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- Hai dormia por horas em sua profunda ilusão, feliz em seus sonhos junto da Diana, era como se os males do mundo estivessem acabado, em seu mundo de sonhos ter conquistado a Diana era seu ápice de felicidade, ela era seu maior tesouro.
- Pobre Hai, mal sabia que tudo se passava de uma ilusão, que o mundo cruel ainda estava lá fora, que sua baba escorria por sua boca e que ele ainda não havia beijado ela, talvez essa fora a pior coisa que a Diana poderia ter feito? Deixar um homem cair em ilusões, apenas para perceber que tudo era uma mentira após, mesmo agora enquanto conto esta história meu coração bate devagar sabendo do triste momento que Hai passava, eu sei que voce, leitor, também se comoveu com esta triste história de amor.Toda aquela felicidade se tornaria de alguma forma em tristeza mais tarde.
- E então longas horas depois, no dia seguinte...
- Ele finalmente acorda, com os olhos ainda fechados e sonolentos, se levantando devagar devido ao sono, ele então agora em pé olhava com os olhos entreabertos, tentando entender que lugar era aquele e o que estava acontecendo, ele coloca seus braços para cima, se espreguiçando e então logo indo a uma bacia com água que havia ali para molhar seu rosto.
- "Que lugar é esse?" Hai se perguntava.
- Após jogar a água em seu rosto ele olha pela janela, vendo que aquele seria o lugar em que havia 'beijado' a Diana.
- "Espera, aquele lugar? Eu estou na casa da árvore que havia logo ali?" Hai se perguntava.
- "M-Mas como eu vim parar aqui?"
- Ele então abria a porta, recebendo os raios de luz em seu corpo, recuando e colocando a mão em frente ao rosto para se acostumar com a luz, já do lado de fora ele senta em um banco logo ali e começa a pensar.
- "O que aconteceu? Mas e a Diana? Que droga aconteceu, eu estava com ela a poucos minutos atrás." Pensava Hai.
- Ele então decide recapitular tudo, lembrar de cada momento que havia acontecido, buscando entender tudo, e então após milhares de idéias cruzando sua mente logo em uma manhã após acordar, algo que ele não estava acostumado, vários minutos depois de pensar em tudo ele finalmente percebe.
- "Q-Quando eu fui beija-la, percebi um fluxo de magia, mas por causa do beijo e as coisas subseguintes eu ignorei, então... aquele fluxo rosa era realmente sua magia, ela me colocou em uma... ilusão?" Hai esfregava seus cabelos com as mãos, tentando entender o por que.
- "Então tudo aquilo, aquelas risadas e beijos... tudo não passou de uma ilusão? Por quanto tempo eu dormi? M-Mas..." Hai dava um suspiro profundo.
- "Realmente fui um idiota, a morte da rainha, os sentimentos dela deviam estar totalmente bagunçados e em um momento em que eu deveria confortá-la acabei deixando os meus próprios problemas tomarem conta de mim e simplesmente consegui deixa-la mais confusa, idiota, idiota, idiota... eu sou realmente um idiota." Pensava Hai enquanto mantinha as mãos na cabeça, sentado no banco e olhando para baixo.
- "Eu não poderia ter feito mais errado que isso... e agora? O que eu faço? Devo dar um tempo a ela? Talvez tudo o que ela precise é de um tempo para por as coisas em ordem na cabeça..." Hai então lembra de suas imagens, seus momentos juntos com ela, as imagens dela conjurando runas e de seu abraço quente, em um rápido movimento Hai levanta bruscamente do banco.
- "Não! Eu prometi que estaria ao lado dela e que seria o pilar dela, agora é quando ela mais precisa de ajuda, os problemas que irá enfrentar, as novas coisas como Rainha, tudo, agora é quando eu devo ajuda-la ao máximo, mas... tenho que ser mais cuidadoso, não ser tão afobado e entender o lado dela, não ser egoísta como eu fui antes apenas pensando no meu lado, irei encontra-la e tentarei fazer o que estiver ao meu alcance."
- Hai então dá um forte puxão em sua capa, a colocando no lugar e agora partindo em direção á Loranthis, em busca de Diana.
- Ele finalmente chega até a Torre Branca, o primeiro lugar que ele iria procurar, ele havia corrido por todo caminho e agora subia as escadas, ao chegar no topo ele já ofegante ve Diana sentada em uma Mesa, Hai apenas chega perto e faz uma espécie de barulho para chamar a atenção.
- "Ahram Ahram"
- Sem falar mais nada ele apenas olhava fixamente para os olhos de Diana, esperando o que ela teria a dizer.
- (Hai Keikai)
- Os dias seguintes foram completamente vazios para a rainha, que agora estava exilada no topo da torre. Não permitiu que ninguém entrasse por um bom tempo, pois precisava de alguma coisa para se consolar. Não sabia o que fazer...Não tinha vontade de estudar. Seus projetos, foram jogados no lixo. Tudo o que havia feito para Karin, havia sido mandado para o lixo, e nada mais. A única coisa que adquiriu naquilo tudo, foi conhecimento, o recurso mais valioso de todos.
- Certo dia, permitiu ao seu guarda que deixasse apenas seus soldados entrarem em seus aposentos...E foi neste dia, que Hai resolveu aparecer lá. Ao entrar na sala, o garoto veria uma cena um tanto mórbida.
- Diana estava sentada na cadeira, literalmente no canto da sala, com um monte de comida fria na mesa sabe-se quanto tempo a comida ficou lá... junto de livros sobre escritas rúnicas.. Almace e sua espada estavam ao lado da mesa.
- Olá, Hai...Como você está?", perguntou, sorrindo. Os olhos rosas de Diana não brilhavam, como de costume. Eram apenas...Olhos rosas.
- "Dormiu bem, Hai?", perguntou, em um tom que pareceu quase um sussurro. Estava claramente bastante deprimida.
- (Diana Sinariel)
- Hai não mais percebendo o brilho em seus olhos e vendo seu estado, ele não falaria nada no momento.
- Hai segue até a estante de livros, deu uma rápida olhada e encontrou o que ele procurava, aparentemente um livro sobre deuses fictícios que uma vez ele lera em sua infancia, ainda no silencio do local ele abre o livro e rápidamente acha a página que queria, como se já o conhecesse de cabo a rabo.
- Ele então vai em direção á Diana, chega ao seu lado e então a empurra levemente com a bunda, fazendo com que os dois dividissem a mesma cadeira, ele põe o livro em cima da mesa e a segura com uma mão, enquanto com a outra aponta uma frase que Hai então le em um tom de voz sereno.
- "Quem prescinde do faz de conta? Nem os personagens, nem os homens e nem os deuses. Zeus então não se converte num touro branco para evitar a fúria de Hera e fascinar Europa, que era bela como o dia? Não toma a forma de Apolo para seduzir Calisto, afastá-la assim do cortejo de Ártemis? Qualquer artifício para satisfazer os olímpicos e prolongar a vida dos mortais."
- Hai então solta o livro e segura uma das mãos de Diana, aos poucos uma aura dourada começa a surgir em volta de Hai, e a mesma se espalha para o corpo de Diana, já que estavam muito juntos, aquele era o Harmonic, a força de Kraus.
- "Ve Diana, nem mesmo os Deuses conseguem viver de ilusões, eu mesmo possuía esse problema, mas após eu acordar e pensar muito sobre isso percebi como são as coisas, não podemos recuar e viver em nosso ponto de conforto, a vida é dura, os sentimentos nos dominam por dentro, a parede ilusória que criamos para nós mesmos apenas nos prejudica, por isso temos que levantar a cabeça e continuar lutando, cumprir nossas promessas e fazer nosso melhor, seguir nossos sonhos por mais bobos que eles sejam, por isso não tenha medo, eu estou aqui do teu lado, se pedires eu conquistarei o mundo com um punho, enquanto com a outra mão te seguro firme para estarmos sempre juntos nessa conquista, agora lhe peço, libere teus sentimentos, diga tudo o que quiser dizer, apoie-se em mim e liberte-se dessa ilusão."
- (Hai Keikai)
- A rainha apenas observou os movimentos de seu cavaleiro, que andou até uma das estantes e sacou um livro, aparentemente, estava lendo um trecho dele. Seus olhos então se voltava para a comida, não tinha vontade alguma de comer, mas sentia uma fome imensa. Hai então forçou Diana a dar um pouco de espaço para ele na cadeira.
- "E-Ehn...?O que foi...?", murmurou, enquanto o cavaleiro segurava sua mão, e transmitia sua aura harmônica para Diana. A rainha sentiu-se um pouco mais calma, mas ainda assim, não era o suficiente para curar aquele imenso mar de depressão em que Diana estava afundando. Ela ouviu o discurso do garoto, e então, apenas concordou uma única vez com sua cabeça. Sua voz estava fraca, e diferente...Não era a Diana alegre e vívida como antes.
- Talvez aquela imagem teria se perdido para sempre...
- Colocou apenas sua cabeça sobre o ombro do garoto, e então, fechou os olhos. Ficou naquela posição por bastante tempo, até que resolveu se levantar um pouco, e andar pela sala. Andou até uma janela, e então, olhou para a sua cidade.
- "...Obrigada, Hai. Sua lealdade parece inquestionável...Mas eu não acho que estou presa em uma ilusão. Minha mãe está morta, e agora, eu sou a rainha. Esta é a realidade, e isso não pode ser mudado. Uma ilusão...? Eu vou te mostrar uma ilusão.", disse. A garota então estalou seus dedos, e agora, ambos estariam naquela mesma sala, mas cheia de pessoas. Eram os cozinheiros reais servindo Karin, Suna, Alexander, Lilian...E várias outras pessoas. Diana e Hai observariam a cena de longe, e então, com um único movimento de suas mãos, aquele mundo foi despedaçado.
- "Eu não estou presa em uma ilusão...Eu só estou afundada na realidade. Não sei o que fazer...Essa é a verdade."
- (Diana Sinariel)
- Hai via que Diana não era mais a mesma, suas atitudes, apesar de tudo o que Hai disse aquilo ainda não tinha sido o suficiente para retirá-la daquele abismo, ele então viu todas aquelas ilusões criadas pela Diana.
- Hai não tinha muito mais para falar, ele apenas conseguia pensar no mais simples para ajudar a Diana, ele retira sua Harmonic e então caminha até Diana que estava agora na janela, ele então a abraça por trás gentilmente, para que ela não se assustasse tanto e então diz poucas palavras em um tom baixo, no ouvido de Diana.
- "Então viva a nova realidade do melhor jeito possível..."
- (Hai Keikai)
- Enquanto observava as pessoas que passeavam pelas ruas, podia ver que ao menos estavam felizes. Alguns ainda lamentavam a morte de Karin, mas outros, aparentemente estavam tentando cobrir esse vazio através de outros meios. Talvez Diana devesse fazer o mesmo. Enquanto se perdia em seus próprios pensamentos, a rainha foi abraçada por trás. Ela não esboçou nenhuma reação no momento, apenas colocou sua mão sobre a de Hai, alisando-o gentilmente.
- Não queria falar direito, então, apenas sussurrou para seu cavaleiro.
- "Você tem razão, Hai. Eu devo viver essa realidade da melhor maneira possível. Então vamos começar a construir esse novo caminho.". Retirou sua mão de Hai, e então, caminhou um pouco para longe do garoto. Foi até a mesa, e pegou uma maçã que estava aparentemente boa.
- Levou-a na boca, e forçou seu corpo a se alimentar. Foi uma tarefa extremamente dificil, mas conseguiu. Devorou a fruta em instantes! Um pouco aliviada, Diana deu sua ordem para Hai.
- "Eu quero que chame Lilian até aqui. Preciso conversar com ela. Essa é uma prioridade."
- (Diana Sinariel)
- [12:03:50] Hai após aquilo percebeu que a Diana estava com fome, ele então escuta suas ordens e tem uma idéia.
- "Tudo bem, a trarei aqui e aproveitarei para comprar minha comida favorita de Loranthis, há uma barraca de comida muito boa aqui, um dia te levarei lá para experimentar a comida direto da fonte, não irei demorar." Dizia Hai com um sorriso no rosto.
- (Hai Keikai)
- A garota sorria, enquanto ouvia as palavras de Suna, aquele seria o maior presente que havia recebido em sua vida, o manto que continha as lembranças da rainha, conhecia uma parte de sua história, sabia de suas perdas, carregaria essas lembranças junto de si a partir de hoje
- "Então eu acho que posso aceita-lo, se não for nem um problema..."
- Ela removia o manto a guarda, o mantendo no suporte de sua espada, guardaria ele muito bem, tinha ótimas lembranças dos momentos que o usou, assim que ouvia os planos de Suna para o futuro de ambos, seu rosto voltava a corar, assentia com a cabeça, já que não conseguiria falar sem gaguejar a cada silaba.
- Assim que chegaram no topo da torre, o mesmo local em que ambos haviam tido sua primeira conversa, seus olhos brilhavam e seu rosto voltava a ter a cor original, sua voz era um tanto quanto feliz enquanto falava com Suna:
- "Foi aqui, que tivemos a nossa primeira conversa, onde você aceitou o meu passado e eu aceitei o seu, acho que é um bom lugar para eu falar isso... Suna... Eu quero passar a minha vida ao seu lado."
- Seu rosto ficava parcialmente corado, enquanto a brisa que vinha de Dragon's Peak passava pelo seu corpo.
- (Lilian Crowfield)
- Hai havia descido a Torre, ao procurar em frente dela não encontrou Lilian onde ela ficava normalmente em seu posto, logo então ele foi até a barraca favorita dele e comprou algumas comidas que Diana poderia gostar, enquanto ele voltava Hai se perguntava onde Lilian poderia estar, então ao olhar para o alto da Torre ele percebe aquela que seria Lilian e Suna, então Hai sobe novamente a torre, indo até o local que ela estaria.
- "Bem, de tanto subir e descer essas enormes escadas acho que já posso considerar isso como um treinamento." Pensava Hai.
- Chegando então finalmente ao local.
- "Com licensa, desculpe atrapalhar mas a Rainha está solicitando a presença de Lilian, poderia me acompanhar por favor Lilian?"
- (Hai Keikai)
- O garoto olhava para Lilian, dando um beijo de despedida e acenando com a cabeça para ela partir. Diana estava se conservando sozinha desde a morte da rainha e ela precisaría de algum conforto de alguém próximo como sua aprendiz em escrever runas. Largando a mão de Lilian, o garoto se despediu.
- "Diga-a para que Diana me procure quando possível, Hai. Sei que foi uma perda e tanto, mas não é tempo para fraquejarmos diante de Dragon's Peak, aliás, você é um dos novos capitões que temos certo?Talvez não tenhamos nos apresentado ainda, Hai. Se não me reconhece, sou aquele que moldou sua lâmina e também, sou o seu general."
- O garoto complementou suas palavras apertando a mão do homem e então se despedindo do mesmo, dando tempo para os dois trilharem seu caminho até os aposentos de Diana.
- (Suna Sinariel)
- A garota recebia o beijo de Suna, não podia ficar tímida em frente a Hai, tinha que se mostrar forte, então apenas agiu como se fosse algo normal, mesmo não sendo o primeiro beijo entre os dois, ainda não era um costume, ela cumprimentava o garoto.
- Diana queria a sua presença, então não poderia recusar, sua mestra que agora era sua rainha, já pretendia conversar com ela, mas não teve uma oportunidade para isso, nem sabia onde ela estava.
- Olhando para Hai, ela perguntava com um tom de voz sério, provavelmente era a primeira vez que exercia esse tipo de tom em sua voz:
- "Pode me adiantar o assunto, caso você saiba?"
- As coisas estavam mudando pouco a pouco dentro de Lilian, o mundo a sua volta estava mudando, alguém importante para ela havia sido praticamente assassinado, os sentimentos de misericórdia estavam mais fracos dentro de si, sabia que não eram todos aqueles que podiam ser perdoados e não pretendia perdoar aqueles que fizeram isso.
- Mas tudo tinha o seu tempo, seu olhar estava mais começando a ficar mais sério, o seu lado ingênuo e doce estavam parcialmente diminuindo com o passar do tempo, talvez seja um efeito de seu sangue desconhecido.
- Assim que Hai começou a andar, ela andou logo atrás dele.
- (Lilian Crowfield)
- Hai cumprimentava Suna, ele se lembrava bem do homem, participou de algumas expedições com ele e também fora o homem que forjou sua espada.
- Logo então a atenção de Hai tornava a Lilian.
- "Não sei exatamente, tenho apenas uma idéia do que seja, é melhor escutar pela boca da própria Rainha."
- Os dois então chegam aos aposentos novamente.
- "Aqui está a Lilian." Diz Hai enquanto se aproximava da mesa perto de Diana.
- "Também trouxe comida, trouxe uma sopa quente, já que as comidas aqui estão frias, também trouxe uma maçã para depois, por favor coma, sei que está com fome."
- (Hai Keikai)
- A rainha não saiu da posição em que estava, desde o momento em que Hai saiu daquela sala. Estava apenas olhando para a cidade, sem expressão alguma. Ouviu alguns passos se aproximando de sua sala, seu pequeno escritório. E então, virou-se vagarosamente. Era Hai, e Lilian, assim como lhe foi pedido. Sorriu para o cavaleiro, e então, foi em direção a garota.
- "Bom trabalho, Hai. Mas não quero comida...Não estou nem um pouco com fome!", disse, aparentemente furiosa. Não tinha vontade alguma de comer, mesmo que seu corpo dissesse o oposto. Mas, uma hora ou outra, teria que comer.
- As pessoas que entraram na sala podiam ver que a mesa estava cheia de comida fria, e algumas estavam estragadas. Diana realmente não estava se cuidando muito bem.
- "Lilian...Eu quero te dar um presente. Você fez por merecer.", disse, em um tom de voz baixo. Pegou Almace que estava encostada na mesa, e então, colocou a espada sob o ombro de sua aprendiz, e então fez a mesma coisa com o outro ombro.
- "Eu lhe declaro a capitã de minhas tropas. Tenho orgulho de te chamar de Rubi...Parabéns pelo seu esforço, Lilian. Espero que continue a evoluir muito.", disse, acariciando os cabelos de sua amiga. Diana então virou-se de costas, preferia ficar sozinha naquela sala.
- "Isso é tudo. Quero que reforçem a segurança das ruas de nossa cidade...Por favor.", disse, olhando para baixo, claramente deprimida. Queria apenas ficar sozinha...
- (Diana Sinariel)
- A garota entrava na sala junto de Hai, assim que adentrava no local via Hai oferecer comida a Diana, mas logo ela recusava, Lilian olhava a sua volta, via uma mesa cheia de alimentos, provavelmente não era a primeira tentativa do garoto de alimentar a rainha.
- Ficava surpresa com a promoção que recebia, era algo muito repentino, mesmo após ter sua cabeça acariciada, ela sentia que Diana não estava normal, aquilo era um pouco sem emoção, Lilian queria conversar com Diana, não podia deixar ela assim.
- "Eu agradeço pela promoção, mas quero conversar com você, se possível, não como uma guarda, mas sim como sua amiga."
- Ela colocava um sorriso desafiador em seu rosto, sua voz soava como a pouco, completamente séria, queria entender o que se passava na cabeça de Diana e a ajudar, queria estar ao lado de sua mestra nesse momento, assim como Suna, sua mente devia estar um caos, aparentemente não comia desde o ocorrido, ela não podia permanecer assim, Lilian estava muito preocupada, mesmo que sua voz não demonstrasse.
- Seus olhos esmeraldas encaravam as costas de Diana.
- (Lilian Crowfield)
- Alexander finalmente fez o seu caminho para a cozinha no andar de cima, segurando o pergaminho com runas em sua mão esquerda com um estranho cuidado suave. Era algo que ele não queria acidentalmente arruinar, ele tinha que mantê-lo em boa forma. Quando ele chegou ao topo da escada, o menino viu um bando de pessoas, Suna, Lilian, Hai, Diana. Um monte de guarda estava aqui e ele não tinha idéia do porquê.
- "Bem ... Saudações, não me incomode demais, só estou passando, preciso usar a cozinha para experimentar." Aproximou-se da estante de livros e pegou um pedaço de papel da prateleira, os ingredientes necessários para uma poção resistente ao fogo. Ele olha para o resto das pessoas na sala, sentindo um pouco estranho.
- O ar estava tenso, enquanto seus olhos cagavam de uma pessoa para a outra. [Eu devo ter perdido algo importante. Não importava. Não era particularmente estranho para Alexander, ele geralmente era deixado de fora quando decisões importantes ou eventos aconteceram, a menos que ele veio em si mesmo, então sua presença era conhecida.
- Sem dizer muito, o menino entrou na cozinha depois de colocar o pergaminho rúnico que Diana lhe deu no bolso. "Eu vou estar lá se você precisar de alguma coisa, eu tenho algumas coisas para atender, ou melhor, experimentar." Alexander então rapidamente se colocou na frente do caldeirão que ele tinha instalado na cozinha e começou a experimentar várias ervas mágicas que ele tinha coletado anteriormente.
- Mas ele estava perdido em sua própria cabeça, acidentalmente colocando muito mana e ingredientes muito pouco no caldeirão. Antes do aviso, a coisa explodiu, criando um barulho enorme no último andar da torre. O menino resistiu à explosão, mas recostou-se contra a parede com um pedaço do caldeirão preso em seu braço. [Não é isso de novo ... O mesmo maldito braço.] O garoto amaldiçoou com raiva sob sua respiração antes de lentamente andar fora, tossindo da fumaça.
- "Desculpe por isso ... Eu ... Sim."
- (Alexander Mitsutada)
- Hai via o aumento de patente de Lilian quando Alex passa por ali e vai em direção a cozinha, algum tempo depois uma explosão acontece, fazendo um tremendo barulho e sacudindo aquele andar.
- "Voce está bem Diana?" Dizia Hai para enquanto com as mãos nas costas dela.
- Logo após Alexander aparece todo sujo, tossindo fumaça e com o braço aparentemente ferido.
- "Mas que diabos? O que aconteceu com voce Alex?" Hai perguntava.
- "Lilian cure a ferida no braço dele rápido."
- (Hai Keikai)
- A rainha virou-se levemente para Lilian depois de ouvir que precisavam conversar. Apenas concordou com sua cabeça, e então, voltou sua atenção para a janela. Respondeu a pergunta de Hai, de uma vez só.
- "Como queira, Lilian. Sabe onde me encontrar...E sim, eu estou bem, Hai. Nao precisa se preocupar comigo...Eu só quero ficar sozinha."
- A rainha esperou para que saissem, no entanto, Alexander fez justamente o contrário. Ele precisava usar algo na cozinha? Ficou um pouco curiosa, e então, esperou para ver o que o jovem iria fazer. Depois disso, Diana ouviu um barulho muito alto. Alguma coisa ruim tinha acontecido lá.
- "Vamos lá.", disse, gesticulando para que seguissem em direção à cozinha. E quando viu...Alexander estava ferido após um experimento dar errado. Diana sentiu fúria...Aproximou-se vagarosamente de Alexander, claramente brava.
- "Alexander...", estava se segurando, até que não conseguiu mais conter sua raiva.
- "POR QUE DIABOS FAZER ESSA MERDA NA COZINHA ?!!? SUMA DAQUI!!!
- Ordenou então para que todos saissem da sala.
- "VÃO, VÃO! TRATEM ELE LÁ FORA! ME DEIXEM AQUI SOZINHA!"
- (Diana Sinariel)
- Lilian queria conversar com Diana o mais rápido o possível, precisava acalmar o coração de sua amiga, logo viu Alexander passando para a cozinha, não entendia bem o que ele faria lá, respondia a ordem de Diana com um olhar sério:
- "Eu não vou sa..."
- Ouvia uma explosão, logo seguiu junto de Diana e Hai até o local, assim que adentrava via Alexander ferido, novamente, quantas vezes precisaria curar ele? O que ele faria sem Lilian? Ela se aproximava gentilmente do homem, mas logo ouvia os gritos de Diana, ela estava realmente irritada, isso fazia o sangue de Lilian ferver, assim como no dia que Drakir queria ir atrás de Kudlak, seus olhos se voltaram para sua amiga com uma certa raiva, ela não precisava tratar Alexander assim, não precisava mandar todos para fora como animais.
- Sua voz estava áspera, condizendo com suas palavras, ela havia arranjado coragem para dar uma intimação a sua nova rainha:
- "Eu vou tratar Alexander e depois vamos conversar."
- Logo sacava dois de seus cantis, fazendo com que Alexander ingerisse a água de um deles, ela já havia os infusionado com sua magia, logo sacava o seu antigo manto, o manto roxo que sempre usava e colocou na boca de Alexander, para que ele não gritasse de dor, a dor seria amenizada, mas ele ainda iria sentir dor, provavelmente muita dor, ela olhava nos olhos do homem, enquanto falava gentilmente, mas sem emoções:
- "Aguente um pouco, vai doer!"
- Ela colocava o braço ferido em uma mesa, enquanto puxava o pedaço do caldeirão, havia saído com uma certa facilidade, mas agora precisava fechar o local, para que o corpo dele fizesse o resto sozinho, fazendo um círculo de água a sua volta como sempre, a cascata vinha em seu tamanho original não como da última vez que ela aparecia em tamanho reduzido, passava a sua mão com a água e magia sagrada sobre o local, era uma ferida um tanto quanto feia, demoraria pelo menos meia hora, fazendo isso, colocando água com o elemento sagrado e acrescentar a magia de fogo sobre.
- Assim que concluiu o tratamento, a ferida estava um tanto quanto fechada, havia uma cicatriz no local, mas era melhor do que deixar Alexander ferido, assim que desativou a aura, deu um peteleco em sua testa, enquanto falava após suspirar:
- "O que você faria sem mim? Mas não se preocupe, nunca me negaria a te curar, desculpe, mas agora eu tenho que resolver alguns assuntos."
- Era uma atitude padrão que tinha com o homem, mas logo voltava a ter um rosto sério, se levantando e olhando para Diana, esperando que ela falasse alguma coisa, sobre a intimação que ela havia recebido de Lilian, para conversarem.
- (Lilian Crowfield)
- "Não se preocupe comigo Hai." O rapaz removeu o pedaço do caldeirão que estava alojado em seu braço e jogou-o no chão. "Preocupe-se com as taxas para reparar a cozinha ... Esse material custa um braço e uma perna." O garoto conseguiu rir um pouco. "E eu paguei a parte do braço, então alguém precisa pagar a perna." Uma espessa corrente de sangue carmesim escorria pelo braço do capitão, ainda fresca de oxigênio.
- Seus olhos dourados encontraram a nova rainha morta enquanto ela carregava diretamente para ele. Sem ficar uma palavra, ele colocou sua mão limpa em cima de sua cabeça, ligeiramente arruinando seu cabelo, mesmo depois de ouvi-la gritar para ele e todos os outros para sair da sala. Ele moveu sua boca sem fazer um som, falando a forma da palavra, "Não".
- O garoto murmurou baixinho enquanto se sentava na mesa, gemendo. "Estúpida alquimia ... Caldeirão explodiu de um pequeno erro no fluxo de mana ... Desculpe, eu me distraí." Era a adrenalina ou a falta de cuidado, o garoto não se importava com sua própria ferida maciça. Ele não estava nem um pouco preocupado. Ele levantou a mão para deter Lilian. Mas, infelizmente, a menina procedeu de qualquer maneira. No entanto, mesmo após o tratamento, o menino ainda sentia alguns ossos para ser instável, mas ele tinha o remédio exato para esta ocasião.
- Com firmeza, o menino estendeu a mão para a mesa e tirou um frasco, um elixir líquido roxo e abriu a rolha que a selou. Ele bebeu toda a mistura sem hesitar. Mais rápido do que Lilian curou suas feridas e com menos esforço, o corte gigante fechou antes que ele piscasse. Minha receita especial, cura-se melhor do que qualquer outra coisa que já tenha tido. É uma pena que eu só possa fazer tanta coisa. O garoto de cabelos brancos estava calmo agora, esquecendo-se de seu estado deprimido desde antes, enquanto olhava para todos na sala. Ele tinha problemas maiores para lidar com esses problemas emocionais. A jovem e explosiva rainha se desatou diante dele.
- "Diana, por favor, você está ficando cada vez mais sem medo como o seu irmão era quando ele era mais jovem como cada dia passa." Sentou-se sobre a mesa, cruzando as pernas enquanto aprendia para trás. "Eu precisava de algo para me distrair, além desta coisa aqui." Ele segura um pergaminho enrolado em sua mão e desenrola-o, as runas na página são vibrantes e vivas, sabendo plenamente que ela vai entender o que era enquanto remaing um mistério para qualquer outra pessoa na sala. "Isso ajudou por um tempo ... Até que não."
- Alexander então rolou o pergaminho de volta para cima e caminhou até a menina, batendo levemente a cabeça com o pergaminho. "Obrigado por isso, porém, foi legal." Ele não mostrou raiva, mas em vez disso manteve seu sorriso estúpido, despreocupado assinatura em seu rosto. Abrindo a palma da nova rainha, o menino colocou o rolo em suas mãos. "Talvez ele faça algo para você também agora." Ele estava esperando para ser lançado contra a parede pela menina, ele estava se preparando para ele, pronto para ele mesmo. [Você quer uma saída, eu vou dar-lhe uma mulher.] Preparando-se, ele cutucou o nariz de Diana.
- "Eu não vou a qualquer lugar jovem senhora.Não tenho falado com você em meses depois de vários anos se passaram, e é assim que você cumprimentar um velho amigo?" Ele soltou um suspiro. "Você poderia pelo menos me deixar arrumar a bagunça lá antes de tentar me matar." Casualmente, ele colocou as mãos nos bolsos do casaco, enquanto olhava para Diana, inclinando ligeiramente a cabeça.
- Ele então se inclinou ligeiramente, sussurrando. "A morte de Karin foi dura para todos nós ... Eu, você e Suna foram os mais próximos a ela, então não me diga que eu não sei como você se sente ..." O garoto se conteve dizendo Kudlak e Tenebris , Só sabendo que iria enfurecer ainda mais a menina. "Estamos todos juntos nessa, então relaxe a mulher, não é hora de fazer seu sangue ferver por causa da minha estupidez, estou bem e vou consertar isso." Depois, Alexander se levantou e deu tapinhas nos ombros dela antes de se levantar ligeiramente. "Relaxar."
- (Alexander Mitsutada)
- Hai se assusta com a voz de Diana, e então percebe nos olhos de Lilian o que iria acontecer, Lilian ajuda Alex a se cuidar e então o mesmo diz algumas palavras para Diana, temendo o que poderia acontecer e também por ver um movimento de Diana, Hai então enrijece seu corpo, ele dessa vez não deixaria a mesma cair no poço ainda mais.
- Sua aura de vento percorre todo seu corpo em um segundo, a mana transborda ao seu redor, e então em um piscar de olhos Hai aparece em frente a Diana, uma corrente de ar tremenda percorre a sala, fazendo as páginas de livros abrirem e o cabelo de Diana ir para trás.
- "Shhh, apenas se concentre em mim." Sussurra Hai para Diana
- Então ele agora a pega um pouco acima da cintura onde seria o ponto fraco de uma mulher ele a puxa, dessa vez conseguindo a beijar sem que a mesma conseguisse escapar de algum jeito, com aquilo Hai esperava que Diana se acalmasse e lembrasse dos momentos com Hai, era o ultimo jeito que Hai conseguia pensar para ajuda-la e aquele sendo um momento especial para Hai, finalmente beijando a mulher que ele amava, sendo um beijo relativamente longo ele agora esperava pela reação da Diana.
- "Agora consegue pensar nos momentos comigo?" Diz Hai enquanto ainda estava agarrando a cintura dela.
- (Hai Keikai)
- Ela estava completamente irada com tudo aquilo. Uma simples chamada na sua sala, acabou se tornando uma bagunça. Por algum motivo idiota, Alexander usou a SUA cozinha para um experimento. Aquele era o fim do mundo para Diana, que via aquele lugar como algo sagrado, basicamente. E então, para piorar, Lilian começou a enfrentar Diana, intimando-a. Aquilo não estava ajudando nem um pouco.
- "Não fale assim comigo, Lilian.Qual é a dificuldade de respeitarem a droga de um pedido?! Eu só queria ficar em paz, para não ter que causar mais problemas! Nós podemos conversar a qualquer hora, mas não agora, droga!"", disse, gesticulando com suas mãos, claramente irritada.
- Os gestos de Alexander apenas pioraram a situação de Diana. Ninguém estava respeitando ela naquela porcaria de torre. Ela simplesmente abaixou um pouco a cabeça, e então, respirou fundo.
- "Você fala de mim e meu irmão como se fossemos bárbaros e sem sentimentos...NÃO FOI A SUA MÃE QUE MORREU, NÃO É, SEU PASPALHO?!", disse, apontando para Alexander. A esse ponto, a rainha estaria chorando. Suas emoções estavam ficando extremamente instáveis, e aquilo não era nada bom. Os toques de Alexander, todos falando com ela, a bagunça em sua cozinha...
- NADA estava ajudando...E então, o ultimato.
- Um vento mágico e forte dentro da sala, e entao, Hai apenas sussurrou algo. Suas mãos tocaram sua cintura, e então, ela foi forçada a beijá-lo? Os seus lábios se encostaram, e então, Diana não aguentou mais. Uma explosão de energia rosa cobriu o corpo da garota...Se prestassem atenção, podiam ver algumas pequenas faíscas vermelhas. Aquela era a tamanha raiva que estava sentindo, chegava a ser assustador.
- Aquele foi o pior erro do mundo para o cavaleiro. Em um ato de extrema fúria e reflexo, ela acabou por esmurrar Hai com toda sua força, o suficiente para jogá-lo para o outro lado da sala.Não aguentando mais, a rainha gritou por alguns longos segundos. Suas mãos estavam em sua cabeça, quase arrancando seus cabelos, e ela não parava de chorar.
- "ESSA PORRA DE DIA TEM COMO FICAR PIOR?!?!", gritou. A esse ponto, caiu de joelhos, e começou a esmurrar o chão, precisava descontar sua raiva em algo que não fosse humano, caso contrário, algo muito ruim poderia acontecer.
- "É A ULTIMA VEZ QUE EU PEÇO! SAIAM DAQUI, EU NÃO ESTOU ME SENTINDO BEM! SE EU SOU A AMIGA DE VOCÊS...", ela tomou coragem, e conseguiu olhar seus amigos, gritando com toda sua força. Com certeza, sua garganta ficaria horrível depois daquilo.
- "SUMAM DAQUI AGORA!! SAIAM, SAIAM, SUMAM! NÃO VOLTEM MAIS AQUI HOJE! É UMA ORDEM!"
- (Diana Sinariel)
- Ela via Alexander tentado algo e Hai beijando Diana, o garoto não podia ter tido um ato pior, agora a rainha estava raivosa, mas Lilian não pretendia deixar o local, não seria bom deixar Diana assim, ela encarava Hai e Alexander que estavam mais a sua frente, então tomou uma decisão, se aproximando de Diana que estava esmurrando o chão e gritando com o grupo, olhando para ela com um olhar sem vida, se abaixando até a altura que ela estava olhando em seus olhos enquanto falava:
- "É porque nos importamos com você que estamos aqui, eu não pretendo sair até você ficar melhor, eu sei que você perdeu a sua mãe, eu podia não ser próxima a ela, mas eu vou honrar as suas memorias com o manto que Suna me deu, você tem que honrar as memorias dela, sendo forte e cuidando de seu reino."
- Ela suspirava e continuava a falar:
- "Não bata no chão, ele não lhe fez nada, se for para bater em algo, bata em mim, eu podia ter salvo ela, mas não reagi a tempo, desconte a sua raiva... Suas magoas, para pôr fim guiar o nosso reino."
- A voz de Lilian não mostrava nem um sentimento e ela falava sem hesitar, seus olhos esmeraldas encaravam os olhos rosados de sua amiga, enquanto a agarrava pelos braços, podia não ser forte, mas faria ela entender sua mensagem e aguentaria qualquer tipo de dor, por Diana.
- (Lilian Crowfield)
- [15:03:53] Gritos, explosões, pancadaria. Suna adentrava o recinto e vía o corpo de Hai lançado do outro lado da sala. Diana estava chorando, fora de controle, ela realmente precisava ter um tempo com sua consciência se o povo de Loranthis quiserá ter uma rainha uma mente sã.
- "Muito bem, vocês ouviram sua rainha, agora eu vos digo para todos nesse recinto para que saíam e deixem-na em paz, é um pedido de seu general tenor. Não me obriguem usar de outros artificíos para ter que levar-los a força daqui. E isso serve para você também, Hai, iremos conversar depois sobre...isso, meu...caro amigo. Alex, Lilian, saíam por favor...eu tomo conta de minha irmã."
- O jovem general iria estar acostumado a explodir em uma situação caótica como aquela, mas equilibrío, era algo necessário e insistência não levaria nenhuma das entidades à algum lugar. O jovem conheceu muito bem Diana, porém ela não teve o mesmo treinamento para centrar os sentimentos e controlar sua raiva, como Suna teve com os ciclopes.
- "Ninguém irá bater em ninguém. Vocês apenas irão sair, para seus comodos e procurarem seus serviços para ocupar, deixem Diana ter seu tempo, respeitem o luto dela por favor. Eu não quero ser obrigado a tomar outras medidas neste recinto, certo?"
- Suna cruzava seus braços olhando para sujeito que estava presente naquele lugar, seu olhar razo e sereno, contornava as silhuetas do rosto de cada um, claro, em nenhum momento quis parecer ser grosso com as pessoas ali, mas era necessário ser curto para deixar a situação amenizada.
- (Suna Sinariel)
- [Essa mulher ganhou alguma força que eu vejo ... Pobre rapaz, mesmo eu não sou louco o suficiente para tentar esse ato.] Alexander ficou com as mãos nos bolsos, observando como Hai voou pelo quarto e Diana bombeando com raiva e fúria. Mas, o menino não foi nem um pouco intimidado.
- "Você ficou muito mais forte ..." O garoto olhou para Lilian e para Suna atrás dele, que parecia acalmar a situação. Lilian, relaxe, se alguém é seu saco de areia pessoal, sou eu e seu irmão. O garoto se virou para o general, balançando a cabeça lentamente.
- - Certo, Suna, como quiser. Alexander aproximou-se, sussurrando-lhe ao ouvido. "Cuide de sua irmã por uma vez ... Você foi embora por tanto tempo." Sem perder muito tempo, Alexander caminha até Hai, que provavelmente foi ferido pelo forte golpe de Diana.
- "Ei, você está viva? Aposto que você não está acostumada a isso ... Pegue um pouco, preço difícil de pagar." O capitão pega o rapaz, inspecionando-o antes de tentar arrastá-lo para baixo. - Lilian, cure também esse homem. Ele falou baixinho, por isso não era audível. "Nenhuma cura para tolos." Ele se virou para olhar a situação. "Vejo você mais tarde, Suna, podemos conversar, eu suponho?" O capitão sorri um pouco antes de se afastar lentamente.
- (Alexander Mitsutada)
- Hai é jogado até o outro lado da sala com tamanha força, ainda um pouco desnorteado ele ve Alex tentando o ajudar, mas Hai apenas se levanta sozinho e vai até em direção a Diana e Lilian, ouvindo as palavras de Lilian e Suna enquanto Diana estava em fúria.
- "Desculpe Suna, pode me expulsar da guarda caso queira, mas eu prometi a esta mulher que não a deixaria mesmo nos piores dos momentos, não posso deixar esse lugar agora." Diz hai enquanto passa por Suna.
- Chegando em frente a Diana e Lilian Hai se senta no chão com as pernas cruzadas ao lado de Lilian e então respira fundo.
- "é como Lilian disse, nós nos importamos muito com voce, eu sei como é perder a Mãe, sei muito bem disso, não tenho muito o que falar, Lilian já disse tudo, me jogue ao outro lado da sala mais 50 vezes caso isso lhe acalme mesmo que pouco."
- (Hai Keikai)
- Diana estava claramente instável. Mesmo depois de ter gritado tanto, ninguem a obedeceu. Claro, todos estavam preocupados com a saúde física e mental da rainha, mas eles não entendiam que aquele não era o momento certo para aquele tipo de coisa. Ela queria apenas ficar sozinha...
- Lilian se aproximou, e então, ficou ao lado de sua rainha, como sua amiga. Ainda chorando muito, Diana olhou para Lilian, e então, murmurou.
- "Eu sei disso, Lilian...Eu agradeço muito, mas por favor, me deixe sozinha por enquanto...Eu não quero enlouquecer mais. Eu não consigo nem comer, e não tenho vontade de dormir. Eu só quero ficar aqui um pouco mais...Por favor."
- E então, para sua surpresa, Suna apareceu no meio de toda aquela bagunça. Pelo menos agora, alguém próximo estava ali. Ele ordenou para que todos saíssem da sala, e então, ele mesmo conversaria com Diana. Aquilo era necessário...Se ele não aparecesse ali, quem sabe o que poderia ter acontecido? Diana poderia ter usado a violência como recurso, mas não o fez. Não era estúpida o suficiente para machucar seus amigos daquela forma.
- "Obrigada, Suna...", disse, olhando para seu irmão enquanto limpava as lágrimas de seu rosto. Ainda soluçava bastante, mas estava se acalmando.
- Alexander parecia ter obedecido às ordens de Suna, sem problema algum. Ele tentou apanhar o rapaz, mas o mesmo simplesmente ignorou as ordens de seu irmão, e mais uma vez tentou se aproximar de Diana. Seus olhos ficaram cheios de fúria mais uma vez.
- "NÃO TOQUE EM MIM.", disse, já pronta para pegar Almace e sua outra espada. Ela não estava brincando nem um pouco.
- "Se você perdeu sua mãe, então devia saber o que estou sentindo...E não é o que parece. Ao meu ver, você está querendo algo de mim...Algo que não tenho para te oferecer. Você pode ter feito uma promessa comigo de nunca me abandonar...Mas respeitar o pedido de uma mulher não é abandono. É um sinal de RESPEITO, e não é o que você está fazendo. Se você se importa tanto comigo, saia! Ou melhor, se você diz que me AMA, SAIA DAQUI!
- Por fim, Diana levantou, conseguiu se recompor. A aura se dissipava no ar, e então, a rainha procurou por um copo de água, tomando o líquido logo em seguida. Virou-se de costas para o grupo, e então, respirou fundo, enquanto olhava pela janela. Ficaria naquela posição até que todos fizessem o que foi ordenado, aquele era seu ultimato.
- (Diana Sinariel)
- A garota via Suna chegar, ouvia seu amado, então se levantava, assim que Diana se levantou, pegou um de seus cantis e tocou na cabeça de Hai, ele merecia tal feito, Lilian sentia um pouco de raiva pelo que ele havia feito e se fosse inteligente o suficiente o beberia, podia ter sido uma conversa tão pacifica se ele não ousasse beijar a rainha.
- Logo se aproximava de Diana que estava aguardando que todos assim e dizia em seu ouvido, sua voz não tinha sentimentos, mas ela tentava expressar o que havia de falar:
- "Vou ficar no laboratório, se precisar de mim eu estarei lá, pegue isso, talvez precise."
- Ela entrega um de seus cantis a ela, agora que havia recebido o dinheiro do torneio, poderia comprar novos, pelo menos aquele poderia ter um efeito que relaxasse a mente de Diana, assim como relaxa a sua própria, assim que concluiu com sua amiga, caminhou até Suna e quando passou por ele disse em voz baixa:
- "Lembre de nossa conversa de ontem, após cremarmos a rainha, ela precisa de nosso apoio e eu farei de tudo para que ela fique bem, da próxima vez eu não sairei do lado dela, mesmo que você mande eu sair."
- Sua voz esboçava um pouco de raiva, ela realmente queria ficar ao lado de Diana, mesmo que ela não quisesse sua companhia, então saia da sala indo em direção ao lado de fora da torre, precisava esfriar a sua cabeça antes de voltar para o laboratório.
- (Lilian Crowfield)
- Suna abaixou sua cabeça enquanto ouvia sua amada, não estava gostando em tomar aquela decisão porém apenas, queria que as coisas ficassem tranquilas e ninguém mais se machucasse ali. Era necessário fazer aquilo, no entanto, quanto ao Hai, o garoto parecia ter provocado alguma raiva no jovem general.
- "Muito bem, Alex, você quer me fazer um favor de levar esse individuo à sua cela? Parece que temos um Romeu, que não entende o limite das coisas. Escute, meu amigo. Eu não costumo ser paciente sempre, então não abuse do mesmo. Sabe que eu ajudei a moldar sua lâmina, e posso tomar conta de toda ajuda que lhe dei, mesmo que eu tenha sido pago em quebrar-la no meio e te lançar ao relento desempregado e com a alma de seus familiares esvaziadas. Você quer isso? Acho que é sua maior jóia que carrega."
- O general concedeu dois tapas amigaveis em seu rosto olhando no fundo de seus olhos, e posteriormente empurrando-o para longe de Diana. Suna estava um pouco mais nervoso do que devería ficar, mas no entanto, se tratava do bem estar de sua irmã e para isso, tomaría a medida necessária para que ela ficasse bem.
- " Alex, leve-o, por favor. Eu irei ficar com minha irmã, a sós, antes que qualquer outro paspalho tente beijar-la novamente. Ah, sim, e se fizer isso de novo e eu fique sabendo...prometo-lhe, que arrancarei sua mandibula. Talvez fique similar à um Yokai da nossa floresta e então arranje a outra metade de seu coração."
- (Suna Sinariel)
- Hai ve tudo aquilo acontecendo, tanta coisa se passava pela mente dele que tudo se tornou um branco, ele não disse nada e nem expressava nada, apenas era um rosto vazio, Hai então se levantou e foi em direção a saída, nem mesmo ele sabia para onde suas pernas o levavam.
- (Hai Keikai)
- "Vamos deixar Diana, desculpe o problema ... Realmente, eu só tinha que fazer alguma coisa, mas acho que foi um erro também. Vou consertar as paredes mais tarde, prometo." O garoto acena para Suna até que percebeu que Hai o evitava e correu de volta para a rainha, desafiando todas as ordens dadas a ele. [O que ... Ele é louco?]
- Para sua própria surpresa, Hai foi o primeiro a desobedecer as ordens de um superior na guarda. E ele mesmo conhecia muito bem as conseqüências dessas ações. Ele dedicou toda a atenção às palavras de Suna, antes de acrescentar as suas. "Hai ... Se você não vai deixar sob as ordens de Suna, então você não nos deixa escolha ..." O menino tranca os olhos no homem, um leve cintilar em seus olhos, um rápido reencaminhamento de sua atitude, eo Capitão torna-se uma pessoa razoável e calma para uma pessoa séria e quase monstruosa.
- "Eu vou arrastar você para baixo aquelas escadas e você está sendo jogado em uma cela e Suna vai lidar com você mais tarde, afinal, você desrespeitou o general e disse que você vai tomar o castigo." Seus olhos dourados brilhavam um pouco e olhavam para Hai. "E se você tanto tentar sair e fugir, eu estou quebrando suas pernas." Um grunhido baixo foi emitido da garganta do menino enquanto falava o próximo trabalho. "Pessoalmente..."
- "Agora venha bem e eu vou brincar de bom policial com você. Mas, se você resistir novamente ..." Ele olha para Suna, balançando a cabeça. "Então nós vamos jogar bad policial e você não vai desfrutar mesmo um segundo.Perder suas jóias da família e não ter uma mandíbula será a menor de suas preocupações." Havia um pouco de pressão emitindo do corpo do capitão, ele não estava brincando desta vez. Ele foi até Hai, tentando agarrar o homem pelo colarinho. "Vamos lá, seu tempo com 'Juliet' aqui está feito."
- Mas agora, Hai estava saindo por sua própria vontade. "Suna, você quer que eu vá atrás dele e o jogue na cela ainda?" O menino acalmou-se rapidamente. "Ou você está bem com ele saindo?"
- (Alexander Mitsutada)
- Nada passava pela cabeça de Hai, a mistura de emoções e pensamento em sua mente havia sido um choque muito grande para ele, seu rosto expressava o absoluto nada, ele então decide ir com Alexander para a Cela sem qualquer objeção.
- "Tudo bem." Dizia Hai com sua voz sem calor ou sentimentos.
- (Hai Keikai)
- O cheiro do tabaco não incomodava a garota tanto...Ela já havia sentido coisas piores. Era um odor forte, mas não o suficiente para atordoar a rainha. Talvez ela devesse usar alguns desses tabacos para relaxar mais e se sentir mais à vontade no geral. Precisaria conversar com seu irmão sobre isso outro dia.
- Finalmente uma discussão civilizada, sem ninguém tentando agarrá-la ou coisa do tipo. Ela pegou um pequeno pergaminho de sua bolsa, abrindo-o na mesa. Com a ponta de seu dedo, começou a desenhar uma espécie de mapa de Loranthis.
- "Fico feliz que gostou da minha ideia. Eu planejo abrir ele aqui...Não muito longe da torre branca, assim, eles terão toda a segurança e suprimentos necessários para uma boa vida.", disse, terminando de desenhar o pequeno mapa. Como mágica, os desenhos sumiram, como se nunca tivesse acontecido. Concordou outra vez com seu irmão.
- "Uma escola também seria uma ótima ideia. Uma academia onde eu contrataria os melhores professores para ajudar qualquer um que deseja estudar a magia. Seria uma ótima jogada, mas, teriamos que gastar uma parte de nossos fundos para isso. Não acredito que será problema...Então, posso começar minha organização em breve.", disse, acariciando seu próprio queixo enquanto falava. Depois de outro beijo na testa, Diana acenou para Suna. Ele iria partir por enquanto, deixaria Diana finalmente com um pouco de privacidade.
- "Tudo bem, meu querido. Eu quero que fique em segurança...Sabe que estarei aqui caso precise. E se por algum motivo eu precisar sair da cidade, irei contatar você, e apenas você. Tudo bem? Não aceite a palavra de nenhuma outra pessoa."
- (Diana Sinariel)
- Hai passou alguns dias na prisão, mas ao contrário do que haviam dito ele não recebeu nenhuma punição e então foi liberado, aqueles dias na prisão serviram para Hai refletir, refletir sobre a vida, refletir sobre as pessoas, refletir sobre a Diana, ele havia esfriado a cabeça, talvez realmente fosse hora para dar um tempo, ele deveria deixar a Diana sozinha por algum tempo, afinal a mãe dela acabou de morrer e ela ainda está se acostumando a ser Rainha, levaria tempo para ela se acostumar, tempo, tempo, tempo... tempo? Seria o tempo o curador das feridas? Mas quanto tempo nós temos? A vida de um humano é longa ou é curta? Se voce olhar superficialmente e lembrar dos momentos talvez a vida pareça curta, mas caso olhe para a infinidade de coisas que a vida nos proporciona, as muitas pessoas, os muitos momentos, as muitas sensações, os muitos vislumbres, etc, quando se olha para tudo isso nossa vida parece ser extremamente curta, e então, a Diana valeria o tempo de Hai? Ele não precisa pensar muito nisso, a resposta está logo a tona, aquela era a mulher que ele desejava, o seu coração pulsava por ela e apenas ela, mas no momento nada que Hai fizesse fosse ajudar, então mais uma vez, o Tempo.
- Hai decide que irá se afastar, se afastar talvez por... um ano? Sim, um ano seria o suficiente, o tempo curaria as feridas em um ano? Hai estava esperançoso que sim, ele então sai de Loranthis sem qualquer aviso a ninguém, mas e agora? Para onde ir? Sua casa ficava em Loranthis, então não, que outro lugar ele poderia ficar por um ano? Pense, pense, pense, hmmm.... Já sei! A base da Ordem da Luz, é um lugar onde ninguém poderia o encontrar, a não ser os próprios membros da Ordem, e também era um lugar capacitado o suficiente para ele ficar lá por um ano, chegando lá então através das passagens secretas Hai agora estava em seu novo lar, o lar que ele ficaria por um ano.
- Mas... e agora? O que Hai faria nesse um ano? Ele então se lembra de Kreiz falando algo sobre livros anciãos e um ótimo local de treinamento no lugar, Hai não poderia ficar parado, ele iria treinar naquele local, por um ano.
- Hai então começa por ler, ele precisava de mais informações, ele sabia que havia muito que ele não sabia daquele mundo, então ao vasculhar pelos livros anciões daquele local ele encontra algo que lhe chama bastante atenção: "Técnicas e Magias Secretas"
- Ele então pega o livro e senta-se em uma cadeira logo ali, após alguns minutos folheando as páginas ele viu incríveis habilidades e magias, algumas até proíbidas e depravadas, muitas não lhe interessava e outras ele simplesmente não seria capaz de fazer por não ser um completo mago, mas uma lhe chamou bastante atenção, uma técnica chamada... Afterimage.
- 'Afterimage é uma técnica de velocidade, apenas aqueles que conseguem transcender a velocidade conseguem atingir essa técnica, é dito que o usuário se torna tão veloz que é possível ver uma imagem do seu passado por onde quer que ele passe, o usuário também consegue se translocar em grandes velocidades em um espaço de tempo mais curto que o piscar de um olho, e com essa mesma velocidade é capaz de atacar seus inimigos, não se sabe muito mais que isso, poucos chegaram a usar esta técnica.'
- "Interessante... Se eu pretendo me tornar o mais rápido então esta habillidade está em meu caminho." Pensava Hai que agora iria para a sala de treinamento, aquecer e começar seu treino físico e mágico.
- Chegando lá ele via que a sala realmente era equipada com tudo o que era necessário, bonecos de teste, obstáculos, alvos, receptores de magia, etc, Hai então passaria ali muito e muito tempo diariamente treinando ambos seu potencial físico quanto seu potencial mágico.
- (Hai Keikai)
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