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Bisdante

grind

Oct 23rd, 2018
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  1. Uma coisa que eu gosto pra caramba é de JRPG. Um genero que surgiu com a intenção de simplificar o RPG ocidental pra audiencia japonesa, mas que acabou por trilhar um caminho completamente diferente que os WRPGs, os RPGs ocidentais de hoje em dia. JRPGs são conhecidos por normalmente possuírem um foco maior no sistema de batalha e nos personagens do que nas decisões e na ação do jogador sobre o mundo em comparação aos WRPGs. Não que não existam WRPGs com sistemas de batalhas complexos ou que não existam JRPGs em que o jogador não tenha bastante poder de ação, mas o padrão é esse. Apesar de focarem menos nesse elemento de fazer o jogador se sentir parte do mundo, os JRPGs ainda tentam te deixar completamente envolvido nas histórias que eles contam de outras formas, mas é comum certos aspectos do gameplay acabarem agindo como algo contra essa imersão, e um desses aspectos que a comunidade mais parece concordar que é bem chato é o GRINDING.
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  3. O significado de grinding em videogames é basicamente repetir a mesma coisa o tempo todo a favor de um certo fim. Tipo quando você não é forte o bastante pra algum chefe ou área e fica batalhando o tempo todo pra poder upar e finalmente poder passar de uma determinada parte que você não conseguia antes, ou quando você tá lutando contra os mesmos inimigos há quase uma hora querendo um item raro que simplesmente não dropa ou fazendo a mesma quest o tempo todo pra ganhar uma grana. Exemplos de jogos com bastante grinding são os primeiros Dragon Quest, Final Fantasy Tactics, Final Fantasy 5, Disgaea, Shin Megami Tensei dependendo da forma que você jogue (vou explicar o porque desse "dependendo" depois) e Etrian Odyssey. Esse conceito não é existente apenas em JRPGs e se brincar ele não é limitado nem ao grande genero RPG, mas pelo menos segundo a minha experiencia na comunidade de jogos ele é muito mais infame nos JRPGs mesmo.
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  5. É um processo repetitivo que acaba com o ritmo da história, tira a imersão, te fazendo lembrar que é tudo só um jogo, que só serve pra padding, certo? (Padding: extender a duração de um jogo usando truques baratos). Além disso o prórpio processo em si é longo e tedioso, certo? Beeeeeem, eu concordo parcialmente com isso, mas eu acho que existem certas formas de grinding que são mais aceitáveis e até divertidas.
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  7. Grinding é uma característica comum dos JRPGs que divide bastante a comunidade do genero. Eu conheço algumas pessoas que já desistiram de um jogo por ele ter muito grind ou que simplesmente fecharam uma área ou derrotaram monstros muito acima do nível dos personagens dela pelo puro poder da teimosia, morrendo várias vezes no caminho, já eu por exemplo zerei Shin Megami Tensei Nocturne em 100 horas. Um jogo que é zerável em 50. Isso é o DOBRO do tempo que dá pra zerar o jogo e uma boa parte desse tempo foi gasto com grinding. Pra se ter uma ideia isso é a mesma coisa de ir da duração de Persona 2 que já é um jogo bem longo, e ir pra Persona 5 que é simplesmente um dos jogos mais longos da geração atual. Mas o que causa essa diferença tão forte entre opiniões? Porque é que grinding é uma coisa que tantas pessoas odeiam mas outras amam? Surgiram várias respostas pra essa pergunta, e entre elas essa: algumas podem realmente só não gostar, mas outras simplesmente tiveram más experiencias com essa atividade pois fizeram isso em jogos que realmente não favorecem grinding ou que simplesmente tem grinding ruim.
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  9. Bem vindos ao canal MostardaPreta, e hoje eu vou fazer certas considerações a respeito de grinding, apresentando exemplos em que eu considero algo divertido, e exemplos em que ele é algo frustrante ou simplesmente horrível.
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  11. Exemplo bom 1: conteúdo amplo.
  12. A série Disgaea não tem taaaaaanto grind no jogo principal. Ok é mentira tem grinding sim o vídeo acaba por aqui mesmo. *caham*, mas aonde o bicho começa a pegar de verdade é no postgame. Disgaea é uma série de jogos com muito postgame. Alguns guias clamam que a história principal dos jogos chega a ser apenas 5% do conteúdo deles. Então... basicamente 95% do conteúdo do jogo é opcional! Mas tá tudo atrás de paredes de grinding... Você pode visitar o conteúdo adicional quando você quiser, e normalmente o jogo deixa essas coisas bem de lado pra você até a história principal acabar. Se você tava jogando Disgaea casualmente por causa da história e personagens engraçados ou seja lá o que for, pronto você pode largar o jogo aí e ir jogar sei lá, Gal Gun. Se você quer jogar o máximo possível, bem... *mostra o how long to beat de Disgaea*. O lance é que, como tudo isso é post-game e basicamente não tem mais uma história principal pra contar, não tem mais nenhum ritmo ou imersão a serem quebradas e você pode gastar o seu tempo da maneira que você quiser nele. Tudo o que te resta é o gameplay. E bem, é isso o que grinding faz, te coloca em contato com o gameplay do jogo. Quer passar uma horinha por dia upando pra dungeon extra até que um dia você finalmente possa enfrentar ela? Ótimo! Quer passar a tarde inteira do seu final de semana igual um lunático que tá fazendo xixi numa garrafa só pra não ter que largar o jogo pra ir no banheiro? Bem, eu não tô dizendo pra você fazer isso, mas que você pode, pode. Quando você tá livre da sensação de um objetivo maior que deve ser alcançado o grinding na sua cabeça deixa de ser um atraso frustrante e sim só uma atividade qualquer, tão capaz de passar o tempo quanto ficar ouvindo música ou dar uma caminhadinha. Eventualmente os numeros vão ficar gigantes antes de você se dar conta, se continuar jogando. O gameplay do jogo é uma delícia a ponto de que mesmo praticando coisas repetitivas ele ainda te diverte, mas isso é porque apesar de lenta a sensação de progresso é constante. Sinceramente eu poderia colocar o nome de video de GRINDING NÃO É INERENTEMENTE RUIM POR RAZOES DE DISGAEA LOL e fazer esse vídeo só sobre a série porque ela tem vários dos elementos que eu vou falar aqui, mas pelo bem da variedade eu vou falar de outras franquias também.
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  14. Exemplo ruim 1: grind pra limitar uma mecanica
  15. Final Fantasy 5 é o meu Final Fantasy favorito da era clássica da franquia em questão de gameplay por causa do seu sistema de job. Ele funciona assim: você pega uma entre as várias classes disponíveis do jogo, joga com ela, e depois de um certo tempo jogando com essa classe você upa ela, desbloqueando algumas habilidades dela pra usar enquanto está jogando com outra classe, fazendo uma espécie de híbrido. É um sistema super intuitivo, super fácil de usar e super versátil, tão versátil que pode até quebrar o balanço do jogo dependendo do que você faça nele! Mas... A square não queria que os jogadores mais espertos, que varreriam tudo, tivessem uma experiencia radicalmente diferente dos mais novatos, que passariam pelo jogo normalmente. Então o que eles fizeram? Colocaram todas essas possibilidades em um MURO de grinding... Exceto contra inimigos especiais, você ganha entre 1 a 5 AP por batalha normalmente, que é tipo o xp pra classe que você tá usando. Isso é o bastante pros primeiros níveis da maioria das classes, que exigem de uns 10 pra 50 AP, mas nos ultimos níveis...
  16. 200 AP, 300 AP, 400 AP, 999 AP pra upar! E as habilidades mais legais de cada classe normalmente tão atrás dos níveis mais altos! É praticamente impossível masterizar mais de duas classes por personagem sem destruir completamente a pacing do jogo e ficar lutando repetidas vezes contra os mesmos inimigos o tempo inteiro! E pra piorar essa é a mecanica central do jogo, não tem quase nada pra você fazer enquanto passa pelo tédio de ficar upando classe! Tudo bem essa ser a unica mecanica significativa pra progressão além do velho level up e troca de equipamentos, mas se for isso pelo menos não coloque ela por trás de uma parede de grinding!
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  18. Exemplo bom 2:
  19. SMT Strange Journey
  20. a série Megami Tensei é famosa pelo seu sistema de fusão de demonios. Através dele é dificil haver a necessidade do jogador realmente grindar por níveis quando esbarra com uma dificuldade pois basta ele fundir alguns demonios com skills mais apropriadas pra cada chefe ou área do jogo. Em SMT o sistema de batalha é extremamente letal e dá enormes recompensas pra quem explora as fraquezas dos inimigos, como turnos extras, portanto aqui ter uma gama ampla de skills é muito mais importante que os seus stats em si. Existem vários modos de conseguir um bom demon pra cada chefe, você pode usar o compendium pra chamar um demon que você já teve e que seria bom nessa situação, convencer um demon pra se unir a você conversando, ou utilizar a boa e velha fusão. Mas se você não se contenta com bons demons e quer ótimos demons, aí são outros quinhentos. Você vai ter que upar pra poder fundir demons mais fortes, upar os demons que você quer fundir pra eles ganharem as skills mais poderosas deles e poderem repassar e além disso fazer uma boa seleção de skills pro demon que você quer fundir, ou seja, não dá pra escapar, você vai ter que fazer um pouco de grinding.
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  22. Um SMT que utiliza muito bem o grinding é o Strange Journey. Nele quando você upa os seus demons você ganha as sources deles, que contém skills relacionadas a eles. As sources são separadas dos demons em si, o que significa que além de poder repassar as skills desse demon através de fusão, você também tem a source que muitas vezes tem skills ainda mais poderosas que o demon que gerou ela, e você pode repassar pra qualquer outro demonio que você fundir. Utilizando das sources dá pra fazer uns demonios realmente OPs. Aí você registra esses demons OPs no compendium pra poder summonar eles denovo usando dinheiro no lugar de fusão. Sai e vai procurar uns inimigos especiais. Esses inimigos especiais não são encontros aleatórios, normalmente mais complicados de derrotar e eles aparecem no mapa, e é com eles que a magia acontece de verdade. Você vai, mata um, mata outro, mata mais outro, mata vários desses caras facilmente porque você tá cheio de demon foda pois você soube utilizar bem as suas sources, e então você volta com os drops desses inimigos pra loja do jogo, vende eles por uma fortuna, usa essa fortuna pra summonar alguns dos seus ultimos demonios mais fodas do compendium, funde uns demonios novos super fodas que vão dar uma source super foda quando uparem e você repete o processo denovo e denovo até cansar e avança na história muito rápido do nada porque você consegue varrer tudo que aparece na sua frente- mentira, porque você ainda tem que passar os mapas de Strange Journey que são complicados e confusos pra caralho- e você pega um guia na internet e avança na história muito rápido do nada, vê que você tá com demons que normalmente só seriam fundíveis umas duas areas adiante no jogo e repete o processo e vai jogando o jogo assim e meu Deus eu tô com 50 horas nesse jogo e eu acabei de chegar na segunda metade dele!
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  24. O grinding aqui é praticamente a sensação oposta do sistema de Final Fantasy 5, você não precisa de grinding pra poder explorar decentemente o sistema de fusão, mas se você quer espremer toda santa possibilidade dele, ficar fazendo uma série de demons novos a cada meia hora de jogo e dominar o jogo completamente, você vai grindar, e vai gostar disso porque você tá sempre ficando mais forte de vários modos diferentes, ganhando nível, dinheiro, demons novos, sources que futuramente serão bastante úteis, materiais pra conseguir fazer itens novos entre várias outras coisas e tudo isso enquanto você batalha normalmente os encontros indo atrás dos inimigos especiais. É absurdo, é o SMT mais pro-grinding que eu já joguei até agora mesmo que pra progredir normalmente ele nem precise.
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  26. Exemplo ruim 2: Grinding que te faz explorar uma parte fraca dele.
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  28. Vocês já tentaram jogar Persona 3 Portable no Maniac? Já perceberam que é quase uma experiencia super interessante que te obriga a selecionar muito bem os membros da sua party, entender o sistema de fusões pra criar as melhores personas, explorar as fraquezas dos inimigos o maximo que você puder, manusear o seu tempo livre no jogo da maneira mais eficiente possível e que num geral te instiga a ser BOM em todos os aspectos do jogo? Pois é, Persona 3 Portable no Maniac foi quase essa experiencia super interessante pra mim. Quase. O maior problema dessa dificuldade é que você precisa grindar... NO TARTARUS. *vomita*.
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  30. O Tartarus é a dungeon principal de Persona 3 e é na minha opinião de longe o maior defeito do jogo. Ele é basicamente uma série de corredores infestados de inimigos gerados aleatóriamente. O problema dele é os pisos são muito parecidos uns com os outros, o que gera situações repetitivas e monotonas rapidamente. De vez em quando existem uns pisos especiais, mas eles não são nada demais. É facil ficar de saco cheio e só querer subir os pisos o mais rápido possível, mas os corredores são super estreitos então é meio dificil escapar de batalhas...
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  32. A dificuldade dos chefes é bem alta e deixa as batalhas super interessantes, mas o preparo pra elas se torna um TÉDIO quando você tem que ficar visitando o Tartarus pra pegar personas mediocres através das cartinhas de tarô, ir na Velvet Room pra fundir elas em Personas decentes, repetir o processo pra poder conseguir outra Persona decente e poder fundir uma boa e ver que você ainda precisa de alguns níveis pra fundir uma Persona que seria perfeita pra situação, aí você leva HORAS pra upar, porque no Maniac a experiencia ganha por batalha é reduzida... Esse é sinceramente um dos artifícios mais idiotas que eu ja vi pra aumentar a dificuldade do jogo. Isso não aumenta de verdade a dificuldade dele, só aumenta o tempo que você precisa gastar upando em uma dungeon frustrante, te privando de ver logo outras partes mais interessantes do jogo como as lutas contra chefes, o progredir da história e a parte Social Sim.
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  34. Exemplo bom 3: O jogo te obriga a experimentar.
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  36. Digital Devil Saga é um spin-off de Shin Megami Tensei -Meu Deus essa lista tá repleta de Shin Megami Tensei! Fazer o que, é uma das minhas franquias favoritas...- spin-off de Shin Megami Tensei que utiliza o sistema de Mantra, que funciona assim: em certos lugares do jogo você seleciona um Mantra com várias skills as quais você vai desbloquear quando upar esse Mantra utilizando AP, que significa Atma Points, que é tipo o XP do Mantra. Ao contrário de XP existe um jeito bastante rápido de conseguir Atma Points, que é devorando seus inimigos. Você tem que matar os seus inimigos com skills de caça. A dificuldade é que essas skills causam um dano miserável a menos que o inimigo esteja com medo, um status que tem chance de ser infligido toda vez que esse inimigo é acertado pela fraqueza dele ou leva crítico. "Ah, então é só ficar acertando a fraqueza do inimigo que fica tudo bem, é isso?". Não, os encontros de Digital Devil Saga são feitos pra te atrapalhar o máximo possível nessa tarefa, utilizando por exemplo grupos de inimigos que são fracos á um gelo, mas no meio desses inimigos existe um que absorve gelo. Não dá pra mandar um ataque de gelo em geral nesse caso porque senão você pode perder o seu turno inteiro por causa do sistema de Press Turn. Pra cada área você precisa desenvolver uma build de skills pra poder causar medo efetivamente. O resultado disso é que você vai meio que ser obrigado a experimentar em cada área qual moveset pros personagens que você tá usando consegue gerar medo no maior número possível de inimigos pra poder devorar eles com as skills de caça, e você faz isso lutando contra os mesmos inimigos várias vezes, o que é de certa forma, grinding.
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  38. Exemplo ruim 3: A simples forçação de amizade.
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  40. Vocês já jogaram o primeiro Dragon Quest? Ou Dragon Warrior pra quem chama assim? Se você é um fan apaixonado de JRPG eu recomendo que jogue, vai ser uma experiencia interessante descobrir as raízes do genero, mas não vai ser necessáriamente livre de frustração, porque esse jogo é um exemplo perfeito de que alguns jogos de RPG... Especialmente os mais antigos... Simplesmente forçam a amizade. O jogo te dá pouquíssima informação sobre o seu objetivo e na teoria te deixa livre pra ir pra onde você quiser logo de cara, ele não tem uma progressão 100% linear. Isso é ótimo! Na verdade Dark Souls, um dos meus jogos favoritos se inicia assim. Você não tem bem pra onde ir no inicio e só vê a vastidão do mundo que se abriu diante de você. Isso aumenta muito o senso de aventura e de ação sobre o mundo do jogador. Maaaasss os meus elogios sobre o jogo acabam por aqui. O jogo tem vários problemas e o maior deles é o grinding. Também como Dark Souls o inicio do jogo pode te dar uma surra pois apesar de tecnicamente você poder ir pra qualquer lugar, na prática nós sabemos que não é bem assim. Certas áreas têm inimigos que nós simplesmente não estamos no nível de enfrentar ainda. Mas Dark Souls faz assim: há uma área que você ainda não é bom o bastante pra ir, mas existem outros caminhos claros pra serem tentados. Aqui você não tem nenhuma dica - Ok, os NPCs as vezes dão dicas, mas elas são SUPER VAGAS!- não tem nenhuma dica de onde você deve ir pois os caminhos não são bem definidos, é tudo muito grande, tem lugares demais pra se tentar e a maioria deles vai te dar uma surra! E o pior de tudo é que as vezes a área que tá te dando uma surra é pra onde você tem que ir. Ao contrário de Dark Souls onde você sente que tá indo na direção certa pois os inimigos tão ficando mais difíceis, mas ainda tem uma dificuldade sensata, em Dragon Quest é uma área tem slimes que você derrota em um hit, e na outra há fantasmas pros quais você apanha super feio a menos que você gaste uma hora matando os slimes da área anterior pra conseguir dinheiro pra comprar as unicas armaduras e armas boas da loja da cidade mais próxima pra ter uma chance de prosseguir! E é nesse esquema até o final do jogo! Ao contrário de Dark Souls que te dá um mundo vasto porém mais ou menos intuitivo de ser explorado, Dragon Quest te dá um mundo vasto e confuso, onde você tem que ficar dando tiros no escuro pra poder avançar no jogo pra ter uma duração artificial. Eu sei que eu tenho que dar um desconto, afinal Dragon Quest foi o fundador de um genero inteiro! É claro que vai ser um jogo primitivo. Na verdade, dava até pra ser pior. Houveram momentos em que eu senti que o mundo realmente me deu um sentimento de aventura em meio a tanta frustração. Igual a uhhh... Dark Souls?! A quantidade de frustração é bem maior em Dragon Quest e AAAAAAAAAAAAAAAAAHHH ESSA COMPARAÇÃO É IDIOTA!
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