gt do amor

>desde de pequeno meu pai sempre me ensinou
>a como tratar uma mulher, e ele sempre me falava uma frase
>que nunca mais vou me esquecer
>"Pedro um dia o amor lhe causará dor".
>meu nome é pedro
>eu era muito próximo de uma menina
>ela era filha da minha madrinha
>seu nome era Érica, uma morena de cabelo longo e olhos claros.
>quando criança vivíamos juntos, todo santo dia
>eu gastava toda minha energia brincando com ela
>corríamos por todo canto da casa e do quintal
>quando entramos pra escola, ficamos na mesma turma
>com 12 eu já sabia que gostava dela
>mas nunca tinha falado, mas não era por medo
>mas sim porque não sabia se aquilo que eu sentia era real
>com 15, já no ensino médio nós começamos a namorar
>mas a vida é uma roda gigante
>meu pai descobriu um câncer
>os médicos deram 3 meses de vida pra ele
>meu mundo desabou
>o meu herói vai morrer
>quando meu pai morreu, eu estava na escola
>e nunca queria ter recebido aquela ligação
>minha mãe com voz de choro dizendo que meu pai havia morrido
>aquele foi um dos mais dias mais difíceis da minha minha
>depois que ele morreu, minha mãe sempre contava que o sonho do meu pai era ser marinheiro
>eu decidi orgulhar meu pai, estudei dia e noite
>minha vida era estudar, fui me distanciando da Érica a cada dia mais
>namoramos até os meus 18 anos
>foi quando eu passei no concurso que eu almejava
>nós nos amávamos, mas eu não podia dar atenção pra ela
>então ela terminou comigo
>aquele sem dúvidas foi o pior ano da minha vida
>ela vivia saindo, beijando outras bocas
>e eu olhando as estrelas imaginando nosso lugar entre elas.
>com 25 anos
>eu voltei pra minha cidade natal
>e fiquei sabendo que o amor da minha vida iria se casar, bateu uma grande tristeza
>eu lembro bem que nesse dia eu saí andando pelas ruas sem saber o que fazer
>foi quando eu vi um banquinho de baixo de uma árvore
>cairam algumas lágrimas mas ai
>eu vi que eu estava sendo egoísta, pois quem ama quer ver o outro feliz
>não sei o que deu em mim
>mas eu corri e aluguei o melhor terno e fui pra igreja
>quando cheguei no casamento
>e vi a mulher que mais amei bateu um arrependimento
>mas entrei e sentei no fundo da igreja
>e dali ouvi a pergunta que anteciparia o sim ou não.
>antes dela responder
>ela olhou pra mim, e nessa hora eu senti que ela
>lembrou do nosso passado
>das nossas juras e de todos nossos momentos
>nesse momento eu me levantei e dei um sorriso
>e sai andando lentamente pra fora da igreja
>ela virou para responder a pergunta mais importante da sua vida e na hora da resposta...
>bom no final de toda história o amor prevalece, e alguns finais não necessitam de espectadores.