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- aquele lá? ah, é o [ marcos vinicius de jesus ], sempre está por aqui. ele é [ staff de organização de palco ] no backstage. fiquei sabendo que tem [ 22 ] anos, não parece. todo mundo diz que ele é igualzinho [ wong yukhei ] mas eu não sei de onde veio isso, bem nada a ver. se quiser puxar um papo, vai com tudo, mas cuidado que ele é [ irritante e pentelho ], mas calma, também é [ extrovertido e simpático ]. depois eu te coloco lá dentro, vai adorar o behind the scenes.
- twitter - @xooosatanas
- headcanons -
- + como é que um pivete meio chinês meio tailandês foi parar em um orfanato de salvador, ninguém sabe dizer direito. as freiras não fizeram muitas perguntas pra mulher que o entregou lá, e ele nunca quis saber muito sobre isso também, sinceramente. pra quê querer saber de gente que não o quis? nah, tá de boa com a criação e o amor que mãe sara e mãe malu lhe deram. as duas caíram de amores pelo bebê de olhinho puxado desde a primeira vez que o viram e, depois de uma burocrática batalha judicial, ele foi oficialmente adotado pelas duas - tá lá na identidade e na sua certidão. marcos vinicius serafim de jesus, filho de maria luisa serafim e sara oliveira de jesus, com muito orgulho, obrigado.
- + cresceu brincando na rua e fugindo de casa pra ir tomar banho de mar, tentando tirar nota boa pras mães deixarem ele ir no bloquinho das crianças do carnaval, catando o violão do tio pra fazer barulho sempre que ele desviava a atenção, frequentando missa na catedral com mãe sara e terreiro de candomblé com mãe malu. não foi uma criança muito fácil não, levou uns tapa na bunda porque dava trabalho, mas felizmente só por ser arteiro demais, mesmo. só foi beber depois dos dezoito e nunca quis saber desse negócio de ser zé droguinha porque o proerd foi muito bem feito quando estava no colégio ("mas maconha não é droga não, é só uma plantinha!").
- + a família dos dois lados tava ali pela classe média, tinham uma vidinha confortável apesar de uns perrengues aqui e ali. mãe sara era cabeleireira e tinha seu próprio salão, enquanto mãe malu trabalhava no restaurante dos parentes como uma das chefs de cozinha. tinham um nome bem respeitado ali nas praias e a especialidade eram, claro, frutos do mar. ter a família viajadeira toda no ramo resultou em uns tios indo pra outros países pra levar o nome do donana ("restaurante da dona ana" acabou encurtando e o apelido pegou e virou oficial depois de uns anos) pra além do brasil. foi numa dessas que a família serafim de jesus foi parar na coreia do sul.
- + ir embora do brasil amado aos doze anos foi dolorido, mas criança gosta mesmo é de novidade, então o marquinhos não ficou abatido tempo demais não. sofreu mesmo foi com a frieza dos coreanos porque ô bicho cheio de amor pra dar é baiano... levou um tempinho pra se acostumar e aprender o idioma, mas tirando a trilha sonora mudando de uns sambinha ambiente pra uns kpop até então desconhecido, a vida em pohang não era tão diferente assim pra ele. e, claro, ao menos uma vez ao ano, ele e as mães tiram férias pra visitar a bahia, que vai ser sempre o lar deles ("de preferência em época de carnaval que é pra eu não perder o trio elétrico da veveta!").
- + em questão de quem é marcos vinicius serafim de jesus: um moleque alto astral, de boa, que só quer paz, fazer umas piadinha ruim e pentelhar as pessoas até que o xinguem ou se conformem com o fato de que ele é uma presença expansiva, mas calorosa. é o típico surfistinha que fica até de noite na praia pra puxar um violão e começar um luau. a música, inclusive, é uma grande paixão, que ele quer levar pra vida: pro sentido profissional sim, mas não pra ser famoso. se ele puder ficar por trás dos holofotes, compondo umas letras ou uns sons de vez em quando, já vai ser bom demais.
- como veio parar no emprego? - já tem dois anos que vini se divide entre seoul e pohang (e salvador, eventualmente), desde que conseguiu uma vaga na knua - a korean national university of arts - no curso de composição. sempre quis conseguir um emprego pra ajudar as mães com suas despesas fora de casa, mas era complicado achar algo que lhe agradasse e com horários que não atrapalhassem seus estudos, até que sua melhor amiga lhe contou sobre o the spot e resolveu tentar a sorte. pra sua surpresa, conseguiu o emprego, e tem adorado trabalhar no lugar, sendo claramente um dos moodmakers do backstage do bar.
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