INFORMAÇÕES OOC.
Lully, 23 anos. Eu posso todos os dias já à partir do horário da tarde, mas é mais provável de me verem durante à noite porque passo a tarde cuidando da minha irmã mais nova.

INFORMAÇÕES IC.
ALUNOS: Alguns disseram ter visto Jung Jinsoul pelos nossos corredores, mas era apenas Baek Eunjin, alunx bolsista de Psicologia do 4° período. Nascidx em 26 de setembro de 1995, em Busan, elx mora em apto próximo a universidade e faz parte do rádio da universidade e capitã do time feminino de natação.

O QUE ESCONDE?
Ser abusada psicologicamente/emocionalmente e espancada pela mesma como se fosse um saco de pancadas deixou grandes sequelas em Eunjin. Ela nunca entendeu o porque de isso ser apenas consigo, como se ela fosse culpada de algo na vida da mulher. Algumas feridas fizeram grandes cicatrizes em si, mas ela pode facilmente dizer que a maior foi em seu emocional porque acabou desenvolvendo inseguranças e uma forte ansiedade por causa de alguém que sequer pensou em sua filha em qualquer momento em sua vida.

Eunjin já tentou se matar, nunca foi uma decisão fácil para si, na verdade nunca é para ninguém. Tem uma marca no pulso de uma falha tentativa e tem alguns momentos os quais se arrepende de não tê-lo feito, porém, descobriu que há uma coisa melhor do que se cortar ou algo similar, óbvio que prefere algo que não recorra a tentativas assim, mas por conta de preferir dor física ao sofrer de dor psicológica, Eunjin tem algumas tatuagens espalhadas por seu corpo deixando clara sua fraqueza e também sua força por não ter desistido da vida.

MAIS INFORMAÇÕES.
Eunjin nasceu numa família que poderia ser considerada próspera e até mesmo “familiar” de alguma forma, com o familiar se dizia o fato de que todos eram unidos, que apoiavam e estavam sempre perto um do outro, mas como a filha mais nova era difícil de certas coisas serem capazes de serem digeridas por si, como por exemplo, o fato de que sua mãe traía seu pai às escondidas e ela ainda sem entender não sabia o que aquilo significava. Sempre achou que a mãe fosse simpática demais com o moço que pegava o mesmo ônibus que elas todo dia da escola até o bairro, mas claramente aquilo não era apenas amizade. Se recordava de seu pai perguntando sobre o moço e falando para ele sobre o que via e que achava que não deveria ser nada demais, se seu pai estava perguntando, era porque ele deveria saber de alguma coisa, certo? Errado. As brigas entre os dois se tornavam constantes ou ao menos foram nos dois primeiros anos até que tudo se acalmou e continuaram juntos. Aquilo era certo?

Os anos foram se passando e conforme ela crescia, ela percebia o quanto mais sua mãe parecia “montar” em seu pai e fazer dele de gato e sapato, assim como também podia ver nos olhos do homem que nada estava bem. E o que poderia fazer? Nem mesmo sua irmã mais velha parecia ser capaz de fazer qualquer coisa além de estar ao lado da mãe para tudo. Elas eram uma espécie de time dividido. Eunjin para seu pai e sua irmã para sua mãe e cada uma que cuidasse de seu capitão. Eunjin sempre fez o possível para que visse o homem sorrir e até mesmo rir já que a alegria parecia ter sido tirada de si sem mais nem menos ou sequer ter feito para merecer aquilo. Ela só queria que ele fosse feliz de alguma forma, assim como também queria ser. Sua mãe quando descobriu que a mais nova havia contado ao homem tudo o que ela tinha feito, não hesitou em bater em si fortemente, não hesitou em deixar vários hematomas espalhados pelo corpo da filha e a fazer ir pra escola normalmente como se nada tivesse acontecido.

Eunjin queria ter sido mais forte consigo mesma, na sexta série quase havia acometido um ato contra si mesma e deu sorte de não tê-lo feito, sabia que não valeria à pena fazer aquilo por causa de alguém que sequer parecia estar preocupada consigo de alguma forma. Porque sabia que sua mãe era egoísta o suficiente para apenas ligar para si mesma. Eunjin, seu pai e sua irmã não passavam de meros objetos como sempre passariam e a garota estava começando a ficar cansada daquilo. Até os 15 anos foi capaz de agir. Quando sua mãe estava estressada e resolveu brigar consigo, Eunjin revidou na mesma moeda. Foi uma briga intensa. Gritos e mais gritos das duas ecoavam pela casa. A garota saindo com roxos novamente em seu corpo antes de juntar as coisas e sair de casa, porque não era obrigada a aguentar tudo aquilo. Saiu de lá sem quer olhar pra trás, apenas deixando uma carta como se fosse uma espécie de carta antes de se suicidar que lhe custou ligações e mais ligações dela, de seu pai e irmã como se ela realmente tirado sua vida. Mas ela tinha. Tinha tirado de si a vida que não mais lhe valia à pena.

Se mudou às pressas e no susto para casa de sua tia que havia feito questão de lhe acolher para que terminasse seus estudos e que pudesse continuar com seu futuro sem alguém que pudesse atrapalhar seu foco, de certa forma. Eunjin ainda recebia ligações constantes da mãe e até mensagens dizendo que sentia saudade e que estava preocupada com ela. Seu pai soube que havia finalmente saído de perto dela, a separação veio e ele estava feliz com sua namorada. Aquilo era bom, pelo menos alguém estava feliz de verdade. No tempo que morou com a tia, Eunjin acabou arranjando empregos para conseguir juntar dinheiro o suficiente para comprar seu próprio apartamento antes de finalmente prestar vestibular para universidade de Busan e saber que finalmente era dona de sua própria vida.