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Jun 13th, 2017
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  1.  
  2. [Comentários deste arquivo: Amostra com 89 textos do Diário Gaúcho On-line publicados
  3. em meses variados de 2013, assunto Polícia]
  4.  
  5. TEXTO 1
  6. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/05/2013 | 11h31</edic>
  7. <autor></autor>
  8. </head>
  9. <body>
  10. <subtítulo>Polícia</subtítulo>
  11. <título>Homem é morto no Parque da Redenção, em Porto Alegre</título>
  12. Polícia Civil investiga os motivos do crime, ocorrido na madrugada deste domingo
  13. Jorge Luciano Soares de Oliveira, 38 anos, foi assassinado no Parque da Redenção, em Porto Alegre, por volta da 1h20min desta madrugada. Segundo a Brigada Militar, policiais encontraram a vítima agonizando no parque, nas proximidades da Rua José Bonifácio.
  14. Jorge Luciano apresentava sinais de agressão no rosto. Um objeto sólido teria sido usado para afundar a face dele. Jorge Luciano morreu no local. A Polícia Civil investiga os motivos do crime.
  15. </body>
  16.  
  17.  
  18. TEXTO 2
  19. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/05/2013 | 10h53</edic>
  20. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  21. </head>
  22. <body>
  23. <subtítulo>12 presos</subtítulo>
  24. <título>Homem morto durante operação na Região Metropolitana é apontado como matador de quadrilha</título>
  25. Plínio César Ribeiro, o Formiga, 32 anos, recebeu os policiais a tiros no Bairro São Sebastião, na zona norte.
  26. Eduardo Torres
  27. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  28. A Operação Matrix fechou com sete mulheres e cinco homens presos preventivamente, todos envolvidos com o tráfico de drogas em bocas de fumo de Cachoeirinha e Gravataí. Foram apreendidas três pistolas - 9mm, .45 e .22 - e um revólver calibre 38, além de uma pequena quantidade de crack e cocaína, carros e uma moto usados pelos criminosos para tele-entrega de drogas na região.
  29. Plínio César Ribeiro, o Formiga, 32 anos, era apontado pela polícia como o matador da quadrilha, suspeito por pelo menos cinco homicídios entre Cachoeirinha e Gravataí desde o ano passado. Cabia a ele eliminar desafetos, devedores e rivais do bando na disputa pelos pontos de tráfico. Por volta das 6h, ele recebeu os agentes a tiros no apartamento da ex-companheira, onde dormia, no Bairro São Sebastião, Zona Norte de Porto Alegre.
  30. Os policiais reagiram e Formiga foi morto com pelo menos oito tiros. Um dos policiais levou um tiro de raspão no braço direito e a avó de Formiga foi ferida no braço esquerdo. Ela segue internada no HPS. A suspeita é de que o disparo que a atingiu partiu da arma do suspeito, uma pistola 9mm apreendida na ação. Nas cuecas, Formiga trazia ainda um distintivo da Polícia Civil.
  31. </body>
  32.  
  33. TEXTO 3
  34. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/05/2013 | 07h07</edic>
  35. <autor>Aline Custódio, aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  36. </head>
  37. <body>
  38. <subtítulo>Guerra do tráfico</subtítulo>
  39. <título>Medo comanda nas ruas da Maria da Conceição</título>
  40. Moradores da vila do Bairro Partenon, na Capital, estão vivendo sob o toque de recolher
  41. Aline Custódio
  42. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  43. Dois assassinatos ocorridos na Vila Maria da Conceição, no Bairro Partenon, em Porto Alegre, em menos de 72 horas, entre os dias 5 e 8 de maio, fizeram ressurgir o toque de recolher entre os mais de 20 mil moradores da região. Desde quinta-feira da semana passada, as pessoas têm evitado andar nas ruas da área a partir das 20h. Escolas e creches liberam alunos mais cedo. BM pede calma à comunidade.
  44. Os moradores dizem que a decisão teria partido da própria vizinhança.
  45. Na quinta e na sexta-feira, uma creche e uma entidade social localizadas na Rua Mário de Artagão fecharam as portas antes do horário previsto, com a justificativa de que temiam tiroteios entre traficantes. Já na Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Rocha, na Rua Guilherme Alves, uma professora confirmou que os alunos do turno da noite abandonaram as aulas mais cedo nas duas noites.
  46. No sábado, foi adiada por tempo indeterminado a festa de Dia das Mães que ocorreria numa creche da vila. Ontem, a creche voltou a liberar as crianças mais cedo.
  47. Todos evitam sair à noite
  48. - Eu não via esse clima de tensão na vizinhança há tempos. Como os moradores já viveram outras situações parecidas, eles não esperaram um aviso e decidiram evitar a rua depois das 20h - contou um auxiliar administrativo, que vive há 40 anos na Vila Maria da Conceição.
  49. Viaturas não dão tranquilidade
  50. Nem mesmo as duas viaturas do 19º BPM, que estão permanentemente na vila, dão tranquilidade a quem voltou a conviver com o medo. Morando há quase 50 anos no coração da região, uma moradora afirmou temer a volta dos tiroteios constantes.
  51. - Estávamos tranquilos, sem problemas. Só espero que essas duas mortes não sejam o início de um novo inferno por aqui. Ninguém consegue acabar com isso - desabafou.
  52. Na madrugada de domingo, por volta das 2h30min, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionados para desarmar uma granada abandonada numa das ruas da vila. A polícia ainda não sabe quem teria deixado o explosivo.
  53. BM monitora a vila
  54. De acordo com o comandante da 1ª Cia do 19º BPM, major Marco Antônio dos Santos Amaral, o monitoramento da região é constante. Pelo menos, 20 prisões por tráfico são feitas mensalmente na Maria da Conceição. Somente entre a noite de quinta e a tarde de sexta-feira passada, a Brigada Militar prendeu três homens por traficarem nas vielas estreitas da comunidade.
  55. No sábado, por volta das 20h, um suspeito tentou atirar contra uma viatura e foi baleado na barriga. Ele foi socorrido pelos PMs e encaminhado para o HPS.
  56. Com ele, foi apreendido um revólver calibre 38.
  57. "Fumaça maior do que o fogo"
  58. Na noite de ontem, pelo menos 20 PMs fizeram abordagens e barreiras no entorno da Vila Maria da Conceição, com a missão de garantir a segurança.
  59. - Onde a incidência de tráfico é considerável, como é o caso da Maria da Conceição, quando morre um traficante, os moradores ficam temerosos de represálias. Mas, neste momento, a fumaça está maior do que o fogo. É preciso manter a tranquilidade. Estamos dentro da vila 24 horas, e a população não está desprotegida - garantiu o comandante.
  60. O confronto
  61. - Na noite de 8 de maio, Carlos Maurício Silva Rabelini, o Boquinha, 21 anos, foi morto com mais de dez tiros em uma casa, na Rua João do Rio. Boquinha era enteado do traficante Paulo Ricardo Santos da Silva, o Paulão da Conceição, que, mesmo preso, é apontado pela polícia como o patrão do tráfico da vila e um dos traficantes mais antigos ainda em atividade na Capital.
  62. - Em 5 de maio, por volta das 19h30min, Bruno Bicca, 22 anos, foi executado com três tiros na cabeça, na frente de casa, na Rua Paulino Azurenha. Ele também faria parte do grupo de Paulão.
  63. - A polícia suspeita que haja acordo entre os traficantes da Conceição e um grupo da Restinga para barrar o avanço da facção dos Bala na Cara na vila.
  64. - A 1ª DHPP investiga as duas mortes ocorridas na Vila Maria da Conceição.
  65. </body>
  66.  
  67. TEXTO 4
  68. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/05/2013 | 10h53</edic>
  69. <autor>Carolina Rocha e Eduardo Torres, carolina.rocha@diariogaucho.com.br e eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  70. </head>
  71. <body>
  72. <subtítulo>PMs estão nas ruas, mas cobertor ainda é curto</subtítulo>
  73. <título>Falta de patrulhamento provoca insegurança na Capital</título>
  74. Nos dias 8 e 9 de maio, a reportagem do Diário Gaúcho completou 14 horas rodando por 126km entre as principais vias das zonas Sul, Leste e Norte da Capital para conferir a presença do policiamento nas ruas. Com o ingresso de 483 novos soldados na Brigada Militar em Porto Alegre, a garantia do governo estadual era retomar a ideia dos PMs "Pedro e Paulo", aqueles policiais que, em dupla e a pé, ficam visíveis e conhecidos da comunidade.
  75. Eduardo Torres; Carolina Rocha
  76. eduardo.torres@diariogaucho.com.br; carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  77. Até certo ponto, a promessa foi cumprida. Mas, assim como já havia acontecido em outras safras de reforços na Brigada, a realidade do cobertor curto voltou a ocorrer. Se a presença de policiais em avenidas como a Bento Gonçalves e a Assis Brasil trouxe alívio aos comerciantes, em vias nevrálgicas da Zona Sul isso não se repetiu.
  78. Durante o levantamento, no primeiro dia foram vistos a pé 29 policiais e, no segundo, 24 - todos recém-integrados. Circulando em viaturas, foram 36 no primeiro dia e, no segundo, outros 59.
  79. "Eu tenho que ser realista"
  80. De acordo com o responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel João Diniz Prates Godói, a chegada das novas turmas reforçou o policiamento ostensivo.
  81. - Melhorou bastante. Quanto mais gente eu tiver, melhor. Tenho que ser realista, fazer com aquilo que eu tenho e usar da melhor forma possível - disse o comandante.
  82. Além dos 483 novos PMs, Porto Alegre deve receber 95 do Interior, cujas transferências ainda não foram finalizadas. Com isso, o efetivo da Capital chegaria a 3 mil PMs. Segundo estudos, o ideal seriam5 mil policiais militares. Ainda assim, o coronel comemora, pois garante que a população tem dado retorno:
  83. - Eu tenho recebido relatos de pessoas que têm visto policiamento montado, a pé e motorizado pelas ruas. E isso já é um reflexo. Algumas vezes, a gente modifica o policiamento para poder atender determinado evento, ou os PMs saem para levar um preso para a delegacia. Isso sim, pode variar - explicou.
  84. Melhorou, porém o medo ainda persiste
  85. Há duas semanas, desde que o PM Portela foi efetivado no 20º BPM, funcionários da farmácia na esquina da Avenida Assis Brasil com Rua Abaeté, Bairro Sarandi, têm um novo vizinho. A quadra se tornou atribuição dele, que patrulha a região a pé. A presença dele parece ter mudado o clima.
  86. - É um alívio, né? A gente trabalha com muito mais tranquilidade sabendo que temos a quem recorrer. Desde que entraram os novos policiais, melhorou - destaca uma atendente.
  87. Ela não se identifica. Ainda tem na lembrança cenas de uma semana antes da presença do policiamento na avenida. Em um domingo, os funcionários foram mantidos sob a mira de um revólver durante assalto. A Brigada só chegou depois, acionada pelas vítimas.
  88. Mas, se uma das principais vias da Zona Norte se tornou bom exemplo, o mesmo não se pode dizer da vizinhança. Na Avenida Bernardino Silveira Amorim, que separa os bairros Rubem Berta e Sarandi e é uma das recordistas em homicídios, a aposentada Joice Dias, 57 anos, não notou diferença.
  89. - Continua a mesma coisa. Só aparece polícia quando tem desgraça. Brigadiano a pé, eu nunca vi - diz.
  90. <subtítulo>PRESENÇA DE PMs</subtítulo>
  91. 1º dia 2º dia
  92.  
  93. <subtítulo>Getúlio Vargas</subtítulo> 2 PMs 3 viaturas
  94. José de Alencar 1 viatura -
  95. Sepé Tiaraju - 2
  96. Orfanotrófio - 3
  97. Dona Malvina - 1 viatura
  98. Wenceslau Escobar - 1
  99. Otto Niemeyer - 2 vts e 1 PM a pé
  100. Cavalhada 1 viatura 1 PM a pé
  101. Eduardo Prado - 1 PM a pé
  102. Juca Batista 1 PM a pé 2 PMs
  103. Edgar Pires de Castro 1 viatura 4 viaturas
  104. João Antônio da Silveira 3 PMs, 1 vt e uma moto 2 viaturas
  105. Ignês Fagundes 1 viatura -
  106. Nilo Wulff 1 viatura -
  107. João de Oliveira Remião 1 PM 3 viaturas
  108. Afonso Lourenço Mariante 1 viatura -
  109. Estrada São Francisco - 2 PMs
  110. Antônio de Carvalho 1 viatura -
  111. Ipiranga 4 PMs 2 PMs e uma vt
  112. Protásio Alves 1 PM 2 viaturas
  113. Wolfram Metzler 1 viatura 1 viatura
  114. Assis Brasil 7 PMs, 3 viaturas 6PMs, 1 vt
  115. Farrapos 2 PMs 1 PM
  116. João Pessoa - 1 viatura
  117. Azenha - 2 PMs, 1 vt
  118. Bento Gonçalves 9 PMs, 1 viatura 2PMs, 1 viatura
  119. Diário Gaúcho ouviu a população. Houve melhora em alguns locais, mas em outros...
  120. Avenida Assis Brasil:
  121. Chamavam a atenção os soldados Oliveira e Braga - ambos formados com a última turma da Brigada - montados a cavalo em um cenário dos mais urbanos da Capital, na esquina com a Rua Panamericana.
  122. Eles faziam o patrulhamento a cavalo na região do Bairro Lindoia, por volta das 16h de quarta.
  123. - Essa forma de policiar nos permite ser mais vistos e enxergar muito melhor - explicou o soldado Oliveira.
  124. <subtítulo>Avenida Bento Gonçalves:</subtítulo>
  125. Da frente de sua ferragem, o comerciante Valdir Fraga, 49 anos, consegue ver o movimento da rua. E nas últimas duas semanas notou uma mudança.
  126. Não foram vistos PMs nas vias Padre Cacique, Jacuí , Moab Caldas, Silvério, Icaraí, Cristiano Fischer, Ângelo Crivelaro, São Simão, Prof. Abílio Azambuja, Santa Isabel, Da Fonte, Dr. Sinval Saldanha, Patagônia, Panamá, Dr. Murtinho, Alfredo Ferreira Rodrigues, Del. Ely Corrêa Prado, Martim Félix Berta, Adelino Ferreira Jardim, Baltazar de Oliveira Garcia, Maurício Seligman, Bernardino Silveira Amorim e Cairu.
  127. Estrada Martim Félix Berta:
  128. A cabeleireira Marli Santos, 57 anos, trabalha há 23 anos no coração do Jardim Leopoldina, Bairro Rubem Berta. Os dez últimos, com a grade fechada.
  129. - Só atendo com hora marcada e clientes que já conheço, é perigoso aqui - resume.
  130. O medo de assaltos faz com que recuse clientes homens e atenda apenas os que conhece ou por indicações.
  131. Perguntada se via com frequência PMs a pé na Avenida Adelino Ferreira Jardim, Marli foi enfática:
  132. - Nem a cavalo, quem dirá a pé. Quando tem um "acontecimento", eles aparecem aqui.
  133. Rua Clóvis Bevilacqua:
  134. - Brigadiano aqui? Nem quando a gente chama eles aparecem - garante a dona de casa Rosimeri Morelli, 47 anos, que mora há 25 no Bairro Bom Jesus.
  135. Por volta das 15h de quarta, a reportagem não localizou sequer uma viatura entre as ruas do bairro considerado um dos mais conflagrados da Capital.
  136. Avenida Delegado Ely Corrêa Prado:
  137. - Toda a segurança aqui é pouco. Graças a Deus nunca me assaltaram, mas eu nunca vi um policial a pé nesse terminal. É um perigo - disse o aposentado Djalma da Silva, 75 anos, enquanto esperava o ônibus no terminal antes das 16h de quarta.
  138. Avenida Getúlio Vargas:
  139. Por volta das 10h30min de quarta, o policiamento nas ruas do Bairro Menino Deus era diferenciado. Dois policiais guarneciam a região com um cachorro. De acordo com os soldados, o cão é um auxiliar de peso, permitindo abordar mais pessoas e com mais eficiência. Desde o ingresso na turma de formação de policial militar, o soldado Estrela já havia se oferecido para atuar com o canil da Brigada. Ele faz parte dos novos PMs.
  140. Avenida Moab Caldas:
  141. Morador há 20 anos na região, o segurança Getúlio Vargas, 62 anos, garante que nada mudou, mesmo com os investimentos na duplicação da via, que a transformará em uma das mais importantes na ligação entre a Zona Sul e o Centro:
  142. - Nunca vi um brigadiano a pé por aqui. É um mundo de gente que circula na nossa região, acho que deveríamos ter mais policiamento que a gente pudesse ver.
  143. Estrada João Antônio da Silveira:
  144. Por volta das 13h de quarta, era horário de movimento intenso na lotérica próxima ao Camelódromo da Restinga. Três PMs, em uma viatura e em uma moto estacionados, garantiam a segurança. Para o aposentado Luis Carlos Bitencourt, 58 anos, ainda insuficiente.
  145. - Aquele policial antigo, a pé e em dupla, faz muito tempo que não vejo aqui. Quando saio para as minhas caminhadas, só vejo viaturas de vez em quando - contou o morador.
  146. </body>
  147.  
  148. TEXTO 5
  149. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/05/2013 | 17h58Atualizada em 16/05/2013 | 19h44</edic>
  150. <autor>Aline Custódio, aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  151. </head>
  152. <body>
  153. <subtítulo>Tragédia na Capital</subtítulo>
  154. <título>Três irmãos morrem em incêndio no Bairro Belém Novo, na Zona Sul</título>
  155. Duas crianças, de três e quatro anos, e um jovem de 21 anos foram encontrados sem vida em casa na Vila Júlia
  156. Aline Custódio
  157. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  158. Três irmãos morreram em um incêndio que atingiu uma casa na Vila Júlia, no Bairro Belém Novo, na Zona Sul da Capital, na tarde desta quinta-feira.
  159. De acordo com a Polícia Civil, Clai Jesus Silva de Oliveira, 21 anos, foi encontrado na parte dos fundos da casa, entre a cozinha e a área de serviço. Os corpos das crianças, Renan, de 4 anos, e Rafaela, de 3 anos, estavam na parte da frente da residência, completamente carbonizados.
  160. Segundo o capitão Marcelo Nogueira da Silva, comandante da 2ª Cia do 21º BPM, a casa localizada no Beco Três, com acesso pela Avenida do Lami, possuía três peças, uma de alvenaria e duas de madeira. O fogo teria iniciado por volta das 16h30min.
  161. A perícia está no local para investigar as causas do incêndio.
  162. </body>
  163.  
  164. TEXTO 6
  165. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/05/2013 | 11h49</edic>
  166. <autor></autor>
  167. </head>
  168. <body>
  169. <subtítulo>Prisão</subtítulo>
  170. <título>Três homens são presos após assalto em Canoas</título>
  171. Foram encontradas armas e um cofre roubado de uma empresa
  172. Três homens foram presos nesta manhã com cinco armas entre revólveres e pistolas, além de um cofre ainda fechado, que haviam sido roubados de uma empresa de vigilância na Rua Berto Círio, Bairro São Luiz, em Canoas.
  173. Dado o alerta, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Brigada Militar perseguiram o trio na BR-386, onde os criminosos perderam o controle do Marea usado no roubo e tentaram se refugiar em um matagal.
  174. A polícia ainda não confirma as identificações dos presos, que estão sendo conduzidos à DPPA de Canoas.
  175. </body>
  176.  
  177. TEXTO 7
  178. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/05/2013 | 07h15</edic>
  179. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  180. </head>
  181. <body>
  182. <subtítulo>Furtos em veículos</subtítulo>
  183. <título>Ladrões de estepe atacam no Menino Deus</título>
  184. Dupla furta estepes e objetos de carros estacionados no local
  185. Carolina Rocha
  186. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  187. Os moradores e frequentadores do Bairro Menino Deus que precisam estacionar seus carros na rua estão preocupados com um suposto carro preto que circularia pelas ruas do bairro à noite, tripulado por dois homens. O medo dos moradores não é de sequestro nem de assalto: a dupla que anda no carro escuro só furta estepes e objetos.
  188. Uma das vítimas, dona de um Ágile, viu, da janela de casa, a dupla arrombar seu veículo. Ela havia deixado o carro na Rua Rafael Saadi. Por causa de uma chuvarada, havia faltado luz, e, com isso, não conseguiu acionar o portão da garagem. Ela desceu do carro e entrou no prédio. Foi o tempo de chegar no apartamento e ver dois homens rondando o Ágile. Em frente a ele, estava um carro preto.
  189. "O que tu quer com meu carro?"
  190. - Quando eu abri a janela, um deles estava abrindo a porta traseira do passageiro. Eu gritei: "moço, o que tu quer com meu carro?". Eles cobriram o rosto com as camisetas. Um jogou o estepe do meu carro no porta-malas do deles e saíram - contou.
  191. Os arrombamentos atribuídos à dupla acontecem assim que anoitece. Geralmente, nas transversais de menor movimento entre as avenidas Praia de Belas e Getúlio Vargas, como a Bastian. Foi nessa via que outra dona de um Ágile também teve o carro aberto por criminosos.
  192. Ela havia descido para ir ao dentista e estacionado o carro na via. Vinte minutos depois, voltou e notou que o controle já não destravava as portas. Os ladrões tinham conseguido desligar a bateria e abrir o carro, levando o estepe.
  193. Em maio, já são dez casos
  194. Em 2011, grupos que furtavam estepes no Menino Deus foram presos. Uma hipótese da polícia é de que esses ladrões estejam de volta às ruas.
  195. - Podem ser os mesmos (ladrões) de novo. Levam os estepes porque há receptadores. É provável que troquem por drogas - especula o delegado César Carrion, da 2ª DP, responsável pela área.
  196. Em abril deste ano, 13 furtos em veículo foram registrados no bairro. Em maio, até agora, já são dez casos. Isso sem contar aqueles que os donos não registram.
  197. César cita o caso, na semana passada, da dona de um Sonic, que estacionou em frente de casa. Em minutos, e abaixo de chuva, os ladrões levaram as quatro rodas.
  198. Como não havia nenhuma investigação sobre os ladrões do carro preto, o delegado garante que vai revisar todos os casos.
  199. - Agora, com essa notícia, vamos iniciar as investigações - avisou.
  200. </body>
  201.  
  202. TEXTO 8
  203. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/05/2013 | 12h16Atualizada em 20/05/2013 | 13h51</edic>
  204. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  205. </head>
  206. <body>
  207. <subtítulo>Sem feridos</subtítulo>
  208. <título>Internos de unidade da Fase, em Porto Alegre, encerram rebelião</título>
  209. Segundo assessoria de imprensa, ala A da unidade Poa I da Fase, na Vila Cruzeiro, está destruída
  210. Carolina Rocha
  211. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  212. Pelo menos nove adolescentes iniciaram um motim na unidade Case Poa I, da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), por volta do meio dia desta segunda-feira. Após mais de uma hora de manifestações, os internos se renderam.
  213. Segundo a Fase, a ação começou na ala A do Centro, na Vila Cruzeiro, que possui 35 menores. Os jovens rebelados atearam fogo em colchões e muniram-se de armas artesanais.
  214. Sem esclarecer o motivo, os rebelados se entregaram antes mesmo da chegada do Batalhão Operações Especiais (Boe) por volta das 13h30min.
  215. Em agosto de 2012, houve uma rebelião de internos nesta mesma ala do Case Poa I. Na ocasião, dois funcionários e quatro adolescentes ficaram feridos, mas sem gravidade.
  216. </body>
  217. DÚVIDA AQUI:
  218. Rebelião em unidade da Fase de Porto Alegre, na Vila Cruzeiro, está controlada
  219. </body>
  220.  
  221. TEXTO 9
  222. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/05/2013 | 12h16Atualizada em 20/05/2013 | 13h51</edic>
  223. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  224. </head>
  225. <body>
  226. <subtítulo>Apreensão</subtítulo>
  227. <título>Denarc apreende maconha em caminhão na BR-386</título>
  228. A droga estava escondida no fundo falso da carroceria de um caminhão graneleiro, vindo do Paraná para a Região Metropolitana
  229. Eduardo Torres
  230. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  231. Uma ação do Denarc resultou na apreensão de 282kg de maconha em um caminhão flagrado no quilômetro 385 da BR-386 por volta das 23h de ontem. A droga estava escondida no fundo falso da carroceria de um caminhão graneleiro, vindo do Paraná para a Região Metropolitana.
  232. De acordo com o delegado Thiago Bennemann, que comandou a operação, a polícia apurava a informação da chegada de uma carga mensal da droga que abasteceria uma quadrilha da região. Ele não revela quem seria o dono da maconha porque as investigações prosseguem.
  233. - Fizemos um cerco nas principais rodovias que poderiam dar acesso à Região Metropolitana até encontrarmos este caminhão - explica.
  234. O caminhoneiro, natural de Canoas, saía com o caminhão vazio da região de Foz do Iguaçu. Ele não tinha nenhum antecedente criminal. Conforme os investigadores, teria sido escolhido cuidadosamente pelo tráfico para fazer um serviço que aparenta ser regular.
  235. </body>
  236.  
  237. TEXTO 10
  238. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/05/2013 | 07h14
  239. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  240. </head>
  241. <body>
  242. <subtítulo>Pesadelo infantil</subtítulo>
  243. <título>Tráfico de drogas recruta adolescentes de 12 a 14 anos</título>
  244. Crianças na faixa de idade dos 12 aos 14 anos já representam 11% dos menores apreendidos em Porto Alegre e 5% dos internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase)
  245. Carolina Rocha
  246. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  247. Eles são pequenos. Mal alcançam os pés no chão. Trocaram os brinquedos pelo crime: tráfico, furto, roubo. São crianças e adolescentes que não têm mais do que 14 anos e formam uma mão de obra muito assediada por traficantes e criminosos. Estão entrando cada vez mais cedo no crime, e exercendo papéis importantes em pontos de tráfico aos 12, 13 e 14 anos.
  248. Nos primeiros quatro meses de 2013, 47 adolescentes, com idade entre 12 e 14 anos, foram apreendidos pela Brigada Militar. Ao todo, a BM levou às autoridades 426 menores envolvidos com todo o tipo de ato infracional. O mais frequente é o tráfico de drogas.
  249. - A gente vê que esse sistema está falhando, porque eles estão entrando tão mais cedo. Tu aprendes com a comunidade com a qual tu vives. E a pena ele já vê gente cumprindo - diz o doutor em Direito Penal e professor de Direito Penal da Unisinos, André Luís Callegari.
  250. Hoje, os adolescentes de 12 a 14 anos já representam 11% dos menores apreendidos em Porto Alegre e 5% dos internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase).
  251. Não há estatísticas de quantas crianças com menos de 12 anos estão envolvidas em crimes - como não podem ser responsabilizadas penalmente, não constam dos registros policiais. A percepção das autoridades (BM, Conselho Tutelar, Deca e Ciaca), porém, é de que esse número cresce todos os dias.
  252. <subtítulo> Traficantes lideram assédio</subtítulo>
  253. O titular da 1º Delegacia de Polícia para o Adolescente Infrator (DPai) do Deca, delegado Christian Nedel, tem a sensação de que cresceu a incidência de crianças e adolescentes mais jovens em ocorrências, principalmente as ligadas ao tráfico. Para o delegado, o assédio tem sido maior e começado cada vez mais cedo.
  254. - Esses casos, como de meninos de dez anos, chegam a nosso conhecimento, mas são encaminhados ao Conselho Tutelar, que é quem os acompanha - explica.
  255. Nas invasões, vilas e bolsões de miséria da Capital, o tráfico fascina os garotos. A tentação de mostrar status, roupas de grife, poder e dinheiro é um dos obstáculos que os conselheiros tutelares precisam driblar para tentar resgatar os pequenos. Um deles, de 13 anos, a quem foi oferecido um trabalho educativo com uma bolsa de R$ 100 mensais, recusou a oferta.
  256. - Ele me disse que recebia R$ 400 por semana na boca de fumo e que iria dispensar - lembra um conselheiro.
  257. Nos primeiros 120 dias do ano:
  258. A BM apreendeu 426 adolescentes*. Destes, 47 têm entre 12 e 14 anos.
  259. Ou seja, por semana, 25 adolescentes foram apreendidos em Porto Alegre.
  260. Três em cada 25 têm entre 12 e 14 anos.
  261. Na Fase, 44 meninos e duas meninas, com idade entre 12 e 14 anos, cumprem medidas socioeducativas.
  262. * Dados fornecidos pelos 1º, 9º, 11º, 19º e 21º BPMs. Apenas o 20º BPM não forneceu estatísticas.
  263. <subtítulo> Menino promete não "incomodar"<subtítulo>
  264. Os traços, os trejeitos, a estatura e o sorriso são de um menino de 13 anos. O olhar e as frases são de um cara maduro, que já viu e viveu muitas histórias numa boca de fumo. Filho do meio, o garoto tem três irmãos que estão reclusos. O mais velho, de 20 anos, está no Presídio Central, e os de 16 e 14 anos também estão em unidades da Fase. Os caçulas, de 12, dez e sete anos estão na casa de tios desde o início de maio, quando a mãe deles morreu, por problemas de saúde.
  265. As mãos do menino que faz origamis para passar o tempo são as mesmas que há menos de um mês serviam ao tráfico. E, se depender dele, não servirão mais:
  266. - Quero mostrar que eu presto pra alguma coisa que não só vender droga. Eu não queria estar aqui. É ruim ficar trancado - disse o guri.
  267. Em abril, o garoto que sonha em ganhar na Tele-Sena e um dia poder trabalhar num supermercado, foi apreendido pela quarta vez em 2013. É a quinta apreensão desde o ano passado. Havia 28 dias que estava em liberdade, depois de passar por uma internação provisória na Fase, iniciada em fevereiro. Agora, está de volta à Unidade Carlos Santos.
  268. Lá dentro, o tempo parece não passar. Ele espera pelas visitas da cunhada, que traz notícias dos irmãos e as folhas coloridas, transformadas pelo ele em bonecas e cisnes. A rotina é bem diferente da de quando vendia drogas em um beco de um bairro da Zona Sul. Levantava de manhã e ia para a boca de fumo. E lá passava o dia.
  269. - Foi um cara que chamou meus irmãos para ir para lá. Depois eles me convidaram também - conta.
  270. Embora vendesse, não usava crack.
  271. - Vi meu pai usar e o que aconteceu com ele. Só usei maconha - ressalta o guri, que tem tamanho e peso compatível com a idade.
  272. Mas, mesmo assim, o garoto com fala de adulto tem a exata noção do que não viveu, do que deixou para trás, do que perdeu.
  273. - Perdi minha infância - diz, ao lembrar do desgosto da mãe quando ele ia para a boca de fumo.
  274. O menino arredio, que não conversava com os agentes da Fase, já sorri. Cumprimenta os "seus" e as "donas", embora ainda brigue para se defender. Um líder nato, está tendo a oportunidade de recomeçar. De voltar a ser criança já na adolescência.
  275. - Sereno - repete ele ao fim de uma frase sim e outra não - não quero mais incomodar.
  276. <subtítulo>A busca por ídolos</subtítulo>
  277. É nesta primeira fase da adolescência que os meninos e meninas buscam descobrir quem são eles. Se o adolescente mora ou convive numa comunidade violenta na qual as referências, os exemplos, são ligadas ao universo da violência, ele pode se espelhar neles. Porém, segundo a psicóloga e coordenadora da pós-graduação em Psicologia da Unisinos, Denise Falcke, não é um fator determinante.
  278. - Se os exemplos são esses, se ele convive num meio que existe muita violência, é esse o modelo que ele vai levar para a vida. Mas não significa que será um criminoso, pois ele pode ter uma personalidade mais forte ou se mirar em exemplos mais saudáveis - explica.
  279. A fase dos 12 aos 14 anos:
  280. É a fase da busca da identidade
  281. Eles procuram por ídolos, exemplos, modelos
  282. Exemplos saudáveis são aqueles que dão atenção, respeito e cuidado
  283. <subtítulo> Vidas na miséria</subtítulo>
  284. É na sala de audiência da Justiça Instantânea, no Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ciaca) que o juiz Ângelo Furian Pontes ouve os relatos dos menores envolvidos em atos infracionais. Por dia, são de 15 a 20 audiências com menores envolvidos em tráfico de drogas, roubos, homicídios, brigas em escolas e bullying. E nem todos são encaminhados para a Fase. Alguns cumprem medidas socioeducativas como trabalhos comunitários em liberdade. Nos casos mais graves, a internação se faz necessária.
  285. - Quem frequenta a jurisdição criminal? É a pessoa que vive num abismo social, num bolsão de miséria - analisa o juiz.
  286. <subtítulo> "Temos é que educá-los"</subtítulo>
  287. Para o professor de Direito Penal da Unisinos André Luís Callegari, o meio em que esses adolescentes convivem e a falta de atenção do Estado a essas comunidades acabam influenciando, e muito, na escolha dos menores pelo mundo do crime. Famílias desregradas, pais presos ou ausentes, falta de condições financeiras são alguns dos pontos que fragilizam esses adolescentes frente ao assédio dos traficantes e criminosos.
  288. - Muitas vezes, esses jovens nem foram socializados, então, não podemos falar em ressocialização. Temos é que educá-los para que possam aprender a conviver - explica André Luís.
  289. <subtítulo> Saiba mais</subtítulo>
  290. Como crianças (todo aquele que tem menos de 12 anos) não podem ser penalizadas, não há dados sobre o envolvimento delas com atos infracionais.
  291. Segundo o Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei, 2.361 adolescentes cumprem medidas socioeducativas hoje no RS. Sejam elas de internação, de semiliberdade ou em liberdade.
  292. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), é criança quem tem até 12 anos incompletos, e adolescente, de 12 anos até 18 anos incompletos
  293. <subtítulo> No tráfico, aos dez anos</subtítulo>
  294. É ainda desconhecido o número de crianças (menores de 12 anos) envolvidas no crime. Isso porque, justo por serem crianças, elas não são responsabilizadas penalmente, não respondem a Procedimentos por Ato Infracional (inquérito) e nem entram na Fase. E, por esses mesmos motivos, estão sendo assediadas, principalmente por traficantes, e iniciadas no crime cada vez mais jovens.
  295. Quando um menor de 12 anos é apreendido, geralmente pela Brigada Militar, o Conselho Tutelar assume o caso. Em poucos minutos de conversa, os conselheiros tutelares de três microrregiões de Porto Alegre fizeram uma lista dos atendimentos realizados nos primeiros quatro meses deste ano em que crianças estavam envolvidas com atos infracionais. Na Restinga, os conselheiros lembram de dois casos. Em um deles, o menino de dez anos trafica ao lado dos familiares em uma boca de fumo.
  296. - Para eles, é normal, como se fosse um negócio de família - observou uma conselheira.
  297. Em outra pasta, mostram os dados de um garoto da mesma idade que está envolvido em furtos.
  298. Na Vila Maria da Conceição, outro caso semelhante. Em abril, um garoto de dez anos foi flagrado pela Brigada Militar traficando numa das bocas da vila e levado ao Deca.
  299. Na Lomba do Pinheiro, os conselheiros encontraram um menino que, aos oito anos, era "aviãozinho" em uma boca de fumo. A mãe o teria colocado para trabalhar no tráfico. Depois de várias medidas protetivas, a pedido do Ministério Público, a Justiça determinou que o garoto fosse afastado da mãe e levado para um abrigo.
  300. Esta semana, no mesmo conselho, a mãe de uma menina de nove anos foi pedir ajuda. A guria tem furtado objetos em casas, da mãe e da avó, e, agora, passou a furtar coisas da bolsa da professora.
  301. - A gente encaminha esses casos para atendimento psicológico, mas a espera pode chegar a um ano pela primeira consulta - contou a conselheira.
  302. </body>
  303.  
  304. TEXTO 11
  305. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/05/2013 | 08h19
  306. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  307. </head>
  308. <body>
  309. <subtítulo>Empresa do tráfico</subtítulo>
  310. <título>Com matadores de aluguel, facção dos Bala na Cara vira "firma do tráfico" na Região Metropolitana</título>
  311. Em posição de comando nos principais presídios do Estado, líderes colocam em prática o seu método empresarial de mandar no tráfico
  312. Eduardo Torres
  313. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  314. Diante dos policiais, o guri de 14 anos, pequeno e magrinho, falava de assassinatos com naturalidade. Contabiliza na sua lista ao menos três vítimas desde que entrou para a criminalidade, aos oito anos. Mas, para a polícia, foram mais.
  315. Desde o começo do mês, estava com um grupo de bandidos em um apartamento no Bairro Mathias Velho, em Canoas, com a missão exclusiva de matar. Nem conhece direito aquela região. Pudera, veio da Vila Safira, no Bairro Mario Quintana, Zona Norte da Capital, a mando dos Bala na Cara.
  316. - Onde me mandam, eu vou lá e mato - resumiu.
  317. <subtítulo> Facção quer crescer</subtítulo>
  318. Antes de ser levado para a Fase, o matador foi enfático: estava ali sob ordens do tráfico, e depois voltaria à sua base, esperando outra missão.
  319. Personagens como ele seriam a ponta do projeto de crescimento dos Bala na Cara, alçados, desde 2011, à importância de facção nos presídios gaúchos. A quadrilha está presente em praticamente todas as guerras do tráfico na Região Metropolitana.
  320. <subtítulo>"São os agiotas do crime"</subtítulo>
  321. A investigação da Delegacia de Homicídios de Canoas é encarada como o fio condutor para entender como agem os Bala na Cara.
  322. - Eles se tornaram agiotas do crime. O envio de matadores para "limpar a área" é parte desse pacote de serviços. Sabemos que a ordem parte da cadeia e vamos atrás dos líderes - garante o delegado Marco Guns.
  323. <subtítulo>:Socorro a patrões em declínio</subtítulo>
  324. Com seus principais articuladores em posições de liderança nas galerias da Pasc, Pej e Presídio Central, os Bala na Cara teriam se tornado o socorro de patrões da droga decadentes. São traficantes endividados, tentando reerguer seus antigos domínios.
  325. - Os Bala na Cara compram as dívidas desse criminoso, mas ele fica condicionado a comprar drogas exclusivo deles e dar parte dos lucros para a facção. Em troca, recebe armas e, quando precisa se livrar de devedores, desafetos ou há guerras pelas bocas, os matadores chegam na vila a mando dos Bala - diz um policial de Canoas.
  326. <subtítulo> Prisão em Canoas revela o método dos Bala na Cara</subtítulo>
  327. A polícia de Canoas teve a primeira pista do plano de retomada do tráfico no Bairro Mathias Velho, em Canoas, com o suporte dos Bala, em dezembro do ano passado. Naquela época, a Brigada Militar prendeu, por porte ilegal de armas, dois homens de Porto Alegre que circulavam de carro pelo bairro. O detalhe estava no histórico dos dois: um, apontado como gerente do tráfico no Bairro Bom Jesus, o outro, como matador no Bairro Mario Quintana.
  328. Este ano, no começo de maio, a investigação deslanchou. Os matadores dos Bala erraram o alvo. A ordem era executar um pequeno traficante que teria traído o "contratante" dos Bala, comprando drogas de outro fornecedor. Porém, mataram um comparsa dele. Dênis Antônio da Silva Prado, 18 anos, foi morto com um tiro na cabeça no dia 6 de maio.
  329. - Essa "falha" forçou eles a mudarem o método. Antes, sabíamos que o pessoal vinha até a Mathias, cumpria a ordem e voltava. Agora, estavam até procurando casas para alugar. Provavelmente se estabeleceriam aqui, depois de cumprirem a ordem de execução - diz um policial.
  330. <subtítulo> Matadores ficaram na cidade</subtítulo>
  331. Sábado passado, o grupo, que permaneceu na cidade, tentou matar o traficante. Na segunda, a Operação Contundência apreendeu quatro adolescentes entre 14 e 17 anos, um jovem de 18 anos e um casal de 30 anos em um apartamento na Rua Santo Ângelo. Com eles, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, um calibre 32, além de uma pistola .40.
  332. Os três adolescentes - um deles, o guri de 14 anos - e o jovem vinham do Bairro Mario Quintana, na Capital.
  333. <subtítulo> "Os invisíveis"</subtítulo>
  334. O trunfo das parcerias da facção está na "invisibilidade". As informações sobre homicídios até chegam à polícia, todos sabem quem supostamente mandou cometer os crimes. Sabem também que os Bala na Cara estão no meio. Mas testemunhas são incapazes de reconhecer quem comete os crimes.
  335. - Nossa grande dificuldade é sempre identificar quem atirou, porque são pessoas desconhecidas na vila - aponta Marco Guns.
  336. <subtítulo> No crime, desde os oito anos</subtítulo>
  337. O guri de 14 anos apreendido em Canoas, é um dos dez filhos de uma família pobre da Vila Safira, no Bairro Mario Quintana, Zona Norte da Capital. Chegou a ajudar o pai no trabalho de flanelinha, mas o viu morrer antes de completar 30 anos, corroído por crack e cachaça. Aos oito anos, como ele mesmo descreve, "colou com uma gurizada do crime". Aos 14, já adquiriu prestígio de matador entre os Bala na Cara. É a ele que os gerentes recorrem no momento de cumprir as ordens do comando.
  338. - Eu gosto é de ver o sangue ainda quentinho, escorrendo dos caras, sabe. Tenho sangue nos olhos - gabava-se o guri no depoimento prestado à Delegacia de Homicídios, de Canoas, na segunda-feira.
  339. Ele saiu do verdadeiro criatório de soldados da facção, com o perfil procurado e protegido pelos líderes.
  340. - Eu nem conheço trabalhador, também não mexo com família. Só mato vagabundo. Eles me dão o que tem que dar por isso, eu mato, e pronto. Não sou mais soldadinho - disse, garantindo que já matou outros antes do crime do dia 6 de maio, no Mathias Velho. Em todas as vezes anteriores, revelou, "alguém abraçou a bronca".
  341. <subtítulo> Adolescentes matam para ganhar prestígio<subtítulo>
  342. A suspeita da polícia é de que os soldados desse exército do tráfico saem do Bom Jesus, Mario Quintana, Vila Esqueleto, Vila Mapa e Vila dos Sargentos - locais de Porto Alegre onde os Bala já conseguiram construir bases mais sólidas. São os principais comandados para missões nas áreas aliadas. Matam, segundo os investigadores de Canoas, pelo prestígio dentro da organização.
  343. - Imagine o caso desse menino, sem nenhuma perspectiva, que ganhou uma pistola. O pagamento para ele é esse status entre os criminosos - resume o delegado Marco Antônio Guns.
  344. </body>
  345.  
  346. TEXTO 12
  347. <head> <edic><Diário Gaúcho 01/06/2013 | 13h06
  348. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  349. </head>
  350. <body>
  351. <subtítulo>01/06/2013 | 13h06</subtítulo>
  352. <título>Traficantes no topo do listão</título>
  353. O avanço do tráfico mudou o perfil da prioridade nas buscas da Polícia Civil. Os principais procurados do Estado são considerados financiadores da violência
  354. Eduardo Torres
  355. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  356. Dois anos depois da divulgação da última lista, a característica dos
  357. dez criminosos mais procurados pelas autoridades de segurança começa a mudar. Se, antes, ladrões de banco ocupavam lugar quase exclusivo nas buscas, agora, o tráfico de drogas é o que mais mobiliza a Polícia Civil.
  358. Para o diretor de investigações do Denarc, delegado Heliomar Franco, a explicação pode estar na mudança de atividade pela bandidagem. Desde 2011, ele salienta, boa parte dos traficantes presos na Região Metropolitana haviam migrado dos roubos para as bocas de fumo, em busca de maior rentabilidade e menos riscos.
  359. <subtítulo> Tráfico sustenta as "organizações"</subtítulo>
  360. A droga é o alicerce das principais organizações criminosas em atividade no Estado. A partir das cadeias, os intercâmbios entre traficantes e ladrões de bancos e carros não são raros. Mas, além do dinheiro do crime, o tráfico de drogas também é apontado como responsável por até 70% dos homicídios na região.
  361. Como já acontecia em 2010, o Estado continua sem trabalhar com uma lista oficial dos dez mais procurados. Há, sim, um cadastro no site da Polícia Civil com procurados.
  362. <subtítulo> Sapo está na lista da Interpol<subtítulo>
  363. O procurado número 1 para a polícia pode ser a resposta às investigações que tentam desvendar como a facção dos Bala na Cara consegue tanta segurança no fornecimento de drogas aos seus parceiros. Osni Valdemir de Mello, o Sapo, 51 anos, transita entre o Brasil e o Paraguai e é apontado como o novo barão da droga no Rio Grande do Sul.
  364. - Não há dúvida de que este homem mantém uma forte rede de contatos em todas as regiões do Estado e na fronteira do país, de onde faz entrar toda a cocaína - explica o delegado Thiago Bennemann, do Denarc.
  365. O delegado Rodrigo Zucco, também do departamento, admite que Osni é investigado como possível fornecedor dos Bala. Os investigadores não creem que Sapo forneça drogas exclusivamente para o bando. Ele seria o elo entre os cartéis da droga e os distribuidores no Estado. Seu nome figura na lista dos mais procurados da Interpol (a polícia internacional).
  366. Mas a influência dele no crescimento das quadrilhas do tráfico no Estado pode ir além da simples venda da cocaína.
  367. <subtítulo> "Qualificação" dos clientes</subtítulo>
  368. Em junho do ano passado, uma ação policial encontrou mais de 400kg de cocaína e crack em um sítio de Candelária, a 164km da Capital. Na operação, os agentes da Defrec de Santa Cruz do Sul descobriram que um químico fazia visitas frequentes ao local, para ensinar a transformar a cocaína em crack. A suspeita é de que o traficante também receba para "qualificar" os seus clientes neste ramo.
  369. <subtítulo> Há três anos no encalço deste trio</subtítulo>
  370. O titular da Delegacia de Roubos do Deic, delegado Joel Wagner, evita detalhes ao falar dos três criminosos remanescentes na lista de procurados de 2011. Mas admite que o principal alvo - provavelmente ainda ativo - é Igor Machado, o Nenê, 39 anos. Ele figura nas buscas desde 2010.
  371. Ao contrário da lógica de trocar os roubos pelo tráfico, a suspeita é de que ele, provavelmente fora do Estado, tenha migrado para os assaltos. No entanto, não há informações sobre seu paradeiro.
  372. Da lista de 2011, seis procurados foram presos. Outro morreu. Gilmar dos Santos, o Nenê Gordo, foi morto a tiros em um confronto com a polícia paraguaia em março do ano passado, quando tentava roubar uma joalheria no país vizinho. Ele respondia por 15 assaltos e pelo menos um homicídio.
  373. <subtítulo> Milico caiu com carro roubado</subtítulo>
  374. A lista dos dez mais procurados diminuiu na noite de quinta-feira, durante a Operação Mãos de Ferro, da Delegacia de Roubos de Veículos do Deic (leia mais na página 13). O assaltante Claison Rodrigues Pereira, o Milico, 42 anos, que estava foragido desde o ano passado, foi flagrado no Bairro Jardim Itu Sabará, na Zona Norte da Capital, com um Sentra, roubado na terça-feira à noite.
  375. - Estávamos monitorando a movimentação dele. Desde o começo do ano, apuramos que ele estava migrando dos roubos a banco para os de veículos - explica o delegado Juliano Ferreira.
  376. Milico foi parceiro de José Carlos dos Santos, o Seco, entre 2005 e 2006, e estava foragido do Instituto Penal de Charqueadas desde 2011.
  377. <subtítulo> Para denunciar</subtítulo>
  378. Delegacia de Capturas (hor. com.): 0800-5104668
  379. Disque-denúncia (24 horas): 181
  380. <subtítulo>Procurados</subtítulo>
  381. Osni Valdemir de Mello, o Sapo - Aos 51 anos, é apontado como o maior atacadista de cocaína do Rio Grande do Sul. É natural do Vale do Rio Pardo.
  382. Agenor Campos dos Santos, o Nenê - Aos 42 anos, é um dos mais visados pelo Denarc. Vive na fronteira entre Brasil e Paraguai e seria o contato dos traficantes da Região Metropolitana.
  383. Deivit Luis Pedroso, o DDD - Tem 31 anos e um histórico de roubos a bancos, joalherias e cargas. Foi da quadrilha do Seco. Apontado como um dos líderes do tráfico em Sapucaia do Sul.
  384. Dejair Jorge dos Santos Reis, o Deja - Aos 39 anos, é o remanescente do bando que atacou a fábrica de joias de Cotiporã, na Serra, no final de 2012. Também está envolvido com tráfico.
  385. Mário Sérgio de Castro Gomes, o Serginho - Tem 24 anos. Está com prisão preventiva decretada pela morte brutal de um homem na saída de um baile em Alvorada, em fevereiro.
  386. Fábio Rosa Carvalho, o Fábio Noia - Aos 29 anos, é apontado como um dos líderes do tráfico de Canoas. Saiu da cadeia em março, mas teve prisão preventiva decretada outra vez.
  387. Claison Rodrigues Pereira, o Milico - Aos 42 anos, estava foragido desde 2012. Ladrão de bancos e joalherias, estaria migrando para o roubos de veículos. Foi preso na quinta.
  388. Alexander Moacir Huhnfleisch, o Alemão - O criminoso de
  389. 40 anos é especialista em sequestros e fugas. Já escapou da cadeia nove vezes.
  390. Fabiano Duarte - Aos 30 anos, já cumpriu pena por receptação, assalto e homicídio. Em 2009, fugiu do Presídio de Taquara junto com Gilmar dos Santos.
  391. Igor Machado, o Nenê - Aos 39 anos, já foi considerado o principal procurado do Denarc, mas teria voltado aos roubos. Foi indiciado por seis assaltos e um homicídio.
  392. </body>
  393.  
  394.  
  395. TEXTO 13
  396. <head> <edic><Diário Gaúcho 03/06/2013 | 07h18
  397. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  398. </head>
  399. <body>
  400. <subtítulo></subtítulo>
  401. <título>456 mortes</título>
  402. Dupla executada com tiros no rosto, na Barra do Ribeiro, faz números de mortes por homicídio e latrocínio chegar a 456 casos em 2013
  403. Eduardo Torres
  404. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  405. Um ataque ao estilo dos Bala na Cara mantém em alerta a polícia, desde a noite de sábado, na Região Metropolitana. Tiago Nunes Leite, o Tiaguinho, 25 anos, e João Carlos dos Santos Garcia Júnior, 31 anos, foram executados - cada um com cinco tiros no rosto - em uma casa da região central de Barra do Ribeiro, a 56km da Capital, por volta das 20h30min. Os matadores fugiram em um Siena verde, em direção a Guaíba.
  406. <subtítulo> Mortes ligadas ao tráfico</subtítulo>
  407. Segundo a Brigada Militar, dois ou três homens teriam estacionado na Rua das Extremosas, Bairro Mate Doce, no Siena, e entrado no terreno onde aconteceu o crime. Tiaguinho e João foram abatidos na varanda, sem chances de defesa.
  408. Foram encontrados dez cartuchos de 9mm e .40. Vizinhos disseram que os dois homens moravam na casa de alvenaria há menos de dois meses e não eram conhecidos na região.
  409. A Brigada acredita que as mortes estão ligadas ao tráfico de drogas. Mas as circunstâncias só começam a ser investigadas hoje pela DP de Barra do Ribeiro.
  410. A suspeita da BM é de que estivessem tentando estabelecer um ponto de tráfico, mas nada foi encontrado na casa. Outra hipótese da polícia é de que estavam escondidos por medo dos Bala na Cara. Tiago era investigado pelo Denarc porque teria ligações com o tráfico na Zona Norte da Capital, reduto de comando dos Bala.
  411. <subtítulo>Outros homicídios no final de semana</subtítulo>
  412. Porto Alegre - Karoline da Silva Tito, 21 anos, foi morta com dois tiros na Rua Nísia Floresta, no Bairro Restinga, ontem, por volta das 16h35min.
  413. Gravataí - Um homem branco, aparentando entre 25 e 30 anos, foi encontrado morto, com as mãos amarradas com fios de luz, na Travessa Ilhéus, Vila Rica, por volta das 9h de ontem.
  414. São Leopoldo - Um homem negro ainda não identificado, usando um abrigo azul e tênis branco, foi encontrado morto às 6h45min de ontem, na Avenida Senador Salgado Filho, no Bairro Scharlau.
  415. Canoas - Lindomar Vieira Lopes, 33 anos, foi morto com pelo menos seis tiros - quatro deles na cabeça - por volta das 2h30min de ontem, na Rua Paraná, Bairro Niterói. O crime ocorreu no pátio vizinho à casa onde Lindomar morava.
  416. Alvorada - Diego Mancuso Antunes, 25 anos, foi morto com pelo menos quatro tiros na Rua Artur Garcia, Bairro Bela Vista, por volta das 22h de sexta.
  417. Sapucaia do Sul 1 - José Amâncio de Souza Garcia, 22 anos, morreu na noite de sábado no Hospital Getúlio Vargas, não resistindo aos ferimentos de tiros. Ele teria sido ferido no sábado. A polícia investiga o caso.
  418. Sapucaia do Sul 2 - Bruno Pereira dos Santos, 19 anos, foi morto a tiros numa partida de futebol no ginásio da Escola Municipal Alberto Santos Dumont, no Bairro Vargas, no começo da noite de sexta.
  419. Sapiranga 1 - Mario Dutra Ramos, 40 anos, foi encontrado morto com marcas de agressões na cabeça às 4h30min de ontem, na Rua Osvaldo Cruz, no Bairro Sete de Setembro.
  420. Sapiranga 2 - Jonathan Garcia, 19 anos, foi morto num tiroteio na frente de um bar, às 2h de sexta-feira, na Avenida 20 de Setembro, no Bairro Amaral Ribeiro.
  421. <subtítulo> Quase três mortos por dia</subtítulo>
  422. O duplo homicídio em Barra do Ribeiro marcou a ultrapassagem, segundo o levantamento do Diário Gaúcho, da marca de 450 assassinatos nas 19 principais cidades da Região Metropolitana, em 2013.
  423. Com pelo menos 15 homicídios desde o começo do feriadão de Corpus Christi, a listagem já apontava 456 mortes até às 18h de ontem - uma média de 2,97 por dia.
  424. Porto Alegre (184), Canoas (53) e Alvorada (44) seguem nas três primeiras colocações entre as cidades mais violentas.
  425. </body>
  426.  
  427. TEXTO 14
  428. <head> <edic><Diário Gaúcho 05/06/2013 | 08h50
  429. <autor></autor>
  430. </head>
  431. <body>
  432. <subtítulo>Violência</subtítulo>
  433. <título>Madrinha de bebê mantido sob cárcere privado relata agressões constantes</título>
  434. De acordo com Helena Silveira dos Santos, o homem roubava coisas de dentro de casa para comprar crack
  435. Jerry Eder Aguiar, que manteve a ex-companheira sob cárcere privado durante mais de 20 horas em Sapucaia do Sul, já tinha histórico de agressões contra a ex-mulher, segundo a familiar Helena Silveira dos Santos, 24 anos. A jovem, casada com um filho de Rosemeri e madrinha do bebê mantido refém, contou que a mãe havia deixado a criança com a avó, enquanto foi buscar o outro filho.
  436. Jerry estava escondido embaixo de uma cama e aproveitou o momento para render Rosemeri e iniciar as ameaças.
  437. De acordo com Helena, a constante violência deixou sequelas em Rosemeri, que quebrou o braço ao pular do segundo piso da casa para fugir. Por conta da fratura, ela estava afastada do trabalho.
  438. - O relacionamento terminou na sexta-feira, porque ele estava roubando coisas de dentro de casa para comprar crack. Desde então, ele invadia a casa por uma janelinha do banheiro - disse a nora.
  439. <subtítulo> RELEMBRE O CASO</subtítulo>
  440. Por volta das 7h desta quarta-feira, o homem que mantinha a ex-companheira por mais de 20 horas sob cárcere privado foi encontrado morto na casa por policiais em Sapucaia do Sul. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM) invadiu a casa na Rua São Caetano, bairro Vila Vargas, utilizando bombas de efeito moral.
  441. Cinco minutos antes da ação, policiais militares movimentaram viaturas e cercaram a área da residência. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi posta em frente à moradia. Jerry Eder Aguiar, 41 anos, se enforcou dentro da casa e Rosemeri da Silva Anori, 51 anos, ferida em estado gravíssimo.
  442. — Mantivemos contato de 30 em 30 minutos durante toda a madrugada. Na última ligação, ele pediu que o defensor e a imprensa estivessem presentes, que iria se entregar. Depois, não atendeu mais e a casa ficou silenciosa. O negociador tentou se aproximar à residência e conversar, mas não obteve resposta. Daí determinamos a invasão tática — disse o subcomandante da BM, coronel Silanus Melo, após a ação.
  443. Conforme Silanus, o sofá trancava a porta e Rosemeri estava desacordada sobre o móvel. Aguiar foi encontrado enforcado por uma corda, já morto. Ele teria tentado asfixiar a ex-companheira, de acordo com o coronel. Após atendimento na ambulância, Rosemeri foi transferida para o Hospital Getúlio Vargas.
  444. — A técnica é de que, enquanto há negociação, não invadimos — frisou Silanus.
  445. Por volta das 23h, a polícia colocou Aguiar em contato com o defensor do município Mário Rheingantz. Por telefone, Rheingantz deu orientações jurídicas para Jerry. O defensor prestou esclarecimentos e garantiu acompanhamento do caso.
  446. — Ele queria saber as consequências deste ato — lembrou.
  447. A rua segue isolada até a conclusão dos trabalhos da perícia.
  448. Aguiar invadiu a casa de Rosemeri por volta das 10h30min de terça-feira. Ele a ameaçava com uma faca de cozinha. Meia hora depois, o homem jogou uma carta para a Brigada Militar, na qual dizia estar deprimido e decepcionado com a família.
  449. Devido às brigas constantes, a mulher já tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, que vinha fazendo várias ameaças. Nesta segunda-feira, ele havia tentado invadir a residência várias vezes, mas sem sucesso.
  450. </body>
  451.  
  452. TEXTO 15
  453. <head> <edic><Diário Gaúcho 05/06/2013 | 11h07 </edic>
  454. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  455. </head>
  456. <body>
  457. <subtítulo>Internada</subtítulo>
  458. <título>Mulher atacada durante cárcere privado respira com a ajuda de aparelhos</título>
  459. Rosemeri da Silva Anori, 51 anos, foi enforcada pelo companheiro, que depois se enforcou
  460. Carolina Rocha
  461. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  462. A polícia liberou, no final da manhã desta quarta-feira, a Rua São Caetano, bairro Vila Vargas, em Sapucaia do Sul. Desde o meio-dia de terça-feira, a via estava bloqueada devido ao cárcere privado em uma das casas da região, em que Jerry Eder Aguiar, 41 anos, mantinha a ex-companheira, Rosemeri da Silva Anori, 51 anos.
  463. Após perder contato com o homem, a polícia invadiu a casa por volta das 7h, onde encontrou Jerry enforcado e Rosemeri desacordada em um sofá. Ele teria tentado matar a companheira com um fio e se enforcou em seguida com o mesmo objeto.
  464. De acordo com o delegado Eduardo Moraes, da 2ª DP de Sapucaia do Sul, serão investigadas as causas do porquê as medidas protetivas solicitadas por Rosemeri não foram cumpridas. Nora da vítima, Helena Silveira dos Santos, 24 anos, revelou que desde sexta-feira a mulher ligava todas as noites para a polícia, pois verificou que o ex-marido estava rondando a casa. Quando os policiais chegavam, o homem fugia. A nora detalha que as agressões eram constantes.
  465. Rosemeri permanece internada na UTI da emergência do Hospital Getúlio Vargas em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos.
  466. <subtítulo>RELEMBRE O CASO</subtítulo>
  467. Por volta das 7h desta quarta-feira, o homem que mantinha a ex-companheira por mais de 20 horas sob cárcere privado foi encontrado morto na casa por policiais em Sapucaia do Sul. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM) invadiu a casa na Rua São Caetano, bairro Vila Vargas, utilizando bombas de efeito moral.
  468. Cinco minutos antes da ação, policiais militares movimentaram viaturas e cercaram a área da residência. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi posta em frente à moradia. Jerry Eder Aguiar, 41 anos, se enforcou dentro da casa e Rosemeri da Silva Anori, 51 anos, ferida em estado gravíssimo.
  469. — Mantivemos contato de 30 em 30 minutos durante toda a madrugada. Na última ligação, ele pediu que o defensor e a imprensa estivessem presentes, que iria se entregar. Depois, não atendeu mais e a casa ficou silenciosa. O negociador tentou se aproximar à residência e conversar, mas não obteve resposta. Daí determinamos a invasão tática — disse o subcomandante da BM, coronel Silanus Melo, após a ação.
  470. Conforme Silanus, o sofá trancava a porta e Rosemeri estava desacordada sobre o móvel. Aguiar foi encontrado enforcado por uma corda, já morto. Ele teria tentado asfixiar a ex-companheira, de acordo com o coronel. Após atendimento na ambulância, Rosemeri foi transferida para o Hospital Getúlio Vargas.
  471. — A técnica é de que, enquanto há negociação, não invadimos — frisou Silanus.
  472. Por volta das 23h, a polícia colocou Aguiar em contato com o defensor do município Mário Rheingantz. Por telefone, Rheingantz deu orientações jurídicas para Jerry. O defensor prestou esclarecimentos e garantiu acompanhamento do caso.
  473. — Ele queria saber as consequências deste ato — lembrou.
  474. A rua segue isolada até a conclusão dos trabalhos da perícia.
  475. Aguiar invadiu a casa de Rosemeri por volta das 10h30min de terça-feira. Ele a ameaçava com uma faca de cozinha. Meia hora depois, o homem jogou uma carta para a Brigada Militar, na qual dizia estar deprimido e decepcionado com a família.
  476. Devido às brigas constantes, a mulher já tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, que vinha fazendo várias ameaças. Nesta segunda-feira, ele havia tentado invadir a residência várias vezes, mas sem sucesso.
  477. </body>
  478.  
  479. TEXTO 16
  480. <head> <edic><Diário Gaúcho 05/06/2013 | 18h32 </edic>
  481. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  482. </head>
  483. <body>
  484. <título>Jovem é preso com 4kg de maconha na Zona Norte da Capital</título>
  485. O rapaz não tinha antecedentes criminais
  486. Eduardo Torres
  487. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  488. Um jovem de 20 anos foi preso na tarde desta quarta com 4kg de maconha na Rua B, da Vila Nazareth, Bairro Sarandi, Zona Norte da Capital. Abordado pouco antes das 16h pelos policiais militares, o rapaz não tinha antecedentes criminais.
  489. Ele levava a droga em seis tijolos dentro de uma mochila. Conforme o apurado pela polícia, ele levaria a droga para ser revendida em Gravataí. O suspeito foi encaminhado à 3ª DPPA, onde será autuado em flagrante por tráfico.
  490. </body>
  491.  
  492. TEXTO 17
  493. <head> <edic><Diário Gaúcho 07/06/2013 | 07h27 </edic>
  494. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  495. </head>
  496. <body>
  497. <subtítulo>Suspeitas</subtítulo>
  498. <título>Delegado interrogará PMs que participaram de ação de cárcere privado em Sapucaia do Sul</título>
  499. Delegado que investiga o homicídio seguido de suicídio, ocorrido na quarta-feira, fez série de perguntas aos peritos que analisam o caso. Ação da BM é questionada
  500. Carolina Rocha
  501. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  502. O titular da 2ª DP de Sapucaia, delegado Eduardo Moraes, pediu ontem ao Hospital Getúlio Vargas mais informações sobre o homicídio seguido de suicídio que chocou o Estado na manhã de quarta-feira. O policial civil tem dúvidas em relação ao estado e as condições em que a dona de casa Rosimeri da Silva Anório, 51 anos, e o ex-companheiro, Jerri Eder Aguiar de Oliveira, 41 anos, chegaram à instituição. Ele também encaminhou perguntas ao IGP sobre a cena do crime e sobre o exame dos corpos. Por volta das 7h, o Gate invadiu a casa da Rua São Caetano após mais de 21 horas de cárcere privado.
  503. Rosimeri, resgatada inconsciente, foi reanimada por socorristas do Samu, mas não resistiu a uma nova parada cardíaca e faleceu às 9h18min de ontem. Desde que foi internada, ela respirava apenas com a ajuda de aparelhos.
  504. Ontem à tarde, legistas do DML de Canoas examinaram o corpo de Rosimeri. O resultado do exame, que tenta esclarecer o que aconteceu com a mulher durante o tempo em que ficou refém, será enviado para a 2ª DP. O delegado pediu aos legistas mais informações sobre o tipo de agressões que ela sofreu e sobre o modo como foi estrangulada por Jerri. Ele quer saber ainda se ela sofreu abusos durante o período.
  505. Responsável pela equipe médica do hospital, Marcelo Saldanha afirmou que a paciente já chegou em coma. Segundo o médico, Rosimeri teve lesão cerebral grave devido à falta de oxigenação no cérebro.
  506. - Tomamos todas as medidas que tinham de ser tomadas para mantê-la viva e evitar sequelas, mas ela teve um comprometimento neurológico importante e faleceu- resumiu.
  507. O diretor clínico não confirmou se Rosimeri sofreu violência sexual. Ele disse que, em respeito ao sigilo médico e à dor dos familiares, prefere não se manifestar:
  508. - Não damos este tipo de informação. O filho dela (Marcos) sabe tudo o que aconteceu e pode informar se houve ou não o estupro. Isso eu não posso dizer, só o filho pode.
  509. <subtítulo>- Parente confirma agressão sexual</subtítulo>
  510. A nora de Rosimeri, Helena Silveira dos Santos, 24 anos, foi enfática:
  511. - A médica que atendeu minha sogra no hospital disse que ela tinha sido violentada, e que encontrou sangue no meio das pernas. Ela tinha marca de fio no pescoço e manchas roxas numa das pernas.
  512. Helena disse que o marido está abalado. Filho mais velho de Rosimeri, Marcos Juliano da Cunha, 29 anos, foi até o DML de Canoas para liberar o corpo da mãe. O velório e sepultamento serão realizados hoje no Cemitério Pio XII, em Sapucaia do Sul.
  513. <subtítulo>- Versão do estrangulamento gera dúvida</subtítulo>
  514. O delegado Eduardo vai ouvir os PMs que participaram das negociações e os socorristas do Samu. A ideia é montar o cenário encontrado pelo Gate, que invadiu a casa da Rua São Caetano, na Vila Vargas, após o negociador não conseguir mais contato telefônico ou pessoal com Jerri.
  515. - O perito disse que as marcas no corpo de Jerri não condizem exatamente com a cena que a Brigada descreveu - disse Eduardo.
  516. Os PMs, conforme o delegado, relataram ter achado Jerri enforcado na sala. O fio preso em seu pescoço estava atado a uma viga, e ele não encostava os pés no chão. Mas, segundo a análise do corpo, a rigidez do fio e a suspensão total provocariam uma marca contínua e profunda no pescoço, o que não havia.
  517. E causaria uma morte rápida, mas Jerri foi retirado com vida pelo Samu e morreu em atendimento, conforme informação da Brigada na quarta.
  518. - Com depoimentos de todos, vamos ter certeza da cena que os PMs encontraram - afirmou o delegado.
  519. <subtítulo>- Oficial defende a ação do Gate</subtítulo>
  520. Subcomandante geral da Brigada, o coronel Silanus Melo falou ontem sobre a ação feita pelo Gate em Sapucaia.
  521. <subtítulo> Diário Gaúcho - Por que a energia da casa não foi cortada?
  522. <subtítulo>Coronel Silanus Melo </subtítulo>- Isso é procedimento técnico. O negociador é quem estabelece o que deve ser feito.
  523. <subtítulo>DG - </subtítulo>Por que a BM não tomou a casa quando ele entregou o bebê, terça?
  524. <subtítulo>Coronel - </subtítulo>Eu não posso te responder em que situação foi entregue o bebê porque cheguei lá somente às 19h30min, e isso já tinha ocorrido. Pelo que me consta, ele abriu a porta, botou o bebê no carrinho e o empurrou para fora.
  525. <subtítulo>DG - </subtítulo>O tempo entre o último contato com o negociador e a invasão do Gate não foi demasiado?
  526. <subtítulo>Coronel - </subtítulo>Não. Nem nós temos certeza exata, pois as coisas são tão dinâmicas. Mas, com certeza, não houve tanto tempo. O médico que recebeu ela disse que se nós tivéssemos demorado mais um ou dois minutos, talvez nem tivessem conseguido recuperá-la. Em torno de uns quatro minutos antes, pelo que o médico falou, teria acontecido o fato.
  527. <subtítulo>DG - </subtítulo>Então o enforcamento ocorreu quatro minutos antes da invasão?
  528. <subtítulo>Coronel - </subtítulo>Provavelmente, sim. Ou não a salvaríamos, palavras do médico.
  529. <subtítulo>DG - </subtítulo>Por que Jerri foi colocado em contato com o defensor público? Não pode ter prejudicado a negociação?
  530. <subtítulo>Coronel - </subtítulo>Foi decisão técnica do próprio negociador. Não prejudicou. O defensor falou com ele antes da meia-noite. Nós solicitamos a presença dele depois porque o sequestrador tinha pedido novamente.
  531. <subtítulo>DG - </subtítulo>O sequestrador não chegou a falar novamente com o defensor?
  532. <subtítulo>Coronel -</subtítulo> Não. Ele esclareceu a questão da condicional, no que poderia auxiliar se ele (sequestrador) se entregasse naquele momento, pois quanto mais demorasse, pior seria para ele fazer a defesa. E que a integridade física dele seria mantida.
  533. <subtítulo>DG - </subtítulo>A BM dispõe de equipamento de escuta para colocar na casa?
  534. <subtítulo>Coronel - </subtítulo>Não.
  535. <subtítulo>DG - </subtítulo>Quem retirou Jerri do fio? Ele ainda tinha sinais vitais?
  536. <subtítulo>Coronel - </subtítulo>Somente quem entrou foi o Gate. Assim que os PMs entraram, apanharam ela e a levaram para a ambulância. E, imediatamente, levaram ele. O médico chegou e constatou que ele já estava em óbito. Ele foi levado até próximo a ambulância. Quem constatou o óbito dele foi o médico, já na ambulância
  537. Assista ao vídeo da invasão:
  538. <subtítulo>- RELEMBRE O CASO</subtítulo>
  539. Por volta das 7h desta quarta-feira, o homem que mantinha a ex-companheira por mais de 20 horas sob cárcere privado foi encontrado morto na casa por policiais em Sapucaia do Sul. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM) invadiu a casa na Rua São Caetano, bairro Vila Vargas, utilizando bombas de efeito moral.
  540. Cinco minutos antes da ação, policiais militares movimentaram viaturas e cercaram a área da residência. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi posta em frente à moradia. Jerry Eder Aguiar, 41 anos, se enforcou dentro da casa e Rosemeri da Silva Anori, 51 anos, ferida em estado gravíssimo.
  541. - Mantivemos contato de 30 em 30 minutos durante toda a madrugada. Na última ligação, ele pediu que o defensor e a imprensa estivessem presentes, que iria se entregar. Depois, não atendeu mais e a casa ficou silenciosa. O negociador tentou se aproximar à residência e conversar, mas não obteve resposta. Daí determinamos a invasão tática - disse o subcomandante da BM, coronel Silanus Melo, após a ação.
  542. Conforme Silanus, o sofá trancava a porta e Rosemeri estava desacordada sobre o móvel. Aguiar foi encontrado enforcado por uma corda, já morto. Ele teria tentado asfixiar a ex-companheira, de acordo com o coronel. Após atendimento na ambulância, Rosemeri foi transferida para o Hospital Getúlio Vargas.
  543. - A técnica é de que, enquanto há negociação, não invadimos - frisou Silanus.
  544. Por volta das 23h, a polícia colocou Aguiar em contato com o defensor do município Mário Rheingantz. Por telefone, Rheingantz deu orientações jurídicas para Jerry. O defensor prestou esclarecimentos e garantiu acompanhamento do caso.
  545. - Ele queria saber as consequências deste ato - lembrou.
  546. A rua segue isolada até a conclusão dos trabalhos da perícia.
  547. Aguiar invadiu a casa de Rosemeri por volta das 10h30min de terça-feira. Ele a ameaçava com uma faca de cozinha. Meia hora depois, o homem jogou uma carta para a Brigada Militar, na qual dizia estar deprimido e decepcionado com a família.
  548. Devido às brigas constantes, a mulher já tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, que vinha fazendo várias ameaças. Nesta segunda-feira, ele havia tentado invadir a residência várias vezes, mas sem sucesso.
  549. </body>
  550.  
  551.  
  552.  
  553. TEXTO 18
  554. <head> <edic><Diário Gaúcho 07/06/2013 | 07h41 </edic>
  555. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  556. </head>
  557. <body>
  558. <subtítulo>Tráfico de drogas</subtítulo>
  559. <título>Vila Maria da Conceição: Um império em debandada</título>
  560. Casas de luxo abandonadas em meio à pobreza das vielas da Vila Maria da Conceição refletem a debandada dos aliados do traficante Paulão
  561. Eduardo Torres
  562. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  563. Há um rei deposto na Vila Maria da Conceição, Bairro Partenon. Ou um exército em retirada estratégica. Essa é a constatação possível quando se entra pelas vielas de terra - com becos onde mal passam duas pessoas a pé - e surgem na paisagem suntuosas casas, destoantes do ambiente de pobreza. Estão, na maior parte, abandonadas.
  564. De acordo com a Brigada Militar, foram deixadas para trás pelos principais gerentes do tráfico naquela área, ligados a Paulo Ricardo Santos da Silva, o Paulão da Conceição, nas duas últimas semanas.
  565. <subtítulo>Ninguém quer ocupar as casas</subtítulo>
  566. Mesmo com portas arrombadas e a maior parte dos móveis já retirados, ninguém ousa ocupar, até agora, as residências. Na tarde de quarta, a reportagem constatou essa situação em pelo menos cinco casas da vila.
  567. - Quem está saindo de casa não são moradores comuns, e, como não há um novo comando, ninguém invade. Por medo e respeito. Ou porque esperam o que pode acontecer - acredita o sargento Diógenes da Silva, que comanda a força-tarefa do 19º BPM, que atua dentro da vila.
  568. <subtítulo> Parentes de Paulão fugiram</subtítulo>
  569. No começo de maio, o traficante conhecido como Xu, um antigo gerente de Paulão, resolveu assumir o controle do tráfico na Conceição. Desde então, a zona está em guerra aberta. Nas ruas, o boato é de que os últimos parentes do Paulão da Conceição que ainda moravam na vila buscaram abrigo em outras regiões.
  570. <subtítulo> Um luxo só</subtítulo>
  571. O maior símbolo da debandada provocada pela guerra do tráfico está em um beco estreito no final da Rua Irmã Nely. Camuflada por uma série de casebres, ergue-se uma mansão com três andares e cobertura.
  572. A casa é apontada pela polícia como o local onde a família de Paulão viveu por mais de uma década. Nos últimos anos, pelo menos três mandados judiciais foram cumpridos no local pelo Denarc e o Ministério Público. Sempre vinculados ao traficante, atualmente preso na Pasc, em Charqueadas.
  573. O acesso é difícil, porque não se veem portões ou um pátio. É preciso passar por um labirinto de corredores, quase por dentro dos casebres. Um caminho sinuoso até chegar à mansão, de porta arrombada.
  574. Com pintura caprichada, detalhes em tijolos à vista e poucas janelas, tudo lembra as casas dos líderes do tráfico carioca. Lá dentro, há banheiros com hidromassagem, pelo menos seis quartos, lustres de cristal, quadros e azulejos decorando cada ambiente. Nas paredes, imagens de santos - em especial São Jorge.
  575. Tudo está abandonado, só os eletrodomésticos foram retirados.
  576. <subtítulo>Até boca de fumo virou casa fantasma</subtítulo>
  577. O esgoto correndo a céu aberto e o caminho com lixo espalhado pelos cantos contrasta com as duas casas amplas, bem cuidadas e de pintura nova no final do Beco Caxias. As duas estão vazias desde o começo de maio. Teriam sido as primeiras abandonadas na vila, logo depois da morte de um dos gerentes de Paulão.
  578. A última casa abandonada, no entanto, não era uma moradia. Conforme o levantamento da polícia, era o local onde Sandro Drey de Souza, 21 anos, sobrinho do patrão do tráfico e executado há uma semana, mantinha uma boca de fumo. O local onde os usuários supostamente se reuniam - uma sala ampla - tem como únicos móveis bancos que formam um círculo.
  579. - Aqui que eles faziam a "farinhada" (consumo de cocaína) - aponta um PM.
  580. Há indícios de que remanescentes da quadrilha ainda sustentam esse ponto de tráfico.
  581. <subtítulo>A guerra</subtítulo>
  582. A região abrigaria pelo menos 50 pontos de tráfico, com movimentação de mais de R$ 1,2 milhão por mês.
  583. Um império que ganhou status de maior da Capital nos anos 90, liderado por Paulão da Conceição.
  584. Com o líder preso e doente, um antigo gerente, conhecido como Xu, rebelou-se e estaria liderando a guerra para tomar o controle da região. Paulão também perdeu o controle da galeria da qual era líder, na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas.
  585. A polícia investiga articulações para a retomada do controle, tanto por parte de Beto Drey (enteado do Paulão), quanto do próprio Paulão.
  586. <subtítulo>Golpe no bando que tenta tomar o poder</subtítulo>
  587. O grupo de traficantes que estaria desafiando o poder da quadrilha liderada por Paulão sofreu um duro golpe na madrugada de ontem. Na sequência de três ações, a Brigada Militar prendeu seis homens na Zona Sul da Capital.
  588. Entre eles estavam João Carlos da Silva Trindade, o Colete, 35 anos, e Anderson da Silva, o Tetão, 26 anos, ambos com antecedentes por roubos, tráfico e homicídio, e apontados pela polícia como os principais articuladores aliados ao traficante Xu que comanda a tomada dos pontos da Vila Maria da Conceição.
  589. <subtítulo>Quem fica na vila, fica calado</subtítulo>
  590. Na tarde de quarta, um menino miudinho, com não mais do que seis anos, de bermudas rasgadas, sem camisa, pés descalços, saiu correndo de um barraco, indiferente ao contraste da mansão.
  591. Carregava um cano de PVC simulando um fuzil. Os tiros imaginários, no entanto, não quebravam o silêncio permanente nas últimas semanas no coração da vila. Depois das 18h, não se vê ninguém nas ruas.
  592. Reflexo do medo, uma casinha verde, na esquina entre as ruas Irmã Nely e Carlos de Laet, há duas semanas está fechada. Moravam ali três mulheres com quatro crianças. Ao abandonar a casa, a moradora explicou aos PMs:
  593. - Eu sei que vai dar tiroteio. Com paredes de madeira, é muito arriscado.
  594. Do outro lado da esquina, uma casa foi "fortificada". O muro existente foi erguido até a altura do teto da moradia. Foram deixadas só algumas frestas, supostamente, para atiradores.
  595. De acordo com a Brigada Militar, fica nesse local o centro nervoso das bocas lideradas pelo bando de Paulão.
  596. <subtítulo>Sem piedade</subtítulo>
  597. Desde o começo de maio, pelo menos quatro gerentes do tráfico, pertencentes à facção de Paulão, foram executados.
  598. </body>
  599.  
  600. TEXTO 19
  601. <head> <edic><Diário Gaúcho 07/06/2013 | 10h16 </edic>
  602. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  603. </head>
  604. <body>
  605. <subtítulo>De mãos vazias</subtítulo>
  606. <título>Bando que fez buraco na parede de agência de Gravataí fugiu sem levar dinheiro</título>
  607. Grupo conseguiu chegar ao escritório de banco, mas não conseguiram romper barreira de aço e concreto do cofre
  608. Eduardo Torres
  609. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  610. O grupo que fez uma família refém e depois tentou assaltar uma agência da Caixa Federal em Gravataí fugiu sem levar nenhuma quantia em dinheiro. Após fazer um buraco na parede de uma residência, que faz divisa ao banco, eles chegaram ao escritório, que fica ao lado da agência.
  611. O trio não conseguiu transpor as barreiras de concreto reforçado e chapas de aço que protegem o cofre. Os reféns ficaram duas horas em poder dos assaltantes trancados em um quarto. Ninguém se feriu.
  612. Pelo menos três ladrões chegaram à residência na Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira, no Bairro São Jerônimo, por volta das 21h. Segundo a Brigada Militar, os quatro moradores foram presos em um quarto. Em seguida, eles começaram a fazer um buraco na parede que divide a casa do banco.
  613. A ação terminou por volta das 23h30min, quando os ladrões fugiram. A polícia isola o local e espera a chegada da perícia e da Polícia Federal.
  614. </body>
  615.  
  616.  
  617. TEXTO 20
  618. <head> <edic><Diário Gaúcho 11/06/2013 | 07h22 </edic>
  619. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  620. </head>
  621. <body>
  622. <subtítulo>Guerra do tráfico</subtítulo>
  623. <título>Mortes e fogo expulsam moradores da Vila das Laranjeiras, em Porto Alegre</título>
  624. Conflito entre traficantes deixa um morto e seis casas destruídas em incêndios criminosos no final de semana passado
  625. Eduardo Torres
  626. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  627. Um homem conhecido apenas como Cabana foi arrancado de uma delas e executado com cinco tiros. Outro, de 57 anos, atingido por um disparo no rosto, segue internado em estado grave no HPS.
  628. Mas, ao redor dos destroços de eletrodomésticos e da madeira retorcida dos casebres, não se encontravam familiares lamentando a perda ou exigindo justiça. Todos ali sabem do poder dos traficantes e estão amedrontados.
  629. a madrugada de sábado, outras quatro casas haviam sido incendiadas na vila.
  630. <subtítulo>Fugindo da violência</subtítulo>
  631. Silenciosamente, um casal passou a metros das casas incendiadas, por volta das 10h, carregando o que podiam. A mulher, levando três malas, e o homem, puxando uma carroça com botijão de gás e todo o resto de um lar. Perguntados para onde iriam, desconversaram.
  632. - A gente nem mora aqui, estamos tirando as coisas da minha mãe. Ela vai sair daqui por causa dessa violência, para morar com uma tia - explicou o rapaz, deixando transparecer que eram eles, na verdade, que abandonavam um dos casebres escondidos pela vegetação da área ocupada irregularmente.
  633. Muitas casinhas naquela parte da vila já estão fechadas, provavelmente vazias. Os moradores que insistem em resistir armam estratégias para preservar o pouco que têm.
  634. <subtítulo>Casas estão à venda</subtítulo>
  635. - Hoje (ontem) nem eu, nem minha mulher, fomos trabalhar porque não dormimos a noite toda. Faz uma semana que a gente não sabe se vai conseguir dormir tranquilo. Se eu tivesse para onde ir, já tinha ido - desabafa um pedreiro de 42 anos, que vive há dez na vila com a esposa, doméstica, e os seis filhos pequenos.
  636. Ontem, além das casas fechadas, ao menos cinco residências tinham placas de "vende-se".
  637. Em janeiro, o tráfico impôs o toque de recolher na Vila das Laranjeiras. A briga entre os dois bandos fez sete mortos em 42 horas.
  638. <subtítulo>Invasão de encapuzados</subtítulo>
  639. A suspeita da polícia é de que tenha se acirrado a disputa, iniciada no final do ano passado, entre traficantes locais e seus rivais, ligados aos Bala na Cara, da Vila Safira, Bairro Mario Quintana. Há uma semana, Sidnei dos Santos, o Chicão, 24 anos, apontado como o principal líder do tráfico na Vila das Laranjeiras, foi executado com tiros na cabeça.
  640. Os domínios da quadrilha já estavam restritos aos altos da vila e, com a morte de Chicão, os Bala tratam de expulsar os rivais que sobraram.
  641. Conforme os moradores, durante toda a semana passada, ao anoitecer, entre quatro e cinco homens encapuzados e usando camisetas com a identificação da Polícia Civil invadiam a vila e até entravam em algumas casas. A ordem era para que os moradores saíssem dali.
  642. <subtítulo>A guerra</subtítulo>
  643. No final do ano passado, com a prisão do principal traficante local, um dos gerentes do tráfico na Vila das Laranjeiras teria traído a quadrilha e se aliado aos Bala na Cara, da Vila Safira, no Bairro Mario Quintana.
  644. Em janeiro, a quadrilha resolveu vingar a traição. Foram seis mortes em sequência entre ataques de ambos os lados da Avenida Protásio Alves, que divide as duas regiões. Alguns envolvidos foram presos, mas o clima continuou tenso.
  645. No final da noite do domingo, 2 de junho, Sidnei da Silva, o Chicão, 24 anos, apontado pela polícia como o líder do tráfico na Laranjeiras, foi atingido por tiros na cabeça durante um confronto que terminou na Rua Cinco. Ele morreu dias depois, no HPS.
  646. A queda de Chicão, que tinha antecedentes por tráfico e homicídio, abriu caminho para a invasão dos Bala no último final de semana.
  647. <subtítulo>Brigada promete reforço na vila</subtítulo>
  648. De acordo com o comandante do 20º BPM, major Alexandre Beiser, a partir da noite de ontem o policiamento estaria reforçado na Vila das Laranjeiras.
  649. - É o horário mais tenso para os moradores, então vamos agir para dar essa tranquilidade enquanto os casos são investigados. Estamos deslocando todo o nosso efetivo do Pelotão de Operações Especiais (Poe) para esta comunidade - explica o oficial.
  650. Os casos são apurados pela 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. A suspeita é de que as mortes sejam consequência da guerra entre quadrilhas que é investigada desde janeiro.
  651. Na sexta passada, um jovem de 18 anos foi preso na região, apontado como autor de duas das seis mortes em sequência nas primeiras semanas do ano.
  652. </body>
  653.  
  654. TEXTO 21
  655. <head> <edic><Diário Gaúcho 13/06/2013 | 10h28 </edic>
  656. <autor></autor>
  657. </head>
  658. <body>
  659. <subtítulo>Em bom estado</subtítulo>
  660. <título>Carro roubado sete horas após a compra é encontrado em Canoas</título>
  661. Polícia localizou veículo na Rua São Gabriel sem as rodas e o estepe
  662. O carro foi encontrado pela polícia na Rua São Gabriel, Bairro Mathias Velho, em Canoas. Os pneus novos foram roubados e, no lugar, trocados por rodas velhas. Dono do veículo, Carlos está alegre por ter reavido o carro, que ajudará na clínica geriátrica da família.
  663. - Estava todo aberto e com rodas velhas, mas em bom estado - contou.
  664. O dinheiro levado pelos assaltantes não foi localizado.
  665. <subtítulo>Família foi atacada quando chegava em casa</subtítulo>
  666. Carlos Oliveira, 45 anos, havia entregado o seu Gol 1994 como entrada para o novo veículo. Seria mais uma forma de ajudar a esposa nos negócios. O Corsa cinza, adquirido na tarde de segunda-feira, foi levado por assaltantes sete horas após a compra, quando a família entrava em casa, no Bairro Fátima.
  667. </body>
  668.  
  669. TEXTO 22
  670. <head> <edic><Diário Gaúcho 13/06/2013 | 10h56 </edic>
  671. <autor>Eduardo Torres eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  672. </head>
  673. <body>
  674. <subtítulo>Zona em guerra</subtítulo>
  675. <título>Homem é preso com submetralhadora e drogas na Vila Maria da Conceição, em Porto Alegre</título>
  676. Tomi Ferreira Fachel, 38 anos, fugiu durante abordagem e foi preso dentro de casa na Rua Guilherme Alves
  677. Eduardo Torres
  678. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  679. Polícia suspeita de que o homem faça parte de gangue da região
  680. Um homem identificado como Tomi Ferreira Fachel, 38 anos, foi preso por volta das 21h de quarta com uma submetralhadora 9mm e 465g de cocaína em uma casa da Rua Guilherme Alves, nas proximidades da Vila Maria da Conceição. Ele foi flagrado por policiais do Pelotão de Operações Especiais (POE), do 19º BPM, na frente da casa.
  681. Teria fugido no momento da abordagem, fazendo com que os policiais encontrassem o material. Morador da Lomba do Pinheiro, a suspeita é de que ele faça parte de alguma das quadrilhas em guerra pelo domínio do tráfico na região.
  682. <subtítulo>Tráfico impõe medo e toque de recolher</subtítulo>
  683. A Vila Maria da Conceição é palco da guerra do tráfico. Os principais gerentes da venda de drogas no local, comandados por Paulo Ricardo Santos da Silva, o Paulão da Conceição, estão se retirando. Com o líder preso e enfraquecido, quem deseja ocupar a vila é Xu, antigo gerente de Paulão.
  684. Na tarde de quarta-feira, um homem em um Gol vermelho passou atirando, deixando três feridos na esquina das ruas Irmã Nely e Paulino Azurenha, em frente à Casa da Criança.
  685. O medo impera entre os moradores, que são obrigados a viver sob um toque de recolher. O assassinato de Sandro Drey de Souza, 21 anos, o Drey, também está ligado à guerra.
  686. Na semana passada, a Brigada Militar invadiu as ruelas e encontrou um contraste nas casas abandonadas pelos traficantes. Em meio aos casebres, moradias luxuosas, com banheira de hidromassagem e lustres de cristal.
  687. Veja fotos de como viviam os traficantes
  688. </body>
  689.  
  690. TEXTO 23
  691. <head> <edic><Diário Gaúcho 17/06/2013 | 07h29 </edic>
  692. <autor>Aline Custódio aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  693. </head>
  694. <body>
  695. <subtítulo>Boca fechada</subtítulo>
  696. <título>Medo e lei do silêncio imperam em zonas violentas</título>
  697. Famílias sem relação com o mundo do crime se tornam testemunhas da violência
  698. Aline Custódio
  699. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  700. Apenas por morarem em regiões marcadas pelo tráfico de drogas, famílias sem envolvimento com o mundo do crime acabam se tornando testemunhas da violência. Apesar de muitas vezes saberem mais do que a polícia, são obrigados a manter a boca fechada. No silêncio, remoem cenas, rostos, diálogos e histórias que poderiam ajudar a esclarecer crimes. Por medo, salvam a própria pele de uma represália sem data marcada. Sofrem com a angústia de saberem o que está errado, sem poder colaborar.
  701. A reportagem do Diário Gaúcho ouviu os desabafos de moradores de três vilas - Divineia, no Bairro Bom Jesus, das Laranjeiras, no Morro Santana, ambas em Porto Alegre, e São Lucas, em Viamão - que aprenderam a conviver com esta realidade. Em uma delas, os moradores encontraram no celular a saída para continuarem "falando sem falar".
  702. <subtítulo>"Me sinto vítima do silêncio"</subtítulo>
  703. As pupilas tremem quando a dona de casa, de 50 anos, recorda todos aqueles que tombaram na frente dela ao longo de mais de duas décadas. Uma única vez se arriscou a ligar para a Brigada Militar pedindo ajuda. Se calou depois de receber ligações que a ameaçavam de morte, caso a polícia aparecesse:
  704. - Já vi matar na minha frente, cair (a vítima) nos meus pés. Mas todas as vezes que a polícia quis me interrogar, só disse que não sabia de nada. Me sinto vítima do silêncio.
  705. No início da entrevista, ela teme falar sobre todas as situações presenciadas em diferentes vilas da Capital. Porém, depois de 30 minutos de conversa, começa a desabafar.
  706. Enquanto aperta as mãos, relembra cada cena de crime, mas não fala nomes. Certa vez, por se negar a dar informação, levou tiros de um bandido.
  707. - A gente acaba conhecendo vários deles (bandidos), e se dando com todos. Aí, tu fica no meio de tudo isso. E, se falar qualquer coisa, vai sobrar pra ti - conta.
  708. <subtítulo>Mudanças de endereço não adiantaram</subtítulo>
  709. Cansada de ser testemunha da violência, trocou de endereço mais de uma vez. Porém, sem condições financeiras, acabou sempre em regiões onde os imóveis são mais em conta - geralmente, vilas dominadas pelo tráfico.
  710. - Mudei de endereço e achei que esqueceria as coisas (crimes), mas nada sai da cabeça. Acho que o medo vai me acompanhar para sempre - diz, prometendo nunca mais vestir a roupa usada durante a entrevista, porque teme ser reconhecida.
  711. <subtítulo>"Não vi nada, não sei de nada"</subtítulo>
  712. Vivendo há 27 anos no mesmo lugar, a doméstica decidiu que o melhor é ficar calada. Em época de confrontos entre traficantes, quando costumam ocorrer incêndios criminosos e tiroteios, ela e a família evitam dormir à noite.
  713. - Temos medo de que algo acabe nos atingindo. Então, sempre fica um acordado e atento para o que acontece. Não somos bandidos, mas estamos nas mãos deles - disse.
  714. Mesmo sabendo quem são os responsáveis por espalhar a tensão na vila, a doméstica prefere ficar em silêncio. Jamais acionou a Brigada Militar ou a Polícia Civil.
  715. - Tenho medo de me expor e, depois, levar a pior. É a lei do silêncio: não vi nada, não sei de nada.
  716. <subtítulo>"Alguém sempre acaba falando"</subtítulo>
  717. Quando questionada se não seria melhor ter a polícia por perto, responde com outra pergunta:
  718. - Melhoraria naquele momento. Mas, e se depois os bandidos descobrissem quem foi que entregou? Sempre tem alguém que acaba dando com a língua nos dentes.
  719. Como nunca saiu da vila, a doméstica não pensa em se mudar. Já pensou. Hoje, porém, quer continuar onde nasceu.
  720. - Tenho esperança de que um dia isso tudo vai terminar. A gente não é envolvido e não tem que pagar por eles - explicou.
  721. <subtítulo>"Me dá uma sensação de impunidade"</subtítulo>
  722. Em quase 40 anos na vila, a dona de casa viu o medo crescer em sintonia com a criminalidade.
  723. Numa das vezes em que foi testemunha de um crime, o morto caiu no portão da casa dela. Mesmo assim, quando a polícia chegou, preferiu se manter à distância. Sabia que estava sendo vigiada.
  724. - Não poder falar é o mesmo que me deixar de mãos atadas. Me dá uma sensação de impunidade - desabafa.
  725. Atenta, sabe tanto quanto os investigadores, mas jura que jamais dirá à polícia o que viu e ouviu. Para o bem dela e da vizinhança, acredita. Quando sabe de algo, avisa apenas os vizinhos. E eles fazem o mesmo com ela. É a "política da boa vizinhança", de quem se sente refém dos traficantes:
  726. - A saída de quem vive nesta situação é se unir.
  727. <subtítulo>Torpedos alertam moradores</subtítulo>
  728. Para evitar conversar sobre os crimes que estão ocorrendo na Vila das Laranjeiras desde o final do ano passado, moradores sem vínculo com o tráfico encontraram no celular a solução para se manterem atentos. Cerca de 15 famílias só se comunicam por mensagens.
  729. - É a única forma de falarmos sem falar. Não colocamos nomes nas mensagens, para não sermos identificados. Mas sabemos quem é quem - diz uma moradora.
  730. O movimento começou com dois vizinhos e, aos poucos, foi se espalhando. O grupo é avisado quando algo está para acontecer ou quando recém aconteceu. A corrente começa entre dois e se espalha entre aqueles com créditos no celular.
  731. - Desta forma, já combinamos de ligar ao mesmo tempo para a Brigada. Na época, a polícia veio. Mas, como o medo é muito maior, só estamos trocando mensagem para não sermos pegos por uma bala perdida.
  732. <subtítulo>Polícia aposta em novas estratégias</subtítulo>
  733. Na tentativa de fazer com que testemunhas de assassinatos ganhem coragem de contatar a polícia, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tenta facilitar este acesso.
  734. - Temos o projeto de incluir o telefone do disque-denúncia nas fitas de isolamento usadas nos locais dos crimes. A pessoa pode nos procurar, sem precisarmos nos aproximar dela - revela o diretor da Divisão, delegado Cristiano de Castro Reschke.
  735. De acordo com Cristiano, dificilmente alguém fala com os investigadores logo após o crime. O medo dos moradores é de estarem sendo observados por olheiros ou pelos próprios autores.
  736. - Eles temem que alguém fique filmando (olhando) quem fala com a gente, pois já sabem que pode haver uma retaliação forte depois - explica o delegado.
  737. Para facilitar o trabalho da investigação, os policiais têm evitado deixar cartões com as testemunhas.
  738. - O importante é a pessoa nos procurar. Qualquer informação, como apelidos e características dos criminosos, pode ser uma luz na investigação. Se as pessoas nos procurarem mais, o número de casos resolvidos aumentará consideravelmente - conclui.
  739. <subtítulo>BM checa todas as denúncias</subtítulo>
  740. Chefe do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o major Gilberto da Silva Viegas alerta que, em caso de denúncias, o 181 é o número mais indicado, pois não tem bina e atende 24 horas. Já o 190 é específico para situações que estão ocorrendo no momento da ligação. Nos casos de denúncias, os atendentes são treinados para não identificar quem está ligando.
  741. - Se o fato está ocorrendo no momento da ligação, o melhor é ligar para o 190. Imediatamente, o atendente aciona o supervisor, que contata o oficial de serviço da região onde está ocorrendo o delito - explica o major.
  742. <subtítulo>Crianças são as maiores vítimas</subtítulo>
  743. Segundo Christian Kristensen, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC e responsável pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (Nepte) da universidade, qualquer situação interpretada pela pessoa como ameaça à integridade física é potencialmente traumática. Medo e ansiedade são os sintomas mais comuns. Ele destaca que as crianças são as que mais sofrem:
  744. - Uma criança que se desenvolve num ambiente onde se sente ameaçada constantemente tem prejuízos: desde dificuldades na aprendizagem escolar até a forma como compreenderá o mundo, achando-o um lugar perigoso e imprevisível.
  745. Christian considera importante que a pessoa compartilhe estas experiências, apesar do medo.
  746. <subtítulo>Falta de proteção estimula o medo</subtítulo>
  747. - Quanto mais apoio social a pessoa tiver, seja com um grupo religioso, com um amigo, um familiar próximo, ou, no caso de uma criança, com uma orientadora na escola, melhor ela saberá suportar estas situações.
  748. Já para a psicóloga Carolina dos Reis, doutoranda em psicologia social e institucional na Ufrgs, as pessoas têm medo por não se sentirem protegidas.
  749. - É preciso compreender que cada sujeito encontra diferentes recursos para enfrentar as situações de sofrimento que a vida lhes impõe - sintetiza.
  750. <subtítulo>Denuncie</subtítulo>
  751. 181 Secretaria da Segurança - funciona 24 horas
  752. 190 Brigada Militar, para situações de emergência
  753. 0800-6420121 Denúncias sobre homicídios e tentativas de homicídios - atende das 8h às 18h
  754. 0800-518518 Denúncias sobre tráfico de drogas
  755. 0800-6426400 Denúncias sobre maus-tratos com crianças
  756. </body>
  757.  
  758. TEXTO 24
  759. <head> <edic><Diário Gaúcho19/06/2013 | 09h21 07h29 </edic>
  760. <autor>Eduardo Torres eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  761. </head>
  762. <body>
  763. <subtítulo>Alerta</subtítulo>
  764. <título>Operação investiga quadrilha ligada ao tráfico de drogas em Viamão</título>
  765. Investigados também estariam envolvidos em homicídios na região
  766. Eduardo Torres
  767. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  768. A polícia desencadeou na manhã desta quarta a Operação Alerta 2, entre Viamão e Cachoeirinha. O alvo, de acordo com o delegado Carlos Wendt, que comanda a ação pela 2ª DP de Viamão, são criminosos ligados ao tráfico de drogas, que estariam envolvidos também com homicídios sobretudo na região da Vila Augusta, em Viamão.
  769. Até o momento, um homem foi preso em flagrante com uma quantidade de cocaína e outro foi preso preventivamente na Vila Augusta. Ele tinha um mandado de prisão contra si por uma tentativa de homicídio ocorrida em 2011. Também foi apreendida uma pistola .380, em Cachoeirinha.
  770. Participam da operação 40 policiais civis para o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva.
  771. </body>
  772.  
  773. TEXTO 25
  774. <head> <edic><Diário Gaúcho 23/06/2013 | 15h12</edic>
  775. <autor>Aline Custódio aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  776. </head>
  777. <body>
  778. <subtítulo>Criminalidade</subtítulo>
  779. <título>Pai e filho são baleados ao reagirem a assalto no Bairro Hípica, em Porto Alegre</título>
  780. Ladrão também foi atingido no momento em que entrou em luta corporal com os donos da padaria
  781. Aline Custódio
  782. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  783. Uma tentativa de assalto a uma padaria deixou duas pessoas baleadas por volta das 13h deste domingo na Rua Hermes Pacheco, Jardim Urubatã, no Bairro Hípica. De acordo com a Brigada Militar, Wiliam da Silva Barbosa, 21 anos, e mais dois comparsas tentaram assaltar uma padaria. Porém, os donos do estabelecimento, que são pai e filho, reagiram e entraram em luta corporal com os ladrões.
  784. No momento do assalto, havia cinco funcionários e dois clientes na padaria Casa do Pão. Dois homens entraram, pegaram refrigerantes e anunciaram o assalto. Ao saírem do local levando o dinheiro, deram de cara com os proprietários da padaria. Eduardo Ridieri, 46 anos, segurou a mão de um dos assaltantes, enquanto seu filho, Rafael Ridieri, 22 anos, deu uma pancada na cabeça do outro ladrão, que reagiu atirando. O comparsa entrou em um Palio amarelo e fugiu.
  785. O pai, Eduardo, foi atingido de raspão no queixo e na perna direita. Rafael levou um tiro na clavícula esquerda. Os dois foram socorridos por moradores e levados ao Hospital de Pronto Socorro. Eduardo foi liberado ainda na noite de domingo.
  786. Wiliam foi socorrido pelo Samu e também encaminhado ao HPS. Ainda consciente, ele teria dito a populares que o trio estava de bobeira quando decidiu fazer o assalto e que estava até cansado.
  787. Ainda de acordo com a Brigada Militar, havia apenas um revólver 32 no local e, pelo menos, cinco tiros teriam sido disparados. É a terceira vez que a padaria é assaltada em oito anos.
  788. </body>
  789.  
  790. TEXTO 26
  791. <head> <edic><Diário Gaúcho 25/06/2013 | 16h16</edic>
  792. <autor>Aline Custódio aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  793. </head>
  794. <body>
  795. <subtítulo>Golpe no crime</subtítulo>
  796. <título>Brigada Militar prende dupla e recupera quatro veículos roubados na Capital</título>
  797. Brigada Militar prende dupla e recupera quatro veículos roubados na Capital
  798. Aline Custódio
  799. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  800. Montagem divulgada pela BM mostra homem preso, carros roubados recuperados e o acidente envolvendo o Fiat Palio branco
  801. A Brigada Militar prendeu um homem e um adolescente que roubavam veículos nos bairros Petrópolis, Boa Vista, Três Figueiras e Jardim Botânico, na Capital. Eles seriam integrantes de uma quadrilha de Alvorada.
  802. Na manhã desta terça-feira, os policiais do 11º BPM se depararam com os assaltantes em um Fiat Palio branco, na Avenida Luiz Manoel Gonzaga, Bairro Três Figueiras. Após perseguição, os criminosos perderam o controle do veículo e atingiram uma árvore. Com eles, foram encontrados pertences das vítimas, além de quatro chaves de outros carros roubados no mesmo dia, todos abandonados em ruas próximas.
  803. A dupla detida possuía antecedentes criminais.
  804. </body>
  805.  
  806. TEXTO 27
  807. <head> <edic><Diário Gaúcho 01/07/2013 | 21h07</edic>
  808. <autor>Renato Gava, renato.gava@diariogaucho.com.br</autor>
  809. </head>
  810. <body>
  811. <subtítulo>Bairro Santa Tereza</subtítulo>
  812. <título>Jovem de 18 anos é assassinado em Território da Paz na Capital</título>
  813. Segundo a polícia, crime teria relação com uma disputa por namorada
  814. Renato Gava
  815. renato.gava@diariogaucho.com.br
  816. Um jovem de 18 anos foi assassinado no Território da Paz da Capital no que a polícia acredita ter sido uma disputa por namorada. O crime ocorreu na noite desta segunda-feira na esquina das ruas Correia Lima e Caixa Econômica, no Bairro Santa Tereza.
  817. Fabrício Conceição, o Pê, levou pelo menos cinco tiros de revólver calibre 38 e morreu no local. O atirador fugiu antes da chegada da polícia.
  818. - Uma linha de investigação é a situação de disputa por mulher, mas não descartamos outras possibilidades - disse o titular da 4ª DHPP, delegado Gabriel Bicca.
  819. Morador da Vila Buraco Quente, há pelo menos 4km dali, o rapaz teria se envolvido com uma menina que mora perto de onde foi morto. Conforme depoimento da família dele à polícia, Pê teve envolvimento com o crime quando menor de idade. Ele frequentava um projeto da região para a recuperação de jovens envolvidos com o tráfico.
  820. </body>
  821.  
  822. TEXTO 28
  823. <head> <edic><03/07/2013 | 14h51 21h07</edic>
  824. <autor></autor>
  825. </head>
  826. <body>
  827. <subtítulo>Investigação</subtítulo>
  828. <título>Polícia relaciona incêndio a duplo homicídio em borracharia de Gravataí</título>
  829. Oli Sandro da Silva Costa, 37 anos, e Claudiomiro Campanhoni, 42 anos, foram mortos a tiros no estabelecimento na segunda-feira
  830. A polícia apura as causas de um incêndio suspeito na noite de terça-feira, em uma borracharia na parada 103 da RS-030, em Gravataí. O local é o mesmo onde na noite anterior foram mortos a tiros Oli Sandro da Silva Costa, 37 anos, e Claudiomiro Campanhoni, 42 anos. A suspeita é de que os autores do incêndio sejam os mesmos do duplo homicídio.
  831. - Assim como na noite das mortes, testemunhas viram dois homens chegarem no local em uma moto. Atearam fogo e foram embora - explica o chefe de investigação da 1ª DP de Gravataí, Jair Gonçalves.
  832. Segundo ele, a principal hipótese é de que uma quadrilha esteja tentando estabelecer um ponto de tráfico naquele local. Oli, que cumpria pena no regime semi-aberto, seria o alvo dos assassinos.
  833. </body>
  834.  
  835. TEXTO 29
  836. <head> <edic>05/07/2013 | 09h05</edic>
  837. <autor>Eduardo Torres eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  838. </head>
  839. <body>
  840. <subtítulo>Prisão</subtítulo>
  841. <título>Trio é preso na Lomba do Pinheiro por suspeita de tentativa de homicídio</título>
  842. Trio é preso na Lomba do Pinheiro por suspeita de tentativa de homicídio
  843. Eduardo Torres
  844. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  845. Homem de 46 anos e duas filhas são acusados de tentarem matar uma mulher nas proximidades da Quinta do Portal
  846. Um homem de 46 anos e suas duas filhas, de 19 e 24 anos, foram presos temporariamente na manhã desta sexta-feira na Lomba do Pinheiro, Zona Leste da Capital, durante a Operação Scarface, comandada pela 1ª DHPP. O trio é suspeito de tentativa de homicídio contra uma mulher de 28 anos, ferida a facadas no dia 20 de abril, nas proximidades da Quinta do Portal.
  847. A vítima sobreviveu com uma marca de facada no rosto. Durante a ação, foi apreendido um revólver calibre 38, supostamente usado para ameaçar a vítima durante as agressões. A motivação o crime, de acordo com o delegado Wagner Dalcin, seria uma discussão familiar, envolvendo o irmão da agredida.
  848. </body>
  849.  
  850. TEXTO 30
  851. <head> <edic>09/07/2013 | 07h35</edic>
  852. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  853. </head>
  854. <body>
  855. <subtítulo>Novos rumos</subtítulo>
  856. <título>Delegacias de homicídios turbinadas</título>
  857. As DHPPs, criadas em janeiro, já esclareceram mais da metade dos crimes deste ano
  858. Eduardo Torres
  859. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  860. Em seis meses, a nova estratégia da Polícia Civil para combater os homicídios na Capital mostra resultados - ao mesmo tempo, deixa claro que a medida deveria ter sido colocada em prática muito antes. Em janeiro, foram criadas as Delegacias de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPPs). Desde então, as especializadas já esclareceram mais da metade dos crimes deste ano. No ano passado, no mesmo período, o índice não chegava a 10%.
  861. <subtítulo> Nova forma de atuar deixa claro: faltava estruturar melhor!</subtítulo>
  862. Em menos de um dia, a polícia descobriu o provável autor da morte de Cláudio Renato Soares Medeiros, 28 anos, e, antes de 48 horas após o crime, os primeiros pedidos à Justiça já haviam sido solicitados pelo titular da 4ª DHPP, delegado Gabriel Bicca. A probabilidade de que isso acontecesse na Capital, se o crime tivesse ocorrido antes de janeiro seria pelo menos cinco vezes menor.
  863. Pelo levantamento do Diário Gaúcho, foram 197 homicídios na Capital no primeiro semestre de 2013. Pelos dados da Polícia Civil, até o fim de maio, 52,2% dos casos estavam esclarecidos - autores e circunstâncias conhecidos - e 40% remetidos à Justiça. No mesmo período do ano passado, sem as DHPP, o índice ficava em 9,5%.
  864. A marca do "sangue novo", como descreve o diretor do Departamento de Homicídios, delegado Odival Soares, para enfrentar os homicídios, foi percebida dia 2, no Beco Paladino, Bairro Campo Novo, Zona Sul da Capital.
  865. O corpo de Cláudio Renato ainda estava no Escort crivado de balas e dezenas de curiosos se aproximavam. Três agentes da 4ª DHPP e o delegado Bicca circulavam pelo cenário. Pode parecer óbvio, mas antes das DHPP, criadas em janeiro, era raro encontrar no local do assassinato o delegado que conduziria o inquérito. Este ano, só até maio, eles estiveram em 452 cenas de crime.
  866. - É diferente de conduzir um inquérito baseado em relatórios. No local, se pode trabalhar com sequência e contexto do crime para garantir precisão na investigação - aponta Bicca.
  867. Para Odival, a presença do delegado diminui em 80% a chande de impunidade a um homicídio. No caso de Cláudio Renato, em uma hora a polícia já tinha suas primeiras suspeitas.
  868. <subtítulo>Na cena</subtítulo>
  869. Uma testemunha-chave do homicídio de Cláudio Renato foi ouvida ainda na noite do crime. Munida de pranchetas, máquina fotográfica e filmadora, a equipe de investigação cercou a cena do crime.
  870. Nomes de suspeitos, de rivais e de aliados de uma guerra do tráfico travada desde o final de 2012 começaram a pipocar. Até o Escort no qual ele foi morto já era conhecido pelos policiais. Uma pequena reconstituição com a testemunha foi possível.
  871. - Já temos elementos suficientes para solicitar os primeiros mandados à Justiça - disse Bicca na manhã seguinte.
  872. Ele acompanhou o trabalho dos peritos, duas horas após a morte. Ali mesmo, pôde, preliminarmente, determinar a ordem dos fatos e o que a perícia precisaria esclarecer.
  873. Simultaneamente, o delegado adjunto Rodrigo Pohlmann confirmava no HPS que um amigo de Cláudio Renato fora baleado e estava em atendimento. No dia seguinte, o rapaz de 18 anos foi preso com uma pistola e um colete à prova de balas.
  874. <subtítulo>A nova escola no comando</subtítulo>
  875. - Precisávamos de fôlego e de um estilo novo na investigação de homicídios.
  876. O diagnóstico foi feito pelo delegado Odival Soares no momento em que o Departamento de Homicídios desvinculou-se do Deic, em janeiro deste ano. A maior prova de fogo foi em abril, na série de assassinatos a taxistas.
  877. Uma semana depois dos crimes, uma ação isolada da Delegacia Regional de Porto Alegre prendeu um foragido, apontado como suspeito. Motivo: seu histórico de crimes.
  878. Enquanto a prisão repercutia, os delegados encarregados pela investigação na Homicídios silenciaram.
  879. - A lógica como trabalhamos é invertida. Partimos do fato, dos elementos de prova que se consegue pelo local ou pelas provas técnicas para chegar ao homicida. É isso que dá consistência ao inquérito para resultar em denúncia - explica o diretor de investigações, delegado Cristiano Reschke.
  880. Mas o suspeito era inocente. Na semana seguinte, a polícia chegou ao verdadeiro assassino em série. E as provas periciais foram essenciais. Tudo, de acordo com Odival Soares, parte do local do crime.
  881. <subtítulo>Equipamentos foram incorporados</subtítulo>
  882. Basicamente, o estilo dos novos delegados quebra burocracias que historicamente emperraram o trabalho policial. São ferramentas que vão desde a filmagem e o mapeamento dos locais de homicídios até o uso de tablets pelas equipes que atendem as ocorrências - os agentes que acessam as fichas de suspeitos ou da vítima e, no próprio local, já têm condições de fazer reconhecimentos.
  883. A diretoria do departamento lista sete grandes casos, desde o começo do ano, que foram resolvidos e tiveram seus inquéritos remetidos à Justiça em menos de dois meses.
  884. <subtítulo>O caso número 1</subtítulo>
  885. Está na cadeia o suspeito pela morte de Ubiratan Santos Viana Rosa, o Ratão, dia 3 de janeiro, no Beco do Rio Tejo, Bairro Nonoai, Zona Sul. Foi o primeiro caso atendido pelas novas delegacias. Até o final de maio, as DHPPs prenderam 58 pessoas e apreenderam 28 armas.
  886. De acordo com o delegado Gabriel Bicca, apesar de resolvido o homicídio, os desdobramentos do caso continuam mobilizando investigadores da 4ª DHPP.
  887. Idéia é alimentar banco de dados de homicidas
  888. - Há um confronto entre grupos rivais do tráfico local. Então, partimos desse homicídio para entender o contexto daquelas mortes - aponta.
  889. Conforme o delegado Cristiano Reschke, o objetivo em todas as investigações é gerar dados para um banco de homicidas e de quadrilhas que atuam em cada área. E, com isso, fortalecer o material que chega à Justiça após finalizado o inquérito.
  890. <subtítulo>Entenda como funcionam:</subtítulo>
  891. (*) Levantamento do Diário Gaúcho, que não relacionou os latrocínios (roubo com morte).
  892. <subtítulo>OS NÚMEROS:</subtítulo>
  893. - Foram 197 homicídios* na Capital entre janeiro e junho deste ano.
  894. - No mesmo período de 2012, ocorreram 218 casos*.
  895. - Até maio, foram 52,2% dos casos esclarecidos contra 9,5% dos casos no ano passado.
  896. - Foram presas 58 pessoas e apreendidas 28 armas.
  897. <subtítulo>AS DELEGACIAS: </subtítulo>
  898. <subtítulo>1ª DHPP</subtítulo>
  899. - Local: Zona Leste (Rua Barão do Amazonas, 2625, Partenon)
  900. - Delegado: Wagner Dalcin
  901. - Agentes: 10 na investigação
  902. - Homicídios: 48*
  903. - Dor de cabeça: Em maio, estourou a guerra do tráfico na Vila Maria da Conceição, Bairro Partenon. No intervalo de um mês, foram pelo menos quatro homicídios no confronto. O maior obstáculo é a lei do silêncio. Como a delegacia fica praticamente dentro da vila, muitas pessoas temem testemunhar.
  904. <subtítulo>2ª DHPP</subtítulo>
  905. - Local: Zona Central (Rua Vitor Valpírio, 101, Anchieta)
  906. - Delegado: Felipe Bringhenti
  907. - Delegada Adjunta: Daniela da Silva Duarte
  908. - Agentes: 10 na investigação
  909. - Homicídios: 30*
  910. - Dor de cabeça: A região dos "inferninhos" do Centro. Há confrontos violentos, em geral, envolvendo pessoas que não são do bairro e chegam de diversas áreas. Provas testemunhais, mesmo descrevendo os suspeitos, pouco valem, já que dificilmente o envolvido é conhecido nas proximidades.
  911. <subtítulo>3ª DHPP</subtítulo>
  912. - Local: Zona Norte (Avenida dos Gaúchos, 628, Sarandi)
  913. - Delegado: Leônidas Cavalcante
  914. - Del. adjunto: João Paulo de Abreu
  915. - Agentes: 10 na investigação
  916. - Homicídios: 45*
  917. - Dor de cabeça: O Bairro Rubem Berta, mesmo com queda nos homicídios em relação a 2012, ainda é o recordista de assassinatos da Capital e um dos pontos fortes da facção dos Bala na Cara. Concentra diversos confrontos por bocas. E também há a lei do silêncio.
  918. <subtítulo>4ª DHPP</subtítulo>
  919. - Local: Zona Sul (Rua Nunes, 114, Glória)
  920. - Delegado: Gabriel Bicca
  921. - Del. adjunto: Rodrigo Pohlmann
  922. - Agentes: 10 na investigação
  923. - Homicídios: 74*
  924. - Dor de cabeça: Há pelo menos duas guerras entre traficantes nos bairros Vila Nova e Restinga. Sem contar com muitas provas testemunhais, a polícia se esforça no mapeamento da dinâmica dos bandos. A região concentra 30% do território da Capital, e equipe de investigadores é igual a das outras áreas.
  925. Confira as mudanças nas delegacias de homicídios da Capital
  926. <subtítulo>Estrutura</subtítulo>
  927. - Como era: duas delegacias especializadas em homicídios, ligadas ao Deic, atendiam todas os casos da Capital e os inquéritos passados, até 2008.
  928. - Como ficou: O Departamento de Homicídios foi desmembrado do Deic, criando quatro delegacias especializadas, que dividem a cidade em áreas. Os casos antigos ficaram com outras duas especializadas.
  929. <subtítulo>Locais de crime</subtítulo>
  930. - Como era: a cada homicídio, equipes volantes da Polícia Civil eram designadas para atender os locais e fazer os primeiros levantamentos. Em alguns casos, também eram acompanhados por uma equipe de plantão da Delegacia de Homicídios. Na maioria dos casos, as informações só chegavam ao delegado responsável a partir de relatórios.
  931. - Como ficou: A presença do delegado titular do caso é obrigatória no local do homicídio. Ele é acompanhado por pelo menos dois agentes da delegacia que, até o final do inquérito, mantêm a troca de informações com o delegado. Conhecer o ambiente é fundamental na produção de provas e encaminhamentos do inquérito.
  932. <subtítulo>Organização</subtítulo>
  933. - Como era: as duas delegacias atendiam a cidade inteira. O trabalho das equipes era dividido por dia e a comunicação entre as duas especializadas era mínima. Muitos casos diretamente ligados eram apurados por equipes diferentes e sem troca de informações.
  934. - Como ficou: as quatro DPs atendem áreas específicas. As equipes têm conhecimento dos contextos e do mapeamento de quadrilhas e de homicidas de cada região. O delegado acaba se tornando um interlocutor entre equipes que estejam investigando homicídios relacionados.
  935. <subtítulo>Pessoal</subtítulo>
  936. - Como era: com uma demanda de mais de um homicídio por dia na Capital (ao menos desde 2008 Porto Alegre convive com essa situação), as duas delegacias especializadas (até 2010, era só uma) tinham, juntas, menos de 20 policiais encarregados pelas investigações de crimes de homicídio e de tentativas.
  937. - Como ficou: a demanda continua praticamente a mesma, mas agora são 40 agentes encarregados pelas investigações na Capital.
  938. <subtítulo>Casos passados</subtítulo>
  939. - Como era: equipes dos cartórios dividiam o tempo entre os encaminhamentos dos inquéritos em andamento e dos casos passados. O resultado foi o acúmulo de inquéritos não remetidos à Justiça.
  940. -Como ficou: foram criadas a 5ª e 6ª DHPPs, encarregadas pelo passivo, com cerca de 3,5 mil casos, acumulados desde 2008. Em seis meses, conforme levantamento do Diário Gaúcho, em torno de 700 inquéritos tiveram encaminhamentos.
  941. <subtítulo>Provas técnicas</subtítulo>
  942. - Como era: longe da cena do crime, o delegado encaminhava pedidos de perícias específicos a partir de ofícios. O contato era mais burocrático e, em geral, demorado. Com isso, para agilizar o inquérito, as provas técnicas perdiam importância e a denúncia poderia ficar fragilizada.
  943. - Como ficou: o delegado tem contato direto com os peritos que fazem o levantamento da cena do crime. No momento, já tem condições de encaminhar perícias específicas e ele próprio é capaz de fazer levantamentos técnicos diferenciados, como fotos, filmagens ou reconhecimentos.
  944. </body>
  945.  
  946. TEXTO 31
  947. <head> <edic>17/07/2013 | 18h26</edic>
  948. <autor></autor>
  949. </head>
  950. <body>
  951. <subtítulo>Golpe no crime</subtítulo>
  952. <título>VÍDEO: Polícia divulga imagens de fuzis enterrados na zona leste de Porto Alegre</título>
  953. Operação no Morro da Cruz na manhã desta quarta-feira resultou em um preso e várias armas apreendidas
  954. VÍDEO: Polícia divulga imagens de fuzis enterrados na zona leste de Porto Alegre
  955. Uma característica das armas que chamou a atenção dos policiais, principalmente nos 762, é a utilização de peças diferentes das originais para a montagem dos fuzis
  956. Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Civil fez a maior apreensão de fuzis do ano no Morro da Cruz, na zona leste de Porto Alegre. Enterrados no pátio de uma casa, sob uma estátua de São Jorge, os policiais encontraram um fuzil M-4 de assalto e dois 762, os três de uso exclusivo de forças militares, além de drogas, dinheiro e um carro.
  957. Segundo o delegado Mário Souza, coordenador da 1ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (DIN), desde o início do ano a polícia está acompanhando a movimentação de armamentos para traficantes e, na tarde de terça-feira, quando soube da localização das armas, interrompeu a operação e resgatou o material que estava em poder dos traficantes.
  958. Uma característica das armas que chamou a atenção dos policiais, principalmente nos 762, é a utilização de peças diferentes das originais para a montagem dos fuzis, o que levanta a suspeita da participação de armeiros nas quadrilhas. A origem do material ainda não foi identificada.
  959. </body>
  960.  
  961. TEXTO 32
  962. <head> <edic><Diário Gaúcho 19/07/2013 | 15h32</edic>
  963. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  964. </head>
  965. <body>
  966. <subtítulo>Caçada</subtítulo>
  967. <título>Polícia ainda procura dois integrantes de quadrilha presa por homicídio em Alvorada</título>
  968. Outros sete integrantes do bando, entre eles um dos líderes, foram detidos na manhã desta sexta-feira
  969. Carolina Rocha
  970. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  971. A Polícia Civil procura ainda por dois dos integrantes da quadrilha presa na manhã desta sexta-feira em Alvorada.
  972. Luis Fernando Ferreira da Silva, o Perna, 31 anos, aparece nas imagens feitas pela câmera instalada dentro do ônibus roubado pelo bando em 1º de julho. De acordo com os policiais, ele é o único a usar touca ninja e foi reconhecido por ter roubado dois carros naquela mesma noite usando os mesmos trajes.
  973. O outro procurado é André da Silva Dutra, o Gordo Dé, 38 anos. Foragido desde 2010, ele é integrante do bando do Datena, responsável por homicídios no loteamento Timbaúva, na Zona Norte de Porto Alegre em 2012.
  974. Outros sete integrantes do bando, entre eles um dos líderes, Roberto Silva Dias, o Tchaca, 36 anos, foram presos na manhã de sexta-feira durante a Operação Linha 1.
  975. O grupo é apontado como autor de um homicídio e de uma tentativa de homicídio na noite de 1º de julho, quando roubaram um ônibus da empresa VAL e o jogaram contra a casa de um rival, no Bairro São Pedro, em Alvorada. O primo do rival, João Carlos Roman Neto, 27 anos, foi morto a tiros, dentro de casa, pelos bandidos.
  976. <subtítulo>Em vídeo</subtítulo>, assista a imagens da operação policial que prendeu onze pessoas na Região Metropolitana:
  977. <subtítulo> Outro vídeo, de uma câmera de segurança em um coletivo, exibe o momento em que o bando rouba o ônibus e joga o veículo duas vezes contra uma casa: </subtítulo>
  978. </body>
  979.  
  980. TEXTO 33
  981. <head> <edic><Diário Gaúcho 21/07/2013 | 22h41</edic>
  982. <autor>Renato Gava, renato.gava@diariogaucho.com.br</autor>
  983. </head>
  984. <body>
  985. <subtítulo>Fiscalização</subtítulo>
  986. <título>Clínica geriátrica interditada permanece em funcionamento no Bairro Santana, em Porto Alegre</título>
  987. Dos 17 idosos encontrados no local na sexta-feira, apenas duas mulheres foram retiradas da casa
  988. Renato Gava
  989. renato.gava@diariogaucho.com.br
  990. Dois dias depois de ter sido interditada cautelarmente, a Geriatria São Luiz, na esquina das ruas São Luiz e Maestro Mendanha, Bairro Santana, em Porto Alegre, permanece em funcionamento. Na sexta-feira, o local atendia a 17 idosas _ uma delas, pivô do problema que culminou no fechamento temporário, desligou-se da casa geriátrica no mesmo dia.
  991. – Praticamente 90% dos familiares das idosas estão a nosso favor e não querem tirá-las daqui. Eles sabem o quanto nossa clínica é adequada e trabalha sério – declarou ontem o médico e proprietário da clínica, Clovanir Dias Rodrigues.
  992. Segundo uma funcionária, até ontem só duas famílias haviam procurado a casa para retirar a idosa. Por meio de redes sociais, leitores entraram em contato com Zero Hora para denunciar que a casa permanece em atividade.
  993. Fiscal da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde responsável pela interdição, Roberto Rodrigues informa que os parentes das internas serão comunicados que precisam retirá-las da clínica até que ela corrija irregularidades encontradas na sexta-feira.
  994. — O familiar que não cumprir está sujeito a sanções do Código Penal, pois será como se tivesse abandonado o idoso. Não há prazo específico, mas é questão de bom senso esperar alguns dias — continuou.
  995. Segundo ele, existe uma força tarefa para fiscalizar geriatrias em Porto Alegre, composta pela Vigilância Sanitária, Delegacia do Idoso e Ministério Público. A assistência social do MP é que comunica as famílias dos idosos quando a casa onde estão é interditada.
  996. – A partir da manhã de segunda, esse setor vai abordar família por família, relatar o ocorrido e pedir que rapidamente busquem alternativas – informou.
  997. Fiscal da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde responsável pela interdição, Roberto Rodrigues informa que, "nos próximos dias", os parentes das internas serão comunicados que precisam retirá-las da clínica até que ela corrija irregularidades encontradas na sexta-feira.
  998. – O familiar que não cumprir está sujeito a sanções do Código Penal, pois será como se tivesse abandonado o idoso. Não há prazo específico, mas é questão de bom senso esperar alguns dias – continuou.
  999. O caso veio à tona dia 12. Um casal passava em frente à clínica e viu uma idosa, na grade da frente, gritando por socorro. Em seguida, uma funcionária veio de dentro da clínica para fazer com que a mulher, de 83 anos, voltasse para dentro. A partir daí, as informações são conflitantes. A mulher que passava em frente, designer de interiores que mora no bairro, divulgou no facebook que a idosa foi agredida com socos pela funcionária. O post tinha quase 15 mil compartilhamentos até dia 18, e diversos comentários de pessoas indignadas.
  1000. O dono da clínica, porém, alega que não houve agressão, e que a funcionária, que trabalha na casa há quatro anos, apenas a puxou para dentro.
  1001. Com a grande repercussão na internet, o local recebeu "visitas" do poder público. Titular da Delegacia do Idoso, o delegado Antonio Paulo Torres Machado esteve na casa e não achou sinais de maus-tratos e irregularidades - ouvidas informalmente, seis mulheres disseram ser bem tratadas. A fiscalização da Vigilância Sanitária também compareceu e, em vistoria, encontrou problemas como a falta de corrimão em dois corredores. E na cozinha: alimentos mal acomodados e quatro iogurtes vencidos - os potes, segundo o proprietário da clínica, foram levados pelos filhos da idosa que gritou na porta da frente, e como ela não quis comer, acabaram vencendo, mas seriam jogados fora.
  1002. Na mesma tarde, a clínica foi comunicada da interdição cautelar, e adesivos com a palavra "Interditado" foram colados nos muros da geriatria. Ontem à tarde, Clovanir Rodrigues disse que espera, "em poucos dias", terminar as reformas exigidas pela Vigilância Sanitária. A Delegacia do Idoso pretende ouvir, a partir de hoje, pacientes e funcionários da clínica para apurar se há algum tipo de irregularidade.
  1003. </body>
  1004.  
  1005.  
  1006. TEXTO 34
  1007. <head> <edic><Diário Gaúcho 23/07/2013 | 19h11</edic>
  1008. <autor>Renato Gava, renato.gava@diariogaucho.com.br</autor>
  1009. </head>
  1010. <body>
  1011. <subtítulo>Foi em cana</subtítulo>
  1012. <título>Homem é preso em flagrante com armas no Território da Paz, no Bairro Restinga</título>
  1013. Suspeito de tráfico foi pego com uma pistola .380 municiada e uma espingarda calibre .22
  1014. Renato Gava
  1015. renato.gava@diariogaucho.com.br
  1016. Um homem de 38 anos foi preso na tarde de terça-feira suspeito de traficar na área do Território da Paz, no Bairro Restinga, em Porto Alegre. O Denarc cumpria mandados de busca e apreensão na região.
  1017. Com ele, os policiais encontraram uma pistola .380 municiada e também foi apreendida na ação uma espingarda calibre .22.
  1018. O suspeito foi autuado por porte ilegal de arma raspada e encaminhado para o Presídio Central.
  1019. </body>
  1020.  
  1021. TEXTO 35
  1022. <head> <edic><Diário Gaúcho 25/07/2013 | 09h42</edic>
  1023. <autor></autor>
  1024. </head>
  1025. <body>
  1026. <subtítulo>Porto Alegre</subtítulo>
  1027. <título>Jovem é pego com 1,2kg de droga na Vila Cruzeiro</título>
  1028. Foram apreendidos pelo menos 330 petecas de maconha, 592 de cocaína e 1070 de crack, além de um revólver
  1029. Jovem é pego com 1,2kg de droga na Vila Cruzeiro Polícia Civil/Divulgação
  1030. Agentes da 20ª DP prenderam um rapaz de 19 anos com 1,2kg de drogas, na noite de quarta-feira, na Vila Cruzeiro, Zona Sul da Capital.
  1031. Quando ele se identificou, os policiais acharam que era nome falso: Maicon Douglas Vargas Marques.
  1032. - Achei que ele estava mentindo, copiando o nome do ator (Michael Douglas). Mas já prendi Maicon Jackson, Silvester Estalone e Bele Joel. Faz parte - disse o delegado Luis Fernando Oliveira.
  1033. <subtítulo>Denúncia anônima culminou em prisão</subtítulo>
  1034. Depois de denúncia anônima, agentes foram até a esquina das ruas Jacuí e Capivari e flagraram o jovem com 15 pedras de crack nos bolsos. Assim que ele foi levado à delegacia, uma outra ligação informou os policiais que o casebre onde ele vivia, na mesma quadra onde foi pego, funcionava como esconderijo de drogas.
  1035. <subtítulo>Revólver também foi apreendido</subtítulo>
  1036. Agentes foram ao local e, nos fundos da casa de madeira, viram uma mochila com um revólver calibre 38, cromado, com cano de seis polegadas e municiado com seis cartuchos intactos.
  1037. Havia ainda 330 petecas de maconha, 592 de cocaína e 1070 pedras de crack, já embaladas para venda. Autuado em flagrante por tráfico de drogas e por porte ilegal de arma, Maicon Douglas foi encaminhado ao Presídio Central. Em maio, ele já havia sido preso pelo mesmo crime, mas foi libertado dias depois.
  1038.  
  1039.  
  1040. TEXTO 36
  1041. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/07/2013 | 07h27</edic>
  1042. <autor>Aline Custódio, aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  1043. </head>
  1044. <body>
  1045. <subtítulo>Mistério</subtítulo>
  1046. <título>Ex-moradora da Lomba do Pinheiro, gaúcha some nos Estados Unidos</título>
  1047. Familiares de Isabel Cristina dos Santos Fagundes, 39 anos, estão desesperados por notícias dela
  1048. Aline Custódio
  1049. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  1050. Ex-moradora do Bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, Isabel vive nos Estados Unidos desde 1998. Porém, o último contato dela com a família foi em abril do ano passado. No começo do mês, acionaram o Núcleo de Assistência a Brasileiros, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), para localizá-la.
  1051. Segundo a irmã Tatiane dos Santos Fagundes, 35 anos, Isabel foi casada com um americano, que conheceu em Porto Alegre, entre 1993 e 2007. Com ele, teve um filho, hoje com 15 anos.
  1052. Rainha do carnaval da escola União da Vila do IAPI, em 1992, Isabel deixou o samba para viver com o americano no Bairro Cidade Baixa.
  1053. - Minha irmã era muito apegada à família. Só foi para os Estados Unidos porque amava ele - disse.
  1054. Em 1998, Isabel e o marido decidiram se mudar para Austin, Capital do Estado do Texas (EUA), onde morava parte da família dele. Logo depois, descobriu que estava grávida do primeiro filho.
  1055. Os contatos com a família passaram a ser mensais, por telefone. A mãe, Maria Eva dos Santos, 60 anos, ficava tranquila recebendo as cartas com fotos da filha grávida e, depois, com o filho nos braços.
  1056. - Minha filha sempre dizia que eu deveria me preocupar com os meus outros dois filhos, que ela estava bem ao lado do marido - recordou a mãe.
  1057. <subtítulo>Brigas levaram à separação</subtítulo>
  1058. Tatiane ressaltou que as dificuldades de Isabel começaram com os problemas conjugais.
  1059. - Ficávamos até duas horas no telefone. Isabel teve dificuldades de adaptação e o marido começou a brigar muito com ela - lembrou.
  1060. A separação ocorreu em 2007. Isabel teria contado à família que, contra a vontade, assinou um documento passando a guarda do menino ao pai.
  1061. - Nos últimos dois anos, ela enfrentava cada vez mais dificuldades financeiras. Perdeu o emprego e já não falava mais onde estava morando. Acho que só não voltou para o Brasil porque não queria ficar longe do filho - contou Tatiane.
  1062. <subtítulo>Desespero na família<subtítulo>
  1063. No último contato com a família, por telefone, em abril do ano passado, Isabel disse à irmã que ainda estava procurando emprego, tinha ingressado na faculdade de Direito e vivia num dormitório cedido pelo governo americano a estudantes. As discussões com o ex-marido eram frequentes, porque ela queria ver mais vezes o filho.
  1064. - Estamos desesperados. Falei com o meu ex-cunhado algumas vezes por e-mail e telefone. Ele só disse que ela está bem e que passaria o nosso recado à minha irmã. O problema é que ela nunca mais nos contatou. Não nos restou outra alternativa que não fosse acionar o Itamaraty - disse Tatiane.
  1065. Em 17 de julho deste ano, Tatiane recebeu um suposto e-mail que teria sido escrito pela irmã em inglês - com diferentes destinatários (incluindo o ex-marido):
  1066. - O e-mail só tinha uma frase perguntando como eu estava. Indicava ter sido enviado de um Iphone. Minha irmã jamais se comunicou com a gente em inglês, e jamais enviou um mesmo e-mail para tantas pessoas. Acho que não foi ela a autora da mensagem. Isso só me deixou mais nervosa - contou a irmã.
  1067. <subtítulo>Consulado brasileiro em Houston vai procurar Isabel<subtítulo>
  1068. No dia 8 de julho, Tatiane foi informada pelo Itamaraty de que o caso havia sido repassado ao Consulado Geral do Brasil em Houston, cidade no mesmo Estado do Texas. Se fosse o caso, o consulado contataria a polícia americana para realizar as buscas.
  1069. O ministério disse que voltaria a contatar a família em até 15 dias. Até ontem, Tatiane não havia recebido retorno.
  1070. Por telefone, a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores afirmou que não são repassadas à imprensa informações sobre busca a brasileiros sumidos. Apenas a família tem acesso às investigações.
  1071. </body>
  1072.  
  1073. TEXTO 37
  1074. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/07/2013 | 18h46</edic>
  1075. <autor></autor>
  1076. </head>
  1077. <body>
  1078. <subtítulo>Tiros</subtítulo>
  1079. <título>Dois homens são mortos a tiros em Alvorada</título>
  1080. Dupla foi alvejada ao descer de veículo na localidade de Pradinho
  1081. Dois homens foram mortos na tarde desta terça-feira na localidade conhecida como Pradinho, em Alvorada.
  1082. De acordo com as primeiras informações, os dois estavam dentro de um carro preto que parou numa das ruas do local. Logo após os dois desembarcarem do veículo, os outros ocupantes do carro atiraram, matando a dupla.
  1083. Até as 18h30min desta terça-feira, eles não haviam sido identificados.
  1084. </body>
  1085.  
  1086. TEXTO 38
  1087. <head> <edic><Diário Gaúcho 01/08/2013 | 10h37</edic>
  1088. <autor></autor>
  1089. </head>
  1090. <body>
  1091. <subtítulo>Criminalidade</subtítulo>
  1092. <título>Suspeito de oito tentativas de homicídio é preso na Zona Sul da Capital</título>
  1093. Micael da Silva Ouriques, 28 anos, tem um histórico de 40 ocorrências policiais
  1094. Suspeito de oito tentativas de homicídio é preso na Zona Sul da Capital Polícia Civil/Divulgação
  1095. O criminoso tem um longo histório de registros e procedimentos policiais
  1096. Um homem com mais de 40 ocorrências policiais foi preso na manhã desta quinta-feira no Bairro Lami, Zona Sul de Porto Alegre, por tentativa de homicídio ocorrida no dia 13 de março deste ano.
  1097. Micael da Silva Ouriques, 28 anos, conhecido como o "Bagualudo do Lami", teria efetuado diversos disparos de arma de fogo contra uma casa nesta data, atingindo um dos moradores. A vítima ficou alguns dias hospitalizada.
  1098. Segundo o delegado Rodrigo Garcia, o criminoso tem um longo histório de registros e procedimentos policiais. Mais da metade são ocorrências de grave ameaça à pessoa, incluindo oito tentativas de homicídio e outras de violência doméstica.
  1099. Em uma ocasião, Micael teria ameaçado o sobrinho, de 13 anos, com um facão. Ele será interrogado e encaminhado ao Presídio Central.
  1100. </body>
  1101.  
  1102. TEXTO 39
  1103. <head> <edic><Diário Gaúcho 03/08/2013 | 11h22</edic>
  1104. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1105. </head>
  1106. <body>
  1107. <subtítulo>Violência</subtítulo>
  1108. <título>A cada dia, um assalto em Alvorada</título>
  1109. Ônibus de três linhas intermunicipais viraram alvo de assaltantes armados de facas. Só em julho, foram registrados mais de 30 ataques, média de um por dia
  1110. Carolina Rocha
  1111. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1112. O cair da tarde tem sido de preocupação para motoristas, cobradores e passageiros das linhas Umbu, Salomé e Maria Regina, em Alvorada. Em julho, foram 34 assaltos a ônibus, principalmente nessas três linhas, que fazem o trajeto até a Capital.
  1113. Quem usa o coletivo depois das 18h já anda ressabiado.
  1114. - Eles chegam a fazer fila pra assaltar - diz um cobrador.
  1115. Os ataques acontecem nas últimas paradas de cada linha, já no bairro, e quando já está escuro. Os assaltantes são dois jovens e duas mulheres. Geralmente, atuam em dupla.
  1116. - Levaram em torno de R$ 200, do dinheiro do caixa e da minha bolsa - contou uma cobradora.
  1117. <subtítulo> Ladrões usam facas</subtítulo>
  1118. Segundo os funcionários da Soul, os ladrões, armados com facas, se aproveitam do grande movimento de pessoas descendo do ônibus nas últimas paradas, já dentro do Bairro Umbu, se enfiam entre elas e entram no veículo. No domingo passado, cinco coletivos das linhas Salomé e Umbu foram assaltados.
  1119. <subtítulo>Polícia tem um suspeito</subtítulo>
  1120. De acordo com a Soul, em julho foram 23 assaltos a linhas da empresa. A 3ª DP de Alvorada, que investiga os crimes na região da Umbu, contou 34 assaltos no mesmo mês. Isso porque os criminosos também atacam as linhas municipais.
  1121. - Já temos um deles identificado e com prisão decretada pela Justiça. Fizemos buscas, mas não o localizamos ainda - contou o titular da 3ª DP de Alvorada, delegado André Lobo Anicet.
  1122. O assaltante que foi reconhecido em três roubos e que teve prisão preventiva decretada pela Justiça é Luis Fernando Rodrigues, 30 anos. Informações podem ser dadas pelos fones 181 ou 190.
  1123. <subtítulo>Usuários cobram presença da BM</subtítulo>
  1124. No Bairro Umbu, os moradores reclamam da falta de segurança.
  1125. - A gente ouve falar dos assaltos. Mas olha a hora, não são 17h e o ônibus da BM já foi embora - alertou um passageiro, no terminal do Umbu, na quinta-feir
  1126. A unidade móvel da Brigada Militar deveria estar no local das 6h às 18h, mas, segundo passageiros, o ônibus dificilmente chega antes das 8h e sai sempre antes das 17h.
  1127. <subtítulo> Horários serão reavaliados</subtítulo>
  1128. - Na hora que a pessoa sai ou volta do trabalho, os PMs não estão aqui - critica uma usuária.
  1129. O micro-ônibus foi colocado ali em junho, após uma reportagem do Diário Gaúcho mostrar que criminosos estavam assaltando quem atravessava uma ponte, próximo do terminal.
  1130. O subcomandante do 24º BPM, major Marcelo Couto de Souza, disse que vai reavaliar os horários:
  1131. - A partir da próxima semana, pelo menos na segunda, terça e quarta, o ônibus poderá ficar até as 20h. Vamos rever os horários e tentar horas extras para que possamos estar no bairro quando as pessoas forem e voltarem do trabalho.
  1132. <subtítulo> Patrulha no bairro</subtítulo>
  1133. O comandante do 24º BPM também prometeu colocar uma patrulha nos bairros dos ônibus assaltados, durante a tarde e a noite. Levar a Brigada para mais perto das comunidades da Umbu, 11 de Abril, Salomé e Maria Regina é o desafio do batalhão.
  1134. Em fevereiro, a 2ª Cia foi transferida para um prédio alugado pela prefeitura no Bairro Porto Verde.
  1135. <subtítulo>Ideia da BM é descentralizar</subtítulo>
  1136. - Antes, os PMs saíam do Centro e iam para o bairro. Havia ruas que a gente só ia quando chamavam via 190. Agora, com a companhia no Porto Verde e Algarve, os PMs usam os ônibus para chegar ao local e patrulham mais o bairro que a zona central - diz o major.
  1137. O mesmo projeto deve ser instalado no Umbu. A prefeitura está providenciando o aluguel de um imóvel para instalar a BM.
  1138. </body>
  1139.  
  1140. TEXTO 40
  1141. <head> <edic><Diário Gaúcho 05/08/2013 | 21h18</edic>
  1142. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1143. </head>
  1144. <body>
  1145. <subtítulo>Em cana</subtítulo>
  1146. <título>Preso um dos dez homens mais procurados do Rio Grande do Sul</título>
  1147. Dejair Jorge dos Santos Reis, o Deja, 39 anos, fez parte do grupo que assaltou fábrica de joias em Cotiporã
  1148. Carolina Rocha
  1149. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1150. Foragido da ação em Cotiporã, Dejair foi preso em Porto Alegre
  1151. Uma denúncia anônima levou a Brigada Militar até um dos dez homens mais procurados do Rio Grande do Sul. Dejair Jorge dos Santos Reis, o Deja, 39 anos, era é remanescente do bando que atacou a fábrica de joias de Cotiporã, na Serra, no final de 2012. Ele era procurado desde janeiro deste ano, quando teve prisão preventiva decretada pela Justiça.
  1152. Dejair foi localizado às 21h, numa barreira montada na Avenida Juca Batista, próximo da Avenida Edgar Pires de Castro, no Bairro Hípica. Ele estava num veículo, quando foi abordado, identificado e preso. Ele será conduzido ainda na noite desta segunda-feira à sede do Deic.
  1153. Em junho deste ano, Dejair já constava na lista dos dez homens mais procurados do Estado.
  1154. </body>
  1155.  
  1156. TEXTO 41
  1157. <head> <edic><Diário Gaúcho 08/08/2013 | 10h21</edic>
  1158. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1159. </head>
  1160. <body>
  1161. <subtítulo>Guri</subtítulo>
  1162. <título>Foto de adolescente armado desencadeia operação policial na zona sul da Capital</título>
  1163. Em celular apreendido, havia diversas imagens do adolescente se exibindo com muitas armas
  1164. Eduardo Torres
  1165. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1166. Foto de adolescente armado desencadeia operação policial na zona sul da Capital Polícia Civil/Divulgação
  1167. De acordo com o delegado, os irmãos fariam parte da Gangue dos Bitas e provavelmente sejam usados por traficantes mais antigos como expoentes do bando
  1168. Dois irmãos de 15 e 17 anos foram apreendidos na manhã desta quinta-feira durante ação da 16ª DP, em um condonímio da Avenida João Antônio da Silveira, na Restinga. O celular do guri de 17 anos foi o ponto de partida para a operação.
  1169. No aparelho, apreendido no começo de junho pela Brigada Militar, quando ele foi flagrado com uma arma, havia diversas fotos do adolescente se exibindo com muitas armas.
  1170. - Tínhamos o foco claro de tirar as armas das mãos de adolescentes, envolvidos em boa parte da criminalidade atual na Restinga - explica o delegado Newton Filho.
  1171. O rapaz já havia sido apreendido duas vezes com armas diferentes. Na ação policial, nenhuma foi encontrada. Mas ele e o irmão tinham, no apartamento, uma pequena quantidade de cocaína e maconha. Os dois foram encaminhados ao Deca.
  1172. De acordo com o delegado, os irmãos fariam parte da Gangue dos Bitas e provavelmente sejam usados por traficantes mais antigos como expoentes do bando.
  1173. <subtítulo> Tentativa de homicídio</subtítulo>
  1174. Também na manhã de quinta, um jovem de 19 anos foi preso na Rua Evangelista pela 4ª DHPP. Ele é apontado como integrante da Gangue dos Madeireiras, autor de uma tentativa de homicídio contra um dos rivais, em julho deste ano.
  1175. </body>
  1176.  
  1177. TEXTO 42
  1178. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/08/2013 | 21h33</edic>
  1179. <autor>Eduardo Torres e Taís Seibt, eduardo.torres@diariogaucho.com.br, tais.seibt@zerohora.com.br</autor>
  1180. </head>
  1181. <body>
  1182. <subtítulo>Esforço comunitário</subtítulo>
  1183. <título>Escola incendiada em Eldorado do Sul se mobiliza para manter desfile da banda no 7 de Setembro</título>
  1184. Todos os instrumentos da banda marcial que ensaiava desde o início do ano foram destruídos pelo fogo
  1185. Eduardo Torres; Taís Seibt
  1186. eduardo.torres@diariogaucho.com.br; tais.seibt@zerohora.com.br
  1187. Escola incendiada em Eldorado do Sul se mobiliza para manter desfile da banda no 7 de Setembro
  1188. Livros da biblioteca ficaram a salvo, enquanto o restante das salas foi totalmente destruído
  1189. Um chá para escolher a rainha da banda marcial da Escola Municipal de Ensino Fundamental La Hire Guerra, de Eldorado do Sul, está marcado para o próximo sábado, mas não restou sequer um instrumento para a apresentação do Dia da Pátria. Um incêndio criminoso, provocado por quatro adolescentes — dois alunos e um ex-aluno, entre eles — destruiu 10 salas de aula na madrugada desta segunda-feira.
  1190. Os adolescentes, todos conhecidos na comunidade, arrombaram a escola La Hire Guerra e atearam fogo em salas de aula. A parte mais danificada foi a que guardava os instrumentos da banda.
  1191. Além de prejudicarem 700 alunos, que perderão aulas, e danificar o patrimônio público, eles atingiram o coração de uma comunidade.
  1192. — Foi um golpe na nossa autoestima — lamenta a diretora Fabiana Rodrigues, que, desde o começo do ano, empenha-se na recuperação da escola com ajuda de voluntários, pintando paredes e reformando ambientes.
  1193. Salas temáticas e uma dedicada a estudantes com necessidades especiais foram queimadas. Milagrosamente, a biblioteca resistiu às chamas, que destruíram o forro em PVC e parte do telhado. Móveis, material pedagógico e computadores foram quebrados.
  1194. — Eu fico me perguntando: por que eles fizeram isso? — desabafa a diretora.
  1195. É o que todos se perguntam. A perícia preliminar indicou que os adolescentes arrombaram as salas com pontapés e atearam fogo em cortinas após encontrarem uma garrafa de álcool em meio a produtos de limpeza dentro da escola.
  1196. Segundo o delegado Alencar Carraro, os dois adolescentes que foram detidos no pátio da escola, um de 14 e outro de 16 anos, alunos do 8º ano, assumiram a autoria dos atos. Eles disseram que tinham bebido e resolveram invadir a escola. Queriam quebrar tudo para não ter aula no dia seguinte, mas não teriam premeditado o incêndio.
  1197. Os outros dois garotos detidos negaram envolvimento. Os quatro foram liberados depois de serem ouvidos. O delegado irá pedir internação pelo prazo máximo, de três anos.
  1198. — Esse foi um ato gravíssimo, muito além do dano ao patrimônio e do incêndio. Foi um desrespeito à comunidade e mostrou um traço perigoso dos adolescentes, de crença na impunidade — disse o delegado.
  1199. <subtítulo> Banda era xodó do Sans Souci</subtítulo>
  1200. A banda era o xodó da comunidade do bairro Sans Souci, o mais populoso de Eldorado do Sul e com o maior índice de tráfico de drogas no município. Dentre os 700 alunos que atende, a escola recebe estudantes da Vila Progresso, uma área de invasão que fica ao lado do bairro e é conhecida pela atuação de traficantes.
  1201. A escola é foco de programas sociais, como o projeto Escola Aberta. Os instrumentos para a banda marcial foram comprados graças à união da comunidade, que participou de rifas, almoços e festas para arrecadar fundos.
  1202. — Destruíram a nossa alegria — disse, entre lágrimas, a professora Adriana Maciel, 36 anos, uma das coordenadoras da banda.
  1203. Cerca de 40 estudantes ensaiavam para o desfile de 7 de setembro. O envolvimento da comunidade com o projeto era tamanho que Rosângela Oliveira, mãe de um aluno do 1º ano, era quem costurava as roupas novas do grupo. Elas não foram destruídas pelo fogo porque ainda não tinha dado tempo de organizar as araras com os cabides na sala da banda. Está tudo a salvo na casa da costureira.
  1204. Em nota oficial, a prefeitura de Eldorado do Sul anunciou que a intenção é conseguir entregar pelo menos parte das salas de aula em condições até quarta-feira, e retomar as aulas. Um mutirão foi montado para a limpeza da escola. Emergencialmente, um vigia será mantido 24 horas no local para evitar saques.
  1205. <subtítulo> Como ajudar</subtítulo>
  1206. A escola está aberta a doações de instrumentos. Contatos podem ser feitos pelo telefone 3481-6038.
  1207. Os ensaios da banda marcial acontecem todos os sábados à tarde, na própria escola (Rua Irene Santos Totta, 301, Bairro Sans Souci - Eldorado do Sul).
  1208. </body>
  1209.  
  1210.  
  1211. TEXTO 43
  1212. <head> <edic><Diário Gaúcho14/08/2013 | 18h59</edic>
  1213. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1214. </head>
  1215. <body>
  1216. <subtítulo>Cara de pau</subtítulo>
  1217. <título>Detento confirma acesso ao Facebook pelo celular no Presídio Central</título>
  1218. Detento confirma acesso ao Facebook pelo celular no Presídio Central
  1219. Eduardo Torres
  1220. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1221. Além de manter perfil na rede, autoridades se surpreenderam com três imagens que mostram duas metralhadores e uma pistola
  1222. Na maior parte das imagens, o detento, que cumpre pena por latrocínio, aparece fazendo poses na cela e no pátio do Pavilhão D.
  1223. Ouvido na tarde desta quarta-feira, o detento Vanderson Ferreira dos Santos, 26 anos, admitiu a postagem das fotos no Facebook e entregou um celular à direção do Presídio Central. Ele negou ser autor das três imagens que mostram duas metralhadores e uma pistola e alegou que as copiou da internet.
  1224. A denúncia de que Vanderson mantém uma página na rede social e, de dentro da cadeia, posta fotos ao menos desde outubro do ano passado chegou nesta tarde à Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, e pegou a Susepe de surpresa.
  1225. Na maior parte das imagens, o detento, que cumpre pena por latrocínio, aparece fazendo poses na cela e no pátio do Pavilhão D. No dia 31 de julho, ele publicou também fotos de duas metralhadoras e uma pistola.
  1226. Foi solicitada a abertura de inquérito policial para apurar a possibilidade de que armas de uso restrito tenham ingressado no Central.
  1227. </body>
  1228.  
  1229. TEXTO 44
  1230. <head> <edic><Diário Gaúcho16/08/2013 | 09h31</edic>
  1231. <autor></autor>
  1232. </head>
  1233. <body>
  1234. <subtítulo>Violência</subtítulo>
  1235. <título>Homem é morto com pelo menos oito tiros no Bairro Jardim Algarve, em Alvorada</título>
  1236. Augusto Pacheco Gonçalves, 21 anos, chegou a ser socorrido ao Hospital da cidade, mas não resistiu
  1237. Augusto Pacheco Gonçalves, 21 anos, foi morto com pelo menos oito tiros na madrugada desta sexta-feira no Bairro Jardim Algarve, em Alvorada.
  1238. O crime ocorreu na Rua Elmira Pereira Silveira, próximo da Avenida Zero Hora, por volta da meia-noite. A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital de Alvorada, mas não resistiu.
  1239. Segundo a Brigada Militar, testemunhas teriam visto um homem em uma moto efetuar os disparos e fugir.
  1240. </body>
  1241.  
  1242.  
  1243. TEXTO 45
  1244. <head> <edic><Diário Gaúcho20/08/2013 | 13h36</edic>
  1245. <autor></autor>
  1246. </head>
  1247. <body>
  1248. <subtítulo>Golpe no crime</subtítulo>
  1249. <título>Suspeitos de roubo de motos e tráfico de drogas são presos na Capital</título>
  1250. Dupla, de 25 e 27 anos, foi capturada em casa da Rua Seis de Novembro, no Bairro Mario Quintana, na Zona Norte
  1251. Material apreendido incluía drogas e objetos retirados de veículos
  1252. Dois homens foram presos na manhã desta terça-feira em uma operação da Delegacia de Furto e Roubo de Veículos, do Deic. Os agentes investigam a ação de uma quadrilha especializada no roubo de motos.
  1253. A dupla, de 25 e 27 anos, foi capturada em casa da Rua Seis de Novembro, no Bairro Mario Quintana, na Zona Norte de Porto Alegre.
  1254. Com eles foram encontradas uma pistola calibre .380, uma espingarda calibre 12, munições, cerca de 1kg de drogas - entre cocaína, maconha e crack -, balança, cadernos com a contabilidade de uma boca de fumo, chaves de motos e também de carros, além de um capacete e objetos retirados dos veículos.
  1255. </body>
  1256.  
  1257. TEXTO 46
  1258. <head> <edic><Diário Gaúcho22/08/2013 | 16h41</edic>
  1259. <autor></autor>
  1260. </head>
  1261. <body>
  1262. <subtítulo>Campo da Tuca</subtítulo>
  1263. <título>Brigada Militar prende homem com submetralhadora no Bairro Partenon, em Porto Alegre</título>
  1264. Com o jovem de 20 anos foram pegos também um carregador com 19 munições da arma
  1265. Brigada Militar prende homem com submetralhadora no Bairro Partenon, em Porto Alegre Divulgação/Brigada Militar
  1266. Submetralhadora é de fabricação argentina
  1267. A Brigada Militar prendeu, durante uma abordagem de rotina na tarde desta quinta-feira, um jovem de 20 anos no Campo da Tuca, no Bairro Partenon, em Porto Alegre. Com ele, foi encontrada uma submetralhadora de calibre 9mm, de fabricação argentina e de uso restrito das Forças Armadas, e um carregador com 19 munições.
  1268. De acordo com a Brigada Militar, o homem foi abordado na Rua D e não resistiu à prisão.
  1269. </body>
  1270.  
  1271. TEXTO 47
  1272. <head> <edic><Diário Gaúcho26/08/2013 | 07h39</edic>
  1273. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1274. </head>
  1275. <body>
  1276. <subtítulo>652 assassinatos</subtítulo>
  1277. <título>Cresce número de roubos com morte na Região Metropolitana</título>
  1278. Comerciante morto na manhã de sábado pode ter sido a 36ª vítima de latrocínio no ano
  1279. Eduardo Torres
  1280. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1281. "Ele era um homem bom, não tinha quem não gostasse dele aqui na volta. Ajudava a todos".
  1282. O comentário de um parente que preferiu não se identificar descreve o comerciante Adriano Botelho Rodrigues, 43 anos. Há oito anos, quando deixou a Polícia Civil, ele abriu um mercadinho com o irmão no terreno da casa da família, na Rua Siqueira Campos, Bairro Torotama, em Alvorada.
  1283. Na manhã de sábado, engrossou a estatística que não permite às autoridades comemorarem a queda de 17% nos índices de mortes na Região Metropolitana este ano.
  1284. Adriano foi morto com três tiros nas costas, atrás do balcão onde atendia, pouco antes das 11h. Para a polícia, o autor dos disparos é um ladrão. O comerciante é a 36ª vítima de latrocínio (roubo com morte) no ano nas 19 principais cidades da Região Metropolitana.
  1285. <subtítulo> Aumento de mais de 63%</subtítulo>
  1286. Conforme o levantamento do Diário Gaúcho, um número 63,6% superior ao mesmo período do ano passado (22 casos).
  1287. Só em Alvorada, neste mês, Adriano foi a terceira vítima em assaltos. Foram quatro latrocínios na cidade em 2013, o dobro de todo o ano passado.
  1288. De acordo com a apuração da polícia, um homem entrou no mercadinho supostamente para comprar créditos para o celular. Quando Adriano virou-se de costas, o homem sacou um revólver. Mas foi surpreendido pelo irmão do comerciante, que estava atrás de um armário.
  1289. Tiro pode ter sido "de susto"
  1290. Assustado, o assaltante teria disparado. Ele fugiu a pé e nada levou. O caso deve ser investigado pela 2ª DP de Alvorada, que ainda não tem suspeitos.
  1291. Em NH, pai e filho acabaram baleados
  1292. Em Novo Hamburgo, outro assalto violento acabou com um empresário de 57 anos e o filho dele, de 28, baleados na noite de sexta, no Bairro Petrópolis.
  1293. A casa da família foi invadida por dois assaltantes que haviam rendido o filho e a namorada no caminho.
  1294. As vítimas teriam brigado com os bandidos e um deles disparou. Mesmo feridos, o empresário e o filho conseguiram conter a dupla, e a Brigada Militar foi chamada.
  1295. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos. Os dois já haviam sido detidos duas vezes neste mês, por assalto e tráfico.
  1296. <subtítulo> Vítima identificada</subtítulo>
  1297. Foi identificado como Luiz Delaunei Cardoso, 57 anos, o morto na tarde de sexta em uma obra na Rua Edgar Bins, na Vila Eunice, em Cachoeirinha. Ele estaria pagando funcionários. Foi atingido por dois tiros no peito ao, supostamente, reagir a assalto.
  1298. Cinco criminosos teriam fugido com R$ 10 mil. O caso é apurado pela 1ª DP. Foi o primeiro latrocínio no ano na cidade.
  1299. <subtítulo> Homicídios em queda</subtítulo>
  1300. A execução de Adriano Rigoso dos Santos, 31 anos, com sete tiros no rosto, às 20h30min de sábado, na Rua Curitiba, Vila Anair, Cachoeirinha, marcou a chegada aos 652 assassinatos desde janeiro, conforme o levantamento do Diário Gaúcho.
  1301. Em média, são 2,75 mortes violentas em 19 cidades da Região Metropolitana e Vale do Sinos por dia. É o menor índice em três anos de acompanhamento.
  1302. Em 2012, no mesmo período, ocorreram 792 mortes - 3,32 por dia.
  1303. <subtítulo> Polícia suspeita de alguma dívida</subtítulo>
  1304. Conforme testemunhas, dois homens se aproximaram a pé de Adriano e atiraram com uma pistola. A vítima não tinha antecedentes. Uma das suspeitas da polícia é de que ele tivesse algum tipo de dívida. O caso será investigado pela 2ª DP.
  1305. <subtítulo> A explosão</subtítulo>
  1306. - 36 pessoas já foram vítimas de latrocínio no ano em 19 cidades da Região Metropolitana - 63,6% a mais do que no mesmo período de 2012 (22 casos).
  1307. - Em todo 2012, foram 39 latrocínios na região.
  1308. - Em 2011, no mesmo período do ano, 30 latrocínios haviam sido registrados. Foram 40 casos em todo aquele ano.
  1309. <subtítulo> Média diária das mortes*:</subtítulo>
  1310. - 3,03 em 2011
  1311. - 3,32 em 2012
  1312. - 2,75 em 2013
  1313. (*) Levantamento do Diário Gaúcho entre 19 municípios da Região Metropolitana e Vale do Sinos até o dia 25 de agosto.
  1314. </body>
  1315.  
  1316. TEXTO 48
  1317. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/08/2013 | 09h11</edic>
  1318. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1319. </head>
  1320. <body>
  1321. <subtítulo>Violência das gangues</subtítulo>
  1322. <título>Violência das gangues</título>
  1323. Garoto conhecido como Dun-Dun teria assassinado um adolescente na noite de 19 de julho
  1324. Eduardo Torres
  1325. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1326. Foi preso no começo da manhã desta quarta-feira, no Bairro Restinga, Zona Sul da Capital, um jovem conhecido como Dun-Dun, suspeito de ter assassinado com um tiro na nuca o adolescente Marlon Fernando de Borba Padilha, 15 anos, na noite de 19 de julho. Outro adolescente de 17 anos, que estava junto com Marlon, só escapou da morte porque a arma do atirador falhou duas vezes.
  1327. De acordo com o delegado adjunto da 4ª DHPP, Rodrigo Pohlmann, as vítimas não tinham qualquer antecedente policial.
  1328. - Foram mortos pelo simples fato de terem cruzado a área que o suspeito julga ser de domínio da gangue dele - diz o delegado.
  1329. Os dois adolescentes foram atacados no Beco Cecílio Monza quando estavam a caminho da casa da namorada de um deles.
  1330. Dun-Dun foi preso em casa, na Rua Jacques Yves Costeau, também na Restinga.
  1331. </body>
  1332.  
  1333. TEXTO 49
  1334. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/08/2013 | 20h18</edic>
  1335. <autor></autor>
  1336. </head>
  1337. <body>
  1338. <subtítulo>Vandalismo</subtítulo>
  1339. <título>Nove adolescentes suspeitos de incêndio a escola em Eldorado do Sul têm primeira audiência</título>
  1340. Grupo foi ouvido no fórum da cidade, de acordo com o Ministério público
  1341. Durou cinco horas a primeira audiência com os nove adolescentes suspeitos de terem vandalizado e incendiado salas da aula da Escola Municipal La Hire Guerra, em Eldorado do Sul, em 12 de agosto. A sessão aconteceu na tarde de sexta-feira no fórum de Eldorado do Sul.
  1342. De acordo com o Ministério Público, foram ouvidos dois guris de 14 anos, os quatro garotos de 16 anos, e os outros dois adolescentes de 17 anos. A menina de 13 anos, também prestou depoimento.
  1343. O incêndio destruiu todos os instrumentos da banda da escola, danificou salas de aula em três pavilhões. Cerca de 700 alunos ficaram uma semana sem aula. E o prejuízo estimado chegou a R$ 1 milhão.
  1344. Segundo a juíza da 1º Vara Judicial da Comarca de Eldorado do Sul, Luciane Di Domenico Haas, a defesa dos adolescentes pediu a desinternação dos menores. O pedido agora segue para manifestação do Ministério Público e, após, retornará para decisão da magistrada. Ficou marcada para dia 11 de setembro a segunda audiência do processo.
  1345. </body>
  1346.  
  1347. TEXTO 50
  1348. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/09/2013 | 07h27</edic>
  1349. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1350. </head>
  1351. <body>
  1352. <subtítulo>De novo</subtítulo>
  1353. <título>Pela segunda vez, motorista de Viamão tem carro furtado enquanto fazia compras</título>
  1354. Eduardo Torres
  1355. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1356. Testemunhas relataram que um casal teria levado o Gol, depois de estacionar um Uno branco nas proximidades de hipermercado
  1357. Pela segunda vez, motorista de Viamão tem carro furtado enquanto fazia compras
  1358. Faltam ainda 18 meses de pagamentos. Em 2012, Juliano Guedes teve de pagar seis meses depois de ter o Gol furtado
  1359. O auxiliar hidráulico Juliano Guedes, 26 anos, estava na fila do caixa, no final da tarde de quinta passada, quando um amigo, correndo, lhe avisou que o carro dele havia desaparecido da frente do hipermercado onde fazia as compras, em Viamão. Juliano não pensou duas vezes, abandonou as sacolas e correu até a rua. Foi inútil. O Gol branco, placas KPN-0249, já havia sido levado por criminosos.
  1360. - Foi coisa de cinco minutos. O tempo do meu amigo sair do carro para sacar um dinheiro e levaram o meu Gol - conta.
  1361. <subtítulo>Prejuízo e mais prejuízo</subtítulo>
  1362. Na manhã de sexta, ele ainda não havia se recuperado da perda. Ao abrir a garagem de casa, não conseguiu conter as lágrimas. Pudera. Em abril do ano passado, ele teve outro carro, do mesmo modelo, furtado de dentro do estacionamento do Big. Até hoje não teve sinal do carro.
  1363. - Dessa vez, levaram o Gol com os meus instrumentos de trabalho e a cadeirinha da minha filha. Eu dependo do carro para trabalhar. Foi um prejuízo para mais de R$ 6 mil. Mais as parcelas do carro que ainda faltam - diz.
  1364. Faltam ainda 18 meses de pagamentos. Em 2012, ele teve de pagar seis meses depois de ter o Gol furtado.
  1365. <subtítulo>Casal seria autor do furto</subtítulo>
  1366. Testemunhas relataram que um casal teria levado o Gol, depois de estacionar um Uno branco nas proximidades. Eles abandonaram o outro veículo, que a Brigada Militar constatou ser um carro roubado em Porto Alegre.
  1367. A polícia tem as características do casal e agora trabalha para identificá-los.
  1368. <subtítulo>Na mira da polícia</subtítulo>
  1369. De acordo com o delegado Eibert Moreira, que investiga os casos de furto e roubo de veículos pela 3ª DP de Viamão, modelos como o Gol estão entre os mais visados por quadrilhas que encaminham os carros para desmanches.
  1370. - O foco das nossas investigações está no destino que as quadrilhas dão para os veículos levados na cidade e na região - aponta o delegado.
  1371. </body>
  1372.  
  1373.  
  1374.  
  1375. TEXTO 51
  1376. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/09/2013 | 08h04</edic>
  1377. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1378. </head>
  1379. <body>
  1380. <subtítulo>Moradores pedem socorro</subtítulo>
  1381. <título>Assaltantes não dão folga no Jardim Urubatã, na Zona Sul da Capital</título>
  1382. População de loteamento no Bairro Hípica mudou sua rotina por temor dos ladrões
  1383. Carolina Rocha
  1384. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1385. Por segurança, moradores fazem abaixo-assinado com mais de 1 mil assinaturas
  1386. Há pelo menos seis meses, os moradores do Jardim Urubatã, no Bairro Hípica, Zona Sul da Capital, foram forçados a mudar de hábitos. O temor de ser vítima dos assaltantes que agem na região virou tema das conversas entre os vizinhos. Com medo, os moradores aceitam contar suas histórias, mas pedem que seus nomes não sejam divulgados.
  1387. - Era muito bom aqui. De uns tempos para cá piorou muito - conta uma comerciante de
  1388. 52 anos, que há 13 anos trabalha e mora no Jardim Urubatã.
  1389. O minimercado dela foi um dos vários locais assaltados em agosto. Pela segunda vez no ano.
  1390. - Outro dia, veio um vizinho aqui que andava meio sumido. É um senhor de
  1391. 86 anos. Ele contou que foi assaltado e levaram os R$ 7 que tinha no bolso. Os bandidos ainda bateram nele - lembra a comerciante.
  1392. <subtítulo> Agosto registrou série de ataques</subtítulo>
  1393. Perto dali, em frente à Escola Municipal Anísio Teixeira, um casal já pensa em fechar as portas da papelaria e bazar em que trabalham.
  1394. - Em 20 anos aqui, nunca precisei colocar grade ou instalar alarme. Depois do segundo assalto, comecei a fazer orçamentos - conta o lojista de 52 anos, vítima de dois ataques em agosto.
  1395. O primeiro assalto foi no dia 12, à tarde. Armados, os criminosos levaram o dinheiro do caixa e um malote. Na papelaria, funcionava um correspondente bancário (local para pagar contas e fazer saques) de duas instituições.
  1396. <subtítulo>" Por mim, eu fecharia"</subtítulo>
  1397. nze dias depois, um trio de criminosos atacou novamente a papelaria. Dessa vez, o proprietário já tinha cancelado os contratos de correspondente bancário. Os bandidos reviraram, então, a casa da família e levaram tudo que podiam.
  1398. - Eu por mim fecharia aqui e ia embora - conta o comerciante, descontente com a falta de policiamento no bairro.
  1399. <subtítulo> Insegurança em frente à escola</subtítulo>
  1400. Há 12 anos na Escola Municipal Anísio Teixeira, a diretora Annamaria Cracco lembra que o local sempre foi calmo. Mas, desde o ano passado, a situação mudou.
  1401. Primeiro, foram assaltos a professores e alunos. Na semana passada, um aluno de 13 anos foi agredido por um trio na saída da escola e sofreu traumatismo craniano.
  1402. Na segunda, os agressores foram ouvidos pela delegada Áurea Hoppel na 6ª DP. Segundo ela, o trio disse ter batido no aluno por ele ter olhado para a namorada de um deles. Os três jovens, com idades entre 18 e 20 anos, devem ser indiciados por lesão corporal grave.
  1403. No final do ano passado, o guarda municipal que ficava em frente à escola foi retirado. Agora, só há um agente à noite.
  1404. - Tivemos que tirar uma funcionária da limpeza para colocá-la no portão - diz a diretora.
  1405. Em junho, ela pediu à Smed que a escola, que é apenas cercada por uma tela, recebesse um muro. Até agora, não tiveram retorno. O colégio atende 1,2 mil alunos.
  1406. <subtítulo>Abaixo-assinado reúne mais de mil assinaturas</subtítulo>
  1407. Desde a semana passada, a comunidade resolveu se mexer para pedir mais segurança. Em cada uma das ruas do loteamento foram distribuídas folhas de um abaixo-assinado. Outras foram deixadas nos estabelecimentos comerciais.
  1408. Os comerciantes já somam mais de 40 folhas completas, num total de 1 mil assinaturas, e a coleta ainda está em andamento.
  1409. Na quinta-feira, em uma reunião com o comando do 21º BPM, comerciantes e moradores vão entregar o abaixo-assinado. O batalhão é responsável pelo policiamento ostensivo no Extremo Sul da Capital.
  1410. O pedido é para que seja deslocada uma guarnição para patrulhar o bairro diariamente. Segundo os moradores, a Brigada Militar só vai ao loteamento quando é chamada.
  1411. Abordagens intensificadas
  1412. O comandante do 21º BPM, tenente-coronel Otto Amorim, disse que a estratégia do batalhão tem sido a de abordagens, principalmente a veículos. Isso porque, devido a uma característica dos bairros atendidos, os crimes são cometidos por ladrões em moto ou carro.
  1413. - Vamos intensificar as abordagens, com o intuito de apreender armas e munições. Mas quero ressaltar que estamos trabalhando em conjunto com a 6ª DP para identificar os assaltantes - completou Amorim.
  1414. </body>
  1415.  
  1416. TEXTO 52
  1417. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/09/2013 | 00h59</edic>
  1418. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1419. </head>
  1420. <body>
  1421. <subtítulo>Homicídio na Capital</subtítulo>
  1422. <título>Dois jovens são assassinados no Morro Santa Tereza, zona sul de Porto Alegre</título>
  1423. De acordo com a Polícia Civil, as características do crime apontam para uma execução
  1424. Carolina Rocha
  1425. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1426. Dois jovens foram assassinados a tiros na noite desta quinta-feira, no Morro Santa Tereza, na zona sul de Porto Alegre. Por volta das 21h30min, moradores da região acionaram a Brigada Militar após ouvirem uma série de disparos. A polícia se deslocou até a região e encontrou duas vítimas no Beco Um da Rua Dona Zaida.
  1427. O corpo de Douglas Santos, 18 anos, foi achado com vários tiros nas costas, na entrada do beco. No final da viela, estava o corpo de Gabriel Dias, 18 anos, com uma marca de bala, também nas costas.
  1428. De acordo com o delegado Gabriel Bicca, da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídio e Proteção à Pessoa (4ª DHPP), as características do crime apontam para uma execução.
  1429. — Os tiros nas costas e a posição em que foram encontrados os corpos indicam que eles estavam fugindo do matador ou grupo que realizou o ataque. O Gabriel, que levou só um disparo, deve ter conseguido correr até o fim do beco, mas não resistiu ao ferimento — explica o delegado.
  1430. <subtítulo> A polícia ainda não tem suspeitos do crime, que será investigado pela 4ª DHPP</subtítulo>
  1431. Este é o segundo caso de homicídio da semana na Região. Na noite segunda-feira, William De Carli, 23 anos, morreu durante um tiroteio em um acesso de chão batido, próximo da Rua Corrêa Lima. Segundo o delegado, as três vítimas eram vizinhas, mas ainda não existe indício de ligação entre os dois crimes.
  1432. </body>
  1433.  
  1434.  
  1435. TEXTO 53
  1436. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/09/2013 | 17h09</edic>
  1437. <autor></autor>
  1438. </head>
  1439. <body>
  1440. <subtítulo>Malandro</subtítulo>
  1441. <título>Homem traficava drogas em Novo Hamburgo enquanto cumpria prisão domiciliar</título>
  1442. Apontado como criminoso perigoso, Thiago da Silva Ramos, deveria permanecer em sua residência em Cachoeirinha
  1443. Homem traficava drogas em Novo Hamburgo enquanto cumpria prisão domiciliar Polícia Civil/Divulgação
  1444. Thiago da Silva Ramos, 31 anos, foi encontrado com 300 pedras de crack, munições de 9mm e .380, colete a prova de balas
  1445. Um homem que deveria estar cumprindo prisão domiciliar em Cachoeirinha, foi flagrado na tarde desta terça-feira traficando em uma casa do Bairro Primavera, em Novo Hamburgo. Os agentes do Denarc encontraram Thiago da Silva Ramos, 31 anos, com 300 pedras de crack, munições de 9mm e .380, colete a prova de balas e uma quantia em dinheiro, além de um Passat, de fabricação alemã.
  1446. De acordo com o delegado Mario Souza, que comandou a ação, Thiago havia sido apontado à polícia como um criminosos perigoso. Ele tem antecedentes por tráfico, associação ao tráfico e roubo.
  1447. </body>
  1448.  
  1449. TEXTO 54
  1450. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/09/2013 | 15h26</edic>
  1451. <autor>Roberta Schuler, roberta.schuler@diariogaucho.com.br</autor>
  1452. </head>
  1453. <body>
  1454. <subtítulo>Morte</subtítulo>
  1455. <título>Bebê de oito dias é encontrado morto em Alvorada</título>
  1456. Uma vizinha da mãe da criança, moradora do Bairro Passo do Feijó, pediu socorro no posto de saúde da região
  1457. Roberta Schuler
  1458. roberta.schuler@diariogaucho.com.br
  1459. Um bebê de oito dias foi encontrado morto no Bairro Passo do Feijó, em Alvorada, por volta das 11h20min desta quinta-feira. De acordo com a secretária da saúde de Alvorada, Janete Conzatti, uma vizinha da mãe da criança chegou com a menina pedindo socorro no posto às 11h25min, alegando que o bebê havia se afogado com o leite.
  1460. A clínica-geral do posto tentou fazer manobras de reanimação. O Samu foi acionado e chegou ao local às 11h32min. Após, foi feita aspiração no bebê e não foram encontrados vestígios de leite. Ao chegarem no local do ocorrido, técnicos teriam constatado que o bebê estava sem pulso há, pelo menos, duas horas.
  1461. O corpo está no posto de saúde Santa Clara para investigação dos peritos. Com apenas oito dias, a criança ainda não havia sido registrada e estava com o cordão umbilical.
  1462. A mãe da criança está na 1ª DPPA de Alvorada para prestar depoimento.
  1463. </body>
  1464.  
  1465. TEXTO 55
  1466. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/09/2013 | 10h48</edic>
  1467. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1468. </head>
  1469. <body>
  1470. <subtítulo>Relatório de matador</subtítulo>
  1471. <título>Confissões do matador dos Bala na Cara</título>
  1472. O relato de um soldado da quadrilha, que teve que deixar o Rio Grande do Sul para não ser assassinado
  1473. Eduardo Torres
  1474. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1475. Entrar para a principal facção criminosa do Estado é fácil. Dia a dia, os mais antigos tentam recrutar novos membros - de preferência, menores de idade. O problema é na hora de sair. Se depender dos comandantes dos Bala na Cara, só tem um jeito: em um caixão. A seguir, o Diário Gaúcho mostra o relato de um soldado da quadrilha, que resolveu deixar de lado a vida de crimes e teve de deixar o Rio Grande do Sul para não ser assassinado.
  1476. <subtítulo> Como uma firma</subtítulo>
  1477. "Na primeira vez que eu matei, corri para minha casa, me tranquei e fiquei uma semana chorando. Depois, foi tranquilo, só matava bandido mesmo.
  1478. O relato é de um jovem de 24 anos. Natural do Bairro Bom Jesus, na Capital, por mais de cinco anos ele foi considerado um "matador de conceito" entre os Bala na Cara. Chegou a ganhar R$ 5 mil por morte. Agora, vive escondido. Na semana passada, vestindo roupas emprestadas por um primo, antes de deixar o Estado, desabafou ao Diário Gaúcho.
  1479. Ele diz estar arrependido do histórico de crimes. Tentou sair da quadrilha, mas conhece bem as regras. A facção que mais cresceu nos últimos anos nas cadeias gaúchas e nas regiões dominadas pelo tráfico na Região Metropolitana funciona como uma firma. Tem contratos, consórcios, plano de carreira e regulamento próprio. Mas sem rescisão. Uma vez dentro, não há como sair.
  1480. O matador arrependido não confia na polícia e está sentenciado pelos Bala. Lembra bem da lição que ele próprio diz ter dado em 2011, quando um gerente foi "traíra" com o bando. Acabou queimado no Morro Santana.
  1481. - Era tudo muito fácil. Quando tinha algum "serviço" para mim, os caras botavam uma arma na minha mão e 2g de cocaína para ficar louco. Tinha moto, carro, dinheiro e mulheres. Eu tinha tevê de plasma, computador, celular, ajudava minha avó. Olha o que sobrou - conta.
  1482. <subtítulo> De vapozeiro a matador</subtítulo>
  1483. Ao virar pai, ele teria sido convencido pela família a se afastar do crime. Partia, na última semana, para a sua segunda tentativa de fuga. Pelo seu relato, foram pelo menos cinco homicídios nesse período. Desde a eliminação de resistentes no território original dos Bala na Cara até execuções na Zona Sul da Capital. Quando em "missão", lembra que chegou a receber até R$ 1 mil por semana.
  1484. - Comecei guardando droga para os caras, depois fui vapozeiro. Vendia os "bagulho" para eles e via como os caras cresciam na vila. Eu também queria isso para mim e fui batizado. Aí, ganhei respeito - diz.
  1485. O "batismo" foi eliminar um desafeto. E, nos Bala, quem mata tem prestígio de especialista: atua por demanda e tem os mandamentos da facção - seguindo o modelo das facções paulistas e cariocas - como dogma. Deixa de trabalhar nas bocas de fumo. Se, por ventura, for preso, entra na cadeia com proteção garantida.
  1486. - Preso eu nunca fui. Só fiquei umas três horas na cadeia porque me pegaram com um carro roubado. E não quero isso para mim - afirma.
  1487. <subtítulo> A caçada aos inimigos:</subtítulo>
  1488. - A cena de três casas incendiando no Beco Um da Rua 18, no Bairro Bom Jesus, na madrugada de 25 de agosto de 2011, chocou a comunidade. Uma costureira de 67 anos, a filha, netos e bisnetos foram poupados. O terror era um recado a dois filhos da costureira, integrantes dos Banha, que até o começo deste ano ameaçavam o controle do tráfico dominado pelos Bala.
  1489. - O matador admite que estava no bando que invadiu e incendiou a casa: "Nós avisamos que ia descer ali. Não levaram fé. Só poupamos a tiazinha, que não tinha nada a ver. Chegamos a trocar tiros com eles mais cedo e depois também."
  1490. - Dias depois, um dos alvos teria sido morto no Campo da Tuca, Zona Leste da Capital.
  1491. <subtítulo> Matador descoberto em Canoas</subtítulo>
  1492. Em maio, a apreensão de um adolescente de 14 anos, em Canoas, mostrou como funciona o aliciamento de matadores nos Bala. Apesar da pouca idade, o guri já era encarado como um dos pistoleiros de maior confiança no bando.
  1493. <subtítulo> Ele está no crime desde os oito anos</subtítulo>.
  1494. - Tenho sangue nos olhos - disse o guri aos policiais.
  1495. Ele teria sido levado do Bairro Mario Quintana, onde a facção tem uma de suas bases, para a Região Metropolitana (a polícia não sabe qual cidade). Objetivo: eliminar um desafeto dos Bala.
  1496. Em depoimento à Delegacia de Homicídios de Canoas, o adolescente confirmou que, antes do crime ocorrido no dia 6 de maio, já havia matado outras pessoas. Em todos os casos, disse, alguém "abraçou a bronca" para ele.
  1497. <subtítulo> SOB A PROTEÇÃO DO ESTADO</subtítulo>
  1498. O método dos Bala na Cara, de eliminar quem tenta abandonar a quadrilha, não é novidade para a polícia. De acordo com o diretor de investigações do Departamento de Homicídios, delegado Cristiano Reschke, o temor é constante entre testemunhas envolvidas no tráfico.
  1499. - Eles sabem que, se falarem, viram alvo. Quando pensam em sair, é porque sabem muito sobre a quadrilha. A lógica deles é de que essa pessoa pode dar com a língua nos dentes ou passar informações a rivais - afirma o delegado.
  1500. Segundo ele, porém, há uma saída para diminuir a impunidade. Mas exige confiança nas instituições públicas. Neste ano, duas pessoas foram encaminhadas pelo departamento ao Programa de Proteção a Testemunhas (Protege). Ambas fugiam da quadrilha.
  1501. O programa é coordenado pela Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos. Atualmente, 43 pessoas vivem sob proteção. A maior parte, atemorizada por traficantes. A entrada no Protege é analisada por um conselho específico.
  1502. <subtítulo> Proteção para o matador:</subtítulo>
  1503. - Ele nunca foi preso. Até o ano passado, uma família no Bairro Bom Jesus era custeada semanalmente por ele. É o pagamento por um adolescente, internado na Fase, ter "abraçado a bronca" em seu lugar.
  1504. - O adolescente não tinha antecedentes nem expressão no tráfico. Assumiu o crime como forma de ganhar status e garantir sustento à família.
  1505. </body>
  1506.  
  1507.  
  1508. TEXTO 56
  1509. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/09/2013 | 13h51</edic>
  1510. <autor></autor>
  1511. </head>
  1512. <body>
  1513. <subtítulo>Polícia</subtítulo>
  1514. <título>Caixa eletrônico do Banrisul é danificado na zona sul da Capital</título>
  1515. Maçarico foi usado para danificar o sistema e ainda não há informações se alguma quantia foi levado
  1516. Pelo menos um caixa eletrônico da agência Banrisul na Avenida Teresópolis, Zona Sul da Capital, foi encontrado danificado com o uso de maçarico no final da manhã desta sexta. Brigada Militar e Polícia Civil averiguam o local para constatar se foi levado dinheiro do equipamento. A agência está isolada.
  1517. </body>
  1518.  
  1519. TEXTO 57
  1520. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/09/2013 | 07h45</edic>
  1521. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1522. </head>
  1523. <body>
  1524. <subtítulo>Prejuízo de R$ 1 milhão</subtítulo>
  1525. <título>Polícia caça bando que furta caminhões em Canoas</título>
  1526. Criminosos furtaram 57 veículos pesados no primeiro semestre, no município, uma média de um caso a cada dois dias
  1527. Carolina Rocha
  1528. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1529. A Polícia Civil de Canoas investiga a ação de uma quadrilha responsável pelo furto de caminhões na cidade. O bando teria levado 57 veículos só no primeiro semestre e, ainda, extorquido os proprietários para pagarem resgate - com lucro de quase R$ 1 milhão no período.
  1530. Na tarde de terça, a equipe da Delegacia de Furto e Roubo de Veículos (DFRV) recuperou um caminhão Ford Cargo 2628e, ano 2007. Pouco antes do meio-dia, o motorista havia estacionado o Cargo na Rua Itu, no Bairro Igara, em Canoas, para almoçar. Ao voltar, não encontrou mais o veículo.
  1531. <subtítulo> Bando tentou negociar</subtítulo>
  1532. Duas horas depois, os criminosos fizeram a primeira ligação para o telefone do dono do caminhão, que estava em Encruzilhada do Sul.
  1533. - Eles ligaram para o pai do proprietário e pediram R$ 30 mil de resgate pelo caminhão. Caso não pagassem o valor, desmanchariam o veículo - contou o delegado Thiago Lacerda.
  1534. <subtítulo>Prejuízo de R$ 1 milhão</subtítulo>
  1535. No primeiro semestre, em Canoas, 57 caminhões foram furtados. Outros sete, roubados. O delegado calcula que, nos casos em que o resgate é pedido, metade dos proprietários cede à extorsão e paga para ter o caminhão de volta. Em média, os criminosos pedem entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, dependendo do modelo do veículo. A DFRV estima que o prejuízo aos caminhoneiros chegue a quase R$ 1 milhão.
  1536. - Se em 72 horas eles não têm êxito na extorsão, levam o caminhão para desmanche ou clonagem - conta o delegado.
  1537. Em Canoas, os mais visados são os caminhões equipados com guincho ou plataforma, que agregam valor ao veículo.
  1538. <subtítulo>Dicas da polícia</subtítulo>
  1539. - Evite deixar carteiras, documentos e celulares no veículo.
  1540. - Se o pedido de resgate for feito, não negocie, informe à Polícia Civil.
  1541. - Não forneça dados pessoais aos criminosos.
  1542. - Não pague o resgate. O pagamento não é garantia da devolução do veículo.
  1543. <subtítulo> Quadrilha tem três grupos</subtítulo>
  1544. Os criminosos que levaram o Cargo 2628e não se deram bem. O dono comunicou o furto. Com base em outros casos, os policiais tinham informação de onde os criminosos costumam deixar os caminhões enquanto a negociação acontece. Em geral, ruas de pouco movimento e próximas da BR-116. Por volta das 17h30min, encontraram o veículo no Bairro Cristo Rei, em São Leopoldo. Um homem foi abordado.
  1545. Segundo o delegado Thiago, o suspeito tem 24 anos e já tinha passagens por furto de caminhão.
  1546. - Não temos como ligá-lo ao furto ou à extorsão. Ele foi atuado por receptação e afiançado em R$ 3 mil - explicou.
  1547. Pelas investigações, o bando age em três frentes: um grupo faz o furto do veículo, usando chave mixa e equipamentos para dar a partida. Outro faz a extorsão, ligando para os proprietários e negociando o resgate. E um terceiro, em geral formado por usuários de drogas ou pessoas sem antecedentes, cuida o caminhão em troca de uma comissão.
  1548. - É difícil desenvolver a investigação, não se tem testemunha do furto para reconhecer se quem foi pego com o caminhão é o autor do crime - disse Thiago.
  1549. <subtítulo>Capital também é alvo</subtítulo>
  1550. Segundo o delegado, Canoas e a região do Porto Seco, em Porto Alegre, são os dois focos da ação dos ladrões. A suspeita é de que as quadrilhas sejam do Vale do Sinos.
  1551. Em julho, o Diário Gaúcho mostrou que, no Porto Seco, a cada semana, dois caminhões eram furtados. Assim como em Canoas, os bandidos se aproveitam do momento em que os caminhoneiros estacionam para almoçar. Depois de levarem o veículo, ligam pedindo resgate.
  1552. </body>
  1553.  
  1554. TEXTO 58
  1555. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/09/2013 | 07h20</edic>
  1556. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1557. </head>
  1558. <body>
  1559. <subtítulo>Apenas na Capital</subtítulo>
  1560. <título>Porto Alegre tem sete homicídios em menos de 40 horas</título>
  1561. Os crimes fizeram a cidade atingir a marca de 310 assassinatos em 2013
  1562. Carolina Rocha
  1563. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1564. Pelo menos sete pessoas foram mortas em menos de 40 horas, neste final de semana, na Capital. Cinco dos crimes aconteceram na Zona Sul.
  1565. No bairro Partenon, um detento foi morto logo depois de sair em liberdade condicional do Presídio Central. Na Lomba do Pinheiro, um homem morreu e outro ficou ferido em tiroteio com a Brigada.
  1566. Os crimes fizeram Porto Alegre atingir a marca de 310 assassinatos em 2013.
  1567. Domingo, 16h - Luis Carlos Lopes da Silva, 54 anos, não sobreviveu às facadas que recebeu durante uma briga na tarde de domingo. Ele estava próximo de casa, na Rua Orfanotrófio, Bairro Nonoai, quando a confusão começou. Os policiais civis da 4ª DHPP ainda não sabem como e por que ele foi ferido. Ele chegou a ser levado ao Postão da Cruzeiro, mas não resistiu aos ferimentos.
  1568. Domingo, 14h - Uma ligação anônima para a Brigada levou à localização de um cadáver na tarde de ontem no extremo Sul da Capital. O corpo de um homem negro, aparentando 20 anos, estava em um matagal atrás do reservatório Boa Vista do Dmae, no Bairro Belém Novo. O corpo tinha ferimentos de oito disparos. Até a noite de ontem, não havia sido identificado pelo DML.
  1569. - É possível que a morte tenha ocorrido ali, pois encontramos um projetil encravado na terra - explicou o delegado Gabriel Bicca.
  1570. Segundo moradores, na noite de sábado ocorreu uma festa perto do local, e o homem encontrado morto era um dos participantes. Às 2h, foram ouvidos disparos.
  1571. Domingo, 2h - Um adolescente foi morto na madrugada de domingo no Bairro Santa Tereza. Rayka Luna Ramos, 17 anos, foi atingido na cabeça por um tiro quando estava na Rua Ruben de Alcântara. De acordo com o delegado da 4ª DHPP, Gabriel Bicca, ainda não se sabe como aconteceu o ataque. Em setembro, 12 pessoas foram mortas no bairro, um dos quatro territórios de paz da Capital.
  1572. Sábado, 21h - Um homem foi encontrado morto na Rua James Bocaccio, Bairro Aberta dos Morros. De acordo com a primeira análise dos peritos, a vítima, identificada como Roberto Fontoura, foi espancada, provavelmente, com um pedaço de madeira.
  1573. Sábado, 17h - Guilherme Teixeira da Silveira, 16 anos, foi morto com ao menos três tiros à tarde. De acordo com as investigações da 4ª DHPP, ele estava na Rua Rubem Pereira Torelly e foi atingido na cabeça, no peito e em um dos braços. Guilherme chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
  1574. - Fica no mesmo local onde houve um tiroteio na sexta - alertou o delegado Gabriel Bicca.
  1575. Na sexta-feira, dois homens foram feridos e outros dois foram presos.
  1576. <subtítulo> Na Zona Leste, dois crimes</subtítulo>
  1577. Domingo, 7h - Um homem morreu e outro ficou ferido após PMs do 19º BPM atirarem contra o carro em que estavam, ontem, no Bairro Lomba do Pinheiro. A dupla estava em um Gol, com outros três homens. Por volta das 7h, o veículo não teria obedecido à ordem de parada dada por PMs que faziam o patrulhamento na Rua Tanauí da Silva Boeira.
  1578. - PMs disseram ter visto eles dispensarem uma arma, e que no carro havia outra - disse o delegado da 1ª DHPP, Wagner Dalcin.
  1579. Os brigadianos seguiram o carro até a Rua Luiz Pogorelski, no Beco da Taquara, e houve confronto. O Gol foi atingido por seis disparos. A viatura não foi atingida.
  1580. Alex Chaves Meirelles, 39 anos, foi baleado em um dos braços e na cabeça e morreu no local. Um rapaz de 22 anos foi ferido e socorrido no Hospital Cristo Redentor. Até a tarde de ontem, seu estado era estável.
  1581. No veículo, PMs apreenderam um revólver 357 e outro calibre 38. As outras três pessoas que estavam no Gol e não foram feridas foram levadas à 2ª DPPA e liberadas após registro.
  1582. Sábado, 1h20min - A liberdade condicional para Ibaré Franco da Silva, 53 anos, durou apenas minutos, sábado, na Capital. Duas quadras depois de deixar o Presídio Central, ele foi abordado por um veículo com dois homens, que fizeram dez disparos de calibre 9mm. Ibaré morreu no local, e os criminosos fugiram sem serem identificados. A
  1583. 1ª DHPP investiga.
  1584. Ibaré iniciou a vida criminosa na década de 1980 e tinha condenações por homicídio, tráfico, assalto e cárcere privado. Em 5 de fevereiro de 1997, manteve 11 pessoas reféns - quatro crianças. Em maio de 2002, invadiu uma estética no Bairro Petrópolis e manteve 30 pessoas reféns por mais de 45 minutos.
  1585. </body>
  1586.  
  1587. TEXTO 59
  1588. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/10/2013 | 10h26</edic>
  1589. <autor></autor>
  1590. </head>
  1591. <body>
  1592. <subtítulo>Porto Alegre</subtítulo>
  1593. <título>Corpo degolado é encontrado na Restinga</título>
  1594. O caso está sendo investigado pela 4ª DHP
  1595. Um homem de 38 anos foi encontrado morto por volta das 6h30min desta quarta-feira, na Avenida Doutor João Dentice, no Bairro Restinga Velha, em Porto Alegre.
  1596. De acordo com a Brigada Militar, o corpo de luis Carlos Silva e Souza, 38 anos, tinha sinais de degola e estava em um terreno baldio, frequentado por usuários de drogas.
  1597. A vítima não tinha antecedentes criminais. O caso está sendo investigado pela 4ª DHPP.
  1598. </body>
  1599.  
  1600. TEXTO 60
  1601. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/10/2013 | 07h44</edic>
  1602. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1603. </head>
  1604. <body>
  1605. <subtítulo>Presídio S.A.</subtítulo>
  1606. <título>O esquema das cantinas piratas no Presídio Central</título>
  1607. Sem forças para conter as facções dentro dos presídios, o poder público acaba facilitando o sistema administrado pelos criminosos
  1608. Eduardo Torres
  1609. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1610. O esquema das cantinas piratas no Presídio Central
  1611. Há ao menos dois consensos entre os presos e as facções que fortalecem o poder nas galerias do Central: ninguém aprova a comida servida pelo Estado e todos querem lucrar de alguma forma.
  1612. Incapaz de fornecer mais do que a alimentação básica aos presos - os 3 milhões de refeições mensais custam aos cofres públicos em torno de R$ 1,30 cada uma -, o poder público terceiriza um espaço dentro do presídio para que funcione a cantina, administrada por comerciantes, com preços tabelados e fiscalizados.
  1613. <subtítulo>Estado cobra aluguel</subtítulo>
  1614. A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) ganha em torno de R$ 80 mil com a cobrança de alugueis dos mercados nas principais cadeias do Estado. Indiretamente, o sistema alimenta um dos principais mecanismos de faturamento das facções nas galerias: as cantinas "piratas".
  1615. No Presídio Central, a Susepe cobra R$ 35 mil mensais de aluguel, incluindo custos de água e luz, da comerciante que explora o serviço há oito anos. Se alugasse uma peça semelhante, com 78m², nos arredores do presídio, ela não gastaria mais de R$ 2 mil.
  1616. - Sei que o valor está acima do mercado, mas em qual outro lugar eu teria mais de quatro mil clientes cativos? Eles (presos) só têm a nós para comprar e trabalho com mais segurança do que na rua - justifica a comerciante, que tem sua identidade preservada.
  1617. <subtítulo> Presos não têm opção</subtítulo>
  1618. O mercado oficial vende desde refrigerante até produtos básicos, como os de higiene, que o Estado nunca entregou aos detentos. Mas a atividade já foi engolida pelo sistema dominado pelas facções.
  1619. Os presos comuns não vão ao mercado oficial. Quem vai lá são os "cantineiros", designados pela facção para fazer todas as compras da galeria. Depois, os produtos ficam em uma prateleira na galeria, com preços bem mais altos. É a única opção de compra para os detentos.
  1620. <subtítulo>Comida é incrementada</subtítulo>
  1621. Até a comida fornecida pela administração é "incrementada" na cantina das facções. E supervalorizada. Aquele R$ 1,30 gasto pelo poder público chega a R$ 15 nas galerias.
  1622. O aluguel do mercado do Central não é investido obrigatoriamente no presídio. O dinheiro vai para o Fundo Penitenciário, que gerencia obras em todas as cadeias gaúchas.
  1623. Leia a reportagem completa na edição desta sexta-feira do Diário Gaúcho
  1624. Clique nos links abaixo para conferir as duas primeiras reportagens da série Presídio S.A.:
  1625. Dívida é paga com a vida no Presídio Central, em Porto Alegre
  1626. Facções criminosas faturam até R$ 500 mil mensais nas galerias do Central
  1627. </body>
  1628.  
  1629. TEXTO 61
  1630. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/10/2013 | 16h28</edic>
  1631. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1632. </head>
  1633. <body>
  1634. <subtítulo>Violência na Capital</subtítulo>
  1635. <título>Detento do semiaberto é executado com pelo menos sete tiros na Restinga</título>
  1636. Vítima estava utilizando uma tornozeleira eletrônica desde o dia 2 de outubro
  1637. Eduardo Torres
  1638. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1639. Um homem de 25 anos foi morto por volta das 14h30min deste domingo, na Rua Chapatral, bairro Restinga, na Zona Sul da Capital. Detento do regime semiaberto, o jovem estaria caminhando na rua quando foi atingido por pelo menos sete disparos de arma de fogo originados de um carro preto, possivelmente um Ka.
  1640. Jerônimo Santos Simão estava cumprindo pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica desde o dia 2 de outubro. Este foi o terceiro homicídio no bairro neste fim de semana.
  1641. </body>
  1642.  
  1643. TEXTO 62
  1644. <head> <edic><Diário Gaúcho 08/10/2013 | 20h10</edic>
  1645. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1646. </head>
  1647. <body>
  1648. <subtítulo>Crime na Capital</subtítulo>
  1649. <título>Homem é preso após violentar adolescente no bairro Restinga</título>
  1650. Armado com um revólver, jovem pulou um muro para invadir a casa e estuprar garota de 15 anos
  1651. Carolina Rocha
  1652. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1653. Um homem de 20 anos foi preso por volta das 19h desta terça-feira após violentar uma adolescente de 15 anos. A menina estava em casa, no bairro Restinga, quando foi surpreendida pelo rapaz, que é seu vizinho. Armado com um revólver, ele pulou um muro para invadir a casa e estuprar a adolescente, por volta das 15h.
  1654. Após o abuso, a garota procurou ajuda em uma escola próxima e contou aos professores o que tinha ocorrido. A Brigada Militar foi chamada e identificou o homem, que foi preso próximo de casa por volta das 19h. A arma não foi localizada.
  1655. A garota foi socorrida no Hospital Presidente Vargas e depois encaminhada para exame de corpo de delito. Preso, o rapaz foi levado para a 2ª DPPA.
  1656. </body>
  1657.  
  1658. TEXTO 63
  1659. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/10/2013 | 16h15</edic>
  1660. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1661. </head>
  1662. <body>
  1663. <subtítulo>Presídio Central</subtítulo>
  1664. <título>Polícia encontra celulares e drogas em galeria onde estava líder do tráfico</título>
  1665. André de Oliveira Galle também teve prisão temporária decretada assim como outros oito detentos
  1666. Carolina Rocha
  1667. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1668. As buscas são parte dos mandados cumpridos durante a Operação Pax Territorium
  1669. Três celulares, três chips, pedras de crack e restos de maconha foram encontrados durante a revista da 1ª galeria do Pavilhão B, do Presídio Central nesta quinta-feira. As buscas são parte dos mandados cumpridos durante a Operação Pax Territorium.
  1670. Além do material, foram encontradas facas artesanais e pregos usados como estoques. Na galeria estava o alvo da operação, André de Oliveira Galle, 28 anos, considerado o chefe do tráfico do Beco das Moças, no Bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. As seis pessoas presas na operação são ligadas a Galle. O investigado também teve prisão temporária decretada assim como outros oito detentos.
  1671. </body>
  1672.  
  1673. TEXTO 64
  1674. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/10/2013 | 22h12</edic>
  1675. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1676. </head>
  1677. <body>
  1678. <subtítulo>Esconderijo inusitado</subtítulo>
  1679. <título>Líder do tráfico é preso em guarda-roupa na Vila Respeito, zona norte da Capital</título>
  1680. Homem estava todo encolhido, escondido em um roupeiro dentro de uma das casas no bairro Sarandi
  1681. Eduardo Torres
  1682. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1683. Um homem de 30 anos foi preso nesta quarta-feira pela 3ª DHPP no bairro Sarandi, em Porto Alegre.
  1684. Os policiais o encontraram todo encolhido, escondido em um roupeiro dentro de uma das casas da Vila Respeito. Apontado como um dos líderes do tráfico, aliado à facção dos Bala na Cara e suspeito de estar por trás de uma série de homicídios, o suspeito conhecido como Carroça estava foragido. Ele e outro homem, conhecido como Diba, de 23 anos eram os alvos da Operação Mantendo o Respeito.
  1685. Os agentes teriam chegado a Diba primeiro e, ao procurarem por Carroça, se depararam com ele já em fuga entre os casebres. Conseguiu se refugiar dentro de um deles e se esconder no roupeiro.
  1686. De acordo com o delegado Leônidas Cavalcante, a operação teve como principal meta evitar que os Bala na Cara dominassem o território no Bairro Sarandi. Carroça é apontado pelos investigadores como o atual líder da Gangue dos Cabrita, em disputa pelo domínio do tráfico na Vila Respeito. Pressionados pelos rivais, a gangue estaria encurralada em um canto da vila até alguns meses atrás, quando a aliança com os Bala foi firmada.
  1687. O elo seria William da Silva Barbosa, o Doguinha, 21 anos. No Presídio Central, ele teria ficado na galeria dominada pelos Bala na Cara e aceitou o "socorro" da facção para que os Cabrita recuperassem território na Vila Respeito. A gangue teria passado a contar com o reforço de matadores da Zona Sul. O auge da aliança foi o assassinato de Tiago Diogo Gonçalves, o Tiaguinho, 27 anos, depois de três tentativas de homicídio _ uma delas dentro da Emergência do Hospital Cristo Redentor. Por essa morte, Doguinha acabou preso no final de agosto, refugiado justamente na Zona Sul.
  1688. Com a queda de Tiaguinho, o caminho estaria aberto para Carroça e os seus aliados. O traficante não teria envolvimento direto no assassinato de Tiaguinho mas, conforme o delegado, ele é suspeito por pelo menos outros dois homicídios na vila.
  1689. </body>
  1690.  
  1691. TEXTO 65
  1692. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/10/2013 | 12h21</edic>
  1693. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1694. </head>
  1695. <body>
  1696. <subtítulo>Pedras Brancas</subtítulo>
  1697. <título>Bomba apreendida em operação na Região Metropolitana é entregue ao Gate</título>
  1698. Material estava com um dos investigados por integrar o bando responsável por mais de 15 assaltos
  1699. Carolina Rocha
  1700. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1701. Foi entregue ao Gate no final da manhã de sexta-feira o explosivo apreendido durante a Operação Pedras Brancas, da DP de Eldorado do Sul.
  1702. Conforme o delegado Alencar Carraro, o material estava com Umberto Conte, 50 anos, um dos investigados por integrar o bando responsável por mais de 15 assaltos a residências e estabelecimentos comerciais em Eldorado, Barra do Ribeiro, Guaíba e Sertão Santana, entre maio e setembro.
  1703. <subtítulo> Saiba mais</subtítulo>
  1704. A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta sexta-feira, 40 mandados de prisão e 38 de busca e apreensão contra uma quadrilha especializada em roubar comércios, sítios e residências de alto custo na Região Metropolitana.
  1705. Um preso do semiaberto, que usa tornozeleira eletrônica, seria o líder do grupo e foi preso em casa, no bairro Pedras Brancas, em Guaíba.
  1706. </body>
  1707.  
  1708.  
  1709. TEXTO 66
  1710. <head> <edic><Diário Gaúcho 22/10/2013 | 16h41</edic>
  1711. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1712. </head>
  1713. <body>
  1714. <subtítulo>Violencia doméstica</subtítulo>
  1715. <título>Preso por agredir a mulher em Caxias do Sul</título>
  1716. Homem tinha mandado de prisão decretado depois de ferir a esposa
  1717. Eduardo Torres
  1718. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1719. Policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Caxias do Sul cumpriram, nessa segunda-feira, mandado de prisão preventiva de um homem suspeito de ter arremessado um vaso na direção de sua companheira, que naquele momento descia uma escada. Na tentativa de escapar do golpe que sofreria com o objeto, a vítima desequilibrou-se e caiu de uma altura de quase 3 metros.
  1720. Em razão da queda, ela lesionou gravemente o pulso e foi submetida a cirurgia. A mulher afirmou que vinha sendo vítima de ameaças e agressões físicas há algum tempo. A prisão foi decretada após representação da autoridade policial, à vista da gravidade da agressão. O preso tinha antecedentes por roubo, receptação, homicídio, uso de documento falso e desobediência.
  1721. </body>
  1722.  
  1723.  
  1724. TEXTO 67
  1725. <head> <edic><Diário Gaúcho 24/10/2013 | 11h48</edic>
  1726. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1727. </head>
  1728. <body>
  1729. <subtítulo>Ação ousada</subtítulo>
  1730. <título>Polícia procura homem que teve casa invadida por criminosos em ônibus, em Alvorada</título>
  1731. Traficante conhecido como Rafinha teve prisão preventiva decretada
  1732. Carolina Rocha
  1733. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1734. Durante a ação realizada na manhã desta quinta-feira para prender uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas e homicídios na Região Metropolitana, a Polícia Civil de Alvorada também cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um traficante conhecido como Rafinha, que não foi encontrado.
  1735. Em julho deste ano, um grupo praticou um dos crimes mais ousados: usou um ônibus para demolir o muro da casa de Rafinha, na Rua Loureiro da Silva, no Bairro São Pedro, em Alvorada. Na ocasião, um homem foi morto.
  1736. Na operação desta manhã, foram encontrados na casa de Rafinha dois revólveres 38. Em comércios de comparsas dele, a polícia apreendeu cigarro contrabandeado.
  1737. No último domingo, o traficante e seu irmão, também com prisão preventiva decretada, organizaram um churrasco em casa, na companhia de amigos. Eles teriam se desentendido com convidados. Na briga, o pai de Rafinha foi esfaqueado. Ele está internado no Hospital Cristo Redentor, em estado grave.
  1738. </body>
  1739.  
  1740. TEXTO 68
  1741. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/10/2013 | 01h24</edic>
  1742. <autor>Carlos Ismael Moreira, carlos.ismael @diariogaucho.com.br</autor>
  1743. </head>
  1744. <body>
  1745. <subtítulo>Violência</subtítulo>
  1746. <título>Suspeito de abusar de três crianças é preso pela Brigada Militar em Gravataí</título>
  1747. Homem teria abordado duas meninas de dez e uma de 13 anos na porta da escola
  1748. Carlos Ismael Moreira
  1749. carlos.ismael @diariogaucho.com.br
  1750. Um homem de 41 anos foi preso pela Brigada Militar de Gravataí na noite desta sexta-feira, suspeito de abusar de três meninas, duas de dez e uma 13 anos. Ele teria buscado as crianças na frente da escola.
  1751. Segundo informações do setor de inteligência da BM da cidade, o homem estaria rondando as garotas desde quinta-feira à tarde. Dirigindo um Uno Mille azul, ele teria abordado as três na frente do colégio em que estudam, no Bairro Morada do Vale II. De acordo com o depoimento das crianças à BM, o homem teria oferecido dinheiro e combinado de buscá-las no dia seguinte.
  1752. No início da tarde desta sexta-feira, ele teria retornado e levado as três de carro. A diretora da escola notou a ausência das garotas e entrou em contato com a mãe de uma delas. Após algumas horas de busca pelas redondezas, a mãe encontrou as três refugiadas na casa do avô de uma delas. Questionadas, as meninas contaram que o homem as teria levado para uma casa e chegou a tocá-las, mas não houve penetração. A BM foi chamada.
  1753. <subtítulo> Suspeito foi detido em casa</subtítulo>
  1754. Um notebook do suspeito, encontrado com uma das crianças, foi recolhido pelos PMs. Com base na descrição que as garotas fizeram do veículo, o setor de inteligência da BM obteve a placa junto a Guarda Municipal - um agente que desconfiou do Uno circulando no entorno da escola havia anotado a numeração.
  1755. As meninas reconheceram o suspeito pela foto que consta na documentação do carro e, então, os PMs montaram uma campana em frente ao endereço do suspeito, indicado nos registros. O homem foi detido assim que chegou em casa, na Vila São Luiz, por volta das 21h, e teria confessado o abuso aos PMs. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Gravataí, onde os familiares das vítimas também seriam ouvidos.
  1756. O suspeito, que é casado há oito anos e tem uma filha já adulta, de um relacionamento anterior, não tinha antecedent
  1757. </body>
  1758.  
  1759. TEXTO 69
  1760. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/10/2013 | 08h03</edic>
  1761. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1762. </head>
  1763. <body>
  1764. <subtítulo>Mistério</subtítulo>
  1765. <título>Pela sexta vez em sete anos, namorada do assaltante Seco é raptada</título>
  1766. Suspeita é de que Michele de Moraes e vizinho tenham sido assassinados
  1767. Eduardo Torres
  1768. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1769. Pela sexta vez em sete anos, Michele Oliveira de Moraes, 29 anos, está desaparecida. Namorada do assaltante de carros-fortes José Carlos dos Santos, o Seco (preso desde 2006), ela foi arrancada de casa, no Residencial Pitangueiras, Bairro Mathias Velho, em Canoas, por homens encapuzados e armados, em um carro escuro, no dia 16 de outubro.
  1770. Com ela, foi sequestrado Maicon Bialva dos Santos, 24 anos, também morador do bairro. Os sumiços foram registrados na Polícia Civil, mas a investigação sequer foi iniciada.
  1771. Nos outros cinco ataques do qual foi vítima, criminosos teriam levado Michele para tentar arrancar dela informações sobre o local onde estariam supostos milhões roubados e guardados por Seco.
  1772. <subtítulo> Relação entre eles é desconhecida</subtítulo>
  1773. Mas, agora, a família suspeita de que ela tenha se envolvido em uma perigosa negociação com traficantes. E, provavelmente, executada, assim como o rapaz levado com ela, cujo tipo de envolvimento a polícia desconhece.
  1774. Informações não confirmadas pela polícia dão conta de que a namorada do famoso assaltante teria tramado um golpe para ganhar mais de R$ 200 mil de traficantes da Região Metropolitana.
  1775. <subtítulo>Prima dela já sofreu ameaças</subtítulo>
  1776. A suspeita dos parentes é de que Maicon tenha sido envolvido no esquema. Ele receberia mais de R$ 2 mil para se passar por um falso traficante do Interior.
  1777. Há cerca de dois meses, uma prima de Michele já teria sido obrigada a deixar a cidade. As paredes da sua casa foram alvejadas por tiros. Os criminosos cobravam uma dívida feita, supostamente, por Michele usando o nome da prima.
  1778. <subtítulo> Ainda a investiga/subtítulo>
  1779. No dia seguinte ao desaparecimento, a família de Michele registrou o caso na Delegacia de Homicídios de Canoas. Na ocorrência, não é citado rapto nem a presença de Maicon. Somente na quinta, oito dias após o sumiço, a família do rapaz foi à 1ª DP de Canoas.
  1780. A mãe de Maicon relata que ele deveria ter ido jogar futebol na noite de 16 de outubro em Sapucaia do Sul, mas não apareceu. Foi para a casa de Michele e sumiu.
  1781. De acordo com o delegado Rafael Soares Pereira, o caso não caracteriza um sequestro. Não foram solicitados valores aos familiares, por exemplo. No entendimento do titular da 1ª DP de Canoas, há sinais de que houve duplo assassinato. Por isso, a ocorrência será encaminhada à Delegacia de Homicídios.
  1782. <subtítulo> Quem é Seco</subtítulo>
  1783. José Carlos dos Santos, o Seco, preso desde 2006, foi considerado o foragido número 1 e era suspeito dos principais roubos a carros-fortes desde 2002. Pelos crimes que já foi condenado, a pena soma mais de 200 anos de prisão.
  1784. </body>
  1785.  
  1786. TEXTO 70
  1787. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/10/2013 | 20h21</edic>
  1788. <autor></autor>
  1789. </head>
  1790. <body>
  1791. <subtítulo>Latrocínio</subtítulo>
  1792. <título>Polícia tem dois suspeitos para morte de homem esfaqueado em Portão</título>
  1793. Vanderlei Antônio Trich dos Santos, 36 anos, foi morto com três facadas na madrugada de terça-feira
  1794. A polícia já tem dois suspeitos de terem assassinado Vanderlei Antônio Trich dos Santos, 36 anos, com três facadas na barriga, na madrugada de terça. Os investigadores da DP de Portão chegaram a fazer buscas pelos dois homens, de 21 e 30 anos, sem sucesso. Na casa de um deles, os agentes encontraram roupas sujas, aparentemente de sangue humano, dentro da máquina de lavar. Os dois seriam usuários de crack e moradores da Vila Saibreira. A convicção dos policiais é de que se trata de um latrocínio (roubo com morte).
  1795. Vanderlei foi arrancado com a mulher de dentro de casa, no Bairro Rincão do Cascalho. Os dois foram feitos reféns no carro deles, dirigido pelos bandidos. O corpo do trabalhador autônomo foi encontrado na Estrada Bom Jardim, Bairro Macaco Branco. Neste local, ele teria sido colocado fora do carro, espancado e esfaqueado.
  1796. Conforme a investigação, a dupla estava armada com facas e roubou R$ 500 da casa. Durante todo o percurso em que levaram o casal, a mulher teria sido mantida no porta-malas. Ela só foi libertada na cidade de São Vendelino. Oito horas depois, o carro foi achado no Vale do Caí.
  1797. As buscas pelos suspeitos, com o apoio da Brigada Militar, prosseguem na área rural de Portão.
  1798. </body>
  1799.  
  1800. TEXTO 71
  1801. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/11/2013 | 17h21</edic>
  1802. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1803. </head>
  1804. <body>
  1805. <subtítulo>Homicídio em Gravataí</subtítulo>
  1806. <título>Adolescente é morto a tiros depois de furtar uma casa em Gravataí</título>
  1807. Menino de 13 anos foi atingido por dois tiros supostamente quando tentava furtar segunda casa em sequência, no Bairro Santa Fé
  1808. Eduardo Torres
  1809. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1810. Um adolescente de 13 anos foi encontrado morto a tiros na manhã dessa segunda-feira na Rua Nicolau Hees, Bairro Santa Fé, em Gravataí.
  1811. Atingido por pelo menos um disparo nas costas, a suspeita da polícia é de que ele tenha sido baleado quando tentava furtar objetos de dentro do pátio da segunda casa em sequência na mesma rua. Depois de ser alvejado, ele ainda teria corrido cerca de 100m até cair sem vida na rua.
  1812. O proprietário da casa onde o adolescente foi baleado não foi encontrado até o momento pela polícia. Ele é tratado pelos investigadores da 1ªDP de Gravataí, até o momento, como suspeito de um homicídio comum. A suposta defesa do patrimônio só seria configurada a partir do depoimento do suspeito.
  1813. </body>
  1814.  
  1815.  
  1816. TEXTO 72
  1817. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/11/2013 | 11h22</edic>
  1818. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1819. </head>
  1820. <body>
  1821. <subtítulo>Mistério na Capital</subtítulo>
  1822. <título>Corpo de um homem é retirado do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre</título>
  1823. Segundo a polícia, não há sinais aparentes de violência
  1824. Carolina Rocha
  1825. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1826. Não há informações sobre as causas da morte, mas segundo os policias da equipe volante da 1ª DPPA, não há sinais aparentes de violência
  1827. O corpo de um homem identificado como Odilson Lucio Maciel da Luz, 41 anos, foi retirado do Arroio Dilúvio, na esquina das avenidas João Pessoa e Ipiranga, no final da manhã desta quarta-feira.
  1828. Não há informações sobre as causas da morte, mas segundo os policias da equipe volante da 1ª DPPA, não há sinais aparentes de violência.
  1829. O caso será investigado pela 2ª DP da Capital. O corpo foi levado ao DML para ser periciado.
  1830. </body>
  1831.  
  1832. TEXTO 73
  1833. <head> <edic><Diário Gaúcho 08/11/2013 | 15h32</edic>
  1834. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1835. </head>
  1836. <body>
  1837. <subtítulo>Ação policial</subtítulo>
  1838. <título>Adolescentes são apreendidos com arma da Brigada Militar</título>
  1839. Uma pistola .40, de batalhão da Capital, foi encontrada com suspeitos de tráfico em Alvorada
  1840. Eduardo Torres
  1841. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1842. Dois adolescentes de 13 e 16 anos foram apreendidos na manhã dessa sexta, em Alvorada, com uma pistola .40, pertencente ao 20ºBPM, que atua na Zona Norte da Capital e agora irá investigar como a arma foi parar no Bairro Umbu. Com os adolescentes, os agentes da polícia também encontraram um revólver calibre 38, munições de diversos calibres e quantidades de crack e maconha.
  1843. A Operação Beira-Mar foi resultado de investigações da 3ªDP de Alvorada contra o tráfico no bairro e teve a participação das demais delegacias da Região Metropolitana.
  1844. Um homem de 35 anos, com antecedentes por homicídio, porte de arma e ameaça também foi preso com um revólver calibre 38 e munição. Ele pagou fiança e foi liberado. Os adolescentes foram apresentados ao Ministério Público.
  1845. </body>
  1846.  
  1847. TEXTO 74
  1848. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/11/2013 | 21h59</edic>
  1849. <autor>Renato Gava, renato.gava@diariogaucho.com.br</autor>
  1850. </head>
  1851. <body>
  1852. <subtítulo>Violência na Capital</subtítulo>
  1853. <título>Jovens são executados na Zona Norte de Porto Alegre</título>
  1854. PMs do 11º BPM encontraram na cena do crime 24 munições deflagradas de calibre 9mm. O crime ocorreu na Avenida dos Prazeres, Vila Jardim
  1855. Renato Gava
  1856. renato.gava@diariogaucho.com.br
  1857. Um duplo homicídio chocou moradores da Zona Norte da Capital, no final da tarde deste domingo. Dois homens que conversavam em um carro (a polícia não confirmou o modelo) foram executados com diversos tiros por uma dupla que, conforme relato de moradores à polícia, os abordou em uma moto.
  1858. PMs do 11º BPM encontraram na cena do crime 24 munições deflagradas de calibre 9mm. O crime ocorreu na Avenida dos Prazeres, Vila Jardim.
  1859. Igor Giovani Proteus, 22 anos, com passagens por tráfico e homicídio, estava no banco do motorista e recebeu a maior quantidade de tiros. No banco do passageiro, estava William Selister Pereira, também 22 anos, morador da região e sem antecedentes criminais.
  1860. A polícia acredita que Igor era o alvo dos criminosos e investiga a ligação entre as duas vítimas.
  1861. </body>
  1862.  
  1863. TEXTO 75
  1864. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/11/2013 | 08h02</edic>
  1865. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1866. </head>
  1867. <body>
  1868. <subtítulo>População de olho</subtítulo>
  1869. <título>Denúncias de tráfico ao Denarc crescem 17%</título>
  1870. Mudanças nas perguntas dos atendentes e rapidez na hora da checagem são alguns dos fatores apontados para o aumento
  1871. Carolina Rocha
  1872. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1873. Agentes do Denarc prenderam um homem de 29 anos, próximo a Vila dos Papeleiros, com 30 pedras de crack, droga que costumava vender perto de uma escola estadual. Uma hora depois, um rapaz de 20 anos foi flagrado em um dos mais movimentados pontos do Centro com mais de cem pedras de crack e dinheiro. O que os dois casos têm em comum? Ambos partiram de denúncias por telefone feitas pela população.
  1874. As ligações para o 0800, conforme o órgão, subiram 17% este ano em relação ao ano passado. A Polícia Civil credita o aumento ao encorajamento da população.
  1875. <subtítulo>Rapidez na hora de checar</subtítulo>
  1876. Conforme o delegado Mário Souza, responsável pelas duas prisões feitas no Centro da Capital, no final de outubro, este ano houve aumento na captura de traficantes cuja investigação começou com denúncias.
  1877. - Há informações checadas e confirmadas no mesmo dia. Outras, servem para iniciarmos grandes investigações - explicou Mário.
  1878. O levantamento que apontou o aumento foi feito pela Divisão de Informação Criminal (Dic) do Denarc, comparando dados até outubro de cada ano.
  1879. <subtítulo> Mudança na forma de perguntar</subtítulo>
  1880. - Acreditamos que o aumento se dá também por causa de uma mudança nas perguntas feitas ao denunciante - explicou o diretor da Divisão de Informação Criminal (Dic) do Denarc, delegado Márcio Moreno.
  1881. A menos de um ano, houve reformulação no questionário feito pelo atendente do 0800.
  1882. - Em alguns locais, ter o nome da rua e o número da casa ou comércio é insuficiente. Perguntamos detalhes do imóvel e da movimentação. Isso dá mais informações para os policiais investigarem - completa Márcio.
  1883. Segundo os policiais, o aumento do encorajamento da população em denunciar, outro fator para o crescimento das denúncias, está ligado diretamente à sensação de que as informações estão sendo checadas e os traficantes presos.
  1884. <subtítulo> Os números</subtítulo>
  1885. 0800 518 518 do Denarc
  1886. 2011 - 1.199 denúncias - média mensal 99,91
  1887. 2012 - 1.214 denúncias - média mensal 101,16
  1888. 2013 (até outubro) - 1.187 denúncias - média mensal 118,7
  1889. </body>
  1890.  
  1891.  
  1892. TEXTO 76
  1893. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/11/2013 | 08h52</edic>
  1894. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1895. </head>
  1896. <body>
  1897. <subtítulo>Violência</subtítulo>
  1898. <título>Garota de 16 anos é morta a facadas em Imbé, no Litoral Norte</título>
  1899. Suspeita da Polícia Civil é de que crime tenha motivação passional
  1900. Carolina Rocha
  1901. carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1902. Um crime brutal chocou os moradores de Balneário Albatroz, em Imbé, no Litoral Norte, na noite de quarta-feira. Uma jovem de 16 anos foi encontrada morta com diversas facadas no pescoço.
  1903. O crime aconteceu na casa onde ela vivia com o filho, um menino de dois anos. A suspeita da Polícia Civil é de que se trate de um crime passional.
  1904. <subtítulo> Outros casos</subtítulo>
  1905. > Menino é morto enquanto brincava com arma de fogo em Alvorada
  1906. > Jovem encontrada morta dentro de casa em Alvorada
  1907. Eduarda Paloma dos Santos Lerner, 16 anos, conversava com uma pessoa ao telefone quando uma das janelas da casa foi arrombada, pouco antes da meia noite de quarta-feira. O agressor invadiu a residência e lutou com Eduarda, que deixou o telefone, ainda ligado, cair.
  1908. A pessoa com quem ela falava ao telefone ouviu os gritos da jovem e ligou para os pais de Eduarda, que moram em uma casa na parte da frente do mesmo terreno. Ao chegar na casa dela, nos fundos do terreno, a encontraram morta sobre a cama. O filho de Eduarda, um menino de dois anos, estava debruçado sobre o corpo da mãe.
  1909. A suspeita da Polícia Civil é de que se trate de um crime passional. Familiares relataram diversas brigas entre a jovem e o seu ex-companheiro, um homem de 31 anos. Segundo os policiais, a jovem, por medo, nunca teria registrado as agressões. O casal estava separado havia oito meses. Durante a madrugada de quinta-feira foram feitas buscas pelo suspeito, que não foi localizado.
  1910. Nesta quinta-feira o caso será encaminhado para a DP de Imbé.
  1911. </body>
  1912.  
  1913. TEXTO 77
  1914. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/11/2013 | 08h23</edic>
  1915. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  1916. </head>
  1917. <body>
  1918. <subtítulo>Cadê?</subtítulo>
  1919. <título>Aumenta o furto de veículos na Capital</título>
  1920. Carros fabricados antes de 2000 são alvo de ladrões, que têm facilidades para furtá-los e repassá-los a desmanches. Crime aumentou 42,87% nos últimos dois anos
  1921. Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  1922. Desde a tarde de terça-feira, o técnico em refrigeração Jairo dos Santos Machado, 45 anos, conta com a ajuda de amigos para tentar recuperar seu carro, a Fiorino cinza, 1995, placas AFX-4473. Ele estacionou na Rua Avaí, no Centro, e subiu em um edifício da quadra para atender a um cliente. Quando desceu, dez minutos depois, não encontrou mais o carro. A vaga já estava ocupada por outro.
  1923. Jairo faz parte de um grupo de vítimas que cresceu 42,87% desde 2011: o de donos que tiveram suas "latas velhas" furtadas na Capital. Carros com mais de 15 anos são muito atrativos para os gatunos. Sem alarmes ou chaves codificadas, tornam-se mais fáceis de abrir e podem ser ligados com a chamada ligação direta. Em média, a cada duas horas e 15 minutos, um veículo é furtado na Capital - quase todos fabricados antes do ano 2000.
  1924. <subtítulo>Prejuízo duplo: carro e serviço</subtítulo>
  1925. Além do prejuízo do carro comprado em dezembro de 2012 por R$ 10 mil (a última parcela ele quitou no dia 5), Jairo teve furtados equipamentos de trabalho, peças de reposição e as máquinas de dois clientes que ele levaria para conserto: uma de lavar louças e uma secadora de roupas.
  1926. - É a pior sensação que se pode imaginar. Levaram meu ganha-pão. Não era um carro novo, não tinha seguro, e sei que o destino pode ter sido um desmanche - lamenta o morador de Cachoeirinha.
  1927. Há dois anos, Jairo teve problema cardíaco e, desde então, sua capacidade de trabalho foi reduzida, e a Fiorino era uma mão na roda.
  1928. - A empresa para qual presto serviço pede que a gente tenha carro para fazer os atendimentos. A gente roda a cidade toda - ressaltou Jairo.
  1929. Ele ligou para a Brigada no mesmo dia.
  1930. - Me disseram que havia viaturas na volta. Caminhei por alguns lugares e não encontrei PM. Peguei um táxi e fui ao Palácio da Polícia fazer o registro. Nesse trajeto, não vi policial - contou Jairo, que conta com caronas de amigos para trabalhar.
  1931. <subtítulo> Impunidade incentiva</subtítulo>
  1932. De janeiro a setembro, o furto de veículos na Capital cresceu 10,5% em relação ao mesmo período de 2012. Se comparado a 2011, o crescimento é de 42,87%. Nos mesmo período de dois anos, o número de roubo de carros (quando o dono é ameaçado) cresceu menos: 16,3%.
  1933. Para o titular da Delegacia de Furto e Roubo de Veículos (DFRV) do Deic, delegado Juliano Ferreira, o "mercado" favorece os bandidos.
  1934. - Ele é atrativo porque o risco que o criminoso corre ao furtar é mínimo perto do lucro que ele tem repassando o carro - explica o delegado.
  1935. O repasse desses carros mais antigos é feito a desmanches. Em média, modelos usados (mesmo fora de linha) são vendidos por R$ 500.
  1936. "Não fica uma noite no presídio"
  1937. Além disso, Juliano destaca que a impunidade também faz com que crimes desse tipo cresçam:
  1938. - Se alguém é pego com um carro furtado, é preso por receptação. Mas não fica uma noite no presídio - destaca Juliano, uma vez que a receptação é um crime afiançável.
  1939. <subtítulo> Dicas</subtítulo>
  1940. - Não deixe ferramentas e objetos de valor dentro do veículo.
  1941. - Evite deixar o carro estacionado em via pública. Se ele ficar muito tempo no mesmo local, chamará atenção dos ladrões.
  1942. - Invista em alarmes, travas e corta-correntes. Se souber que o veículo possui algum equipamento desses, normalmente o criminoso procura outro automóvel.
  1943. <subtítulo> Idade faz diferença</subtítulo>
  1944. O ano do carro é o que mais diferencia os alvos de furtos dos alvos de roubos. Modelos antigos, sobretudo os fabricados antes do ano 2000, têm menos recursos de segurança.
  1945. Chaves codificadas, corta-corrente, alarme e outras tecnologias instaladas nos carros mais modernos tornam o trabalho do ladrão mais difícil. Para levar um modelo desses, é quase impossível sem chave - a menos que o veículo seja colocado em um guincho. Por isso, o ladrão tenta render a vítima para levar o automóvel.
  1946. Nos modelos mais antigos, abrir o carro e fazer ligação direta é mais fácil. Por isso, não há necessidade de o criminosos render o motorista.
  1947. <subtítulo> Ataques a veículos</subtítulo>
  1948. <subtítulo> Furto</subtítulo>
  1949. 2013 - 2.926
  1950. 2012 - 2.647
  1951. 2011 - 2.048
  1952. <subtítulo> Roubo</subtítulo>
  1953. 2013 - 5.031
  1954. 2012 - 4.524
  1955. 2011 - 4.323
  1956. Dados de janeiro a setembro de cada ano na Capital.
  1957. </body>
  1958.  
  1959. TEXTO 78
  1960. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/11/2013 | 08h45</edic>
  1961. <autor></autor>
  1962. </head>
  1963. <body>
  1964. <subtítulo>Furto de veículos</subtítulo>
  1965. <título>Tiroteio na Avenida Protásio Alves, em Porto Alegre, deixa um homem ferido</título>
  1966. Vítima foi socorrida e levada ao Hospital Cristo Redentor
  1967. Um homem foi baleado na Avenida Protásio Alves, pouco antes das 8h desta segunda-feira. Segundo a Brigada Militar, ocupantes de um carro escuro teriam passado pelo local, nas proximidades do cruzamento da Protásio com a Rua Tenente Ary Tarragô, no Bairro Protásio Alves.
  1968. O homem ferido, de acordo com o 20º BPM, foi socorrido e levado ao Hospital Cristo Redentor.
  1969. </body>
  1970.  
  1971. TEXTO 79
  1972. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/11/2013 | 16h35</edic>
  1973. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1974. </head>
  1975. <body>
  1976. <subtítulo>Roubo na Capital</subtítulo>
  1977. <título>Lotérica em hipermercado é roubada na Zona Norte</título>
  1978. Homens armados levaram R$ 1,5 mil da agência lotérica
  1979. Eduardo Torres
  1980. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1981. Quatro homens armados assaltaram, no começo da tarde desta quarta, uma agência lotérica dentro do Carrefour, no Bairro Passo d'Areia. Sem qualquer resistência, o grupo levou R$ 1,5 mil do estabelecimento.
  1982. A Brigada Militar foi acionada depois que o quarteto deixou o local. O caso é apurado pela 9ªDP.
  1983. </body>
  1984.  
  1985. TEXTO 80
  1986. <head> <edic><Diário Gaúcho 24/11/2013 | 11h00</edic>
  1987. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  1988. </head>
  1989. <body>
  1990. <subtítulo>Roubo na Capita</subtítulo>
  1991. <título>Homem é morto no portão de casa</título>
  1992. Paulo Ricardo Macieski Júnior foi chamado por executores no Bairro Piratini, em Alvorada
  1993. Eduardo Torres
  1994. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  1995. A polícia apura as circunstâncias em que Paulo Ricardo Macieski Júnior, 24 anos, foi morto na noite deste sábado, no portão da sua casa, na Rua São Pedro, Bairro Piratini, em Alvorada.
  1996. De acordo com a Brigada Militar, o rapaz estava dentro de casa com a esposa, por volta das 21h15min, quando foi chamado por homens armados na rua. Ao atendê-los, foi executado a tiros.
  1997. Paulo Ricardo não tinha antecedentes criminais. E ainda não há suspeitos. O caso é apurado pela 1ªDP de Alvorada.
  1998. </body>
  1999.  
  2000. TEXTO 81
  2001. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/11/2013 | 15h44</edic>
  2002. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  2003. </head>
  2004. <body>
  2005. <subtítulo>Homicídio</subtítulo>
  2006. <título>Homem de 52 anos é morto na Vila São Borja, na Zona Norte da Capital</título>
  2007. A vítima identificada como Gerson Luis Gauze foi morta com golpes na cabeça
  2008. Eduardo Torres
  2009. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  2010. Um homem foi encontrado morto na Travessa Tupi, Vila São Borja, na Zona Norte da Capital na tarde desta terça-feira. A vítima foi identificada como Gerson Luis Gauze, de 52 anos.
  2011. De acordo com a investigação, o homem foi morto com golpes na cabeça. A suspeita é de que o homicídio tenha sido motivado por um desentendimento em um bar nas proximidades do local do crime.
  2012. A ocorrência está sendo investigada pela 3ª DHPP do bairro Sarandi. A polícia está no local. Já há suspeitos para o crime.
  2013. <subtítulo>Leia mais:</subtítulo>
  2014. <subtítulo>Homem é assassinado a tiros, no Bairro Sarandi em Porto Alegre</subtítulo>
  2015. <subtítulo>Após discussão, homem é morto a tiros na Vila Respeito, Bairro Sarandi</subtítulo>
  2016. </body>
  2017.  
  2018. TEXTO 82
  2019. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/11/2013 | 10h51</edic>
  2020. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  2021. </head>
  2022. <body>
  2023. <subtítulo>Preso na Restinga</subtítulo>
  2024. <título>Acusado de matar policial é capturado na Zona Sul da Capital</título>
  2025. Michel dos Santos estava foragido. Em 2000, ele matou um escrivão de polícia durante assalto em Viamão
  2026. Eduardo Torres
  2027. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  2028. Foi preso na manhã desta quinta, no Bairro Restinga, Zona Sul da Capital, o foragido Michel dos Santos, 34 anos. Ele era procurado em Viamão e estaria escondido nos últimos dias no bairro.
  2029. Desde então, os policiais do 21º BPM buscavam pistas sobre Michel. Ele acabou abordado na Avenida João Antônio da Silveira, a principal da Restinga.
  2030. Michel tem condenação pela morte do escrivão de polícia Antônio Aldonir Rolim, ocorrida em dezembro de 2000, dentro de um mercado na Vila Planalto, em Viamão. O policial foi assassinado com três tiros durante um assalto.
  2031. Michel foi apresentado na 2ª DPPA.
  2032. </body>
  2033.  
  2034. TEXTO 83
  2035. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/12/2013 | 08h24</edic>
  2036. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  2037. </head>
  2038. <body>
  2039. <subtítulo>Homicídio na Capital</subtítulo>
  2040. <título>Jovem executado a tiros na Zona Sul de Porto Alegre</título>
  2041. Dionata da Silva Pacheco, 19 anos, foi morto com quatro tiros no Bairro Aberta dos Morros
  2042. Eduardo Torres
  2043. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  2044. Um jovem identificado como Dionata da Silva Pacheco, 19 anos, foi executado a tiros no começo da madrugada desta segunda-feira, na Zona Sul da Capital.
  2045. Ele teria sido surpreendido por dois homens em uma moto, na esquina entre a Avenida Juca Batista e a Rua Gedeon Leite, no Bairro Aberta dos Morros. O carona da moto teria atirado quatro vezes contra Dionata.
  2046. De acordo com o delegado adjunto da 4ªDHPP, Rodrigo Pohlmann, que investiga o caso, Dionata era ex-interno da Fase, por envolvimento com o tráfico. A família afirmou aos policiais, no entanto, que ele havia se afastado da criminalidade.
  2047. </body>
  2048.  
  2049. TEXTO 84
  2050. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/12/2013 | 10h14</edic>
  2051. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  2052. </head>
  2053. <body>
  2054. <subtítulo>Homicídio em Viamão</subtítulo>
  2055. <título>Jovem é executado pelo tráfico na Vila Augusta, em Viamão</título>
  2056. Corpo foi encontrado na Rua Nárgica Rodrigues de Castro, mas teria sido morto junto a um ponto de tráfico na região
  2057. Eduardo Torres
  2058. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  2059. Um homem aparentando em torno de 25 anos, ainda não identificado, foi encontrado morto com um tiro na cabeça na Rua Nárgica Rodrigues de Castro, Vila Augusta, em Viamão, por volta das 6h30min desta quarta.
  2060. A suspeita da polícia é de que o rapaz não tenha sido morto naquele local, e sim na Rua Araranguá, onde funcionaria um ponto de tráfico. De acordo com o chefe de investigação da 2ª DP local, moradores teriam ouvido disparos no começo da madrugada.
  2061. A vítima teria sido levada dali, provavelmente já sem vida, em um carrinho de papeleiro. A polícia já teria suspeitos do crime.
  2062. </body>
  2063.  
  2064. TEXTO 85
  2065. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/12/2013 | 14h39</edic>
  2066. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  2067. </head>
  2068. <body>
  2069. <subtítulo>Apreensão de drogas</subtítulo>
  2070. <título>BM flagra entrega de cocaína na Zona Leste de Porto Alegre</título>
  2071. Foram apreendidos pelo menos 4kg de cocaína no Bairro Jardim Carvalho
  2072. Eduardo Torres
  2073. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  2074. Um homem de 23 anos foi preso no começo da tarde dessa sexta quando entregava uma quantidade de cocaína no Bairro Jardim Carvalho, na Zona Leste de Porto Alegre.
  2075. No Uno, prata, em que o suspeito foi flagrado, os policiais militares da Patrulhas Especiais, do BOE, encontraram pelo menos 4kg de cocaína e uma pequena quantidade de crack. A droga ainda será pesada.
  2076. </body>
  2077.  
  2078. TEXTO 86
  2079. <head> <edic><Diário Gaúcho 08/12/2013 | 11h14</edic>
  2080. <autor></autor>
  2081. </head>
  2082. <body>
  2083. <subtítulo>Mistério</subtítulo>
  2084. <título>Homem é encontrado sem a cabeça e os braços em Viamão</título>
  2085. Corpo foi encontrado no sábado e estava em avançado estado de decomposição, próximo a um córrego, no Bairro Espigão
  2086. O corpo de um homem foi encontrado sem a cabeça e os dois braços próximo a um córrego na Estrada do Campo Aberto, no Bairro Espigão, em Viamão, no início da tarde de sábado. Segundo a 2ª DP de Viamão, a vítima ainda apresentava uma perfuração no tórax.
  2087. A polícia suspeita que o corpo seja de um senhor de 62 anos que estava desaparecido desde 25 de novembro e morava numa chácara no bairro. O registro do desaparecimento, porém, só foi realizado pelo filho da vítima na 1ª DP de Viamão, no dia 6 de dezembro. Foram os próprios familiares os responsáveis por encontrarem o corpo, que estava a 500 metros da casa da vítima, preso a um cipó dentro do córrego e ao lado de uma foice. Peritos não encontraram vestígios de sangue no instrumento agrícola.
  2088. A polícia não descarta a possibilidade de que o homem tenha sofrido um mal súbito e morrido no local. As partes do corpo que sumiram são justamente aquelas que ficaram para fora do córrego.
  2089. A identificação prévia foi feita a partir das roupas usadas pela vítima. Como estava em avançado estado de decomposição, ela passará por exame de DNA para confirmar a identidade.
  2090. Por enquanto, o caso ficará com a 2ª Delegacia de Viamão, responsável pelos homicídios na cidade.
  2091. </body>
  2092.  
  2093. TEXTO 87
  2094. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/12/2013 | 09h19</edic>
  2095. <autor>Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br</autor>
  2096. </head>
  2097. <body>
  2098. <subtítulo>Crime brutal</subtítulo>
  2099. <título>Polícia prende seis jovens por espancar homem até a morte na Capital</título>
  2100. Crime aconteceu em setembro de 2013. Líder do bando é sobrinho da vítima
  2101. Carolina Rocha, carolina.rocha@diariogaucho.com.br
  2102. Seis homens foram presos na manhã desta terça-feira em uma ação da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DHPP) de Porto Alegre. O grupo é suspeito de envolvimento no assassinato de um homem de 40 anos, ocorrido em setembro deste ano no Bairro Aberta dos Morros, na Zona Sul.
  2103. De acordo com o titular da 4ª DHPP, delegado Gabriel Bicca, Roberto Campos Fontoura, 40 anos, foi morto a pauladas na noite de 28 de setembro. As investigações revelaram que Roberto seria usuário de drogas e teria sido morto a mando do sobrinho, seu fornecedor de drogas.
  2104. – Ele teria advertido o tio que não queria que ele usasse drogas na frente da casa em que vivia. Os dois discutiram e o tio teria tentado agredí-lo. O rapaz reuniu cnco comparsas e invadiu a casa de Roberto – contou o delegado.
  2105. Roberto conseguiu escapar por uma janela nos fundos da residência, mas acabou cercado pelo bando e espancado até a morte.
  2106. O sobrinho de Roberto e os outros cinco jovens, todos entre 18 e 22 anos, são mroadores do Bairro Aberta dos Morros e tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça.
  2107. </body>
  2108.  
  2109. TEXTO 88
  2110. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/12/2013 | 19h16</edic>
  2111. <autor>Eduardo Torres, eduardo.torres@diariogaucho.com.br</autor>
  2112. </head>
  2113. <body>
  2114. <subtítulo>Violência doméstica</subtítulo>
  2115. <título>Apreendida guria de 13 anos que tentou matar a mãe em Porto Alegre</título>
  2116. Em julho, adolescente teria despejado óleo fervente sobre a mãe enquanto ela dormia. Mulher ficou com sequelas
  2117. Eduardo Torres
  2118. eduardo.torres@diariogaucho.com.br
  2119. Foi apreendida na manhã desta quinta uma adolescente de 13 anos investigada pela 2ª Delegacia de Polícia para o Adolescente Infrator (Dpai), do Deca, por ter tentado matar a própria mãe, em julho. Ela foi encontrada no Bairro Restinga, Zona Sul de Porto Alegre.
  2120. No dia 9 de julho, a guria tentou matar a mãe derramando óleo de cozinha fervente sobre ela, enquanto dormia, na Travessa Santos, Bairro Jardim Carvalho, na Zona Leste. A mulher teve graves queimaduras no rosto, nas costas e no peito.
  2121. Em seguida, a menina ainda teria agredido a mãe usando um pé-de-cabra. Mesmo socorrida, a mulher ficou com sequelas nos movimentos do pescoço e da boca.
  2122. De acordo com o delegado Andrei Vivan, a adolescente responderá por tentativa de homicídio.
  2123. </body>
  2124.  
  2125. TEXTO 89
  2126. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/12/2013 | 09h05</edic>
  2127. <autor>Aline Custódio, aline.custodio@diariogaucho.com.br</autor>
  2128. </head>
  2129. <body>
  2130. <subtítulo>Quem colocou este cartaz?</subtítulo>
  2131. <título>Faixa adesiva que indica "área de crack" é instalada no Bairro Medianeira</título>
  2132. As faixas adesivas grudadas em dois postes, foram instaladas próximo à Rua Sepé Tiaraju, no Bairro medianeira, em Porto Alegre
  2133. Aline Custódio
  2134. aline.custodio@diariogaucho.com.br
  2135. Moradores e comerciantes das imediações da Rua Sepé Tiaraju, no Bairro Medianeira, na Capital, estão há uma semana se questionando sobre a autoria de faixas adesivas coladas em dois postes na esquina com a Rua Professor Manoel Lobato. Em letras garrafais, nas cores branca e amarela com fundo vermelho, está escrito "área de crack".
  2136. - "Eles não incomodam"
  2137. A menos de 20m dali, moradores de rua e usuários de drogas dividem o mesmo espaço no entroncamento da Manoel Lobato com a Rua Bernardino Caetano Fraga. Na sexta-feira, por volta das 15h, sete homens e três mulheres compartilhavam cachimbos de crack, escorados no muro de uma residência.
  2138. - Eles não incomodam ninguém. É uma cena horrível, mas quem colocou este cartaz não tem noção de que isso é um problema de saúde pública - falou um comerciante.
  2139. <subtítulo>Ação de um desconhecido</subtítulo>
  2140. Segundo um mecânico que trabalha próximo dali, as duas faixas foram colocadas por volta das 10h do dia 6 deste mês. Um homem usando um colete amarelo seria o responsável.
  2141. - Ele subiu a Manoel Lobato, instalou as faixas e voltou pelo mesmo caminho. Ninguém o conhece por aqui. Isso prejudica quem mora e quem trabalha na região. É como se todos fossem usuários - reclama o mecânico.
  2142. Os moradores ouvidos pela reportagem pediram para não serem identificados.
  2143. <subtítulo>"Não é só aqui"</subtítulo>
  2144. Os dois postes com a indicação de "área de crack" ficam a uma quadra do postão da Cruzeiro. Pela região, duas cenas despertam a atenção: a quantidade de usuários de drogas circulando como zumbis pelas ruas e o número elevado de casas à venda. Numa das vias, por exemplo, cinco de 12 residências próximas estão para vender.
  2145. - O que me contenta é que não é só aqui que isso está ocorrendo. Porto Alegre inteira está tomada de usuários de crack - desabafou uma dona de casa de 54 anos, moradora há 20 anos do bairro.
  2146. O pensamento da moradora é compartilhado pelo comandante do 1º BPM, major Gilberto Oiti Oliveira Junior, responsável pela segurança da região. O comandante reforça que quase nenhuma denúncia chega aos telefones do batalhão e que as prisões só têm ocorrido quando há flagrante.
  2147. - Usuários de drogas têm em todos os lugares. Mas deste ponto específico não temos nenhuma reclamação - aponta o comandante.
  2148. </body>
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