1) Os palavrões fazem parte da língua portuguesa e me dou o direito de utilizá-los. O "foda-se" não foi uma palavra jogada ao vento sem sentido dentro da frase, não foi um "pqp". Sentido: independe, não importa, não interessa. Foda-se a opinião do Macron, não diz respeito a ele.

2) A floresta não é nossa tecnicamente, ela é nossa de fato. O fato dela supostamente afetar outros países não dá a eles direito nenhum sobre ela. A realidade é complexa, existem cadeias infinitas  de fatos levando a outros fatos, criando efeitos conhecidos e desconhecidos. Dar direito a alguém sobre algo simplesmente porque esse algo o influencia levaria a absurdos jurídicos. A área florestal em território brasileiro já correspondeu a 9% das florestas mundiais, se hoje corresponde a 26% é porque os outros destruíram as suas, e nem o Brasil e nem ninguém interferiu. De mesmo modo nem o Brasil e nem ninguém tem direito quanto aos outros 84% de florestas.

3) O equilíbrio ambiental do mundo não depende da Amazônia e seus efeitos são muito mais reginais do que globais. Florestas estabelecidas funcionam como um ciclo fechado: árvores geram oxigênio, mas elas mesmas o consumem. Reduzem CO2 ao crescer, mas o liberam ao morrer. Etc, etc, etc. A amazônia não é o pulmão do mundo, nunca foi. A importância de fato da amazônia é na manutenção da sua vida selvagem, na regulagem térmica e no ciclo de chuvas DO BRASIL, não do mundo. A amazônia é importante e ninguém quer destruí-lá, mas ela é nossa e só a nós diz respeito.

4) A amazônia não está sendo destruída, e nem vai ser. Queimadas são naturais e acontecem todos os anos, nesses mesmos meses. A cinza das árvores queimadas aduba o solo, distribui nutrientes e permite o crescimento de novas árvores, que acaba por substituir as que foram queimadas. Acontece desde sempre, e vai continuar acontecendo. Sim, existem as queimadas causadas por humanos, mas são ilegais nunca foram apoiadas nem por esse e nem por NENHUM governo. NADA justifica a ingerência do Macron de convidar outros países para discutir um assunto brasileiro sem sequer ter a decência de nos convidar, isso é claro atentado à nossa soberania e me surpreende que brasileiros apoiem isso, que nada mais é que um circo. NADA na doutrina das relações exteriores justifica o Macron fez, é colonialismo puro.