Guest User

Untitled

a guest
Jun 13th, 2017
68
0
Never
Not a member of Pastebin yet? Sign Up, it unlocks many cool features!
text 184.30 KB | None | 0 0
  1. [Comentários deste arquivo: Amostra com 95 textos do Diário Gaúcho On-line publicados
  2. em meses variados de 2013, assunto ESPORTES com foco em Futebol]
  3.  
  4. TEXTO 1
  5. <head> <edic><Diário Gaúcho 17/05/2013 | 07h32</edic>
  6. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  7. </head>
  8. <body>
  9. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  10. <título>Capitão e exemplo</título>
  11. Kenny Braga
  12. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  13. O time do Inter vai disputar a terceira etapa da Copa do Brasil depois de ter eliminado dois adversários tecnicamente mais fracos, o Rio Branco e o Santa Cruz. Fez o que a torcida colorada desejava, mas ainda não empolgou na competição.
  14. Em compensação, o time tem mostrado muita disposição para superar adversidades circunstanciais, como no jogo de quarta-feira à noite, no Estádio Centenário, contra o Santa Cruz, após a merecida expulsão do lateral-esquerdo Fabrício. E, só por isso, a expulsão ocorrida aos 39 minutos do primeiro tempo não criou um problema insolúvel para o time no confronto decisivo com o Santa Cruz.
  15. <subtítulo>Vontade</subtítulo>
  16. No segundo tempo, a torcida colorada viu, mais uma vez, uma atuação extraordinária do D'Alessandro, que abriu a contagem para o Inter, marcando o seu sexto gol na temporada.
  17. A atuação do craque argentino resultou de uma vontade superior de jogar por ele e até por Fabrício, energizando seus companheiros para impedir que o Santa Cruz reagisse no tempo em que teve um jogador a mais.
  18. O gol de Caio, que substituiu Rafael Moura, de atuação apagada, confirmou a vitória do Inter. D'Alessandro joga muito e ainda serve como referência positiva para todos os seus colegas. É, sem dúvida alguma, o grande aliado do técnico Dunga na temporada, com rendimento superior ao do ano passado.
  19. </body>
  20.  
  21. TEXTO 2
  22.  
  23. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/05/2013 | 11h06
  24. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  25. </head>
  26. <body>
  27. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  28. <título>Volta à planície</título>
  29. Cacalo Silveira Martins
  30. cacalo@diariogaucho.com.br
  31. Já estávamos ?cando mal acostumados, novamente, com tanto jogo para ver, secar e participar em mais uma Libertadores. É verdade que não precisávamos ter caído fora da forma que caímos, mas, de qualquer sorte, foi mais uma participação, entre tantas, na maior competição sul-americana. Comparem com os demais clubes brasileiros e vejam quem é um dos maiores frequentadores dessa competição.
  32. A altitude estava nos prejudicando. Tanto que, por falta de força, retornamos à planície ao encontro dos demais, dos comuns que raramente saem dela. E voltamos já pensando em Copa do Brasil, competição em que o Grêmio é o maior papão de títulos,o clube mais vitorioso da história desse torneio, com quatro taças, ao lado do Cruzeiro. Não estou emitindo opinião, estou referindo fatos. E ponto.
  33. <subtítulo>Luxemburgo</subtítulo>
  34. As críticas que são feitas ao técnico Vanderlei Luxemburgo têm alguma razão de ser, mas penso que a simples saída dele seria uma solução muito simplista, para não dizer simplória. Pode ter faltado trabalho coletivo, pode ter faltado entrosamento e jogadas ensaiadas.
  35. Penso, modestamente, que os erros começam no modelo de gestão de futebol e nada têm a ver com os nomes que dirigem o departamento de futebol, especialmente Rui Costa, que é competente e trabalhador. Mas, percebe-se a distância entre ele e o verdadeiro comando do vestiário, o que não é bom para o clube, para os atletas e, principalmente, para os resultados.
  36. </body>
  37.  
  38. TEXTO 3
  39. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/05/2013 | 11h08</edic>
  40. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  41. </head>
  42. <body>
  43. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  44. <título>Minha santa fé</título>
  45. Kenny Braga
  46. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  47. Queiram ou não os pessimistas de carteirinha, eu acredito que o Inter, comandado pelo Dunga, ainda tem reservado grandes momentos para os seus torcedores em 2013.
  48. Até porque se trata de um grupo de trabalho unido, que tem no seu técnico um líder
  49. nato, sem vaidade, que não deseja parecer maior do que é. Campeão estadual com números expressivos, o Inter é o único time gaúcho que todos os anos propicia aos seus torcedores a alegria de títulos. É também o único que jamais menospreza adversários. Tenho fé, muita fé, que o Inter ainda nos fará mais felizes do que já somos. Não me separo da minha fé colorada, da minha santa fé, que remove montanhas e me ajuda desmascarar os ídolos com os pés de barro.
  50. <subtítulo>Colaboração</subtítulo>
  51. Os jogadores do Inter sabem que nenhum esforço para proporcionar alegria aos torcedores é demasiado. Por isso, devem fazer cada vez mais dentro do campo, principalmente no próximo compromisso da Copa do Brasil, contra o América-MG, que eliminou o Avaí, quinta-feira.
  52. Mas confio no Inter. Minha fé, minha santa fé colorada, me diz que grandes alegrias estão reservadas para todos nós nos próximos meses. E que os torcedores dos outros times gaúchos não se sintam inibidos para também aplaudir o Inter quando festejar suas vitórias. Será pelo menos um momento alegre e descontraído em suas vidas sem títulos.
  53. </body>
  54.  
  55. TEXTO 4
  56. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/05/2013 | 07h23
  57. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  58. </head>
  59. <body>
  60. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  61. <título>Decisões</título>
  62. Cacalo Silveira Martins
  63. cacalo@diariogaucho.com.br
  64. Ontem, foi um domingo de muitas decisões pelos campeonatos estaduais ao longo do país. E, talvez, com exceção de Cruzeiro e Atlético Mineiro, em grande parte do jogo, as demais partidas tiveram pouca emoção. Confesso que fiquei preocupado com a qualidade dos grandes times brasileiros.
  65. O Galo, tido por muitos como uma grande equipe, foi amassado pelo Cruzeiro e precisou de um gol de pênalti duvidoso para sair do sufoco. Mas foi campeão merecidamente, porque atingiu os objetivos.
  66. Em São Paulo, Corinthians e Santos fizeram um jogo medíocre, na medida em que o Timão colocou dois para marcar Neymar, que pouco conseguiu jogar.
  67. <subtítulo>Segundona</subtítulo>
  68. A mais emocionante decisão foi no acesso à Primeira Divisão do Gauchão para o ano que vem. Estádio repleto de torcedores e o São Paulo, de Rio Grande, venceu nos pênaltis, num jogo com bola andando muito parelho. Parabéns ao São Paulo. E ao Brasil de Pelotas, o consolo de que ainda tem muita chance de retornar à Série A do Gauchão, pois já está classificado para disputar uma vaga com o vice-campeão do segundo turno, isso se não for ele mesmo o campeão.
  69. É preocupante, ainda, mas talvez esperando pela volta de Vanderlei Luxemburgo, o barulhento e ruidoso silêncio no Grêmio. Ainda bem que o Brasileirão começa em seguida, porque domingo sem futebol é ocioso demais.
  70. </body>
  71.  
  72. TEXTO 5
  73. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/05/2013 | 07h25</edic>
  74. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  75. </head>
  76. <body>
  77. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  78. <título>Contratações</título>
  79. Kenny Braga
  80. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  81. Já houve um tempo em que fui mais veemente nas cobranças para que o Internacional investisse em novas contratações. Mas, hoje, trato o assunto sem qualquer resquício de passionalidade. Não se pode achar que um clube, seja o Colorado ou não, sempre disponha de recursos para contratar nomes importantes, no país ou no Exterior.
  82. Uma gestão administrativa com um mínimo de racionalidade não vai além da sua capacidade de investir, não compromete a situação financeira do clube para o futuro. E só deve contratar com um mínimo de certeza de que o dinheiro investido não está sendo jogado pela janela.
  83. <subtítulo>Além da conta</subtítulo>
  84. Meu ponto de vista é compartilhado por muitos torcedores. Outros não têm a mesma opinião e respeito. Mas é indiscutível que vários clubes brasileiros estão se endividando além da conta e que os resultados de campo não correspondem ao tamanho das contas.
  85. Times com orçamentos modestos surpreendem a toda hora, enfrentando equipes milionárias com superioridade. Então, não é somente com muito dinheiro, com muitos gastos, que se monta um time decente. Mas é óbvio que aplaudo quando grandes nomes chegam para vestir a camisa vermelha. Só que não troco minha alegria momentânea pela satisfação de ver meu clube administrado honesta e sensatamente.
  86. </body>
  87.  
  88. TEXTO 6
  89. <head> <edic><Diário Gaúcho 22/05/2013 | 07h19</edic>
  90. <autor>Christiane Matos, christiane.matos@diariogaucho.com.br</autor>
  91. </head>
  92. <body>
  93. <subtítulo>Pé na estrada</subtítulo>
  94. <título>As viagens do Inter em 2013</título>
  95. Equipe colorada viajará o equivalente a duas voltas ao mundo em 2013 para jogar. Só no Brasileirão, serão 63.672 km em viagens de avião e de ônibus, essas para Caxias
  96. Christiane Matos
  97. christiane.matos@diariogaucho.com.br
  98. O Inter vai dar mais de duas voltas ao mundo neste ano para jogar futebol. Até dezembro, serão mais de 100 mil km percorridos por céu e terra. Uma volta ao redor da terra, seguindo a linha do Equador, tem pouco mais de 40 mil km.
  99. O cálculo é simples: para atuar no Brasileirão, que começa sábado, em Salvador, o hodômetro colorado prevê 63.672 km de estradas. Até agora, Dunga e seus jogadores já fizeram 20.778 km. Só aí, são 84.450 km. E o calendário prevê ainda mais viagens pela Copa do Brasil ou pela Sul-Americana,
  100. O desgaste dos deslocamentos é a principal dificuldade a ser encarada. Tanto que a estreia em Salvador em um sábado é saudada. Haverá tempo para se recuperar.
  101. <subtítulo>Mais de 20 mil km já foram</subtítulo>
  102. Com as obras no Beira-Rio, o Inter será visitante o ano todo. Quando estiver em casa, estará a 134 km do Beira-Rio.
  103. - Até agora, já fizemos 20 mil e poucos quilômetros. Seremos o único clube a jogar sempre fora. Não tem outra maneira. Vamos precisar de todos para suprir essa dificuldade - convocou Dunga.
  104. O desgaste de estar sempre na estrada preocupa. O preparador físico Paulo Paixão teme lesões pelo estresse.
  105. Enquanto estiver viajando, o jogador fica menos tempo com a família ou perde horas de lazer.
  106. <subtítulo>Descanso menor é preocupação</subtítulo>
  107. No caso de partidas na Serra, em vez de 45 minutos para chegar em casa, são, no mínimo, três horas - duas delas gastas na volta de Caxias do Sul, mais o deslocamento até a casa. Com isso, o sono fica prejudicado, mesmo o próximo treino sendo somente à tarde. Ou seja, será preciso mais descanso e menos trabalho entre um jogo e outro.
  108. - No meu modo de ver, a dificuldade é o regresso do jogo. Em Porto Alegre, estamos em casa em 45 minutos. Fora, neste caso, levará mais tempo. Podemos chegar até as 3h da manhã, por exemplo - diz Dunga.
  109. A perda física, segundo Paixão, existe, mas o que mais preocupa é o aspecto emocional.
  110. - O prejuízo mental é que contribui para o desgaste e pode ocasionar uma lesão - alerta Paixão.
  111. <subtítulo>A odisseia colorada</subtítulo>
  112. <subtítulo>O Inter já percorreu</subtítulo>
  113. <subtítulo>4.972,2 km</subtítulo> (ida e volta) de ônibus em 2013.
  114. Foram 22 jogos (21 pelo Gauchão um pela Copa do Brasil)
  115. <subtítulo>15.806 km</subtítulo> (contando ida e volta) de avião, em dois jogos pela Copa do Brasil, para Rio Branco, no Acre, e Recife.
  116. <subtítulo>A percorrer no Brasileirão
  117. <subtítulo>4.864 km</subtítulo> de ônibus para fazer 19 partidas, ida e volta à Serra
  118. <subtítulo>58.808 km</subtítulo> de avião para os 18 jogos como visitante, contando ida e volta. O 19º será o Gre-Nal da Arena.
  119. <subtítulo>10 destinos diferentes no Brasileirão:
  120. - Salvador (duas vezes)
  121. - São Paulo (quatro vezes)
  122. - Sete Lagoas-MG
  123. - Rio de Janeiro (quatro vezes)
  124. - Recife
  125. - Curitiba (duas vezes)
  126. - Criciúma
  127. - Santos
  128. - Belo Horizonte
  129. - Goiânia
  130. </body>
  131.  
  132. TEXTO 7
  133. <head> <edic><Diário Gaúcho 24/05/2013 | 07h27Atualizada em 24/05/2013 | 17h35</edic>
  134. <autor>Roberto Jardim, roberto.jardim@diariogaucho.com.br</autor>
  135. </head>
  136. <body>
  137. <subtítulo>Centenário</subtítulo>
  138. <título>São José cem anos: Guardiã da memória</título>
  139. Não fosse o trabalho abnegado de uma aposentada de 58 anos, grande parte da memória do São José, que hoje completa cem anos, estaria perdida
  140. Roberto Jardim
  141. roberto.jardim@diariogaucho.com.br
  142. Há exatos cem anos, um grupo de crianças, adolescentes e jovens fundava, inspirados pelo irmão Constantino, professor do Colégio São José, o Esporte Clube São José. E o hoje centenário Zequinha, terceira força do futebol da Capital, não teria uma história para contar não fosse uma senhora de 58 anos que tomou para si a tarefa de resgatar a memória do clube que, apesar de ter surgido no Centro, se aquerenciou na Zona Norte de Porto Alegre.
  143. Como qualquer instituição centenária, o time azul e branco tem um futuro pela frente. E ele é representado pelos fanáticos torcedores que fazem de tudo para assistir a uma partida do Zequinha. Depois de lembrar como foi a fundação e a maior aventura do São José, o Diário Gaúcho traz hoje personagens recentes da história do clube, que preservam o seu passado e projetam o seu futuro.
  144. É numa sala com cheiro de história que Lilian Kerber, formada em História, mas que trabalhou na área de recursos humanos em boa parte da vida, guarda pedaços do passado do seu clube do coração.
  145. Mas nem sempre o Zequinha foi o time de Lilian. Gremista por conta da família, ela passou a torcer pelo time do Passo D'Areia quando a mãe comprou um título do São José para que os filhos mais novos pudessem curtir as piscinas no verão. Isso foi em 1979.
  146. - No ano seguinte, encontrei uns amigos que trabalhavam na área social do São José. Me convidaram para ajudar e nunca mais saí daqui. Virei torcedora - lembra.
  147. A atividade como guardiã da memória do clube veio 20 anos depois. Em 2000, numa reunião, Lilian sugeriu a criação do Departamento Cultural, o qual passou a coordenar. A partir daí, foi juntando material, taças, atas de reuniões, enfim, tudo que aparecia de relíquias encontradas na sede utilizada desde 1940.
  148. - Quando reformaram as arquibancadas, os operários, com frequência, batiam aqui com alguma taça que haviam encontrado em meio aos escombros. Isto aqui tudo (fala mostrando para a sala que recende mofo) faz parte da memória do São José. É a nossa história - diz, com orgulho.
  149. A vontade de recuperar documentos, fotos e troféus surgiu na época em que cursou História na faculdade:
  150. - Como estava formada, queria aplicar alguma coisa que havia estudado. Me preocupou muito o passado do nosso clube não ser bem cuidado. Achei que tínhamos muito para contar.
  151. Lilian lembra que, quando começou a juntar as taças, não sabia direito nem como limpar o metal enegrecido pelo tempo.
  152. - Muita coisa a gente foi aprendendo aos poucos - conta.
  153. A guardiã da memória tem orgulho do material que cuida. Mas também pelo time que adotou, mesmo tendo um passado gremista:
  154. - Eu não me sinto bem vendo jogos do São José contra o Grêmio. Nesses confrontos, não vou. Mexe muito com o sentimento da gente, acho que não se deve brincar com isso. Nasci gremista, mas escolhi o São José!
  155. <subtítulo>As casas</subtítulo>
  156. - 1913 a 1914 - O primeiro estádio ficava na chácara do coronel Germano Petersen. Por ser numa subida, onde hoje fica a Avenida Cristóvão Colombo, o local foi apelidado de Montanha. Ali, funciona atualmente o Hospital Militar.
  157. - 1915 a 1919 - O segundo campo ficava na antiga Rua São José, hoje Avenida Frederico Mentz, no Bairro Navegantes. O local foi deixado para trás depois de enchente destruir as instalações.
  158. - 1920 a 1928 - O Zequinha achou uma nova casa, atrás da Igreja São Pedro, na Cristóvão Colombo. O campo foi apelidado pelos torcedores de Bacia. Mas a construção de um loteamento obrigou a nova mudança.
  159. - 1929 a 1936 - Enquanto não conseguia um local definitivo, o São José jogou no Caminho do Meio, hoje Hospital de Clínicas, e em um campo no Bairro São João, no local da atual Vila dos Industriários.
  160. - 1937 em diante - Em 1937, o clube passou a jogar no Passo D'Areia, no encontro da Avenida Assis Brasil com a então Rua do Valão (hoje Avenida Rio São Gonçalo). Porém, nos primeiros anos, o terreno era alugado. A compra aconteceu em 1939. A inauguração aconteceu em 24 de março de 1940.
  161. <subtítulo>Paixão inexplicável</subtítulo>
  162. Antes que perguntem, vou logo respondendo: nem Grêmio, nem Inter, eu sou São José. Sei, não é fácil viver contrariando a lógica de um lugar onde nos fazem acreditar, a todo instante, que só é possível ser A ou B. E não há mesmo muitos argumentos razoáveis para justificar a minha paixão. Mas para que razão para explicar paixão?
  163. Não durmo direito na noite que antecede um grande jogo. E, quando a hora da partida se aproxima, o coração acelera. Aí, já sei: vamos vencer.
  164. Nossas glórias se explicam nos detalhes. Vale a pena cruzar o Estado a cada rodada, mesmo quando a chance de vitória é mínima e você está só entre dois ou três torcedores. É uma missão amarrar as bandeiras na grade, com olhos e garganta à espera dos guerreiros em azul e branco. Não precisa estádio lotado. Quem torce pelo Zeca aprende a se multiplicar e ser, ele próprio, a massa que empurra o time.
  165. Vocês, grenalinos, contaminados pelo "futebol moderno", não entenderiam. Vem de criança o gosto pela arquibancada e a sensação de que eu não apoio o time, participo dele.
  166. Ora, foi o meu grito que distraiu um goleiro e garantiu um gol decisivo. Quando minha filha nasceu, o gol foi dedicado a ela. Eu oriento jogadores, xingo treinador e tiro sarro do adversário. Todos retrucam. É antigo, grosseiro? E daí? Espero que a modernidade não apague o que me faz cada vez mais apaixonado por esse clube.
  167. Não torço pelo São José por vitórias. Torço por torcer.
  168. <subtítulo>Eduardo Torres, repórter do Diário Gaúcho e torcedor, fanático, do São José<\subtítulo>
  169. <subtítulo>AQUI NÃO SOU MAIS UM. AQUI EU SOU O TORCEDOR<\subtítulo>
  170. - Torço para o São José porque aqui não sou mais um torcedor. Aqui eu sou "O torcedor". Somos todos reconhecidos no clube.
  171. A frase do estudante Thalys Ferrreira Engel, 18 anos, filho de pai gremista e mãe colorada, tenta explicar porque jovens como ele, todos integrantes das torcidas organizadas Os Farrapos e Os Guaipecas, as mais fanáticas do Zequinha, torcem para um clube sem títulos. Está nessa garotada, que assiste até a partidas do time juvenil, como na quarta-feira à tarde, contra o Grêmio, no Passo D'Areia, o futuro do clube de azul e branco.
  172. - Com certeza, a base do futuro da torcida é a gente. Quando tiver filhos, vou trazê-los aqui. Assim como faço com amigos e parentes, tentando convencer a torcer pelo São José.
  173. - "Eu tinha outro time, mas larguei de mão"
  174. <subtítulo>E como é que o São José entrou na vida do Thalys?</subtítulo>
  175. - Foi em 2007, quando tinha 13 anos. Amigos e parentes me levaram para Os Farrapos. Gostei! Eu tinha outro time, mas larguei de mão.
  176. <subtítulo>Mas por quê?</subtítulo>
  177. - O que sinto aqui é diferente. Conheço todo mundo. Dos funcionários aos jogadores. Sem contar que é um clube da minha região, a Zona Norte. Aqui, faço parte do clube!
  178. Thalys, assim como a maioria dos Farrapos e dos Guaipecas, é fervoroso torcedor. Sempre que pode, acompanha os jogos. Seja em Porto Alegre ou no Interior. Seja do time principal ou das categorias de base.
  179. O fanatismo é tanto, que até uma loucura ele cometeu.
  180. - Em 2009, tinha 15 anos, fui em um jogo pela Série D, contra o Joinville, em Santa Catarina. Fui sem avisar em casa. Se soubessem, não tinham deixado - lembra.
  181. Mesmo fazendo parte de torcida organizada, o estudante conta que os ingressos e as viagens são sempre por conta dos fanáticos. Em média, os dois grupos levam de 25 a 30 torcedores ao Passo D'Areia. Nas viagens, o número fica reduzido, mas nem por isso menos barulhento e fervoroso.
  182. <subtítulo>Fatos marcantes
  183. - É fundado em 24 de maio de 1913.
  184. - É o primeiro time de futebol a fazer uma viagem de avião no mundo. Fato reconhecido pela Fifa em 1992.
  185. - Conquista o Torneio Início do Citadino de 1929.
  186. - É vice no Citadino em 1937 e 1948.
  187. - Nos anos 60, firma parceria com o Clube de Regatas Almirante Barroso. A agremiação chega a ser apelidada "Zé Barroso". O uniforme apresenta camiseta com listras largas azuis e brancas.
  188. - Durante essa parceria, vem a conquista da Copa Governador do Estado, em 1971, a maior da história do clube.
  189. - Em 1976, cai para a Segunda Divisão.
  190. - Em 1981, retorna à Primeira Divisão, mas volta a cair no ano seguinte.
  191. - Ainda na Segundona, em 1996, firma parceria com a fabricante de tintas Renner e com a Multisom, que segue até hoje. Por conta da parceria, veste, naquele ano, uniforme vermelho e branco.
  192. - Volta à elite em 1999, com um time que conta com o atacante Careca, ex-Seleção Brasileira, e que tem no comando o técnico Francisco Neto, o Chiquinho, filho de Antonio Pedro Netto, um dos fundadores do São José.
  193. - Disputa a Série C do Brasileirão em 1997, 1998, 2001 e 2003. E joga a Série D em 2009 e 2010.
  194. </body>
  195.  
  196. TEXTO 8
  197. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/05/2013 | 07h35
  198. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  199. </head>
  200. <body>
  201. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  202. <título>As comparações</título>
  203. Cacalo Silveira Martins
  204. cacalo@diariogaucho.com.br
  205. A primeira rodada do Brasileirão dá margem a uma série de análises sobre os competidores e comparações entre eles. No caso do Grêmio, escrevi na coluna de ontem que gostei da atuação do time pelo trabalho coletivo, por alguns destaques individuais e pela atitude da equipe.
  206. Comparando o Tricolor com os demais adversários no campeonato, pode-se chegar à simples conclusão de que é candidato aos primeiros lugares pela amostragem da primeira rodada.
  207. A equipe fez boa partida, comparando o Grêmio com ele mesmo, depois das atuações anteriores, em que não havia jogado bem, inclusive no quesito atitude. O que foi, reconhecido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo.
  208. <subtítulo>Regularidade</subtítulo>
  209. Numa analogia mais específica, tomando por base o Náutico, o Grêmio demonstrou muita superioridade em todos os momentos, não tendo sido jamais ameaçado pelos pernambucanos.
  210. Todas essas assertivas, no entanto, só terão validade se houver um mínimo de coerência e regularidade nas atuações, para que essa avaliação não seja comprometida.
  211. Para tanto, é preciso que a equipe siga nessa evolução. Sem qualquer tipo de euforia ou ufanismo, para que os próximos resultados estejam de acordo com o grupo que o Grêmio tem. Se bem que, o time tem boa qualificação, mas há restrições generalizadas ao grupo todo. E há a questão física, que precisa avaliada.
  212. </body>
  213.  
  214. TEXTO 9
  215. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/05/2013 | 09h13</edic>
  216. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  217. </head>
  218. <body>
  219. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  220. <título>Ligado 100%</título>
  221. Kenny Braga
  222. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  223. A primeira rodada do Brasileirão, disputada no fim de semana passado, mostrou que há um equilíbrio de forças. Nas dez partidas, somente Cruzeiro e Criciúma ganharam com um placar mais folgado contra adversários modestos, Goiás e Bahia. Todos os outros jogos tiveram resultados muito aquém da expectativa dos torcedores, ao menos em termos de produção ofensiva.
  224. O Criciúma, adversário do Inter hoje à noite, em Caxias, construiu o chamado escore clássico de 3 a 1 sobre o Bahia e, por isso, chegou à Serra com o moral alto.
  225. Recomenda-se, portanto, que o time do Inter não repita, hoje, no Estádio Centenário, apagão dos primeiros 15 minutos do jogo de estreia, contra o Vitória. O time tem que ir para o campo 100% ligado para não deixar o Criciúma gostar do jogo.
  226. <subtítulo>Negatividade</subtítulo>
  227. A torcida colorada também deve fazer a sua parte, apoiando o time do inicio ao fim. Embora ainda se comente que o melhor seria o Inter mandar seus jogos no Beira-Rio, numa repetição óbvia, o Centenário é e continuará sendo por muitos jogos a nossa segunda casa.
  228. Mais importante do que se cogitar pequenas dificuldades, perfeitamente superáveis, é o time fazer mais e jogar mais porque ,mesmo sem os reforços pretendidos, não é o poço de negatividade em que tentam, inutilmente, transformá-lo. A negatividade não é do time, mas de quem faz o seu julgamento, misturando critica com má vontade e mau humor.
  229. </body>
  230.  
  231. TEXTO 10
  232. <head> <edic><Diário Gaúcho 01/06/2013 | 13h21
  233. <autor>Eduardo Gabardo, eduardo.gabardo@rdgaucha.com.br</autor>
  234. </head>
  235. <body>
  236. <subtítulo>Amistoso da Seleção</subtítulo>
  237. <título>Domingo é dia de Maracanã</título>
  238. Clássico Brasil x Inglaterra reabre o estádio a partir das 16h. Mesmo depois de 32 meses de obra, há muito a ser feito para que reforma fique pronta
  239. Eduardo Gabardo
  240. eduardo.gabardo@rdgaucha.com.br
  241. A ansiedade dos cariocas é evidente com a reabertura do Maracanã. Um dos símbolos da cidade, o estádio estava fechado desde setembro de 2010. Neste domingo, a partir das 16h, o público matará a saudade assistindo Brasil x Inglaterra.
  242. O torcedor verá muitas novidades: na verdade, na parte interna pode-se dizer que é um novo estádio, com arquitetura diferente. A divisão com dois anéis, superior e inferior, não existe mais: agora todo o setor de cadeiras está unificado.
  243. A nova arena desperta a curiosidade dos torcedores, como indica a velocidade da venda dos 70 mil ingressos. Nas ruas, o estádio pauta as rodas de bate-papo. Alguns, como o bancário flamenguista Joaquim Silveira, estão eufóricos:
  244. - Vi em fotos e na tevê, está fantástico, confortável, moderno. Gostei muito -
  245. disse Joaquim.
  246. <subtítulo>Ingresso caro para o amistoso</subtítulo>
  247. Sem queixas? Não. O bancário engrossou a queixa geral sobre os preços para este domingo: entre R$ 90 e R$ 300. Por isso, não irá ao jogo, prefere aguardar uma partida do Flamengo para conhecer as mudanças. Outro que está animado é Júnior Negão, esse, figurinha carimbada na cidade. Rei das areias de Copacabana no beach soccer e conhecido por onde passa, é o carioca típico, de alto astral.
  248. - Passamos por transformação bacana. Junta tudo isso, segurança, estádio, vivemos momento fantástico - afirma Negrão.
  249. <subtítulo>Jogos da dupla Fla-Flu em 2013</subtítulo>
  250. Há quem fique preocupado com a mudança de característica do velho Maraca. Aposentado, Salomão Sanchez acha que o estádio em que viu o time de Zico não será o mesmo:
  251. - Não havia gostado do fim da geral. Agora, pode ficar moderno, só que não terá alma. Elitizaram demais.
  252. Depois da Copa das Confederações, o consórcio composto por Odebrecht, IMX e AEG administrará o complexo por 35 anos. Construirá edifício-garagem e centro de lazer no entorno. A dupla Fla-Flu negocia com as empresas para que possam mandar ali jogos já neste Brasileirão. Mas, antes disso, neste domingo, ele reencontra a bola.
  253. <subtítulo>Fernando é titular</subtítulo>
  254. No treino de sexta-feira, Felipão deixou encaminhada a equipe para o amistoso. O volante Fernando, do Grêmio, começa como titular, ao lado de Paulinho. Na frente, Lucas ganhou o lugar de Hulk. Damião será reserva de Fred.
  255. <subtítulo>Ingleses a passeio</subtítulo>
  256. A estada no Rio tem ritmo de férias para os jogadores da Inglaterra. Sexta-feira, eles visitaram o projeto social dos tetracampeões Jorginho e Bebeto, na Zona Norte da cidade. Depois, o grupo fez animado rachão na Escola do Exército, na Urca. Ao final, todos tiraram fotos com militares ingleses no local.
  257. </body>
  258.  
  259. TEXTO 11
  260. <head> <edic><Diário Gaúcho 03/06/2013 | 07h47
  261. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  262. </head>
  263. <body>
  264. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  265. <título>Pergunta que não quer calar</título>
  266. Cacalo Silveira Martins
  267. cacalo@diariogaucho.com.br
  268. Depois de um primeiro tempo razoável, quando Vargas marcou e o time dominou o jogo, tendo chances de ampliar o placar, inacreditavelmente, na segunda etapa, a equipe se retraiu, desistiu de atacar, permitindo ao Santos tomar a iniciativa. Se, ainda nessa segunda etapa, o time tivesse tido um forte contra-ataque, porque possui jogadores aptos e velozes para isso, ainda se justificaria a forma de jogar, abdicando de marcar mais gols.
  269. Mas nada houve. Foi uma repetição integral de outras partidas quando a equipe não quis atacar e não se entende o porquê.
  270. <subtítulo>Urgência</subtítulo>
  271. Tanto isso é verdade que o ruim time do Santos após o empate se deu por satisfeito, praticou o antijogo, fazendo cera. E o Grêmio, nos minutos finais, voltou a ter vontade de vencer e ainda esteve perto da vitória. Me senti assistindo aquele jogo fatídico contra o Santa Fe, pois, quando quis, nos minutos finais vencer o jogo, o Tricolor quase venceu.
  272. O que leva o time gremista a atuar desta forma? Por que motivo um mísero golzinho faz a equipe desistir de marcar outros? São questões relevantes que fizeram o time perder dois pontos importantes e fáceis de serem obtidos, pois o Santos sem Neymar não assusta ninguém e a partida esteve sempre à mercê de uma vitória gremista.
  273. Algo deve estar acontecendo. É preciso urgentemente alterar essa forma de jogar, pois ninguém resiste 45 minutos só se defendendo. Esse não é o Grêmio histórico e vencedor que só deu alegrias ao seu torcedor.
  274. </body>
  275.  
  276. TEXTO 12
  277. <head> <edic><Diário Gaúcho 05/06/2013 | 07h52</edic>
  278. <autor></autor>
  279. </head>
  280. <body>
  281. <subtítulo>Copa do mundo</subtítulo>
  282. <título>Vem aí o "Sushi Mecânico"</título>
  283. O primeiro dos 31 convidados confirmou presença. O Japão empatou em 1 a 1 ontem com a Austrália e se tornou a primeira seleção classificada para a Copa de 2014
  284. Faltava um ponto para os japoneses confirmarem a vaga. Ela poderia ter vindo em março, mas eles perderam por 2 a 1 para a Jordânia, em jogo no qual desperdiçaram pênalti. O carimbo no passaporte para o Brasil chegou cheio de drama. A Austrália fez 1 a 0 aos 37 do segundo tempo. Tommy Oar tentou cruzar e encobriu o goleiro Kawashima. O empate veio aos 46, de pênalti. Honda, atacante do CSKA cobrou e deflagrou a festa no Estádio de Saritama.
  285. <subtítulo>Saiba mais</subtítulo>
  286. O técnico do Japão é o italiano Alberto Zaccheroni, ex-técnico de Inter, Milan e Juventus.
  287. O Japão vai para o seu quinto mundial - o quinto consecutivo.
  288. Em 2006 e 2010, também foi a primeira a garantir classificação.
  289. A seleção será o primeiro adversário do Brasil na Copa das Confederações, dia 15, em Brasília.
  290. O Japão fecha sua participação na Eliminatória terça-feira, contra o Iraque. Mas deve usar reservas.
  291. <subtítulo>Tipo exportação</subtítulo>
  292. Esqueça aquela ideia de que a seleção é formada por japonezinhos ruins de bola e até inocentes em campo. Isso ficou bem no passado. O futebol japonês virou exportador. Para você ter ideia, 14 dos dos 26 da lista prévia para a Copa das Confederações jogam no Exterior. Oito deles estão na liga alemã, a mais forte do mundo no momento.
  293. Os destaques são os meias Kagawa e Honda. Kagawa foi tirado pelo Manchester United do Borussia Dortmund por R$ 53 milhões. O técnico do Borussia chorou 20 minutos no seu ombro na despedida. Honda faz dupla com Vágner Love no CSKA. De cabelos descoloridos, é de personalidade forte e declarações contundentes.
  294. <subtítulo>A eliminatória</subtítulo>
  295. Grupo A
  296. 8ª rodada - Ontem - Catar 0x1 Irã e Líbano 1x1 Coreia do Sul.
  297. 9ª rodada - Terça-feira - Coreia do Sul x Uzbequistão e Irã x Líbano.
  298. Classificação: 1º) Uzbequistão, 11 e Coreia do Sul, 11; 3º) Irã, 10; 3º) Catar, 7; 5º) Líbano, 5.
  299. Grupo B
  300. 8ª rodada - Ontem - Japão 1x1 Austrália e Omã 1x0 Iraque.
  301. 9ª rodada - Terça-feira - Austrália x Jordânia e Iraque x Japão.
  302. Classificação: 1º) Japão, 14; 2º) Omã, 9; 3º) Jordânia e Austrália, 7; 5º) Iraque, 5.
  303. </body>
  304.  
  305. TEXTO 13
  306. <head> <edic><Diário Gaúcho 07/06/2013 | 07h55</edic>
  307. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  308. </head>
  309. <body>
  310. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  311. <título>Baixo aproveitamento</título>
  312. Kenny Braga
  313. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  314. Já se passaram quatro jogos do Brasileirão e o time do Inter continua em dívida com a torcida. Em 12 pontos disputados, ganhou apenas cinco, com uma vitória, dois empates e uma derrota. Um aproveitamento de apenas 42%, certamente inferior ao potencial do time e a ambição dos seus profissionais.
  315. O pior é que até agora não enfrentou adversários que vão lutar pelo título nacional. Mas nada que seja inexplicável: hoje o Colorado é um time que faz gols mas também leva com facilidade, em momentos de vacilo da sua defesa desprotegida. Além disso, não consegue preservar uma vantagem parcial conquistada, como ocorreu quarta-feira à noite, contra a Portuguesa.
  316. <subtítulo>Cobrança
  317. A situação preocupa os torcedores, embora o campeonato esteja em sua fase inicial. E nesse contexto já aparecem as primeiras cobranças públicas do presidente Giovanni Luigi, dizendo que o grupo pode render mais.
  318. Talvez o grupo possa, sim, se todos os jogadores entenderem que o futebol não admite apagão nem vacilo, que todos devem ficar atentos durante o jogo inteiro.
  319. E que o excesso de passes errados é inaceitável num time que pretende brigar pelo título. Mas ainda há tempo para o time consertar o estrago momentâneo de sua imagem. Tem que vencer, tem que jogar mais, mesmo que o próximo adversário seja o Cruzeiro, o líder do Brasileirão neste momento, em Sete Lagoas.
  320. </body>
  321.  
  322. TEXTO 14
  323. <head> <edic><Diário Gaúcho 11/06/2013 | 07h59
  324. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  325. </head>
  326. <body>
  327. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  328. <título>Vestiário</título>
  329. Cacalo Silveira Martins
  330. cacalo@diariogaucho.com.br
  331. São muitas as críticas ao técnico Vanderlei Luxemburgo pelas atuações do Grêmio. Principalmente, aquelas em que o time abdica de atacar e de promover uma luta incessante em busca do resultado positivo. Há uma enxurrada de e-mails nesse sentido.
  332. De minha parte, quero declarar que também não me agrada a forma do time jogar nessas ocasiões referidas, quando parece que perde a identidade conquistada após várias décadas de lutas e sacrifícios, mas também de conquistas importantes de títulos e grandes vitórias. Por outro lado, não acredito, e digo isso com letras maiúsculas, que Luxemburgo determine à equipe que jogue para empatar e que não se preocupe em atacar.
  333. <subtítulo>Currículo</subtítulo>
  334. O técnico tricolor tem currículo e sabedoria suficientes para não agir desse modo. O que está ocorrendo, então? Ninguém sabe. Ou quem sabe não responde.
  335. Peço, então, ao nosso competente diretor executivo Rui Costa, que, com muito diálogo e ele é bom nisso, se aproxime do técnico, compareça às palestras de vestiário, busque enfrentar eventuais problemas e persiga a solução, pois a nação gremista está aflita.
  336. Diálogo não ofende e, em futebol até passa a ser obrigação. Mesmo que os problemas, se é que existem, não venham a público, que, pelo menos, internamente sejam enfrentados e resolvidos e se possa perceber, pelas atuações futuras do time.
  337. </body>
  338.  
  339. TEXTO 15
  340. <head> <edic><Diário Gaúcho 13/06/2013 | 07h43</edic>
  341. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  342. </head>
  343. <body>
  344. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  345. <título>Civilidade necessária</título>
  346. Kenny Braga
  347. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  348. Daqui a um ano, um pouco antes da abertura da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira disputará outro amistoso em Porto Alegre. Certamente, o jogo será realizado porque tem o aval do presidente da CBF, José Maria Marin, do governador Tarso Genro e do presidente da Federação Gaucha de Futebol, Francisco Novelletto.
  349. O jogo deve acontecer no Beira-Rio renovado, por ser o estádio gaúcho na Copa do Mundo. Como se viu na Arena do Grêmio, na partida contra a França, os torcedores, em sua maioria, estarão com a camisa do dono do estádio. Nada mais compreensível, mesmo em se tratando de um jogo com a presença da Seleção que consagrou, em cinco titulos mundiais, o amarelo de sua camisa.
  350. <subtítulo>Vaias para Oscar</subtítulo>
  351. Mas, desde já, torço para que não haja de parte dos colorados nenhuma hostilidade a jogador que tenha atuado no Grêmio e esteja servindo à Seleção. Seria muito triste se repetissem o que muitos torcedores gremistas fizeram em relação a Oscar, vaiando-o todas as vezes em que ele tocava na bola.
  352. Depois, tiveram que aplaudir, constrangidamente, quando Oscar marcou um gol para o Brasil. A Seleção está acima dos clubes. Ela é do Brasil e do seu povo.
  353. O futebol não pode jamais perder completamente suas caracteristicas de jovialidade, civilidade, fidalguia e fair play da época em que foi introduzido no país, entre o final do século XIX e o início do século XX.
  354. </body>
  355.  
  356. TEXTO 16
  357. <head> <edic><Diário Gaúcho 15/06/2013 | 11h50</edic>
  358. <autor></autor>
  359. </head>
  360. <body>
  361. <subtítulo> Liga dos fanáticos </subtítulo>
  362. <título>Começa hoje a Copa das Confederações, um ensaio para a Copa do Mundo</título>
  363. Um ensaio de luxo com as melhores seleções do mundo, preparando o Brasil para o maior evento de sua história. Assim pode ser definida a Copa das Confederações, que começa neste sábado. Às 16h, a Seleção Brasileira recebe o Japão, em Brasília. Assim como toda a estrutura de algumas capitais que sediarão a Copa de 2014, a nossa Seleção também precisa passar por um grande ensaio e muitos ajustes.
  364. Ainda é preciso engrenar o time, que começa a ganhar a cara de Luiz Felipe Scolari. Ou seja, se tornar uma equipe aguerrida, de jogo coletivo e com alguns destaques individuais, como Oscar. Há ainda a expectativa pelo estouro de Neymar, esperança de brilho para buscar o Hexa mundial.
  365. As dificuldades vêm de todos os lados: a campeã do mundo e 1ª do ranking da Fifa, Espanha, chega como favorita. A Itália, que está no nosso grupo, sempre é um adversário complicado. Há ainda o México, algoz do Brasil nos últimos anos. Por isso, nosso desejo e um só: muita sorte, Brasil!
  366. </body>
  367.  
  368. TEXTO 17
  369. <head> <edic><Diário Gaúcho 11/06/2013 | 07h59
  370. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  371. </head>
  372. <body>
  373. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  374. <título> A estreia da Seleção</título>
  375. Cacalo Silveira Martins
  376. cacalo@diariogaucho.com.br
  377. O fato negativo que chamou a atenção do mundo esportivo foram os protestos acontecidos na Capital Federal quando estava prestes a se iniciar o jogo da Seleção Brasileira contra o Japão, no sábad.
  378. Já haviam acontecido outros, anteriormente, no mesmo local, com as pessoas mostrando sua insatisfação pela realização da Copa das Confederações.
  379. Respeito muito as manifestações populares pacíficas. Penso que todos perdem a razão quando hostilizam pessoas que sadiamente se dirigem a um jogo de futebol. Se um protesto pretende ter o apoio popular, o perde quando pessoas são agredidas.
  380. Independentemente disso, houve fatos positivos sábado. Como o golaço de Neymar.
  381. <subtítulo>Muito trabalho</subtítulo>
  382. Mas, ao contrário da maioria, e não gosto de ser "do contra", penso que a Seleção venceu muito por ter feito os gols logo no início das etapas, desarticulando o adversário.
  383. Os japoneses, por sua vez, decepcionaram. Foram tímidos e com pouca qualidade. O Brasil foi lento, burocrático e soube fazer o jogo que lhe interessava, não concedendo espaços.
  384. O que Felipão determinou, os atletas realizaram. O time mostrou cara de trabalho coletivo, porém, sem criatividade e com muita previsibilidade.
  385. A tendência é de que o time cresça, mas será necessário muito trabalho para Felipão colocá-lo em condições de ser campeão. A vantagem é que os grandes adversários não dão a essa Copa o valor que o Brasil está conferindo.
  386. </body>
  387.  
  388. TEXTO 18
  389. <head> <edic><Diário Gaúcho 19/06/2013 | 07h26</edic>
  390. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  391. </head>
  392. <body>
  393. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  394. <título>Bom senso</título>
  395. Kenny Braga
  396. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  397. O Inter, independentemente dos reforços que poderão chegar, inclusive o de Adriano Imperador, que está a um passo do Beira-Rio, não pode se satisfazer com um aproveitamento em torno de 40%, como o que alcançou nas primeiras rodadas da competição.
  398. Nesse sentido, aumentam as responsabilidades de todos os envolvidos no trabalho cotidiano do time, principalmente, da comissão técnica e dos jogadores. Mas o trabalho do presidente Giovanni Luigi também é essencial para que o Inter alcance os seus objetivos.
  399. <subtítulo>Oferta por Fred</subtítulo>
  400. Nesse caso específico, acho até mais importante que Luigi impeça a saída de jogadores titulares, como o Fred, do que o seu êxito na contratação de reforços. A respeito do Fred, a batata esquenta na mão do presidente.
  401. Ele não quer negociar o jogador, mas o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, insiste com oferta de 15 milhões de euros (R$ 43,6 milhões) para levar o jogador. O empresário de Fred, Roberto Assis Moreira, cobra uma definição clara do Inter: ou aceita a proposta, ou aumenta o salário do jogador.
  402. Acho que Fred fica. Até porque o próprio Assis diz que ele e o jogador, que tem contrato com o Inter, estão felizes. Para que mudar? Bom senso nesta hora, Assis. Muito bom senso.
  403. </body>
  404.  
  405. TEXTO 19
  406. <head> <edic><Diário Gaúcho 21/06/2013 | 09h54</edic>
  407. <autor></autor>
  408. </head>
  409. <body>
  410. <subtítulo>Continua</subtítulo>
  411. <título>Fifa emite comunicado e nega interrupção da Copa das Confederações</título>
  412. Entidade afirma que, até o momento, possibilidade está descartada
  413. A Fifa divulgou comunicado nesta sexta-feira em que descarta a possibilidade de interromper a Copa das Confederações por conta dos protestos que ocorrem em todo o Brasil.
  414. - Até esta data, nem a Fifa nem o Comitê Organizador Local nunca discutiram qualquer possibilidade de cancelamento da Copa das Confederações da Fifa - disse a Fifa em comunicado enviado à Reuters.
  415. A informação de uma eventual suspensão do torneio foi divulgada pela mídia do país após o início das manifestações contra a tarifa do transporte público. Os manifestos evoluíram para um descontentamento geral, inclusive contra os gastos do governo com as copas das Confederações e do Mundo de 2014.
  416. Desde a cerimônia de abertura da Copa das Confederações, no dia 15 de junho em Brasília, houve protestos nas áreas do estádios e confrontos entre manifestantes e policiais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador.
  417. Duas seleções teriam ameaçado sair da disputa por conta das manifestações. A Itália seria uma delas, mas informação não foi confirmada.
  418. </body>
  419.  
  420. TEXTO 2
  421. <head> <edic><Diário Gaúcho 25/06/2013 | 07h26
  422. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  423. </head>
  424. <body>
  425. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  426. <título> Clássico sul-americano</título>
  427. Cacalo Silveira Martins
  428. cacalo@diariogaucho.com.br
  429. Pela história e pela tradição das duas seleções, considero o jogo entre Brasil e Uruguai tão clássico sul-americano, como se fosse contra a Argentina.
  430. Espera-se uma partida difícil, na medida em que os vizinhos aqui no Sul do mundo têm uma seleção experiente, embora alguns jogadores estejam ultrapassados e aparentemente em final de carreira, como tem mostrado o zagueiro Lugano, que sobrevive graças à sua imensa garra e vontade de vencer.
  431. Luiz Felipe Scolari tem aprontado uma novidade por jogo e, certamente, está preparando uma forma diferente de enfrentar os uruguaios, conhecendo todos os meandros da Celeste, como é conhecida a seleção dos vizinhos.
  432. Não penso que o time brasileiro esteja pronto para ganhar a Copa do Mundo, mas, em pouco tempo, Felipão deu cara de equipe à Seleção.
  433. Pela história e pela tradição das duas seleções, considero o jogo entre Brasil e Uruguai tão clássico sul-americano, como se fosse contra a Argentina.
  434. Espera-se uma partida difícil, na medida em que os vizinhos aqui no Sul do mundo têm uma seleção experiente, embora alguns jogadores estejam ultrapassados e aparentemente em final de carreira, como tem mostrado o zagueiro Lugano, que sobrevive graças à sua imensa garra e vontade de vencer.
  435. Luiz Felipe Scolari tem aprontado uma novidade por jogo e, certamente, está preparando uma forma diferente de enfrentar os uruguaios, conhecendo todos os meandros da Celeste, como é conhecida a seleção dos vizinhos.
  436. Não penso que o time brasileiro esteja pronto para ganhar a Copa do Mundo, mas, em pouco tempo, Felipão deu cara de equipe à Seleção.
  437. <subtítulo>Espanha<<subtítulo>
  438. Gostaria muito de uma vitória sobre os uruguaios porque tenho imensa curiosidade sobre o que iria acontecer se a final fosse contra a Espanha, que terá na Itália um duro adversário. O que faria o técnico brasileiro?
  439. Se essa final acontecer, vou dar a minha sugestão, para enfrentar o envolvente toque de bola dos espanhóis, atuais campeões do mundo.
  440. Mas, antes disso, assim como devemos marcar os uruguaios, com certeza eles não darão moleza ao nosso craque, Neymar, o que pode facilitar para seus companheiros. Esperamos um grande jogo.
  441. Gostaria muito de uma vitória sobre os uruguaios porque tenho imensa curiosidade sobre o que iria acontecer se a final fosse contra a Espanha, que terá na Itália um duro adversário. O que faria o técnico brasileiro?
  442. Se essa final acontecer, vou dar a minha sugestão, para enfrentar o envolvente toque de bola dos espanhóis, atuais campeões do mundo.
  443. Mas, antes disso, assim como devemos marcar os uruguaios, com certeza eles não darão moleza ao nosso craque, Neymar, o que pode facilitar para seus companheiros. Esperamos um grande jogo.
  444. </body>
  445.  
  446. TEXTO 21
  447. <head> <edic><Diário Gaúcho 27/06/2013 | 07h34</edic>
  448. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  449. </head>
  450. <body>
  451. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  452. <título>Previsão sombria</título>
  453. Kenny Braga
  454. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  455. Já perdi a conta dos colorados que me procuram reclamando que o colega de Rádio Gaúcha Wianey Carlet exagera ao cogitar da possibilidade de rebaixamento do Inter se não buscar reforços.
  456. Ouço todos os comentários, mas não acrescento uma palavra sequer ao tom crítico das reclamações, embora também discorde dessa opinião.
  457. Não se pode cultivar a intolerância em relação a quem pensa diferente, a quem não se comporta da forma como achamos melhor.
  458. Não devemos pura e simplesmente desqualificar opiniões porque são diferentes das nossas. A liberdade de expressão é direito sagrado. O dia em que não a considerarmos fundamental em nossas vidas, estaremos totalmente perdidos.
  459. <subtítulo>Prato indigesto</subtítulo>
  460. Mas não imaginem os queixosos que estou conformado com a situação atual do futebol colorado. Julho se aproxima trazendo o reinício do Brasileirão, e o Inter ainda não deu uma demonstração de que fará contratações significativas para melhorar o desempenho do time ou ao menos rechear seu grupo.
  461. Ao invés de agregar reforços, vende jogadores. O que já era mais ou menos ficou pior. Mas não creio que esta situação perdure. Até para que a previsão sombria do Wianey não se consagre ou fique muito próxima da consagração.
  462. Ainda não comemos nem queremos comer no prato indigesto do rebaixamento. Esta palavra ainda não existe no dicionário do Inter.
  463. </body>
  464.  
  465. TEXTO 22
  466. <head> <edic><Diário Gaúcho 29/06/2013 | 12h28
  467. <autor>Cacalo Silveira Martins,cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  468. </head>
  469. <body>
  470. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  471. <título>O favorito</título>
  472. Cacalo Silveira Martins
  473. cacalo@diariogaucho.com.br
  474. Todas as circunstâncias que envolvem as duas seleções que irão disputar a final da Copa das Confederações, antes da realização da mesma, levavam a crer que a Espanha seria favorita. Afinal é a atual bicampeã europeia e campeã mundial.
  475. Ademais, tem excelentes jogadores, a grande maioria dos titulares é de alto nível e vinha jogando um futebol primoroso. Dentro da Copa das Confederações, a Espanha, na primeira partida, deu um chocolate nos uruguaios e venceu seus outros adversários, com exceção da Itália, que foi nas penalidades.
  476. <subtítulo>Felipão<subtítulo>
  477. Por outro lado a Seleção Brasileira cresceu dentro da competição. Fez boas partidas, alternando com maus momentos dentro dos próprios jogos e talvez, com exceção do jogo contra o Uruguai, que foi parelho, o Brasil sempre mereceu a vitória.
  478. Por diversas razões, a Seleção de Luiz Felipe Scolari, possivelmente, chega à final em melhores condições físicas do que os espanhóis, que passearam, fizeram festa e jogaram a última partida até cansarem, sem falarmos na viagem para o Rio.
  479. Considero, então, que o Brasil tem muita chance de sair vencedor. Até porque acredito muito no trabalho do Felipão. No entanto, tenho que respeitar o ranking, a história recente, os grandes jogadores, os títulos conquistados e penso que os espanhóis entram em campo ainda na condição de favoritos, o que pode ser muito bom para os brasileiros.
  480. Então, dá-lhe Felipão!
  481. </body>
  482.  
  483. TEXTO 23
  484. <head> <edic><Diário Gaúcho 01/07/2013 | 07h23</edic>
  485. <autor>Marco Souza, marco.souza@diariogaucho.com.br</autor>
  486. </head>
  487. <body>
  488. <subtítulo>O ídolo vem aí</subtítulo>
  489. <título>No Rio para trazer Renato</título>
  490. Marco Souza
  491. marco.souza@diariogaucho.com.br
  492. Para repetir conquistas do passado, o Grêmio vai atrás do seu maior ídolo. Após a saída de Vanderlei Luxemburgo, comunicada na manhã de sábado, o ?nal de semana foi de muita conversa ao telefone entre os homens do futebol. Hoje pela manhã, uma reunião de?nirá a proposta que será levada ao Rio pelo diretor executivo, Rui Costa, e apresentada a Renato Portaluppi.
  493. Rui e o diretor de futebol, Marcos Chitolina, mantiveram contatos com o presidente Fábio Koff no ?m de semana. A partir desta segunda-feira, a missão é colocar as ideias em prática. Cristóvão Borges, do Bahia, é um plano B a Renato.
  494. <subtítulo>Objetivo é alguém que conheça a casa</subtítulo>
  495. A direção elogia o trabalho de Roger Machado, mas deseja enfrentar o Atlético-PR, sábado, com o novo técnico na casamata.
  496. – O objetivo é trazer alguém que conheça o Grêmio e as conquistas de Koff. Queremos um técnico que saiba fazer o time atuar da maneira como jogava antigamente – a?rmou Marcos Chitolina, para completar:
  497. – Cristóvão é um técnico emergente, fez um bom trabalho no Vasco e no Bahia. Renato tem uma história no Grêmio.
  498. Rui Costa, que evita con?rmar Renato, de?ne:
  499. – Buscamos um técnico que conheça o clube e que tenha capacidade de se incorporar ao projeto.
  500. <subtítulo>Técnico para animar a torcida</subtítulo>
  501. Com o novo contrato com a OAS e mais espaços para os sócios na Arena, o clube quer melhorar o ânimo da torcida com o técnico que chegará. Renato é incontestável. Além disso, não teria problemas em se adequar às exigências de trazer só um auxiliar.
  502. Sem contar mais com o preparador físico Antônio Mello, Alexandre Mendes, auxiliar de Renato na primeira passagem, deve ser o novo responsável pelo fôlego da equipe.
  503. <subtítulo>Carinho de longa data</subtítulo>
  504. O carinho entre o presidente Fábio Koff e hoje técnico Renato Portaluppi vem desde os tempos em que a dupla sagrou-se campeã da Libertadores e do Mundial de 1983 – Koff no mesmo cargo que voltou a ocupar este ano, Renato como atacante. Nos meses anteriores à última eleição do Grêmio, o ex-camisa 7 fez campanha para angariar votos dos torcedores e viabilizar a terceira passagem de Koff na presidência do Tricolor.
  505. <subtítulo>VITÓRIA COM LESÃO DE ELANO
  506. O Grêmio venceu o jogo-treino contra o Caxias, sábado pela manhã, minutos após a demissão de Luxa, por 1 a 0, com um gol contra do zagueiro Tiago. No primeiro tempo, Elano sofreu uma torção no joelho direito e vira dúvida para o jogo de sábado contra o Atlético-PR, em Curitiba, na retomada do Brasileirão. Segundo o médico Márcio Bolzoni, o jogador será reavaliado hoje para de?nir a gravidade da lesão.
  507. PRÓXIMA PELEIA
  508. <subtítulo>Atlético-PR X Grêmio<subtítulo>
  509. SÁBADO, 6/7 – 18H30MIN
  510. ESTÁDIO DURIVIAL BRITO, EM CURITIBA
  511. </body>
  512.  
  513. TEXTO 24
  514. <head> <edic><Diário Gaúcho 03/07/2013 | 07h32</edic>
  515. <autor>José Augusto Barros, jose.barros@diariogaucho.com.br</autor>
  516. </head>
  517. <body>
  518. <subtítulo>Vermelho no verde</subtítulo>
  519. <título>QG colorado em Viamão</título>
  520. José Augusto Barros
  521. jose.barros@diariogaucho.com.br
  522. Jogadores do Inter preparam retorno ao Brasileirão em meio à a paisagem bucólica do Vila Ventura
  523. Para retomar o Brasileirão domingo, contra o Vasco, em Caxias do Sul, com um desempenho melhor do que aquele que deixou os torcedores preocupados antes do recesso da Copa das Confederações, o Inter se isolou em um QG a 25 km da Capital. Finaliza a preparação com ar puro e contato direto com a natureza. É no Hotel Vila Ventura, no Passo da Branquinha, em Viamão, em meio a 105 mil metros quadrados de tranqulidade, que os colorados se concentram para os desafios que os aguardam no restante do Brasileirão e da Copa do Brasil. O Diário Gaúcho teve acesso aos bastidores do QG vermelho em Viamão.
  524. <subtítulo>Pescaria e bocha para relaxar</subtítulo>
  525. Desde segunda-feira, Inter trabalha com a paisagem bucólica do Vila Ventura. Nada que amenize as duras de Dunga, que cobrou muito do grupo. No total, serão oito treinos até sábado, quando a delegação sobe para Caxias do Sul. Além da exigência do chefe, o grupo tem à disposição sala de jogos, cyber café, piscinas e até lago para pescaria.
  526. - Na segunda-feira, os jogadores foram direto do treino para a gruta que tem piscinas térmicas. Foram de chuteiras mesmo, nem passaram pelos quartos. Alguns jogadores pescaram em um lago no hotel- conta o gerente de marketing do Vila Ventura, Mauricio Tavares.
  527. A alimentação dos jogadores, motivo de preocupação constante, também é cuidada de perto. O cardápio do Vila Ventura foi especialmente adaptado, a pedido da nutricionista do Inter, Cintia Carvalho. Na tarde de ontem, antes do treino, a reportagem conseguiu flagrar o craque D'Alessandro jogando bocha.
  528. <subtítulo>Na mira das seleções</subtítulo>
  529. Além de receber o Inter, o hotel, que já hospedou o São Paulo, na final da Libertadores de 2006, e o Pachuca, na decisão da Recopa 2007, o Vila Ventura se prepara para receber seleções na Copa de 2014. Segundo Mauricio, até o momento, sete seleções manifestaram interesse em desfrutar da estrutura do hotel, um dos 54 pré-selecionados pela Fifa para receber uma delegação.
  530. - Japão, Alemanha, França, Turquia, Noruega, Rússia e Polônia já manifestaram interesse. Estamos otimistas para a Copa- afirma o gerente de marketing.
  531. Além de um novo campo, com dimensões oficiais, o hotel investe em 78 novos apartamentos e complexo com vestiário e academia, sala de aquecimento indoor e sala de imprensa com capacidade para 800 jornalistas.
  532. <subtítulo>O hotel</subtítulo>
  533. - 28 quartos
  534. - Um campo de futebol
  535. - Gruta com piscinas térmicas
  536. - Piscinas externas
  537. - Salas de reuniões
  538. - Viveiros de animais exóticos como arara azul, macacos, entre outros
  539. - Restaurante
  540. - Sala de jogos
  541. <subtítulo>Dia do Inter
  542. <subtítulo>- Baixas -</subtítulo> Contra o Vasco, Dunga terá equipe ainda mais desfalques em comparação ao time do 2 a 2 com o Cruzeiro, na última rodada antes do recesso. Leandro Damião, Caio, Otávio, Gilberto e Ygor estão fora, por lesão. Além, é claro, de Moledo e Fred, vendidos para a Ucrânia. A partir de hoje, o técnico encaminha encaminha o time. A provável formação: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Fabrício; Airton, Josimar, Jorge Henrique e D'Alesandro; Forlán (Dátolo) e Rafael Moura.
  543. </body>
  544.  
  545. TEXTO 25
  546. head> <edic><Diário Gaúcho 05/07/2013 | 07h23
  547. <autor>Marco Souza, marco.souza@diariogaucho.com.br</autor>
  548. </head>
  549. <body>
  550. <subtítulo>Projeto caras novas no Grêmio</subtítulo>
  551. <título>Gurizada medonha</título>
  552. Marco Souza
  553. marco.souza@diariogaucho.com.br
  554. Projeto caras novas no Grêmio
  555. A ideia agora é aproveitar a gurizada para rejuvenescer o time e reforçar o caixa com possíveis vendas futuras
  556. Guarde esses nomes. Lucas Coelho, Yuri Mamute, Maxi Rodríguez, Ramiro, Matheus Biteco e Moisés devem ser utilizados pelo técnico Renato Portaluppi para a disputa do Brasileirão e da Copa do Brasil. Além de Bressan e Alex Telles, Guilherme Biteco e Moisés estarão em campo amanhã, contra o Atlético-PR. Maxi Rodríguez viajará e ficará na reserva na Vila Capanema.
  557. Depois dos investimentos em medalhões para a Libertadores, o Grêmio mudou o rumo.
  558. <subtítulo>Projeto foi implantado<subtítulo>
  559. Segundo o diretor executivo Rui Costa, o clube pretende explorar o selo de qualidade da base do Grêmio e voltar a ser referência no trabalho de formação.
  560. - Usamos a capacidade de rastreamento de jogadores do departamento amador. Hoje, a formação do Grêmio não passa apenas por quem chega com 12 anos. Também busca jovens para abastecer o time principal, exemplos de Alex Telles, Bressan e Ramiro - defendeu Rui Costa.
  561. Para garantir que o clube aproveite bem seus jovens talentos, há três meses foi implementado o Projeto Lapidar. Mesmo com pouco tempo de aplicação das categorias sub-12 até sub-20, o coordenador-geral das categorias de base, Júnior Chávare, afirma que o objetivo é fazer com que as promessas cheguem melhor preparadas à mão do técnico do time principal.
  562. <subtítulo>"Foco é o fundamento"<subtítulo>
  563. Esse é projeto é conduzido por dois técnicos e três auxiliares, que desenvolvem trabalho em parceria com as comissões técnicas. Cada jogador é lapidado em fundamentos específicos para sua posição e em função das suas características.
  564. - O foco é o fundamento, intercalando os períodos de treinos de cada categoria. É um trabalho de lapidação. Pegamos os diamantes brutos para deixar eles em condições próximas do ideal - avalia.
  565. Segundo alguns dados preliminares, a primeira avaliação é de que já houve um maior número de gols e de intensidade nos jogos das equipes das categorias de base gremista.
  566. <subtítulo>Lucas Coelho</subtítulo>
  567. - 18 anos
  568. - Origem: categoria de base
  569. - Centroavante de área. Destaca-se também pela qualidade técnica e boa capacidade de finalização
  570. <subtítulo>Yuri Mamute</subtítulo>
  571. - 18 anos
  572. - Origem: categoria de base
  573. - Atacante, tem velocidade e a boa força física. Foi eleito o melhor jogador do Torneio de Toulon, disputado com a seleção sub-20.
  574. <subtítulo>Maxi Rodríguez</subtítulo>
  575. - 22 anos
  576. - Origem: Wanderers/Uru
  577. - Meia, eleito melhor jogador da posição do último Campeonato Uruguaio, é uma das apostas do clube para o segundo semestre.
  578. <subtítulo>Ramiro</subtítulo>
  579. - 20 anos
  580. - Origem: Juventude
  581. - Volante e lateral-direito. Veio para ser aproveitado na base, mas conquistou espaço com bons desempenhos em treinos.
  582. <subtítulo>Matheus Biteco</subtítulo>
  583. - 18 anos
  584. - Origem: categorias de base
  585. - Volante, mesmo que seja um marcador, impressiona pela qualidade técnica. Destaque da seleção sub-20 no Torneio de Toulon.
  586. <subtítulo>Moisés</subtítulo>
  587. 23 anos
  588. Origem: Juventude
  589. Lateral-direito e volante. Destaca-se pela poder de marcação e velocidade.
  590. </body>
  591.  
  592. TEXTO 26
  593. head> <edic><Diário Gaúcho 09/07/2013 | 07h19
  594. <autor>Marco Souza, marco.souza@diariogaucho.com.br</autor>
  595. </head>
  596. <body>
  597. <subtítulo>Quatro estrangeiros disputam três vagas no Grêmio</subtítulo>
  598. <título>Dilema castelhano</título>
  599. Marco Souza
  600. marco.souza@diariogaucho.com.br
  601. Quatro estrangeiros disputam três vagas no Grêmio
  602. Com quatro estrangeiros no grupo, treinador terá de tirar pelo menos um até do banco de reservas, pois CBF só permite que três assinem a súmula em cada jogo
  603. Um dilema deve ocupar os pensamentos de Renato Portaluppi no segundo semestre. Hoje, conta com uma síntese do Cone Sul no grupo. Vargas é chileno, Barcos, argentino, Maxi Rodríguez, uruguaio, e Riveros, paraguaio. O técnico terá que deixar sempre um dos quatro gringos de fora. A CBF permite que apenas três estrangeiros assinem a súmula a cada jogo.
  604. Barcos e Vargas, até agora, parecem estar seguros. Formam a dupla de ataque, são os dois mais badalados e os maiores investimentos da temporada. Riveros e Maxi disputariam a terceira vaga.
  605. Enquanto ainda trata da liberação de documentos junto à Federação Turca, Riveros vê o novato uruguaio despontar. Nos poucos minutos contra o Atlético-PR, dois passes do paraguaio mudaram o curso do jogo.
  606. <subtítulo>Referência na marcação</subtítulo>
  607. Contratado para ser referência no setor de marcação, Riveros veio para formar o meio-campo com Souza, Elano e Zé Roberto. Já Maxi Rodríguez foi buscado no Montevideo Wanderers (Uruguai) como aposta. Eleito o melhor meia do Campeonato Uruguaio, chega com cartel de 15 gols em 22 jogos. Aproveitou a oportunidade que apareceu, no sábado.
  608. Contra o Botafogo, Renato também deve contar com Elano, recuperando-se de lesão. Ele já começou a treinar com o grupo e deve ter condições de atuar, domingo, na Arena.
  609. <subtítulo>RIVEROS</subtítulo>
  610. <subtítulo>Prós</subtítulo>
  611. - Acrescentará estilo mais aguerrido ao time. Volante de imposição, não brinca em serviço. Chega firme nas divididas.
  612. - Mostrou bom passe nos treinos das últimas semanas.
  613. - Depois de ter participado de duas Copas com o Paraguai (Alemanha/2006 e África do Sul/2010), daria mais experiência para a equipe.
  614. <subtítulo>Contras</subtítulo>
  615. - A demora em conseguir a regularização atrapalha seu entrosamento com os companheiros.
  616. - Além de contar com Adriano, atual titular na posição, o técnico Renato teria alternativa de recuar Souza para a primeira função.
  617. <subtítulo>MAXI RODRÍGUEZ</subtítulo>
  618. <subtítulo>Prós</subtítulo>
  619. - Assim como mostrou na assistência para o gol de Barcos, tem o passe qualificado que se espera de um meia para deixar os atacantes na cara do gol.
  620. - Com apenas 22 anos, tem vitalidade para se movimentar no meio-campo.
  621. - É um meia clássico, o que os argentinos definem como "enganche", único jogador com essa característica no grupo.
  622. <subtítulo>Contras</subtítulo>
  623. - Ainda recebe atenção especial da preparação física gremista para resistir aos choques dos marcadores.
  624. - Precisa de adaptação, já que enfrentará competições (Brasileirão e Copa do Brasil) de nível mais alto.
  625. - Renato já diagnosticou sua timidez, comum de quem vem de fora e de um clube de pouca expressão, como o Wanderers.
  626. <subtítulo>Grêmio quer mais gringos em campo</subtítulo>
  627. Animado pela boa atuação de Maxi Rodríguez contra o Atlético-PR, sábado, o Grêmio acelera a gestão para modificar a legislação que limita a três o número de jogadores estrangeiros por partida no Brasileirão. O tema já é analisado pelo presidente da CBF, José Maria Marin.
  628. O que precisa ser alterado é o artigo 45 do Regulamento Geral das Competições. Como não se trata de lei, a mudança só depende de ato administrativo da CBF, dispensando votação no Congresso Nacional.
  629. - Acredito que esta matéria já esteja na pauta do presidente (Marin). As solicitações são feitas por clubes de todos os Estados - afirma o diretor de registros da CBF, Luiz Gustavo.
  630. Apesar de considerar pouco provável a modificação neste ano, o presidente gremista Fábio Koff articula. Valendo-se de um relacionamento com todos os times, cultivado ao longo de 18 anos como presidente do Clube dos 13, tem obtido avanços na tentativa de sensibilizar outros dirigentes a aderir a sua ideia.
  631. <subtítulo>Riveros na "lista negra"</subtítulo>
  632. - A receptividade tem sido muito grande - atesta o executivo de futebol Rui Costa.
  633. Segundo o dirigente, é inconcebível que o Brasil, país de maior potencial econômico da América do Sul, ainda imponha limites na utilização de mão de obra importada. A contrapartida também é real, diz Costa. Jogadores brasileiros com pouco espaço em clube locais também poderiam atuar em países vizinhos.
  634. Grêmio, Inter, Santos, Flamengo, Corinthians e Vitória-BA são os times brasileiros que mais contam com estrangeiros. Todos eles esbarram na lei. Como é praticamente certo, conforme Rui Costa, que o paraguaio Riveros tenha condição legal até sexta, o técnico Renato Portaluppi terá que abrir mão de um estrangeiro contra o Botafogo. Em enquetes de rádio com torcedores, o preferido para sair é Riveros.
  635. <subtítulo>Ingressos contra o Botafogo</subtítulo>
  636. Começa hoje, no site www.arenapoa.com.br, a venda de ingressos para Grêmio e Botafogo, domingo, na Arena. Os preços: visitantes, R$ 80; arquibancada norte, R$ 40; gramado sul, R$ 80; gramado leste corner, R$ 100; gramado leste centro, R$ 120; gramado oeste corner, R$ 100; gramado oeste centro, R$ 120; gold fundo sul, R$ 120 (somente blocos B212 a B220); gold centro, R$ 160.
  637. Para o público em geral, a venda terá início quinta-feira, às 11h, nas bilheterias leste e oeste. Torcedores visitantes utilizarão a bilheteria sul. No dia do jogo, os portões da Arena serão abertos às 14 horas. Como se trata da primeira partida de Renato Portaluppi como técnico na Arena, a direção prevê mais de 40 mil torcedores.
  638. </body>
  639.  
  640. TEXTO 27
  641. head> <edic><Diário Gaúcho 11/07/2013 | 18h36
  642. <autor>Marco Souza, marco.souza@diariogaucho.com.br</autor>
  643. </head>
  644. <body>
  645. <subtítulo>Grêmio recebe documentos que faltavam para inscrever Riveros</subtítulo>
  646. <título>Avançou</título>
  647. Marco Souza
  648. marco.souza@diariogaucho.com.br
  649. Com nome publicado no BID, clube pode aproveitar o volante para o jogo contra o Botafogo
  650. Renato Portaluppi poderá escalar o paraguaio para o jogo de domingo contra o Botafogo
  651. Enfim, Renato Portaluppi poderá contar com o volante Cristian Riveros. O Grêmio recebeu os documentos que faltavam do Kayserispor-TUR, antiga equipe do jogador.
  652. Nesta sexta-feira, o Tricolor irá encaminhar o registro do jogador na Federação Gaúcha de Futebol, que repassa os dados para a CBF. Com isso, o nome do jogador aparece no Boletim Informativo Diário e o técnico gremista poderá escalar o paraguaio para o jogo de domingo contra o Botafogo.
  653. - Conseguimos a documentação, que já foi encaminhada para a CBF. Nossa expectativa é ter o nome dele até amanhã publicado no BID - explicou o diretor jurídico Thiago Brunetto.
  654. Segundo o assessor de futebol Marcos Chitolina, o Grêmio já lançou os documentos no sistema internacional de transferências. Após a confirmação da federação turca, a CBF irá confirmar Riveros como jogador do Grêmio.
  655. </body>
  656.  
  657. TEXTO 28
  658. head> <edic><Diário Gaúcho 17/07/2013 | 07h23
  659. <autor>Kenny Braga,kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  660. </head>
  661. <body>
  662. <subtítulo>Paixão Colorada</subtítulo>
  663. <título>Vantagem do Inter</título>
  664. Kenny Braga
  665. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  666. O Inter encerra hoje sua participação na terceira fase da Copa do Brasil enfrentando mais uma vez o América-MG, do técnico Paulo Comelli. Mesmo perdendo por um gol, estará classificado.
  667. A maior tranquilidade do Colorado para o confronto no Independência decorre do 3 a 1 obtido quarta-feira da semana passada, em Caxias do Sul. Mas é bom lembrar: a tranquilidade é apenas relativa, porque o Coelho será tão ou mais ousado do que foi no Centenário.
  668. No primeiro tempo, conseguiu a vantagem parcial de 1 a 0 e se entregou no segundo, quando o time do técnico Dunga virou o resultado para 3 a 1, com gols de D'Alessandro, Forlán e Maurides.
  669. <subtítulo>Preparo físico</subtítulo>
  670. O América-MG não passa de um time razoável, mas seus jogadores são aplicados no cumprimento das recomendações de Paulo Comelli. São aplicados na hora de defender, mas também sabem atacar, tentando surpreender seus adversários.
  671. Na Serra, o Inter virou o placar no segundo tempo não somente em razão de sua superioridade técnica, mas também pelo melhor condicionamento físico dos seus jogadores. Hoje, em razão da necessidade de fazer escore, os atacantes do América certamente visarão mais ao goleiro Muriel, com vantagens e desvantagens previsíveis.
  672. A ansiedade dos jogadores mineiros para atacar po-derá facilitar o trabalho colorado, que quer voltar de Belo Horizonte classificado, só pensando no jogo contra o Flamengo.
  673. </body>
  674.  
  675. TEXTO 29
  676. <head> <edic><Diário Gaúcho 19/07/2013 | 07h53</edic>
  677. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  678. </head>
  679. <body>
  680. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  681. <título>Time solidário</título>
  682. Kenny Braga
  683. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  684. Quando um time alcança os objetivos traçados para um jogo ou competição inteira é importante que em primeiro lugar sejam apontadas suas virtudes e, só depois, os defeitos. Do contrário, estaremos colocando a carreta diante dos bois, como diz o velho adágio gaúcho.
  685. Dunga não foge a essa regra mínima de sensatez. Busca em seus comentários após os jogos a valorização do objetivo alcançado pelo grupo. Só depois comenta os defeitos, as dificuldades que ele e todos os torcedores veem.
  686. Não foi diferente no Estádio Independência, quarta-feira à noite, após o 1 a 1 com o América-MG, que classificou o Inter para a fase quente da Copa do Brasil.
  687. <subtítulo> Reação e empate</subtítulo>
  688. Apesar dos problemas que enfrenta para escalar o time, por razões diversas, Dunga realiza, com a solidariedade de todos os jogadores, o trabalho que a torcida esperava no momento da sua contratação. Não tenho a menor dúvida de que o Inter ainda jogará muito mais, tanto na Copa do Brasil quanto no Brasileirão.
  689. Não há nenhum exagero no que escrevo. O time demonstra que não se abate com a adversidade circunstancial no enfrentamento dos seus adversários.
  690. O gol contra do zagueiro Ronaldo Alves, num momento de rara infelicidade, no início do segundo tempo do jogo em Belo Horizonte, não desconstruiu a equipe psicologicamente. Ao contrário. O Colorado reagiu, empatou e voltou a Porto Alegre classificado. E que venha o Flamengo.
  691. </body>
  692.  
  693. TEXTO 30
  694. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/07/2013 | 14h49</edic>
  695. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  696. </head>
  697. <body>
  698. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  699. <título> Se...</título>
  700. Cacalo Silveira Martins
  701. cacalo@diariogaucho.com.br
  702. Se o Grêmio tem intenções sérias de entrar na luta pelo título do Brasileirão, especialmente, depois da chegada de Renato; se o Grêmio teve uma semana inteira de treinos físicos e táticos, além de coletivos, para buscar uma grande vitória em Criciúma; se os jogadores verdadeiramente estão fechados com o novo técnico, na medida em que tinham desavenças com o chefe anterior que comandava o time; e, se a torcida voltou a acreditar no grupo e vai novamente proporcionar uma segunda invasão de Criciúma, é absolutamente razoável que a equipe traga os três importantes pontos desse jogo do final da tarde deste sábado.
  703. <subtítulo>Dedicação</subtítulo>
  704. Sabemos todos dos desfalques em um setor importante do time, que é o meio-campo. Os dois volantes titulares estarão fora. Mas acreditamos, por outro lado, que o clube tem jogadores de qualidade para substituí-los. Mesmo que sejam jovens inexperientes. Se forem bons, um dia terão que jogar. Estão sendo escalados sem a obrigação de decidir a partida, pois são meros substitutos.
  705. Com boas atuações, podem ser efetivados, independentemente da volta dos ditos titulares. Por todos esses motivos, quero firmemente crer que o Tricolor honrará suas origens e tradições e voltará de Criciúma com os três pontos.
  706. Mas e o adversário? Reconheço que não há jogo fácil naquela cidade. Logo, esforço, dedicação e doação são fundamentais.
  707. </body>
  708.  
  709. TEXTO 31
  710. <head> <edic><Diário Gaúcho 22/07/2013 | 14h49</edic>
  711. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  712. </head>
  713. <body>
  714. <título>Paixão Colorada</título>
  715. Kenny Braga
  716. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  717. Foi um vitória duramente conquistada. Uma vitória que parecia impossível, porque o Inter só conseguiu o seu gol quando o jogo já entrara no período dos acréscimos. Josimar cobrou falta pela lado direito do ataque, Felipe defendeu parcialmente e Juan, de cabeça, marcou o único gol da partida.
  718. O zagueiro, revelado pelo Flamengo, não comemorou o gol, mas a torcida fez isso por ele. E com muita alegria, porque ao bater o Rubro-Negro pela contagem mínima, no Estádio Centenário, o Colorado confirmou a boa fase do time, que já está no G4. E também serviu para confirmar a superioriodade do Inter em relação aos times cariocas. Em sequência derrubou o Vasco, o Fluminense e, ontem, o Flamengo de Mano Menezes.
  719. <subtítulo>- Damião voltou</subtítulo>
  720. Na verdade, o desempenho coletivo do time do técnico Dunga não foi bom, principalmente no primeiro tempo, com muitos passes errados e raras situações de gol. Mas o time melhorou no segundo tempo, já com Ednei substituindo Gabriel, que saiu lesionado ao final dos primeiros 45 minutos.
  721. E a torcida teve um momento de intensa vibração, aos 19 minutos, quando Leandro Damião retornou ao time, após a lesão que sofreu a serviço da Seleção. Ele substituiu Kleber, com o retorno de Fabricio à lateral-esquerda. Depois, o técnico Dunga substituiu Forlán por Caio, que também voltou após longa ausência.
  722. Com isso, aumentam as opções do técnico Dunga, que certamente está vibrando com as contratações de Alex e Scocco.
  723. </body>
  724.  
  725. TEXTO 32
  726. <head> <edic><Diário Gaúcho 25/07/2013 | 08h15</edic>
  727. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  728. </head>
  729. <body>
  730. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  731. <título> O julgamento</título>
  732. Cacalo Silveira Martins
  733. cacalo@diariogaucho.com.br
  734. Retomo novamente o assunto do julgamento de Zé Roberto. Isso porque o procurador do STJD, Paulo Schimitt, cometeu incrível injustiça, denunciou e vai levar o meia a julgamento.
  735. Nessa situação, ocorre série de posicionamentos injustos, que podem virar irreparáveis prejuízos ao jogador e ao clube.
  736. Se não fosse pelo lance em si, que jamais pode ser considerado como maldoso, de má-fé ou qualquer coisa que o valha, devemos também lembrar que o árbitro estava muito próximo do fato e nem sequer aplicou cartão amarelo. Muitos, entre os quais me incluo, têm dúvidas se realmente Zé Roberto chegou a atingir o adversário.
  737. <subtítulo> Aleatório</subtítulo>
  738. Mais do que isso, o senhor procurador escolhe aleatoriamente, de acordo com seus próprios interesses, determinado lance de determinada partida, alertado por alguém ou porque casualmente tenha assistido àquele jogo.
  739. Ora, para que se tenha mínimo de justiça, tal procurador deveria assistir a todos os jogos e promover as denúncias de todos os lances violentos, especialmente, os não detectados pela arbitragem.
  740. É precedente muito perigoso um cidadão que nunca entrou em um campo de futebol, que só assiste pela tevê, começar a mudar as decisões da arbitragem.
  741. Repito o que já escrevi: tenho confiança nos auditores do STJD. Eles próprios não decretariam a falência da nossa sempre correta e justa Justiça Desportiva caindo na esparrela de um procurador que não deve entender nada de futebol.
  742. </body>
  743.  
  744.  
  745. TEXTO 33
  746. <head> <edic><Diário Gaúcho 27/07/2013 | 12h27</edic>
  747. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  748. </head>
  749. <body>
  750. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  751. <título> Desbravador de caminhos</título>
  752. Cacalo Silveira Martins
  753. cacalo@diariogaucho.com.br
  754. Parabéns a toda a nação tricolor por este 28 de julho, que se comemora neste domingo, porque está fazendo 30 anos da conquista da Libertadores pelo primeiro clube gaúcho a entrar nesse rol de campeões continentais.
  755. Muitos já haviam tentado, outros seguiram imitando na tentativa, mas o caminho foi desbravado pelo glorioso Tricolor, em 28 de julho de 1983, numa noite fria de inverno, em que todo o Rio Grande do Sul esteve atento à decisão contra o uruguaio Peñarol e vejam, contra o multicampeão Peñarol, não foi qualquer time de outra origem mais modesta. O nosso sempre ídolo Renato decidiu o jogo, junto com seus companheiros. Aliás, o mesmo Renato que veio a ser campeão do mundo e hoje trabalha no Grêmio, como técnico, sendo sempre o nosso maior ídolo.
  756. <subtítulo> Festa</subtítulo>
  757. Tenho muito orgulho de lembrar daquela noite inesquecível, daqueles jogadores, do presidente Fábio Koff, do eterno e grande vice de futebol Alberto Galia. Enfim, de todos os dirigentes e profissionais campeões.
  758. Quero estar presente na festa desse domingo, na nova Arena, com um almoço comemorativo junto daqueles jogadores vencedores e depois assistir, se Deus quiser, ao retorno das vitórias, no jogo contra o Fluminense. Realmente, nada pode ser maior nem anterior a conquista Tricolor. Depois, então, nem se cogita, porque o caminho havia sido desbravado.
  759. </body>
  760.  
  761. TEXTO 34
  762. <head> <edic><Diário Gaúcho 29/07/2013 | 08h24</edic>
  763. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  764. </head>
  765. <body>
  766. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  767. <título> Uma piada</título>
  768. Kenny Braga
  769. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  770. Quando terminou o jogo de ontem, na Arena Pernambuco, parecia que eu estava emergindo de um pesadelo. Estava no placar do novíssimo estádio construído em São Lourenço da Mata: 3 a 0 para o Náutico.
  771. O time, que até então estava no primeiro lugar na tabela, sofreu um vexame inesperado, perdendo para o adversário que ocupava o último lugar. Um placar incompatível, inconcebível, que só acontece de dez em dez anos.
  772. O Inter não jogou absolutamente nada, como se estivesse impedido de mostrar ao menos um pouco do seu futebol que o colocou em primeiro lugar na tabela de classificação do Brasileirão.
  773. <subtítulo>Presa fácil</subtítulo>
  774. Quais foram as melhores oportunidades de gol do time do Inter? Quais foram os momentos em que os torcedores do Náutico ficaram aflitos na arquibancada?
  775. A verdade é que o time do Inter é apenas um projeto sem D'Alessandro e sem Leandro Damião. A vitória do Náutico até poderia ser aceita, mas não da forma como aconteceu. O time do Inter só foi fazer turismo no final de semana em Recife.
  776. O Inter foi uma presa facílima para o Náutico, que almoçou na última posição da tabela e foi dormir mais tranquilo. Gol de Maikon Leite, o estreante? Gol de Derley, o volante que foi reserva sempre enquanto esteve no Inter?
  777. Não, vocês estão querendo me irritar. Náutico 3x0 Inter é uma piada de muito mau gosto.
  778. </body>
  779.  
  780. TEXTO 35
  781. <head> <edic><Diário Gaúcho 31/07/2013 | 07h54</edic>
  782. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  783. </head>
  784. <body>
  785. <subtítulo></subtítulo>
  786. <título>Abel e Lúcio</título>
  787. Kenny Braga
  788. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  789. Dois nomes que participaram de grandes títulos do Inter em anos recentes vivem momentos desagradáveis na vida profissional: o técnico Abel Braga e o zagueiro Lúcio.
  790. Abel Braga, sem dúvida, ótimo treinador. Não resistiu à péssima fase do Fluminense, confinado à zona de rebaixamento do Brasileirão e perdeu o emprego. E Lúcio, que entrou em rota de colisão com o técnico Paulo Autuori, foi afastado do grupo de profissionais do São Paulo, que está na Alemanha para iniciar, hoje, a disputa da Copa Audi. Ao jogador e ao clube, só restam o caminho da rescisão de contrato.
  791. <subtítulo> Decepções</subtítulo>
  792. Casualmente, Abel Braga e Lúcio serviam a dois times que fazem no Brasileiro campanhas incompatíveis com as melhores páginas de sua história. Em nove jogos disputados na competição, o Fluminense só venceu três. E o São Paulo tem números mais decepcionantes: em 11 jogos, só venceu dois.
  793. As demissões de técnicos são comuns no Brasil, mas nem sempre os responsáveis pelas mudanças no comando das equipes colhem bons resultados. O São Paulo mandou embora Ney Franco e o time não melhorou seu desempenho sob o comando do Paulo Autuori. Provavelmente, a história se repetirá no Fluminense. Técnico só conhece futebol, não é mágico.
  794. Ah, sim, e o Gre-Nal de uma só torcida? É uma mancha inapagável na história do futebol gaúcho. Os baderneiros podem mais do que as forças da ordem.
  795. </body>
  796.  
  797. TEXTO 36
  798. <head> <edic><Diário Gaúcho 03/08/2013 | 11h49</edic>
  799. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  800. </head>
  801. <body>
  802. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  803. <título>Em busca de recuperação</título>
  804. Kenny Braga
  805. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  806. Os times de Grêmio e Inter, que se enfrentarão domingo, na Arena, vão para o campo carregando o peso de duas derrotas recentes no Brasileirão. O Colorado, sem o seu principal jogador, D'Alessandro, foi derrotado pelo Náutico, domingo passado, na Arena Pernambuco, pelo placar de 3 a 0. E o coirmão, que enfrentou o Corinthians, quarta-feira à noite, no Pacaembu, com todos os titulares, também foi derrotado pelo placar de 2 a 0.
  807. Vão disputar o clássico, portanto, com vontade de diminuir seus prejuízos, lutando por uma vitória consistente. Mas a gente sabe que a simples vontade de vencer não ganha jogos. As vitórias quase sempre são alcançadas pelos melhores times.
  808. <subtítulo> Escalações</subtítulo>
  809. Deixo para os leitores a tarefa de escolher a seu gosto o que eles julgam ser o melhor time. Só ficarei na constatação indiscutível de que a equipe do Inter que jogará é muito superior à escalada para o jogo contra o Náutico. O Colorado vai utilizar no Gre-Nal o melhor time possível no momento, com o aproveitamento de três jogadores imprescindíveis, que não jogaram em Pernambuco: Índio, D'Alessandro e Leandro Damião.
  810. E o Grêmio não poderá contar com o futebol, também imprescindível, de Zé Roberto. O Gre-Nal poderá ser decidido em razão dessa diferença, que é de facílima percepção. Torço para que o Inter faça uma grande partida e que o clássico seja disputado num clima de paz, dentro e fora do gramado. Nada de provocações varzeanas, de atitudes irracionais.
  811. </body>
  812.  
  813.  
  814. TEXTO 37
  815. <head> <edic><Diário Gaúcho 05/08/2013 | 07h40 </edic>
  816. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  817. </head>
  818. <body>
  819. <subtítulo>Paixão Colorada</subtítulo>
  820. <título>Árbitro</título>
  821. Kenny Braga
  822. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  823. Nunca assisti na minha vida a um Gre-Nal dirigido por um árbitro tão confuso como o que atuou ontem na Arena. Não vou citar o nome dele nem vou adjetivar sua atuação com palavras escabrosas porque, certamente, ele será um dia muito digno do exercício da profissão.
  824. Mas só quero lembrar, para que a história um dia registre, que o Inter foi seriamente prejudicado porque D'Alessandro levou pau o tempo inteiro, e o rapaz de amarelo fez que não era com ele. Que chinelagem!
  825. É fácil equilibrar um jogo de times diferentes em suas qualidades quando um dos técnicos manda bater e outro aceita passivamente a safadeza.
  826. <subtítulo>-Desempenho pífio</subtítulo>
  827. Mas, feita a ressalva de cima, é imperioso dizer que o Inter jogou muito menos do que pode, o que, aliás, não é novidade. Quais foram os grandes momentos de Forlán e D'Alessandro? Qual foi a grande atuação individual do Inter?
  828. Na verdade, o Colorado, ontem, no clássico, foi inaceitavelmente comum. Perdeu uma grande oportunidade de passar por cima do Grêmio, que não melhorou nada com a substituição de Vanderlei Luxemburgo por Renato Portaluppi.
  829. Esperava muito mais ontem do time do técnico Dunga. O empate em 1 a 1 foi pífio, insatisfatório. Quando um time superior enfrenta outro pior, tem que ganhar. O resto é só frustração. O resto só deprime o torcedor.
  830. </body>
  831.  
  832. TEXTO 38
  833. <head> <edic><Diário Gaúcho 07/08/2013 | 07h51</edic>
  834. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  835. </head>
  836. <body>
  837. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  838. <título>Site oficial Vasco da Gama</título>
  839. Kenny Braga
  840. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  841. Nós que acompanhamos jogo de futebol há tantos anos, achando que já vimos tudo, não estamos com essa bola toda. Sempre surgem fatos inesperados que contrariam opiniões que considerávamos incontestáveis. Quantas vezes ouvimos dizer que o atraso de salários de jogadores de futebol prejudica o desempenho das equipes em que atuam?
  842. E não porque queiram jogar menos, para se vingar da diretoria, incapaz de manter os salários em dia. Nenhum jogador entra em campo com o propósito de perder a partida.
  843. É que, nesses casos, os problemas pessoais dos jogadores, decorrentes do atraso dos salários, provocam sua desconcentração dos principais objetivos do time.
  844. <subtítulo>Limonada</subtítulo>
  845. Seja como for, o fato singular é que neste momento o Botafogo, do técnico Osvaldo de Oliveira, lidera o Brasileiro apesar da situação difícil que o clube está enfrentando. Os salários dos profissionais estão dois meses atrasados, o time não tem lugar adequado para treinar e, num acordo com a diretoria, os jogadores arquivaram, momentaneamente, o hábito das concentrações.
  846. E assim mesmo lá está outra vez o time do Botafogo no topo da tabela, depois de ter vencido o clássico contra o Vasco da Gama no domingo. É realmente algo incomum no futebol brasileiro. Sem dúvida, os jogadores do Fogão estão dando um show de seriedade, de amor pelo seu ofício. Fazem uma limonada muito melhor do que a qualidade do limão colocado à sua disposição.
  847. </body>
  848.  
  849. TEXTO 39
  850. <head> <edic><Diário Gaúcho 09/08/2013 | 07h52</edic>
  851. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  852. </head>
  853. <body>
  854. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  855. <título>A hora do Vale </título>
  856. Kenny Braga
  857. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  858. O Atlético-PR, próximo adversário do Inter, no renovado Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, faz boa campanha no Brasileirão. Ao vencer o Bahia, em casa, quarta-feira à noite, por 1 a 0, chegou aos 19 pontos em 12 jogos disputados. São os mesmos pontos do Colorado, que tem um jogo a menos.
  859. Para os dois times, portanto, a partida de domingo tem importância especial. Quem perder ficará longe da liderança, atualmente do Cruzeiro, com 24 pontos. Mais um bom motivo para que muitos colorados assistam ao jogo, embora se registrem alguma
  860. reclamações em relação aos preços dos ingressos para acesso às arquibancadas, variando entre R$ 60 e R$ 100 para quem não é sócio.
  861. <subtítulo> Distância</subtítulo>
  862. Mas é fundamental que a torcida colorada compareça ao Estádio do Vale em grande número para ajudar o time na partida contra o Furacão. O Estádio do Vale está situado a 40 minutos de Porto Alegre, distância três vezes menor do que a que deve ser percorrida até Caxias do Sul, onde o Inter vinha mandando seus jogos.
  863. O gramado da renovada casa do Novo Hamburgo, testado quarta-feira à tarde no jogo entre Inter e Flamengo, pela Copa do Brasil Sub-17, está sendo comparado aos utilizados por times europeus em seus campeonatos. Com investimentos expressivos, bancados pelo Colorado, o estádio se adaptou às exigências da CBF para
  864. receber seus jogos com presença de até 15 mil torcedores.
  865. </body>
  866.  
  867.  
  868. TEXTO 40
  869. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/08/2013 | 11h44</edic>
  870. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  871. </head>
  872. <body>
  873. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  874. <título>Desânimo total </título>
  875. Cacalo Silveira Martins
  876. cacalo@diariogaucho.com.br
  877. A atuação do time do Grêmio na quinta-feira à noite, na Arena, foi deveras desanimadora. Parecia que ninguém se conhecia em campo, não houve a possibilidade de troca exitosa de, pelo menos, três passes. Os erros foram constantes e alguns deles infantis e inaceitáveis. Chega a ser difícil que se faça uma avaliação sobre o que aconteceu na derrota para o Coritiba.
  878. Salvo engano ou equívoco de minha parte, jovens inexperientes, longe de estarem próximos da maturidade devem merecer um lançamento programado no time principal. Jamais serem escalados para solucionarem problemas que os mais experientes não estão conseguindo. Como parece ter acontecido na quinta-feira. E não é uma crítica ao técnico Renato Portaluppi, que poderá dizer:
  879. - É o que tenho para colocar em campo como alternativa.
  880. <subtítulo> Reação</subtítulo>
  881. Mas, mesmo com esses jovens inexperientes e um time com mau preparo físico, sem explosão, não é crível que não consiga trocar três passes corretamente.
  882. Com certeza agora, diante do adversário do final de semana, que será o Bahia, em Salvador, Renato terá que apelar para a superação, para o heroísmo, para a história do clube. Tudo isso pode valer um ou outro jogo, mas num campeonato com regularidade, será insuficiente.
  883. É preciso uma reação forte, digna da grandeza e da camisa desse clube.
  884. </body>
  885.  
  886. TEXTO 41
  887. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/08/2013 | 09h26</edic>
  888. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  889. </head>
  890. <body>
  891. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  892. <título>Pouco futebol</título>
  893. Kenny Braga
  894. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  895. Dos males, o menor, até porque empate é melhor do que derrota. Certamente, porém, o empate do Inter em 2 a 2 com o Atlético-PR, ontem, no Estádio do Vale, deixou nos colorados forte sentimento de frustração. Em sua estreia no estádio renovado, o Inter quase perdeu a partida. Seu melhor futebol simplesmente não apareceu em Novo Hamburgo.
  896. Mas, ao menos, o empate serviu para diminuir a frustração dos torcedores, que temeram pelo pior quando, aos 29 minutos do segundo tempo, Ederson, que havia substituido Dellatorre, fez o segundo gol do Atlético. O jogo, que terminou 1 a 1 no primeiro tempo, parecia destinado a um final desastroso para o Internacional.
  897. <subtítulo> Gol chorado<subtítulo>
  898. Felizmente, Otávio marcou o gol de empate aos 42 minutos, evitando o pior. Foi um gol chorado, porque a bola desviou na perna do zagueiro Luiz Alberto. De certo modo, o gol foi um castigo para o visitante, que jogava melhor, apesar das substituições feitas por Dunga no Inter. Caio e Otávio entraram em substituição a Scocco e Alex, que foram apenas discretos. Outra substituição já havia ocorrido no início do segundo tempo, quando Claudio Winck entrou no lugar de Ednei, lesionado.
  899. Com o futebol que apresentou, o Inter não poderia ter colhido um resultado diferente. Só que empate em casa é sempre sinônimo de prejuizo. Não há outra forma de interpretação em um campeonato tão disputado como o brasileiro.
  900. </body>
  901.  
  902.  
  903. TEXTO 42
  904. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/08/2013 | 07h36</edic>
  905. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  906. </head>
  907. <body>
  908. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  909. <título>Medida inteligente </título>
  910. Cacalo Silveira Martins
  911. cacalo@diariogaucho.com.br
  912. Finalmente, a Arena do Grêmio está sendo administrada como um estádio de futebol deve ser. Ficando de lado aquela história de que a nova casa tricolor é multiuso, casa de espetáculos ou qualquer coisa assim.
  913. Sabemos que, verdadeiramente, é tudo isso, não poderia negar esse fato, mas o que interessa quando o Grêmio joga é que ela se torne pura e simplesmente um estádio de futebol, a casa do Tricolor, onde seu povo se encontrará e apoiará seu time do coração. Chegou a hora de a nação tricolor mostrar sua força na Arena.
  914. Pois a medida tomada pela direção em baixar o preço dos ingressos é uma forma muito inteligente de chamar o torcedor gremista para dentro do estádio, estimular o time que terá um forte adversário pela frente e fazer a diferença, como fazia no estádio Olímpico.
  915. <subtítulo> Tenho fé</subtítulo>
  916. Por isso, tenho fé que teremos a Arena lotada na noite de hoje, com os gremistas entusiasmados depois da goleada de 3 a 0 contra o Bahia. E, mais importante, sedentos de assistirem a uma nova vitória tricolor.
  917. Aos profissionais, cabe fazer a sua parte, ou seja, darem o máximo de seus esforços, para vencerem o Cruzeiro e somarem os três pontos necessários à subida na tabela de classificação.
  918. E, como escrevi tantas vezes, todos ao Olímpico, desta vez, muda o destino do povo gremista. Então, todos à Arena!
  919. </body>
  920.  
  921. TEXTO 43
  922. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/08/2013 | 08h06</edic>
  923. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  924. </head>
  925. <body>
  926. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  927. <título>Palmo a palmo </título>
  928. Kenny Braga
  929. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  930. Em um jogo disputado palmo a palmo, com todos os ingredientes de um clássico digno do Maracanã, o Inter empatou em 3 a 3 com o Botafogo, ontem à noite. Foi um empate duramente conquistado, porque o terceiro gol colorado só foi marcado nos descontos, por Fabrício, quando a torcida carioca já se preparava para comemorar a vitória.
  931. E foi uma noite de particular brilho das estrelas de Vitinho e Scocco, cada um fazendo dois gols na partida. O argentino, que fez sua estreia no Maracanã, precisou de menos de um minuto para marcar os seus dois gols, ainda no primeiro tempo. Deu ao Inter a vantagem parcial de 2 a 1. Mas, no segundo tempo, o Botafogo empatou e virou. Mas, novamente, o Colorado deixou tudo igual no placar, em noite que poderia ter sido pior para o time. Nesse sentido, o empate ficou de bom tamanho. Afinal, o Botafogo, de Seedorf não é lider por acaso.
  932. <subtítulo> Forlán</subtítulo>
  933. É no mínimo engraçado, para não dizer o pior. Há colegas que colocam em dúvida a utilidade de Diego Forlán para o Inter. Certamente brigaram com os números que escancaram a utilidade do uruguaio.
  934. Ele é goleador do Inter na temporada e, se isso não bastasse, quando veste a camisa da seleção uruguaia, empolga seus compatriotas. No amistoso com o Japão, disputado quarta-feira, marcou duas vezes na vitória do seu time por 4 a 2. Forlán é um grande jogador. Talvez não seja para quem comenta futebol prejudicado por uma miopia congênita.
  935. </body>
  936.  
  937. TEXTO 44
  938. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/08/2013 | 08h27</edic>
  939. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  940. </head>
  941. <body>
  942. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  943. <título> Prioridade </título>
  944. Cacalo Silveira Martins
  945. cacalo@diariogaucho.com.br
  946. Muitas vezes, enquanto dirigente, posso ter cometido o equívoco de estabelecer prioridades entre uma e outra competição. Felizmente, tive mais sorte que juízo, na medida em que, com o chamado Banguzinho, o Grêmio chegou a ser campeão gaúcho, conquistando o título, exatamente num Gre-Nal, como aconteceu em 1996, enquanto, ao mesmo tempo, disputava a Libertadores da América.
  947. Mas o Grêmio, naquele tempo, tinha um excepcional elenco, tanto que a decisão do bicampeonato da Libertadores, conquistada na casa do adversário, em Medellín, na Colômbia, no ano anterior, teve a participação vital de dois atletas que não eram considerados titulares do time de Luiz Felipe Scolari na marcação do gol decisivo. Refiro-me a Nildo e a Alexandre, que foram os protagonistas do pênalti marcado em favor do Grêmio naquela partida.
  948. <subtítulo> -Maturidade</subtítulo>
  949. Por todo esse passado, quero saudar a decisão do departamento de futebol tricolor e do próprio técnico Renato Portaluppi, de não estabelecer prioridades nesta fase das competições que o clube esta disputando. Vale dizer que no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, o Grêmio irá a campo com o que tem de melhor em cada um dos torneios.
  950. É uma decisão muito correta, adequada para o momento. E que servirá, com certeza, para a consolidação do time e para a maturidade daqueles que precisam.
  951. </body>
  952.  
  953. TEXTO 45
  954. <head> <edic><Diário Gaúcho 22/08/2013 | 07h42 </edic>
  955. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  956. </head>
  957. <body>
  958. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  959. <título> Obrigação de vencer </título>
  960. Kenny Braga
  961. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  962. A Copa do Brasil recomeçará hoje à noite para o Internacional, no Estádio do Vale, em jogo no qual, ao menos teoricamente, é o grande favorito. Seu adversário, o Salgueiro, do Interior de Pernambuco, trouxe para o Rio Grande do Sul, no entanto, a esperança de fazer uma grande partida, já pensando no jogo de volta, quando suas chances aumentarão.
  963. Mas, com todo o respeito que o Carcará do Sertão mereça dos jogadores colorados, como foi lembrado corretamente no Beira-Rio, o Colorado tem obrigação de vencer, utilizando um ataque formado por Forlán e Leandro Damião. Não me passa pela cabeça outra hipótese. O time do técnico Dunga, considerado até pelo principal jogador adversário, o Fabrício Ceará, muito bom, não pode patinar outra vez.
  964. <subtítulo>Guarda-chuva<subtítulo>
  965. As previsões do tempo anunciam que a noite desta quinta-feira não será ideal para a realização de um jogo de futebol. Provavelmente os colorados terão que ir ao
  966. Estádio do Vale levando capas e guarda-chuvas. Mas pior seria se o jogo estivesse marcado para o horário das 22h, que tem provocado críticas de muitos jogadores
  967. e torcedores.
  968. Importante é que a torcida colorada ocupe grandes espaços nas arquibancadas do estádio e ajude o time durante os 90 minutos, como fez contra o Atlético-MG, sem ter alcançado a recompensa da vitória no final da partida.
  969. </body>
  970.  
  971. TEXTO 46
  972. <head> <edic><Diário Gaúcho 24/08/2013 | 17h00</edic>
  973. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  974. </head>
  975. <body>
  976. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  977. <título> Obrigação de vencer </título>
  978. Cacalo Silveira Martins
  979. cacalo@diariogaucho.com.br
  980. Não seria uma derrota, mesmo não jogando bem, como a de quarta-feira, contra o Santos, na Vila Belmiro, e ainda com inúmeros torcedores desconfiando do técnico, do esquema, dos atletas, enfim, de muitos fatos do contexto do atual momento do Grêmio, que vai afastar o meu coração azul, preto e branco, e de muito mais gente, da paixão pelo Tricolor.
  981. Somos realistas ou queremos ser realistas. Observamos as nossas carências, avaliamos os nossos defeitos, mas não podemos, em nenhum momento, deixarmos de estar ao lado do nosso amado clube. Então, vamos transportar nossas mentes e nossos corações para a Capital Federal neste final de tarde de sábado porque lá estará jogando pelo Brasileirão, contra o Flamengo, a gloriosa camisa tricolor.
  982. <subtítulo> Paixão</subtítulo>
  983. Se depender do nosso desejo, sem que nesta hora sejamos críticos e adotemos somente uma posição eminentemente azul, tenho convicção de que o Estádio Mané Garrincha assistirá a uma grande vitória de Renato Portaluppi e de seus comandados. Com todo o respeito ao adversário, comandado por Mano Menezes.
  984. Peço escusas aos queridos leitores, sem perder meus critérios de avaliação mas, muitas vezes, não consigo impedir que o título da coluna prevaleça, inclusive, sobre uma visível realidade. Vamos incentivar nossa paixão tricolor.
  985. </body>
  986.  
  987. TEXTO 47
  988. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/08/2013 | 08h00</edic>
  989. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  990. </head>
  991. <body>
  992. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  993. <título>Já é demais </título>
  994. Kenny Braga
  995. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  996. A tarde quase noite de domingo reservou um jogo sofrido para o Inter, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Sofrimento que quase resultou em algo muito pior do que o empate em 3 a 3, duramente conquistado contra um Goiás que chegou a abrir uma vantagem preocupante de 3 a 1, aos 30 minutos do segundo tempo.
  997. Desenhava-se naquela altura do jogo um desastre para o Colorado. Mais uma vez o time fez o primeiro gol, por D'Alessandro, mas permitiu o empate. O gol do Goiás foi marcado por Renan Oliveira, com ótimo passe de Walter. Com mais posse de bola, o time do técnico Dunga não conseguia vantagem sobre o time visitante, comandado por Ederson Moreira.
  998. <subtítulo> Reação</subtítulo>
  999. O segundo tempo colorado produziu um susto terrível a sua torcida. William Matheus e Ramon, de cabeça, com assistência de Walter, o gordinho bom de bola, aumentaram o placar, aproveitando-se da defesa insegura do Inter. O Colorado só começou a reagir com um gol contra de Dudu Cearense, após defesa parcial de Renan.
  1000. E logo em seguida, para alívio dos alvirrubros, Leandro Damião fez o gol mais esperado da tarde, recebendo um passe de Alex, que havia substituído Kleber. A substituição fez com que Fabrício voltasse a sua posição, onde deveria ter começado a partida. Os ingressos de Caio e Scocco também ajudaram o Inter a sair do sufoco. Mas a verdade é que o time está fazendo pouco em seus jogos. Seis partidas sem vitória no Brasileiro já é demais.
  1001. </body>
  1002.  
  1003. TEXTO 48
  1004. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/08/2013 | 07h31</edic>
  1005. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1006. </head>
  1007. <body>
  1008. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1009. <título>Teste diferente </título>
  1010. Cacalo Silveira Martins
  1011. cacalo@diariogaucho.com.br
  1012. Nas partidas anteriores com o novo esquema adotado por Renato, o Grêmio quase sempre teve a felicidade de largar na frente, marcando seu gol logo no início das partidas. Não foi sempre, eu sei, mas houve alguns casos em que, por ter saído na frente, o adversário se viu obrigado a atacar e deixou brechas para o contra-ataque tricolor.
  1013. Desta vez, contra o Santos, hoje à noite, na Arena, o Grêmio tem a obrigação de desfazer uma vantagem que o clube paulista traz do primeiro jogo. Isso pode ser uma perigosa armadilha para as pretensões tricolores. Renato terá que adotar um posicionamento de muita habilidade e equilíbrio para ter consciência de que precisa marcar, mas não pode sofrer gol.
  1014. <subtítulo>Pênaltis</subtítulo>
  1015. Depois de marcar o primeiro, e Deus queira que isso ocorra logo, o time deverá ter ainda mais paciência e tranquilidade, além de segurança e autoconfiança para buscar o resultado que interessa.
  1016. De uma vez por todas, o resultado igual ao da Vila (1 a 0) não pode ser considerado desesperador. Muito pelo contrário. Afinal, decidir nos pênaltis é infinitamente melhor do que ser desclassifcado buscando a marcação de um segundo gol, que poderá não vir.
  1017. Assim, com o apoio do torcedor, que precisa lotar a Arena do Grêmio, não podemos confundir tranquilidade com omissão e preguiça.
  1018. Mas o real equilíbrio é necessário para se obter o resultado desejado.
  1019. </body>
  1020.  
  1021. TEXTO 49
  1022. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/09/2013 | 07h39</edic>
  1023. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1024. </head>
  1025. <body>
  1026. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1027. <título>Competência pura </título>
  1028. Cacalo Silveira Martins
  1029. cacalo@diariogaucho.com.br
  1030. Nunca esqueço de que as pessoas diziam que aquele time que conquistou inúmeros títulos na década de 90 era violento, jogava feio, dava balão e não tinha qualidade técnica para vencer tudo aquilo que venceu.
  1031. Agora, parece que os fatos estão se repetindo. Alguns considerados muito inteligentes começaram a dizer que o atual time tricolor joga feio e não entendem como consegue vencer tantas partidas seguidas. Eles que procurem por si próprios as respostas e sentem à frente da tevê para assistir ao time de Renato jogar e seguir nesta marcha de vitórias.
  1032. Não são grandes exibições, de futebol bonito, de toque de bola improdutivo, de muito discurso e pouco jogo. Mas as vitórias são a contrapartida e se sucedem. Quando o jogo se torna difícil, diante da forte marcação do adversário, fatores e detalhes dão à vitória ao tricolor.
  1033. <subtítulo> Olhando à frente</subtítulo>
  1034. Foi o que aconteceu no sábado, quando Kleber teve uma chance e marcou o gol que deu o resultado final de vitória por 1 a 0. Renato Portaluppi transformou um time instável emocionalmente - e os próprios jogadores confessam esse desequilíbrio - numa equipe unida, com o mesmo objetivo dominante entre os profissionais.
  1035. Como sabiam jogar e o esquema tático dificulta sobremaneira que a equipe sofra gols, quando faz um, a vitória vem. Desejo que o time continue jogando feio e somando pontos, sempre olhando para a frente.
  1036. </body>
  1037.  
  1038. TEXTO 50
  1039. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/09/2013 | 08h43</edic>
  1040. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1041. </head>
  1042. <body>
  1043. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1044. <título>Obrigação inadiável </título>
  1045. Kenny Braga
  1046. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1047. Depois de sete jogos sem vitória, acendeu a luz vermelha no caminho do Inter, que aos poucos vai ficando mais distante do sonho de ser campeão brasileiro. Como a esperança é a última que morre e continua intacta no coração da torcida, que torce ansiosamente por uma vitória consistente do time.
  1048. E por que não pode ser hoje à noite, contra o Corinthians, no Estádio do Vale? Caso a esperada vitória ocorra, terá um significado especial, levando-se em conta todas as conquistas recentes do time comandado pelo técnico Tite, embora não faça grande campanha no Brasileirão. O resultado de um Corinthians x Inter sempre ultrapassa os limites de uma repercussão comum.
  1049. <subtítulo> Sem Pato</subtítulo>
  1050. Ainda bem que antes da partida de hoje surgiu uma boa notícia para o Colorado. Alexandre Pato, convocado por Luiz Felipe Scolari para os jogos amistosos da Seleção Brasileira com a Austrália e Portugal, não se apresentará com o seu indiscutível talento em Novo Hamburgo.
  1051. Com o futebol em alta e a alegria de ter marcado dois gols na partida contra o Flamengo, no domingo, Pato seria um motivo a mais de preocupação da defesa colorada, que perdeu Alan, expulso contra o Coritiba, no domingo. Além dele, Dunga terá que providenciar substitutos para Jorge Henrique e Forlán, que também não poderão atuar. Mas, independentemente da escalação, é hora de o Inter ganhar. Obrigação imperiosa, inadiável.
  1052. </body>
  1053.  
  1054. TEXTO 51
  1055. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/09/2013 | 08h23</edic>
  1056. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1057. </head>
  1058. <body>
  1059. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1060. <título>Zé Roberto</título>
  1061. Cacalo Silveira Martins
  1062. cacalo@diariogaucho.com.br
  1063. Inegavelmente, o meia Zé Roberto, que esteve lesionado e ficou parado por mais de um mês, é mais jogador, tecnicamente falando, do que os atuais meio-campistas que integram o time titular do Grêmio. A experiência que tive em vestiário, canso a beleza dos leitores cada vez que repito isso, no entanto, me diz algo diferente do que pura e simplesmente promover o retorno do jogador à equipe titular.
  1064. Se for somente pela qualidade técnica, é indiscutível que o camisa 10 do Grêmio é superior a todos que compõem a meia-cancha gremista. Mas, para isso, temos que observar e entender o pensamento do técnico Renato Portaluppi. Esse tem outros fatores a considerar, além de apenas recolocar um atleta que saiu por lesão e, agora, está voltando a jogar futebol.
  1065. <subtítulo>O melhor</subtítulo>
  1066. Esquema tático, função bem definida, preparo físico adequado, ritmo de jogo. Enfim, há uma série de varáveis que serão levadas em consideração pelo técnico. E, com certeza, já haviam sido levadas em conta na derrota para o Goiás, na terça-feira, quando foi a campo o volante Matheus Biteco.
  1067. Apesar de tudo isso, particularmente, penso que Renato colocará Zé Roberto de volta no meio-campo, amanhã, contra a Portuguesa, agora no lugar de Riveros. E, depois, numa posição a ser definida. De minha parte, diria que, se isso ocorrer, será a melhor solução.
  1068. </body>
  1069.  
  1070. TEXTO 52
  1071. <head> <edic><Diário Gaúcho 08/09/2013 | 00h00</edic>
  1072. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1073. </head>
  1074. <body>
  1075. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1076. <título>Ponte em situação ruim</título>
  1077. Kenny Braga
  1078. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1079. Paixão Colorada08/09/2013 | 00h00
  1080. Não há motivos para queixas do Inter a respeito do jogo que a tabela reservou na rodada final do primeiro turno, neste 7 de setembro, o Dia da Independência. Pode lembrar, claro, que o jogo é na casa do adversário, em Campinas. Mas a Ponte Preta, um dos clubes mais antigos do Brasil, na verdade o segundo, só mais novo que o Rio Grande, exibe números constrangedores na disputa do Brasileirão, além de problemas internos de difícil solução imediata.
  1081. Aliás, foram em decorrência desses problemas que o técnico Paulo Cezar Carpegiani decidiu abandonar seu emprego no clube, alegando que não conseguiria, por mais que tentasse, alcançar grandes objetivos.
  1082. <subtítulo> Otavinho</subtítulo>
  1083. O time do técnico Dunga enfrentará um forte concorrente ao rebaixamento, que em 17 jogos só obteve quatro vitórias, três empates e foi derrotado dez vezes. Só não está pior do que o Náutico.
  1084. Então, os colorados não podem imaginar outro resultado que não seja uma vitória. Embalados pelo merecido êxito contra o Corinthians, quarta-feira à noite, os jogadores pisarão no gramado do Estádio Moisés Lucarelli.
  1085. Corretamente, Dunga vai manter a mesma escalação vitoriosa, com Otavinho integrando a composição do meiocampo ao lado de Scocco e D’Alessandro. Espero que o nosso sábado verde e amarelo também seja vermelho e branco, bem colorado.
  1086. </body>
  1087.  
  1088. TEXTO 53
  1089. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/09/2013 | 08h25</edic>
  1090. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1091. </head>
  1092. <body>
  1093. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1094. <título>Imparcialidade</título>
  1095. Cacalo Silveira Martins
  1096. cacalo@diariogaucho.com.br
  1097. Não posso deixar de dizer que fico pasmo com alguns especialistas em futebol. Quando me refiro a especialistas, incluo torcedores, analistas e profissionais. Até porque penso que ninguém entende mais de futebol do que o torcedor.
  1098. Mas a perplexidade que me assola, com certeza, não posso transferir para ninguém. Ela deve ser, na opinião de falsos isentos, uma opinião gremista. Isso retira o direito de opinar, principalmente, quando se trata de gremista. Se for torcedor de outro time, sempre trará consigo uma forte dose de racionalidade, com afirmativas descomprometidas e fazendo prevalecer o sentimento de justiça e de verdade.
  1099. <subtítulo> Só eles veem</subtítulo>
  1100. Só que, particularmente, não caio mais nessa. Por estes motivos relatados e óticas diferentes dependendo do clube, não vou fazer comentários sobre as arbitragens. Adoto, a partir de agora, aquela velha máxima de que os árbitros erram para todos os lados, são seres humanos, não tem a tevê e o replay para rever os lances. Enfim, paranoia e coitadismo não passam pela minha avaliação.
  1101. Mas eu precisava referir a pasmaceira geral diante de opiniões diferentes sobre lances rigorosamente iguais. Na verdade, foram diferentes apenas com relação aos clubes que participam. Assim vamos, pois fico esperando a manifestação dos isentos e racionais divergindo. Confesso, esses me divertem sobremaneira, principalmente, quando alguns citam fatos que só eles veem.
  1102. </body>
  1103.  
  1104. TEXTO 54
  1105. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/09/2013 | 08h15</edic>
  1106. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1107. </head>
  1108. <body>
  1109. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1110. <título>Reação necessária </título>
  1111. Cacalo Silveira Martins
  1112. cacalo@diariogaucho.com.br
  1113. O Inter não tem tempo e muito menos pontos a perder. Ainda com as imagens da derrota de terça-feira para o Santos na cabeça, mas tendo a certeza de que pode fazer mais no Brasileirão, o time do técnico Dunga voltará hoje ao Estádio do Vale para enfrentar o Vitória.
  1114. A situação do Colorado, dez pontos atrás do líder, não comporta mais desculpas e explicações poucos convincentes para confortar os ouvidos dos torcedores. Só uma forte reação já do time, com uma campanha afirmativa no segundo turno, deixará a equipe em condições de brigar pelo título. Do contrário, só restará aos torcedores a inútil e dispensável explicação de que o Inter atravessa um ano atípico, sem jogos no Beira-Rio, mas que, assim mesmo faz uma campanha razoável no campeonato. Um gigante não pode e não deve se apequenar.
  1115. <subtítulo>Hoje e sempre</subtítulo>
  1116. Mas, deixando momentaneamente de lado a situação vivida pelo time do Inter, este ano, constato que a notável história do clube continua rendendo e abastecendo novos livros.
  1117. A outras obras já publicadas em anos anteriores, com temática colorada, junta-se agora Inter Hoje e Sempre - A História Colorada a Cada Dia do Ano, de autoria de Daniel Cassol e Douglas Ceconello, lançada ontem na Livraria Cultura, do Bourbon Shopping Country.
  1118. O livro, com vários depoimentos de personagens importantes da história colorada e ilustrações de Rogê Pedro Antonio, narra o dia a dia dos fatos marcantes do Inter.
  1119. </body>
  1120.  
  1121. TEXTO 55
  1122. <head> <edic><Diário Gaúcho14/09/2013 | 09h30</edic>
  1123. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1124. </head>
  1125. <body>
  1126. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1127. <título> Cento e dez anos de glórias</título>
  1128. Cacalo Silveira Martins
  1129. cacalo@diariogaucho.com.br
  1130. Neste domingo, 15 de setembro, o Imortal Tricolor está completando 110 anos de existência profícua e vitoriosa, enchendo de alegrias e emoções os corações dos gremistas por esse mundo afora.
  1131. Afinal, o Grêmio venceu o primeiro Gre-Nal por 10 a 0, venceu o clássico dos cem anos por 2 a 1, foi campeão Farroupilha em 1935, é o clube gaúcho que primeiro conquistou uma Copa Libertadores e também o primeiro do Estado a ser bi dessa competição.
  1132. O Grêmio foi, também, pioneiro na conquista do título mundial, ao vencer o Hamburgo em 1983.
  1133. O clube tem, ainda, inúmeros títulos nacionais e mais vitórias em Gre-Nais válidos por Campeonatos Brasileiros.
  1134. <subtítulo>Casa moderna</subtítulo>
  1135. São 110 anos em que a torcida gremista se consolidou como a maior do Estado e uma das maiores do país, perde apenas, para alguns grandes e populares de Rio e São Paulo.
  1136. No ano passado, o Tricolor viu a inauguração da mais moderna Arena da América Latina e, em 2013, a equipe, propriamente dita, faz uma boa campanha no Brasileirão.
  1137. Na condição de gremista, que coloca esse clube acima de tudo, mesmo antes de vitórias ou derrotas, de jogos ou de eventos especiais, desejo cumprimentar, na pessoa do presidente multicampeão Fábio Koff, a imensa nação tricolor espalhada pelo mundo inteiro.
  1138. Espero que nossos descendentes possam comemorar mais 110 de festa.
  1139. </body>
  1140.  
  1141. TEXTO 56
  1142. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/09/2013 | 07h35</edic>
  1143. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1144. </head>
  1145. <body>
  1146. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1147. <título> Vitória merecida</título>
  1148. Kenny Braga
  1149. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1150. O Inter fez ontem, em Criciúma, o que os colorados mais queriam: encerrou a série preocupante de empates ao vencer por 1 a 0 o Criciúma. E merecidamente, pois o Inter foi superior aos catarinenses, que só em raras oportunidades levaram perigo ao gol de Muriel.
  1151. Com a defesa atenta e bem posicionada, sob a proteção de Josimar e Airton, o Inter foi muito diferente daquele que empatou com o Vitória. Parecia que estava em casa, sem levar em conta a pressão da torcida do Tigre, que, com a derrota, ficou perto da zona do rebaixamento. O Inter, ao contrário, chegou aos 34 pontos, encostado no G4.
  1152. <subtítulo> Mestre D'Alessandro</subtítulo>
  1153. Embora o Inter tenha criado boas situações para marcar nos primeiros 45 minutos, só conseguiu fazer o gol da vitória no início do segundo tempo, em jogada com as participações de Kleber e D'Alessandro. Otávio foi muito feliz na conclusão, aos cinco minutos, e garantiu a vitória.
  1154. O gol não diminuiu a intensidade do Inter, que continuou mostrando a mesma aplicação em campo. Após o gol, Dunga fez três substituições corretas. Scocco, Wilians e Alan Patrick ingressaram nos lugares de Otávio, Alex e Leandro Damião.
  1155. No caso de D'Ale, o técnico quis poupá-lo de um desgaste maior. O argentino foi, novamente, o mestre organizador das jogadas do Inter. Quinta-feira, em Salvador, o time pode dar um passo importante e ingressar na zona da Libertadores
  1156. </body>
  1157.  
  1158. TEXTO 57
  1159. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/09/2013 | 07h54</edic>
  1160. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1161. </head>
  1162. <body>
  1163. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1164. <título> Na busca do título</título>
  1165. Cacalo Silveira Martins
  1166. cacalo@diariogaucho.com.br
  1167. Tenho dito e escrito reiteradas vezes que estou cansado de, todos os anos, meu time do coração ter que lutar por vaga para a Libertadores. Modestamente, como gremista, me acostumei com a conquista de títulos importantes e, ainda, tais títulos eram obtidos constantemente.
  1168. Mas estou entre aqueles que, neste ano de 2013, ainda não atiraram a toalha a respeito da conquista do Brasileirão e estou deixando de lado, por enquanto, a Copa do Brasil, competição da qual o Grêmio é, junto com o Cruzeiro, o maior vencedor e, este Cruzeiro, já foi eliminado. Se o próprio Tricolor já esteve 11 pontos na frente do São Paulo em um Brasileirão e acabou perdendo o título, por que não teria chance de recuperar a distância que o separa do primeiro colocado nesta temporada?
  1169. <subtítulo> Todos à Arena</subtítulo>
  1170. Acredito nessa possibilidade, mesmo sabendo da qualidade do time mineiro e do segundo colocado, o Botafogo. Mas, em época de Semana Farroupilha, há que se dizer que não está morto quem peleia e, por isso, sigo acreditando, inclusive, numa queda dos dois líderes.
  1171. Assim, é deveras importante que o povo tricolor compareça na Arena hoje à noite, num horário cedo, com tempo de retornar para casa ainda bem antes da madrugada. Todos promoveremos um grande apoio aos nossos profissionais, contra o perigoso Santos, porque é fundamental a conquista dos três pontos. Estou sendo repetitivo, mas o Tricolor precisa de nossa ajuda.
  1172. </body>
  1173.  
  1174. TEXTO 58
  1175. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/09/2013 | 07h27</edic>
  1176. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1177. </head>
  1178. <body>
  1179. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1180. <título> Novo fracasso</título>
  1181. Kenny Braga
  1182. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1183. A derrota para o Bahia, por 2 a 0, ontem à noite, na Arena Fonte Nova, nada mais foi do que a repetição de um velho filme: o Inter fracassa em momentos em que pode avançar no Campeonato Brasileiro.
  1184. O primeiro tempo foi sofrível. O time parecia retrancado, sonolento e sem maiores ambições. Na segunda etapa, precisou levar o primeiro gol para acordar.
  1185. E não adianta justificarem que D'Alessandro não estava em campo. Afinal, um time que almeje qualquer coisa numa competição não pode ficar dependendo de um único jogador.
  1186. Nem mesmo as quatro bolas na trave atenuam a fraca jornada. Afinal, má pontaria é sinal de deficiência. Nesse ritmo, nem mesmo vaga na Libertadores será possível.
  1187. <subtítulo> Clemer</subtítulo>
  1188. Mas vamos agora tratar de outro assunto relativo ao Inter. O ex-goleiro Clemer entra fácil numa lista dos melhores jogadores da posição que defenderam, ao longo do tempo, o Inter.
  1189. Mas essa parte de sua biografia é passado. Hoje, Clemer avança numa caminhada rumo ao sucesso profissional como técnico. Depois de comandar o sub-17 por mais de dois anos, sempre com títulos, Clemer assumiu esta semana o comando do sub-20 e estreou com 5 a 1 sobre o Avenida.
  1190. Não tenho a menor dúvida que se dará muito bem na nova função e que, um dia, será técnico de uma grande equipe do futebol brasileiro. Até mesmo do Inter, para disputar e ganhar, quem sabe, um novo título mundial.
  1191. </body>
  1192.  
  1193. TEXTO 59
  1194. <head> <edic><Diário Gaúcho 24/09/2013 | 08h13</edic>
  1195. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1196. </head>
  1197. <body>
  1198. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1199. <título> Hora de reinventar</título>
  1200. Kenny Braga
  1201. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1202. O mês de setembro vai se encaminhando para o seu final, com mais da metade do Brasileirão já disputado e não se vê uma luz de esperança no horizonte do Inter. Mas também é verdade que a decepção dos torcedores vendo o time escorregar no campeonato poderá se transformar em alegria caso o Inter ganhe a Copa do Brasil.
  1203. O problema é que as atuações mais recentes do time, principalmente na derrotas para o Bahia e a Portuguesa, diminuiram a confiança dos colorados. Talvez já não sejam a maioria os que veem a equipe do técnico Dunga preparada para superar o Atlético-PR, nos jogos de ida e volta da Copa do Brasil. Mas se o Inter fracassar na próxima quinta-feira, o que já
  1204. está ruim no Beira-Rio ficará muito pior.
  1205. <subtítulo> Pressões aumentam</subtítulo>
  1206. Como sempre fez, a torcida colorada está cobrando do time resultados positivos. E não
  1207. faria isso se considerarse o grupo de profissionais do Inter incapaz de mostrar mais futebol. Os torcedores cobram e se irritam com os fracassos do time porque suas atuações não correspondem à fama e ao prestígio da maioria dos seus jogadores.
  1208. E porque o técnico Dunga ainda não encontrou a escalação e o esquema ideais para a equipe, que está desarrumada em todos os setores. Mas ainda há tempo para que o técnico e seus colaboradores reinventem o time, com a solidariedade de todos os jogadores. Ainda há tempo, sim, mas as pressões de todos os lados estão aumentando.
  1209. </body>
  1210.  
  1211. TEXTO 60
  1212. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/09/2013 | 08h25</edic>
  1213. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1214. </head>
  1215. <body>
  1216. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1217. <título> Esperança</título>
  1218. Cacalo Silveira Martins
  1219. cacalo@diariogaucho.com.br
  1220. Não sei exatamente os motivos, mas desde a semana passada passei a ter mais convicção de que o jogo contra o Corinthians, disputado na noite de ontem, em São Paulo, era mais passível de ser vencido do que aquele do final de semana passado, contra o Vitória, no Estádio Barradão.
  1221. A partida disputada no sábado à noite acabou empatada, e o Tricolor foi severamente prejudicado pela arbitragem, que deu impedimento de Kleber em lance que ele deixaria o companheiro livre para o gol.
  1222. Neste caso, do jogo de ontem, contra o grande Corinthians, inúmeras pessoas tinham comentado comigo e enviado mensagens por e-mail de que, novamente, o Grêmio deveria ter muito cuidado com a arbitragem. O time paulista é forte no aspecto político e só resta a eles a conquista da Copa do Brasil para efeito de título neste 2013.
  1223. <subtítulo> Vargas</subtítulo>
  1224. No entanto, não quis crer nessa hipótese, embora saiba que possa existir. Quis tão somente acreditar no futebol jogado dentro do campo de jogo, pelo menos antes da partida. Nessa rubrica, tinha fé de que o Grêmio faria boa atuação.
  1225. Renato, embora não seja o maior estrategista do mundo, é um técnico inteligente, conhecia bem o adversário e deveria ter preparado uma armadilha para vencer a partida.
  1226. Ademais, jogando em sua casa, nesse tipo de torneio, o Corinthians se obrigaria a sair de trás para vencer e poderia dar espaços. O que significava que Vargas deveria ter sido escalado.
  1227. </body>
  1228.  
  1229. TEXTO 61
  1230. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/09/2013 | 11h31</edic>
  1231. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1232. </head>
  1233. <body>
  1234. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1235. <título>Nova dificuldade</título>
  1236. Cacalo Silveira Martins
  1237. cacalo@diariogaucho.com.br
  1238. Parece óbvio que o jogo deste domingo, 16h, contra o São Paulo representa um enfrentamento dos mais difíceis que o Grêmio terá pela frente.
  1239. Não bastasse o início de recuperação que o time paulista teve, depois que Muricy Ramalho assumiu o comando, ainda temos que considerar que esse técnico é um excelente profissional, carregado de títulos no seu currículo.
  1240. Muricy está para o São Paulo, em nível de ídolos, como Renato está para o Grêmio. Mas o tricolor gaúcho precisa responder à sua torcida depois dos últimos resultados. Entre os quais incluo o empate com o Corinthians, na quarta-feira. Foi um bom resultado, mas transferiu a decisão da vaga nas semifinais da Copa do Brasil para a Arena.
  1241. <subtítulo> Chance de sonhar</subtítulo>
  1242. O Grêmio é um dos privilegiados que estão no G4. O presidente Fábio Koff e os dirigentes do futebol, além do técnico, em face do que vêm acompanhando diariamente, acreditam na possibilidade de título do Brasileirão. Objetivamente falando, somente Cruzeiro, Botafogo e Atlético-PR podem dispor de mais proximidade do que o Grêmio dessa ambição.
  1243. Os demais 16 clubes do Brasileirão correm atrás do G4, onde o Grêmio já se encontra há nove rodaas seguidas. Desses três times que citei acima, dois estão muito perto do Tricolor gaúcho.
  1244. Logo é possível bater o São Paulo no Morumbi, somar três pontos e avançar na tabela. Será que o coirmão ajuda vencendo o Cruzeiro?
  1245. </body>
  1246.  
  1247. TEXTO 62
  1248. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/09/2013 | 08h09</edic>
  1249. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1250. </head>
  1251. <body>
  1252. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1253. <título> Outro fracasso </título>
  1254. Kenny Braga
  1255. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1256. O Cruzeiro pinta e borda no Brasileirão. É o líder tranquilo e incontestável de um campeonato no qual passeia sem qualquer ameaça dos adversários.Ontem, no Estádio do Vale, somente manteve a sua rotina de vitórias, superando o Internacional pelo placar de 2 a 1.
  1257. E o Internacional, que joga cada vez menos, não pode se queixar da sorte. Perdeu para um adversário superior, embora tenha igualado o placar no primeiro tempo, após estar perdendo por 1 a 0, após o Cruzeiro ter marcado o seu gol logo no início do primeiro tempo. O gol de empate, marcado por Otávio, logo um minuto após o placar ser aberto, aguçou inutilmente a esperança dos colorados de que na segunda etapa o Inter fosse vitorioso.
  1258. <subtítulo> Longe do G4</subtítulo>
  1259. Aconteceu justamente o contrário do que os colorados queriam. O Inter foi incapaz de impedir que o Cruzeiro ampliasse o marcador, logo aos oito minutos, em chute de Willian, aproveitando um passe de Dagoberto. O time do Inter é cada vez mais um mero figurante do Brasileiro, não importando a escalação escolhida por Dunga. É um time marcado por incrível falta de reação, afastando-se cada vez mais do G-4, que já seria pouco para um elenco milionário.
  1260. Agora o Inter vai mudar seus jogos para o Centenário. Mas o simples anuncio de que trocará de casa não garante nenhuma perspectiva de felicidade para os colorados. Eu temo que o Inter mude de casa e continue na mesma. Ou serei muito pessimista?
  1261. </body>
  1262.  
  1263. TEXTO 63
  1264. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/10/2013 | 08h28</edic>
  1265. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1266. </head>
  1267. <body>
  1268. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1269. <título> Responsabilidade de todos </título>
  1270. Kenny Braga
  1271. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1272. Nem tudo é um mar de rosas na vida dos melhores técnicos, apesar de serem muito bem remunerados. Eles também enfrentam noites de insônia e algumas vezes são ameaçados fisicamente por torcedores insatisfeitos, como se viu em relação ao técnico Tite, no retorno a São Paulo, após o Corinthians ser goleado, domingo, pela Portuguesa.
  1273. Alguns torcedores alucinados só não agrediram o treinador porque ele foi protegido por seguranças no saguão do aeroporto. Uma insanidade. A quase irrepetível goleada da Portuguesa fez com que os fanáticos se esquecessem dos cinco títulos conquistados pelo clube desde que contratou Tite em outubro de 2010. Incluindo, só para lembrar, a Libertadores e o Mundial de Clubes.
  1274. <subtítulo> Culpa do técnico</subtítulo>
  1275. Mas o que mais me chamou a atenção após o duro castigo imposto pela Portuguesa ao Timão, em Campo Grande, com destacada atuação de Gilberto, autor de três gols, foi a solidariedade dos jogadores com Tite.
  1276. O atacante Emerson Sheik lembrou do que geralmente se esquece na hora dos grandes fracassos no futebol: a responsabilidade é de todos, mas, sobretudo, de quem está dentro do campo, disputando as partidas.
  1277. Esta afirmação do Sheik deve merecer profunda reflexão de parte dos jogadores profissionais na hora dos maus resultados. É claro que os técnicos também são responsáveis pelos insucessos das equipes, mas não é justo que sejam sempre responsabilizados sozinhos e só reste a eles, como castigo, a perda do emprego.
  1278. </body>
  1279.  
  1280.  
  1281. TEXTO 64
  1282. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/10/2013 | 09h03</edic>
  1283. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1284. </head>
  1285. <body>
  1286. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1287. <título> Rio de Janeiro</título>
  1288. Cacalo Silveira Martins
  1289. cacalo@diariogaucho.com.br
  1290. Escrevo esta coluna da Cidade Maravilhosa, onde vim acompanhar o Grêmio no jogo de amanhã, contra o Botafogo, no Maracanã. Sempre é uma nova emoção comparecer ao estádio dos cariocas, agora remodelado.
  1291. O Maracanã foi palco de tantas glórias tricolores, como o tricampeonato invicto da Copa do Brasil, em 1997, quando 5 mil gremistas calaram 100 mil flamenguistas.
  1292. Mas são outros tempos. Este jogo contra o Botafogo é outra história. Pela fase que o nosso Grêmio está vivendo, venho ao Rio cheio de esperança numa grande vitória, para que haja prosseguimento nesta campanha de segundo colocado no Brasileirão.
  1293. Evidentemente, que, nesta distância dos pagos, trouxe o meu binóculo para qualquer dificuldade visual.
  1294. <subtítulo> Dedicação</subtítulo>
  1295. Mas Renato ainda não definiu a escalação, muito menos o esquema de jogo que mandará a campo a partir das 18h30min de amanhã.
  1296. A grande notícia é que quase todos os jogadores estão em condições de atuar, com exceção de Vargas, que cumprirá suspensão automática, em decorrência da expulsão, na última partida, contra o Atlético-PR.
  1297. Há uma confiança muito grande na delegação. Mas me chamou a atenção a sobriedade e a seriedade com que todos encaram não somente esta partida, mas o próprio Campeonato Brasileiro.
  1298. Dedicação, trabalho e confiança, aliados ao talento, vão levar a bons resultados e proporcionarão muitas alegrias aos gremistas neste fim de ano.
  1299. </body>
  1300.  
  1301. TEXTO 65
  1302. <head> <edic><Diário Gaúcho 08/10/2013 | 07h36</edic>
  1303. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1304. </head>
  1305. <body>
  1306. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1307. <título> Apoio total a Clemer</título>
  1308. Kenny Braga
  1309. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1310. A cada jogo que disputa, o Cruzeiro se consolida ainda mais na ponta da tabela do Campeonato Brasileiro e se aproxima de uma posição que o deixará inalcançável na luta pela conquista do título. Mas os outros times, mesmo os que hoje estão fora do G4, não podem jogar a toalha como se nada mais tivessem a fazer na competição.
  1311. O Inter, que está em sétimo na tabela, após vencer o Fluminense, domingo, no Centenário, tem amplas possibilidades de êxito na busca de uma colocação que o habilite para disputar a Libertadores do próximo ano. Mas, para que isso aconteça, o time tem que ser, a partir de agora, tão combativo e interessado no Brasileirão como foi na partida contra os cariocas.
  1312. <subtítulo> União de todos</subtítulo>
  1313. Basta que os jogadores e o técnico Clemer, unidos, sintonizados em pensamentos positivos, lutem por um mesmo objetivo para ganhar o entusiasmo dos torcedores, que costumam incentivar o time a partida inteira, sem esmorecimentos. Já se poderá constatar se isso irá continuar na próxima quinta-feira, no jogo contra o Flamengo, no Rio.
  1314. Mais uma vez, caberá a Clemer a missão de escolher o melhor time para obter mais três pontos na tabela. O interino é o técnico da hora e deve ser apoiado por todos os colorados, sem exceção. Com apoio de todos e com resultados positivos, como o conquistado no domingo, ele se transformará no técnico permanente. Não lhe faltam competência e vontade para que isso ocorra brevemente.
  1315. </body>
  1316.  
  1317. TEXTO 66
  1318. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/10/2013 | 07h15</edic>
  1319. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1320. </head>
  1321. <body>
  1322. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1323. <título>Nada de terra arrasada</título>
  1324. Cacalo Silveira Martins
  1325. cacalo@diariogaucho.com.br
  1326. Cometi a ousadia, alguns dias atrás, de escrever aqui neste modesto espaço que o jogo de ontem, contra o Criciúma, era um dos mais difíceis deste Brasileirão. O que contrariava todas as opiniões dos especialistas e, principalmente, dos meus companheiros torcedores do Grêmio.
  1327. Expus as razões e alinhei os motivos que me traziam aquela preocupação. E não deu outra. O Tricolor perdeu para a equipe catarinense, deixando de conquistar três importantes pontos para seguir isolado na segunda colocação.
  1328. O time do técnico Renato Portaluppi foi irreconhecível, totalmente desentrosado, sem nenhuma criatividade e, acima de tudo, ao contrário de outras partidas do campeonato, de uma lentidão impressionante. Parecia que era um jogo já vencido, tal era a apatia que havia tomado conta dos atletas gremistas, ou então acreditavam que venceriam a qualquer momento.
  1329. <subtítulo> Isso acontece</subtítulo>
  1330. Houve posse de bola. Mas inteiramente improdutiva. Houve troca de passes. Mas muitos deles errados. E, por fim, não houve aquela pegada, especialmente a que apresentou no jogo contra o Botafogo, sábado passado, quando ganhou dentro do Maracanã, por 1 a 0.
  1331. Pode ter sido uma ressaca. Acredito nisso. Mas também creio que pode ter sido a escalação descaracterizada e a troca de esquema tático, pela necessidade dos desfalques.
  1332. Agora, não pode uma campanha de toda uma competição ser desmerecida por uma derrota. Nada de terra arrasada, nada de que tudo está errado. Nada disso. Afirmo, peremptoriamente, que isso acontece com grandes clubes.
  1333. Seguimos na luta pela vaga direta na Libertadores, na frente de todos os demais concorrentes e, ali adiante, recuperaremos estes pontos, mesmo lamentando não tê-los obtido.
  1334. </body>
  1335.  
  1336. TEXTO 67
  1337. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/10/2013 | 08h42</edic>
  1338. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1339. </head>
  1340. <body>
  1341. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1342. <título>chega de fracassos </título>
  1343. Kenny Braga
  1344. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1345. Kenny Braga: chega de fracassos
  1346. Quem arrisca, neste momento do Campeonato Brasileiro, um palpite sobre possíveis
  1347. resultados dos jogos do Internacional corre o risco de ser desmoralizado pelos fatos. Ou aposta na vitória, alimentado por inabalável otimismo e quebra a cara, como tem
  1348. ocorrido com frequência nos últimos jogos. Ou escolhe o pior dos mundos e se dá mal com a ocorrência de uma vitória do Colorado.
  1349. <subtítulo>Humilhação</subtítulo>
  1350. Então, só me resta dizer neste final de semana, com jogo contra o Náutico, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, que o Inter já não tem mais licença para acumular jornadas negativas, como a de quinta-feira à noite, contra o Flamengo, nem de estragar o sono e o bom humor dos seus torcedores. Chega de fracassos.
  1351. O time do Náutico, lanterna na competição, é o que todos sabem, mas venceu o Inter no primeiro turno do Brasileiro, por enfáticos 3 a 0. Portanto, qualquer descuido no jogo será fatal para o time do Inter, que, hoje, sofre a humilhação de ouvir comentaristas
  1352. cogitando da possiblidade do seu rebaixamento.
  1353. <subtítulo>Técnico</subtítulo>
  1354. Considero a previsão hilariante, mas ela existe. Então, cabe aos jogadores, unidos, utilizar as forças que lhes restam para fazer com que o Inter vença o jogo do Centenário.
  1355. Será, ao mesmo tempo, uma homenagem ao técnico interino Clemer, que não terá tempo de colocar em prática seus conhecimentos no comando do time. Afinal, o Inter já decidiu que vai contratar outro técnico, certamente famoso e milionário.
  1356. </body>
  1357.  
  1358. TEXTO 68
  1359. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/10/2013 | 08h58</edic>
  1360. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1361. </head>
  1362. <body>
  1363. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1364. <título>Marcelo Grohe espetacular</título>
  1365. Cacalo Silveira Martins
  1366. cacalo@diariogaucho.com.br
  1367. Começo com a ressalva de que Dida vem jogando muito bem, dando conta do recado. Respeito as opções do técnico. No entanto, quando vi Marcelo Grohe entrar em campo com aquele fardamento branco, passou um filme na minha cabeça. Me lembrei de Danrlei, que havia conquistado um tri invicto da Copa do Brasil no mesmo Maracanã com grande atuação.
  1368. Não deu outra. Marcelo teve uma atuação digna dos maiores goleiros que o Grêmio já teve. Foi simplesmente extraordinário e somente sofreu aquele gol no final por um acaso do futebol. Foi o chamado gol espírita, após desvio na zaga gremista.
  1369. Diria mais, em face dos tantos milagres que realizou, foi uma atuação apropriada para um goleiro de Real Madrid ou Barcelona.
  1370. <subtítulo> Quarta nobre</subtítulo>
  1371. Percebam que, na minha avaliação, apenas exijo que um goleiro defenda as chamadas bolas defensáveis. Milagres não se esperam. Pois, Marcelo fez tudo isso e mais um pouco. Nada pode deixar um gremista mais feliz, como estou, do que assistir a um jogador tricolor fazer uma partida daquele nível e saber que foi criado dentro do Grêmio.
  1372. No final, um descuido defensivo, logo a maior virtude do time, proporcionou o gol de empate. Mas, assim como entendi que não deveria haver terra arrasada depois da derrota para o Criciúma, agora, com mais razão.
  1373. É preciso força na retomada, dignidade profissional e amor à camisa porque, quarta-feira, contra o Corinthians, o Tricolor vai em busca da vitória.
  1374. </body>
  1375.  
  1376. TEXTO 69
  1377. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/10/2013 | 08h11</edic>
  1378. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1379. </head>
  1380. <body>
  1381. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1382. <título>Osso duro de roer</título>
  1383. Kenny Braga
  1384. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1385. O Santos, adversário do Inter hoje à noite, na Vila Belmiro, não tem mais a força de quando o atacante Neymar era sua estrela principal. Mas faz uma campanha razoável no Brasileirão, separado do Colorado por apenas um ponto.
  1386. O adversário briga junto com o time de Clemer por uma vaga no G4, embora distanciado do Atlético-PR, que fecha o grupo, por uma distância de oito pontos.
  1387. <subtítulo>Respeito</subtítulo>
  1388. Em relação ao jogo de hoje, porém, os números que mais interessam para o Inter dizem respeito ao retrospecto do Peixe como mandante na Vila Belmiro. Em 28 jogos disputados este ano pelo campeonato, o Santos só perdeu uma vez em casa - contra oito derrotas fora. Na mais famosa vila do futebol brasileiro, o Santos é um osso muito duro de roer, não importando a qualificação do adversário.
  1389. Mas este é um ótimo desafio para o time do Inter, que não tem, nos confrontos com o Santos, vitória na Vila Belmiro. Por que não pode ser hoje?
  1390. <subtítulo>Igualdade de condições</subtítulo>
  1391. É verdade que dois jogadores do Inter participantes da goleada de 4 a 1 sobre o Náutico, domingo, no Centenário, o garoto Otavinho e lateral Fabrício, não estarão em campo, por suspensão. E que os volantes Ygor e Josimar ainda estão no departamento médico. A boa notícia, entretanto, é que Jorge Henrique e Alex estão prontos para disputar uma posição.
  1392. O técnico Clemer, pode, portanto, organizar um time capaz de enfrentar o Santos em igualdade de condições. E, quem sabe, fazer com que o Inter retorne de Santos fortalecido no seu amor próprio
  1393. </body>
  1394.  
  1395.  
  1396. TEXTO 70
  1397. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/10/2013 | 08h11</edic>
  1398. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1399. </head>
  1400. <body>
  1401. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1402. <título>Rescaldo</título>
  1403. Cacalo Silveira Martins
  1404. cacalo@diariogaucho.com.br
  1405. Repercute ainda a atuação do Grêmio na vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, quarta-feira, na Arena. Mas preciso renovar algumas manifestações ainda sobre o jogo. Especialmente a atuação de Dida, que foi muito boa, salvando o Triciolor em alguns lances perigosos, a volta de Barcos ao gol adversário e as bem feitas substituições por parte do técnico Renato Portaluppi no decorrer da partida.
  1406. Com isso, quero dizer que foi justa a vitória tricolor. Daqui uma semana, teremos, novamente o Timão pela frente, desta vez pela Copa do Brasil. E será absolutamente necessário que a vitória se repita. Até porque, por conhecermos os dois times, gostaria que prevalecesse novamente o fator local e a capacidade dos jogadores gremistas.
  1407. <subtítulo> Desafio na Serra</subtítulo>
  1408. Com certeza, por desencontros acontecidos entre as direções dos dois clubes, o Grêmio terá poucos torcedores no Centenário, em Caxias do Sul, para o clássico Gre-Nal de domingo. Gostaria que houvesse uma amistosa conciliação entre os dirigentes e que não sobrevivesse esse clima de animosidade dos últimos dias.
  1409. A partida será decidida dentro do campo, pois os jogadores são atletas profissionais responsáveis e estarão preocupados apenas em jogar futebol, buscando o melhor resultado para seus times.
  1410. Esse é o desejo de todos os torcedores, que haja um clássico com muita rivalidade, mas com proporcional cordialidade.
  1411. </body>
  1412.  
  1413. TEXTO 71
  1414. <head> <edic><Diário Gaúcho 22/10/2013 | 08h28</edic>
  1415. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1416. </head>
  1417. <body>
  1418. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1419. <título> Efeitos do clássico</título>
  1420. Cacalo Silveira Martins
  1421. cacalo@diariogaucho.com.br
  1422. Quero fazer uma análise, evidentemente superficial, para quem não convive no dia a dia de um clube. No caso, quero tratar do glorioso Tricolor. A atuação no Gre-Nal de domingo foi relativamente razoável, em especial, na segunda etapa, muito embora, no primeiro tempo o time tenha apresentado uma produção de nível médio, tanto que o empate acabou sendo superior à atuação do Grêmio.
  1423. IssO, no entanto, acontece seguidamente em futebol, ou seja, o fato de um time jogar melhor que o adversário, não significa garantia de vitória. E a prova disso foi o segundo tempo quando a equipe de Renato Portaluppi foi superior e teve duas oportunidades muito claras de matar o jogo, através da duas cabeçadas do volante Souza.
  1424. <subtítulo>Alto astral</subtítulo>
  1425. Com isso, quero tentar dizer, que o Tricolor terminou a partida em alto-astral, mostrando sua força e acumulando energia mental para o jogo contra Corinthians, amanhã, na Arena. Aparentemente, não haverá desfalques, pois Rhodolfo deve retornar ao time e, por via de consequência, Renato, de forma sóbria e alinhada com os melhores resultados, poderá fazer retornar o esquema com três zagueiros.
  1426. Alguém perguntará: e Vargas, o melhor do clássico, onde jogará? Aí, quero confiar na capacidade, inteligência e competência do nosso técnico para que coloque em campo a melhor formação. Não há necessidade de atacar destemperadamente o Timão. Equilíbrio e cautela, sem abdicar do ataque criterioso, serão as melhores soluções.
  1427. </body>
  1428.  
  1429. TEXTO 72
  1430. <head> <edic><Diário Gaúcho 24/10/2013 | 08h29</edic>
  1431. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1432. </head>
  1433. <body>
  1434. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1435. <título>Faltou planejamento</título>
  1436. Kenny Braga
  1437. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1438. Melancolicamente, mais uma vez o ano termina para o Internacional de forma precoce. A desclassificação na Copa do Brasil, ontem à noite, faz com que, a partir de agora, o Colorado viva de um sonho distante de alcançar o G4 no Brasileirão.
  1439. Com os insucessos recentes, o Internacional está voltando à condição de coadjuvante em competições nacionais, sem conseguir chegar a disputas internacionais. A direção pode alegar problemas como a falta de estádio. Mas não pode mascarar uma visível falta de planejamento, entre outros erros.
  1440. <subtítulo> Menos, Kleber</subtítulo>
  1441. Seguem repercutindo as provocações bem humoradas que jogadores de Grêmio e Inter fizeram ao final do clássico de domingo. Nada demais porque foram respeitosas. Mas achei muito estranho o atacante Kleber dizer que o Inter só existe a partir de 2006.
  1442. Vou presenteá-lo com o meu livro contando a gloriosa história colorada, para que ele não abra a boca abordando um assunto que desconhece. O Inter já havia sido três vezes campeão do Brasil quando o Grêmio se habilitou à essa conquista. Um desses títulos, conquistado de forma invicta, nunca foi igualado. O Kleber deve se informar mais e falar menos.
  1443. <subtítulo> Gurizada</subtítulo>
  1444. A chegada de Clemer ao vestiário do time principal propiciou ao grupo o reforço de garotos que ele conhecida muito bem lá do CT de Alvorada. O mais conhecido é o volante João Afonso.
  1445. Pois com apenas 18 anos, entrou no time e jogou como se havia muito tempo estivesse entre os profissionais. João Afonso é um diamante. Seu início me faz lembrar de Sandro, que, recém-chegado da base, ingressou no time e atuou com desenvoltura de veterano.
  1446. </body>
  1447.  
  1448. TEXTO 73
  1449. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/10/2013 | 11h29</edic>
  1450. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1451. </head>
  1452. <body>
  1453. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1454. <título>Time forte</título>
  1455. Cacalo Silveira Martins
  1456. cacalo@diariogaucho.com.br
  1457. Imagino que no jogo deste domingo, contra o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, o Tricolor vai mandar a campo o que tiver de melhor para o momento. Isso porque os três jogadores suspensos na Copa do Brasil estarão aptos a enfrentar o adversário paranaense.
  1458. Não seria adequado, na minha modesta forma de avaliar futebol, que, preocupado com a partida da próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil, contra o outro time de Curitiba, o Atlético-PR, o técnico Renato Portaluppi pretendesse escalar jogadores que substituirão aqueles suspensos. O intuito de treiná-los ou qualquer coisa nesse sentido pode vir à cabeça dos que comandam o vestiário tricolor.
  1459. <subtítulo>Sonho</subtítulo>
  1460. Mas, em um campeonato do porte do Brasileirão, não há espaço para testes, treinamentos ou qualquer tipo de avaliação que não seja jogar sempre com os melhores. Salvo uma situação rigorosamente excepcional.
  1461. Não me parece que seja o caso. Assim, neste domingo, quero ver em campo Barcos, Kleber e Vargas. Deixando aqueles que jogarão no meio da próxima semana, também em Curitiba, para os treinamentos dirigidos para aquela partida.
  1462. O Cruzeiro foi punido com perda do mando de campo de um jogo. Será justamente contra o Grêmio, no dia 10 de novembro.
  1463. Vale a pena sonhar. Ainda não quero me entregar, mesmo que já tenha quase adotado essa postura.
  1464. </body>
  1465.  
  1466. TEXTO 74
  1467. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/10/2013 | 08h46</edic>
  1468. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1469. </head>
  1470. <body>
  1471. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1472. <título>O preço da mediocridade</título>
  1473. Kenny Braga
  1474. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1475. Em um jogo no qual o atacante Aloísio realizou a grande proeza da sua carreira marcando três gols, facilitados pela generosa e insegura defesa colorada, o Inter foi derrotado pelo São Paulo, ontem, no Estádio Centenário. No resultado negativo de 3 a 2, o Colorado conseguiu superar-se em matéria de mediocridade: ao invés de diminuir a distância em relação ao G4, fez o contrário. Não aumentou em relação a parte de baixo da tabela.
  1476. Mas quem pede, leva. Apesar de jogar como mandante, o Inter sempre esteve atrás no placar, com uma incapacidade crônica para reverter o placar de um jogo no qual precisava da vitória.
  1477. <subtítulo> Substituição errada</subtítulo>
  1478. Mas parece que os jogadores do Inter, em sua maioria, não ficaram abatidos com a derrota no Centenário, apesar das vaias e xingamentos dos torcedores. Incrivelmente, os jogadores trocaram gentilmente camisas com seus colegas do São Paulo enquanto os apupos rugiam nas arquibancadas.
  1479. Não era um momento para troca de gentilezas. Era hora de reclamar, sem agressões, de um árbitro ordinário, que prejudicou o Inter na maior cara de pau.
  1480. E, depois, para uma conversa franca com o técnico Clemer, que no segundo tempo cometeu um erro, trocando o Alex, que jogava bem, por Caio. É o fim da picada o que está acontecendo com o time colorado. Nem mesmo no dia em que Leandro Damião desencanta, o Inter ganha. O árbitro foi muito ruim. E o time saiu do campo bem parecido com ele no quesito ruindade.
  1481. </body>
  1482.  
  1483. TEXTO 75
  1484. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/10/2013 | 08h42</edic>
  1485. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1486. </head>
  1487. <body>
  1488. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1489. <título>A busca do equilíbrio</título>
  1490. Cacalo Silveira Martins
  1491. cacalo@diariogaucho.com.br
  1492. A partida de hoje à noite, contra o Atlético-PR, na Vila Capanema, em Curitiba, pela semifinal da Copa do Brasil, pode ser decisiva para as pretensões do Grêmio na competição. Ouvi boatos, e espero que não passe de boatos, de que o técnico Renato Portaluppi poderia mandar a campo uma super-retranca visando não ser derrotado pelo Furacão, que já eliminou o nosso coirmão.
  1493. Tenho convicção de que o Tricolor deverá atuar privilegiando o sistema defensivo, da mesma forma que jogou em outras oportunidades e obteve bons resultados, principalmente nas partidas pelo Brasileirão. A ausência dos três atacantes titulares não pode forçar o técnico a montar um sistema tático totalmente diverso daquilo que já fez.
  1494. <subtítulo> Chama derrota</subtítulo>
  1495. Refiro-me a essa possível super-retranca por ser uma forma explícita de chamar o adversário para dentro de seu próprio campo. É o popular chama derrota. Com um time muito fechado, teríamos que contar os minutos até sofrermos um gol, porque isso ocorre sempre com uma equipe que abdica de atacar.
  1496. Por todos esses motivos, tenho fé que Renato escalará um time equilibrado. Até poderá privilegiar o sistema defensivo, mas poderá contar com o contra-ataque, como teve quase sempre ao longo do Brasileirão e nos poucos jogos que teve na Copa do Brasil.
  1497. Não podemos nos esquecer que temos que transferir a decisão para o segundo jogo, dentro da Arena, trazendo um bom resultado de Curitiba.
  1498. </body>
  1499.  
  1500. TEXTO 76
  1501. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/11/2013 | 11h11</edic>
  1502. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1503. </head>
  1504. <body>
  1505. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1506. <título>Outra vez o Atlético</título>
  1507. Kenny Braga
  1508. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1509. O time do Inter ainda não está definido para enfrentar o Atlético-PR, domingo à tarde, na Vila Capanema, em Curitiba. Um treino marcado para a manhã deste sábado possibilitará que o técnico Clemer elimine suas dúvidas antes do embarque da delegação rumo ao Paraná. Certo mesmo é que Leandro Damião, com lesão na coxa direita, e João Afonso, suspenso, não estarão em campo. E também o zagueiro Juan, que deverá ser substituído por Alan.
  1510. Mas Willians e Kleber estarão à disposição e o argentino Scocco aguarda sua nova chance para mostrar que o Colorado acertou na sua contratação. Independentemente de escalação, porém, o time do Inter deve se empenhar para vencer o jogo, ajudando na recuperação do bom humor dos colorados.
  1511. <subtítulo> Palpite feliz</subtítulo>
  1512. Mudando de assunto, ontem foi inaugurada a Feira do Livro e lá estive em busca de obras que enriqueçam minha biblioteca. Entre uma banca e outra, parei algumas vezes para conversar com leitores desta coluna e ouvintes do programa Sala de Redação.
  1513. O futebol superou facilmente a literatura, com destaque para os momentos diferentes que vivem Grêmio e Inter. E não tive o azar de ouvir nenhuma flauta dos gremistas. O bom momento do Atlético-PR, que o Grêmio voltará a enfrentar na próxima quarta-feira, não se presta para bravatas antecipadas dos tricolores.
  1514. Parece estarem com medo de que o Furacão apronte na Arena. Mas estou apostando, sem receio, numa vitória do Grêmio por 2 a 1. Será uma noite imortal e inesquecível na vida do povo tricolor.
  1515. </body>
  1516.  
  1517. TEXTO 77
  1518. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/11/2013 | 08h32</edic>
  1519. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1520. </head>
  1521. <body>
  1522. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1523. <título>A mesma dificuldade</título>
  1524. Cacalo Silveira Martins
  1525. cacalo@diariogaucho.com.br
  1526. No jogo de ontem, contra o Bahia, houve a repetição daquele problema que vinha acontecendo nas partidas do Grêmio. O time demonstra imensa dificuldade em marcar um golzinho salvador, que defina a partida. Aliás, tem se dito reiteradas vezes que o time joga por uma bola. Quando ela vem, vence por 1 a 0. Quando essa bola não aparece, repete-se a dificuldade, como se viu ontem na Arena.
  1527. É verdade que o time teve algumas poucas chances de marcar. Foi quando sobressaiu o goleiro do Bahia, Marcelo Lomba. Mas é pouco para o Tricolor, que precisa somar pontos e chegar à Libertadores. Inegavelmente, a equipe melhorou sua qualidade técnica com a entrada de Elano e Zé Roberto. Mas também foram insuficientes para decidir o jogo, pelo pouco tempo em que atuaram.
  1528. <subtítulo> Copa do Brasil</subtítulo>
  1529. A equipe vive espécie de crise técnica porque sobra esforço mas não consegue conclusões de forma clara ao gol adversário, nem sequer cria situações vivas de marcar os gols necessários. Há que se ressaltar, por justiça, a vontade de todos os jogadores em vencer e a forma fechada e defensiva como jogou o adversário, o Bahia.
  1530. Isso, de certa forma, atenua eventuais problemas do Grêmio. Paralelamente, o Goiás sobe na tabela, e o Botafogo foi ultrapassado pelo Grêmio. Mas é preciso muita atenção, esforço e dedicação para manter o time na zona de Libertadores.
  1531. Agora, foco total na Copa do Brasil, pois a chance de buscar a classificação à final é bem razoável.
  1532. </body>
  1533.  
  1534. TEXTO 78
  1535. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/11/2013 | 08h34</edic>
  1536. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1537. </head>
  1538. <body>
  1539. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1540. <título>Castigo desnecessário</título>
  1541. Kenny Braga
  1542. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1543. O terrorismo psicológico acionado por alguns colegas sem assunto para cima dos colorados, alimentando a hipótese de que o Inter seja rebaixado para a segunda divisão do Brasileirão, é inconsequente e ridículo.
  1544. A possibilidade de que imite o glorioso coirmão, versado no assunto, é tão remota como a que tenho de fazer uma viagem a Marte sem a garantia de voltar para ler e ouvir besteiras.
  1545. Mas, com um pouco de boa vontade, vejo nesse exercício de imaginação um duro castigo para os jogadores do Inter. Eles permitiram que situação do time no Brasileirão se complicasse para, agora, ouvir perguntas sobre a tal possibilidade de rebaixamento.
  1546. Poderiam estar ouvindo perguntas mais agradáveis a respeito de outro momento mais feliz vivido pelo Inter, disputando o título ou vaga na Libertadores.
  1547. <subtítulo>Time e torcida</subtítulo>
  1548. Para evitar que isso ocorra novamente, o time não pode mais vacilar e fracassar nos seis jogos restantes do Brasileiro. E que a primeira vitima nessa reação indispensável seja o Botafogo, domingo, em Caxias do Sul. Jogo, aliás, que certamente terá um grande número de colorados. Em boa hora, numa decisão inteligente, o presidente Giovanni Luigi resolveu baixar o preço dos ingressos.
  1549. Time e torcida precisam estar sempre de mãos dadas, sobretudo em momentos difíceis enfrentados numa competição. Rusgas e desavenças internas, alimentadas por vaidades e personalismos doentios, só prejudicam o nosso Inter.
  1550. </body>
  1551.  
  1552. TEXTO 79
  1553. <head> <edic><Diário Gaúcho08/11/2013 | 07h54</edic>
  1554. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1555. </head>
  1556. <body>
  1557. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1558. <título>Rescaldo</título>
  1559. Cacalo Silveira Martins
  1560. cacalo@diariogaucho.com.br
  1561. Embora tenha entendido, não me conformei, ainda, com a mudança de orientação do nosso técnico exatamente num jogo decisivo. Acredito muito no seu trabalho, pois, como todos dizem, o grupo tricolor é de nível médio e chegou aonde chegou graças ao esforço desses atletas e ao comando inteligente do Renato.
  1562. Ele, na condição de técnico, criou, por conta própria, alguns esquemas e deu preferência inicial a um deles. No caso, aquele com três zagueiros e três volantes, circunstância que fez com que o time empilhasse vitórias. Reconheço que não fez grandes atuações, que era um sistema que privilegiava a defesa. Mas obteve resultados compensadores, especialmente, se compararmos com outros clubes que jogam bonito e estão onde nem podem ser vistos.
  1563. <subtítulo> Alternativas</subtítulo>
  1564. Renato, no jogo decisivo pela semifinal da Copa do Brasil, abriu mão de suas convicções. Mesmo que não tenha sido essa a razão única da desclassificação, foi uma delas.
  1565. Com certeza, por ser um profissional inteligente, perspicaz e com capacidade de entender por que ganha e por que perde, Renato retirará desse episódio um imenso aprendizado. Isso o tornará mais experiente e capaz de buscar outras soluções, para alcançar vitórias.
  1566. Neste momento de tristeza tricolor, é preciso lamber as feridas, reunir forças e procurar alternativas que sejam viáveis para o time, para o grupo e para todos os profissionais. Mas, principalmente, para o clube.
  1567. </body>
  1568.  
  1569. TEXTO 80
  1570. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/11/2013 | 07h54</edic>
  1571. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1572. </head>
  1573. <body>
  1574. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1575. <título>Chutando o balde</título>
  1576. Cacalo Silveira Martins
  1577. cacalo@diariogaucho.com.br
  1578. Não identifico responsáveis ou culpados isoladamente pela situação do Grêmio, há sete partidas sem vitórias e há seis sem marcar gols. Não atribuo tão somente ao técnico Renato Portaluppi. Embora ele tenha participação importante neste mau momento do time, também teve méritos quando o clube venceu uma série de partidas e acumulou pontos suficientes para se manter ainda entre os três primeiros colocados.
  1579. No futebol, sempre privilegio o trabalho coletivo. O que ocorre, salvo melhor juízo, é que as responsabilidades devem ser atribuídas ao conceito futebolístico que o clube adotou para enfrentar eventuais dificuldades inerentes e comuns no dia a dia de um departamento de futebol. Com isso não faço críticas pontuais a pessoas, como disse antes, mas ao contexto existente no futebol do clube.
  1580. <subtítulo> Reage!</subtítulo>
  1581. No entanto, mais do que chegou a hora de alguém chutar o balde. Preferencialmente, deveria ser o técnico Renato. Não se trata de culpar jogadores, mas de buscar alternativas contra a mesmice, provocando uma forte reação coletiva interna diante da situação vigente.
  1582. Se todos perdem, todos devem também ganhar. Para tanto, esgotou-se a tolerância com a falta de vitórias. Um clube da grandeza do Grêmio e dos seus profissionais deve reagir com força para retomar o caminho das vitórias. Para isso, é preciso criar fatos novos, ultrapassando esse limite insuportável de tristezas para a comunidade tricolor.
  1583. Reage, Grêmio!
  1584. </body>
  1585.  
  1586. TEXTO 81
  1587. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/11/2013 | 08h47</edic>
  1588. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1589. </head>
  1590. <body>
  1591. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1592. <título>Clássico em Minas</título>
  1593. Kenny Braga
  1594. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1595. O Atlético-MG, adversário do Inter hoje à noite em Belo Horizonte, ocupa o sétimo lugar na tabela do Brasileirão após o empate em 0 a 0 com o Bahia. Mas o Galo é o campeão da Libertadores e só isso já diz tudo sobre o grau de dificuldade que o Colorado enfrentará na partida.
  1596. Embora os jogadores do time mineiro já pensem mais na decisão do Mundial de Clubes, disputado no Marrocos, em dezembro, a equipe não pode relaxar no Brasileirão, ainda mais num clássico de grande visibilidade. Sobretudo, no momento em que a torcida do seu grande rival, o Cruzeiro, está em festa comemorando o título nacional, em um ano sem adversário a altura para enfrentá-lo.
  1597. <subtítulo> Ataques e defesas</subtítulo>
  1598. O Inter vai para o jogo com um time modificado em relação ao que venceu o Botafogo no domingo, em Caxias do Sul. Terá modificações na defesa e no ataque pelas lesões de Ednei, o substituto imediato de Gabriel, e do argentino Scocco.
  1599. Espero que o lateral-direito Claudio Winck seja aproveitado e tenha um desempenho digno da biografia de um tio ilustre, o Luís Carlos Winck, que brilhou intensamente na posição. Que o jogador escolhido para ser o centroavante supere em produtividade o Leandro Damião e o Scocco, que estão em dívida com a torcida. Caio e Rafael Moura disputam essa vaga no time hoje.
  1600. Até agora, o Inter superou o Atlético-MG em gols no Brasileirão, mas sua defesa vazou muito mais. Uma comparação que preocupa os torcedores colorados.
  1601. </body>
  1602.  
  1603. TEXTO 82
  1604. <head> <edic><Diário Gaúcho 16/11/2013 | 09h15</edic>
  1605. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1606. </head>
  1607. <body>
  1608. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1609. <título>Para a frente</título>
  1610. Cacalo Silveira Martins
  1611. cacalo@diariogaucho.com.br
  1612. Não há outro caminho para o Tricolor neste final de semana que não seja andar ainda mais firme para a frente da tabela. Como se sabe, a classificação à Libertadores depende somente do time. Não interessam os resultados dos adversários.
  1613. Claro que derrotas do Goiás e empate entre Atlético PR x Botafogo, neste sábado, no Maracanã, seriam muito bem-vindos. Mas de nada adiantarão se o Grêmio não fizer a sua parte contra o Flamengo, neste domingo, a partir das 19h30min, na Arena.
  1614. Mais uma vez, o time precisa fazer o dever de casa. Respeitando o Flamengo, que está com a cabeça na final da Copa do Brasil e pode perder o foco no Brasileirão, impõe-se a vitória. Por ser dentro de casa, os três pontos devem ser somados obrigatoriamente.
  1615. <subtítulo> Em paz e a favor</subtítulo>
  1616. A meta é fazer com que a posição na tabela não seja alterada, o que significa dizer que ficará mantida a disputa da vaga em condições superiores aos adversários que seguem o Grêmio. Ainda mais que Botafogo e Atlético-PR têm confronto direto. Vale lembrar que o time paranaenses também está voltado para a decisão da Copa do Brasil.
  1617. Parece que Renato usará um armador no meio-campo, mantendo três volantes. Até porque a defesa precisará ter muito cuidado com o centroavante do Flamengo, Hernane Brocador, goleador do Brasil no momento e em grande fase.
  1618. Na volta do feriadão, o torcedor gremista estará na Arena e apoiará o time, como fez contra o Vasco. Desejo um clima da mais absoluta paz e que todos pensem no clube.
  1619. </body>
  1620.  
  1621. TEXTO 83
  1622. <head> <edic><Diário Gaúcho 18/11/2013 | 08h04</edic>
  1623. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1624. </head>
  1625. <body>
  1626. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1627. <título>Mudança de sorte </título>
  1628. Kenny Braga
  1629. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1630. O Goiás confirmou ontem, em Goiânia, sua grande fase, com uma invencibilidade de dez jogos. Venceu o Inter, de virada, por 3 a 1. Mas, dessa vez, contou com a ajuda do árbitro Wagner Reway, que validou gol em impedimento do Walter, no primeiro tempo, quando o Inter vencia por 1 a 0.
  1631. O golaço do Otavinho, de cabeça, em cruzamento de Claudio Winck, não foi suficiente porque, no segundo tempo, o árbitro expulsou o centroavante Rafael Moura, por reclamação, fragilizando ainda mais o Inter.
  1632. Com dez jogadores, o Colorado levou mais dois gols, marcados por Hugo e Roni. Pelo que o Inter jogou no primeiro tempo, o placar final foi injusto. Mas a fase é, inegavelmente, muito ruim. Agora, até o árbitro puxa o Inter para baixo. É difícil os colorados dormirem com esse pesadelo rondando seus travesseiros?
  1633. <subtítulo> Contratação </subtítulo>
  1634. Na medida em que o Brasileirão se aproxima do final, com campeão antecipado e várias torcidas frustradas, aumenta a ansiedade dos colorados para saber o que virá.
  1635. Aos poucos, vai se falando claramente nos jogadores que sairão do clube e nos que vão ficar. Quais serão contratados?
  1636. Um elogio do técnico Enderson Moreira, do Goiás, que ontem enfrentou o Inter, ao zagueiro Ernando me impressionou. Moreira entende que o Inter fez uma grande contratação para o próximo ano. O técnico, que já trabalhou no Beira-Rio, não economizou adjetivos para elogiar o zagueiro, que completou ontem 401 jogos pelo Goiás.
  1637. </body>
  1638.  
  1639. TEXTO 84
  1640. <head> <edic><Diário Gaúcho 20/11/2013 | 09h18</edic>
  1641. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1642. </head>
  1643. <body>
  1644. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1645. <título> Os estrangeiros </título>
  1646. Cacalo Silveira Martins
  1647. cacalo@diariogaucho.com.br
  1648. O técnico Renato Portaluppi encontra-se num verdadeiro brete. Até agora, por razões que são conhecidas por todos, na medida em que tais razões traziam alguma justificativa plausível, não houve problemas quando o comandante do vestiário tricolor teve que escolher três entre os quatro estrangeiros.
  1649. Havia sempre o pretexto relativamente aceitável de que o uruguaio Maxi Rodríguez não estava pronto e devidamente preparado para jogar. Assim, naturalmente, ficava de fora.
  1650. Percebam que não estou sequer me referindo à questão da titularidade. Mas tão somente em participar do número de estrangeiros legalmente permitidos por partida. Pois, Maxi desabrochou, parece que, definitivamente, criando mais esse problema para Renato.
  1651. <subtítulo> Opções</subtítulo>
  1652. Agora são dois problemas: ficar no grupo em detrimento de outro ou ser titular? Não creio que, com as últimas atuações, Renato deixe o uruguaio fora pelo limite dos três estrangeiros. Ser titular ou sair jogando é outra história, como referi na coluna de ontem. Maxi estará incluído. O que não sei, no entanto, é qual será a opção de Renato.
  1653. Especulando, Barcos não será, pois é o capitão do time. Por eliminação, restam Riveros e Vargas. Se forem mantidos os costumeiros critérios, com a manutenção dos três volantes, Vargas assistirá ao jogo pela tevê. Considerando que esse chileno é muito bom jogador, com qualquer decisão, o time sairá perdendo, uma vez que um bom jogador ficará de fora.
  1654. </body>
  1655.  
  1656. TEXTO 85
  1657. <head> <edic><Diário Gaúcho 22/11/2013 | 08h43</edic>
  1658. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1659. </head>
  1660. <body>
  1661. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1662. <título>Presente do criador </título>
  1663. Kenny Braga
  1664. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1665. É fácil imaginar, mesmo à distância, a alegria dos uruguaios com a classificação da Celeste para disputar outra Copa do Mundo no Brasil. Eles nem precisaram gritar gol quarta-feira à noite, no Centenário, em jogo de volta contra a Jordânia, para transformar o histórico Centenário num monumento de alegria coletiva.
  1666. Com a vitória por 5 a 0 no jogo de ida, jogadores e torcedores uruguaios queriam, acima de tudo, participar da festa porque a classificação já estava assegurada antes de a partida começar.
  1667. Se há uma seleção que não poderia estar ausente da próxima Copa do Mundo em nosso país é justamente a do Uruguai.
  1668. Trata-se de uma seleção que, mesmo em fases de pobreza técnica, retira do fundo da alma forças para enfrentar os grandes adversários.
  1669. <título>Ghiggia</título>
  1670. Foi assim no Mundial de 1950, o primeiro disputado no Brasil, quando o Uruguai transformou-se em grande campeão derrotando o dono da casa por 2 a 1, no célebre confronto do Maracanã.
  1671. Um dos heróis daquele jogo, o atacante Ghiggia, autor do gol da vitória do Uruguai, que calou 200 mil torcedores brasileiros que assistiam ao jogo, estava quarta-feira à noite, no Centenário.
  1672. O velho e grande Ghiggia teve o seu nome gritado entusiasticamente pela multidão, em um verdadeiro presente do Criador. Ele ainda está vivo, 63 anos após o titulo de 1950, para ouvir o aplauso consagrador dos seus compatriotas. Aos 87 anos, avisou que pretende vir ao Brasil para a Copa.
  1673. </body>
  1674.  
  1675. TEXTO 86
  1676. <head> <edic><Diário Gaúcho 26/11/2013 | 08h43</edic>
  1677. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1678. </head>
  1679. <body>
  1680. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1681. <título>A falência da fórmula dos pontos corridos </título>
  1682. Cacalo Silveira Martins
  1683. cacalo@diariogaucho.com.br
  1684. Todos aqueles que, como eu, defendem a extinção da atual fórmula do Brasileirão, por inúmeras razões, estávamos em silêncio. Apenas observávamos o tédio que se transformou o campeonato após a conquista do título pelo Cruzeiro. Alguém haverá de dizer que há emoção na disputa das vagas para a Libertadores e para ver quem será rebaixado. Até pode ser, mas é o incentivo ao nivelamento por baixo, que, aliás, é tônica na competição, principalmente neste ano.
  1685. E no domingo aconteceu um fato que, se confirmado, reforça ainda mais o desgosto com a atual fórmula do Brasileirão. Debate-se no país inteiro a hipótese de ter havido a entrega do jogo por parte do Cruzeiro para salvar o Vasco. A meu juízo, somente esse debate já torna indesejado o campeonato de pontos corridos.
  1686. <subtítulo>Ilegítimo</subtítulo>
  1687. A CBF havia, nos últimos dois anos, parcialmente resolvido esse problema colocando na última rodada os clássicos. Assim, evitava as tais eventuais entregas ou malas brancas e pretas. Sem motivo justificado, nesse Brasileirão alterou a decisão.
  1688. Nada vai evitar que haja prejuízos de terceiros, uma vez que desde dez rodadas atrás já se sabe quem é o campeão. Campeonato sem finalíssima, sem emoção constante, sem público lotando estádios não é campeonato que se preze. Temos que evitar subornos na última rodada, entregas de partidas, vitórias imerecidas. Enfim, futebol se ganha e se perde dentro do campo.
  1689. Qualquer outra solução é ilegítima.
  1690. </body>
  1691.  
  1692. TEXTO 87
  1693. <head> <edic><Diário Gaúcho 28/11/2013 | 08h47</edic>
  1694. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1695. </head>
  1696. <body>
  1697. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1698. <título>Após o desempenho medíocre, é hora da mudança</título>
  1699. Kenny Braga
  1700. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1701. O Inter encerrará a temporada gastando mais no futebol do que estava previsto no inicio do ano. Caberá ao presidente Giovanni Luigi conseguir mais recursos para honrar todos os compromissos do clube. Ao mesmo tempo, será preciso contratar novos jogadores, principalmente de defesa, para que o time corresponda à expectativa dos colorados em 2014, com o time atuando em estádio de primeiro mundo.
  1702. Mas a pergunta que me ocorre neste momento é a seguinte: quem caberá a responsabilidade maior de efetivar as mudanças que se tornaram imperiosas após o desempenho medíocre do Inter no Brasileirão? Trata-se de uma competição que se encaminha para o seu final sem deixar nenhuma saudade nos colorados.
  1703. <subtítulo>Erros e acertos</subtítulo>
  1704. Claro que a palavra do presidente Luigi será decisiva. Ele dará o aval necessário para vendas e contratações de jogadores, ouvindo seus diretores do departamento de futebol. Entendo, porém, que, nesse momento especial de transição do futebol colorado, a palavra do técnico escolhido para trabalhar em 2014 é fundamental.
  1705. Se for o Clemer, tudo bem, ele já está há muito tempo no Beira-Rio. Mas se o escolhido for outro, manda o bom senso que ele também seja ouvido para que o risco de erros nas contratações e dispensas seja mínimo.
  1706. Depois de tantos equívocos no futebol do Inter na atual temporada, a torcida espera que o novo ano lhe reserve novidades gratificantes.
  1707. </body>
  1708.  
  1709. TEXTO 88
  1710. <head> <edic><Diário Gaúcho 30/11/2013 | 11h01</edic>
  1711. <autor>Marco Souza, marco.souza@diariogaucho.com.br</autor>
  1712. </head>
  1713. <body>
  1714. <subtítulo>Fome de gols</subtítulo>
  1715. <título>Decisão na Arena</título>
  1716. Marco Souza
  1717. marco.souza@diariogaucho.com.br
  1718. Fome de gols: Barcos x Walter, o duelo de centroavantes por vaga na Libertadores
  1719. Grêmio e Goiás disputam uma das vagas do Brasileirão para a competição continental de 2014
  1720. Barcos quer voltar a fazer sua comemoração de pirata contra o Goiás
  1721. Barcos e Walter. Um é o 9 e o outro o 18. Em comum, a missão de ser o artilheiro do seu time. Neste domingo, quando Grêmio e Goiás entram em campo para uma espécie de final pela última vaga direta na Libertadores, os “homens-gol” de Renato Portaluppi e Enderson Moreira serão referências das suas equipes. Mesmo que atravessem momentos opostos.
  1722. Famoso por aterrorizar as defesas adversárias, mesmo acima do peso, Walter é uma dos atacantes mais perigosos do Brasileirão – e também um dos alvos mais cobiçados como reforço para a próxima temporada. Com uma fome de gols insaciável, o gordinho do Cerrado termina o ano valorizado. Até agora, fez 29 gols, sendo 13 no Brasileirão. Além, é claro, ser ser o craque do time, com passes e até lançamentos. Por tudo isso, o ex-colorado, 24 anos, acabou eleito, ao lado de Ederson, o Atlético-PR, o melhor atacante do Brasileirão.
  1723. A ascensão de Walter começou em 2012, quando ajudou o Goiás a subir. Barcos também teve um 2012 de exceção. Fez 28 gols pelo Palmeiras e chegou à seleção argentina, dividiu espaço com Messi. Só que neste ano tudo foi bem diferente.
  1724. Contratado como símbolo de um novo Grêmio, o Pirata não traduz essa importância em gols. Líder e capitão do time, até engatou recuperação com a chegada de Renato. Mas, no segundo turno, em 17 jogos fez apenas dois gols. A seca já dura nove jogos. São números magros para um investimento tão alto.
  1725. Fora de campo, Barcos correspondeu à condição de ídolo. A menina Gabrieli Van Oudheusden Medeiros, de apenas três anos, recebeu a visita e o carinho do argentino para ajudar na luta contra a leucemia. O centroavante também nunca fugiu das entrevistas, mesmo quando passou a ser cobrado pela série sem gols.
  1726. Na sexta-feira, ele veio aos microfones de novo. Mostrou seu desconforto com o baixo rendimento. Mesmo assediado pelo Cruzeiro, avisou que deseja ficar. Quer justificar o investimento do Grêmio.
  1727. – Sinto que estou em dívida com o Grêmio, por todo o esforço feito pelo clube para me trazer. Não correspondi às expectativas. Ano que vem será boa oportunidade para mostrar o porquê de o Grêmio me trazer – prometeu.
  1728. Mas antes de pensar em 2014 há o Goiás neste domingo. É preciso segurar o gordinho Walter antes de pensar em um ano novo farto.
  1729. </body>
  1730.  
  1731. TEXTO 89
  1732. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/12/2013 | 12h33</edic>
  1733. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1734. </head>
  1735. <body>
  1736. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1737. <subtítulo>Fome de gols</subtítulo>
  1738. <título> Como sempre, na Libertadores</título>
  1739. Cacalo Silveira Martins
  1740. cacalo@diariogaucho.com.br
  1741. Felizmente, mais uma vez, Porto Alegre e o Rio Grande do Sul terão um forte representante na Libertadores. Como porto-alegrense que sou, me rejubilo que a Capital terá, também, um forte representante no Gauchão, mais uma vez.
  1742. Renato Portaluppi, contrariando muitas opiniões, demonstrou que havia feito avaliação realista, do grupo tricolor.
  1743. O time jogou de acordo com as possibilidades, suplantou a grande maioria dos adversários, jogando mal ou bem, sem jogar bonito. Mas sua equipe atuou de forma objetiva, alcançado mais uma vez a participação na Libertadores.
  1744. <subtítulo>Renato</subtítulo>
  1745. Ontem, o Grêmio jogou dentro dessa realidade, fez o gol e garantiu a vitória. É licito que se diga que, por essa forma de jogar, com as precauções defensivas, não permitiu nenhuma oportunidade de marcar ao Goiás, que tinha o perigoso Walter.
  1746. Foi um jogo feio, até pobre tecnicamente, todos nós reconhecemos. Mas, enquanto os que jogam bonito nós perdemos de vista, esse time que joga feio vai a mais uma Libertadores.
  1747. Não posso deixar de atribuir ao Renato grande parte do mérito pela conquista desse objetivo, que muitos queriam, mas poucos conseguiram. Aliás, hoje faltando uma rodada, o Grêmio está diretamente na fase de grupos da Libertadores.
  1748. Os dois clubes gaúchos, jogam por um empate na última rodada para alcançar seus objetivos. Mais uma vez, ficam comprovadas a força e a grandeza do Grêmio.
  1749. </body>
  1750.  
  1751. TEXTO 90
  1752. <head> <edic><Diário Gaúcho 02/12/2013 | 12h33</edic>
  1753. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1754. </head>
  1755. <body>
  1756. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1757. <subtítulo>Fome de gols</subtítulo>
  1758. <título> Sentimento e coração</título>
  1759. Kenny Braga
  1760. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1761. Hoje é um dos dias mais importantes na história de 113 anos da Ponte Preta, representante do Brasil na final da Copa Sul-Americana.
  1762. A Macaca, que também enfrentará o Inter, pela última rodada do Brasileirão, domingo, em Caxias do Sul, vai contar com o apoio total dos seus e de torcedores de outros clubes para derrotar o argentino Lanús, credenciando-se à conquista do título no jogo de volta do próximo dia 11, na Grande Buenos Aires.
  1763. Com a sua atenção inteiramente voltada para o momento singular de sua história, é normal que a Ponte coloque em plano secundário a partida contra o Colorado na Serra Gaúcha. Até porque nenhum resultado no jogo de domingo vai retirar da Macaca a sua condição de clube já rebaixado no Brasileirão e credenciado para jogar a Série B no ano da Copa do Mundo.
  1764. <subtítulo>Mobilização</subtítulo>
  1765. Mas nada disso preocupa o Inter. A única obrigação do time comandado pelo Clemer é vencer, não importando o time que o técnico Jorginho vai escalar no Estádio Centenário.
  1766. Mobilizados, conscientes das suas responsabilidades, os jogadores colorados certamente farão o melhor para que, ao final da partida, os torcedores respirem aliviados.
  1767. Tenho certeza de que eles comparecerão em massa ao Centenário, ocupando todos os seus espaços, para apoiar o time do início ao final do jogo. A direção faz promoção de ingressos.
  1768. O Inter é sentimento e coração! O Inter sempre foi e será time da Primeira Divisão!
  1769. </body>
  1770.  
  1771. TEXTO 91
  1772. <head> <edic><Diário Gaúcho 04/12/2013 | 11h11</edic>
  1773. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1774. </head>
  1775. <body>
  1776. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1777. <subtítulo>Fome de gols</subtítulo>
  1778. <título>As renovações</título>
  1779. Cacalo Silveira Martins
  1780. cacalo@diariogaucho.com.br
  1781. Seguindo a linha que escrevi ontem, acerca dos preparativos para a Libertadores, devemos incluir nesse rumo de montagem de equipe uma profunda avaliação interna dos recursos humanos de que o Grêmio dispõe no seu grupo.
  1782. Há muitos jogadores jovens, que precisam ser mais detalhadamente avaliados. O simples fato de ser jovem, por si só, não significa que necessitem ser aproveitados. Ou ainda por serem pratas da casa. Mas o fundamental, por óbvio, é que sejam bons jogadores.
  1783. Dentro dessa criteriosa avaliação, deve haver a conclusão de que esses garotos têm muito potencial. Vale o mesmo para os mais experientes, na medida em que esses, além das questões antes referidas, precisam minuciosamente de uma avaliação sobre as condições física e atlética.
  1784. <subtítulo>Urgência</subtítulo>
  1785. Urge que essas decisões comecem a ser adotadas de imediato. Assim como também necessita ser tomada posição sobre a permanência do técnico e dos seus auxiliares. Renato fez um excelente trabalho à frente do Grêmio. Assumiu o time com o campeonato já em andamento e está muito perto de ser vice-campeão. Além disso, ele levou o Grêmio até a semifinal da Copa do Brasil. Ou seja, mostrou resultado.
  1786. Se existe algo que o clube possa fazer neste momento, é ganhar tempo para o inicio desses preparativos. Até porque as avaliações a que me refiro são passíveis de serem feitas. Os avaliadores conviveram o ano inteiro com os que devem ser avaliados.
  1787. </body>
  1788.  
  1789. TEXTO 92
  1790. <head> <edic><Diário Gaúcho 06/12/2013 | 10h55</edic>
  1791. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1792. </head>
  1793. <body>
  1794. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1795. <título> Entrevistas dispensáveis</título>
  1796. Kenny Braga
  1797. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1798. Vez por outra ouço entrevistas de ex-dirigentes do Internacional e do Grêmio, já sem qualquer participação no dia a dia dos seus clubes, expondo problemas internos das entidades. Não tenho maior interesse por esse tipo de entrevista, mas respeito o direito de os ex-dirigentes expressarem suas opiniões.
  1799. Eu não daria, se fosse o caso, esse tipo de entrevista. Esse tipo de atitude só acirra as divergências internas dos clubes e provoca imensa alegria dos torcedores adversários. Infelizmente, há quem goste de ver o circo pegando fogo. Um ex-dirigente sério, digno de respeito, coloca sempre a imagem do clube acima da sua vontade de brilhar falsamente por alguns minutos.
  1800. <subtítulo>Por que atrapalhar?</subtítulo>
  1801. Nos partidos políticos não é muito diferente. São comuns os casos em que militantes ilustres de partidos políticos têm mais afinidades com lideranças de outras agremiações do que em relação aos seus companheiros dirigentes. E que até trabalham mais pelo sucesso eleitoral de outro partido do que a favor do seu, ao qual estão filiados. Isso acontece quando interesses pessoais falam mais alto do que os coletivos.
  1802. Mas, infelizmente, o futebol e a política convivem com essas mazelas. A minha opinião é antiga, dos tempos dos meus avós: quem não ajuda, não atrapalha. Não pega no pé de quem queira trabalhar em paz, com a legitimidade conferida pela maioria nos clubes ou partidos políticos.
  1803. </body>
  1804.  
  1805. TEXTO 93
  1806. <head> <edic><Diário Gaúcho 10/12/2013 | 10h07</edic>
  1807. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1808. </head>
  1809. <body>
  1810. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1811. <título>O novo técnico</título>
  1812. Cacalo Silveira Martins
  1813. cacalo@diariogaucho.com.br
  1814. Sigo com a sensação da não permanência do técnico Renato Portaluppi no Grêmio. Isso em face das entrevistas que ouvi após o jogo contra a Portuguesa, na última rodada do Brasileirão, e pelo tudo o mais que se seguiu desde domingo.
  1815. A entrevista do diretor-executivo, Rui Costa, também deixa transparecer a saída de Renato, embora ele não a tenha confirmado. Ouvi também que tudo será decidido após o sorteio dos grupos da Libertadores, como se isso tivesse algo a ver com a manutenção do técnico. Ouvi, ainda, a absurda hipótese de que Renato não teria ficado satisfeito com o local da pré-temporada, o que teria colaborado para sua saída. O que, convenhamos é um motivo muito pequeno para influir na decisão do futuro de um clube grande na Libertadores.
  1816. <subtítulo>Respeito</subtítulo>
  1817. Ao fim e ao cabo, a impressão que passa a todos é a saída do treinador vice-campeão brasileiro. De minha parte, repetindo o que já disse e tenho escrito aqui nesse espaço, sinto-me no dever de respeitar a decisão de quem tem a responsabilidade e o poder de decidir. Também tenho que respeitar a decisão aparente da maioria dos torcedores que não querem Renato.
  1818. Mas quero, ainda, ser mais repetitivo e me permitir cansar os leitores, dizendo que: o próximo pode ser pior do que Renato e, se for melhor, terá que ser campeão, pois Renato foi vice. Quanta responsabilidade terá o profissional que virá e que peso carregará em suas costas, ao substituir aquele que outrora havia sido ídolo, inclusive, como técnico.
  1819. </body>
  1820.  
  1821. TEXTO 94
  1822. <head> <edic><Diário Gaúcho 12/12/2013 | 08h46</edic>
  1823. <autor>Kenny Braga, kenny.braga@diariogaucho.com.br</autor>
  1824. </head>
  1825. <body>
  1826. <subtítulo>Paixão colorada</subtítulo>
  1827. <título>Egos inflados no vestiário colorado</título>
  1828. Kenny Braga
  1829. kenny.braga@diariogaucho.com.br
  1830. Nem sempre dirigentes, técnicos e jogadores dizem, em suas entrevistas, tudo o que pensam. Principalmente quando crises rondam os ambientes dos vestiários.
  1831. Mas algumas entrevistas, quando ouvidas com atenção, esclarecem e iluminam situações até então incompreensíveis para os torcedores que estão acompanhando.
  1832. Foi o caso da última entrevista do Clemer na condição de técnico do Inter, depois do jogo com a Ponte Preta, domingo, em Caxias do Sul.
  1833. A parte mais importante da entrevista foi quando o técnico abordou o problema das vaidades, que conspiram contra a necessária harmonia nos ambientes do vestiários.
  1834. <subtítulo>Sem divisões</subtítulo>
  1835. Ele deixou claro, para quem quis entender, que as vaidades de alguns jogadores do Inter, colocadas em atrito, prejudicaram seu trabalho. Clemer não citou nomes, nem poderia, porque os jogadores envolvidos nas brigas de ego conviviam com ele no cotidiano do clube.
  1836. Mas Clemer, mesmo sem querer, deixou contribuição para os novos responsáveis pelo futebol do Inter em 2014.
  1837. Antes de qualquer preocupação com a formação do novo time, com a definição do seu perfil, eles devem erradicar qualquer resquício de divisões no grupo de profissionais em razão de egos inflados.
  1838. O novo comando do vestiário deve pregar mais futebol e menos vaidades, mais disciplina, mais respeito a hierarquia imposta a todos, sem exceções.
  1839. Se essas diretrizes não forem seguidas, o Inter terá outra temporada ruim.
  1840. </body>
  1841.  
  1842.  
  1843. TEXTO 95
  1844. <head> <edic><Diário Gaúcho 14/12/2013 | 10h37</edic>
  1845. <autor>Cacalo Silveira Martins, cacalo@diariogaucho.com.br</autor>
  1846. </head>
  1847. <body>
  1848. <subtítulo>Paixão Tricolor</subtítulo>
  1849. <título>Grupo da morte</título>
  1850. Cacalo Silveira Martins
  1851. cacalo@diariogaucho.com.br
  1852. Ao contrário da grande maioria dos analistas de futebol e também dos torcedores gremistas, não estou nem um pouco preocupado com o grupo do Grêmio na Libertadores, que vem sendo chamado grupo da morte. Dizem isso só porque tem, além do Tricolor, o argentino Newell's, o colombiano Nacional, de Medellín, e o vencedor de Nacional, do Uruguai, e Oriente Petrolero, da Bolívia. Divirjo, respeitosamente, dessa afirmativa.
  1853. O que pode haver é este ou aquele outro grupo ser teoricamente mais fácil que outro. Mas não considero a chave do Grêmio como mortal. Por exemplo, se para o Tricolor pode ter essa definição, fico imaginando o que pode ser dito em relação ao Nacional, de Medellín. ou o que estão pensando os torcedores colombianos a respeito desse grupo.
  1854. Afinal, o Grêmio conquistou uma Libertadores dentro da casa do Nacional, deu a volta olímpica no estádio do adversário. Aliás, o Tricolor é o único clube gaúcho que conquistou título dentro da casa do adversário, sem contar Gauchão, claro. Assim, se é difícil para o Grêmio, como dizem, o que dirão os colombianos? Por outro lado, se enfrentarmos e vencermos adversários difíceis na primeira fase, restariam outros mais fáceis, logo adiante. Então, nada de grupo da morte, e sim, grupo de vida, rumo às finais.
  1855. <subtítulo>Mazembe's Day</subtítulo>
  1856. Finalmente, recebi quase uma centena de e-mails, lembrando que neste sábado, 14 de dezembro, é o Mazembe's Day. Logo, os torcedores desse time africano, muitos radicados em Porto Alegre e pelo Brasil afora, estarão comemorando aquela inesquecível vitória contra o Campeão de Tudo.
  1857. Parabéns mazembeanos, pela data histórica e universal
  1858. </body>
Add Comment
Please, Sign In to add comment