ficha arsonrp; vienna

♠️ QUE TAL SE APRESENTAR?

Olá, eu sou a Nana, tenho vinte anos, os pronomes aos quais me identifico são ela/dela, e quanto aos gatilhos, apenas abuso sexual, anjos.

♠️ AGORA FALE SOBRE SEU NÍVEL DE ATIVIDADE.

Então anjos, não é exagero dizer que passo a maior parte do meu tempo no computador, até minha faculdade é por aqui. Atualmente estou desempregada, então eu tenho bastante tempo livre, e me comprometo a entrar pelo menos uma vez por dia.

♠️ AGORA VAMOS PARA O PERSONAGEM.

Vienna Mars. Pedi por alguns fcs alternativos e vocês me sugeriram a Lily James, e eu realmente adorei e acho que combina, então gostaria de mudar para ela.

♠️ POR FIM, OS HEADCANONS.

A familia Mars sempre foi perfeita, e bastante conhecida em Tulsa. Donos de uma grande rede de supermercados, eram extremamente católicos, tinham o casamento perfeito e filhos igualmente impecáveis - o mais velho, claro, tinha feito administração para tomar conta de todo o império da família, o favorito da mãe; a do meio fazia medicina, era uma das melhores da classe, a princesinha do pai; e, bem, tinha Vienna, que era apenas a caçula de que não esperavam muito. A garota não aparecia muito nos eventos da família – preferia ficar estudando para tirar notas razoáveis nas provas -, não que seus pais fizessem questão de sua presença, afinal, os dois mais velhos já representavam bem o que a família era. Até dentro de casa a menina se sentia apenas uma sombra.

Sempre foi muito doce, nunca se deixou abalar pela falta de atenção que recebia, mas não deixou de ficar extremamente feliz quando Harley a aceitou como amiga. Entrar para os Socials foi uma consequência – não que ela ligasse para toda aquela rivalidade, a única coisa que queria era sentir-se aceita, sentir-se parte de algo. Acabou virando algum tipo de psicóloga – profissão que decidiu seguir, entrando na faculdade após a escola terminar -, uma vez que as pessoas sempre vinham até Vienna pedindo por concelhos, sabendo que a garota nunca iria negar ajuda para ninguém – e ela também não ligava que as pessoas só a procuravam naqueles momentos ou que nunca a escutavam de volta, afinal, ela fazia parte do grupo, não fazia? Mas alguns anos depois, a garota começara a sentir-se realmente angustiada com toda aquela situação. Será que era mesmo invisível? Não era possível que ninguém reparasse em si – foi aí que Gavin apareceu. Apesar de sempre estar perto do líder, nunca imaginou que algum dia ele fosse olhá-la daquele jeito – lhe parecia muito improvável para ser verdade – mas ele o fez, e consequentemente todo mundo o fez também. A garota mal podia acreditar que finalmente estava sendo notada. As pessoas finalmente sabiam seu nome, era reconhecida onde quer que fosse – finalmente tinha conquistado o que queria, mesmo que a aquela “fama” as vezes lhe deixasse completamente desconfortável. Não sabia se gostava de Gavin, ou da sensação que ele lhe trazia, mas quando viu, já estava completamente dependente do mais velho.

Quebrada, era como se sentia depois daquela noite. Chegava a ser engraçado de tão trágico, a maneira que ela tinha feito de tudo por ele, e mesmo assim não conseguiu segurá-lo – na verdade, a única coisa que conseguira fora um trauma para a vida toda. Não dormia direito, não comia direito e de quebra, sua insegurança voltara em dobro. Internamente agradecia por voltar a ser invisível, assim as pessoas não a veriam naquele estado terrível, ou lhe culpariam de algo – só não entendia a sensação de que todos a julgavam vinte e quatro horas por dia. Tinha ciência de que era sua mente culpada lhe fazendo imaginar coisas, mas não podia deixar de sentir-se constantemente aterrorizada – mas, afinal, só três pessoas sabiam que ela era realmente a culpada, não era? E uma delas estava morta. Gavin não contaria, ou se entregaria também, mas àquela altura, Vienna começava a desconfiar até de si mesma.