juan3d

Untitled

Apr 1st, 2020
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  1. O relicário de Leão
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  4. Elas inflamam, ardem bem diante dos seus olhos e escapam entre os dedos, entre minúcias e desejos. Elas pagam os próprios pecados, registram na pele e na alma o amargo – mas, são nos relevos, nos altos e baixos que a vida acontece, floresce.
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  6. Arianas, relicário de universos distintos, colidindo, mesclando-se uns aos outros. É impossível caber numa única dinâmica, não há rotina, tampouco caminho delineado. É nas curvas que saboreiam o gosto da vida, é nos percalços que reconhecem sua força nativa, é no fogo que se alastram e curam as feridas.
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  8. Elas se desprendem da aprovação para abraçar a essência de ser sem se repreender. Linhas soltas, livres escrevem a própria poesia. Não faz sentido, mas fazem sentir sua ousadia.
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  11. Elas cultivam, elas estão imersas no processo, elas são sementes, são flores, são recomeço. Elas são sinônimos de força, amuletos de proteção. Elas são relicários da natureza – guardam todos os mistérios para si.
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  13. Taurinas deixam pistas, que levam aos detalhes, mas nunca a uma resposta conclusiva – há sempre margem para dúvida. Cativam para serem cativadas, pétalas doces, mas, vorazes. Resiliência faz parte da essência, mas isso não as transforma em uma forma sólida. Pelo contrário, fluem dinâmicas pelo mundo.
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  15. Elas expandem a passos seguros, não atropelam a intuição – ora, é preciso ter firmeza em suas raízes para não ceder a tempestade. Não é sobre permanecer, muito menos pertencer. É sobre registros, é sobre florescer.
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  26. Elas expandem, fogem da compreensão, ignoram a normalidade e esbanjam sorrisos escancarados, ousados. Dos lábios, despontam a cura e o veneno, com uma pitada de falta de juízo. Se revestem de si mesmas e suas várias formas, não cabem em quadros ou definições leigas.
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  28. Esse relicário é abstrato, pertence a geminianas intensas, que a maioria só enxerga pelo raso – perdem a obra-prima por falta de audácia. São feitas de linhas desordenadas, mas estão sempre alinhadas com a própria essência. São seres contra a correnteza, fortes por natureza.
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  30. Entretanto, isso não as faz sólidas, pelo contrário, flexíveis e mutáveis. Na força também há leveza. Então, rodopiam feito furacões travessos que nem sempre sabem o estrago que fazem. Contudo, saem remexendo tudo, testando a estrutura, realocando o mundo.
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  32. (Obs: Marquem suas amigas de gêmeos ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  36. Elas são cheias de princípios, mas ignoram os próprios avisos. Elas são o amor descrito nas linhas da poesia – neste caso, cravado na alma. Elas são força sutis, que rasgam órbitas e realinham planetas. Elas são relicários de uma única matéria-prima: infinito.
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  38. Cancerianas, sempre burlando os próprios limites, na corda bamba do juízo. Signo instintivo, fluído, feito de mar, feito para cicatrizar. É salgado, é doce, tudo ao mesmo tempo. É imprevisível, visível só para quem almeja e olhe lá, costuma se resguardar. Mas, quando abre o peito... galáxias adentro.
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  40. Jorram, fervem, transbordam, dos exageros renascem. Não, não há fraqueza. Há amor e essa é a força que nutre sua essência.
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  42. (Obs: Marquem suas amigas de câncer ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  48. Elas têm ginga, jubas tecidas no infinito. Elas se desdobram em silêncio, ganham espaço nos gracejos. São solares, esbanjam luz por onde passam. Amam como milhões de estrelas acessas e com o brilho inconfundível difundem sua personalidade cósmica, que não cabe no conceito de leigos.
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  51. Esse relicário é sobre seres selvagens, audazes. Seres de natureza bruta, abrupta e, ao mesmo tempo, dóceis e leais. São belos contrastes, tintas distintas misturando-se na tela da vida. Teimosas, orgulhosas, brincam de bem-me-quer e malmequer. Gostam de rir na cara do perigo, ir de encontro ao abismo.
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  54. Tudo isso para provar a si mesmas que conseguem equilibrar os dissabores na ponta dos pés, bailarinas, dançando sobre o caos, reestabelecendo a ordem dos planetas sem perder a beleza do ato, a beleza do espetáculo.
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  56. (Obs: Marquem suas amigas de leão ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  60. Elas são duras na queda e suaves no equilíbrio. Elas dançam no ritmo, mas elencam o repertório. Elas costuram a vida com seus mistérios e se alinham com universos, entrelinhas e poesias.
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  62. Esse relicário é audacioso, se expõem na raça, na íntegra e não há opinião que o envergue – exceto a embasada. Porque virginianas não se curvam diante do medo, impõem respeito. Elas encontram formas de prosseguir linear, mas, para se achar, mergulham em abismos, tecem a realidade com os próprios punhos e as linhas da alma.
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  64. Virginianas, mulheres intensas, que vestem o manto da razão. Mas, por trás dos olhos sólidos, a liquidez, a abundância necessária para regar seu solo e renascer mais uma vez.
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  66. (Obs: Marquem suas amigas de virgem ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  72. Elas estão sempre no limiar, entre o amor e a razão, a venda e a espada. Elas que se desdobram pelo infinito, vestindo almas, praticando empatia. Elas que se confundem entre os caminhos, se aventuram nas curvas, mas são duras na queda.
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  74. Esse relicário que carrega as forças de um tufão, dança no ar tão leve, mas nunca leviano. Librianas e suas galáxias, librianas e suas fases, librianas e seus devaneios, librianas e seus poemas de linhas fora de órbita. Librianas e seu peito imenso, dividindo, doando e multiplicando.
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  76. Librianas, faíscas imersas em imensidão. Estrelas que guiam os passos, cura através de um abraço, porto-seguro nas palavras, mar aberto, mas não subestime sua energia. Elas só se alinham por frequência.
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  78. (Obs: Marquem suas amigas de libra ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  89. Elas são de água e comportam vários estados. Quando se prende, evaporam. Quando se larga, se alastram. Não há como retê-las nas mãos, tampouco conter sua imensidão.
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  91. Esse relicário é vulcão, é infinito, jorra estrelas. Escorpianas, cósmicas, intensas. Poesias, arte entrelinhas, se revelam nos excessos, mas só são completas quando repletas de detalhes. É preciso aprender a decifrar, sem manual, na raça, no jeito, na ginga. É dançar com a cura e com o veneno ao mesmo tempo, é mordiscar o perigo, viver diante do abismo.
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  93. Por outro lado, é ver um universo cheio de bençãos. É conhecer além da superfície, se encantar pelo mar, rir da chuva que cai e inunda a alma. É ter coragem de mergulhar para emergir em si.
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  95. (Obs: Marquem suas amigas de escorpião ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  114. Elas bagunçam para ordenar, elas sorriem para espantar os malês, elas tecem as melhores risadas da tristeza. Elas florescem no deserto, elas invertem o universo. Elas são caminhos sem rotas, apenas destino. Elas são poesias simples, ditas nas entrelinhas.
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  116. Esse relicário abriga uma alma ora selvagem, ora humana. Sagitarianas, arco, flecha e alvo. Perseguem a vida num zunido, até a rotina cede ao teu canto. São brasa, extravasam. São fogo, não apagam. São distintas, vorazes, meninas, mulheres e suas múltiplas faces. São tudo e nada, o extremo, a flor da pele... essência.
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  118. Sagitarianas, solares, radiantes, irradiam, cobrem o solo alheio com o manto tórrido da ousadia. Transformam, transmutam, transmitem a verdade na órbita ocular. Então, um belo dia decidem mudar e fazer tudo que queriam fazer, já dizia Rita Lee.
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  120. (Obs: Marquem suas amigas de sagitário ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  124. Elas são donas das próprias raízes. Elas trazem seus relevos expostos, pinturas rústicas de almas calejadas, selvagens. Elas trazem o gosto da coragem, elas escalam estrelas e universos. Elas teimam contra o destino se for preciso.
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  126. Esse relicário abraça o mundo sem perder a si. É desconfiado, bicho solto na natureza, criado para perseguir o próprio instinto. Mas, isso não inibe sua sutileza, seus passos leves, seu sorriso solto, seu amor de detalhes, que anda distraído pelas entrelinhas da vida.
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  128. Capricornianas ou deveria dizer: porto-seguro, abrigo, lar, infinito. Mulheres resilientes, mas que abrigam galáxias adentro. Titubeiam, mas não caem. Expandem, mas não cedem a essência. Mulheres de guerra, mulheres de luta, mulheres.
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  130. (Obs: Marquem suas amigas de capricórnio ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  132. Elas transbordam essência, são fontes de si mesmas. Elas que não engolem as regras, se contorcem em busca da verdade. Elas que põem a prova o equilíbrio, enxergam além do caminho. Elas, vanguardistas, cientistas empíricas.
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  134. Esse relicário é sobre um aquário descende do ar – nunca fez questão de fazer sentido. É sobre a imensidão de asas abertas, é sobre ser infinito, livre arbítrio. Aquarianas, oceânicas, escapam por entre os dedos. Humanas tão passíveis a erros – e é isso que elas adoram: a dicotomia, a ironia que é a vida.
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  136. Aquarianas e sua personalidade repleta de gana. O que é convencional não cativa, o linear não as conduz. São poesias sem ritmo, sem rima, mas, certamente com ginga, malícia. É sobre as estradas desalinhadas, que alinham suas obras de arte revolucionárias.
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  138. (Obs: Marquem suas amigas de aquário ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  141. Ela é feita de universos particulares, seus pensamentos são tecidos por uma imaginação voraz. Ela é dona da própria perspectiva e por isso navega com maestria pelos mares abertos. Ela gosta é de sentir o vento batendo no rosto e o gosto do infinito num sorriso.
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  143. Esse relicário é sobre mulheres divinas, artistas, que se quer se dão conta da arte que produzem. Mulheres de amor, de guerra, de fibra e, ao mesmo tempo, de sensibilidade. Não há força no mundo que lhes conduza para maldade – pelo menos não por completo, pois elas sempre retornam ao próprio peito, ao próprio eixo.
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  145. Piscianas, ou, deveria dizer: cura, abrigo, abraço, sorrisos, empatia. Sempre encontram uma brecha para felicidade, inundam o solo de essência, florescem, por fim, em todas as frequências.
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  147. (Obs: Marquem suas amigas de peixes ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  173. (Obs: Marquem suas amigas de peixes ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  202. Piscianas mergulham sem pensar duas vezes, mas só a entrega não basta, é preciso fluir. Caso contrário, desaparecem nos emaranhados dos próprios mistérios. Portanto, não se deixe enganar por esses doces encantos... elas são muito mais independentes do que aparentam.
  203. Piscianas se conectam e, acredite, energia é um elemento poderoso entre os lençóis. Ora, a partir desta linha, todo limite é irrelevante, todo toque arrepia do corpo a alma. É sintonia, amor e putaria. Sim, elas vivem distraídas em outros universos, mas isso só acende o céu das fantasias.
  204. Piscianas, meus caros, são delírios instigantes, viciantes. Basta molhar os pés para imergir até o pescoço. Basta provar uma vez para querer retornar a sincronia e se encaixar em qualquer narrativa – imaginação é um dom, fica a dica.
  205. (Obs: Marque suas amigas de peixes ❤ E aí, piscianas, fiz jus? Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista)
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  247. Pisciana, lembre-se: você é filha da água, só deságua no infinito. Não se culpe tanto pelos danos, perceba que teu amor é puro. Não perca tempo provando suas intenções, pois, quem conhece o mínimo sobre energia, automaticamente compreende seu valor. Se livre das bagagens alheias e mergulhe na própria essência.
  248. Pisciana, não permita que os outros ditem seu caminho, pare de se multiplicar para atender as contas – ou deveria dizer expectativas? – De quem só subtraí. Compreenda que sua trajetória é linda e boa parte do mérito lhe pertence. Portanto, deixe que digam, suponham, instiguem e condenem – veja, você não faz parte desse bando de gente egoísta, que só veste empatia quando lhe convém.
  249. Pisciana, neste ano novo continue a nadar contra o fluxo – essa é a força que muda o mundo.
  250. (Obs: Marquem suas amigas de peixes ❤ Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza MUITO o trabalho da artista) 
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