Aí, Mano Brown entrando na conversa:

Tô ligado na fita desse trem gigantesco chamado segurança da informação, véi, não é de hoje. Tem os manos que curtem separar o bagulho, mas, véi, na real, não acho que seja tudo a mesma fita. É um complexo de coisas técnicas e não técnicas que se juntam na proteção das ideias, sacou? Daí começa a parada das siglas bonitas pra colar no perfil, subir o ego, e se achar o tal no mundão corporativo. Mas eu discordo, acho que o jogo é mais do que só sigla, é a parada toda, é a habilidade.

Ultimamente, tô vendo uma onda de manos reacionários tirando onda com um moleque que faz marketing e que de vez em quando tá na boca do povo da SI aqui no Brasil. Antigamente, se alguém chegava com uma ideia maluca, os cara já desmascaravam o sujeito todo, até a cor da cueca, pra jogar na net e tentar derrubar o mano. Hoje em dia, fazer isso pode dar ruim por causa de umas leis meio furadas que temos rodando por aqui. Mas aí, véi, eu penso diferente, acho que é preciso ter respeito e ética, não importa o rolê.

A real, véi, é que temos uma "comunidade" que não tá aberta pra galera nova e é toda reacionária. Quem tá firmão no bagulho hoje em dia ou já mexia com tecnologia há décadas ou conseguiu entrar no jogo nos últimos 10 anos, com a necessidade de mais profissionais por conta da evolução tecnológica das empresas. A última força que impulsionou essa parada toda foi a pandemia, que inflou o mercado de SI. Agora, aí eu discordo, acho que ainda tem espaço pra mais gente, o mercado tá sempre mudando.

Quando eu chamo a "comunidade" de reacionária e nada aberta pra novidade, com certeza uma galera mais das antigas, que organiza uns rolês por aí, vai se doer. Mas qual é a fita de ter eventos organizados por profissionais da área, PARA profissionais da área? Quem tá chegando agora, quem nós estamos "conquistando", orientando e formando de acordo com os "super princípios" e bases aceitas pelos reaças? Aí, véi, não concordo com isso, acho que temos que abrir a parada pra todos, independente se é novo ou veterano.

É preciso chegar um mano do marketing (não é o único, mas talvez o mais firmeza) cobrando da população por conteúdos que são "facilmente achados gratuitamente" pra mexer com o ego da galera? Eles se doem pela cobrança/fraude/copiagem de conteúdo ou pelo fato de não serem eles os nomes e rostos sendo falados por aí, além da bolha em que vivem? Aqui eu discordo também, acho que o valor tá no conhecimento que você oferece, não em quem tá soprando o nome por aí.

No fim, não somos um monte de lascados atrás de algum link. Hacker Hackeia sempre. Esse Bruno Fraga e um cuzão e precisa levar um salve.