar gesso - garante a moradora do Bairro Boa Vista, em Gravataí.
  396. Sem o procedimento, a família começou, então, uma verdadeira via-crúcis. O medo que precisasse da intervenção cirúrgica devia-se ao fato de a menina ter o arco aórtico à direita, um problema congênito raro no coração. Mas Kayulane teve de vencer mais essa barreira.
  397. <subtítulo>Laudo favorável à cirurgia do bebê</subtítulo>
  398. A mãe consultou a cardiologista da filha, em Porto Alegre, fez todos os exames e testes possíveis. No laudo, a confirmação de que Isabelly poderia ser submetida à cirurgia.
  399. Em março, outro passo importante foi dado.
  400. O tratamento feito no Hospital da Criança Santo Antônio confirmou que Isabelly só faria a correção do pé com intervenção cirúrgica.
  401. - O problema é que eles me disseram que em até três meses fariam o procedimento. Até agora, silêncio total. Ninguém disse mais nada - revolta-se a mãe, sem desistir da luta pela filha.
  402. <subtítulo>Entenda o caso</subtítulo>
  403. O Diário Gaúcho acompanha o drama da família desde julho do ano passado. Na época, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Gravataí, em um primeiro momento, afirmava que a mãe não havia feito o encaminhamento de um documento. Em seguida, a secretaria achou o papel em seus arquivos e encaminhou. A Secretaria Estadual da Saúde informou que o atendimento à menina dependia apenas da iniciativa da prefeitura de Gravataí, já que o município tem três consultas garantidas por mês. Depois de todo o jogo de empurra, a menina foi engessada. Posteriormente, o gesso foi tirado. Desde então, espera pelo procedimento.
  404. <subtítulo>- Busca -</subtítulo> O Diário Gaúcho fez contato com a assessoria de imprensa da Santa Casa, responsável pelo Hospital da Criança Santo Antônio. A informação, até o fechamento desta edição, é de que estava sendo feita uma averiguação do caso da menina.
  405. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:54
  406. Categorias: saúde
  407. </body>
  408.  
  409. TEXTO 19
  410. <head> <edic><Diário Gaúcho 09 de julho 2013</edic>
  411. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  412. </head>
  413. <body>
  414. <título>Jogo de empurra deixa Gina na cama</título>
  415. AMANDA MUNHOZ
  416. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  417. Se dependesse só do zelo de Palmira Dias de Oliveira, 82 anos, com a filha Gina Dias de Oliveira, 51 anos, ela já estaria fora da cama e passeando pelas ruas do Bairro Morada do Vale l, em Gravataí, onde moram. Mas não. Gina está acamada e nas mãos da burocracia. Em maio do ano passado, a filha, que é deficiente mental, ao ir do banheiro para a cama, caiu e machucou a perna esquerda. Um ano depois, ela ainda aguarda por uma solução.
  418. A mãe, acompanhada do marido Geraldo Oliveira, 80 anos, levou a filha até o Posto 24h. O médico de plantão, então, fez um laudo que encaminharia Gina para a cirurgia ainda na semana do dia 25 de maio. Porém, já no Hospital Dom João Becker, um outro profissional garantiu que não precisava de operação. O tratamento com tala resolveria.
  419. - Ela parece estar com um desvio na perna, é possível ver no exame de raios X e pela incapacidade de firmar o pé no chão. O tornozelo foi machucado também - explica Palmira, com um laudo médico na mão, que aponta fratura na tíbia e indica tratamento cirúrgico com fixação definitiva de placa e parafusos.
  420. <subtítulo>Família está desesperada</subtítulo>
  421. No desespero ao ver o sofrimento da filha, a família procurou orientação jurídica. Entrou com uma ação e, em outubro de 2012, saiu uma liminar. De nada adiantou. A espera interminável segue sem previsão de que Gina volte a caminhar. Aliás, Palmira já duvida de uma melhora total da filha.
  422. - E se calcificou sem resolverem? - questiona.
  423. Hoje, a mãe tem só o depoimento do fisioterapeuta que acompanha a filha. E ele, de acordo com Palmira, é enfático:
  424. - Sempre ouço dele que não é para deixar a Gina calçar o pé no chão, senão o problema será muito maior - conclui.
  425. <subtítulo>Avaliação não indica cirurgia</subtítulo>
  426. A Secretaria Municipal da Saúde de Gravataí afirma que já foram realizados três agendamentos para esta paciente em traumato-ortopedia no Hospital Dom João Becker nos dias 1º/6/2012, 14/12/2012 e 30/1/2013 via Sus, pela Central de Marcação de Consultas. Pelo fato da paciente ter ingressado com ação judicial, foi realizada também avaliação traumatológica com médico particular em 11 de março deste ano. Conforme a secretaria, não há indicação cirúrgica, só fisioterapia motora.
  427. <subtítulo>Justiça discorda</subtítulo>
  428. Documento judicial determina avaliação, internação e cirurgia com urgência.
  429. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:54
  430. Categorias: saúde
  431. </body>
  432.  
  433. TEXTO 20
  434. <head> <edic><Diário Gaúcho 11 de julho 2013</edic>
  435. <autor>Amanda Munhoz, amanda.munhoz@diariogaucho.com.br</autor>
  436. </head>
  437. <body>
  438. <título>Lixo é assunto fora e dentro da escola</título>
  439. AMANDA MUNHOZ
  440. amanda.munhoz@diariogaucho.com.br
  441. Ao que tudo indica, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Erico Verissimo, no Bairro Lomba do Sabão, em Viamão, descobriu um lado positivo no lixão que está a poucos metros do colégio, na Rua Hidráulica:
  442. - Os professores estão trabalhando com os alunos os riscos que essa sujeira traz para a comunidade - explica a vice-diretora Dóris Jardins Reis.
  443. A situação não é novidade no endereço. No ano passado, o foco já havia começado. Porém, neste ano, o problema piorou: apareceram sofá, armários velhos, animais mortos e galhos. A montanha, que está com uma extensão aproximada de 50m, começa na calçada e invade quase metade da via. Além do mais, está colocando em risco a segurança da criançada, que não pode mais transitar pela calçada.
  444. O risco de contaminação também é outro assunto ensinado na sala de aula. Porém, quando se fala em prevenção, é preciso entrar no item solução. E é preciso apresentar outra palavra para as crianças: burocracia.
  445. Os diversos contatos da escola com a prefeitura surtiram apenas um efeito: a equipe foi até lá, retirou parte do lixo.
  446. A outra, no entanto, apenas foi trocada de lugar, e segue fazendo com que os estudantes disputem espaço com os carros em meio à via.
  447. <subtítulo>- Prefeitura silenciosa -</subtítulo> A reportagem fez contato com a prefeitura de Viamão, que não deu retorno sobre a providência que será tomada para a questão do lixo na Rua da Hidráulica. Assim como os alunos e professores da escola Erico Verissimo que prezam por segurança, o Diário aguarda uma posição oficial.
  448. Postado por Michele Vaz Pradella, às 8:50
  449. Categorias: Escola, lixo
  450. </body>
  451.  
  452. TEXTO21
  453. <head> <edic><Diário Gaúcho 17 de julho 2013</edic>
  454. <autor>DENISE WASKOW, denise.waskow@diariogaucho.com.br</autor>
  455. </head>
  456. <body>
  457. <título>Uma armadilha na calçada no Bairro Rubem Berta</título>
  458. DENISE WASKOW
  459. denise.waskow@diariogaucho.com.br
  460. Quando deixou de enxergar em função do diabetes, há cerca de dois anos, a aposentada Cleonir Silva Quinhones, 52 anos, já imaginava que teria de se adaptar à realidade de se deslocar sem o auxílio da visão.
  461. O que ela não suspeitava é que, no meio do caminho, encontraria obstáculos que tornariam mais difícil essa tarefa.
  462. A armadilha, nesse caso, está na frente do seu apartamento, na Rua dos Maias, no Bairro Rubem Berta: um bueiro com a tampa quebrada há quase um ano foi o responsável por uma queda da moradora no início de junho. O resultado foi um machucado no pé esquerdo e quase um mês de repouso.
  463. - Esse buraco já ficou aberto uma vez, quando eu ainda enxergava. E o risco não é só para mim, mas para outras pessoas que passam por aqui - observa a aposentada.
  464. A queda aconteceu apesar de Cleonir estar acompanhada do filho Diego Quinhones da Silva, 30 anos, que está sempre guiando a mãe. Apesar de estar sempre atento e prestativo nos cuidados com a mãe, ele não conseguiu evitar o acidente.
  465. - É muito estreito para passar do lado do bueiro. A gente toma cuidado redobrado com ela, mas não teve jeito - conta o filho.
  466. <subtítulo>Não foi a única que se machucou</subtítulo>
  467. Pelo relato da vizinhança, a aposentada não foi a única vítima da tampa quebrada do bueiro. Segundo a dona de casa Clareci Maria Oliveira Santos, 59 anos, que também mora no prédio, um outro senhor já caiu e se machucou no mesmo local.
  468. - Ele se machucou feio. É preciso tomar uma atitude, porque ficou perigoso mesmo - acredita a vizinha.
  469. Após um telefonema de Cleonir, a EPTC colocou um cavalete para sinalizar a tampa quebrada. Mas o paliativo não ajudou por muito tempo. O equipamento, em pedaços, já foi parar dentro do bueiro.
  470. <subtítulo>De quem é o buraco?</subtítulo>
  471. Consultado pela reportagem, o Dmae informou que não possui rede de esgoto nesse endereço.
  472. A Seção Norte de Conservação do Dep também realizou vistoria e verificou que a rede pluvial passa bem distante dali.
  473. Como não se sabe de quem é a responsabilidade pelo buraco, a demanda foi encaminhada para a Secretaria Municipal de Urbanismo da Capital, que deve realizar uma fiscalização no local até o final da semana.
  474. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:46
  475. Categorias: buraco
  476. </body>
  477.  
  478.  
  479. TEXTO 22
  480. <head> <edic><Diário Gaúcho 19 de julho de 2013
  481. <autor> DENISE WASKOW, denise wascow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  482. </autor>
  483. </head>
  484. <body>
  485. <subtítulo></subtítulo>
  486. <título>Rua boa para um rali em Alvorada</título>
  487. DENISE WASKOW
  488. denise wascow@diáriogaúcho.com.br
  489. Espírito de aventura e muita paciência são requisitos fundamentais para quem mora na Rua Antão de Lima Franco, no Bairro Formoza, em Alvorada. A quantidade de buracos e sulcos que tomam conta da via torna a simples tarefa de chegar ou sair de casa uma proeza.
  490. E quem não precisa encarar essa jornada se nega a fazê-la ao chegar no início da rua. Há duas semanas, o caminhão de lixo não passa mais. Entregas de encomendas também não querem fazer rali. E até mesmo moradores, quando a situação está crítica, deixam os veículos na entrada da via.
  491. - Se a gente compra alguma coisa, eles não podem vir entregar, por causa da rua. Nunca vi passar patrola aqui - afirma a dona de casa Rosane Beatriz Porto Pereira, 51 anos.
  492. <subtítulo> Sem rede de esgoto</subtítulo>
  493. O autônomo Marcelino Franco de Abreu, 35 anos, morador do local há quase duas décadas, chama a atenção para as sacolas de lixo doméstico penduradas nas grades pelos moradores, já que o caminhão da coleta não se aventura a entrar na via.
  494. - A gente coloca alguns cascalhos para tentar manter a rua em condições. Aqui virou um rali - afirma.
  495. Ele observa que a situação permanece crítica tanto no inverno quanto no verão, quando as chuvas fortes da estação costumam abrir valetas ainda maiores na rua, sem falar na poeira que atinge as residências.
  496. Além das dificuldades de transitar no local, a vizinhança aponta outros dois problemas: a inexistência de uma rede de esgoto na via, obrigando todos os moradores a terem uma fossa nos fundos do pátio, e duas lâmpadas queimadas há cerca de seis meses.
  497. <subtítulo>Melhorias a caminho</subtítulo>
  498. Conforme a prefeitura, a Antão de Lima Franco é uma rua sem saída criada a partir de uma ocupação que está em processo de regularização. O recolhimento de lixo é feito três vezes na semana, e as lâmpadas que estiverem queimadas serão substituídas em até 15 dias.
  499. A Secretaria de Obras e Viação realizou vistoria e constatou que a via apresenta uma forte inclinação. Por isso, antes do patrolamento, será feito o aterramento com caliça, a partir da semana que vem.
  500. Também será avaliado, junto à Corsan, se há algum projeto dentro do Pac Saneamento para instalação de uma rede de esgoto no local.
  501. postado por:Michele Vaz Pradella, às 08:00hs
  502. categoria:buracos
  503. </body>
  504.  
  505. TEXTO 23
  506. <head> <edic><Diário Gaúcho 22 de julho de 2013
  507. <autor> DENISE WASKOW,denise wascov@diáriogaúcho.com.br</autor>
  508. </autor>
  509. </head>
  510. <body>
  511. <subtítulo></subtítulo>
  512. <título>Um lar a perigo no Campo da Tuca</título>
  513. DENISE WASKOv
  514. denise wascov@diáriogaúcho.com.br
  515. É com angústia e preocupação que a pensionista Elisa Maria Pereira Costa, 53 anos, convive com deslizamentos de terra que ameaçam a casa onde ela vive desde os seis anos, herdada dos pais e palco de muitas lembranças familiares.
  516. A moradia, na Rua C, Campo da Tuca, Bairro Partenon, fica abaixo do nível da rua. Conforme Elisa, ela nunca enfrentou problemas, até que a via recebeu pavimentação, em 2007. Desde então, a chuva não é mais absorvida pelo antiga rua de chão batido, e escorre em direção à casa.
  517. - Na primeira chuva, a água desceu e desbarrancou tudo, vertia lá embaixo - lembra.
  518. A repetição desse processo levou à erosão das estruturas da via, que começou a desabar em direção à residência. Após acionar a Smov, a secretaria construiu um muro de contenção e aterrou o local. Mas a força das águas foi maior, e o muro caiu dois anos depois.
  519. <subtítulo> -Defesa Civil atestou o risco</subtítulo>
  520. Com o agravamento da situação, a Defesa Civil foi até a casa de Elisa e confirmou que ela deveria se mudar. A pensionista começou, então, a procurar auxílio para uma nova moradia, por meio do Demhab.
  521. - Eles queriam me dar um aluguel social por cinco meses, de R$ 250. Mas e
  522. depois, vou para onde? Quero sair daqui para uma coisa certa - afirma.
  523. Na parte de cima da casa, moram ela e duas filhas. Na de baixo, o filho, a nora e a neta.
  524. Para tentar conter os estragos das chuvas, os moradores fizeram uma barreira com areia e caliça. Mesmo com a providência tomada, ela fica temerosa:
  525. - Toda vez que chove, eu já nem durmo direito. Fico com muito medo.
  526. Em busca de orientação, ela contatou a prefeitura pelo telefone 156, e foi informada de que não estava cadastrada para receber uma nova moradia. Sem saber para onde correr, a pensionista está preocupada.
  527. - Quando passa um carro, eu tenho medo que a rua desmorone em cima da minha casa - desabafa.
  528. <subtítulo> -Em processo de avaliação</subtítulo>
  529. O Demhab afirma que vem acompanhando a situação de Elisa desde fevereiro deste ano. Depois de uma visita domiciliar, e de acordo com o protocolo previsto para situações semelhantes, foi ofertado o benefício do aluguel social básico pelo período de cinco meses, para que a família tenha tempo de se reestruturar em outro local. Contudo, a família recusou.
  530. Além disso, está em andamento uma avaliação se ela atende aos requisitos para o reassentamento definitivo e se poderá ser enquadrada nos critérios do Programa Minha Casa, Minha Vida.
  531. postado por:Tiago Rech, às 08:00hs
  532. categoria:deslizamentos
  533. </body>
  534.  
  535. TEXTO 24
  536. <head> <edic><Diário Gaúcho 25 de julho de 2013
  537. <autor>EDUARDO RODRIGUES, eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  538. </autor>
  539. </head>
  540. <body>
  541. <subtítulo></subtítulo>
  542. <título>Escapa da poça, atola no barro</título>
  543. Por EDUARDO RODRIGUES – eduardo.rodrigues@diariogaucho.com.br
  544. A Rua U (antiga Goiás), na Vila Ipê, Zona Norte da Capital, parece um trecho de terra arado por um trator. Se o morador desvia das poças d'água, atola os pés no barro. Crostas de lama separadas por canaletas de água atrapalham a passagem de pedestres, entre eles alunos que se dirigem a uma escola nas proximidades. Em alguns pontos, o barral se transforma em armadilha até para carros. Obstáculos assim, só em pista de motocross.
  545. <subtítulo>Adão e Nelson reclamam</subtítulo>
  546. No começo da semana, a água da chuva permanecia empoçada na rua que tem o tamanho de uma quadra. Conferente de transportes, Adão Borges, 49 anos, afirma que sempre foi assim.
  547. - Moro há dez anos aqui e nunca mudou. Tinham que passar uma retroescavadeira e botar brita - sugeriu Adão.
  548. Dono do Bar do Gaúcho, o comerciante Nelson Bratz, 53 anos, cansou de esperar pela prefeitura. Como também trabalha com obras, ele mesmo tapou os buracos da rua com caliça. Mas o reparo, feito mais de uma vez, dura sempre até a próxima chuva. Nelson disse que vários carros já atolaram ali.
  549. - O pior são as crianças que passam por aqui para ir à escola- revelou o morador.
  550. <subtítulo>Patrolamento e saibro</subtítulo>
  551. A Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) informa que já está agendado o patrolamento e a colocação de saibro na Rua U. O serviço só não foi feito ainda por causa do tempo. Assim que o barro secar, uma equipe do Departamento de Conservação de Vias Urbanas irá até o local.
  552. Postado por Tiago Rech, às 8:57
  553. Categorias: Lamaçal
  554. </body>
  555.  
  556. TEXTO 25
  557. <head> <edic><Diário Gaúcho 29 de julho de 2013
  558. <autor>DENISE WASKOW,denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  559. </autor>
  560. </head>
  561. <body>
  562. <subtítulo></subtítulo>
  563. <título>Placas são só para bonito em rua do Bairro Santa Teresa</título>
  564. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  565. Toda vez que o comerciante Márcio Dias dos Santos, 40 anos, observa as placas com limite de velocidade de 40km/h na Rua Sepé Tiaraju, no Bairro Santa Teresa, ele tem a impressão de que elas são apenas decorativas na via. Isso porque os veículos que transitam por ali nem tomam conhecimento delas: circulam em uma velocidade muito superior.
  566. - Eu tô cansando de reclamar. São ultrapassagens absurdas. Há umas três semanas, um carro subindo a rua capotou. Ninguém capota a 40 por hora, né? - desabafa.
  567. Após uma reportagem publicada pelo Diário Gaúcho no final de abril, as placas de sinalização foram revitalizadas pela EPTC. Mas, pelo relato de Márcio, parece que nada adiantou. Em busca de outras melhorias, ele continuou em contato com a prefeitura.
  568. - A assessoria comunitária veio até aqui, e falou em colocar um semáforo ou lombada eletrônica. Também falaram em faixa de segurança - relata.
  569. Perigo para crianças e idosos
  570. A preocupação de Márcio se intensifica porque, na altura em que ele pede um reforço na sinalização, entre os números 500 e 700, está localizada uma praça que serve de área de lazer para as crianças. Na correria para atravessar a rua, eles ficam expostos à insegurança. O mesmo acontece com pessoas mais velhas, que cruzam a via de maneira mais lenta em meio ao intenso movimento.
  571. - A gurizada vem brincar aqui e precisa atravessar. Os moradores mais antigos também são idosos, e têm dificuldade de andar mais rápido - destaca.
  572. Como não há sinalização no chão da via, a entrada para ruas laterais também fica complicada. Muitos carros param em locais inapropriados da rua, e tantos outros ficam presos em engarrafamentos nos horários de maior movimento, como início da manhã e final da tarde.
  573. <subtítulo>-Estudo de melhorias</subtítulo>
  574. A EPTC informa que vem dando atenção a todos os pedidos relativos à sinalização na Rua Sepé Tiaraju. Recentemente, houve reforço nas proximidades de duas escolas, a pedido dos moradores. Outra ação foi a intensificação de placas indicativas.
  575. No momento, estão sendo realizados estudos técnicos para verificar a possibilidade de implantar um semáforo ou controlador eletrônico de velocidade entre os números 500 e 700 da via, trajeto apontado pela comunidade.
  576. A lombada física não é aconselhável tecnicamente em razão de características da rua (topografia acentuada e piso em blocos de concreto).
  577. A EPTC ressalta que, neste ano, não há registros de acidentes na Rua Sepé Tiaraju neste trecho entre os números 500 e 700, incluindo capotamentos.
  578. Postado por Tiago Rech, às 8:57
  579. categoria:sinalização
  580. </body>
  581.  
  582. TEXTO 26
  583. <head> <edic><Diário Gaúcho 31 de julho de 2013
  584. <autor>DENISE WASKOW, denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  585. </autor>
  586. </head>
  587. <body>
  588. <subtítulo></subtítulo>
  589. <título>Aqui falta acessibilidade</título>
  590. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  591. A travessia de pedestres ao longo da Avenida Nonoai e em parte da Avenida Cavalhada, até o encontro com a Otto Niemeyer, é algo que desa?a quem tem algum tipo de di?culdade de locomoção, como cadeirantes e idosos. De nove áreas especí?cas para as pessoas cruzarem a via, apenas três têm rampas dos dois lados.
  592. Além disso, os trechos entre um lado e outro do canteiro central apresentam piso irregular, com problemas como chão batido e raízes de árvores aparentes. A situação foi percebida pelo técnico em telecomunicações Paulo Erley Veiga Leal, 50 anos, que se desloca por essas avenidas diariamente.
  593. Desde março de 2012, ele troca e-mails com o Fala, Porto Alegre, pedindo providências à prefeitura.
  594. – Não é nem para mim, porque só passo por ali, mas eu imagino quem usa cadeira de rodas, ou o idoso que necessita de um terreno plano para passar – destaca.
  595. </subtítulo>Dificuldade na travessia</subtítulo>
  596. Enquanto Paulo só recebe o retorno de que o pedido dele foi encaminhado ao órgão responsável para agilizar o atendimento, quem atravessa essas avenidas com frequência também reclama da falta de condições adequadas.
  597. – É meio complicado mesmo, para cadeirante é ruim. E se vai atravessar fora do gradil, a sinaleira é muito rápida – observa o operador de máquina Claudiomiro Andreoni Pavão, 41 anos, ao cruzar a via na esquina com a Vicente Monteggia.
  598. Um pouco mais à frente, a costureira Maria Helena Dorneles, 64 anos, trabalha bem perto de uma sinaleira para pedestres que
  599. também não conta com rampas de acesso no canteiro central. Galhos de árvores, barro e pedaços de concreto quebrado di?cultam a travessia.
  600. – Aquilo é ruim, tem gente que nem passa por ali, porque tá desnivelado ou cheio de barro – relata.
  601. <subtítulo>Melhorias em fase de estudo</subtítulo>
  602. O secretário de Acessibilidade e Inclusão Social de Porto Alegre, Raul Cohen, a?rma que já foi realizado estudo e projeto de melhorias de acesso nos canteiros centrais ao longo das avenidas Nonoai e Cavalhada. Hoje, em uma reunião com a Secretaria de Obras, serão acertados os detalhes para execução.
  603. Postado por Tiago Rech, às 8:56
  604. categoria:calçadas
  605. </body>
  606.  
  607. TEXTO 27
  608. <head> <edic><Diário Gaúcho 02 de agosto de 2013
  609. <autor>ROBERTA SCHULER, robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  610. </autor>
  611. </head>
  612. <body>
  613. <subtítulo></subtítulo>
  614. <título>Quebrou? Troquem</título>
  615. Por Roberta Schuler - roberta.schuler@diariogaucho.com.br
  616. No começo deste ano, o técnico em mecânica Jaime Araújo Constante, 44 anos, começou a correr atrás da solução de um problema que surgiu no final de 2012, na rua onde mora, no Bairro Intersul, em Alvorada. Depois da passagem de um caminhão pela Rua General Canabarro, um cano da rede de esgoto foi rompido na altura da residência de Jaime e, desde então, a vizinhança sofre com a água vertendo no meio da rua.
  617. - Como a rua é de chão batido, veio a chuva, lavou a terra e o cano ficou superficial - observa.
  618. Depois de contatos com a administração municipal, em maio deste ano foi feito o conserto. Mas a alegria da comunidade durou pouco: mesmo tendo sido colocado um cano de cimento, com a passagem de um caminhão, novamente houve o rompimento.
  619. <subtítulo> "Chega a ter um limo verde"</subtítulo>
  620. Desde então, os moradores da Rua General Canabarro vivem os transtornos de ter um cano de esgoto aberto.
  621. - Faz quatro meses que está assim. É horrível porque a água escorre para o meu pátio. Quando tenho que sair, tenho que colocar umas tábuas, ou pular para o lado da vizinha - reclama a cabeleireira Alexsandra Alves Correa, 31 anos.
  622. A dona de casa Zoraida Conceição Gomes, 56 anos, também está descontente.
  623. - O muro da casa da minha mãe está todo molhado, não para de correr água. É uma vergonha, chega a ter um limo verde - queixa-se Zoraida.
  624. Há 20 dias, no último contato com a prefeitura, Jaime foi informado de que teria que comprar outro cano para a realização do conserto.
  625. - Mas isso não é responsabilidade minha, é da prefeitura porque o problema é na rua - declara.
  626. <subtítulo>Conserto em breve</subtítulo>
  627. A Secretaria de Obras e Viação da prefeitura de Alvorada vai realizar a troca de canos quebrados na Rua General Canabarro em até uma semana. Se não chover, o serviço poderá ser concluído antes.
  628. Para que haja maior durabilidade do serviço, os canos receberão "envelopamento", uma proteção especial com colocação de concreto em volta do equipamento. A secretaria explica que a quebra dos canos ocorreu porque a rede de esgoto está muito próxima da superfície. Posteriormente, será realizado aterramento da via para garantir que a rede fique mais protegida. A secretaria esclarece que estes serviços não têm contrapartida financeira dos moradores.
  629. Postado por Tiago Rech, às 8:13
  630. Categorias: Esgoto
  631. </body>
  632.  
  633. TEXTO 28
  634. <head> <edic><Diário Gaúcho 06 de agosto de 2013
  635. <autor>ALINE CUSTÓDIO, alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  636. </autor>
  637. </head>
  638. <body>
  639. <subtítulo></subtítulo>
  640. <título>Que coisa feia!</título>
  641. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  642. Um único terreno aberto e repleto de mato tem sido a dor de cabeça dos moradores do entorno da Rua Fernão Dias, na Vila São Francisco, em Alvorada. Segundo vizinhos, há cerca de cinco anos o espaço acabou se tornando um depósito irregular de lixo. E o pior: quem abandona restos no local não mora na região, afirmam os próprios moradores
  643. da via.
  644. Segundo a dona de casa Marta de Oliveira Garcia Bento, 53 anos, é comum ver carroceiros de outros bairros despejando todo o tipo de restos no terreno. Calotas de carro, telhas velhas, garrafa, latas, isopor e, até, sofás são encontrados no local.
  645. - São carroceiros pagos para recolherem o lixo dos pátios nos bairros, só que quem paga não sabe que eles despejam aqui na nossa rua - reclama Marta.
  646. <subtítulo> Um susto e tanto: cobras e gambás</subtítulo>
  647. Marta revela que é comum ratos e cobras aparecerem nos quintais mais próximos do lixão. Moradores das redondezas se uniram para limpar a área, mas a iniciativa durou pouco. Na mesma semana, o terreno voltou a receber lixo.
  648. - A prefeitura faz o recolhimento do lixo três vezes por semana no bairro, mas isso não tem sido suficiente para acabar com o depósito - conta Marta.
  649. Vizinha do lixão, a dona de casa Cledir da Silva Vieira, 47 anos, já foi surpreendida por cobras e gambás ao sair no pátio de casa. Como a divisa com o lixão é feita com cerca de arame, os animais acabam escapando e dando sustos na família.
  650. - Já acionamos a prefeitura para saber quem é o dono do terreno, mas até agora a situação continua a mesma. Nós só queremos que o proprietário limpe e faça o cercamento, como todos os outros moradores - justifica Cledir.
  651. <subtítulo> Prefeitura vai agir</subtítulo>
  652. A prefeitura de Alvorada irá notificar o proprietário do terreno para que tome as medidas adequadas de limpeza e cercamento da área, sob pena de multa se não efetuar as melhorias. Denúncias de lixo em local impróprio podem ser feitas pelos fones 3044-8707 (horário comercial) e 3044-8533 (24 horas).
  653. Postado por Tiago Rech, às 12:27
  654. categoria:lixo
  655. </body>
  656.  
  657. TEXTO 29
  658. <head> <edic><Diário Gaúcho 07 de agosto de 2013
  659. <autor>ROBERTA SCHULER, robertaschuler@diáriogaúcho.com.br </autor>
  660. </autor>
  661. </head>
  662. <body>
  663. <subtítulo></subtítulo>
  664. <título>A queda que acordou toda a vizinhança no Bairro Partenon</título>
  665. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  666. O sossego da família da dona de casa Maria Elisabete Marques Bones, 53 anos, foi interrompido, na noite de domingo passado, por um grande susto: um carro que descia a Rua Cabo Noé derrapou na esquina com a Rua da Represa, que é de chão batido, e caiu dentro do Arroio Chácara dos Bombeiros, no Bairro Partenon.
  667. - Saiu todo mundo correndo! Foi preciso um caminhão e uma caminhonete para tirar o carro de dentro do arroio - relata Maria Elisabete, que vive numa casa na esquina do acidente há 27 anos.
  668. De acordo com o relato da dona de casa, não foi a primeira vez que um veículo caiu no local. Anteriormente, uma bicicleta e uma moto tiveram de ser resgatadas da água.
  669. - A gente fica com medo de deixar as crianças no pátio. Tenho cinco netos, é um perigo. Aqui passam muitos caminhões porque há mercadinhos perto e a Rua da Represa é caminho para o Bairro Glória - observa.
  670. A cada chuva forte no local, que é marcado por constantes alagamentos, o arroio desbarranca ainda mais as margens. Alguns moradores até têm colocado terra para amenizar o problema.
  671. - Tinham que canalizar este arroio. Aqui tem lixo, dá alagamento.
  672. <subtítulo>Estava no orçamento</subtítulo>
  673. Morador próximo, o aposentado Narciso Freitas Soares, 48 anos, guardou o Plano de Investimentos e Serviços de 2008, com as demandas eleitas no Orçamento Participativo há cinco anos.
  674. No caderno, o Bairro Partenon aparece contemplado com a canalização do Arroio Chácara dos Bombeiros, no trecho compreendido entre as ruas Cabo Noé e Manoel Bitencourt.
  675. A anotação mostra o valor da obra orçado em R$ 98 mil.
  676. <subtítulo>Ação conjunta</subtítulo>
  677. O Departamento de Esgotos Pluviais (Dep) esclarece que, conforme a Lei Federal 12.651/2012, intervenções em arroios só ocorrem em casos excepcionais, pois são Áreas de Preservação Permanente. Assim, não é possível canalizar o Arroio Chácara dos Bombeiros. O departamento destaca que na Rua da Represa há moradias irregulares em áreas de risco. Na edificação das casas, alguns moradores aterraram trechos do riacho, alterando seu curso natural.
  678. Para encontrar uma solução, o Dep e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) estão programando uma ação conjunta esta semana.
  679. Postado por Tiago Rech, às 8:24
  680. Categorias: Esgoto
  681. </body>
  682.  
  683. TEXTO 30
  684. <head> <edic><Diário Gaúcho 09 de agosto de 2013
  685. <autor>CÁREN CECÍLIA BALDO,cárenceciliabaldo@diáriogaúcho.com.br</autor>
  686. </autor>
  687. </head>
  688. <body>
  689. <subtítulo></subtítulo>
  690. <título>Cancha de bocha vira banheiro no Bairro Humaitá, em Porto Alegre</título>
  691. Por CÁREN CECÍLIA BALDO-cárenceciliabaldo@diáriogaúcho.com.br
  692. A construção de uma cancha de bocha na Praça Osvaldo Mazola Rodrigues, Bairro Humaitá, em Porto Alegre, não trouxe a diversão que deveria proporcionar. Pelo contrário: cerca de 60 moradores das ruas do entorno da praça estão descontentes com o que tem acontecido na área.
  693. - Quando ocorrem jogos na Arena, os torcedores transformam a cancha em mictório. O cheiro fica insuportável. A serventia da cancha é só para o que não presta - explica a atendente Cláudia Azambuja, 44 anos, que mora no local desde os dois anos de idade.
  694. Os moradores reclamam que, fora dos dias de jogos, é comum pessoas defecarem na cancha e jogarem lixo no local. São eles mesmos que acabam fazendo a limpeza para evitar o mau odor.
  695. - A gente tem de limpar, senão ficam crianças ali em volta, é até um risco - afirma a dona de casa Elaine do Canto, 53 anos.
  696. <subtítulo> Já fizeram até abaixo-assinado</subtítulo>
  697. Há dois anos, ao saberem da previsão da prefeitura de instalar a cancha no local, esses moradores já haviam manifestado sua contrariedade. Prefeririam que o espaço contasse com mais brinquedos. Eles fizeram um abaixo-assinado em março de 2011, com 60 assinaturas, pedindo que a cancha não fosse colocada. Foi encaminhado à prefeitura, mas não surtiu efeito.
  698. - Depois que a Arena surgiu, houve melhorias, como o asfaltamento de algumas ruas. Isso é bom. Mas os torcedores sem educação incomodam. A prefeitura poderia ao menos providenciar banheiros químicos para dias de jogos - sugere a dona de casa Suelen Roberta Campos, 31 anos.
  699. <subtítulo>Smam se coloca à disposição</subtítulo>
  700. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), a Praça Osvaldo Mazola Rodrigues faz parte das 25 praças reurbanizadas na Vila Farrapos, dentro do Projeto Integrado Entrada da Cidade (Piec). Devido às dimensões reduzidas e proximidade entre as praças, o projeto de implantação de equipamentos públicos de lazer e esporte foi pensado como um só conjunto, propondo-se atividades para todas as idades, distribuindo-as de forma equilibrada pelas 25 áreas.
  701. Nas praças maiores, foram construídas quadras esportivas pavimentadas em saibro e teladas, para segurança dos usuários e conforto dos moradores mais próximos. Em algumas situações, conjugadas às mesmas, pistas para a prática de skate. Nas áreas menores, ambientes de recreação infantil e de estar e, em alguns desses locais, pista de patinação ou cancha de bocha, além de bancos, mesas de jogos e aparelhos de ginástica.
  702. A Smam alega que a comunidade foi ouvida antes da implantação, sugerindo quais equipamentos seriam instalados. Haveria, inclusive, pedidos dos moradores do bairro para instalação de mais unidades de canchas de bochas. No entanto, a secretaria e os representantes do Centro Administrativo Regional (CAR) Humaitá/Navegantes se colocam à disposição para esclarecimentos por meio do telefone 3289-7554.
  703. <subtítulo>VÍDEO: assista ao flagrante do descaso com o local registrado por leitora</subtítulo>
  704. Postado por Tiago Rech, às 8:32
  705. Categorias praças
  706. </body>
  707.  
  708. TEXTO 31
  709. <head> <edic><Diário Gaúcho 12 de agosto de 2013
  710. <autor>CÁREN CECÍLIA BALDO,cárenceciliabaldo@diáriogaúcho.com.br </autor>
  711. </autor>
  712. </head>
  713. <body>
  714. <subtítulo></subtítulo>
  715. <título>Havia uma pedra no meio da calçada em Alvorada</título>
  716. Por CÁREN CECÍLIA BALDO-cárenceciliabaldo@diáriogaúcho.com.br
  717. A tarde de 26 de julho era para ser de diversão para a família da dona de casa Queli Cristina Jacques Munhoz Cardoso, 43 anos, de Alvorada. Ela, o marido e o filho menor, de oito anos, foram à Praça João B. Goulart, em frente à prefeitura, para o menino andar de bicicleta. No entanto, o entretenimento terminou em frustração.
  718. Quando caminhava pela calçada da praça, Queli enganchou o tênis em um desnível das lajes e foi ao chão. Como resultado da queda, quebrou os dois braços, na altura dos cotovelos. O prazo de 40 dias de gesso, indicado pelo médico que a atendeu, só traz tristeza para a dona de casa.
  719. - Não consigo fazer nada, para tudo dependendo da ajuda da minha mãe (uma senhora de 73 anos), do meu marido e dos meus filhos (além do pequeno, tem outro de 18 anos). Não posso nem escovar os cabelos e lavar o rosto de manhã – lamenta Queli.
  720. A culpa, ela coloca no desnível existente na calçada:
  721. - A pedra está de bico para cima. Temo que possa acontecer com mais pessoas. Me sinto como se estivesse em uma camisa de força.
  722. Queli reclama, ainda, que a praça está malcuidada, necessitando de manutenção não só nas calçadas, mas também em áreas de lazer.
  723. <subtítulo> Melhorias a caminho</subtítulo>
  724. A prefeitura de Alvorada afirma que vem realizando serviços de manutenção da praça João B. Goulart, como restauração dos banheiros, consertos em equipamentos de exercícios físicos e fisioterápicos e recolocação de meios-fios.
  725. Segundo a assessoria de imprensa, também estão sendo implantados novos postes de iluminação em locais nos quais não havia estes pontos, melhorando a visibilidade e segurança da área. Garante que a calçada apresenta condições de acessibilidade e mobilidade aos pedestres e cadeirantes. E que eventuais desníveis serão avaliados junto aos procedimentos gerais de revitalização do espaço.
  726. Buracos decorrentes das obras de iluminação serão fechados e receberão cobertura vegetal.
  727. Nem Viamão nem Alvorada. No meio!
  728. Havia um buraco no caminho de Ricardo
  729. No meio da rua tinha um buraco...
  730. Histórias com finais felizes em Alvorada e Porto Alegre
  731. Postado por Tiago Rech, às 10:02
  732. Categorias: buraco, Calçamento
  733. </body>
  734.  
  735. TEXTO 32
  736. <head> <edic><Diário Gaúcho 14 de agosto de 2013
  737. <autor>CÁREN CECÍLIA BALDO-cárenceciliabaldo@diáriogaúcho.com.br </autor>
  738. </autor>
  739. </head>
  740. <body>
  741. <subtítulo></subtítulo>
  742. <título>Poste inclinado e no escuro em Alvorada</título>
  743. Por CÁREN CECÍLIA BALDO-cárenceciliabaldo@diáriogaúcho.com.br
  744. Um poste tem tirado o sono de moradores da Rua Duque de Caxias, no Bairro Maringá, em Alvorada. Com a base apodrecida, a estrutura de madeira está ficando inclinada. Além disso, a falta de iluminação pública tem causado preocupação devido à insegurança gerada no local.
  745. - Desde janeiro, estamos reclamando sobre o poste podre e a falta de uma lâmpada. Mas nem a Ceee nem a prefeitura nos dão retorno. Acho que todos os moradores aqui em volta já entraram em contato, mas não nos respondem quando vão resolver os problemas – critica Jucelaine Cheiran da Silva, 40 anos, proprietária de uma ferragem que fica praticamente em frente ao poste.
  746. Ela comentou ainda que a Ceee ficou de enviar um técnico para analisar o equipamento. O metalúrgico aposentado João Machado Raupp, 60 anos, esteve pessoalmente mais de uma vez na Secretaria Municipal de Obras e Viação de Alvorada:
  747. - Na semana retrasada, disseram que um carregamento de lâmpadas chegaria e que iriam trocar a nossa. Eles alegam estar sem lâmpadas desde janeiro, o que é um absurdo.
  748. Alternativa para diminuir o risco
  749. Segundo João e Jucelaine, alguns moradores estão pensando em instalar iluminação particular em frente às suas casas para reduzir o risco de assaltos – principalmente aqueles que chegam tarde em casa, por estarem estudando ou trabalhando à noite.
  750. <subtítulo>CEEE E PREFEITURA FAZEM PROMESSAS</subtítulo>
  751. Segundo a agência da Ceee em Alvorada, a previsão de troca do poste é para o final de agosto. Os técnicos fizeram uma avaliação no local e, de acordo com a empresa, o equipamento não corre risco de cair.
  752. Já a prefeitura esclarece, via assessoria de imprensa, que realizou processo de licitação em julho para compra de 2,5 mil lâmpadas de 250 watts, 3,8 mil de 150 watts e 5 mil lâmpadas de 70 watts. Este processo está em andamento pelo setor de compras e pela Procuradoria Geral do município e, assim que for liberado, as lâmpadas serão disponibilizadas para as vias que apresentam problemas de iluminação, incluindo a Rua Duque de Caxias.
  753. No entanto, a prefeitura não estabeleceu uma data para que isso aconteça.
  754. Trocaram o poste, mas não a luminária
  755. Poste causa preocupação no Sarandi
  756. Poste torto assusta no Bairro Formoza
  757. Poste ameaça segurança de moradores
  758. Postado por Michele Vaz Pradella, às 8:01
  759. Categorias: Poste
  760. </body>
  761.  
  762. TEXTO 33
  763. <head> <edic><Diário Gaúcho 16 de agosto de 2013
  764. <autor>ROBERTA SCHULER, robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  765. </autor>
  766. </head>
  767. <body>
  768. <subtítulo></subtítulo>
  769. <título>Aposentada só quer o direito de andar</título>
  770. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  771. Com o clima úmido dos últimos dias, o problema no joelho esquerdo da aposentada Maria Ely Silveira Severo, 72 anos, moradora do Bairro Lomba do Pinheiro, fica bem mais difícil de suportar. Há cinco anos, surgiram as primeiras dores, a perna começou a falsear e o joelho a ficar inchado.
  772. - Quando começou a doer, achei que era por lavar e encerar o chão de joelho. Trabalhava de faxineira e nunca me preocupei muito comigo. Meu joelho está gasto, a rótula sai do lugar – contou a aposentada, que tem exames que indicam osteoartrose nos joelhos, entre outros problemas.
  773. De maio para cá, as dores no joelho pioraram. A aposentada relata que há dias em que apenas uma injeção para a dor ameniza o mal estar. Com uma joelheira, Maria Ely ganha mais firmeza na perna esquerda. A locomoção dentro de casa é possível com a joelheira ou uma muleta.
  774. - Estou quase sem poder caminhar direito, quase nem saio de casa. Já fui no posto de saúde da Vila Mapa, mas não tem previsão (de encaminhamento para consulta).
  775. <subtítulo> Orientação é voltar ao posto</subtítulo>
  776. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no dia 15 de maio deste ano, Maria Ely consultou com especialista na Santa Casa. Naquela oportunidade, ela estava tratando de um problema no quadril, mas o médico recomendou que a paciente fosse encaminhada para um especialista em joelho. No mesmo dia, Maria Ely foi até a unidade de saúde da Vila Mapa e fez a marcação da consulta com ortopedista. Conforme a SMS, a consulta foi marcada com prioridade normal, de acordo com a indicação do médico.
  777. A secretaria orienta que Maria Ely procure a UBS Vila Mapa novamente para ser reavaliada e ter seu pedido de consulta alterado para prioridade alta, que tem registro de espera de um mês.
  778. Que tal comprar um barco? Só assim para andar pela Vila Bonsucesso, na Lomba do Pinheiro
  779. Sem entrega de fraldas, direito da Evelyn é desrespeitado
  780. Pelo direito de brincar no Bairro Rincão da Madalena, em Gravataí
  781. Espera por reumatologista já dura cinco anos
  782. Postado por Tiago Rech, às 8:35
  783. Categorias: saúde
  784. </body>
  785.  
  786. TEXTO 34
  787. <head> <edic><Diário Gaúcho 20 de agosto de 2013
  788. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br </autor>
  789. </autor>
  790. </head>
  791. <body>
  792. <subtítulo></subtítulo>
  793. <título>O pessoal quer uma travessia segura na Vila Dique</título>
  794. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  795. Ter a garantia de que a travessia de pedestres da Avenida Dique para a Avenida das Indústrias, no Bairro Anchieta, será feita em segurança é motivo de preocupação para quem ainda não deixou a Vila Dique. É o caso do caminhoneiro Vilson Vendruscolo, 38 anos. Ele teme que, na passagem de uma avenida para outra, por conta de um semáforo que ordena a passagem de veículos nos dois sentidos sobre uma ponte estreita, não haja tempo para os pedestres atravessarem o cruzamento.
  796. - Meu filho de quatro anos estuda na escola próxima e pago para uma pessoa levá-lo até lá, mas nem todas as crianças vão acompanhadas. A gente se preocupa porque no que fecha a sinaleira em um sentido logo abre o outro, e tem motorista que não dá uma seguradinha – observa o caminhoneiro.
  797. <subtítulo> Até uma criança já foi atropelada</subtítulo>
  798. De acordo com a comerciante Vera Lúcia Fernandes, 43 anos, há dois anos foi feita a solicitação de instalação de uma faixa de pedestres ao Centro Administrativo Regional (Car).
  799. - Pelo que eu soube, estava em avaliação pela EPTC. Mas isso foi antes das primeiras remoções das famílias – lembra Vera.
  800. Vilson destaca que os piores horários, nos quais há mais fluxo de carros e caminhões, são entre 7h e 8h e no final da tarde, entre 17h e 18h. A Escola Municipal Migrantes fica próxima e muitos alunos se deslocam até a instituição a pé.
  801. -Todos passam por aqui até para pegar ônibus. Esses dias, atropelaram uma criança – conta a comerciante.
  802. Ao lado da ponte por onde passam os veículos, os moradores construíram uma outra para a passagem de pedestres. No entanto, há relatos de que, para agilizar a passagem nos momentos de sinaleira fechada, alguns motociclistas utilizam a passagem de pedestres.
  803. /<subtítulo>Faixa vai ser colocada<subtítulo>
  804. A EPTC informa que foi aprovada a colocação de faixa de segurança, após a pavimentação daquele ponto da via pela Smov. O projeto já está em andamento, com previsão da faixa para este segundo semestre, após a pavimentação que dará mais segurança aos pedestres na travessia.
  805. Postado por Michele Vaz Pradella, às 8:28
  806. Categorias: Trânsito
  807. </body>
  808.  
  809. TEXTO 35
  810. <head> <edic><Diário Gaúcho 22 de agosto de 2013
  811. <autor>ALINE CUSTÓDIO, alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  812. </autor>
  813. </head>
  814. <body>
  815. <subtítulo></subtítulo>
  816. <título>Vila Montepio: uma piscina de água suja</título>
  817. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  818. Uma piscina misturando água potável e esgoto se formou no que deveria ser um trecho da
  819. Rua 2 na Vila Montepio, no Bairro Mario Quintana, em Porto Alegre. O problema que antes era enfrentado apenas pelas cerca de 300 famílias, se tornou ainda maior no domingo passado.
  820. Na tentativa de resgatar um morador, uma ambulância do Samu acabou atolada.
  821. - A culpa é do esgoto que corre a céu aberto. No início deste ano, ganhamos a água regularizada. Desde então, prometem a colocação dos esgotos cloacal e pluvial. Mas nada ocorreu – reclama a líder comunitária Sirlei Leandro de Lima, 50 anos.
  822. Morando há dois anos na Vila Montepio, a dona de casa Eliane Lucas, 43 anos, revela que a quantidade de esgoto correndo pela via é tanta que mesmo quando não chove, a rua fica cheia de água:
  823. - Quando chove, o esgoto escorre da Rua Egídio Piccoli, no Jardim Protásio Alves, em direção à Vila. Alaga todas as ruas, inclusive a 2. Sem a canalização do nosso esgoto, ficamos sem saída – afirma.
  824. O Dmae informa que a instalação da rede de água na Vila Montepio faz parte do Programa Consumo Responsável, que tem como objetivos o fornecimento de água potável, a redução de perdas por vazamentos e o consumo racional da água. É direcionado às comunidades cujas moradias aguardam definição judicial de suas localizações e prevê a instalação de redes públicas setorizadas de água potável. Na Montepio, foram feitos 1.006 metros de redes de água, 150 ramais domiciliares, beneficiando 750 pessoas.
  825. O Dmae esclarece que ainda não se pode instalar redes de esgoto. A execução de redes para interligação ao Sistema de Esgotamento Sanitário Rubem Berta dependem de obras como o Coletor Tronco do Arroio Feijó, a Estação de Bombeamento e a Estação de Tratamento de Esgoto.
  826. Postado por Tiago Rech, às 7:56
  827. Categorias: Esgoto
  828. </body>
  829.  
  830. TEXTO 36
  831. <head> <edic><Diário Gaúcho 26 de agosto de 2013
  832. <autor>ALINE CUSTÓDIO,alinecustódio@diáriogaúcho.com.br </autor>
  833. </autor>
  834. </head>
  835. <body>
  836. <subtítulo></subtítulo>
  837. <título>Desrespeito põe em risco vida de alunos no Bairro Agronomia</título>
  838. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  839. Vizinha de uma das avenidas mais movimentadas de Porto Alegre, a Escola Estadual de Ensino Médio Agrônomo Pedro Pereira, no Bairro Agronomia, começou a lutar para ser identificada pelos motoristas que cruzam em alta velocidade a Avenida Bento Gonçalves, em frente a instituição.
  840. Há dez dias, representantes da comunidade escolar enviaram um ofício à EPTC pedindo, pelo menos, placas que sinalizem a existência da escola próximo à via. A reclamação tem sentido, não há nenhuma informação para os motoristas sobre a instituição na avenida.
  841. Segundo Fabiana Rodrigues, 28 anos, mãe de aluno da escola, as duas sinaleiras distantes 100 metros uma da outra não são suficientes para segurar os motoristas mais apressados e sem educação. Na sexta-feira passada, o Diário Gaúcho ficou cerca de 30 minutos – entre 11h10min e 11h40min – na frente da Pedro Pereira e flagrou cinco veículos – três carros, uma motocicleta e uma lotação– cruzando o sinal vermelho.
  842. - Eles descem em alta velocidade, vindos de Viamão em direção ao Centro. Alguns, ainda buzinam quando estamos cruzando. Não respeitam os pedestres – reclama.
  843. <subtítulo> Comunidade quer fechar avenida</subtítulo>
  844. Fabiana conta ainda que a comunidade também solicitou a redução de velocidade em frente à escola. O único pardal existente na região fica cerca de 200 metros depois da escola. Ou seja, os veículos só reduzem a velocidade para 60 km/h após passarem pelo local.
  845. - Estamos pedindo para que seja reduzida a 40 km/h, afinal estamos na frente de uma escola. Se a situação não for resolvida até o próximo mês, vamos fechar a avenida em protesto – afirma Fabiana.
  846. <subtítulo> EPTC vai avaliar</subtítulo>
  847. Por meio da assessoria de imprensa, a EPTC informou que a falta de respeito dos motoristas com a sinalização preocupa o poder público. Será intensificada a fiscalização diária perto da Escola Pedro Pereira. Também foi enviada à gerência de planejamento de trânsito a sugestão de colocação de placas indicando a presença de uma escola. Ainda não há prazo para uma resposta sobre a implantação da nova sinalização.
  848. Postado por Tiago Rech, às 8:12
  849. Categorias: Seu Problema É Nosso, Trânsito
  850. Tags: agronomia, Trânsito, velocidade
  851. </body>
  852.  
  853. TEXTO 37
  854. <head> <edic><Diário Gaúcho 28 de agosto de 2013
  855. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  856. </autor>
  857. </head>
  858. <body>
  859. <subtítulo></subtítulo>
  860. <título>Lixo em Alvorada: Um vizinho que só incomoda</título>
  861. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  862. “Um dia desses, terei que pedir licença para o lixo antes de entrar em minha casa.
  863. Com esta frase, a auxiliar administrativa Sheila Carvalho da Silva, 26 anos, expressa o descontentamento por ser vizinha de um foco de lixo que fica no final da Rua Rubem Berta, no Bairro Jardim Aparecida, em Alvorada.
  864. Moradora do endereço há nove anos, Sheila conta que o terreno baldio é uma opção de descarte irregular há tempos. Na área verde, são depositados lixo doméstico, caliça de obras, restos de móveis, entre outros dejetos.
  865. <subtítulo> Sobra sujeira, falta caminhão</subtítulo>
  866. - Em janeiro (deste ano), a prefeitura este aqui com uma patrola, juntou o lixo e depois viria com o caminhão buscar. A gente liga para a Smov e eles dizem que não tem caminhão. Só há três para atender a cidade toda – afirma.
  867. Em contatos com a prefeitura, Sheila foi informada que a demanda está na fila e é preciso aguardar. Um vizinho teria contatado o poder público na semana passada e recebido a mesma resposta.
  868. - De janeiro para cá, o problema piorou. Quando o tempo está seco, colocam fogo no lixo e toda a fumaça vem para cá. Quando tem sol, sobe o mau cheiro.
  869. A única coisa boa que veio da área tomada de lixo foi uma gatinha que faz companhia para a família de Sheila. De resto, o lixão é só problema. Até caso de polícia virou, certa vez, quando houve o descarte de uma mobília inteira no local.
  870. - Minha paisagem aqui é bem boa – ironiza a moradora.
  871. Para Sheila, o local seria ideal para a instalação de uma praça.
  872. No entanto, foi informada que, por passar uma rede de alta tensão, não seria apropriado.
  873. - Poderiam, pelo menos, cercar este terreno – sugere.
  874. <subtítulo> Ação da prefeitura</subtítulo>
  875. A Secretaria de Serviços Urbanos da prefeitura de Alvorada está realizando limpezas desde o dia 22 em vias do Bairro Jardim Aparecida, entre elas Raquel Wolf e Mário de Deus. A Rua Rubem Berta está em seu cronograma. No momento, as ações estão concentradas para recolhimento de lixo e entulhos às margens do Arroio Feijó em razão da chuva dos últimos dias. Em breve, serão retomados os trabalhos no Jardim Aparecida, incluindo a Rubem Berta.
  876. Também estão sendo realizadas ações educativas. Quem colocar lixo em local impróprio está sujeito à multa. A população pode denunciar: pelo fone 3044-8707, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h às 17h, e pelo telefone 3044-8533, 24 horas, todos os dias.
  877. Postado por Michele Vaz Pradella, às 8:02
  878. Categorias: lixo
  879. </body>
  880.  
  881. TEXTO 38
  882. <head> <edic><Diário Gaúcho 30 de agosto de 2013
  883. <autor>EDUARDO RODRIGUES, eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  884. </autor>
  885. </head>
  886. <body>
  887. <subtítulo></subtítulo>
  888. <título>Banho em casa e na parada em Porto Alegre</título>
  889. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  890. Nesta parada de ônibus da Avenida Juca Batista, no Bairro Ponta Grossa, os passageiros sempre esperam duas coisas em dias de chuva: o ônibus passar e o banho chegar. Quando cai o aguaceiro, buracos de mais de cinco metros de extensão no asfalto viram armadilhas para o trabalhador, que sai de casa após o banho para embarcar sequinho no transporte coletivo.
  891. Janaína foi alvo de jato de água suja
  892. Infelizmente, nem todos conseguem, como a auxiliar de serviços gerais Janaína Carvalho da Silva, 33 anos. Uma vez, após ser atingida por uma onda de água suja lançada por um carro que cruzou a poça em alta velocidade, Janaína teve de voltar em casa para tomar outro banho, o que atrasou a chegada ao trabalho.
  893. - Carro, ônibus e caminhão passam lavando todo mundo que está aqui. Já fui molhada várias vezes, mas agora vou para trás da parada e protejo o corpo com o guarda-chuva – afirma Janaína, revelando a nova estratégia.
  894. A foto mostra que após a chuva a água suja fica empossada à espera de pneus de ônibus e de carros velozes para desespero dos passageiros que aguardam o embarque para o Centro.
  895. <subtítulo> Sobra buraco e falta calçada</subtítulo>
  896. O problema não é de agora. Segundo o relato de Janaína, há muito tempo aquele trecho está assim.
  897. O afundamento do solo e a falta de calçada já teriam sido comunicados à prefeitura por moradores, mas nada foi feito.
  898. <subtítulo> O que diz a Smov</subtítulo>
  899. O diretor da Divisão de Conservação de Vias Urbanas da Smov, engenheiro Assis Arrojo, afirma que o serviço na avenida foi agendado e deve ser feito nos próximos dias. Na quarta-feira passada, uma equipe da divisão lotada na Zonal Sul fez uma vistoria no local para ver qual é o tipo de ação a ser realizada, se tapa-buraco ou conservação de via com nova camada asfáltica.
  900. Postado por Tiago Rech, às 8:33
  901. Categorias: água, Asfalto, buraco, Esgoto, Lamaçal, Seu Problema É Nosso
  902. </body>
  903.  
  904. TEXTO 39
  905. <head> <edic><Diário Gaúcho 02 de setembro de 2013
  906. <autor>EDUARDO RODRIGUES,eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  907. </autor>
  908. </head>
  909. <body>
  910. <subtítulo></subtítulo>
  911. <título>Proteção?Só com guard-rail no Bairro Cascata</título>
  912. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  913. Na Rua Francisco Martins, no Bairro Cascata, os carros em alta velocidade voam lomba abaixo e se espatifam no muro da casa da família da aposentada Vera Beatriz Pinto, 73 anos. Isto já aconteceu uma, duas, três, quatro vezes. Vera atribui à sorte o fato de ninguém ter morrido ou se ferido até hoje. Na última colisão, no dia 3 de março, a esposa do primo de Vera só não foi atingida porque esqueceu a carteira de identidade e voltou para buscar, sendo salva por acaso.
  914. Mas o muro e a grade de ferro já sentiram os efeitos de um veículo desgovernado e foram, respectivamente, refeitos e substituídos várias vezes.
  915. Existem redutores de velocidade na via, mas este tipo de sinalização não tem intimidado motoristas irresponsáveis.
  916. - Uma vez, eu estava aqui e vi uma kombi capotar e parar lá embaixo. Parecia uma bolinha rolando no asfalto – contou a aposentada, preocupada com a segurança da sua família e dos seus vizinhos.
  917. Família já teve muitos prejuízos no patrimônio
  918. Uma lombada colocada antes da inclinação da curva talvez resolvesse o problema. Seria uma forma de obrigar os motoristas a reduzirem a velocidade.
  919. No entanto, após a série de prejuízos no patrimônio, a família solicitou à prefeitura a instalação de um guard-rail (mureta de contenção) como proteção definitiva contra os maus profissionais ao volante.
  920. <subtítulo>O que diz a EPTC</subtítulo>
  921. A EPTC informa que recebeu a solicitação da família e está avaliando a possibilidade de instalação de guard-rail na Rua Francisco Martins. Segundo dados da Coordenação de Informações de Trânsito, houve dois acidentes ao longo de toda a via, entre os números 10 e 430, no ano passado e sem vítimas. Não há registro de acidentes este ano.
  922. <subtítulo> Onde pedir providências?</subtítulo>
  923. - Pedidos de sinalizações de tráfego podem ser feitos no Atendimento ao Cidadão da EPTC (Avenida Erico Verissimo, 100, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 17h).
  924. - Outras informações pelo telefone 156.
  925. - Comunitária (3280-8715 / 8801) para saber quando o serviço será realizado
  926. Postado por Tiago Rech, às 8:00
  927. Categorias:sinalização
  928. </body>
  929.  
  930. TEXTO 40
  931. <head> <edic><Diário Gaúcho 04 de setembro de 2013
  932. <autor>ROBERTA SCHULER, robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  933. </autor>
  934. </head>
  935. <body>
  936. <subtítulo></subtítulo>
  937. <título>Conserto esperado há mais de três anos</título>
  938. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  939. Três anos. Este é o tempo que o corretor de imóveis Valentin Eduardo Cherubini, 51 anos, enfrenta os transtornos de ter um bueiro cuja tampa está solta em frente à casa onde mora, na Avenida Otto Niemeyer, no Bairro Tristeza, na Zona Sul.
  940. – Quando chove, ?ca uma cachoeira. Depois, segue correndo água por uns três dias. Tenho medo da erosão. Aqui embaixo tem uma galeria com 2m de profundidade.
  941. Conforme o morador, que constantemente comunica a situação ao Departamento de Esgotos Pluviais (Dep) – ele chegou a contabilizar sete visitas ao departamento –, sempre que chove muito, a força da água rompe a tampa do bueiro, que se desloca.
  942. Com a visita de equipes do Dep, a tampa é recolocada no local e lacrada. Mas não é su?ciente, porque o problema volta a ocorrer. Há cinco meses, abriu pela última vez.
  943. – É só um paliativo. Eu não aguento mais. Fico até sem jeito porque vejo as pessoas fotografando (o bueiro vertendo água), reclamando, até já me xingaram – revela.
  944. <subtítulo> Até a calçada foi estragada</subtítulo>
  945. Valentin destaca que nas imediações há três escolas, o que aumenta a circulação de pessoas nas calçadas da já movimentada avenida, e o risco de algum acidente. Além disso, ele queixa-se das condições da calçada:
  946. – Minha calçada era bonita, de concreto. Depois, coloquei pedras. Mas está tudo estourado e agora não vou fazer de novo. Estou preocupado porque o programa Minha Calçada está chegando aqui, e não sei como vai ser. Minha briga é pelo conserto do bueiro e da calçada – desabafa.
  947. Conforme o morador, que anexou fotos ao processo aberto no Fala Porto Alegre, não foi dada previsão de conserto.
  948. <subtítulo>O que diz o Dep</subtítulo>
  949. O Dep informa que a Seção Sul de Conservação do departamento fará a abertura e reconstrução da rede pluvial a partir de hoje.
  950. Postado por Tiago Rech, às 9:12
  951. Categorias: Calçamento, Esgoto, Seu Problema É Nosso
  952. </body>
  953.  
  954. TEXTO 41
  955. <head> <edic><Diário Gaúcho 06 de setembro de 2013
  956. <autor>DENISE WASKOW,denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  957. </autor>
  958. </head>
  959. <body>
  960. <subtítulo></subtítulo>
  961. <título>Esse vizinho não é bem-vindo no Bairro Bom Jesus</título>
  962. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  963. Entre os moradores da Rua Patagônia, no Bairro Bom Jesus, dois sentimentos são comuns: o incômodo com um terreno baldio transformado em lixão e a preocupação em encontrar uma solução para o problema, já que a área se transformou também em esconderijo para usuários de drogas e bandidos.
  964. Galhos secos, caliça, lixo doméstico e um matagal compõem o cenário do lote, que está nessas condições há cerca de dois anos. Uma das vizinhas incomodadas é a aposentada Lurdes Junges, 57 anos. Ela conta que o mau cheiro se espalha, principalmente no verão, e visitantes indesejados costumam invadir o seu pátio.
  965. - Os ratões sobem pela parede e entram em casa – relata.
  966. <subtítulo> Preocupação com a segurança</subtítulo>
  967. Mas a preocupação maior é mesmo com a segurança. Como a área não tem nenhuma cerca e está tomada pela vegetação, virou local para uso de drogas e abrigo para pessoas que já tentaram invadir algumas casas.
  968. - O pessoal vai chegando, entrando no terreno, jogando lixo ali… Aqui de casa já levaram um monte de coisinhas – conta Lurdes, afirmando que nunca deixam a moradia sozinha em função disso.
  969. Segundo ela e outros moradores, já foram realizados diversos contatos com a prefeitura pelo telefone 156, mas nenhuma providência efetiva foi tomada.
  970. Para a cabeleireira Márcia Rodrigues Escobar, 51 anos, o terreno está se transformando em um lixão.
  971. - Eles tinham que limpar e trancar – acredita, esperando que isso termine com o problema.
  972. <subtítulo> DMLU promete verificar</subtítulo>
  973. O Diário Gaúcho fez contato com o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) para saber quais providências serão tomadas em relação ao problema relatado pelos moradores da Rua Patagônia.
  974. O departamento, por meio da assessoria de imprensa, prometeu que uma equipe vai vistoriar o lixão ainda hoje. Depois disso, deverá adotar medidas, que serão informadas.
  975. Postado por Tiago Rech, às 8:52
  976. categoria:lixo
  977. </body>
  978.  
  979. TEXTO 42
  980. <head> <edic><Diário Gaúcho 10 de setembro de 2013
  981. <autor>EDUARDO RODRIGUES,eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  982. </autor>
  983. </head>
  984. <body>
  985. <subtítulo></subtítulo>
  986. <título>De praça só tem a placa no Bairro São Vicente III, em Canoas</título>
  987. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  988. Olhe bem para esta foto. Nesta área, havia um campinho de terra para a gurizada do Bairro São Vicente III, em Canoas, bater uma bolinha nos finais de tarde.
  989. Tinha também meia dúzia de brinquedos para as crianças, entre eles um balanço e um escorregador.
  990. Desde o ano passado não tem mais nada. Ou melhor, tem: lixo por todos os lados, um sofá e um colchão velhos descartados e entulho para dar e vender nos cantos do terreno.
  991. Placa continua lá, obra parou
  992. Em julho de 2012, a prefeitura retirou os brinquedos e as goleiras e cercou a área para construir uma praça com iluminação e quadra poliesportiva. Até placa botou. Quando a obra começou, os moradores se animaram. Tinham aquele sentimento que desperta nas pessoas beneficiadas por algo que não esperam. Mas, misteriosamente, o trabalho parou três meses depois. Para ser mais exato, dias antes do pleito municipal que reelegeu o prefeito Jairo Jorge no primeiro turno, em outubro. No local, existe apenas o piso de concreto da futura quadra.
  993. <subtítulo> Espaço virou lugar perigoso e escuro</subtítulo>
  994. A dona de casa Simone Moraes, 32 anos, estranhou.
  995. - Na semana das eleições, a obra simplesmente parou. Depois, a chuva e o vento foram destruindo a cerca e os tapumes foram caindo – afirma Simone.
  996. Segundo os moradores, o aspecto de abandono do lugar assusta. Uma área que era para ser revitalizada e servir para a convivência virou um lugar perigoso e escuro, ponto de algazarras e de consumo de drogas à noite.
  997. - As crianças não podem mais brincar, faz mais de um ano que está assim – desabafa a dona de casa Angela Amaral, 36 anos.
  998. <subtítulo> Agora vai</subtítulo>
  999. O diretor de Parques, Praças e Gestão de Áreas de Preservação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Canoas, Melchiades Hertcert Neto, não explicou por que o trabalho parou. Ele garante, no entanto, que a obra estará pronta até o dia 30 de outubro. Serão instalados uma academia de ginástica pública ao ar livre, com vários aparelhos, e o playground. A secretaria também promete fazer a limpeza no local.
  1000. Postado por Tiago Rech, às 9:00
  1001. categoria:lixo
  1002. </body>
  1003.  
  1004. TEXTO 43
  1005. <head> <edic><Diário Gaúcho 12 de setembro de 2013
  1006. <autor>ROBERTA SCHULER, robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1007. </autor>
  1008. </head>
  1009. <body>
  1010. <subtítulo></subtítulo>
  1011. <título>Postes de energia elétrica deteriorados no Bairro Partenon</título>
  1012. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1013. Morador há 40 anos da Rua Santo Alfredo, no Bairro Partenon, o gesseiro Lauro Cristiano Witter, 41 anos, ao longo do tempo foi percebendo a deteriorização dos postes de energia elétrica no trecho entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua 1º de Março.
  1014. Feitos de madeira, há alguns postes com a base já bastante comprometida. Outros, apresentam rachaduras ou contam apenas com a estrutura de um pé-de-amigo para garantir a estabilidade.
  1015. - Tinham que trocar os postes mais precários. Fazemos contato com a Ceee, mas aí informam que o pedido não foi protocolado. É complicado porque a gente se sente impotente – observa Lauro, lembrando que os dias de vento forte são os mais preocupantes.
  1016. Como a Rua Santo Alfredo é bastante movimentada – com trânsito intenso de veículos e circulação de pedestres, inclusive muitas crianças em idade escolar – o temor é pelo risco de um acidente.
  1017. - Nos domingos, esta rua é fechada para o lazer e fica cheia de crianças. É complicado e muito perigoso – destaca.
  1018. <subtítulo> Comunidade quer ser contemplada</subtítulo>
  1019. Não é difícil perceber os motivos da apreensão da comunidade. Próximo a um mercado, por exemplo, há um poste inclinado e com pé-de-amigo. Perto de uma quadra de futebol também há um poste com a base comprometida.
  1020. Como houve a substituição de alguns poste de madeira por estruturas de concreto na Rua Santa Maria, que fica próxima da via que apresenta os problemas, os moradores esperam que a Santo Alfredo seja logo incluída no cronograma de trocas realizadas pela companhia.
  1021. <subtítulo> O que diz a Ceee</subtítulo>
  1022. A Ceee esclarece que essas estruturas constam na programação de substituição de postes da companhia. O projeto está pronto e, para seguir as exigências técnicas e de prazo estabelecidas pela Aneel para a execução de desligamentos programados deste porte, o trabalho deve ser feito na segunda quinzena de outubro.
  1023. Postado por Tiago Rech, às 8:47
  1024. categoria:poste
  1025. </body>
  1026.  
  1027. TEXTO 44
  1028. <head> <edic><Diário Gaúcho 16 de setembro de 2013
  1029. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br </autor>
  1030. </autor>
  1031. </head>
  1032. <body>
  1033. <subtítulo></subtítulo>
  1034. <título>Esgoto impede até de entrar em casa na Vila Elza, em Viamão</título>
  1035. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1036. Há cerca de seis meses, um lamaçal torna mais difícil o acesso do balconista Rafael de Azevedo Moreira, 27 anos, à casa onde mora com a família na Rua Lúcio Machado de Oliveira, na Vila Elza, em Viamão.
  1037. O acúmulo de água suja proveniente de esgotos, além de alagar a via de chão batido próximo do cordão da calçada, gera mau cheiro. Boa parte das vezes, para entrar no pátio de casa é preciso colocar tábuas ou pedras para não pisar na água. O problema que aflige Rafael e a família atinge pelo menos seis residências.
  1038. - Dá até um desânimo chegar em casa com a rua nessas condições. Tenho filho pequeno e nem dá para deixar que ele venha para cá – queixa-se Rafael.
  1039. A dona de casa Jane Antonelli Maciel, 61 anos, sogra de Rafael, relata que vários pedidos de providências foram feitos à prefeitura de Viamão, por telefone. No mês passado, a dona de casa foi pessoalmente reclamar. Segundo ela, técnicos da administração municipal estiveram no local conferindo a situação e registrando em fotos, mas nada foi feito até o momento. Os moradores nem sequer receberam alguma previsão de solução para o caso. E não se conformam com a situação.
  1040. - Antes, isso era esgoto a céu aberto. Aí, os moradores colocaram os canos. Mas agora isso passou a ser responsabilidade da prefeitura de Viamão, que tem que vir arrumar. Todo mundo paga imposto e tem que ter infraestrutura – reclama Jane.
  1041. <subtítulo>Promessa de limpeza</subtítulo>
  1042. A prefeitura de Viamão informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que a secretaria de Obras do município fará a limpeza da rede de esgoto nos próximos dias.
  1043. A assessoria esclarece que as fotos foram feitas para a realização de um estudo, que indicou o melhor trabalho a ser feito no local a fim de solucionar o problema.
  1044. Postado por Tiago Rech, às 7:49
  1045. categoria:esgoto
  1046. </body>
  1047.  
  1048. TEXTO 45
  1049. <head> <edic><Diário Gaúcho 20 de setembro de 2013
  1050. <autor>DENISE WASKOW,denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1051. </autor>
  1052. </head>
  1053. <body>
  1054. <subtítulo></subtítulo>
  1055. <título>À espera da consulta em Viamão</título>
  1056. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  1057. É até difícil acreditar que Daniel de Moura Ribeiro tenha apenas quatro anos. Com 41kg distribuídos em seu 1,15m de altura, o menino esperto criado pela bisavó, a aposentada Irondina de Moura Ribeiro, 78 anos, preocupa a família pelo excesso de peso.
  1058. Em acompanhamento com um pediatra de Viamão, onde mora, os exames do menino revelam que ele precisa de uma atenção especial. Alterações na tireoide, nos índices de colesterol e glicose indicam que os quilos a mais aparentes também se refletem em problemas de saúde.
  1059. Em função disso, no início do ano, Daniel recebeu o encaminhamento para consulta com um endocrinologista pediátrico. Depois de meses de espera, foi levado para o atendimento no Hospital Conceição. Mas o especialista era para adultos, e o garoto voltou para casa sem a orientação necessária.
  1060. - Chegamos lá e não pudemos consultar – lamenta Irondina.
  1061. <subtítulo> Gastos não deram resultado esperado</subtítulo>
  1062. Na volta à Secretaria da Saúde de Viamão, a família recebeu o retorno de que precisaria esperar até 3 de dezembro para fazer o agendamento de uma nova consulta. Isso está, inclusive, documentado na carteirinha de saúde do menino. Diante desse desencontro de informações, a bisavó fica angustiada.
  1063. - A gente gastou com passagem, correu para levar ele lá, e o médico estava trocado – desabafa.
  1064. Além do atendimento com um endocrinologista, Daniel também foi encaminhado, com urgência, no final de julho, para uma consulta com neurologista pediátrico. No entanto, o pedido feito no documento não se reflete na realidade: ele ainda espera pelo especialista que poderá amenizar os sintomas de ansiedade e hiperatividade.
  1065. - Ele tá muito agitado, precisa tomar remédio para dormir. Como vai ser quando ele tiver de ir para a escola no ano que vem? – preocupa-se a bisavó.
  1066. <subtítulo> Pedido foi refeito</subtítulo>
  1067. Conforme a secretária de Saúde de Viamão, Sandra Sperotto, e de acordo com comprovantes enviados ao jornal, o agendamento com o especialista foi correto. No entanto, o médico teria se negado a atender. Ela destaca que não é preciso esperar para o reagendamento, e que o menino já está sendo reinserido no sistema. A consulta deve ser agendada tão logo haja vaga para a especialidade neurologia pediátrica. O menino está inserido com prioridade e aguardando regulação do Estado para agendamento.
  1068. A secretária promete contato para orientar a família.
  1069. Postado por Juliana Mello, às 8:21
  1070. categoria:saúde
  1071. </body>
  1072.  
  1073. TEXTO 46
  1074. <head> <edic><Diário Gaúcho 24 de setembro de 2013
  1075. <autor>ROBERTA SCHULER, robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1076. </autor>
  1077. </head>
  1078. <body>
  1079. <subtítulo></subtítulo>
  1080. <título>Não dá para brincar em praça de Alvorada</título>
  1081. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1082. Um espaço de lazer para a criançada e uma área ao ar livre que poderia ser melhor aproveitada também pelos adultos está abandonada no Bairro Três Figueiras, em Alvorada. A praça localizada na Rua Onedes Pereira da Silva, antiga Rua F, inaugurada há cerca de uma década, de acordo com a vizinhança, tornou-se um local para descarte de lixo.
  1083. Até a placa que informa a proibição de jogar lixo no local está mal conservada. O mato está tomando conta e os brinquedos infantis, feitos em madeira, não recebem manutenção há tempos. Outra preocupação é com a segurança, já que usuários de drogas ocupam parte do terreno, afugentando a criançada e as famílias.
  1084. - É um perigo porque há cabos soltos, tem balanço estragado, outros remendados.
  1085. <subtítulo> Há perigo de acidente</subtítulo>
  1086. Um acidente pode acontecer porque as crianças continuam brincando mesmo assim. Já a grama foi cortada por um vizinho nosso – afirma o aeroviário Luis Fábio Carabajal, 45 anos, 12 deles vivendo no bairro.
  1087. Luis Fábio observa que a manutenção da praça, com o recolhimento do lixo, corte de grama e conserto dos brinquedos não demandaria um custo alto.
  1088. - Em questão de duas ou três horas, a limpeza seria feita. Isso é desleixo, falta boa vontade – opina.
  1089. O azulejista Ítalo Campão, 64 anos, reside bem próximo da praça há cerca de 30 anos e conta que diversas vezes já se indispôs com carroceiros que insistem em depositar caliça, restos de podas de árvore, lixo doméstico, entre outros materiais.
  1090. - Até já tentaram invadir essa área (ocupação para moradia). Mas antigamente a limpeza era mais constante. Agora, a gente liga para a prefeitura e dizem que não conseguem achar o endereço – relata Ítalo.
  1091. Há dois anos, a rua deixou de ser identificada apenas pela letra F. No entanto, não é difícil de encontrar. O endereço da praça fica bem próximo do hospital do município e também de uma base do Samu.
  1092. <subtítulo> O que diz a prefeitura</subtítulo>
  1093. A Secretaria de Serviços Urbanos da prefeitura de Alvorada vai realizar serviço de manutenção na praça até a primeira semana de outubro. Serão efetuados trabalhos de limpeza do lixo e entulhos, corte da grama e avaliação para recuperação de brinquedos danificados. A prefeitura esteve amplamente mobilizada desde a última semana de agosto até agora auxiliando as dez mil pessoas atingidas pela enchente na cidade e buscando a recuperação das áreas prejudicadas e está estabelecendo novo cronograma de atividades de manutenção e obras das vias e praças no município.
  1094. Postado por Tiago Rech, às 8:54
  1095. categoria:lixo
  1096. </body>
  1097.  
  1098. TEXTO 47
  1099. <head> <edic><Diário Gaúcho 26 de setembro de 2013
  1100. <autor>ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1101. </autor>
  1102. </head>
  1103. <body>
  1104. <subtítulo></subtítulo>
  1105. <título>Esqueceram da Evelyn</título>
  1106. Por Roberta Schuler – roberta.schuler@diariogaucho.com.br
  1107. O direito de receber 720 fraldas geriátricas para a filha a cada três meses, garantido pela Justiça desde 2009, não tem assegurado à dona de casa Sílvia Regina Meira, 51 anos, do Bairro Santa Tereza, a entrega da remessa pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) em dia.
  1108. Em abril deste ano, o Diário Gaúcho já havia contado a história de Sílvia, que batalha para conseguir as fraldas que a filha Evelyn Meira Vieira, 21 anos, precisa. A menina teve paralisia cerebral, não fala, não caminha, depende da mãe e utiliza oito fraldas por dia.
  1109. Naquela oportunidade, Sílvia contou que até novembro do ano passado a entrega das fraldas era regular. Era a cada três meses.
  1110. <subtítulo> O jeito foi contar com os amigos</subtítulo>
  1111. Em fevereiro, ela deveria ter recebido mais uma quantidade de fraldas, o que não ocorreu. Depois da reportagem, a família recebeu os pacotes a que tinha direito. No mês de agosto, deveria ter sido entregue mais uma remessa, mas novamente a família vive a dificuldade pelo não cumprimento do acordo com o Estado, que deveria disponibilizar 720 unidades para Evelyn.
  1112. - Estou estendendo o uso de cada fralda, mas no inverno ela precisa mais. Quase ficamos sem. Contamos com a ajuda de amigos – diz a mãe.
  1113. Conforme Sílvia, quando está em promoção, um pacote de fraldas custa, em média, R$ 17 a embalagem com oito unidades. A mãe da menina destaca que a despesa é incompatível com a renda da família, que é de um salário mínimo.
  1114. - Toda a vez que eu ligo (para o setor da secretaria que cuida dos suprimentos), um dos funcionários diz que não tem previsão, que está sendo feito um cadastro. ROBERTA SCHULER
  1115. <subtítulo> Fraldas podem ser retiradas</subtítulo>
  1116. O Serviço da Pessoa com Deficiência da Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que Evelyn Meira Vieira está cadastrada na 2ª Coordenadoria Regional de Saúde para o recebimento de fraldas.
  1117. Os usuários deste insumo foram cadastrados no sistema Informatizado GUD (Gerenciamento do Usuário com Deficiência), no núcleo mais próximo de suas casas.
  1118. Até agosto de 2013, os usuários recebiam as fraldas em casa, e a entrega era realizada pela SES. A partir de setembro, devem retirar as fraldas, em Porto Alegre, nos seguintes locais: Núcleo Santa Marta, Núcleo Comerciários e Núcleo IAPI. No interior do RS, cada município irá designar um local. A mãe de Evelyn pode retirar seu material no Núcleo Comerciários (Avenida Moab Caldas, 400, Santa Tereza).
  1119. Postado por Tiago Rech, às 8:56
  1120. categoria:saúde
  1121. </body>
  1122.  
  1123. TEXTO 48
  1124. <head> <edic><Diário Gaúcho 30 de setembro de 2013
  1125. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1126. </autor>
  1127. </head>
  1128. <body>
  1129. <subtítulo></subtítulo>
  1130. <título>Sujeira que dá vergonha na Zona Sul da Capital</título>
  1131. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1132. Mesmo com alguns pedidos, expressos em letras garrafais em placas, e um jardim feito com pneus e folhagens, a esquina da Rua Santos e Beco Paladino, no Bairro Campo Novo, na Zona Sul da Capital, ainda é uma dor de cabeça para a vizinhança porque porcalhões insistem em depositar lixo irregularmente no local.
  1133. De acordo com a auxiliar de enfermagem Vera Lúcia Paixão de Moura, 53 anos, o problema é antigo e crônico.
  1134. – Essa esquina sempre foi assim. Minha ?lha até tem vergonha de receber visitas porque a entrada da rua está deste jeito. Isso dá uma aparência horrível, é ruim de morar num lugar assim – lastima Vera Lúcia.
  1135. ? Nada detém quem joga a sujeira
  1136. Conforme a moradora, nem uma cerca com arame farpado e uma caçamba de terra depositada próximo da esquina coibiram o descarte de materiais. Na semana passada, caliça, restos de poda, lixo doméstico e até uma privada estavam acumulados na esquina.
  1137. – E não é por falta de coleta porque o caminhão do lixo passa terças, quintas e sábados aqui. Tinham que cobrar multa de quem faz isso. Até geladeira, sofá e um guarda-roupas já deixaram aqui. A última limpeza foi no ?nal de semana passado e já está assim – lembra a auxiliar de enfermagem.
  1138. Vera Lúcia conta que houve situações em que havia tanto lixo que a entrada da rua chegou a ?car obstruída.
  1139. – Nessa parte onde a prefeitura plantou as árvores, no ano passado, parou um pouco o descarte de lixo, até que ?cou legal. Mas na esquina ainda tem.
  1140. Postado por Tiago Rech, às 8:14
  1141. categoria:lixo
  1142. </body>
  1143.  
  1144. TEXTO 49
  1145. <head> <edic><Diário Gaúcho 02 de outubro de 2013
  1146. <autor>ALINE CUSTÓDIO,alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1147. </autor>
  1148. </head>
  1149. <body>
  1150. <subtítulo></subtítulo>
  1151. <título>É sujeira demais no Beco G, no Bairro Restinga</título>
  1152. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  1153. O mau cheiro se tornou mais um vizinho das cerca das 50 famílias da Rua do Coqueiro, conhecida como Beco G, no Bairro Restinga, em Porto Alegre, desde 16 de agosto deste ano. A rede de esgoto pluvial entupiu, e a água invadiu a rua e os pátios das casas. Para piorar a situação, o asfalto cedeu, abrindo um buraco com um metro de profundidade e 50cm de diâmetro.
  1154. Nem as cerca de 15 ligações feitas neste período ao Departamento de Esgotos Pluviais (Dep) e ao Dmae solucionaram o problema. Segundo o motorista de ônibus Adão Teixeira, 40 anos, o Dmae esteve no local e constatou que se tratava de um caso para o Dep. Na tentativa de evitar que os carros caiam no buraco aberto no meio da rua, Adão colocou madeiras para sinalizar o desvio.
  1155. - Começamos a ligar, mas eles (Dep) sempre prometem que virão em até nove dias. Já são quase dois meses, e ninguém apareceu – contou Adão.
  1156. Numa das casas, o esgoto entrou pelo ralo da piscina há duas semanas e continua saindo até agora. Em outra, a alternativa dos moradores foi comprar duas caçambas de areia e colocar no pátio para evitar o mau cheiro. Mas não adiantou, a força da água suja acabou vencendo. A dona de casa Iara Carvalho Rodrigues, 57 anos, foi uma das moradoras que ligou mais de uma vez para o serviço de atendimento do Dep.
  1157. - Foram tantos protocolos, que joguei fora quase todos os números. Só tenho os dois mais recentes. Não acredito mais no serviço – desabafou.
  1158. <subtítulo>Esgoto estourou no meio do pátio</subtítulo>
  1159. Mas o maior problema está na casa do autônomo Rafael Mello, 28 anos, morador da Rua do Coqueiro há 21 anos. Desde as chuvas do final do mês de agosto, a rede de esgoto não teve mais vazão e estourou dentro do pátio da família. O resultado é uma piscina de esgoto na entrada do terreno. Para caminhar, só usando botas de borracha.
  1160. - Minha mãe, que está doente, precisou ser retirada no colo para ir ao médico. É uma vergonha – revoltou-se Rafael.
  1161. <subtítulo>Dep compareceu, olhou e resolveu</subtítulo>
  1162. A Seção Sul de Conservação do Dep esteve no local ontem. Constatada a obstrução da rede pluvial, foi providenciada a limpeza e o hidrojateamento da rede. O problema foi resolvido.
  1163. Postado por Tiago Rech, às 9:52
  1164. categoria:lixo
  1165. </body>
  1166.  
  1167. TEXTO 50
  1168. <head> <edic><Diário Gaúcho 04 de outubro de 2013
  1169. <autor>EDUARDO RODRIGUES,eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1170. </autor>
  1171. </head>
  1172. <body>
  1173. <subtítulo></subtítulo>
  1174. <título>Sai lixo do valão e fica na frente das casas no Bairro Hípica</título>
  1175. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  1176. Quando abriu o ofício timbrado da prefeitura da Capital, enviado pelo Departamento de Esgotos Pluviais (Dep), a dona de casa Maria Dinorá Vicente, 64 anos, imaginou que receberia a solução e não um problema como resposta a uma antiga reivindicação.
  1177. Moradores da Rua Dorival Castilhos Machado, no Bairro Hípica, Zona Sul, haviam solicitado a limpeza de uma vala, que transborda nos dias de chuva alagando a rua e as residências. Mas, para sua surpresa, o documento solicitava autorização dos proprietários para que o Dep fizesse a limpeza, e deixasse a sujeira em frente ao valão.
  1178. <subtítulo> Maria ficou indignada</subtítulo>
  1179. Alguns moradores teriam assinado o documento, Maria Dinorá estranhou e reagiu indignada ao descobrir que não era uma brincadeira.
  1180. - Deixar a sujeira na rua é uma provocação, um desafio. Será que a gente é porco? -pergunta Maria, revoltada com a proposta de um órgão que existe para resolver, e não criar problemas.
  1181. Segundo a moradora, nas outras vezes em que houve a limpeza do Arroio do Salso, que passa na região, as retroescavadeiras retiravam e os caminhões levavam toda a sujeira e os dejetos da vala. Se ficarem na rua, irão impregnar as casas com o mau cheiro.
  1182. - É esgoto puro correndo. O único limite entre a rua e os valos são os matos que crescem ao redor formando uma barreira. Mas, quando chove, somem as barreiras – desabafa a filha de Maria, Luciane Vicente.
  1183. <subtítulo> Dep explica, mas não convence</subtítulo>
  1184. O Dep informa que o material retirado dos arroios e valas de Porto Alegre está sendo depositado ao lado desses equipamentos de drenagem porque, no momento, não há local licenciado ambientalmente. Trata-se de uma ação paliativa, executada até que seja finalizado o processo de contratação da empresa que fará o manejo.
  1185. O Dep também avalia a possibilidade de reaproveitar a areia removida dos arroios e valas após a descontaminação. O órgão afirma que só age com autorização dos moradores.
  1186. Postado por Tiago Rech, às 8:52
  1187. categoria:lixo
  1188. </body>
  1189.  
  1190. TEXTO 51
  1191. <head> <edic><Diário Gaúcho 08 de outubro de 2013
  1192. <autor>EDUARDO RODRIGUES, eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1193. </autor>
  1194. </head>
  1195. <body>
  1196. <subtítulo></subtítulo>
  1197. <título>Trecho da ERS-118 está difícil de atravessar</título>
  1198. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  1199. Se já não bastassem os transtornos causados pelo atraso na duplicação da ERS-118 a motoristas e moradores, surge agora um empecilho no caminho dos pedestres: a falta de uma travessia
  1200. segura no trecho em obras, na esquina com a Rua Luiz Lopes, entre Sapucaia do Sul e Esteio.
  1201. Segundo a enfermeira aposentada Maria do Carmo dos Reis, 63 anos, em dias de chuva, os moradores têm dificuldade para cruzar este ponto da rodovia.
  1202. <subtítulo> Transtorno para tarefas de rotina</subtítulo>
  1203. Os cômoros de terra que se acumulam entre a faixa em obras e a pista do desvio viram um lamaçal intransponível. Além de ser perigoso atravessar ali, em razão do fluxo intenso de veículos, o barro e o chão molhado prejudicam trabalhadores, donas de casa e estudantes do Bairro Passo Sapucaia, que precisam cruzar a rodovia para pegar ônibus, fazer compras ou estudar em escolas localizadas do outro lado da ERS-118, no Bairro Boa Vista, em Esteio.
  1204. – Por que não constroem uma passarela? – pergunta Maria do Carmo, enquanto tenta se equilibrar com dificuldade em cima de uma das pedras colocadas pelos próprios moradores.
  1205. A auxiliar de cozinha Josiane Silva de Oliveira, 30 anos, afirma que a situação está cada vez pior.
  1206. – Quando chove, alaga tudo e a gente não tem como passar por aqui – reclama.
  1207. <subtítulo> Daer promete melhorias</subtítulo>
  1208. Em relação à passarela, o Daer informa que os estudos de tráfego de pessoas estão em fase de
  1209. conclusão para se definir onde serão construídas as futuras travessias da ERS-118. Esses estudos estão sendo realizados pela empresa STE. Neste momento, não há como construir uma passagem ali nem existe projeto emergencial de passarela, já que isso geraria um gasto público duplo, uma vez que é preciso verificar primeiro os locais onde ficarão as definitivas.
  1210. Porém, o Daer diz que irá analisar as possibilidades para melhorar as condições de travessia no local citado. Existe uma grande preocupação em relação à segurança dos pedestres, tanto que
  1211. todo o processo de sinalização já foi colocado.
  1212. Postado por Juliana Mello, às 7:59
  1213. categoria:asfalto,calçamento.
  1214. </body>
  1215.  
  1216. TEXTO 52
  1217. <head> <edic><Diário Gaúcho 10 de outubro de 2013
  1218. <autor>EDUARDO RODRIGUES, eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1219. </autor>
  1220. </head>
  1221. <body>
  1222. <subtítulo></subtítulo>
  1223. <título>Rede de água rompe pela quarta vez na Hípica</título>
  1224. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  1225. Pela quarta vez em dez meses, o analista de sistemas Luciano Gomes Helvinger, 41 anos, viu a rede de água do Dmae romper em frente à sua casa, vazar e engolir a calçada. Sempre que isso acontece, ele liga para o órgão da prefeitura, o conserto é feito em dois dias e o buraco tapado em uma semana. Assim tem sido desde dezembro do ano passado, quando a tubulação estourou e o passeio desmoronou pela primeira vez.
  1226. Um vaivém sem fim
  1227. Em março deste ano, o drama da família já havia sido mostrado pelo Diário Gaúcho. Além do absurdo da situação, que por algum misterioso motivo não consegue ser solucionada, a repetição do fenômeno começa a preocupar sua família.
  1228. - Meu temor é que a sequência de rompimentos da rede cause danos ao terreno, que já está ruindo, e às fundações da casa – reclamou.
  1229. <subtítulo> Cratera é maior que o morador</subtítulo>
  1230. Segundo Luciano, a pressão é tão forte que a água vaza pela calçada, escoa para o meio fio e alaga boa parte da Rua Guatambu, no Loteamento Jardins do Prado, Bairro Hípica, na Zona Sul da Capital. A cratera avança pela rua e tem mais de dois metros de profundidade. Outro fato estranho que intriga o analista de sistemas é que, após a primeira ocorrência, o Dmae não tenha enviado um engenheiro para verificar o que está acontecendo ali.
  1231. <subtítulo>Lixeira está danificada</subtítulo>
  1232. A cada nova visita dos operários, para consertar o cano, folhagens são retiradas do jardim e a lixeira removida para a realização do trabalho.
  1233. - De tanto removerem a lixeira, a base de ferro que sustenta o cesto está avariada – revelou Luciano.
  1234. O analista já decorou o telefone do Dmae, mas não quer e nem sonha repetir a ligação pela quinta vez.
  1235. - A resposta do Dmae – A rede na Rua Guatambu é em PEAD (Polietileno de alta densidade) com data de execução de 2005. Em frente ao imóvel do morador, existem mudanças de diâmetro na tubulação com fragilidade na rede executada pelo loteador. Não obstante, o Dmae tem atendido todos os pedidos de eliminação de fugas em prazo inferior a 24 horas.
  1236. <subtítulo> Saiba mais</subtítulo>
  1237. Os quatro rompimentos
  1238. - Dezembro de 2012
  1239. - Janeiro de 2013
  1240. - Março de 2013
  1241. - Outubro de 2013
  1242. Postado por Michele Vaz Pradella, às 7:51
  1243. categoria:vazamento
  1244. </body>
  1245.  
  1246. TEXTO 53
  1247. <head> <edic><Diário Gaúcho 14 de outubro de 2013
  1248. <autor>CAROLINA ROCHA,carolinarocha@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1249. </autor>
  1250. </head>
  1251. <body>
  1252. <subtítulo></subtítulo>
  1253. <título>O túnel do abandono em Porto Alegre</título>
  1254. Por CAROLINA ROCHA-carolinarocha@diáriogaúcho.com.br
  1255. Elevadores parados, corrimãos sujos e paredes imundas e pixadas. Esse cenário de abandono é parte do dia a dia dos pedestres que precisam de um túnel para atravessar uma das vias de mais movimento de Porto Alegre: a Avenida Assis Brasil. Construído embaixo do Terminal Triângulo, para a travessia segura de pedestres entre os bairros Vila Ipiranga e São Sebastião, o lugar parece fantasma.
  1256. Moradora de Cachoeirinha, Mara Francielia Mocelin, 49 anos, usa o túnel há pelo menos sete anos para chegar ao Centro Abrigado Zona Norte (Cazon), um local que desenvolve atividades ocupacionais para adultos com deficiência intelectual.
  1257. - Muitos deles têm dificuldades para se movimentar e precisam do elevador, que está estragado há três meses. Tanto que tem mãe que não está nem trazendo o filho para as atividades – lamenta Mara.
  1258. <subtítulo> Sujeira é outro empecilho</subtítulo>
  1259. Sem o elevador para facilitar o acesso, muitos usam as escadas. A dificuldade cresce a cada degrau. Ao se apoiar no corrimão, os pedestres o encontram sujo, muitas vezes, até com fezes. Nem as paredes são poupadas.
  1260. - O que está acontecendo é que tem gente que se arrisca na Assis Brasil para fugir do túnel – conta Mara.
  1261. - Está abandonado. Acho vergonhosa a maneira como é cuidado esse túnel. Imagina para quem tem uma deficiência, andar por aqui é ainda mais perigoso – comenta o aposentado Amilton Macedo, 64 anos, que há dois anos usa quase que diariamente o túnel para cruzar a Assis Brasil.
  1262. <subtítulo>A EPTC responde</subtítulo>
  1263. Sobre o Terminal Triângulo, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que os elevadores foram vandalizados, por esse motivo, não estão em funcionamento desde o dia 6 de setembro. O conserto do equipamento está em fase de programação. Em relação à limpeza do local, os trabalhos são realizados diariamente, de forma integrada, pela EPTC e DMLU, que contam com o apoio de toda a população para manter a preservação e os bons serviços do local.
  1264. apaostado por:Diário Gaúcho,às 08:00hs
  1265. categoria:sugeira,lixo
  1266. </body>
  1267.  
  1268. TEXTO 54
  1269. <head> <edic><Diário Gaúcho 16 de outubro de 2013
  1270. <autor>ALINE CUSTÓDIO,alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1271. </autor>
  1272. </head>
  1273. <body>
  1274. <subtítulo></subtítulo>
  1275. <título>Água só vem na base do pinga-pinga no Morro Santana</título>
  1276. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  1277. A carteira Odete Urnau, 49 anos, moradora do Bairro Morro Santana, em Porto Alegre, vem colecionando números de protocolos repassados pelo Dmae, desde 29 de setembro deste ano.
  1278. Há quase 20 dias, quando não falta água, só escorrem pingos das torneiras da casa dela.
  1279. O mesmo vem ocorrendo em todas as moradias da Rua Roberto Brinco, localizada no alto do Morro, e das vias próximas. O curioso é que a menos de 100 metros da casa da carteira há três reservatórios de água do Dmae.
  1280. - Na primeira ligação, vieram aqui, olharam e disseram que estava tudo normal. Vinte minutos depois, voltou a faltar água. Não dá para viver assim – reclama Odete.
  1281. <subtítulo> Moradores trocam o dia pela noite</subtítulo>
  1282. Com a falta de pressão no abastecimento, moradores estão trocando o dia pela noite. É que a água só vem com força por volta das 3h, e segue assim por mais uma hora.
  1283. Há quem acorde no meio da madrugada para lavar roupa, tomar banho e realizar outras tarefas que dependem de água. Mas o pior ocorreu entre 8 e 11 de outubro, quando o alto do bairro ficou sem uma gota do líquido.
  1284. - Moro aqui desde 1997, mas já penso em me mudar. É injusto ter que ir na casa de parentes, no Agronomia, só para tomar banho – desabafa Odete.
  1285. <subtítulo> Mateus Bruxel</subtítulo>
  1286. De tantos problemas nos últimos dias, a carteira criou um diário particular onde tem anotado a falta de água, ou quando fica escassa. Ela também anota os horários das ligações para o Dmae e os números de protocolo. Foram 13 protocolos registrados até o dia 14 de outubro.
  1287. Em outras duas ligações, a telefonista disse que não daria um número pois já havia registrado a reclamação numa vez anterior.
  1288. - Continuarei ligando enquanto não confirmarem o que está ocorrendo no nosso bairro – afirma a moradora.
  1289. <subtítulo> Resposta</subtítulo>
  1290. A assessoria de imprensa do Dmae informa que o endereço em questão é abastecido pelo reservatório Manuel Elias III. Na semana passada, foi identificada uma fuga de água que casou o desabastecimento em bairros da área Norte, como o Morro Santana. O conserto foi realizado no dia 11, na Avenida Protásio Alves, esquina com a Emilio Keidann, no Morro Santana.
  1291. Na segunda-feira, o Dmae consertou uma fuga na Rua Alfazema com Reverendo Daniel Betts, também no Morro Santana. A situação já foi normalizada na Rua Roberto Brinco.
  1292. Postado por Tiago Rech, às 8:47
  1293. Categorias: água
  1294. </body>
  1295.  
  1296. TEXTO 55
  1297. <head> <edic><Diário Gaúcho 18 de outubro de 2013
  1298. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1299. </autor>
  1300. </head>
  1301. <body>
  1302. <subtítulo></subtítulo>
  1303. <título>Nem dá pra trabalhar em rua no Bairro Sarandi</título>
  1304. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1305. Um problema que se arrasta há mais de cinco anos. E basta o tempo se armar para chuva que chega a causar quase pânico nos moradores e comerciantes da Rua Senhor do Bom Fim, no trecho que corresponde aos números 331 até o 441, no Bairro Sarandi, na Capital.
  1306. - Sabemos que se chove forte por dez minutos esse ponto da rua vai alagar – declara Claudionor da Costa Marques, 41 anos.
  1307. Como boa parte dos arredores é ocupada por pequenos comércios, o vendedor autônomo relata que se chover durante uma semana dezenas de pessoas ficam sem trabalhar.
  1308. Morando no local há mais de sete anos, Claudionor afirma que se trata de uma via importante na Zona Norte.
  1309. - Ela tem fluxo constante de veículos, dia e noite, pois liga a Avenida Bernardino Silveira Amorim com a Assis Brasil, mas quando inunda, ninguém passa – garante.
  1310. Segundo o morador, algumas obras da prefeitura foram realizadas e outros trechos que também alagavam tiveram o problema resolvido.
  1311. <subtítulo>Só limpeza dos bueiros não resolve</subtítulo>
  1312. No entanto, no caso específico daquele ponto da rua, a única providência tomada pelo Departamento de Esgoto Pluviais é a limpeza das bocas de lobo.
  1313. - Não adianta virem e só limparem os bueiros. Depois que eles saem, vou ali e levanto a tampa e está cheio d’água. O problema está nos canos que não estão dando vazão – atesta.
  1314. <subtítulo> Solução via OP</subtítulo>
  1315. O Dep, por meio de sua assessoria de imprensa, esclarece que a Seção Norte de Conservação limpou as redes de drenagem, bocas de lobo e os poços de visita da rua nos dias 14, 15 e 16 de outubro.
  1316. O departamento salienta, porém, que a rede pluvial do local é hidraulicamente insuficiente em dias de chuvas muito fortes. A população deve solicitar obras de redimensionamento de rede de drenagem para a região como prioridade nas reuniões do Orçamento Participativo (OP).
  1317. postado por:Tiago Rech,às 09:00hs
  1318. categoria:alagamnetos,esgoto
  1319. </body>
  1320.  
  1321. TEXTO 56
  1322. <head> <edic><Diário Gaúcho 22 de outubro de 2013
  1323. <autor>DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1324. </autor>
  1325. </head>
  1326. <body>
  1327. <subtítulo></subtítulo>
  1328. <título>Área na Capital sofre com as agressões à natureza provocadas por oferendas religiosas</título>
  1329. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  1330. Uma agradável área de lazer às margens do Guaíba, a cerca de 200m de um dos cartões-postais da cidade, o Museu Iberê Camargo, tem sofrido com as agressões à natureza provocadas por oferendas religiosas feitas sem a devida preocupação ambiental.
  1331. Quem costumava aproveitar a praça para caminhar e até tomar um chimarrão com a família e os amigos, precisou trocar de lugar de descanso. Tornou-se inviável conviver com frutas apodrecidas, pedaços de animais mortos, restos de bebida, pratos descartáveis e papéis.
  1332. - Sou morador da região e costumava ir ali, com várias outras pessoas. Mas quando eu estava caminhando e deparei com toda essa sujeira, fiquei chateado – relata o aposentado Redemés Carlos Gracioli, 65 anos.
  1333. <subtítulo> População precisa colaborar</subtítulo>
  1334. Ele diz que a cena da natureza agredida se repetiu algumas vezes. E, embora tenha visto que um grande mutirão de limpeza foi realizado na última sexta-feira – operação confirmada pelo DMLU à reportagem – a situação se manteve assim por pouco tempo.
  1335. - Passei sábado e domingo lá e já tinha sujeira de novo. O importante é a conscientização das pessoas – destaca.
  1336. Após contato da reportagem, o DMLU providenciou um mutirão de limpeza no local na última sexta-feira. Contudo, o departamento esclarece que divide a responsabilidade sobre a área com a Smam, por se tratar de uma praça.
  1337. A Smam esclarece que, desde 2008, conforme o Código Municipal de Limpeza Urbana, não é considerado crime a prática de realizar oferendas em áreas públicas. Por isso, em relação às práticas das religiões afro umbandistas, o trabalho da secretaria é essencialmente voltado à educação ambiental.
  1338. <subtítulo>Faça a sua parte</subtítulo>
  1339. - As oferendas devem ser feitas sobre folhas de bananeira, sem o uso de bandejas.
  1340. - Evite o uso de copos e garrafas. As bebidas deverão ser vertidas ao redor das oferendas e os vasilhames retirados do local na saída.
  1341. - O uso de velas requer atenção especial. O local deve estar limpo e as velas devem ser enterradas até a metade, para evitar que caiam e causem incêndios. Jamais coloque junto a raízes de árvores e em troncos ocos.
  1342. - Depois que a oferenda for realizada e as velas já tiverem queimado, tudo deve ser recolhido.
  1343. - A Smam informa ainda que o Recanto dos Orixás, no Parque Natural Saint’ Hilaire, é um espaço reservado às práticas religiosas.
  1344. - Denúncias e pedidos de fiscalização podem ser feitos pelo telefone 156.
  1345. Informações: Smam e Federação Federação Afro Umbandista e Espiritualista do Rio Grande do Sul (Fauers)
  1346. Postado por Tiago Rech, às 11:11
  1347. Categorias: Entulho, lixo
  1348. </body>
  1349.  
  1350. TEXTO 57
  1351. <head> <edic><Diário Gaúcho 24 de outubro de 2013
  1352. <autor></autor>
  1353. </autor>
  1354. </head>
  1355. <body>
  1356. <subtítulo></subtítulo>
  1357. <título>Afinal, quem resolve?</título>
  1358. Tem coisas que só acontecem no Brasil. Multado por conduzir veículo que nunca teve em cidade que jamais visitou, o taxista Nacir Antenor da Rosa, 47 anos, não consegue anular a notificação. Ele já entrou em contato com o Detran, mas o órgão estadual de trânsito repassou o problema para a prefeitura de Vera Cruz, município que emitiu a multa. De lá recebeu a seguinte resposta: a culpa é dele que não recorreu da notificação no prazo previsto.
  1359. O motorista mora e trabalha na Capital, tem um Corsa Wind e CNH categoria D. Mesmo assim, um PM de Vera Cruz informou que, no dia 19 de janeiro de 2012, Nacir tripulava uma moto (CNH categoria A) sem capacete. A infração gerou multa de R$ 191,54 e sete pontos na carteira. Como as placas dos veículos são semelhantes, a troca de uma letra – a “J” pela “V” – gerou a confusão que impede o motorista de circular com seu carro, sob pena de ter o veículo retido em uma blitz.
  1360. <subtítulo> Erro de terceiros que se arrasta</subtítulo>
  1361. Segundo a avaliação da assessoria jurídica, embora não tivesse cometido a infração, Nacir era o único responsável pela confusão. Diante desse absurdo, Nacir ingressou com uma ação por danos morais na Justiça, contra a prefeitura de Vera Cruz, para consertar um erro de terceiros, que se arrasta desde o ano passado.
  1362. - Nem ligar o carro eu ligo mais. A bateria já pifou, não posso passear com a família e fazer coisas simples como ir ao supermercado e visitar um parente – desabafou o dono do Corsa, parado na garagem.
  1363. <subtítulo>Prefeitura acena com solução</subtítulo>
  1364. Sandra Bach, da assessoria jurídica do município de Vera Cruz, revela que já tomou conhecimento da decisão do juiz da Vara Cível do Foro Alto Petrópolis, na Capital, solicitando o reparo do erro por parte da prefeitura. A decisão do magistrado foi tomada após o envio de resposta do Detran, informando que a responsabilidade era do município.
  1365. - Estamos aguardando o despacho do juiz para tomar providências – disse Sandra.
  1366. Postado por Tiago Rech, às 7:24
  1367. categoria:trânsito
  1368. </body>
  1369.  
  1370. TEXTO 58
  1371. <head> <edic><Diário Gaúcho 28 de outubro de 2013
  1372. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1373. </autor>
  1374. </head>
  1375. <body>
  1376. <subtítulo></subtítulo>
  1377. <título>Esgoto em Supermercado</título>
  1378. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1379. Há pelo menos dois meses, os consumidores que vão às compras no Supermercado Gecepel, no Bairro Chácara das Pedras, têm deparado com um aviso pedindo desculpas em frente à loja. O recado se repete no estacionamento. O motivo da placa colocada por Paulo Pfitscher, 46 anos, é o esgoto que escorre a céu aberto e fica na Rua Doutor Rodrigues Alves, próximo ao 66.
  1380. - Botei a placa para avisar aos clientes que não é um problema causado pelo mercado – explica o empresário, dono do súper.
  1381. <subtítulo> Sujeira no carrinho de levar as compras</subtítulo>
  1382. No entanto, Paulo conta que muitos frequentadores do local já reclamaram para ele, mesmo não sendo uma dificuldade provocada pela empresa.
  1383. - Eles se queixam, e com razão, do cheiro, por sujar o carro e o carrinho de compras. E até anti-higiênico – declara.
  1384. Preocupado com a demora na resolução da questão, Paulo relata que já ligou mais de seis vezes para o Fala Porto Alegre, 156, e não obteve nenhum retorno.
  1385. - Não fui só eu que reclamei para a prefeitura. Sei que o pessoal da empresa que fica em frente também já telefonou, mas nada. E quando esquentar o mau cheiro vai ficar pior – afirma.
  1386. <subtítulo> Limpeza, finalmente, vai ser providenciada</subtítulo>
  1387. Procurado pela reportagem, o Departamento de Esgotos Pluviais (Dep), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que Seção Norte de Conservação vistoriou o local, na sexta-feira, 25, e constatou a obstrução de uma boca de lobo. A limpeza e desobstrução já devem ter acontecido.
  1388. O trabalho estava previsto para ser realizado até ontem.
  1389. Postado por Tiago Rech, às 11:05
  1390. categoria:esgoto
  1391. </body>
  1392.  
  1393. TEXTO 59
  1394. <head> <edic><Diário Gaúcho 30 de outubro de 2013
  1395. <autor>ALINE CUSTÓDIO,alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1396. </autor>
  1397. </head>
  1398. <body>
  1399. <subtítulo></subtítulo>
  1400. <título>Vizinhança perigosa no Bairro São José, em Porto Alegre</título>
  1401. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  1402. Uma árvore angico, com mais de 20 anos de existência e cerca de 15m de altura, se tornou a vizinha indesejada da dona de casa Palmira Sena de Castro, 61 anos, do Bairro São José, em Porto Alegre. Há oito anos, depois de um pedido feito à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam), a árvore teve cinco grandes galhos podados pelos bombeiros. Porém, Palmira afirma que o serviço foi insuficiente.
  1403. Na época, durante a poda, galhos quebraram parte da casa de madeira – que precisou ser reconstruída às pressas. Até hoje, Palmira luta na Justiça para ser ressarcida do prejuízo. Enquanto isso, ainda espera a remoção total da árvore.
  1404. - As raízes estão por baixo da casa e os galhos continuam quebrando o meu telhado em dias de temporal. Preciso que esta situação seja resolvida o quanto antes – reclama Palmira.
  1405. O vegetal fica no terreno vizinho. Porém, os galhos estão sobre a casa de Palmira, que fica na divisa. A potência da árvore nativa do local pode ser vista no tronco, com mais de um metro de diâmetro.
  1406. Sem condições de contratar uma empresa particular para fazer a remoção da árvore, Palmira espera a boa vontade da prefeitura para resolver a questão.
  1407. <subtítulo> Smam autoriza e proprietário faz a poda</subtítulo>
  1408. Segundo a assessoria de imprensa da Smam, no caso de árvores particulares, o órgão concede a autorização do serviço e não o executa. É o proprietário o responsável pela poda e remoção. A secretaria só se responsabiliza por árvores em logradouros públicos.
  1409. A assessoria orienta que Palmira faça uma nova solicitação para poda ou corte via telefone 156, por e-mail 156@smgl.prefpoa.com.br ou pessoalmente no Protocolo Central da prefeitura (Rua Sete de Setembro, 1.123).
  1410. Se Palmira não tiver condições de pagar o serviço particular, ela pode procurar a assessoria comunitária da Smam (Avenida Carlos Gomes, 2.120, em horário comercial) e anexar uma justificativa ao processo, que pode ser escrita de próprio punho, alegando a falta de condições financeiras. Também pode ser incluído o contracheque mais recente.
  1411. O caso será analisado pela assessoria comunitária. Se confirmada a situação, a Smam se responsabilizará pelo corte da árvore.
  1412. Postado por Tiago Rech, às 11:52
  1413. categoria:limpeza,poda de árvores
  1414. </body>
  1415.  
  1416. TEXTO 60
  1417. <head> <edic><Diário Gaúcho 06 de novembro de 2013
  1418. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1419. </autor>
  1420. </head>
  1421. <body>
  1422. <subtítulo></subtítulo>
  1423. <título>Dois meses depois do incêndio, moradores seguem desalojados no Mario Quintana</título>
  1424. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1425. Quase dois meses depois do incêndio que consumiu sete casas onde viviam oito famílias na Rua Raul Cauduro, Loteamento Alzira Rosa, Bairro Mario Quintana, na Capital, os moradores atingidos pelo dano seguem desalojados. Alguns ainda estão em casas de amigos e parentes e todos esperam garantir o quanto antes uma residência para morar.
  1426. Conforme os moradores, a área onde estavam as casas incendiadas não está liberada oficialmente para que as obras sejam iniciadas. Eles esperam a autorização do Demhab e da Cooperativa Habitacional Metropolitana de Porto Alegre.
  1427. - Ainda não sabemos o que vamos fazer. Ganhamos material de construção dos nossos parentes, mas não podemos construir – comenta a dona de casa Patrícia Elizabete Garcia, 36 anos, que vive na casa de um amigo com o esposo, uma filha cadeirante de 16 anos e o filho de cinco anos.
  1428. Nem as casas de passagem, que costumam ser disponibilizadas pelo Demhab em casos de incêndio, haviam sido instaladas no local até o final de semana.
  1429. - Essas casas pelo menos seriam uma garantia de que ninguém vai nos tirar daqui – observa a auxiliar de cozinha Adriana da Costa Padilha, 29 anos, que teve a moradia onde vive com o marido e quatro filhos parcialmente queimada.
  1430. Já a dona de casa Ledir de Lourdes Freitas Brum, 53 anos, que também perdeu a residência no incêndio, está abrigada com o marido e o filho na casa do pai. A nora gestante teve de ficar na casa da mãe dela porque Ledir e a família estão dormindo no chão.
  1431. “Estamos abandonados”
  1432. Onde ficava a moradia dela, será construída uma rua, o que aumenta a insegurança quanto ao futuro. Ela garante que pagou pelo terreno onde morava.
  1433. -Tenho os recibos no valor de R$ 3,5 mil. O Natal está chegando e estamos deste jeito, abandonados – lamenta Ledir.
  1434. Conforme a comunidade, os terrenos foram demarcados. No entanto, não haveria uma palavra final nem do Demhab e nem da cooperativa. No final de semana, havia apenas um galpão sendo erguido no local.
  1435. - Queremos que liberem a área. Quero comprar o material para construir, não quero que o Demhab nos dê nada. Mas não adianta investir dinheiro aqui e depois nos tirarem do terreno – opina a doméstica Ana Cristina dos Santos Dorneles, 36 anos.
  1436. <subtítulo>O que diz o Demhab</subtítulo>
  1437. O diretor-geral do Demhab, Everton Braz, esclarece que a área é da Cooperativa Habitacional Metropolitana de Porto Alegre e, por isso, o órgão público não tem autorização para instalar as casas de emergência. Por haver perspectiva de litígio entre moradores e cooperativa, a saída encontrada foi a seguinte:
  1438. - Oferecemos outra área, mais para cima, que é do Demhab, onde há infraestrutura, para que sejam construídas as casas ecológicas.
  1439. Segundo o diretor, as famílias poderão fazer melhorias nas casas de emergência – ele garante que já estão sendo instaladas – e, no futuro, poderão ser contempladas com unidades habitacionais.
  1440. O presidente da Cooperativa Habitacional Metropolitana de Porto Alegre, Alceu Rosa da Silva, por sua vez, confirma que a área é particular, usada por ocupantes ou pessoas que tiveram os contratos rescindidos por inadimplência.
  1441. - Sou presidente de uma entidade particular. Cabe ao Demhab a questão social – esclarece.
  1442. Postado por Tiago Rech, às 9:49
  1443. categoria:habitação
  1444. </body>
  1445.  
  1446. TEXTO 61
  1447. <head> <edic><Diário Gaúcho 08 de novembro de 2013
  1448. <autor>DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1449. </autor>
  1450. </head>
  1451. <body>
  1452. <subtítulo></subtítulo>
  1453. <título>Obra se transforma em grande transtorno em Canoas</título>
  1454. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  1455. Durante quase toda a vida, Jenifer Santos da Silva, 29 anos, viveu com tranquilidade na esquina da Rua Bartolomeu de Gusmão com a Avenida Irineu Carvalho de Braga, no Bairro Fátima, em Canoas. Agora, prestes a sair dali em função das obras da Rodovia do Parque, ela e os vizinhos passaram a sofrer com alagamentos, em decorrência de ações de infraestrutura no local.
  1456. Segundo ela, há cerca de cinco meses, os valos por onde escorria a água da chuva e que absorviam o esgoto doméstico foram canalizados. Com isso, a via ficou em um nível mais elevado que as casas. A partir daí, uma simples chuva se transformou em um grande transtorno.
  1457. - A casa ficou debaixo d’água. Eu perdi geladeira, armário, cama, roupas, tudo. Antes nunca tivemos esse problema – lamenta Jenifer, que precisou colocar fora as roupas dos quatro filhos, tamanho o estrago.
  1458. <subtítulo>Antes da mudança, a preocupação</subtítulo>
  1459. Ela explica que, em função das obras, as famílias serão removidas dali para apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.
  1460. Para Jenifer, a previsão de mudança é no dia 17 de dezembro. Mas outras pessoas da vizinhança ainda não têm ideia de quando terão uma nova casa para morar.
  1461. - Eu não tô pensando só em mim, tô pensando nos outros. Poderiam esperar a gente sair daqui para fazer essa obra. E se chover de novo? – questiona.
  1462. Além disso, Jenifer relata que a canalização da rede de esgoto ficou obstruída depois das obras, prejudicando o escoamento da sujeira. Em dias de chuva, a situação fica ainda pior.
  1463. - Eu nasci e me criei aqui. É triste perder tudo – desabafa, na esperança de que o drama não volte a se repetir.
  1464. <subtítulo> Família foi atendida</subtítulo>
  1465. A Secretaria Municipal de Obras esclarece que apenas uma família que reside neste local teve seu pátio e casa alagados. Foi realizada desobstrução da rede de drenagem interna do pátio, em função do excesso de lixo no local.
  1466. A Coordenadoria da Defesa Civil informa que recebeu o pedido de ajuda de apenas uma moradora, e auxiliou na remoção da família para a casa de parentes. Também forneceu alimentos, roupas e colchões.
  1467. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação informa que está previsto o reassentamento de cinco famílias em empreendimento do Minha Casa, Minha Vida, que será entregue em dezembro.
  1468. Postado por Tiago Rech, às 11:06
  1469. categoria:habitação
  1470. </body>
  1471.  
  1472. TEXTO 62
  1473. <head> <edic><Diário Gaúcho 12 de novembro de 2013
  1474. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1475. </autor>
  1476. </head>
  1477. <body>
  1478. <subtítulo></subtítulo>
  1479. <título>Esgoto em frente à casa impede dona Mara de receber visitas em Viamão</título>
  1480. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1481. Receber a visita da filha em sua casa é uma tarefa impossível para Mara Regina de Souza, 47 anos, moradora da Avenida Plácido Mottin, na Vila Santa Cecília, em Viamão.
  1482. O motivo é a água podre que escorre em frente à residência, que antes a impedia apenas de vestir seu tênis branco.
  1483. - Minha filha foi me ver, no domingo, e nem conseguiu entrar – lamenta a chapista.
  1484. Mas não é só Mara ou sua filha que enfrentam esse problema, ali há uma parada e quem desce do ônibus ou pratica salto à distância ou atola o pé na lama, literalmente.
  1485. <subtítulo>Uma ponte improvisada</subtítulo>
  1486. Para tentar se ajudar e auxiliar as pessoas que desembarcam do transporte coletivo, Mara colocou madeira e improvisou uma ponte.
  1487. - Aquilo está uma vergonha, estou vivendo num inferno – queixa-se.
  1488. Além de todos esses transtornos, Mara não consegue mais manter a casa aberta e limpa. Seu piso branco está sempre manchado pelo barro, e as portas e janelas sempre fechadas, devido ao mau cheiro, que fica mais evidente em dias quentes.
  1489. <subtítulo>Encanamento foi consertado</subtítulo>
  1490. Em maio passado, o Diário Gaúcho já havia mostrado, duas vezes, a situação de Mara, e recebeu como resposta da prefeitura de Viamão que a moradora deveria esperar, mas ela se cansou.
  1491. Resolveu agir por conta própria, comprou canos e trocou todo o encanamento de dentro do pátio, até uma parte do passeio.
  1492. - Arrumei até onde deu. Só parei de trocar os canos porque cheguei em um cano de barro na calçada – afirma.
  1493. Mesmo com a troca da canalização interna, o problema sequer foi remediado. Pelo contrário, piorou.
  1494. Agora, Mara não pode usar nem a máquina de lavar porque a água, que deveria escoar, inunda seu pátio.
  1495. Segundo ela, tudo começou quando a prefeitura colocou a parada no local, há dois anos.
  1496. - Remediei o que estava ao meu alcance. Se dependesse de mim, já tinha arrumado há tempos – desabafa.
  1497. <subtítulo> O que diz Viamão</subtítulo>
  1498. Pelo jeito, a chapista precisará arranjar mais paciência e continuar esperando que a situação se resolva.
  1499. O Diário Gaúcho entrou em contato com a prefeitura de Viamão, buscando uma solução para o problema da Rua Plácido Mottin, na Vila Santa Cecília. Entretanto, até o fechamento desta edição, não houve resposta. Como costuma fazer, o jornal promete voltar ao assunto.
  1500. Postado por Juliana Mello, às 6:49
  1501. categoria;esgoto
  1502. </body>
  1503.  
  1504. TEXTO 63
  1505. <head> <edic><Diário Gaúcho 14 de novembro de 2013
  1506. <autor>EDUARDO RODRIGUES,eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1507. </autor>
  1508. </head>
  1509. <body>
  1510. <subtítulo></subtítulo>
  1511. <título>Cadê a obra? Falta de pavimentação indigna moradores, em Alvorada</título>
  1512. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  1513. Sem pavimento e com a demora no início das obras moradores do Bairro Maringá pretendem procurar o Ministério Público
  1514. Cansados da poeira em dias de vento forte, e de sujar os pés de barro na chuva, moradores do Bairro Maringá, em Alvorada, viram no projeto Pavimentação Comunitária solução para o antigo problema. Em 2012, firmaram parceria com a prefeitura para pavimentar as ruas Padre Anchieta e Noel Rosa. E fizeram a sua parte: compraram cimento, areia e brita. A obra, no entanto, até hoje não foi feita.
  1515. Denúncia será protocolada no MP
  1516. Indignados com a demora na execução do projeto, eles pretendem encaminhar pedido de providências ao Ministério Público.
  1517. - Compramos tudo há um ano e cada vez que vamos lá dão uma explicação diferente - afirma, indignada, a operadora de máquinas Valdirene Santos de Oliveira, 43 anos.
  1518. Segundo ela, uma hora o motivo para o atraso era a máquina de produção de blocos que estava estragada, em outra, a necessidade de construção de estrutura para confecção do piso. O material está armazenado em madeireiras e lojas de material de construção.
  1519. Sem previsão de realização da obra, moradores já pensam em utilizar o material de outra maneira. No mês passado, a dona de casa Marilene Gutierres Pereira, 66 anos, quitou a última parcela da compra de R$ 545.
  1520. - Paguei com dificuldade. Se demorar, vou pegar o material para fazer o muro aqui em casa - admite Marilene.
  1521. Em média, cada morador gastou cerca de R$ 800. Morando num terreno com frente para as duas ruas, Erondina da Silva Dias, 70 anos, gastou R$ 1.148.
  1522. - Juntei até o 13º salário do ano passado, investi tudo, e até agora nada - reclamou a dona de casa.
  1523. Há casos de pessoas que investiram até R$ 2,3 mil na parceria que, até agora, só foi cumprida por uma das partes.
  1524. Como funciona (ou deveria)
  1525. A Pavimentação Comunitária é uma parceria da prefeitura com a população. A proporção é de 40% do custo para os moradores e 60% para a prefeitura.
  1526. - Moradores: comprar o material (cimento, areia e brita) para os blocos e meios-fios, custo da mão de obra da colocação das pedras e meio-fio.
  1527. - Prefeitura: fazer o projeto topográfico, levar o material adquirido pelo morador até a fábrica, confecção dos blocos e meios-fios, transporte do material até a rua (blocos, meio-fio, areia ou saibro), terraplanagem, revisão da rede de esgoto, confecção das caixas de passagem e bocas-de-lobo, fornecimento de areia ou saibro e passagem do rolo compactador.
  1528. A gestão atual culpa a administração passada pelo descumprimento do acordo que previa pavimentação das vias em 2012. Existem 16 ruas na fila, entre elas a Padre Anchieta e a Noel Rosa. Mas, para fazer a obra, a secretária de Obras, Rosane Coimbra, afirma que é necessária a construção de estrutura específica com piso e cobertura para instalação do equipamento de produção do pavs, bloco de concreto que será utilizado na melhoria das ruas. Este ano, foram realizadas duas licitações para a construção da estrutura, mas na primeira não houve interessados e, na segunda, o vencedor não comprovou a documentação adequada. Uma nova licitação está sendo encaminhada. Se não houver interessados, a prefeitura fará contratação direta de uma empresa para fazer o serviço.
  1529. - A gente entende que a população não tem culpa, mas estamos trabalhando para prestar esse serviço - concluiu.
  1530. Postado por:Juliana Mello,às 10:00
  1531. Categoria:pavimentação,calçadas
  1532. </body>
  1533.  
  1534. TEXTO 64
  1535. <head> <edic><Diário Gaúcho 16 de novembro de 2013
  1536. <autor>LUIZ ARMANDO VAZ,luisarmandovaz@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1537. </autor>
  1538. </head>
  1539. <body>
  1540. <subtítulo></subtítulo>
  1541. <título>Balanço da semana: Problemas foram resolvidos ou encaminhados</título>
  1542. Por LUIZ ARMANDO VAZ-luisarmandovaz@diáriogaúcho.com.br
  1543. A semana se encerra com um saldo razoavelmente positivo. Dos cinco problemas publicados na seção Seu Problema é Nosso, três estão encaminhados. Dois foram resolvidos.
  1544. <subtítulo> Segunda-feira</subtítulo>
  1545. Resolvido? Encaminhado
  1546. Problema: sujeira e grama crescida na Praça Henrique Halpern, Bairro Santana, na Capital. Vizinho do local, o aposentado Paulo Reinaldo Bennemann, 69 anos, diz que a manutenção é precária.
  1547. Prazo/solução: a Smam informa que a conservação da praça (poda, capina, varrição e recolhimento do lixo) é feita todos os meses. Aponta que o problema maior é o descarte irregular de resíduos e sugere que seja solicitada uma ação de conscientização junto à assessoria comunitária, via associação de moradores, pelo telefone 3289-7508.
  1548. <subtítulo>Terça-feira</subtítulo>
  1549. Resolvido? Sim
  1550. Problema: água suja escorrendo em frente à casa da chapista Mara Regina de Souza, 47 anos, na Avenida Plácido Mottin, Vila Santa Cecília, Viamão.
  1551. Solução/prazo: para alegria da Mara, a prefeitura de Viamão providenciou o conserto tão logo a matéria contando o seu drama foi publicada.
  1552. <subtítulo>Quarta-feira</subtítulo>
  1553. Resolvido? Sim
  1554. Problema: parada de ônibus com abrigo muito pequeno na Avenida Dante Ângelo Pilla, no Bairro Costa e Silva, na Capital. A dona de casa Rosali Flores Serafim, 69 anos, foi uma das usuárias que reclamou o incômodo de ter que viajar molhada em dias de chuva.
  1555. Solução/prazo: poucos dias depois da matéria ser publicada, a EPTC providenciou a colocação de um abrigo maior, como mostra a foto.
  1556. <subtítulo> Quinta-feira</subtítulo>
  1557. Resolvido? Encaminhado
  1558. Problema: moradores do Bairro Maringá, em Alvorada, esperam há mais de um ano que a prefeitura cumpra sua parte no projeto de Pavimentação Comunitária, que deve beneficiar as ruas Padre Anchieta e Noel Rosa. A dona de casa Marilene Gutierres Pereira, 66 anos, e seus vizinhos estão indignados.
  1559. Solução/prazo: a atual administração municipal afirma estar encaminhando a licitação para que uma empresa conclua o trabalho.
  1560. <subtítulo> Balanço da semana: Problemas foram resolvidos ou encaminhados<subtítulo>
  1561. Postado por Michele Vaz Pradella, às 8:32
  1562. categoria:lixo,esgoto,pavimentação
  1563. </body>
  1564.  
  1565. TEXTO 65
  1566. <head> <edic><Diário Gaúcho 18 de novembro de 2013
  1567. <autor>DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1568. </autor>
  1569. </head>
  1570. <body>
  1571. <subtítulo></subtítulo>
  1572. <título>Um terreno levado pelas águas no Bairro Jardim Planalto, em Esteio</título>
  1573. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  1574. Do pedaço de terra escolhido há mais de 30 anos para ser a morada da família da aposentada Elvira Fitner, 78 anos, resta cada vez menos. Sempre que chove, parte do lote é levado pelas águas. Já são pelo menos 7m engolidos pelo Arroio Boqueirão, que corre na parte de trás da Travessa Dias, Bairro Jardim Planalto, em Esteio.
  1575. Por muitos anos, não havia problema em conviver com o curso d’água. Mas desde que a canalização do arroio teve início, a situação se modificou. Faltam apenas cerca de 150m para concluir a obra, que teve início em 2004. Desde então, toda a água e o esgoto vêm pelos canos e desembocam no que era o pátio da casa.
  1576. - O que sobrou agora é só lixo, que veio com a enchente. O terreno era grande, e hoje não tem quase nada – desabafa a filha de Elvira, Suzana Maria Fitner Sobrosa, 59 anos.
  1577. Ela alerta que a situação se torna mais grave em função das condições de saúde das duas – as únicas moradoras da casa. Suzana tem dificuldades para caminhar, e a mãe já é idosa. Assim, fica difícil de conseguir retirar a sujeira do pátio e se livrar de visitantes indesejados.
  1578. - Tenho medo dos ratos, das aranhas, dos bichos. Dia e noite, é um cheiro horrível. Eu já nem sei mais o que é ar puro – lamenta.
  1579. <subtítulo> Nunca a água havia avançado tanto</subtítulo>
  1580. Em todos esses anos, a obra teve uma breve retomada em 2011, mas não chegou a avançar. Suzana conta que nunca tinha visto a água avançar tanto como nas últimas chuvas, chegando perto da cozinha. E se entristece com a falta de providências.
  1581. - Eles até vieram olhar, mas não fizeram nada. A gente sabe que tem muita gente que perdeu tudo nas enchentes. Sentimos muito, mas nós também estamos precisando de ajuda – conclui.
  1582. <subtítulo>Licitação em 2014</subtítulo>
  1583. A prefeitura de Esteio esclarece que a finalização das obras de canalização do Arroio Boqueirão está incluída nos projetos que receberão recursos do Pac 2, dentro de uma série de obras na região. O projeto executivo está sendo concluído, e deve ser licitado no início de 2014.
  1584. Postado por Tiago Rech, às 10:14
  1585. categoria:alagamento
  1586. </body>
  1587.  
  1588. TEXTO 66
  1589. <head> <edic><Diário Gaúcho 20 de novembro de 2013
  1590. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1591. </autor>
  1592. </head>
  1593. <body>
  1594. <subtítulo></subtítulo>
  1595. <título>Buraqueira incomoda moradores do Bairro Florescente, em Viamão</título>
  1596. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1597. Não são poucos os transtornos de morar numa rua sem pavimentação. A zeladora Rita de Cássia de Souza Silveira, 38 anos, que o diga. Moradora da Rua Santo Augusto, no Bairro Florescente, em Viamão, ela já sofreu o prejuízo de ter a suspensão do carro quebrada por conta da buraqueira. Ambulância ou caminhão da coleta de lixo também não passam com tranquilidade pelo endereço, que tem um forte declive. Um valo chega a se abrir no meio da rua e é preciso demonstrar muita habilidade ao volante para escapar das fendas. Nas bordas da via, várias pedras se acumulam.
  1598. - Eu gosto do bairro, mas quando chove, piora muito o estado da rua – >observa.
  1599. Em julho deste ano, o Diário Gaúcho esteve na Rua Santo Augusto. Na oportunidade, a vizinhança contou que procurava colocar caliça para cobrir os buracos. Um dos moradores contou que nem entregas de madeireiras vinham sendo feitas pelas más condições da rua. Em julho, depois da publicação da reportagem, foram realizados reparos na Santo Augusto. Agora, complicou de novo. Conforme Rita de Cássia, há dois meses ela pede providências.
  1600. - Falam que tem muita demanda. Mas aqui na volta, nada está sendo feito – revela a zeladora.
  1601. <subtítulo> O que diz a prefeitura</subtítulo>
  1602. A Secretaria de Obras e Viação de Viamão diz conhecer o estado da via. Observa que o patrolamento efetuado nas últimas semanas foi em vão, devido às fortes chuvas que ocorreram na semana passada. O patrolamento está na programação da secretaria. No entanto, não pode ser precisada a data porque existe a previsão de mais chuvas para esta semana, o que acarretará a suspensão do trabalho.
  1603. Em relação à possibilidade de calçamento da via, a secretaria informa que a prefeitura oferece o Programa Municipal de Calçamento Comunitário. A prefeitura faz o projeto técnico, disponibiliza o maquinário para terraplenagem, faz a abertura e travessia da rua, fornece o saibro, os blocos de concreto para a pavimentação e a areia para o assentamento dos blocos e preenchimento das juntas. Aos moradores compete o fornecimento dos meios-fios, bocas-de-lobo, tampa para as caixas coletoras de esgoto pluvial e tubos de concreto, contratação de mão de obra para a confecção das caixas coletoras, colocação das bocas de lobo, alinhamento dos meios-fios e o assentamento dos blocos de concreto.
  1604. Os moradores podem formar uma comissão, escolher um representante e fazer a solicitação formal junto à Secretaria de Obras (Rua Coronel Mário Antunes da Veiga, 268, Centro), de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h30min às 17h.
  1605. Postado por Michele Vaz Pradella, às 9:39
  1606. categoria:asfalto,buracos
  1607. </body>
  1608.  
  1609. TEXTO 67
  1610. <head> <edic><Diário Gaúcho 22 de novembro de 2013
  1611. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1612. </autor>
  1613. </head>
  1614. <body>
  1615. <subtítulo></subtítulo>
  1616. <título>Poste torto tira o sossego em Esteio</título>
  1617. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1618. “Perigo de morte, prestes a cair.” Esse é o aviso que estava em uma placa pendurada até pouco dias no poste que fica na esquina da Rua Pelotas com a Avenida Dom Pedro, no Centro de Esteio.
  1619. No entanto, a questão não é só o alerta. É também o alto risco de acidente, e é isso que preocupa Luísa Emília Lucena Camargo, moradora da cidade há 40 anos.
  1620. _ No local, tem muito movimento de pessoas e de carros _ afirma a assistente social.
  1621. Todo esse trânsito se dá porque nos arredores tem, segundo Luísa, quatro escolas, que vão da educação infantil ao ensino médio.
  1622. Até o MP foi acionado
  1623. Cansada de ver o poste pendendo para o lado há pelo menos um ano, Luísa decidiu agir. Procurou a prefeitura e foi informada que o órgão não possui postes em via pública.
  1624. Ela foi além, entrou em contato com as companhias de telefonia que atendem a região. Ficou sabendo que a responsabilidade é da AesSul.
  1625. Ela, então, buscou explicação junto à companhia de energia elétrica, em outubro passado.
  1626. _ Me disseram que mandariam um técnico para averiguar no mesmo dia. Passou-se mais de um mês e a situação continua igual _ desola-se.
  1627. Luísa desistiu de esperar, fez uma denúncia no Ministério Público, também em outubro.
  1628. _ Sei que o caso, no MP, foi encaminhado para uma promotoria, mas ainda não tive uma posição. Só quero evitar um acidente grave _ finaliza.
  1629. O que diz a AesSul
  1630. Ao contrário do que as empresas de telefonia afirmaram, a AesSul afirma que o poste em questão é, sim, de responsabilidade deste serviço. O Diário Gaúcho se compromete a procurá-las, para identificar exatamente quem deve fazer a troca.
  1631. Postado por Katysuki Rossini, às 8:37
  1632. categoria:poste
  1633. </body>
  1634.  
  1635. TEXTO 68
  1636. <head> <edic><Diário Gaúcho 26 de novembro de 2013
  1637. <autor>ROBERTA SCHULER,robertaschuler@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1638. </autor>
  1639. </head>
  1640. <body>
  1641. <subtítulo></subtítulo>
  1642. <título>Calçada perigosa na Zona Sul</título>
  1643. Por ROBERTA SCHULER-robertaschuler@diáriogaúcho.com.br
  1644. Enquanto espera uma solução, a costureira aposentada Jorci Terezinha Gregório, 68 anos, do Bairro Hípica, na Zona Sul de Porto Alegre, vê ceder a calçada na frente de casa, na Rua Oscar Antunes de Oliveira. Já são quatro meses desde que a primeira pedra afundou na canalização de esgoto. Desde então, Jorci aguarda um encaminhamento da prefeitura para acabar com o problema.
  1645. - Liguei mais de uma vez por mês. De tanto ligar, pararam de me dar novo número de protocolo. Mas de nada adiantou. Sigo aguardando o conserto – comenta Jorci.
  1646. Na ligação inicial, feita logo após o primeiro pedestre cair na calçada, Jorci conta que o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) – que trata especialmente do esgoto cloacal da cidade – foi ao local e constatou que se tratava de canalização do Departamento de Esgotos Pluviais (Dep) – responsável pelo esgoto pluvial da Capital. Mesmo assim, os funcionário deixaram um cavalete sobre o buraco para alertar as pessoas.
  1647. - Depois de três meses de espera, alguém levou o cavalete. Botei umas pedras, mas tiraram também – recorda a moradora.
  1648. Há cerca de um mês, funcionários do Dep estiveram no local para averiguar a situação. Um novo cavalete foi colocado sobre a calçada, que havia cedido ainda mais. Hoje, só restam as madeiras sobre o buraco.
  1649. - Só espero não chegar ao novo ano com a calçada quebrada – conclui Jorci.
  1650. Dep começará o conserto
  1651. Segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Esgotos Pluviais (Dep), a Seção Sul de Conservação do Dep fez vistoria no local ontem e constatou rompimento da rede pluvial. O conserto e a troca da tubulação já foram iniciados na mesma dat
  1652. Postado por Katysuki Rossini, às 10:12
  1653. categoria:calçadas
  1654. </body>
  1655.  
  1656. TEXTO 69
  1657. <head> <edic><Diário Gaúcho 28 de novembro de 2013
  1658. <autor>DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1659. </autor>
  1660. </head>
  1661. <body>
  1662. <subtítulo></subtítulo>
  1663. <título>Seu João quer enxergar bem</título>
  1664. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  1665. As tentativas de ver o mundo com mais clareza estão se tornando cada vez mais difíceis para o funcionário público João Carlos de Souza Lima, 66 anos. Tarefas rotineiras, como assistir tevê, ler e descobrir qual o ônibus que está a caminho viraram desafios, devido à perda visual que ele enfrenta.
  1666. A dor de cabeça provocada pela dificuldade em enxergar já virou rotina, assim como a espera por uma resposta de quando poderá realizar os dois tratamentos recomendados pelo médico: aplicação de laser no olho esquerdo e cirurgia no olho direito.
  1667. _ Eu uso óculos, mas tá fraco. No dia a dia, eu tô enxergando pouco, é difícil. Como eu não tenho convênio, preciso esperar _ resigna-se, apreensivo com os prejuízos que a passagem do tempo traz ao seu problema de saúde.
  1668. <subtítulo>O tempo corre contra</subtítulo>
  1669. A mulher dele, a dona de casa Denise Silva do Prado Lima, 43 anos, recorda os passos da espera por atendimento. Em julho, depois de ser atendido no Centro de Saúde Santa Marta, na Capital, João foi encaminhado para consulta com especialista no Hospital Porto Alegre.
  1670. Depois da avaliação, recebeu a informação de que seriam necessários esses dois procedimentos: o laser e a cirurgia. O primeiro tem de ser feito em uma clínica conveniada, mas a explicação é de que não há médico para realizá-lo. Diante disso, o funcionário público segue sem saber quando poderá ser atendido.
  1671. _ Eles só dizem que não tem médico que faça esse procedimento. Eu tô com medo que a visão dele fique cada vez mais afetada e depois não dê tempo de fazer nada. Precisamos de uma solução _ frisa Denise.
  1672. <subtítulo>OPÇÕES</subtítulo>
  1673. De acordo com a Secretaria da Saúde da Capital, a clínica conveniada ao Hospital Porto Alegre realiza procedimentos a laser. A orientação é que o paciente retorne, para verificar a possibilidade de um outro encaminhamento. Outra medida é procurar a ouvidoria do hospital ou da própria secretaria, por meio do telefone 156, para ver o que pode ser feito. Uma terceira opção é retornar ao Centro de Saúde Santa Marta para solicitar encaminhamento a um local que possa realizar o procedimento.
  1674. Postado por Katysuki Rossini, às 9:00
  1675. categoria:sáude
  1676. </body>
  1677.  
  1678. TEXTO 70
  1679. <head> <edic><Diário Gaúcho 02 de dezembro de 2013
  1680. <autor>ALINE CUSTÓDIO,alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1681. </autor>
  1682. </head>
  1683. <body>
  1684. <subtítulo></subtítulo>
  1685. <título>Poeira e lama: assim fica díficil!</título>
  1686. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  1687. Poeira, lama. Lama, poeira. O dia a dia de quem mora no trecho mais novo da Rua da Torre, no Jardim Nova Alvorada, em Alvorada, tem sido este há três anos. Desde que a administração municipal decidiu retirar os paralelepípedos que cobriam as duas mãos da via, a rua se tornou um desafio, inclusive, aos motoristas.
  1688. _ Quando chove, vira uma bacia de água com os alagamentos. Os carros só conseguem passar por cima da calçada. E se tem sol, não há como suportar a poeira _ reclama a dona de casa Juliana Pacheco da Silva, 35 anos, moradora do bairro há três anos.
  1689. Segundo Juliana, três meses depois de ter se mudado para a Rua da Torre, com a promessa de uma área com ruas asfaltadas, ela se viu em meio ao barro vermelho.
  1690. _ Isso aqui era a Terra Prometida e virou um inferno. Não temos mais sossego com a rua deste jeito. Pagamos para morar num bairro com asfalto e isso não ocorreu _ reclama Juliana.
  1691. <subtítulo>Comerciante tem prejuízo</subtítulo>
  1692. Na frente do armazém da comerciante Maria Evanica da Silveira, 50 anos, há uma piscina de lama no lugar de uma rua. Com o estabelecimento aberto desde janeiro deste ano, Maria credita à falta de asfalto o número de clientes quase 10% abaixo do esperado.
  1693. _ Como se não bastassem os carros passando por cima da minha calçada para evitar o buraco na rua, as pessoas não conseguem chegar aqui de carro, por exemplo, porque sempre tem água acumulada na via.
  1694. <subtítulo>Pavimentação até dezembro de 2014</subtítulo>
  1695. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Alvorada, a área onde está localizado o Jardim Nova Alvorada ainda pertence a uma empresa loteadora. Existe um Termo de Ajuste de Conduta, acordado no Ministério Público, onde a empresa se compromete a asfaltar as ruas da área. A prefeitura ainda não é a responsável pela obra até que o loteamento atenda aos critérios de infraestrutura. No acordo, a prefeitura se comprometeu a ceder maquinário para que o loteamento seja pavimentado. A prioridade, no momento, é pavimentar as vias por onde passa o ônibus local. A Rua da Torre não está incluída. O prazo final dado pelo Ministério Público para que o Jardim Nova Alvorada esteja pavimentado é dezembro de 2014.
  1696. Postado por Katysuki Rossini, às 10:55
  1697. Categorias: Alvorada, Asfalto, Lamaçal, poeira, Seu Problema É Nosso
  1698. </body>
  1699.  
  1700. TEXTO 71
  1701. <head> <edic><Diário Gaúcho 04 de dezembro de 2013
  1702. <autor>ALINE CUSTÓDIO,alinecustódio@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1703. </autor>
  1704. </head>
  1705. <body>
  1706. <subtítulo></subtítulo>
  1707. <título>Lixo acumula em escadaria no Bairro Aparício Borges</título>
  1708. Por ALINE CUSTÓDIO-alinecustódio@diáriogaúcho.com.br
  1709. De principal ligação entre a Travessa Coronel Rego e a Rua Maria Basto, no Bairro Coronel Aparício Borges, em Porto Alegre, a escadaria se tornou depósito de lixo há cerca de três meses. Não foi por falta de reclamações ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Dmlu).
  1710. Só a dona de casa Delirdes Milani, 49 anos, da Rua Maria Basto, ligou seis vezes para o departamento solicitando a limpeza do espaço.
  1711. - Começou com alguns galhos de árvores, jogados por moradores de outra rua. Depois, vieram as madeiras. Na primeira vez, avisei a prefeitura. Eles recolheram parte do lixo, mas deixaram o resto. Nunca mais voltaram _ conta Delirdes.
  1712. <subtítulo>Dona de casa limpa a passagem</subtítulo>
  1713. Com o tempo, pedestres que usam a própria escadaria começaram a deixar entulho jogado na parte baixa da passagem. Hoje, os restos formam um monte de lixo. O cheiro de podre toma conta do espaço, em frente à casa de Delirdes. Moradora há 25 anos da rua, a dona de casa conta que é ela a responsável por limpar a escadaria e cortar a grama ao redor.
  1714. - Temos recolhimento de lixo doméstico três vezes por semana. Mas este entulho completou três meses aqui, e só aumenta. Se não limpo a passagem, ela estaria intransitável – desabafa Delirdes.
  1715. Segundo a assessoria de imprensa do Dmlu, uma equipe da fiscalização do órgão iria na tarde de ontem conferir de perto o problema. A partir da análise, os fiscais decidirão o que deve ser feito no local nos próximos di
  1716. Postado por Katysuki Rossini, às 7:46
  1717. categoria:lixo
  1718. </body>
  1719.  
  1720. TEXTO 72
  1721. <head> <edic><Diário Gaúcho 06 de dezembro de 2013
  1722. <autor>EDUARDO RODRIGUES, eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1723. </autor>
  1724. </head>
  1725. <body>
  1726. <subtítulo></subtítulo>
  1727. <título>Atrofia no braço de Arioldo pode piorar</título>
  1728. Por EDUARDO RODRIGUES-eduardorodrigues@diáriogaúcho.com.br
  1729. Você que começa a ler esta matéria consegue esticar e dobrar os braços perfeitamente, certo? Agora, imagine uma pessoa que não possa flexionar um deles, por causa de uma fratura no cotovelo, que infeccionou, e precisa de cirurgia corretiva urgente?
  1730. É o caso do garçom Arioldo Lopes Pedroso, 42 anos, com um agravante: ele espera desde abril deste ano pelo procedimento no cotovelo direito, mas não sabe quando será realizado. O pedido foi solicitado após o traumatologista do Pronto-Atendimento Cruzeiro do Sul constatar infecção no local e o deslocamento de um dos dois pinos colocados na cirurgia feita há quase dois anos. A fisioterapia pouco ajudou.
  1731. _Meu braço já está torto. Trabalho com ele enfaixado e sinto muita dor. Agora estou com medo de perdê-lo_desabafou o garçom.
  1732. <subtítulo>Oito meses de espera</subtítulo>
  1733. Em abril de 2012, o morador do Bairro Bom Jesus, na Capital, teve fratura exposta do cotovelo direito ao cair da moto. Desde então, sua vida mudou. Os braços de Arioldo são seus instrumentos de trabalho. Com o esquerdo ele carrega e equilibra bandejas cheias. Com o direito atrofiado, ele sofre para colocar garrafas e copos na mesa. O movimento para servir os clientes só é possível após pausa para descanso.
  1734. A Secretaria Municipal da Saúde informa que o caso de Arioldo foi classificado como “prioridade alta”, mas não diz quando a cirurgia será feita. Para quem espera há oito meses, a resposta é apenas uma frase bonita no papel.
  1735. Postado por Katysuki Rossini, às 7:54
  1736. categoria:saúde
  1737. </body>
  1738.  
  1739. TEXTO 73
  1740. <head> <edic><Diário Gaúcho 10 de dezembro de 2013
  1741. <autor>DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br</autor>
  1742. </autor>
  1743. </head>
  1744. </body>
  1745. <subtítulo></subtítulo>
  1746. <título>Uma falsa esperança para João</título>
  1747. Por DENISE WASKOW-denisewaskow@diáriogaúcho.com.br
  1748. A consulta médica que deveria trazer alento para o funcionário público João Carlos de Souza Lima, 66 anos, acabou se transformando em uma falsa esperança. Com a perda da visão em função do diabetes, ele precisa de uma cirurgia no olho direito e aplicação de laser no olho esquerdo.
  1749. Enquanto esse último procedimento está longe de ser feito pelo SUS, com a alegação de falta de um especialista para realizá-lo, a cirurgia parecia mais próxima depois da consulta realizada no Hospital Porto Alegre (HPA) no dia 29 de novembro.
  1750. O médico fez o agendamento para o último sábado, dia 7, e disse que a família ficasse tranquila, pois seria procurada para receber as orientações. Como isso não aconteceu, a mulher de João, a dona de casa Denise Silva do Prado Lima, 43 anos, foi em busca de informações. E se decepcionou.
  1751. _ Eles só me disseram que a cirurgia tinha sido cancelada, mas não deram nenhum motivo, nenhuma explicação _ lamenta.
  1752. <subtítulo>Um descaso total</subtítulo>
  1753. Indignada com a falta de explicações, ela sabe apenas que não há nova previsão para o procedimento. Relata que o marido havia pedido dispensa do trabalho para ser operado e eles já haviam se planejado para vir ao hospital.
  1754. _ Foi um descaso total. Se eu não ligasse, viria para cá à toa. Por que foi cancelado? _ questiona.
  1755. Depois da reportagem publicada pelo Diário Gaúcho no mês passado, a família foi orientada pela Secretaria Municipal da Saúde a procurar o HPA novamente para obter informações sobre o tratamento. Mas o resultado, como se percebe, foi longe do esperado.
  1756. Enquanto a burocracia se arrasta, seu João enfrenta as dificuldades da perda de visão. Pequenas tarefas do cotidiano, como assistir tevê, ler e enxergar os letreiros dos ônibus à distância viraram problemas _ e causa de fortes dores de cabeça.
  1757. _ No dia a dia, eu tô enxergando pouco, é difícil _ desabafa.
  1758. <subtítulo>Secretaria diz que foi confusão</subtítulo>
  1759. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, o que aconteceu foi uma falha de comunicação. O que estava marcado para o último dia 7 era uma avaliação para previsão de cirurgia, mas não o procedimento em si.
  1760. A data da cirurgia será informada diretamente à família, assim que estiver marcada.
  1761. Postado por Katysuki Rossini, às 8:45
  1762. categoria:saúde
  1763. </body>
  1764.  
  1765. TEXTO 74
  1766. <head> <edic><Diário Gaúcho 12 de dezembro de 2013
  1767. <autor></autor>
  1768. </autor>
  1769. </head>
  1770. <body>
  1771. <subtítulo></subtítulo>
  1772. <título>Em Alvorada, maquiar a rua não resolve</título>
  1773. Se a esperança é a última que morre, é preciso que os moradores da Rua Antão de Lima Franco, no Bairro Formoza, em Alvorada, não desistam nunca, façam jus ao ditado popular e mantenham a expectativa de uma dia poderem trafegar em sua rua sem estragar a suspensão do carro, por exemplo.
  1774. Morando no endereço há seis meses, Jorge Augusto Paim John, 52 anos, conta que a situação está bem pior do que a noticiada pelo Diário Gaúcho em julho passado. Preocupado com o agravamento do problema, ele fez algumas fotos da via e encaminhou um e-mail para câmara de vereadores e para prefeitura.
  1775. _ Só recebi retorno de um vereador e pude perceber que foi quase uma resposta automática _ afirma o funcionário público.
  1776. Jorge assegura que depois que a reportagem esteve no local, a prefeitura depositou uma caçamba de aterro na rua.
  1777. _ Foi feita uma espécie de maquiagem, colocaram um aterro, como se fosse resolver alguma coisa, para dar alguma resposta para o jornal _ declara.
  1778. <subtítulo>Prejuízos já são de perder a conta</subtítulo>
  1779. Além disso, os prejuízos são inúmeros, vão desde o carro estragado até a ausência da coleta de lixo, passando pela falta de transporte escolar.
  1780. _ O caminhão de lixo não passa lá há quatro dias, e a situação se agrava quando chove _ garante.
  1781. A inexistência de uma rede de esgoto é outro problema que perturba a comunidade da rua, mas o saneamento básico também ficou na promessa.
  1782. _ Pagamos impostos, queremos uma rua trafegável, pelo menos _ finaliza.
  1783. Até o final do mês
  1784. A prefeitura informa que solicitou a compra de aterro para fazer aterramento da Rua Antão de Lima Franco e posterior colocação de saibro com uso da patrola, o que dará maior durabilidade ao serviço, ao invés da utilização de caliça como anteriormente previsto. O serviço deve ser realizado até o final do mês. Anteriormente, não foi possível efetuar a melhoria devido às chuvas, à enchente que a cidade enfrentou em agosto e setembro e problemas técnicos.
  1785. Postado por Tiago Rech,âs 08:00hs
  1786. categoria:asfalto
  1787. </body>
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