TURNO MÔNACO.

<br><center><div style="font-size:12px;text-align:justify;font-family:VERDANA;line-height:14px;width:550px;color:#1c1c1c;"><center><img src="https://66.media.tumblr.com/efb93ae8d7c24e595653df6d697b46d1/tumblr_inline_p95bn5ZQiq1sfyqgw_250.gif" width="100" style="padding:2px;border:2px solid #B3001B;margin-right:17px;" alt="b9uoNpt06o3FqfdcV0dYwWHhkPOuW2o0WdE_lRYoe9ezxUSeU0qx1zD8ppPs2RSmIIVJv9IaIpiYUN6t8cBIapJc9YKdR23O7yPxh3DE8ISIhaUL7pxcbvMCBmhqlrZXvmqH2-0Y"><img src="https://38.media.tumblr.com/22eb19203b22b6effb8eac1269718f83/tumblr_npa8toteTp1rb0864o3_400.gif" width="110" style="padding:2px;border:2px solid #B3001B;margin-right:17px;" alt="57zuw5nhJycIiyPtZdG0QpJG44kVqjUdEaajvfXpwdYYxzuCL03C98c7OlSO_IXA3642668ueLHtlA=w1366-h768-rw-no"><img src="https://66.media.tumblr.com/efb93ae8d7c24e595653df6d697b46d1/tumblr_inline_p95bn5ZQiq1sfyqgw_250.gif" width="100" style="padding:2px;border:2px solid #B3001B;" alt="AL65Gd8EzD64WGxemHdMwccNIdzskO6dAAJqqTlfps6Z3bxbQmzp7gyE4KJAm1nlsmq8iII1sSmeCvwfkv9WR3oQLZKZALJwCFV-56ujOEDQPadP66Ns-fcsM4oRhyulAo43dbyq"></center><br><div style="font-family:gabriola;font-size:23px;line-height:100%;color:#B3001B;text-align:right;text-transform:uppercase;">PRINCIPADO DE<b> MÔNACO</b>ㅤㅤㅤㅤ</div><div style="font-family:verdana;font-size:8px;line-height:10%;color:#000;text-align:right;text-transform:uppercase;">BENOÏT Leclercq - PRIMEIRO MINISTRO DE MÔNACOㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ</div><br>ㅤㅤㅤAcendi o cigarro de forma hábil e ergui os olhos percebendo por instinto que alguém se aproximava. Era o manobrista, que ao estar a uma distância favorável me lançou as chaves do carro a qual eu havia alugado durante minha estadia por Vaduz. Não era do meu feitio me comportar como a nobreza, gostava da minha liberdade de poder ir e vir à minha maneira. Larguei o cigarro ainda pela metade em um dos vasos da entrada e sai com um sorriso de canto pela traquinagem cometida a poucos segundos. Tentei usar da tranquilidade para me dirigir do hotel até o Castelo de Vaduz, onde faria minha apresentação a anfitriã, falaria das intenções de Mônaco para com o principado e após concluir com satisfação meus interesses, desceria para aproveitar a noite. Apesar da minha idade, eu não podia negar que curtia um bom rock. Esperava me surpreender com aquela noite. Na sala a qual fui conduzido estava reunido a velha guarda e um ou outro jovem perdido. Fui anunciado a princesa soberana (<i>Eleonora</i>) e foi a ela quem me dirigi primeiramente e aos bons modos fiz uma reverência antes de a cumprimentar de maneira tradicional e educada – da maneira dos velhos tempos. ── <font color=#B3001B><b>Vossa Alteza Sereníssima, é bom enfim a conhecer. Benoït, primeiro-ministro de Mônaco.</b></font> ── Fiz uma pausa pequena e expressei um sorriso convidativo antes de prosseguir. ── <font color=#B3001B><b>O espetáculo parece esplêndido e encantador, como a anfitriã. </b></font>── E em seguida voltei minha atenção ao Rei da Bélgica (<i>Leopold</i>) a quem estendi uma das mãos, cumprimentando-o de maneira formal. ── <font color=#B3001B><b>Majestade, é bom conhecê-lo também.</b></font> ── E não me demorei, virando-me enfim para a Rainha do Kalmar (<i>Margrethe</i>), fazendo o mesmo gesto cortês e deixando um beijo sobre o dorso de sua mão. ── <font color=#B3001B><b>Igualmente um prazer.</b></font> ── E antes que pudesse me afastar do grupo e deixar a sala, cumprimentei os demais jovens que ali estavam e caminhei em direção ao evento. A banda que fazia sua apresentação me fez lembrar de Victorine, minha filha. Por um momento breve me arrependi de não tê-la trazido comigo, mas ao lembrar de minhas verdadeiras intenções naquela terra, decidi que tinha feito o correto, deixando-a com a mãe. Meus olhos vagavam rápido demais e minha mente trocava de ideia fácil demais conforme os mais diversos estereótipos de mulheres entravam em meu campo de visão, me fazendo esquecer de qualquer coisa que me ligava a Mônaco. E qualquer coisa que me ligava a sanidade. Depois de conseguir uma boa dose de uísque, e de descer todo o conteúdo goela abaixa, tomei nas mãos um novo cigarro, acendendo-o e parei em meio à multidão, observando com cautela a tudo e a todos. A música que tocava era boa, mas nada se comparava aos tempos gloriosos ao qual eu havia vivido.
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