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kraauser

gt da vingança do maicao pt4

Oct 31st, 2018
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  1. GT da Vingança do Maicão Parte 4!!!
  2.  
  3. >delegacia.jpeg
  4. >aqui estou mais um dia
  5. >sob o olhar sanguinário do vigia
  6. >zoas, acabei de chegar
  7. >mas já me sinto um yakuza
  8. >sou jogado numa cela com 4 teutões
  9. >para preservar a imagem deles vou atribuir codinomes
  10. >vamos chamar eles de Cavernoso, Cara de Percata, Mamba Negra e Zé Fumaça
  11. >os 4 tinham acabado de chegar
  12. >ouvi dois guardas conversarem sobre o caso deles assim que cheguei na delegacia
  13. >eles tinham se envolvido numa confusão
  14. >o Cavernoso tinha pego a mina de um policial
  15. >o puliça foi tirar satisfação
  16. >Mamba Negra passou o rodo nele
  17. >a confusão generalizou e o pau cantou
  18. >Cara de Percata aparentava ser o negro líder
  19. >foi para ele que todos olharam quando fui posto naquela cela
  20. >o policial que me conduziu já saiu de lá rindo
  21. >era um riso de “já era as pregas desse cu”
  22. >Cara de Percata fez sinal pro Zé Fumaça vir até mim
  23. >senti o tempo parar
  24. >um flash negro passava em minha mente naquele momento e não era o Zé Fumaça
  25. >lembrei de tudo que tinha acontecido até então
  26. >senti uma agonia enorme no peito
  27. >até hoje não sei se era mais pela raiva que eu estava da Thais ou pela comichão anal
  28. >sim, comichão anal
  29. >tipo um último suspiro da minha prega que logo-logo iria pro além
  30. >tocada_no_ombro.gif
  31. >se a mão daquele negro pesava imagina a rola – pensei
  32. >Zé Fumaça diz pra eu ficar calmo
  33. >pergunta se tenho cigarro
  34. >digo que não, mas se ele não me estuprasse eu lhe daria tanto cigarro que ele ficaria conhecido como Zé Caipora
  35. >ele ri como uma hiena em um show de stand up
  36. >chama os outros teutões pra perto e fala “esse mago tem senso de humor”
  37. >dou um sorriso aliviado
  38. >eles me perguntam o que eu fiz pra estar ali
  39. >começo a contar a história
  40. >vejo um cara se aproximando da cela
  41. >ele fica num canto onde eu não podia ver, mas ele podia ouvir tudo
  42. >não dou a foda e continuo contando
  43. >enquanto isso o Maicão acordava no hospital
  44. >hospital_da_restauração-hr.rar
  45. >com o impacto da batida o Maicão bateu com o rosto no volante e quebrou o nariz
  46. >ele deu entrada desacordado, sangrando com uma gorda menstruada
  47. >a cena assustava quem passava no corredor
  48. >mas fora o nariz quebrado
  49. >os olhos roxos e alguns hematomas pelo corpo
  50. >o Maicão estava bem
  51. >fez alguns exames, foi medicado e encaminhado à observação
  52. >foi posto em observação junto com mais umas 30 pessoas num corredor do hospital
  53. >brasil_sus.jpeg
  54. >dopado com a medicação, ele adormeceu
  55. >de volta à delegacia
  56. >termino a história
  57. >Cara de Percata, Cavernoso, Mamba Negra e Zé Fumaça pareciam estar 10000% putos
  58. >ouço um “essa história é verdade?” vindo de fora da cela
  59. >realizo que era o delegado que estava ouvindo tudo e que eu tinha me fodido
  60. >ele tinha minha confissão
  61. >mas fodasse, eu já não tinha mais nada à perder
  62. >digo que sim e pergunto se ele não se importava com isso
  63. >ele pergunta se eu não o reconhecia
  64. >caraio, é tu, Dumbo? – perguntei
  65. >sou eu sim, pau retrátil. – me respondeu
  66. >Dumbo era um nerd orelhudo que estudava na minha antiga escola
  67. >nunca fomos muito próximos até o dia que eu salvei ele de um assalto
  68. >vi um ladrão se aproximando dele, numa bicicleta
  69. >e fiz o que minha consciência mandou
  70. >gritei feito uma depósito sendo deflorada por um africano
  71. >o ladrão se assustou com o grito
  72. >caiu da bicicleta
  73. >e eu corri junto com o Dumbo pra puta que pariu
  74. >sério, corremos muito, parecia que não tínhamos freio
  75. >saímos atropelando todo mundo que estava na frente, tipo aquele caminhão na França
  76. >só paramos de correr quando chegamos na casa dele
  77. >ele me agradeceu e disse que um dia me retribuiria
  78. >ele diz pra mim que gostaria de me ajudar, mesmo sem acreditar muito na história da Thais
  79. >mas não poderia fazer nada enquanto eu estivesse preso
  80. >feelsbad
  81. >Dumbo é chamado no salão principal novamente
  82. >se despede de mim e vai embora
  83. >Cara de Percata chega perto de mim
  84. >diz que conversou com os seus comparsas e que todos tinham ficado putos com a Thais
  85. >fariam o possível para me ajudar
  86. >pergunto o que eles iriam querer em troca
  87. >ele me diz que não sabe ainda, mas ficarei devendo um favor à eles
  88. >aquilo não me cheira bem
  89. >provavelmente eu iria me foder num futuro próximo
  90. >mas já não tinha mais nada à perder
  91. >concordo
  92. >hospital.png
  93. >7 a.m.
  94. >Maicão é acordado por uma enfermeira que diz que ele já recebeu alta
  95. >brasil_sus(1).jpeg
  96. >ele começa à se organizar quando derruba algo que estava em seu colo no chão
  97. >era um urso de pelúcia com uma fita vermelha pregada no peito por um alfinete
  98. >tinha um cartão junto com ele desejando melhoras
  99. >e a assinatura da Thais
  100. >Maicão pergunta à enfermeira se a mulher que tinha deixado o urso ainda estava por lá
  101. >mas ninguém viu nada
  102. >ele pergunta onde eu, vulgo seu brother, estava
  103. >a enfermeira diz que o cara que tinha batido no carro em que ele estava tinha sido levado pra uma delegacia na Mustardinha
  104. >ele sai do hospital e vai correndo para a delegacia
  105. >chegando na DP, o Maicão me procura e é recebido pelo Dumbo
  106. >o Dumbo faz algumas perguntas e o Maicão conta toda a história que eu tinha contado na noite passada
  107. >sou chamado
  108. >vejo o Maicão com mais remendo no lado esquerdo do rosto do que uma boneca de pano
  109. >abraço ele e peço desculpas
  110. >ele me diz que não há o que perdoar
  111. >que em meu lugar faria o mesmo
  112. >o delegado se solidariza com a situação e diz que já que o Maicão não prestaria queixa, ele podia me liberar
  113. >me despeço da galera da cela
  114. >caminho até a saída, quando o Dumbo me chama e me fala “quando precisar, é só falar”
  115. >agradeço e volto pra casa com o Maicão
  116. >fui o caminho todo pedindo desculpas pro Maicão
  117. >digo que devia ter ouvido o conselho dele
  118. >ter deixado essa história de vingança pra lá
  119. >digo que não irei mais atrás dela e que ele pode ficar tranquilo
  120. >ele me dá um tapa na cabeça
  121. >diz que agora ela tinha deixado ele com raiva
  122. >WTF?!SÓAGORA?!
  123. >ele me conta do urso de pelúcia e que isso tinha sido a gota d’água pra ele
  124. >conto para ele tudo o que rolou na delegacia
  125. >ele diz que quer voltar para a delegacia
  126. >tá maluco, porra?! – perguntei
  127. >no caminho eu explico. – me respondeu
  128. >e explicou
  129. >seu plano era diabolicamente perfeito
  130. >continua na parte 5
  131. >
  132. >zoas
  133. >esse gt termina hoje
  134. >chegando na delegacia vemos a cela, onde eu estava, vazia
  135. >quando encontramos o Dumbo, o Maicão já foi logo falando suas ideias
  136. >o Dumbo me joga na viatura com o Maicão e toca de volta pro hospital
  137. >chegando lá ele dá uma carteirada na galera da segurança e pede as filmagens da noite anterior
  138. >vemos a ruiva se aproximando do Maicão e pondo o urso no colo dele
  139. >seguimos as imagens até o momento em que ela encontra com a Thais e a anã no estacionamento
  140. >entram no carro e vão embora
  141. >penso que nunca mais viria aquelas putas novamente
  142. >o Dumbo diz que devo relaxar o cu
  143. >ele aponta pra um adesivo no carro em que elas estavam
  144. >era de uma concessionária de aluguel de carros
  145. >a mesma da última vez
  146. >saímos do hospital rumo à concessionária
  147. >eu já tava me sentindo no velozes e furiosos naquela hora
  148. >só que ao invés de um careca
  149. >tinha um orelhudo no comando
  150. >chegamos na concessionária
  151. >nova carteirada
  152. >dessa vez ele consegue os dados dela
  153. >telefone
  154. >e finalmente o endereço
  155. >voltamos à delegacia
  156. >Dumbo me diz que não pode ir na casa dela com a gente, que nós nunca vimos ele e que ele não sabe de nada
  157. >concordamos e damos meia volta
  158. >antes de ir o Maicão me pede pra esperar
  159. >cochicha algo com o Dumbo
  160. >entra na delegacia e volta dez minutos depois com um papel na mão
  161. >era o telefone do Cara de Percata
  162. >começaria ali a fase dois do plano
  163. >Maicão passa o endereço da casa da Thais pro Cara de Percata e pede pra que ele investigue por uns dias
  164. >Maicão vira pra mim então e pede que eu vá até Madame Mentirinha novamente para ver se consigo mais algumas informações
  165. >puteiro.rar
  166. >encontro a Madame Mentirinha no local de sempre
  167. >mas dessa vez ela estava ainda mais manca
  168. >pergunto se ela tinha qualquer informação sobre a Thais
  169. >ela diz que só diria algo se eu desse o que ela queria
  170. >sem tempo a perder, abaixo o zíper da calça e boto o lendário pra fora
  171. >o pau, como sempre, já tava pronto pro abate
  172. >ela me diz que dessa vez não era isso que ela queria e me manda pôr as calças de volta
  173. >fico aliviado por não ter que acasalar com aquela cachalote boqueteira, mas confuso com a situação
  174. >ela diz que eu teria que matar a Thais dessa vez como forma de pagamento
  175. >a Thais descobriu que a Madame Mentirinha tinha me dado informações sobre ela e mandou uma galera dar um jeito nela
  176. >quebraram meu joelho bom – me disse – quero que quebre a cara dela
  177. >descubro que a Thais planejava sair do Brasil no mês seguinte para se livrar de mim e do Maicão
  178. >volto para casa imediatamente
  179. >enquanto eu estava no puteiro, Cavernoso e Mamba Negra estavam vigiando a casa da Thais sob o comando do Maicão e do Cara de Percata
  180. >depois de dois dias de tocaia, descobriram que as três moravam lá
  181. >conto pro Maicão sobre a Thais
  182. >ele diz que chegou a hora da vingança
  183. >pergunto se ele não prefere esperar um pouco pra agir com calma
  184. >ele diz que tá cansado de esperar, me puxa pelo braço e corre novamente até a delegacia
  185. >delegacia.png
  186. >Dumbo ouve cada detalhe e o plano do Maicão
  187. >liga para a Thais e pede para que ela compareça à delegacia para prestar depoimento, junto com a ruiva e a anã, sobre o incidente do carro
  188. >Thais diz que irá chamar o advogado e irá imediatamente
  189. >voltamos para casa e aguardamos o sinal
  190. >malandramente, a menina inocente, se envolveu com a gente, só pra poder curtir – toca o celular
  191. >Maicão liga pro Cara de Percata e diz que é chegada a hora
  192. >começava ali a fase três do plano
  193. >era simples
  194. >ele iria subir o morro com o Zé fumaça e descer com maconha
  195. >muita maconha
  196. >mas tipo, muita maconha mesmo
  197. >o suficiente para abastecer a nova turnê do SOJA pelo mundo
  198. >enquanto isso o Dumbo iria segurar elas o máximo de tempo na delegacia
  199. >em vinte minutos o Cara de Percata chegou com o Zé fumaça na porta da minha casa
  200. >subimos nas motos deles e fomos até o morro
  201. >fiquei em baixo junto com o Cara de Percata esperando enquanto o Maicão abastecia a moto na casa do Zé fumaça
  202. >trinta minutos depois e o Maicão reaparece com mais verde no colo que o Parque da Jaqueira
  203. >smokeweedeveryday.mp3
  204. >subimos nas motos e migramos até Casa Forte, bairro da casa da Thais
  205. >chegando lá eu teria que causar uma distração enquanto o Maicão pulava o muro e plantava a folha do Bob Marley na casa dela
  206. >Cara de Percata e Zé fumaça se encontrariam com Cavernoso e Mamba Negra e fariam a segurança do esquema
  207. >caraicuzão_feelings.gif
  208. >procuro algo que pudesse chamar a atenção, mas nada aparece
  209. >pergunto ao Maicão o que fazer e ele me diz pra arranjar briga com alguém
  210. >penso em brigar com os caras da loja de água mineral que tinha lá perto
  211. >mas os cara passam o dia todo carregando garrafão de 20 litros
  212. >realizo que eu tomaria um pau
  213. >avisto um cadeirante
  214. >grito “ei cotó”
  215. >o cadeirante olha pra mim assustado
  216. >todos ao redor param e olham a cena
  217. >”corre aqui, namoral, pra eu te mostrar uma coisa”
  218. >”mostra dai, fela da puta, sou amputado e não cego”
  219. >começa a discussão
  220. >Maicão pula o muro, planta as drogas e sai de lá em menos de dez minutos
  221. >ele encontra os caras da cela e diz que já podemos ir
  222. >os caras da cela estavam rachando o bico na hora
  223. >Maicão pergunta o que estava acontecendo
  224. >eles apontam pra mim e pro cadeirante
  225. >naquele momento estava rolando uma batalha de rimas
  226. >”oxi, cotó, te fode”
  227. >”teu cu na rola do bode”
  228. >”boto em tu e tu entope”
  229. >”o bode morreu, teu cu agora é meu”
  230. >”teu cu é rolimã, como tu e tua irmã”
  231. >Maicão diz que não temos tempo para isso e me tira de lá às pressas
  232. >imediatamente ligo para o Dumbo e digo que ele já pode liberar elas
  233. >enquanto isso o Maicão ligava para o Disque Denúncia e dizia que o Snoop Dogg tinha se mudado para Recife
  234. >delegado libera elas
  235. >montamos tocaia na frente da casa delas
  236. >cinco fodendo horas depois elas aparecem em casa
  237. >ligamos para o Dumbo
  238. >Dumbo envia os amigos dele para a casa dela
  239. >som_de-porta_sendo-arrombada.mp3
  240. >casa caiu
  241. >anã pergunta o que tá havendo
  242. >puliça diz que tá lá por causa das drogas
  243. >anã pensa que é por causa das drogas que ela já tinha e diz que é pra consumo pessoal
  244. >puliça inicia revista
  245. >dez minutos depois surge uma policial que pergunta o peso da anã
  246. >a anã responde que tem 30Kg
  247. >anã leva um tapa na cara
  248. >puliça começa a esfregar parte da droga na cara da anã
  249. >ela tinha encontrado 25Kg de maconha na cozinha
  250. >tu vai fumar o próprio peso em maconha, é, misera? - pergunta
  251. >a Thais, a anã 5/5 e a ruiva 10/10 são presas em flagrante com 25kg de maconha
  252. >observamos de longe
  253. >mais uma fase do plano havia sido cumprida
  254. >as três são levadas para onde a criança chora e a mãe não vê, vulgo cadeia
  255. >não demora uma hora e chega o advogado delas dizendo que vai entrar com pedido de habeas corpus
  256. >o Dumbo ouve e imediatamente entra em contato com uma juíza amiga
  257. >ele tinha profitado ela no mês anterior
  258. >ela devia um favor para ele
  259. >devia muito mesmo
  260. >o Dumbo deve ter sido o primeiro cara do Brasil à jogar o Pokémon Go
  261. >merecia uma placa por ter pego aquele mamute
  262. >sério, aquela depósito parecia um Afro-Blastoise com câncer terminal
  263. >ela era uma teutona
  264. >tão teutona que quando estudou de noite reprovou dois anos seguidos por falta
  265. >segue o jogo
  266. >ela pede a quebra de sigilo bancário da Thais só pra segurar ela mais um tempo no presídio
  267. >não demora muito para descobrir que ela sonegava mais impostos que o pai do Messi e o pai do Neymar juntos
  268. >ordem_de_congelamento_de_bens-appears.rar
  269. >advogado reaparece no final do dia
  270. >diz que tentou de tudo, mas com a quebra de sigilo e a sonegação fiscal, as coisas iriam demorar um pouco mais
  271. >Thais entra em rage
  272. >elas seriam enviadas naquela noite para a prisão
  273. >iniciava ali a última fase do plano
  274. >o Dumbo mais uma vez meche os pauzinhos e consegue que as três fiquem em celas distintas
  275. >o Maicão tinha planejado isso também
  276. >era tipo uma ação conjunta entre a puliça, a gangue do Cara de Percata, nós e um desejo incontrolável por vingança
  277. >nem a CIA era tão articulada assim
  278. >me senti na série narcos, naquela fodendo cena dos caminhões na ponte
  279. >la plata o plomo?
  280. >anã é levada para a cela das mais perigosas
  281. >a irmã mais velha do Cara de Percata estava esperando ela por lá
  282. >o único tempo de sossego que ela teve foi até o agente penitenciário fechar a cela
  283. >a irmã mais velha do Cara de Percata tinha a boca meio troncha por conta de uma facada que tinha levado
  284. >era a presa mais durona do presídio
  285. >outras presas conheciam ela como Boquete de Trivela
  286. >Boquete de Trivela já chega mandando o papo reto para a anã
  287. >só tem um jeito de tu escapar de tomar um cacete essa noite
  288. >cu_anão_travando.gif
  289. >tu vai ter que me dar um tapa na cara e provar que é mais macho que eu
  290. >anã toma distância
  291. >corre como um queniano em dia de São Silvestre
  292. >salta
  293. >dá um tapa no peito da Boquete de Trivela e cai no chão
  294. >Boquete de Trivela tinha 1,95m
  295. >anã é espancada por 13 presas e vai parar na enfermaria
  296. >enquanto isso a ruiva 10/10 era levada para outra cela
  297. >a cela das crackudas
  298. >Zé fumaça que indicou essa cela
  299. >a sua mina tava lá
  300. >ruiva 10/10, linda como ganhar na mega sena
  301. >crackudas mais feias que bater na mãe, banguelas e magras como um somaliano anorexo
  302. >ruiva não tem tempo de respirar
  303. >rapetime.gif
  304. >depois de alguns momentos as crackudas param
  305. >você pode pensar que era compaixão
  306. >mas na verdade era só tendinite mesmo
  307. >crackudas começam a espancar a ruiva
  308. >dizem que ela era bonitinha demais pra estar ali
  309. >quebram os dentes da frente com uma bicuda de dar inveja ao Roberto Carlos
  310. >enquanto isso a Thais é levada para uma cela especial
  311. >era a cela da solitária
  312. >ficava no final do corredor
  313. >enquanto ela caminhava ela podia ouvir a anã e a ruiva gritando
  314. >podia ouvir as presas gritando com ela
  315. >cuspindo nela
  316. >e transando com os agentes penitenciários que estavam de folga
  317. >presídio feminino é muita loucura
  318. >Thais começa à entrar em pânico
  319. >o Maicão tinha pedido ao Dumbo que mexesse os pauzinhos e deixasse a Thais só, por algumas horas
  320. >assim foi feito
  321. >por quatro fucking horas a Thais sofreu violência psicológica
  322. >ela simplesmente não conseguia dormir com toda aquela cena
  323. >depois de quatro horas ela foi levada para a cela da irmã do Cara de Percata
  324. >Thais é recebida com festa pelas presas que a chamam pelo nome
  325. >WTF?!
  326. >ela não entende como as presas sabiam o nome dela
  327. >pergunta de onde elas a conheciam
  328. >Boquete de Trivela diz que ela já vai entender
  329. >presas levantam
  330. >fazem um círculo ao redor dela e começam a gritar
  331. >nesse momento todas as detentas do presídio começam a gritar e bater nas grades das celas
  332. >Thais entra em estado de choque quando reconhece a palavra que as presas gritam
  333. >oklahoma, oklahoma, oklahoma!
  334. >a última coisa que ela viu naquela noite foi o punho da Boquete de Trivela indo na direção da cara dela
  335. >11h
  336. >Thais acorda com o toque de um celular
  337. >já era a 36º ligação e aquela rapariga não tinha atendido ainda
  338. >ela tenta atender o celular, mas mal consegue levantar
  339. >põe a mão nas costelas
  340. >provavelmente tinham sido trincadas
  341. >ela começa a se arrastar até o celular
  342. >o celular tocava no fundo da cela como uma banda de frevo no Galo da Madrugada
  343. >ela sente algo queimar na perna
  344. >realiza que tem uma seringa em sua perna, vazia, com marcas de sangue
  345. >ela pega o celular e atende
  346. >silêncio ensurdecedor por longos 20 segundos
  347. >ela ouve minha risada ao fundo
  348. >parecia um nazista em holocausto judeu
  349. >ela pergunta quem é
  350. >bem vinda ao clube da aids – responde o Maicão
  351. >desligada_na_cara.png
  352. >século mesmo dia
  353. >de tarde
  354. >a Juíza congelou todos os bens da Thais por tempo indeterminado
  355. >ela tinha sido finalmente contaminada com o sangue do Maicão
  356. >tomou um cacete sem precedentes das presas
  357. >estava presa no pior presídio feminino do estado
  358. >os agentes penitenciários jogaram fora o celular, a seringa e qualquer outra coisa que pudesse ajudar ela
  359. >disseram que as agressões à ruiva, à anã e à Thais foram causadas por uma rebelião das presas
  360. >Zé fumaça libera 10Kg de maconha para as presas manterem o bico fechado
  361. >o Dumbo mexeu seus pauzinhos para que ninguém desse a foda para a história da Thais
  362. >ninguém viu nada, ninguém sabe de nada
  363. >feelsgood
  364. >seu madruga tava certo
  365. >a vingança nunca é plena
  366. >mata a alma e a envenena
  367. >mas dessa vez quem se fudeu foi a Thais
  368. >dia seguinte
  369. >casa.jpeg
  370. >celular toca
  371. >atendo
  372. >Cara de Percata diz que tem um presente pra mim e pro Maicão
  373. >pede pra irmos encontrar ele
  374. >ele não dá as caras, mas manda o Cavernoso no seu lugar
  375. >moto para do nosso lado
  376. >Cavernoso joga uma caixa
  377. >abrimos a caixa
  378. >ela estava cheia de cabelos ruivos e dentes quebrados
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