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Aug 19th, 2017
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  1. pag 5
  2.  
  3. Neflim significa "que caiu do céu"
  4.  
  5. Os escritos do antigo Oriente Médio, que incluem uma profusão de textos
  6. astronômicos, falam claramente de um planeta de onde esses astronautas ou
  7. deuses vieram.
  8.  
  9. pag 6
  10.  
  11. Um planeta
  12. invasor foi apanhado na órbita solar e como a Terra e outras partes do
  13. sistema solar foram trazidas à luz do dia.
  14.  
  15.  
  16. De vários modos, o homem
  17. moderno, o Homo sapiens, é um estranho à Terra.
  18.  
  19. pag 7
  20.  
  21. E por que é que toda a matéria viva na Terra contém tão poucos dos
  22. elementos químicos que abundam na Terra e tantos daqueles que são raros
  23. em nosso planeta?
  24.  
  25. pag 8
  26.  
  27.  
  28. Depois, súbita e inexplicavelmente, há 35.000 anos, uma nova raça de
  29. homens - Homo sapiens ("o homem pensante") - apareceu como que vinda
  30. do nada e varreu o Homem de Neanderthal da face da Terra
  31.  
  32. ------- Parte de uma suposta mudança abrupta na civilização, e chega até os Sumérios, a primeira civilização segundo o material -------- (PG 27)
  33. ------- Apresenta diversos adventos sumérios e menção à deuses dando orientações aos homens --------
  34.  
  35. Algumas imagens e legendas são apresentadas (pg 41)
  36.  
  37. pg 54
  38.  
  39. E o espantoso de tudo isto é que, até o presente, os eruditos não
  40. têm nenhuma suspeita acerca da identidade dos sumérios, de sua procedência
  41. e do como e porquê do aparecimento de sua civilização.
  42. Porque seu aparecimento foi repentino, inesperado, vindo do nada.
  43.  
  44. H. Frankfort (Tell Uqair) diz que o fato é espantoso. Pierre Amiet (Ellam)
  45. taxou-o de extraordinário. A. Parrot (Sumer) [A Suméria] descreve-o como
  46. "uma chama que saltou repentinamente". Leo Oppenheim (Ancient
  47. Mesopotâmia) [A Antiga Mesopotâmia] salienta "o período de tempo
  48. espantosamente curto" no qual esta civilização se ergueu. Joseph Campbell
  49. (The Masks of God) [As Máscaras de Deus] resume-o deste modo: "Com
  50. uma atordoante brusquidão... aparece neste pequeno e barrento jardim
  51. sumério... toda a síndrome cultural que constitui desde então a unidade
  52. embrionária de todas as grandes civilizações do mundo".
  53.  
  54.  
  55. CAP 3
  56.  
  57. pg 58
  58.  
  59. O que é que, depois de centenas de milhares e mesmo milhões de anos de
  60. lento e doloroso desenvolvimento humano, mudou, de maneira repentina,
  61. tudo tão completamente e, num golpe de mágica - em aproximadamente
  62. 11.000 a.C., 7.400 a.C., 3.800 a.C. -, transformou os caçadores nômades
  63. primitivos e os catadores de alimentos em agricultores e fabricantes de
  64. cerâmica e, depois, em construtores de cidades, engenheiros, matemáticos,
  65. astrônomos, metalúrgicos, comerciantes, músicos, juízes, doutores,
  66. escritores, bibliotecários e padres?
  67.  
  68. "Tudo o que parece belo, nós o criamos pela graça
  69. dos deuses”.
  70.  
  71. pg 66
  72.  
  73. Não há dúvida de que as tradições e religião gregas chegaram ao continente
  74. grego vindas do Oriente Médio, via Ásia Menor e ilhas mediterrâneas. Foi lá
  75. que seu panteão firmou raízes; é lá que devemos procurar as origens dos
  76. deuses gregos e suas relações astrais com o número doze.
  77.  
  78. pg 67
  79.  
  80. Os deuses na Terra tiveram sua origem nos céus, e as
  81. principais divindades, mesmo na Terra, continuaram a representar corpos
  82. celestiais.
  83.  
  84. pg 68
  85.  
  86. As semelhanças entre os panteões védico e grego são óbvias. Os contos que
  87. dizem respeito às principais deidades, assim como os versos tratando da
  88. multitude de divindades inferiores - filhos, esposas, filhas, amantes -, são,
  89. nitidamente, duplicados (ou originais?) dos contos gregos. Não há dúvida de
  90. que Dyaus veio a querer dizer Zeus; Dyaus-Pitar, Júpiter; Varuna, Urano; e
  91. assim por diante. Em ambas as circunstâncias, o Círculo dos Grandes Deuses
  92. sempre foi de doze, não importa as mudanças que fossem ocorrendo na
  93. divina sucessão.
  94.  
  95. pg 78
  96.  
  97. Será que as batalhas particulares travadas por Teshub sobre a terra e nos céus
  98. ocorreram quando a Idade de Taurus começou, por volta do ano 4.000 a.C.?
  99. Foi por essa razão que ao vencedor se concedia a associação com o Touro? E
  100. estariam os acontecimentos de qualquer modo ligados ao início, exatamente
  101. na mesma época, da súbita civilização suméria?
  102.  
  103. pg 94
  104.  
  105. Quem eram estes deuses do céu e da terra, divinos e, no entanto, humanos,
  106. sempre chefiados por um panteão ou círculo reservado de doze deidades?
  107. Entramos nos templos arianos, nos gregos, nos hititas e nos hurritas, nos
  108. cananitas, nos egípcios e nos amoritas. Seguimos rotas que nos levaram
  109. através de continentes e mares, e pistas que nos arrastaram ao longo de vários
  110. milênios.
  111. E todos os corredores de todos os templos nos levaram a uma mesma fonte: a
  112. Suméria.
  113.  
  114. pg 98
  115.  
  116. Enquanto isso, as deusas, a "Divina Prole de Anu, As Divinas Filhas de
  117. Uruk", carregavam um segundo objeto (cujo nome ou fim não são claros) até
  118. ao E.NIR, "A Casa do Leito Dourado e da Deusa Antu". Depois, regressavam
  119. em procissão à sala da corte, até o lugar onde Antu estava sentada. Enquanto
  120. a refeição da tarde era preparada de acordo com um rígido ritual, um
  121. sacerdote especial untava com uma mistura de "bom azeite" e vinho as
  122. dobradiças da porta do santuário para o qual Anu e Antu se retirariam à noite
  123. - um gesto atencioso com o qual se pretendia (ao que parece) eliminar o
  124. rangido das portas durante o sono das duas deidades.
  125. Enquanto uma "refeição da tarde" era servida (várias bebidas e aperitivos),
  126. um sacerdote-astrônomo dirigia-se ao "mais elevado piso da torre do templo
  127. principal" para perscrutar os céus. Ele estava ali para observar o
  128. aparecimento numa específica parte do céu de um planeta chamado Grande
  129. Anu do Céu. Ali no topo, ele tinha de recitar as composições intituladas
  130. “Aquele que cresce brilhante, o celestial planeta do Senhor Anu" e "A
  131. Imagem do Criador ascendeu".
  132.  
  133. pg 100
  134.  
  135. A parte final desta barra se quebrou, mas outro texto descreve, com todas as
  136. probabilidades, a partida: a refeição da manhã, os encantamentos, os apertos
  137. de mão ("a posse das mãos") dos outros deuses. Os grandes deuses eram
  138. levados até seu ponto de partida em liteiras semelhantes a tronos aos ombros
  139. de funcionários do templo. Uma descrição assíria de uma procissão de
  140. deidades (embora de uma época mais tardia) dá-nos, provavelmente, uma boa
  141. idéia da maneira como Anu e Antu eram levados durante sua procissão em
  142. Uruk.
  143. Eram
  144.  
  145. pg 109
  146.  
  147. Uma vez que os códigos de leis pelos quais os homens viveram no antigo
  148. Oriente Médio foram dados pelos deuses, não há razão para que as leis
  149. sociais e de família aplicáveis aos homens não fossem cópias das que eram
  150. aplicáveis aos deuses
  151.  
  152. pg 112
  153.  
  154. Alguns eruditos vêem em Adapa (o "homem modelo" de Enki) o bíblico
  155. Adama ou Adão. O duplo significado do sumério “TI” suscita também
  156. paralelos bíblicos. Ti podia significar tanto "vida" como "costela.", e, assim,
  157. o nome de Ninti significava não só "senhora de vida" como também “senhora
  158. da costela". A Eva bíblica, cujo nome signifIcava "vida", foi criada à partir
  159. da costela de Adão, e, portanto, Eva, de certo modo, era também uma
  160. "senhora de vida" e "senhora da costela".
  161.  
  162. pg 114
  163.  
  164. Enquanto Zu fugia em sua MU (traduzido "nome", mais indicando uma
  165. máquina voadora) para um longínquo esconderijo, as conseqüências de seu
  166. ousado ato começavam a surtir efeito.
  167.  
  168. pg 117
  169.  
  170. Quem era Zu? Seria ele, como defendem alguns estudiosos, um "pássaro
  171. mitológico"?
  172. É evidente que ele podia voar. Mas também qualquer homem hoje em dia o
  173. pode fazer se tomar um avião, ou qualquer astronauta que viaje numa nave
  174. espacial. Ninurta também podia voar tão habilidosamente como Zu (talvez
  175. mesmo melhor). Mas ele próprio não era um pássaro fosse de que tipo fosse,
  176. como retratam abundantemente as suas muitas descrições (por ele próprio ou
  177. pela sua consorte BA.U, também chamada GU.LA). Muito pelo contrário, ele
  178. executava seu vôo com a ajuda de um notável “pássaro", que mantinha
  179. guardado em seu recinto sagrado (o GIR.SU) na cidade de Lagash.
  180. Nem sequer Zu era um "pássaro". Aparentemente ele tinha à sua disposição
  181. um "pássaro" no qual podia fugir voando até o esconderijo. Foi do interior
  182. destes "pássaros" que a batalha do céu entre os dois deuses teve lugar. E não
  183. podem restar dúvidas relativas à natureza da arma que finalmente liquidou o
  184. "pássaro" de Zu. Chamado TIL em sumério e til-lum em assírio, e devia
  185. querer dizer o que til significa hoje em dia em hebraico: "míssil".
  186. Zu, então, era um deus, um dos deuses que tinha razões para planejar a
  187. usurpação dos poderes de Enlil, um deus com quem Ninurta, como legítimo
  188. sucessor, tinha todos os motivos para lutar.
  189.  
  190. pg 124
  191.  
  192. Tal como os códigos de leis e os registros de corte são testemunhos humanos
  193. da real presença entre os antigos povos da Mesopotâmia de uma deidade
  194. chamada Utu/Shamash, assim existem inscrições sem fim, textos,
  195. encantamentos, oráculos, orações e descrições atestando a presença física e a
  196. existência da deusa Inanna, cujo nome acádio era Ishtar. Um rei
  197. mesopotâmico do século 13 a.C. afirma que ele reconstruíra o templo da
  198. deusa da cidade de seu irmão - Sippar - em alicerces que no tempo tinham
  199. 800 anos de existência. Mas em sua cidade central, Uruk, os contos
  200. referentes a Ishtar recuam até mais vetustos tempos.
  201.  
  202. pg 133
  203.  
  204. A primeira pista sugerindo a aplicação aos grandes deuses do sistema
  205. numérico criptográfico apareceu com a descoberta de que os nomes dos
  206. deuses Sin, Shamash e Ishtar eram freqüentemente substituídos nos textos
  207. pelos números 30, 20 e 15, respectivamente. A mais alta unidade do sistema
  208. sexagesimal sumério - 60 - era associada a Anu; Enlil "era" o 50; Enki, o 40,
  209. e Adad, o 10. O número 10 e seus seis múltiplos dentro do número de base
  210. 60 eram deste modo associados a deidades masculinas e parecerá plausível
  211. que os números terminados em 5 fossem associados às deidades femininas. A
  212. partir daqui, surge a seguinte tábua criptográfica:
  213. MASCULINO FEMININO
  214. 60 - Anu 55 - Antu
  215. 50 - Enlil 45 - Ninlil
  216. 40 - Ea/Enki 35 - Ninki
  217. 30 - Nanna/Sin 25 - Ningal
  218. 20 - Utu/Shamash 15 – Inanna/Ishtar
  219. 10 - Ishkur/Adad 5 - Ninhursag
  220. 6 deidades masculinas 6 deidades femininas
  221.  
  222. CAP 5 - Os Nefilim - Povo dos Foguetes Faiscantes
  223.  
  224. pg 135
  225.  
  226. Os textos sumérios e acádios não deixam dúvidas de que os povos do antigo
  227. Oriente Médio estavam convencidos que os deuses do céu e da terra eram
  228. capazes de se erguer da terra e ascender até aos céus, assim como de vaguear
  229. à vontade pela atmosfera terrestre.
  230.  
  231. pg 137
  232.  
  233. Os textos que relatam certa viagem arriscada mencionam o modo como
  234. Inanna colocou nela própria, meticulosamente, sete objetos primordiais para
  235. o início da viagem e como teve de ir se desfazendo deles à medida que
  236. passava através dos sete portões que conduziam ao domicílio da irmã. Estes
  237. objetos são também mencionados noutros textos que tratam das jornadas
  238. rumo ao céu de Inanna:
  239. 1. O SHU.GAR.RA ela pôs na cabeça.
  240. 2. "Brincos de medida" nas orelhas.
  241. 3. Correntes de pequenas pedras azuis à volta do pescoço.
  242. 4. "Pedras" gêmeas em seus ombros.
  243. 5. Um cilindro dourado nas mãos.
  244. 6. Fitas segurando seus seios.
  245. 7. A veste PALA envolvendo seu corpo
  246.  
  247. pg 138 - 139
  248.  
  249. Gravura de uma mulher segurando um vaso, que o autor afirma serem os equipamentos da página 137
  250.  
  251. pg 140
  252.  
  253. Ao contrário das gravações planas ou baixos-relevos, esta representação
  254. tridimensional e em tamanho natural da deusa revela aspectos interessantes
  255. de seu traje. Na cabeça, não usa nenhum chapéu da moda, mas um elmo
  256. especial, em cujas laterais aparecem, salientes e adaptados às orelhas, uns
  257. objetos que fazem lembrar os fones de um piloto. Em seu pescoço e na parte
  258. superior do tronco, usa um colar de muitas e pequenas pedras (talvez
  259. preciosas); nas mãos segura um objeto cilíndrico que parece demasiado
  260. denso e pesado para ser um vaso de guardar água.
  261. Debaixo de uma blusa de tecido transparente, duas fitas paralelas percorrem
  262. o peito ligando-se atrás e mantendo no lugar uma invulgar caixa de forma
  263. retangular. A caixa é mantida firme de encontro à parte traseira do pescoço
  264. da deusa e está firmemente ligada ao elmo por uma fita horizontal. O que
  265. quer que a caixa possa ter contido no seu interior era, com certeza, pesado,
  266. uma vez que o dispositivo é ainda suportado por duas almofadas largas nos
  267. ombros. O peso da caixa é ainda aumentado por um tubo que se liga à sua
  268. base por um fecho circular. Todo o complexo de instrumentos, porque se
  269. trata realmente de instrumentos, é mantido em posição com a ajuda de dois
  270. conjuntos de fitas que se entrecruzam nas costas e no peito da deusa.
  271.  
  272. Tudo isto nos sugere que a indumentária era a de um aeronauta ou astronauta.
  273.  
  274. Tudo isto nos sugere que a indumentária era a de um aeronauta ou astronauta.
  275. O Antigo Testamento chamava aos "anjos" do senhor malachim -
  276. literalmente, "emissários", que transportavam mensagens divinas e
  277. executavam ordens divinas. Como revelam tantas circunstâncias, eram
  278. homens divinos do ar: Jacó viu-os subindo uma escada para o céu, e foram
  279. eles que trouxeram a destruição aérea a Sodoma e Gomorra.
  280.  
  281. pg 141
  282.  
  283. É certamente possível que transportassem armas características: os dois
  284. "homens" em Sodoma, que quase foram linchados pela multidão,
  285. "aniquilaram o povo à entrada da casa com a cegueira... e eles foram
  286. incapazes de achar o caminho". E outro anjo, aparecendo a Gedeão, quando
  287. ele foi escolhido para ser juiz em Israel, deu-lhe um sinal divino tocando uma
  288. rocha com seu bastão, fazendo logo saltar chamas da pedra.
  289.  
  290. A equipe chefiada por Andrae encontrou, no entanto, outra invulgar
  291. descrição de Ishtar em seu templo em Ashur. Mais uma escultura de parede
  292. do que o habitual relevo, mostra a deusa com um elmo justo decorado com
  293. "fones" estendidos como se tivessem suas próprias antenas, e usando ainda
  294. uns "óculos" muito evidentes, que faziam parte do elmo.
  295.  
  296. pg 144
  297.  
  298. Indubitavelmente, não se trata de mera coincidência que os hititas, unidos à
  299. Suméria e à Acádia através da área de Khabur, tivessem adotado como signo
  300. escrito para "deuses" o símbolo nitidamente decalcado dos "olhos"
  301. das estatuetas. Não admira também que este símbolo ou hieróglifo para "ser
  302. divino", expresso em estilos artísticos, tenha dominado a arte não só da Ásia
  303. Menor, mas também dos primeiros gregos durante os períodos minóico e
  304. micênico.
  305. Os textos antigos indicam que os deuses colocavam esta peça especial não
  306. apenas para seus vôos nos céus da terra, mas também quando ascendiam aos
  307. distantes céus. Falando de suas visitas ocasionais a Anu em sua residência
  308. celestial, Inanna explica que ela própria podia empreender estas jornadas
  309. porque "o próprio Enlil cingia a divina peça ME à volta do meu corpo".
  310.  
  311. pg 145
  312.  
  313. As provas do antigo Oriente Médio
  314. mostram que, embora os deuses possam ter sido representados com asas para
  315. indicar suas capacidades voadoras - ou por vezes talvez com uniformes
  316. alados como marca de sua posição de homens do ar -, eles nunca tentaram
  317. usar asas adaptadas para voar. Muito pelo contrário, usavam veículos para
  318. tais viagens.
  319.  
  320. pg 146
  321.  
  322. Podemos concluir que o equipamento usado pelos seres divinos era uma
  323. espécie qualquer de aeroplano que podia aparecer sobre um local, flutuar por
  324. um momento e desaparecer de vista outra vez.
  325.  
  326. pg 147
  327.  
  328. Alguns estudiosos da descrição bíblica (tais como Josef F. Blumrich, da
  329. NASA, EUA.) concluíram que o "carro", visto por Ezequiel, era um
  330. helicóptero consistindo em uma cabina assente em quatro suportes, cada um
  331. deles equipados com asas rotativas - um verdadeiro "furacão
  332.  
  333. A similitude das descrições bíblicas e sumérias, tanto nos veículos como nos
  334. seres que viajavam dentro deles, é óbvia. A descrição dos veículos como
  335. "pássaros", "pássaros de vento" e "furacão" que se podiam erguer em direção
  336. ao alto enquanto emitiam um esplendor não deixa dúvidas de que se tratava
  337. de um tipo qualquer de máquina voadora.
  338.  
  339. pg 149
  340.  
  341. A moeda representa um templo composto de duas partes. Numa face da
  342. moeda está gravada a estrutura do templo principal, imponente com sua
  343. entrada de colunas. Por detrás dela há um pátio interior, ou "área sagrada",
  344. escondido e protegido por um alto e maciço muro. É nitidamente uma área
  345. elevada, uma vez que só se pode chegar a ela subindo vários lances de
  346. escadas.
  347.  
  348. pg 158
  349.  
  350. A tradução tradicional de shem por "nome" tornou o conto ininteligível
  351. durante gerações. Por que é que os antigos residentes de Babel - Babilônia -
  352. se empenharam em "fazer um nome", por que é que o "nome" teria de ser
  353. colocado no topo de uma "torre cujo cume tocará os céus", e como é que "a
  354. construção de um nome" poderia contrariar os efeitos da dispersão do gênero
  355. humano sobre a terra?
  356. Se tudo o que aqueles povos queriam era fazer (como explicam os
  357. estudiosos) uma "reputação" para eles próprios, por que é que esta tentativa
  358. aborreceu tanto o Senhor? Por que é que a composição de um "nome" era
  359. considerada pela Divindade como um feito a seguir ao qual “tudo o que eles
  360. planejaram fazer, não mais lhes será impossível realizar"? As explicações
  361. tradicionais são certamente insuficientes para esclarecer por que o Senhor
  362. considerou necessário convocar outros deuses sem nome para descer à terra e
  363. pôr um fim a este esforço humano.
  364. Acreditamos que as respostas para todas estas perguntas se tomam plausíveis,
  365. óbvias até, assim que lemos "veículo em direção ao céu" em vez de "nome"
  366. para traduzir a palavra shem, que é o termo empregado no texto original
  367. hebraico da Bíblia. A história trataria então da preocupação da humanidade
  368. com a dispersão dos povos sobre a face da terra, que resultaria numa perda de
  369. contatos entre si. Por isso, eles decidiram construir um "veículo em direção
  370. ao céu" e erigir uma "torre de lançamento" para tal veículo para que também
  371. eles, tal como, por exemplo, a deusa Ishtar, pudessem voar num mu "sobre
  372. todas as terras povoadas".
  373.  
  374. pg 164
  375.  
  376. A "longínqua viagem" que Gilgamesh empreendeu foi, claro, sua jornada à
  377. residência dos deuses. Foi acompanhado pelo seu amigo Enkidu. Seu
  378. objetivo era a Terra de Tilmun, porque aí Gilgamesh podia erguer um shem
  379. para si próprio. As traduções correntes empregam o suposto "nome" sempre
  380. que nos textos antigos aparece o sumério mu ou o acádio shumu. Nós, no
  381. entanto, empregaremos shem para que o verdadeiro sentido do termo - um
  382. "veículo em direção aos céus" - possa transparecer:
  383.  
  384. pg 167
  385.  
  386. Não é preciso ter muita imaginação para ver nestes poucos versos uma antiga
  387. versão do testemunho do lançamento de um foguete. Primeiro, o tremendo
  388. baque quando os motores do foguete se ligaram ("os céus gritaram"),
  389. acompanhado por um notável estremecimento do solo ("a terra agitou-se
  390. ruidosamente"). Nuvens de fumo e pó envolveram o local de lançamento ("a
  391. luz do dia falhou, a escuridão sobreveio"). Depois, o brilho dos motores
  392. acionados surgiu ("o relâmpago faiscou"); à medida que o foguete começava
  393. a subir em direção aos céus, "uma chama disparou". A nuvem de poeira e
  394. destroços "aumentou" em todas as direções; depois, à medida que começava
  395. a descer, "chovia morte!". Agora a nave estava lá no alto, riscando o céu em
  396. direção aos deuses ("a incandescência desvaneceu-se, o fogo extinguiu-se").
  397. O foguete desapareceu de vista e os destroços "que caíram tornaram-se
  398. cinzas".
  399.  
  400. pg 169
  401.  
  402. Colocando de lado os valores literários e filosóficos do conto épico, a história
  403. de Gilgamesh interessa-nos aqui, principalmente, por seus aspectos
  404. "aeroespaciais". O shem de que Gilgamesh teve necessidade para alcançar o
  405. domicílio dos deuses era, indubitavelmente, uma nave-foguete, cujo
  406. lançamento ele avistara quando se aproximou do "local de aterrissagem". Os
  407. foguetes, parece, estavam dentro de uma montanha, e a área era uma zona
  408. bem vigiada e restrita.
  409. Nenhuma representação pictórica de Gilgamesh veio até agora à luz do dia.
  410. Mas um desenho encontrado no túmulo de um governador egípcio de uma
  411. longínqua terra mostra uma cápsula de foguete sob o solo num local onde
  412. crescem árvores de época. A cápsula é claramente armazenada sob o solo,
  413. num silo feito pelo homem, construído com segmentos tubulares e decorado
  414. com peles de leopardo.
  415.  
  416. pg 170
  417.  
  418. TIL.MUN era o nome da terra para onde Gilgamesh viajou. O nome significa
  419. literalmente "terra dos mísseis", Nesta terra os shem's eram erguidos, uma
  420. terra sob a autoridade de Utu/Shamash, um local onde se podia ver este deus
  421. "erguer-se até a residência dos céus".
  422.  
  423. pg 173
  424.  
  425. Não podemos impedir-nos de associar o antigo texto com a
  426. mensagem transmitida à terra, em julho de 1969, por Neil Armstrong,
  427. comandante da Missão Apolo 11: "Houston! Aqui mar da Tranqüilidade! A
  428. Águia aterrissou!”
  429. Ele relatava a primeira aterrissagem do homem na Lua. O "mar da
  430. Tranqüilidade" era o local de aterrissagem; Águia era o nome do módulo
  431. lunar que se separou do foguete e levou no seu interior os dois astronautas até
  432. a Lua (e depois de volta à nave-mãe). Quando o módulo lunar se separou
  433. pela primeira vez para iniciar seu próprio vôo na órbita lunar, os astronautas
  434. disseram à Missão de Controle em Houston: "A Águia tem asas".
  435. Mas "Águia", podia também designar os astronautas que tripulavam a
  436. missão. Na Missão Apollo 11, a "águia" era também o símbolo dos próprios
  437. astronautas, que o usavam como emblema em seus uniformes. Tal como no
  438. conto de Etana, também eles eram "águias" que podiam voar, falar e
  439. comunicar.
  440. Como podia um antigo artista ter representado os pilotos das naves dos
  441. deuses? Poderia ele, por alguma obra do acaso, tê-los representado
  442. como águias?
  443. Foi exatamente isto que nós descobrimos. Um selo assírio gravado, datado de
  444. cerca do ano 1.500 a.C., mostra dois "homens-águias" saudando um shem!
  445. Foram encontradas numerosas representações destas "águias" - os eruditos
  446. chamam-lhes "homens-pássaros". Muitas representações mostram-nos
  447. flanqueando a Árvore da Vida, como que para realçar que eles, nos seus
  448. shem's, forneciam a ligação com a residência celestial onde o Pão da Vida e a
  449. Água da Vida seriam encontrados. De fato, a representação comum dos
  450. águias mostra-os segurando numa mão o Fruto da Vida e na outra a Água da
  451. Vida, em completa conformidade com os contos de Adapa, Etana e
  452. Gilgamesh.
  453.  
  454.  
  455. pg 181
  456.  
  457. A seção enigmática, um horror para tradutores e teólogos, constitui o início
  458. do capítulo VI do Gênesis. Está interposta entre o retrospecto sobre a
  459. expansão do gênero humano ao longo das gerações após Adão e a história da
  460. desilusão divina com a humanidade que precedeu o dilúvio
  461.  
  462. A tradução acima citada não é a tradicional. Durante muito tempo, a
  463. expressão "Os Nefilim estavam sobre a terra" foi traduzida como "Havia
  464. gigantes sobre a terra", até que os tradutores mais recentes, reconhecendo o
  465. erro, recorreram simplesmente ao expediente de deixar o termo hebraico
  466. intacto na tradução. O verso "o povo do shem", como se poderia esperar, foi
  467. entendido como "o povo que tem um nome" e, deste modo, "o povo de
  468. renome". Mas como já estabelecemos, o termo shem deve ser tomado em seu
  469. significado original, um foguete, uma nave espacial.
  470. Então, que quer dizer o termo "Nefilim"? Derivado da palavra de raiz semita
  471. NFL ("a ser lançado"), significa literalmente isso, ou seja, aqueles que foram
  472. lançados para a terra!
  473.  
  474. pg 182
  475.  
  476. Não levando em conta as implicações teológicas, o significado literal e
  477. original dos versos não nos pode escapar: os filhos dos deuses que vieram
  478. para a terra, do alto dos céus, eram os Nefilim.
  479. E os Nefilim eram o povo do Shem - povo das naves-foguetes. Daqui em
  480. diante, chama-los-emos pelo seu nome bíblico.
  481.  
  482. CAP 6 - O décimo segundo planeta
  483.  
  484. pg 183
  485.  
  486. A sugestão de que a Terra foi visitada por seres inteligentes vindos de outros
  487. lugares postula a existência de outro corpo celestial sobre o qual os seres
  488. inteligentes estabeleceram uma civilização mais avançada que a nossa.
  489. A especulação sobre a possibilidade da visita de seres inteligentes à Terra
  490. vindos de alguma outra parte estabeleceu como seu lugar de origem planetas
  491. como Marte e Vênus. No entanto, agora que está provado que estes dois
  492. vizinhos planetários da Terra não possuem nem vida inteligente nem uma
  493. civilização avançada, aqueles que acreditam na visita à Terra olham para as
  494. outras galáxias e estrelas distantes como pátria destes astronautas
  495. extraterrestres.
  496.  
  497. Esta não é, com toda a certeza, a noção suméria da celestial residência dos
  498. deuses.
  499. Os sumérios aceitaram a existência de tal "residência celestial", "um local
  500. puro", "uma primeva residência". Enquanto Enlil, Enki e Ninhursag foram
  501. para a Terra e aí construíram seu lar, seu pai Anu permaneceu na residência
  502. celestial como seu governante. Não só referências ocasionais, mas também
  503. detalhadas "listas de deuses" nomeiam realmente 21 casais divinos da
  504. dinastia que precedeu Anu no trono do "puro lugar"
  505.  
  506. pg 187
  507.  
  508. Quando se aumenta o deus central ou corpo celeste no selo de Berlim, vê-se
  509. uma grande estrela emitindo raios, rodeada por sete corpos celestes, os
  510. planetas. Estes, por sua vez, repousam numa cadeia de 24 globos menores.
  511. Tratar-se-á apenas de uma coincidência que o número de todas as "luas" ou
  512. satélites dos planetas de nosso sistema solar (os astrônomos excluem aqueles
  513. com dezesseis quilômetros ou menos de diâmetro) seja também exatamente
  514. 24?
  515.  
  516. pg 188
  517.  
  518. Agora, claro, há uma boa razão para reivindicar que estas representações (um
  519. sol com onze planetas) reproduzem o nosso sistema solar, uma vez que os
  520. estudiosos nos dizem que o sistema planetário, do qual a Terra faz parte,
  521. compreende o Sol, a Terra e a Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno,
  522. Urano, Netuno e Plutão. Isto perfaz a quantidade de um Sol e apenas dez
  523. planetas (se contarmos a Lua também como planeta).
  524. Mas não é isso que os sumérios dizem. Eles afirmam que nosso sistema é
  525. constituído pelo Sol e mais onze planetas (contando a Lua) e defendem
  526. firmemente a opinião de que, para além dos planetas hoje conhecidos, existiu
  527. um décimo segundo membro do sistema solar - o planeta pátria dos Nefilim.
  528. A este chamaremos Décimo Segundo Planeta.
  529.  
  530. pg 200
  531.  
  532. Adquirimos o termo "zodíaco" da palavra grega zodiakos kiklos ("ciclo
  533. animal"), porque a exposição dos grupos de estrelas assemelhava-se à forma
  534. de um leão, de peixes, e por aí adiante. Mas estas formas e nomes
  535. imaginários foram, na verdade, idealizados pelos sumérios, que chamavam às
  536. doze constelações zodiacais UL.HE. ("o brilhante rebanho"):
  537. 1. GU.AN.NA ("touro celestial"), Touro.
  538. 2. MASH.TAB.BA ("gêmeos"), nosso Gêmeos.
  539. 3. DUB ("pinças", "tenazes"), o Caranguejo ou Câncer.
  540. 4. UR.GULA ("leão"), Leão.
  541. 5. AB.SIN ("o pai dela era Sin"), a Donzela, Virgem.
  542. 6. ZI.BA.AN.NA ("destino celestial"), as escalas da Balança, Libra.
  543. 7. GIR.TAB ("que crava e corta"), Escorpião.
  544. 8. PA.BIL ("defensor"), o Arqueiro, Sagitário.
  545. 9. SUHUR.MASH ("peixe-cabra"), Capricórnio.
  546. 10. GU ("senhor das águas"), o Carregador de Água, Aquário.
  547. 11. SIM.MAH ("peixes"), Peixes.
  548. 12. KU.MAL ("o habitante do campo"), Carneiro, Áries.
  549.  
  550. pg 209
  551.  
  552. Contra este painel de fundo, ainda poderemos julgar que os astrônomos
  553. mesopotâmicos, guiados pelos Nefilim, não tinham consciência dos planetas
  554. para além de Saturno, não sabiam de Urano, Netuno e Plutão? Seu
  555. conhecimento da própria família da terra, o sistema solar, seria menos
  556. completo do que o das longínquas estrelas, de sua ordem e de suas
  557. distâncias?
  558.  
  559. pg 211
  560.  
  561. Franz Kugler (Sternkunde und Stemdienst in Babel) aceitou relutantemente
  562. as Plêiades como solução, mas exprimiu sua surpresa ao encontrar nos textos
  563. mesopotâmicos, sem nenhuma ambigüidade, a indicação de que mulmul
  564. incluía não só os "vagabundos" (planetas), mas também o Sol e a Lua - o que
  565. torna impossível a aceitação da idéia das Plêiades. Ele deparou com textos
  566. que afirmam claramente que "mulmul ul-shu 12" ("mulmul é uma faixa de
  567. doze"), dos quais dez formam um grupo distinto.
  568.  
  569. pg 212
  570.  
  571. de um texto mesopotâmico (K.3558) que descreve os membros
  572. do mulmul ou grupo kakkabu/kakkabu. As últimas linhas do texto são
  573. explícitas:
  574. Kakkabu!kakkabu.
  575. O número dos seus corpos celestes é doze.
  576. Doze as estações dos seus corpos celestes.
  577. Os meses completos da Lua são doze.
  578. O texto não deixa dúvidas: o mulmul - o nosso sistema solar - era constituído
  579. por doze membros.
  580.  
  581. pg 214
  582.  
  583. De onde proveio este poderoso e decisivo número doze? Dos céus.
  584.  
  585. pg 215
  586.  
  587. Comunicando à humanidade a verdadeira natureza da terra e dos céus, os
  588. Nefilim informaram os antigos astrônomos-sacerdotes não apenas acerca dos
  589. planetas para além de Saturno, como também da existência do mais
  590. importante planeta, aquele de onde eles provinham: O DÉCIMO SEGUNDO
  591. PLANETA.
  592.  
  593. CAP 7 - A Epopeia da Criação
  594.  
  595. pg 217
  596.  
  597. Se lançarmos agora um segundo olhar para uma ampliação do sistema solar
  598. gravada no selo cilíndrico VA/243, veremos que os "pontos" que rodeiam a
  599. estrela são, na verdade, globos cujos tamanhos e ordem se adaptam ao do
  600. sistema solar representado na figura anterior. O diminuto Mercúrio é seguido
  601. de um Vênus maior. A Terra, do mesmo tamanho que Vênus, é acompanhada
  602. pela pequena Lua. Prosseguindo na direção anti-horária, Marte é
  603. corretamente mostrado menor que a Terra, mas maior que a Lua ou
  604. Mercúrio.
  605.  
  606. pg 218
  607.  
  608. No entanto, esta representação com 4.500 anos insiste também em que havia,
  609. ou houvera, outro planeta principal entre Marte e Júpiter. Este é, como
  610. veremos, o Décimo Segundo Planeta, o planeta dos Nefilim.
  611. Se este mapa celeste sumério fosse descoberto e estudado há dois séculos, os
  612. astrônomos julgariam que os sumérios tinham uma total falta de informação
  613. e imaginavam loucamente a existência de outros planetas para além de
  614. Saturno. Hoje em dia, no entanto, sabemos que Urano, Netuno e Plutão estão
  615. realmente lá. Será que os sumérios imaginaram as outras discrepâncias, ou
  616. estariam eles corretamente informados pelos Nefilim de que a Lua era um
  617. membro do sistema solar por direito próprio, de que Plutão estava situado
  618. perto de Saturno e de que havia um Décimo Segundo Planeta entre Marte e
  619. Júpiter?
  620.  
  621. Determinou-se que a composição
  622. química e mineral da Lua era suficientemente diferente da composição
  623. química da Terra, o que podia desafiar a teoria da "separação".
  624.  
  625. As
  626. experiências conduzidas na Lua pelos astronautas americanos e o estudo e a
  627. análise das amostras de solo e rocha lunares que trouxeram consigo
  628. estabeleceram, sem margem para dúvidas, que a Lua, apesar de ser hoje
  629. estéril, foi outrora um "planeta vivo"
  630.  
  631. Tal como a Terra, a Lua possui um
  632. solo em camadas, o que significa que solidificou desde sua própria idade
  633. original de fusão. Tal como a Terra, gera calor, mas, enquanto o calor da
  634. Terra provém de seus materiais radioativos "cozidos" dentro da Terra sob
  635. uma enormíssima pressão, o calor da Lua, aparentemente, tem sua origem em
  636. camadas de materiais radioativos situados muito próximos da superfície.
  637. Estes materiais, no entanto, são demasiado pesados para terem flutuado.
  638. Então, o que os depositou próximo da superfície lunar?
  639. O campo de gravidade da Lua parece ser bastante irregular,
  640.  
  641. pg 219
  642.  
  643. Conjugando todos estes achados, os cientistas têm agora a certeza de que a
  644. Lua e a Terra, formadas quase pelos mesmos elementos por volta da mesma
  645. época, evoluíram como corpos celestes separados. Na opinião dos cientistas
  646. da NASA, a Lua evoluiu "normalmente" durante seus primeiros 500 milhões
  647. de anos.
  648.  
  649. Os sumérios, então, tinham razão em representar a Lua como um corpo
  650. celeste por direito próprio. E, como em breve veremos, deixaram-nos
  651. também um texto que explica e descreve a catástrofe cósmica a que se
  652. referem os peritos da NASA.
  653.  
  654. pg 220
  655.  
  656. Pelo tamanho, Plutão está, na realidade, na classe dos "satélites". Seu
  657. diâmetro, 5.800 quilômetros, não é muito maior que o de Tritão, um satélite
  658. de Netuno, ou o de Titã, um dos dez satélites de Saturno. Devido às suas
  659. características pouco comuns, sugeriu-se que esta "inadaptação" poderia ter
  660. iniciado sua vida celeste como um satélite que, de uma forma ou de outra,
  661. escapou ao seu senhor e passou a orbitar o Sol por si próprio.
  662. Como veremos em breve, foi isto o que realmente aconteceu,
  663.  
  664. E atingimos agora o clímax da busca de respostas para os primeiros eventos
  665. celestes: a existência do Décimo Segundo Planeta. Por mais espantoso que
  666. isto possa parecer, o fato é que os astrônomos têm procurado as provas que
  667. demonstrem que, na realidade, tal planeta existiu outrora entre Marte e
  668. Júpiter.
  669.  
  670. pg 221
  671.  
  672. Já próximo do fim do século 18, mesmo antes de Netuno ter sido descoberto,
  673. vários astrônomos demonstraram que “os planetas estavam colocados a
  674. certas distâncias do Sol de acordo com alguma lei definida". A sugestão, que
  675. veio a ser conhecida como a Lei do Presságio, convenceu os astrônomos de
  676. que o planeta devia ter girado num local onde até agora se desconhecia a
  677. existência de qualquer corpo celeste - ou seja, entre as órbitas de Marte e
  678. Júpiter
  679.  
  680. Instigados por estes cálculos matemáticos, os astrônomos começaram a
  681. esquadrinhar os céus na zona indicada para o "planeta desaparecido". No
  682. primeiro dia do século 19, o astrônomo italiano Giuseppe Piazzi descobriu,
  683. na exata distância indicada, um diminuto planeta (780 quilômetros de
  684. largura), a que chamou Ceres. Por volta de 1804, o número de asteróides
  685. ("pequenos planetas") encontrados elevou-se para quatro. Até o presente,
  686. foram contados quase 3.000 asteróides orbitando o Sol, no chamado Cinturão
  687. de Asteróides. Sem margem de dúvidas, trata-se aqui dos fragmentos de um
  688. planeta que foi reduzido a pedaços. Os astrônomos russos chamaram-lhe
  689. Phayton ("Carro Triunfal").
  690. Entretanto, se os astrônomos estão seguros da existência de tal planeta, são
  691. incapazes de explicar seu desaparecimento. Teria o planeta explodido por si
  692. próprio? Mas, neste caso, seus fragmentos voariam em todas as direções e
  693. nunca se concentrariam num único cinturão. Se uma colisão despedaçasse o
  694. planeta desaparecido, onde estaria o corpo celeste responsável pela colisão?
  695. Ter-se-á ele também despedaçado? Mas os destroços circundando o Sol,
  696. quando reunidos, são insuficientes até para formar um só planeta completo,
  697. quanto mais dois. Do mesmo modo, se os asteróides englobavam os
  698. fragmentos de dois planetas, deveriam ter mantido a rotação axial de dois
  699. planetas. Mas todos os asteróides têm uma única rotação axial, o que indica
  700. que vieram todos de um único corpo celeste. Como se despedaçou então o
  701. planeta desaparecido, e o que o terá despedaçado?
  702. As respostas para estes quebra-cabeças nos foram legadas pela Antiguidade.
  703.  
  704. pg 223
  705.  
  706. Mas por que não tomarmos a epopéia em seu valor nominal, como nada
  707. menos ou nada mais que o relato de fatos cosmológicos, tal como eram
  708. conhecidos pelos sumérios, tal como os Nefilim lhos transmitiram? Usando
  709. esta ousada e romanesca aproximação, descobrimos que a "Epopéia da
  710. Criação" explica perfeitamente os acontecimentos que, provavelmente,
  711. tiveram lugar em nosso sistema solar.
  712.  
  713. pg 228
  714.  
  715. Quando o ato I da Epopéia da Criação chegou ao fim, existia já um sistema
  716. solar constituído pelo Sol e por nove planetas:
  717. SOL - Apsu, "um que existiu desde o princípio".
  718. MERCÚRIO - Mummu, conselheiro e emissário de Apsu.
  719. VÊNUS - Lahamu, "senhora de batalhas".
  720. MARTE - Lahamu, "divindade da guerra".
  721. - Tiamat, "donzela que deu vida".
  722. JÚPITER - Kishar, "O primeiro em terra firme".
  723. SATURNO - Anshar, "o primeiro nos céus".
  724. PLUTÃO - Gaga, conselheiro e emissário de Anshar.
  725. URANO - Anu, "ele dos céus".
  726. NETUNO - Nudimmud (Ea), "engenhoso criador".
  727. Onde estavam a Terra e a Lua? Ainda por criar, elas resultariam da futura
  728. colisão cósmica.
  729. Com o fim do majestoso drama do nascimento dos planetas, os autores da
  730. Epopéia da Criação levantam agora a cortina para o ato II, um drama de
  731. celestiais distúrbios. A família de planetas recentemente criada estava longe
  732. de ter atingido a estabilidade. Os planetas gravitavam na direção uns dos
  733. outros convergindo para Tiamat, o que perturbava e punha em perigo os
  734. corpos primordiais.
  735.  
  736. pg 230
  737.  
  738. Temos aqui referências óbvias a órbitas irregulares. Os novos planetas
  739. "agitavam-se para a frente e para trás"; ficavam demasiado próximos uns dos
  740. outros ("juntavam-se em grupo"); interferiam na órbita de Tiamat,
  741. aproximando-se demasiado de sua "barriga"; suas "maneiras" eram
  742. fastidiosas. Embora fosse Tiamat a que maior perigo corria, também Apsu
  743. achou as maneiras dos planetas "repugnantes". Ele anunciou sua intenção de
  744. "destruir, arruinar suas vias". Ele reuniu-se às pressas com Mummu, pediulhe
  745. conselho em segredo. Mas "o que quer que tenham tramado entre si" foi
  746. escutado pelos deuses e o plano para sua destruição deixou-os mudos. O
  747. único que não perdeu suas capacidades foi Ea. Ele arquitetou um plano para
  748. "derramar o sono sobre Apsu". Quando os outros deuses celestiais
  749. concordaram com o plano, Ea "desenhou um mapa fiel do universo" e lançou
  750. um feitiço divino sobre as primevas águas do sistema solar.
  751. Que seria este "feitiço" ou força exercida por "Ea" (o planeta Netuno) - ou
  752. seja, o planeta mais exterior - enquanto orbitava o Sol e rodeava todos os
  753. outros planetas? Teria sua própria órbita à volta do Sol afetado o magnetismo
  754. solar e, deste modo, suas emanações radioativas? Ou teria o próprio. Netuno,
  755. por sua iniciativa, emitido algumas vastas radiações de energia? Quaisquer
  756. que fossem os efeitos, a epopéia igualou-os a um "derrame de sono." - um
  757. efeito calmante - sobre Apsu (o Sol). Até "Mummu, o Conselheiro, ficou
  758. incapaz de se mexer"
  759.  
  760. pg 231
  761.  
  762. Quanto. tempo decorreu até que a paz celestial fosse de novo quebrada? A
  763. Epopéia não o diz. Mas prossegue, com uma pequena pausa, e levanta a
  764. cortina para o ato III:
  765. Na Câmara da Fortuna, o local dos Destinos,
  766. Foi engendrado um deus, o mais capaz e sensato dos deuses;
  767. No âmago do Abismo foi MARDUK criado.
  768. Um novo "deus" celestial, um novo planeta, junta-se à casta. Ele foi formado
  769. no Abismo, longe no espaço, numa zona em que o movimento orbital - o
  770. "destino" de um planeta - lhe tinha de ser comunicado. Foi atraído para o
  771. sistema solar pelo planeta de órbita mais exterior: "Aquele que o criou foi Ea
  772. (Netuno.)". O novo planeta era digno de contemplação:
  773. Fascinante era sua figura, cintilante o erguer dos seus olhos;
  774. Altivo seu porte, autoritário como de velhos tempos...
  775. Entre os deuses ele era intensamente exaltado, excedendo [através...]
  776. Ele era o mais supremo dos deuses, incomparável sua altura;
  777. Seus membros eram enormes, ele era extremamente alto.
  778. Aparecendo do espaço exterior, Marduk era ainda um planeta recém-nascido,
  779. vomitando fogo e emitindo radiação. "Quando ele abria seus lábios, o fogo
  780. resplandecia em frente.”
  781.  
  782. pg 232
  783.  
  784. Marduk devia estar ainda nessa época num estágio muito plástico. À medida
  785. que passava por Ea/Netuno, a força gravitacional fez com que a face de
  786. Marduk adquirisse um bojo, como se possuísse uma "segunda cabeça". No
  787. entanto, nenhuma parte de Marduk foi arrancada como resultado desta
  788. passagem. Mas, enquanto alcançava as vizinhanças de Anu/Urano, pedaços
  789. de matéria começaram a separar-se dele, resultando daí a formação de quatro
  790. satélites de Marduk. "Anu deu à luz e idealizou os quatro lados, concedeu
  791. seus poderes ao chefe da hoste." Chamados "ventos", os quatro satélites
  792. foram arremessados para uma órbita rápida em torno de Marduk,
  793. "redemoinhando como um furacão".
  794. A ordem de passagem, primeiro por Netuno, depois por Urano, indica que
  795. Marduk se aproximava do sistema solar não na direção orbital do sistema
  796. (direção contrária à dos ponteiros do relógio), mas no sentido horário.
  797. Prosseguindo, o planeta em movimento foi em breve apanhado pelas imensas
  798. forças gravitacionais e magnéticas dos gigantes Anshar/Saturno e depois
  799. Kishar/Júpiter. Sua trajetória inclinou-se ainda mais para o interior, na
  800. direção de Tiamat.
  801.  
  802. pg 233
  803.  
  804. A aproximação de Marduk em breve começou a perturbar Tiamat e os
  805. planetas interiores (Marte, Vênus, Mercúrio). "Ele produziu correntes,
  806. perturbou Tiamat; os deuses não tinham descanso, levados como numa
  807. tempestade.”
  808. Embora neste ponto as linhas do antigo texto estejam parcialmente
  809. danificadas, é-nos ainda possível ler que o planeta que se aproximava
  810. "enfraqueceu seus órgãos vitais... comprimiu seus olhos". A própria Tiamat
  811. "andava de um lado para o outro, enlouquecida", com sua órbita
  812. evidentemente perturbada.
  813. A força gravitacional do grande planeta que se aproximava em breve
  814. começou a arrancar pedaços de Tiamat. De seu centro surgiram onze
  815. "monstros", um tropel "resmungão e enraivecido" de satélites que "se
  816. separaram a si próprios" do corpo de Tiamat e "marcharam a seu lado".
  817. Preparando-se para enfrentar o apressado Marduk, Tiamat "coroou-os com
  818. halos", dando-lhes a aparência de "deuses" (planetas).
  819. De particular importância para a Epopéia e para a cosmogonia mesopotâmica
  820. foi o satélite principal de Tiamat, cujo nome era KINGU, "o primogênito
  821. entre os deuses que formaram sua assembléia".
  822.  
  823. Sujeito a forças gravitacionais conflitantes, este grande satélite de Tiamat,
  824. começou a flutuar na direção de Marduk. Esta concessão a Kingu de uma
  825. Barra dos Destinos - um caminho planetário próprio - preocupou, em
  826. especial, os planetas exteriores. "Quem concedera a Tiamat o direito de dar à
  827. luz novos planetas?", inquiriu Ea. Ele conduziu o problema até Anshar, o
  828. gigante Saturno.
  829.  
  830. pg 234
  831.  
  832. Nas agitadas alturas forma-se um confronto; um deus depois do outro, todos
  833. vão se desviando. Será que nenhum vai batalhar com a irada Tiamat?
  834. Marduk, tendo passado Netuno e Urano, aproxima-se agora de Anshar
  835. (Saturno) e dos seus extensos anéis. Isto dá uma idéia a Anshar: "Ele que é
  836. potente será nosso vingador; ele que gosta de batalhas: Marduk, o Herói!"
  837. Chegando ao alcance dos anéis de Saturno ("ele beijou os lábios de Anshar"),
  838. Marduk responde:
  839. Se, na verdade, eu como vosso Vingador
  840. Tenho de conquistar Tiamat, salvar vossas vidas
  841. Convoquem uma assembléia para proclamar a supremacia do meu Destino!
  842. A condição era audaciosa, mas simples: Marduk e seu "destino" - sua órbita
  843. em torno do Sol - teriam de ser supremas entre todos os deuses celestiais. Foi
  844. então que Gaga, o satélite de Anshar/Saturno - e o futuro Plutão - foi
  845. desligado de sua órbita.
  846.  
  847. pg 235
  848.  
  849. Os deuses decretaram o "destino" de Marduk; sua força
  850. gravitacional combinada determinou já a via orbital de Marduk para que ele
  851. não possa seguir senão um caminho, o que leva a uma "batalha", uma colisão
  852. com Tiamat.
  853. Como compete a um guerreiro, Marduk armou-se com uma grande variedade
  854. de armas. Encheu seu corpo com uma "abrasadora chama"; "construiu um
  855. arco... ligou-lhe uma seta... em sua frente ele colocou o relâmpago"; e
  856. "depois fez uma rede para envolver Tiamat". Estes são nomes comuns para
  857. aquilo que pode apenas ter sido uma série de fenômenos celestiais - a
  858. descarga de raios elétricos quando os dois planetas convergiram, a força
  859. gravitacional (uma "rede") de um planeta sobre o outro.
  860.  
  861.  
  862. pg 238
  863.  
  864. Aqui está uma teoria muito original explicativa dos quebra-cabeças com que
  865. ainda hoje nos confrontamos. Um sistema solar, composto pelo Sol e nove
  866. planetas, foi invadido por um grande planeta parecido com um cometa vindo
  867. do espaço exterior. Primeiro ele encontrou Netuno; quando passou por
  868. Urano, pelo gigante Saturno e por Júpiter, sua rota foi profundamente
  869. inclinada para dentro, em direção ao centro do sistema solar, e deu à luz sete
  870. satélites. Depois, foi inalteravelmente colocado em rota de colisão com
  871. Tiamat, o planeta seguinte na linha.
  872. Mas os dois planetas não colidiram, fato de importância astronômica
  873. fundamental: foram os satélites de Marduk que se chocaram com Tiamat, e
  874. não o próprio Marduk. Eles "distenderam" o corpo de Tiamat, fizeram nela
  875. uma larga rachadura. Através destas fissuras em Tiamat, Marduk disparou
  876. uma "seta", um "relâmpago divino", um imenso raio de eletricidade que
  877. saltou como uma faísca de Marduk carregado de energia, o planeta que
  878. estava cheio de "esplendor". Encontrando seu caminho nas entranhas de
  879. Tiamat, "extinguiu seu hálito de vida". Neutralizou as forças e os campos
  880. elétricos e magnéticos próprios de Tiamat, e "extinguiu-os".
  881. O primeiro encontro entre Marduk e Tiamat deixou-a cheia de fissuras e
  882. estéril, mas seu destino final seria ainda determinado por encontros futuros
  883. entre os dois. Kingu, chefe dos satélites de Tiamat, seria tratado
  884. separadamente. Mas o destino dos outros dez satélites menores de Tiamat foi
  885. desde logo determinado.
  886. Depois de ele ter trucidado Tiamat, a líder,
  887. Seu grupo foi despedaçado, sua hoste partida.
  888. Os deuses, seus ajudantes que marchavam a seu lado,
  889. Tremendo de medo,
  890. Voltaram suas costas para salvar e preservar suas vidas.
  891. Poderemos identificar este exército "despedaçado... partido", que tremeu e
  892. "voltou suas costas", inverteu sua direção?
  893.  
  894. As órbitas dos planetas à volta do Sol (à exceção de Plutão) são
  895. quase circulares; as órbitas dos cometas são alongadas, e, em algumas
  896. circunstâncias, tão alongadas que alguns deles desaparecem de nossa vista
  897. durante centenas ou milhares de anos. Os planetas (à exceção de Plutão)
  898. orbitam o Sol no mesmo plano geral; as órbitas dos cometas repousam em
  899. vários planos diversos. Significativamente, enquanto todos os planetas que
  900. conhecemos giram à volta do Sol, no sentido anti-horário, muitos cometas
  901. movem-se na direção inversa.
  902.  
  903. Os astrônomos são incapazes de dizer que força, que acontecimento criou os
  904. cometas e os lançou para suas extravagantes órbitas. Nós respondemos:
  905. Marduk!
  906.  
  907. pg 239
  908.  
  909. Depois de terminada a batalha, Marduk levou de Kingu a Barra dos Destinos
  910. (a órbita independente de Kingu) e prendeu-a a seu próprio peito (o de
  911. Marduk): sua trajetória foi inclinada para uma permanente órbita solar. A
  912. partir desse tempo, Marduk passou a ser obrigado a regressar sempre à cena
  913. da batalha celeste.
  914. Tendo "conquistado" Tiamat, Marduk flutuou nos céus, fora no espaço, à
  915. volta do Sol, e voltou a traçar sua passagem pelos planetas exteriores:
  916. Ea/Netuno, "cujo desejo Marduk alcançou", Anshar/Saturno, "cujo triunfo
  917. Marduk estabeleceu". Depois, seu novo caminho orbital fez Marduk
  918. regressar à cena de seu triunfo, "para fortalecer seu poder sobre os deuses
  919. conquistados ", Tiamat e Kingu.
  920. Quando a cortina se prepara para erguer para o ato V, aqui - e apenas aqui,
  921. embora até hoje não se tenha entendido isto -, o conto bíblico do Gênesis
  922. encontra a Epopéia da Criação da Mesopotâmia. É apenas neste ponto que a
  923. narrativa da Criação dos Céus e da Terra realmente começa.
  924. Completando sua primeira e eterna órbita à volta do Sol, Marduk "regressou
  925. então a Tiamat, a quem ele subjugara".
  926.  
  927. O próprio Marduk agride agora o planeta derrotado, separando Tiamat em
  928. dois, arrancando seu "crânio" ou parte superior. Depois, outro satélite de
  929. Marduk, o chamado Vento Norte, colidiu de encontro a uma das metades
  930. separadas. O pesado sopro transportou esta parte, destinada a tornar-se a
  931. Terra, até uma órbita em que nenhum planeta orbitara antes:
  932.  
  933. pg 240
  934.  
  935. A Terra fora criada!
  936. A parte inferior teve outro destino: na segunda órbita, o próprio Marduk
  937. chocou-se com ela reduzindo-a a pedaços:
  938.  
  939. pg 241
  940.  
  941. Os pedaços desta metade quebrada foram batidos até se tornarem um
  942. "bracelete" nos céus, atuando como um anteparo entre os planetas interiores e
  943. os planetas exteriores. Eles foram estendidos num "grande grupo". Estava
  944. criado o Cinturão de Asteróides.
  945. Astrônomos e físicos reconhecem a existência de grandes diferenças entre os
  946. planetas interiores, ou "terrestres" (Mercúrio, Vênus, Terra, com sua Lua, e
  947. Marte), e os planetas exteriores (Júpiter e para além dele), dois grupos
  948. separados pelo Cinturão de Asteróides. Encontramos agora, na epopéia
  949. suméria, uma identificação antiga destes fenômenos.
  950.  
  951. Cada quebra-cabeça que mencionamos encontra sua resposta na Epopéia da
  952. Criação tal como nós a deciframos. Além disso, possuímos também a
  953. resposta para a questão de a Terra ter seus continentes concentrados num
  954. lado, e uma enorme e profunda cavidade (o leito do oceano Pacífico) no
  955. extremo oposto
  956.  
  957. A constante referência às "águas" de Tiamat é também
  958. esclarecedora. Ela era chamada o Monstro das Águas e é fácil perceber que a
  959. Terra, como parte de Tiamat, receba, do mesmo modo, como legado estas
  960. águas. De fato, alguns estudiosos modernos descrevem a Terra como o
  961. "Planeta Oceano", uma vez que é o único planeta conhecido de nosso sistema
  962. solar a ser abençoado com estas águas que doam a vida.
  963.  
  964. pg 244
  965.  
  966. Como parte da nova ordem celestial sobre a terra, Marduk "fez aparecer a
  967. divina Lua... designou que ela marcasse a noite e definisse os dias em cada
  968. mês".
  969. Quem era este deus celeste? O texto chama-lhe SHESH.KI ("deus celeste que
  970. protege a terra"). Não há nenhuma menção anterior na epopéia a um planeta
  971. com este nome; e, no entanto, aí está ele, "dentro de sua pressão celestial
  972. [campo gravitacional]". E a quem se refere este "sua": a Tiamat ou à Terra?
  973. Os papéis de Tiamat e da Terra e as referências sobre elas parecem ser
  974. permutáveis. A terra é a reencarnação de Tiamat. A Lua chama-se o
  975. "protetor" da Terra, ou seja, exatamente como Tiamat chamava a Kingu, seu
  976. satélite principal.
  977.  
  978. pg 245
  979.  
  980. Nossa Lua, pensamos, é Kingu, o satélite anterior de Tiamat.
  981. Transformado num duggae celeste, Kingu fora privado de seus elementos
  982. "vitais" - atmosfera, águas, matéria radioativa -, ele diminuiu de tamanho e
  983. tornou-se "uma massa de argila sem vida". Estes termos sumérios descrevem
  984. adequadamente nossa estéril Lua, a sua história recentemente descoberta e o
  985. destino que este planeta recebeu começando como KIN.GU ("o grande
  986. emissário") e terminando como DUG.GA.E ("pote de chumbo").
  987.  
  988. pg 247 (PRIMEIRA MENÇÃO À NIBIRU!)
  989.  
  990. E, de fato, ele cumpriu o que dissera. Eliminou dos céus o primeiro
  991. companheiro-de-criação do Sol, Tiamat. Deu vida à Terra, lançando-a numa
  992. nova órbita mais próxima do Sol. Ele partiu um "bracelete" nos céus - o
  993. cinturão de asteróides que separa o grupo dos planetas interiores do grupo
  994. dos planetas exteriores. Transformou a maior parte dos satélites de Tiamat
  995. em cometas; ao principal satélite de Tiamat, Kingu, pôs em órbita à volta da
  996. Terra, convertendo-o na Lua. E desviou um satélite de Saturno, Gaga, para o
  997. transformar no planeta Plutão, transmitindo-lhe algumas das características
  998. orbitais próprias de Marduk (como, por exemplo, um plano orbital diferente).
  999. Os quebra-cabeças de nosso sistema solar - as cavidades oceânicas sobre a
  1000. Terra, a devastação na Lua, as órbitas invertidas dos cometas, o enigmático
  1001. fenômeno de Plutão - são todos integral e perfeitamente respondidos pela
  1002. epopéia mesopotâmica da criação, tal como a interpretamos.
  1003. Tendo deste modo "construído as estações" para os planetas, Marduk
  1004. guardou para si próprio a "Estação Nibiru" e "atravessou os céus e
  1005. inspecionou" o novo sistema solar. Este era agora constituído por doze
  1006. corpos celestes, com doze grandes deuses como seus correspondentes.
  1007.  
  1008. CAP 8 - A Realeza No Céu
  1009.  
  1010. pg 249
  1011.  
  1012. Estudos da "Epopéia da Criação" e textos paralelos (por exemplo, o de S.
  1013. Langdon, The Babylonian Epic of Creation [A Epopéia Babilônica da
  1014. Criação]), mostram que, em algum lugar, por volta do ano 2.000 a.C.,
  1015. Marduk, filho de Enki, foi o bem-sucedido vencedor de uma disputa com
  1016. Ninurta, filho de Enlil, pela supremacia entre os deuses. Os babilônios
  1017. reuniram então o original sumério da "Epopéia da Criação", expungiram dele
  1018. todas as referências a Ninurta e a maior parte das referências a Enlil e
  1019. voltaram a nomear o planeta invasor Marduk.
  1020. A verdadeira elevação de Marduk ao estado de "rei dos deuses" sobre a terra
  1021. foi assim acompanhada pela associação a ele, como sua contraparte celestial,
  1022. do planeta dos Nefilim, o Décimo Segundo Planeta. Como "senhor dos
  1023. deuses celestes [os planetas] ", Marduk era também, e do mesmo modo, "rei
  1024. dos céus".
  1025.  
  1026. Alguns estudiosos começaram por acreditar que "Marduk" era ou a Estrela
  1027. do Norte ou qualquer outra brilhante estrela avistada nos céus da
  1028. Mesopotâmia na altura do equinócio da primavera, uma vez que o celeste
  1029. Marduk era descrito como um "brilhante corpo celestial". Mas Albert Schott
  1030. (Marduk und sein Stern) [Marduk e Sua Estrela] e outros mostraram,
  1031. concludentemente, que todos os antigos textos astronômicos falam de
  1032. Marduk como de um membro do sistema solar.
  1033. Uma vez que outros epítetos descrevem Marduk como o "grande corpo
  1034. celestial" e "um que ilumina", foi aventada a teoria de que Marduk era o
  1035. Deus Sol babilônico, paralelo ao deus Ra egípcio, a quem os egípcios viam
  1036. também como um Deus Sol. Textos descrevendo Marduk como aquele "que
  1037. esquadrinha as alturas dos distantes céus... vestindo um halo cujo esplendor
  1038. inspira o temor" apóiam esta teoria. Mas o mesmo texto continuava dizendo
  1039. que "ele vistoria as terras como Shamash [o Sol]". Se Marduk era, em alguns
  1040. aspectos, semelhante ao Sol, é claro que ele não podia ser o Sol.
  1041. Se Marduk não era o Sol, qual dos planetas era ele? Os antigos textos
  1042. astronômicos não são capazes de identificá-lo com nenhum planeta.
  1043. Baseando suas teorias em certos epítetos (tais como, Filho do Sol), alguns
  1044. estudiosos apontaram para Saturno. A descrição de Marduk, como um
  1045. planeta de cor avermelhada fez também de Marte um candidato. Mas os
  1046. textos colocavam Marduk em markas shame ("no centro do céu"), e isto
  1047. convenceu muitos estudiosos de que a correta identificação devia ser Júpiter,
  1048. que está localizado no centro da linha dos planetas:
  1049.  
  1050. pg 250
  1051.  
  1052. Júpiter
  1053. Mercúrio Vênus Terra Marte Saturno Urano Netuno Plutão
  1054. Esta teoria padece de uma contradição. Os mesmos estudiosos que a
  1055. apresentam são aqueles que defenderam o ponto de vista de que os caldeus
  1056. não tinham consciência da existência de planetas para além de Saturno. Estes
  1057. estudiosos listam a Terra como um planeta, enquanto defendem que os
  1058. caldeus pensavam na Terra como um centro plano do sistema planetário. E
  1059. eles omitem a Lua, que os mesopotâmios contaram definitivamente como um
  1060. dos "celestes deuses". Equiparar o Décimo Segundo Planeta com Júpiter não
  1061. resolve a questão.
  1062. A "Epopéia da Criação" afirma claramente que Marduk era um invasor vindo
  1063. de fora do sistema solar, passando pelos planetas exteriores (incluindo
  1064. Saturno e Júpiter) antes de colidir com Tiamat. Os sumérios chamaram
  1065. NIBIRU, a esse planeta, o "planeta da travessia", e a versão babilônica da
  1066. epopéia conservou as seguintes informações astronômicas:
  1067.  
  1068.  
  1069. pg 251
  1070.  
  1071. Estas linhas fornecem as informações adicionais e concludentes que nos
  1072. permitem dizer que, com a divisão dos outros planetas em dois grupos iguais,
  1073. o Décimo Segundo Planeta “continua a atravessar o meio de Tiamat" - ou
  1074. seja, sua órbita leva-o uma e outra vez sempre ao local da batalha celeste,
  1075. onde antes estava Tiamat
  1076.  
  1077. pg 252
  1078.  
  1079. Uma tal órbita elíptica, focalizada no Sol como um centro de gravidade, tem
  1080. um apogeu - o ponto mais longínquo do Sol, onde se inicia o vôo de regresso
  1081. - e um perigeu - o ponto mais próximo do Sol, onde se inicia o regresso para
  1082. o espaço exterior. Descobrimos que estas duas “bases" estão de fato
  1083. associadas com Marduk nos textos mesopotâmicos. Os textos sumérios
  1084. descreviam o planeta como indo desde AN.UR ("Base do Céu") a E.NUN
  1085. ("Residência Senhorial"). A Epopéia da Criação diz de Marduk:
  1086. Ele atravessou o céu e inspecionou as regiões...
  1087. Depois ele mediu a estrutura do abismo do Senhor.
  1088. Estabeleceu E-Shara como sua notável residência;
  1089. Como um grande domicílio ele estabeleceu E-Shara.
  1090. Uma "residência" era assim "notável" - distante nas profundas regiões do
  1091. espaço. A outra foi estabelecida no "céu", nos limites do cinturão de
  1092. asteróides, entre Marte e Júpiter.
  1093. [FIGURA]
  1094.  
  1095. pg 255
  1096.  
  1097. Elemento central nas crenças religiosas e na astronomia do Mundo Antigo,
  1098. era a convicção de que o Décimo Segundo Planeta, o "Planeta dos Deuses",
  1099. permanecia no interior do sistema solar e que sua grandiosa órbita regressava
  1100. periodicamente às proximidades da Terra. O signo pictográfico para o
  1101. Décimo Segundo Planeta, o "Planeta da Travessia", era uma cruz. Este signo
  1102. cuneiforme que significava também “Anu” e "divino", evoluiu nas
  1103. línguas semitas para a letra tav, que queria dizer "o signo".
  1104. De fato, todos os povos do Mundo Antigo consideravam a aproximação
  1105. periódica do Décimo Segundo Planeta como um indício de convulsões
  1106. sociais, grandes modificações e novas eras. Os textos mesopotâmicos falam
  1107. do aparecimento periódico do planeta como de um acontecimento
  1108. antecipado, previsível e observável:
  1109.  
  1110. Muitos textos abordando a chegada do planeta profetizavam os efeitos que o
  1111. evento desencadearia na terra e sobre a humanidade. R. Campbell Thompson
  1112. (The Reports of the Magiciens and Astronomers of Nineveh and Babylon)
  1113. reproduziu vários destes textos que delineiam o progresso do planeta quando
  1114. ele "rodeou a estação de Júpiter" e chegou ao posto de cruzamento, Nibiru
  1115.  
  1116. pg 256
  1117.  
  1118. Tal como os sábios mesopotâmicos, os profetas hebreus consideraram a
  1119. época da aproximação do planeta à Terra e de sua manifestação visível à
  1120. humanidade como um período introdutor de uma nova era. A similaridade
  1121. entre os presságios mesopotâmicos de paz e prosperidade que
  1122. acompanhariam o planeta do trono do céu e as profecias bíblicas de paz e
  1123. justiça que se estabeleceriam sobre a Terra depois do Dia do Senhor pode ser
  1124. mais bem expressa nas palavras de Isaías
  1125.  
  1126. pg 257
  1127.  
  1128. Em contraste com as bênçãos da nova era, que se seguiriam ao Dia do
  1129. Senhor, o próprio dia é descrito no Antigo Testamento como uma época de
  1130. chuvas, inundações e terremotos. Se pensarmos nas passagens bíblicas como
  1131. referências, tal como suas correspondentes mesopotâmicas, à passagem pela
  1132. Terra de um grande planeta de enorme força gravitacional, as palavras de
  1133. Isaías serão plenamente compreendidas:
  1134.  
  1135. pg 258
  1136.  
  1137. Os povos antigos não só esperavam a chegada periódica do Décimo Segundo
  1138. Planeta, como também desenhavam em quadro sua progressiva rota.
  1139.  
  1140. pg 260 (INFORMATIVO DE DISTÂNCIA: 6 VEZES MAIOR QUE PLUTÃO)
  1141.  
  1142. A familiaridade humana com os aparecimentos periódicos do Décimo
  1143. Segundo Planeta sugere que seu período orbital é mais curto do que aquele
  1144. calculado para Kohoutec. Se é assim, por que nossos astrônomos não têm
  1145. consciência da existência deste planeta? O fato é que mesmo uma órbita com
  1146. metade da duração da estimativa mais baixa proposta para Kohoutec levaria
  1147. o Décimo Segundo Planeta cerca de seis vezes mais longe de nós do que o
  1148. planeta Plutão - uma distância em que tal planeta não seria visível da Terra,
  1149. uma vez que mal poderia refletir (ou não refletiria sequer) a luz do Sol em
  1150. direção à Terra. De fato, os planetas conhecidos para além de Saturno foram
  1151. primeiramente descobertos não visual, mas matematicamente. As órbitas dos
  1152. planetas conhecidos, descobriram os astrônomos, eram aparentemente
  1153. afetadas por outros corpos celestes.
  1154.  
  1155. pg 261 (INFORMATIVO DO PERÍODO ORBITAL)
  1156.  
  1157. Enquanto tal período orbital não pode ser traçado, as fontes mesepotâmicas e
  1158. bíblicas apresentam fortes provas de que o período orbital do Décimo
  1159. Segundo Planeta é de 3.600 anos. O número 3.600 era escrito em sumério
  1160. como um largo círculo. O epíteto do planeta - shar ("supremo governante") -
  1161. significa um "círculo perfeito", um "ciclo completo", e também o número
  1162. 3.600. E a identidade dos três termos - planeta/órbita/3.600 - não podia ser
  1163. mera coincidência.
  1164.  
  1165. pg 264
  1166.  
  1167. Se estes governantes pré-diluvianos eram, como sugerimos, os Nefilim que
  1168. vieram para a Terra do Décimo Segundo Planeta, então, não surpreenderá a
  1169. ninguém que seus períodos de "reinado" na Terra estejam relacionados com o
  1170. período orbital do Décimo Segundo Planeta. Os períodos de tal exercício de
  1171. poder ou reinado duravam desde o instante de uma aterrissagem até ao
  1172. momento de uma decolagem; assim que um comandante chegava do Décimo
  1173. Segundo Planeta, terminava o tempo de outro. Uma vez que as aterrissagens
  1174. e as decolagens devem ter estado relacionadas com a aproximação da Terra
  1175. do Décimo Segundo Planeta, os períodos de exercício de poder dos
  1176. comandantes só podiam mesmo ter sido medidos em termos de tais períodos
  1177. orbitais, ou seja em shar's.
  1178.  
  1179. pg 265 (VALORES INTERESSANTES)
  1180.  
  1181. Já salientamos em capítulos anteriores que a marcha da humanidade para a
  1182. civilização, através da intervenção dos Nefilim, passou por três estágios
  1183. separados por períodos de 3.600 anos: o período Mesolítico (cerca do ano
  1184. 11.000 a.C.), a fase da cerâmica (cerca do ano 7.400 a.C.) e a súbita
  1185. civilização suméria (cerca do ano 3.800 a.C.). É provável então que os
  1186. Nefilim tivessem periodicamente revisto (e resolvido continuar) o progresso
  1187. da humanidade, uma vez que podiam reunir-se em assembléia a cada vez que
  1188. o Décimo Segundo Planeta se abeirava da Terra.
  1189.  
  1190. pg 267 (MAIS VALORES INTERESSANTES)
  1191.  
  1192. Baseados em nossas estimativas sobre quando terá ocorrido o dilúvio,
  1193. situamos a primeira aterrissagem dos Nefilim na Terra há cerca de 450.000
  1194. anos.
  1195.  
  1196. pg 268
  1197.  
  1198. Um planeta com uma abundância de elementos radioativos em suas
  1199. profundezas não geraria apenas seu próprio calor, ele experimentaria também
  1200. uma substancial atividade vulcânica. Esta atividade vulcânica dá origem a
  1201. uma atmosfera. Se o planeta é suficientemente grande para exercer uma
  1202. intensa força gravitacional, ele manterá sua atmosfera quase indefinidamente.
  1203. Tal atmosfera, por seu turno, cria um efeito de estufa: protege o planeta do
  1204. frio do espaço exterior e impede que o calor próprio do planeta se dissipe no
  1205. espaço - muito à semelhança do que faz nosso vestuário mantendo-nos
  1206. quentes por não permitir que o calor do corpo se dissipe. Com isto em mente,
  1207. as descrições dos textos antigos do Décimo Segundo Planeta (como que
  1208. "vestidas com um halo") assumem mais do que apenas significado poético. A
  1209. ele se referem sempre como um planeta radiante - "o mais radiante dos
  1210. planetas é ele" -, e suas descrições mostram-no como um corpo emissor de
  1211. raios. O Décimo Segundo Planeta podia gerar seu próprio calor e reter esse
  1212. mesmo calor devido a seu manto atmosférico.
  1213.  
  1214. pg 269
  1215.  
  1216. Os cientistas chegaram também à inesperada conclusão de que a vida podia
  1217. não só ter evoluído nos planetas exteriores (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno),
  1218. como provavelmente evoluiu. Estes planetas são constituídos pelos
  1219. elementos mais leves do sistema solar, têm uma composição mais semelhante
  1220. à do universo em geral e oferecem uma profusão de hidrogênio, hélio,
  1221. metano, amônia e provavelmente neônio e vapor de água em suas atmosferas
  1222. - todos os elementos requeridos para a produção de moléculas orgânicas.
  1223. Para a vida, tal como nós sabemos que ela se desenvolveu, a água é um
  1224. elemento essencial. Os textos mesopotâmicos não deixam dúvidas de que o
  1225. Décimo Segundo Planeta era um planeta aquoso.
  1226.  
  1227. pg 270
  1228.  
  1229. Os sumérios não tinham dúvidas de que o Décimo Segundo Planeta era um
  1230. verdejante planeta de vida; de fato, eles chamam-lhe NAM.TIL.LA.KU, "o
  1231. deus que mantém vida". Ele era também "concessor de culturas", "criador de
  1232. cereais e ervas que causam o rebento da vegetação... que abriu regos,
  1233. trazendo as águas de abundância" - o "irrigador do céu e da terra".
  1234. A vida, concluíram os cientistas, evoluiu não sobre os planetas terrestres com
  1235. seus pesados compostos químicos, mas nas orlas exteriores do sistema solar.
  1236. Destas orlas do sistema solar veio para o meio de nós o Décimo Segundo
  1237. Planeta, um avermelhado e resplandecente planeta, gerando e irradiando seu
  1238. próprio calor, fornecendo a partir de sua própria atmosfera os ingredientes
  1239. necessários para a química da vida.
  1240.  
  1241. Eles iniciaram seus estudos a partir do conhecido constrangimento entre os
  1242. cientistas acerca das teorias correntes das origens da vida na Terra. Por que é
  1243. que haverá apenas um código genético para toda a vida terrestre? Se a vida
  1244. começou do "caldo" primitivo, como acredita a maior parte dos estudiosos,
  1245. dever-se-iam ter desenvolvido organismos com uma variedade de códigos
  1246. genéticos.
  1247.  
  1248. E depois, por que é que o elemento molibdênio desempenha um
  1249. papel-chave nas reações enzimáticas essenciais à vida, se o molibdênio é um
  1250. elemento tão raro? Por que é que elementos como o cromo ou o níquel têm
  1251. tão pouca importância nas reações bioquímicas?
  1252. A bizarra teoria oferecida por Crick e Orgel não só dizia que toda a vida na
  1253. Terra pode ter surgido de um organismo de outro planeta, como acrescenta
  1254. que esta "sementeira" foi deliberada - que seres inteligentes de outro planeta
  1255. lançavam a "semente da vida" de seu planeta natal para a Terra numa nave
  1256. espacial, seguindo o objetivo expresso de iniciar a cadeia da vida na Terra.
  1257.  
  1258. pg 271
  1259.  
  1260. Sem se beneficiarem dos dados fornecidos por este livro, esses dois
  1261. eminentes cientistas chegaram perto do fato real. Não houve sementeira
  1262. "premeditada": em vez disso, houve uma colisão celeste. Um planeta
  1263. portador de vida, o Décimo Segundo Planeta e seus satélites, colidiu com
  1264. Tiamat e dividiu este em dois, "criando" a Terra de uma de suas metades.
  1265. Durante esta colisão, o solo e o ar portadores de vida do Décimo Segundo
  1266. Planeta "semearam" a Terra, dando-lhe as remotas e complexas formas
  1267. biológicas de vida para cujo primitivo aparecimento não existe outra
  1268. explicação.
  1269. Se a vida no Décimo Segundo Planeta começou até mesmo 1% antes que na
  1270. Terra, então ela começou lá cerca de 45 milhões de anos mais cedo. Mesmo
  1271. por esta margem insignificante, seres tão desenvolvidos como o homem
  1272. podiam já viver sobre o Décimo Segundo Planeta quando os pequenos
  1273. mamíferos tinham apenas começado a aparecer na Terra.
  1274. Dado este remoto início para a vida no Décimo Segundo Planeta, foi possível
  1275. ao seu povo realizar viagens no espaço uns meros 500.000 anos atrás.
  1276.  
  1277. CAP 9 - Aterrisagem no Planeta Terra
  1278.  
  1279. pg 271
  1280.  
  1281. Até agora só pisamos a Lua e sondamos apenas os planetas mais próximos de
  1282. nós em missões não tripuladas. Para além de nossos vizinhos relativamente
  1283. próximos, tanto o espaço interplanetário como o exterior estão ainda fora do
  1284. alcance, até de pequenas missões de sonda. Mas o planeta próprio dos
  1285. Nefilim, com sua vasta órbita, serviu como observatório itinerante, levandoos
  1286. através das órbitas de todos os planetas exteriores e possibilitando-lhes a
  1287. observação em primeira mão da maior parte do sistema solar.
  1288. Não admira, então, que, quando eles aterrissaram na Terra, uma grande parte
  1289. do conhecimento que traziam consigo dissesse respeito à astronomia e à
  1290. matemática celestial. Os Nefilim, "deuses do céu" sobre a Terra, ensinaram o
  1291. homem a erguer os olhos para os céus, tal como Javé vivamente recomendou
  1292. a Abraão.
  1293.  
  1294. pg 276
  1295.  
  1296. Ninguém, a não ser os Nefilim, viajando para a Terra passando por Plutão,
  1297. Netuno, Urano, Saturno, Júpiter e Marte, poderia ter considerado a Terra
  1298. como “o sétimo”. Mesmo se, por amor da tese, se considerasse que os
  1299. habitantes da Mesopotâmia antiga, mais do que viajantes pelo espaço, tinham
  1300. o conhecimento ou a sabedoria para contar a posição da Terra não a partir do
  1301. Sol central, mas dos limites do sistema solar, então seguir-se-ia que os povos
  1302. antigos sabiam da existência de Plutão, Netuno e Urano. Uma vez que eles
  1303. não podem ter adquirido por eles próprios o conhecimento da existência dos
  1304. planetas exteriores, essa informação deve ter-lhes sido comunicada
  1305. parcialmente pelos Nefilim.
  1306.  
  1307. pg 277
  1308.  
  1309. A Terra não é o único planeta cuja posição numérica no sistema solar é
  1310. representada simbolicamente. Uma vasta quantidade de provas mostra que
  1311. Vênus era representada como uma estrela de oito pontas - Vênus é o oitavo
  1312. planeta, seguindo a Terra, quando os numeramos a partir do exterior. A
  1313. estrela de oito pontas representa ainda a deusa Ishtar, cujo planeta era Vênus.
  1314. Muitos selos cilíndricos e outras relíquias gráficas representam Marte como o
  1315. sexto planeta. Um selo cilíndrico mostra o deus associado a Marte
  1316. (originalmente Nergal, depois Nabu) sentado num trono sob uma "estrela" de
  1317. seis pontas como seu símbolo. Outros símbolos no selo mostram o Sol, muito
  1318. ao jeito da nossa maneira atual de o descrever, a Lua e a cruz, símbolo do
  1319. "Planeta da Travessia", o Décimo Segundo Planeta.
  1320.  
  1321. pg 281
  1322.  
  1323. Estamos convencidos de que as sete estações na procissão de Marduk
  1324. representavam a viagem espacial dos Nefilim desde seu planeta até a Terra;
  1325. que a primeira "estação", a "Casa de Brilhantes Águas", representava a
  1326. passagem por Plutão; a segunda ("Onde o Campo se Separa"), era Netuno; a
  1327. terceira, Urano; a quarta, um local de celestes tempestades, Saturno; a quinta,
  1328. onde "A Estrada" se torna clara, "Onde Aparece a Palavra do Pastor", era
  1329. Júpiter; a sexta, onde a jornada se desvia para "O Navio do Viajante", era
  1330. Marte.
  1331. E a sétima estação era a Terra, o fim da jornada, onde Marduk oferecia a
  1332. "Casa de Repouso" (a "casa de construir vida na Terra" dos deuses).
  1333.  
  1334. pg 284
  1335.  
  1336. Para além de Urano assoma Saturno, um planeta gigante (quase dez vezes
  1337. maior que a Terra) distinguível pelos seus anéis que se estendem por mais do
  1338. dobro em distância que o diâmetro do planeta. Armado de uma tremenda
  1339. força gravitacional e dos misteriosos anéis, Saturno deve ter representado
  1340. muitos perigos aos Nefilim e suas missões espaciais. Isto bem pode explicar
  1341. o fato de eles chamarem ao quarto planeta TAR.GALLU ("o grande
  1342. destruidor"). O planeta era também apelidado KAK.SI.DI ("arma de
  1343. integridade") e SI.MUTU ("ele que pela justiça mata"). Ao longo do antigo
  1344. Oriente Médio o planeta representou o castigador dos injustos. Seriam estes
  1345. nomes expressões de temor ou referências a reais acidentes no espaço?
  1346. Os rituais Akitu, como vimos, fazem referência a "tempestades das águas"
  1347. entre An e Ki no quarto dia, quando a missão espacial estava entre Anshar
  1348. (Saturno) e Kishar (Júpiter).
  1349.  
  1350. pg 286
  1351.  
  1352. O objeto central neste antigo esboço simula o símbolo do Décimo Segundo
  1353. Planeta, o Globo Alado. E, ainda assim, ele parece diferente: é mais
  1354. mecânico, mais manufaturado que natural. As suas "asas" parecem quase os
  1355. painéis solares com os quais as missões espaciais norte-americanas são
  1356. equipadas para converter a energia solar em eletricidade. As duas antenas são
  1357. inconfundíveis.
  1358. A nave circular, com seu topo semelhante a uma coroa e suas extensas asas e
  1359. antenas, está situada nos céus, entre Marte (a estrela de seis pontas) e a Terra
  1360. e sua Lua. Na Terra, uma divindade estende sua mão para cumprimentar um
  1361. astronauta ainda fora nos céus, perto de Marte. O astronauta é mostrado
  1362. usando um elmo com um visor e um escudo. A parte inferior de sua veste
  1363. assemelha-se a um "homem-peixe", um requisito necessário, talvez, no caso
  1364. de uma aterrissagem de emergência no oceano. Numa mão ele segura um
  1365. instrumento; com a outra, retribui o cumprimento da Terra.
  1366.  
  1367. pg 287
  1368.  
  1369. Estabelecendo o paralelo com as sete estações da viagem de Marduk, os
  1370. nomes dos planetas falam ainda de vôo espacial. A terra no fim da jornada
  1371. era o sétimo planeta, a Terra.
  1372. Talvez nunca saibamos se, daqui a anos sem conta, alguém noutro planeta
  1373. encontrará e entenderá a mensagem desenhada na placa fixada à Pioneer 10.
  1374. Do mesmo modo, uma tal placa ao inverso, ou seja, uma placa trazendo aos
  1375. terráqueos informações sobre a localização e a rota do Décimo Segundo
  1376. Planeta.
  1377. E, no entanto, tal prova extraordinária existe.
  1378. A prova é uma barra de argila encontrada nas ruínas da Real Biblioteca de
  1379. Nínive. Tal como muitas das outras barras, é sem dúvida uma cópia assíria de
  1380. uma barra suméria anterior. Ao contrário de outras, é um disco circular, e,
  1381. embora alguns signos cuneiformes nela inscritos estejam excelentemente
  1382. preservados, os poucos estudiosos que se entregaram à tarefa de decifração
  1383. da barra acabaram por lhe chamar “o mais desconcertante documento
  1384. mesopotâmico".
  1385.  
  1386. pg 291
  1387.  
  1388. O que aqui se revela é um mapa de órbitas, assinalando o caminho pelo qual
  1389. o deus Enlil "passou pelos planetas", acompanhado de algumas instruções de
  1390. operações. A linha inclinada a 45º parece indicar a linha descendente de uma
  1391. nave espacial de um ponto que é "alto alto alto alto", através de "nuvens de
  1392. vapor" e uma zona inferior sem nenhum vapor, na direção do ponto do
  1393. horizonte, no qual céus e terra se encontram.
  1394. Nos céus perto da linha horizontal, as instruções para os astronautas fazem
  1395. sentido: é-lhes ordenado "ajustar ajustar ajustar" seus instrumentos para a
  1396. aproximação final; depois, enquanto se aproximam do solo, "foguetes
  1397. foguetes" são ligados para abrandar a força da nave, que aparentemente devia
  1398. ser erguida ("acumulada") antes de atingir o ponto de aterrissagem porque
  1399. tem de passar sobre terreno alto ou escarpado ("montanha montanha").
  1400. A informação fornecida neste segmento pertence claramente a uma viagem
  1401. espacial empreendida pelo próprio Enlil. Neste primeiro segmento é-nos
  1402. dado um preciso esboço geométrico de dois triângulos ligados por uma linha
  1403. que faz um determinado ângulo. A linha representa uma rota, uma vez que a
  1404. inscrição afirma claramente que o esboço mostra como a "deidade Enlil
  1405. passou pelos planetas".
  1406.  
  1407. pg 293
  1408.  
  1409. Em todos os outros segmentos há também provas de que se tratava de um
  1410. mapa celeste e manual de vôo. Continuando no sentido anti-horário a parte
  1411. legível do segmento seguinte contém a inscrição: "tomar tomar tomar lançar
  1412. lançar lançar lançar completo completo completo". No terceiro segmento,
  1413. onde se vê uma seção da invulgar forma elíptica, as inscrições legíveis rezam
  1414. "kakkab SIB.ZI.AN.NA... enviado de AN.NA... deidade ISH.TAR" e a
  1415. intrigante frase: "A deidade NI. NI, supervisor da descida ".
  1416. No quarto segmento, que contém aquilo que parecem ser instruções de como
  1417. estabelecer o destino de cada um de acordo com certo grupo de estrelas, a
  1418. linha descendente é especifIcamente identificada como a linha do céu: a
  1419. palavra é repetida onze vezes sob a linha.
  1420. Representará este segmento uma fase de vôo já mais próxima da Terra, mais
  1421. próxima do ponto de aterrissagem? Pode ser realmente este o conteúdo da
  1422. legenda sobre a linha horizontal: "montes montes montes montes topo topo
  1423. topo topo cidade cidade cidade cidade". A inscrição no centro diz: "kakkab
  1424. MASH.TAB.BA [Gêmeos] cujo encontro é fixado: kakkab SIB.ZI.AN.NA
  1425. [Júpiter] fornece conhecimento".
  1426. Se, como parece ser o caso, os segmentos estão organizados numa seqüência
  1427. de aproximação, então nós quase podemos partilhar a excitação dos Nefilim à
  1428. medida que se aproximam do aeroporto espacial da Terra. O segmento
  1429. seguinte, de novo identificando a linha descendente como “céu céu céu",
  1430. anuncia também:
  1431.  
  1432. pg 295
  1433.  
  1434. Em linguagem de signos e em palavras, os
  1435. Nefilim desenharam para nós a rota desde seu planeta ao nosso
  1436.  
  1437. pg 296
  1438.  
  1439. A missão espacial dos Nefilim foi provavelmente lançada do Décimo
  1440. Segundo Planeta em direção à própria órbita do Décimo Segundo Planeta,
  1441. mas muito antes de sua chegada às vizinhanças da Terra. Baseando-se nestes
  1442. e em inúmeros outros fatores, Amnon Sitchin, doutorado em Aeronáutica e
  1443. Engenharia, elaborou para nós duas trajetórias alternativas para a missão
  1444. espacial. De fato, com pouco gasto de energia, a nave não só mudaria seu
  1445. curso, mas também diminuiria sua velocidade. Enquanto o Décimo Segundo
  1446. Planeta (também um veículo espacial, embora de enorme tamanho)
  1447. continuava sua ampla órbita elíptica, a nave espacial seguiria um curso
  1448. elíptico muito mais reduzido e alcançaria a Terra bem antes do Décimo
  1449. Segundo Planeta. Esta alternativa pode ter oferecido tanto vantagens como
  1450. desvantagens aos Nefilim.
  1451. O período completo de 3.600 anos terrestres que se aplicava a períodos de
  1452. exercício de poder e outras atividades sobre a Terra sugere que eles devem
  1453. ter preferido a segunda alternativa, a de uma pequena viagem e uma estada
  1454. nos céus da Terra, coincidindo com a chegada do próprio Décimo Segundo
  1455. Planeta. Isto teria exigido o lançamento da nave espacial (C) quando o
  1456. Décimo Segundo Planeta estava acerca de meio caminho de perigeu, início
  1457. de sua rota de volta ao apogeu. Com a velocidade própria do planeta
  1458. aumentando rapidamente, a nave espacial requereu fortes motores para
  1459. ultrapassar seu planeta natal e alcançar a Terra (D) uns anos antes do Décimo
  1460. Segundo Planeta.
  1461. [FIGURA]
  1462.  
  1463. pg 298
  1464.  
  1465. Difíceis e precisas como eram as aterrissagens, as decolagens da Terra devem
  1466. ter sido ainda mais delicadas. A nave de aterrissagem precisava reunir-se à
  1467. nave-mãe, que tinha então de aquecer os motores e acelerar até velocidades
  1468. extremamente altas, uma vez que devia alcançar o Décimo Segundo Planeta,
  1469. que, por essa altura, passava por seu perigeu entre Marte e Júpiter à sua
  1470. máxima velocidade orbital. O dr. Sitchin calculou que havia três pontos na
  1471. órbita da nave à volta da Terra, que propiciavam um impulso na direção do
  1472. Décimo Segundo Planeta. As três alternativas ofereciam aos Nefilim a
  1473. escolha de alcançar o Décimo Segundo Planeta no espaço de 1,1 até 1,6 anos
  1474. terrestres.
  1475. Terreno apropriado, orientação da Terra e coordenação perfeita com o
  1476. planeta natal eram os requisitos necessários para chegadas, aterrissagens,
  1477. decolagens e partidas bem-sucedidas da Terra.
  1478. Como veremos, os Nefilim preencheram todos estes requisitos.
  1479.  
  1480. pg 299
  1481.  
  1482. A história da primeira colonização da Terra por seres inteligentes é uma saga
  1483. de tirar a respiração, não menos inspirada que a descoberta da América ou a
  1484. circunavegação da Terra. Foi, com certeza, um acontecimento de importância
  1485. maior, porque, como resultado desta colonização, nós e nossas civilizações
  1486. estamos hoje aqui.
  1487. A Epopéia da Criação informa-nos que os "deuses" vieram para a Terra
  1488. seguindo uma decisão deliberada de seu chefe. A versão babilônica,
  1489. atribuindo a decisão a Marduk, explica que ele esperou até o solo da Terra
  1490. secar e endurecer o suficiente para permitir as operações de aterrissagem e
  1491. construção. Depois, Marduk anunciou sua decisão ao grupo de astronautas:
  1492. Nas profundas alturas, onde tu tens residido,
  1493. “A Real Casa das Alturas" eu construí.
  1494. Agora, uma contraparte dela
  1495. Eu construirei lá embaixo.
  1496. Marduk explicou então seu objetivo:
  1497. Quando das alturas para assembléia vocês descerem
  1498. Haverá um lugar de repouso para a noite para vos receber a todos.
  1499. Eu lhe chamarei "Babilônia" - O Portão dos Deuses.
  1500. A Terra não era assim meramente o objeto de uma visita ou de uma rápida
  1501. estada de exploração; estava destinada a ser um permanente "lar longe do
  1502. lar".
  1503. Viajando a bordo de um planeta que era uma espécie de nave espacial,
  1504. atravessando as rotas da maior parte dos outros planetas, sem dúvida os
  1505. Nefilim esquadrinhavam primeiro os céus a partir da superfície do próprio
  1506. planeta. Sondas não tripuladas devem ter-se-lhes seguido. Mais tarde ou mais
  1507. cedo eles adquiriram a capacidade de enviar missões tripuladas aos outros
  1508. planetas.
  1509.  
  1510. pg 300
  1511.  
  1512. impressionado favoravelmente. Seus matizes azuis indicavam que ela possuía
  1513. água e ar mantenedores de vida; os castanhos revelavam a existência de terra
  1514. firme; os verdes falavam-lhes da vegetação e da base para vida animal. No
  1515. entanto, quando os Nefilim finalmente viajaram para a Terra, ela deve terlhes
  1516. parecido de algum modo diferente da visão atual que nossos astronautas
  1517. têm dela. Não esqueçamos que, quando os Nefilim vieram pela primeira vez
  1518. à Terra, ela estava no meio de uma idade do gelo - período glacial que se
  1519. constitui em fases de congelamento e descongelamento do clima da Terra:
  1520. Glaciação remota - iniciada há cerca de 600.000 anos.
  1521. Primeiro aquecimento (período inter-glacial) – 550.000 anos atrás.
  1522. Segundo período glacial - há 480.000 e 430.000 anos.
  1523. Quando os Nefilim aterrissaram pela primeira vez na Terra, há cerca de
  1524. 450.000 anos, cerca de um terço de sua área firme estava coberta com lençóis
  1525. de gelo e glaciares. Com uma porção tão grande das águas da Terra
  1526. congeladas, a queda de chuva foi reduzida, mas não por toda a parte. Devido
  1527. às peculiaridades dos padrões de vento e terreno, entre outras coisas, algumas
  1528. áreas que são hoje bem irrigadas eram estéreis na época, e algumas áreas que
  1529. hoje têm apenas chuvas de estação experimentavam na época chuvas durante
  1530. todo o ano.
  1531. Os níveis de água eram também mais baixos porque muita água fora
  1532. capturada como gelo nas massas de terra. As provas indicam que, no auge
  1533. das duas maiores idades do gelo, os níveis do mar eram cerca de 180 ou 200
  1534. metros mais baixos que hoje em dia. Assim, havia terra seca onde atualmente
  1535. temos mares e praias. Onde os rios continuaram a correr, foram criadas
  1536. profundas gargantas e desfiladeiros se seus cursos os levaram por terreno
  1537. rochoso; se suas águas correram em terra macia e argila, chegaram à idade do
  1538. gelo através de vastos pântanos.
  1539. Chegando à Terra em tais condições climáticas e geográficas, onde poderiam
  1540. os Nefilim colocar seu primeiro domicilio?
  1541. Eles procuraram, sem dúvida, um local com um clima relativamente
  1542. temperado, onde não eram precisos mais que simples abrigos e onde podiam
  1543. se movimentar com leves roupas de trabalho em vez de pesadas vestes
  1544. isolantes. Devem ter procurado também água para beber, lavar e para fins
  1545. industriais, assim como para manter a vida animal e vegetal necessárias à
  1546. alimentação. Os rios facilitam a irrigação de largas faixas de terra e
  1547. simultaneamente deviam fornecer um meio de transporte conveniente.
  1548. Apenas uma zona relativamente estreita da Terra podia preencher todos estes
  1549. requisitos, assim como satisfazer a necessidade de longas e planas áreas
  1550. adequadas às aterrissagens. A atenção dos Nefilim, sabemo-lo agora,
  1551. focalizou-se em três principais sistemas de rios e suas planícies: o Nilo, o
  1552. Indo e o Tigre-Eufrates. Cada uma das bacias destes rios era adequada à
  1553. primitiva colonização; cada uma, a seu tempo, se tornou o centro de uma
  1554. antiga civilização
  1555.  
  1556. pg 302
  1557.  
  1558. Em antigos textos e gravuras, as naves dos Nefilim eram inicialmente
  1559. chamadas "barcos celestiais". A aterrissagem de tais astronautas "marítimos",
  1560. podemos imaginar, podia ter sido descrita em antigos contos épicos como o
  1561. aparecimento de um gênero qualquer de submarino-dos-céus no mar, a partir
  1562. do qual "homens-peixes" emergiam e vinham à costa.
  1563. Na verdade, os textos mencionam que alguns dos AB.GAL que navegaram
  1564. nas naves espaciais estavam vestidos como peixes. Um texto abordando as
  1565. divinas viagens de Ishtar cita-a procurando alcançar o "grande gallu"
  1566. (navegador-chefe) que partira "num barco submerso". Berossus transmitiu
  1567. lendas referentes a Oannes, o "Sendo Dotado de Razão", um deus que fez seu
  1568. aparecimento do "mar Eritreu que era limítrofe à Babilônia" no primeiro ano
  1569. da descida da realeza do céu. Berossus relatou que, embora Oannes parecesse
  1570. um peixe, tinha uma cabeça humana e pés como um homem sob sua cauda
  1571.  
  1572. pg 303
  1573.  
  1574. Os três historiadores gregos, através dos quais sabemos o que Berossus
  1575. escreveu, relatavam que tais divinos homens-peixes apareciam
  1576. periodicamente vindo à costa do "mar Eritreu", a massa de água a que hoje
  1577. chamamos mar Arábico (a parte ocidental do oceano Índico).
  1578. Por que teriam os Nefilim aterrissado chapinhando no oceano Índico, a
  1579. centenas de quilômetros do seu lugar escolhido na Mesopotâmia, em vez de
  1580. pararem no golfo Pérsico, que fica muito mais perto desse local? Os antigos
  1581. relatos confirmam indiretamente nossa conclusão de que as primeiras
  1582. aterrissagens ocorreram durante o segundo período glacial quando o atual
  1583. golfo Pérsico não era um mar, mas uma extensão de pântanos e lagos
  1584. superficiais nos quais era impossível uma aterrissagem aquática.
  1585.  
  1586. pg 306
  1587.  
  1588. Terra.
  1589. Quando eu abordei a Terra,
  1590. Havia muita inundação.
  1591. Quando me aproximei de seus verdes prados,
  1592. Morros e montes acumularam-se
  1593. A uma ordem minha.
  1594. Eu construí minha casa num puro local...
  1595. Minha casa
  1596. Sua sombra alonga-se por sobre o Pântano da serpente...
  1597. Os peixes de água doce agitam aí suas caudas
  1598. Por entre os pequenos juncos de gizi.
  1599. O poema passa depois a descrever e registrar, na terceira pessoa, as
  1600. realizações de Enki. Aqui estão alguns versos selecionados:
  1601. Ele assinalou o pântano,
  1602. Colocou nele carpas e... - peixe;
  1603. Ele marcou as canas do bosque,
  1604. Colocou nele... - juncos e canas verdes
  1605. Enbilulu, o inspetor de canais,
  1606. Ele colocou no cargo dos pântanos.
  1607. Ele que colocou redes para que nenhum peixe escapasse,
  1608. De cuja armadilha nenhum... escapa,
  1609. De cujo laço nenhum pássaro foge,
  1610. ...O filho de... um deus que ama peixe
  1611. Enki colocou no cargo dos peixes e pássaros.
  1612. Enkimdu, o da vala e do dique.
  1613. Enki colocou no cargo da vala e do dique.
  1614. Ele cujo... molde dirige,
  1615. Kulla, o fabricante de tijolo da terra,
  1616. Enki colocou no cargo do molde e do tijolo.
  1617. O poema lista outras realizações de Enki, incluindo a purificação das águas
  1618. do rio Tigre e a junção (por meio de um canal) do Tigre e do Eufrates. Sua
  1619. casa, perto da margem da água, ficava junto do cais no qual jangadas de
  1620. juncos e barcos podiam ser ancorados e do qual podiam partir e navegar.
  1621. Muito apropriadamente, a casa chamava-se E.ABZU ("casa do Abismo"). O
  1622. sagrado recinto de Enki em Eridu foi conhecido por este nome durante
  1623. milênios depois.
  1624. Não há dúvida de que Enki e sua equipe de aterrissagem exploraram as terras
  1625. à volta de Eridu, mas Enki parece ter preferido viajar pela água.
  1626.  
  1627. pg 308
  1628.  
  1629. As listas de reis sumérios indicam que Enki e seu primeiro grupo de Nefilim
  1630. permaneceram sozinhos na Terra durante bastante tempo: oito shar's
  1631. decorreram (28.800 anos) até que o segundo-comandante ou "chefe de
  1632. colônia" fosse nomeado.
  1633.  
  1634. pg 310
  1635.  
  1636. A fundação de Larsa iniciou uma nova fase na colonização da Terra pelos
  1637. Nefilim. Ela assinalou a decisão de prosseguir com as tarefas para as quais
  1638. fora destacado para a Terra, tarefas essas que requeriam o envio para a Terra
  1639. de mais "força humana", ferramentas e equipamento e o regresso de valiosas
  1640. mercadorias para o Décimo Segundo Planeta.
  1641. Aterrissagens no mar deixaram de ser adequadas para estes pesados
  1642. carregamentos. As mudanças climáticas tornaram o interior da região mais
  1643. acessível - era tempo de deslocar o local de aterrissagem para o centro da
  1644. Mesopotâmia.
  1645.  
  1646. pg 311
  1647.  
  1648. No centro de Nippur, no alto de uma plataforma elevada artificialmente,
  1649. ficavam os aposentos e um quartel-general de Enlil, o KI.UR ("local da raiz
  1650. da Terra"), onde o "elo entre céus e terra" se ergue. Este era o centro de
  1651. comunicações do Controle da Missão, o local a partir do qual os Anunnaki na
  1652. Terra se comunicavam com seus camaradas, os IGI.GI ("eles que voltam e
  1653. vêem") na nave espacial que ficava orbitando.
  1654. Neste centro, continua o texto a dizer, havia um "alto pilar dirigido às alturas,
  1655. alcançando o céu". Este "pilar" extremamente alto, firmemente plantado no
  1656. solo "como uma plataforma que não pode ser contornada", era usado por
  1657. Enlil para "pronunciar sua palavra" para os céus. Esta é uma descrição
  1658. simples de uma torre de radiodifusão. Logo que a "palavra de Enlil" - a sua
  1659. ordem - "se aproximava dos céus, a abundância escorria para a Terra". Que
  1660. maneira simples de descrever o fluxo de matérias, comidas especiais,
  1661. medicamentos e ferramentas trazidos para baixo pela missão vaivém, logo
  1662. que soava a "palavra" de Nippur!
  1663.  
  1664. pg 314
  1665.  
  1666. Seria pouco realista supor que as primeiras sete cidades dos deuses foram
  1667. fundadas por acaso. Estes "deuses", capazes de realizar viagens espaciais,
  1668. localizaram as primeiras colônias de acordo com um plano definido, servindo
  1669. uma necessidade vital: tornar possível pousar na Terra e deixar a Terra para
  1670. seu próprio planeta.
  1671. Qual era este plano-mestre?
  1672. Quando procuramos uma resposta, nos perguntamos: qual é a origem do
  1673. símbolo astronômico e astrológico da Terra, um círculo bisseccionado por
  1674. uma cruz de ângulos retos, o símbolo que usamos para significar "alvo"?
  1675. O símbolo remonta às origens da astronomia e da astrologia na Suméria I e é
  1676. idêntico ao hieróglifo egípcio para "local".
  1677. Será isso coincidência ou significativa evidência? Teriam os Nefilim pousado
  1678. na Terra sobrepondo em sua imagem ou mapa alguma espécie de "alvo"?
  1679. Os Nefilim eram estranhos à Terra. Quando do espaço esquadrinhavam sua
  1680. superfície, devem ter prestado especial atenção às montanhas e cadeias
  1681. montanhosas. Elas podiam representar incidentes inesperados por ocasião das
  1682. aterrissagens e das decolagens, mas podiam também servir de marcos no
  1683. terreno para a navegação.
  1684. Se os Nefilim, quando pairavam sobre o oceano Índico, olharam na direção
  1685. da Terra Entre-os-Rios, que escolheram para suas primeiras tentativas de
  1686. colonização, um marco de terreno lhes deve ter, indiscutivelmente,
  1687. aparecido: o monte Ararat.
  1688.  
  1689. pg 316
  1690.  
  1691. Seria um local apropriado para aterrissagens e decolagens?
  1692. A resposta é sim. O local escolhido fica num plano; as cadeias de montanhas
  1693. que rodeiam a Mesopotâmia se encontram a uma distância razoável. As mais
  1694. altas (para leste, nordeste e norte) não atrapalhariam o pouso daquela espécie
  1695. de ônibus espacial que vinha de sudeste.
  1696. Seria um local acessível? Astronautas e materiais poderiam ser trazidos até
  1697. ali sem muita difIculdade?
  1698. De novo, a resposta é sim. O local podia ser atingido por terra e, via rio
  1699. Eufrates, por missões aquáticas.
  1700. E mais uma pergunta decisiva: haveria por ali uma fonte de energia, de
  1701. combustível para a força e a luz? A resposta é um enfático sim. A curva do
  1702. rio Eufrates, onde seria fundada Sippar, era, na Antiguidade, uma das mais
  1703. ricas fontes em betumes de superfície, produtos petrolíferos que vertem de
  1704. poços naturais e podiam ser reconhecidos da superfície sem nenhuma
  1705. escavação ou perfuração a grandes profundidades.
  1706.  
  1707. pg 318
  1708.  
  1709. Orientando-nos pelo antigo esboço que faz de Nippur o centro de um círculo,
  1710. e desenhando circunferências concêntricas a Nippur através das várias
  1711. cidades, descobrimos que outra antiga cidade suméria, Lagash, estava
  1712. localizada exatamente num destes círculos - numa linha eqüidistante desde a
  1713. linha de 45°, como a reta Eridu-Larsa-Sippar. A localização de Lagash reflete
  1714. a de Larsa.
  1715. Embora o local de LA.RA.AK ("vendo brilhante halo") permaneça
  1716. desconhecido, o lugar lógico para ela seria no ponto 5, uma vez que lá
  1717. situava-se a Cidade dos Deuses, completando o anel de cidades na rota
  1718. central do vôo em intervalos de seis bem: Bad-Tibira, Shuruppak, Nippur,
  1719. Larak, Sippar.
  1720.  
  1721. 1. Eridu
  1722. 2. Larsa
  1723. 3. Nippur
  1724. 4. Bad-Tibira
  1725. 5. Larak
  1726. 6. Sippar
  1727. 7. Shuruppak
  1728. 8. Lagash
  1729.  
  1730. [MAPA]
  1731.  
  1732. pg 319
  1733.  
  1734. Nem as cidades originais dos deuses nem seus vestígios poderão ser vistos de
  1735. novo pelo homem - tudo isso foi destruído pelo dilúvio; que mais tarde
  1736. assolou a terra. Mas podemos saber muito deles, porque era sagrado dever
  1737. dos reis da Mesopotâmia reconstruir continuamente os recintos sagrados
  1738. exatamente no mesmo ponto e de acordo com os planos originais.
  1739.  
  1740. pg 322
  1741.  
  1742. A conclusão de que a Arca da Aliança era fundamentalmente uma caixa de
  1743. comunicações operada eletricamente é corroborada pelas instruções
  1744. referentes ao modo de carregá-la. Ela devia ser transportada por meio de
  1745. bastões de madeira passados através de quatro argolas de ouro. Ninguém
  1746. devia tocar no próprio cofre, e, quando um israelita o fez, ele foi
  1747. instantaneamente morto, como que por uma carga elétrica de alta-voltagem
  1748.  
  1749. pg 327
  1750.  
  1751. Mas teriam os zigurates sido erguidos unicamente para observar as estrelas e
  1752. os planetas, ou será que tinham também a finalidade de servir as missões
  1753. espaciais dos Nefilim? Todos os zigurates estavam orientados de modo que
  1754. seus cantos apontassem exatamente o norte, o sul, o leste e o oeste. Como
  1755. resultado, seus lados corriam precisamente em ângulos de 45° em relação às
  1756. quatro direções cardeais. Isto significava que um ônibus espacial estranho
  1757. podia seguir certos lados do zigurate para pousar exatamente ao longo da rota
  1758. de vôo, e chegar a Sippar sem dificuldade!
  1759.  
  1760. Nós mostramos, todavia, que a verdadeira função destas estruturas era pôr
  1761. em contato os deuses no céu com os deuses - não os mortais - na Terra.
  1762.  
  1763. CAP 11 - O Motim dos Anunnaki
  1764.  
  1765. pg 328
  1766.  
  1767. Os textos sumérios explicam que nessa remota idade, à chegada dos deuses à
  1768. Terra, foi acordada uma separação de poderes: Anu devia ficar nos céus e
  1769. governar o Décimo Segundo Planeta; Enlil devia comandar as terras; e Ea foi
  1770. encarregado dos AB.ZU (apsu em acádio). Levados pelo significado
  1771. "aquático" do nome E.A, os estudiosos traduziram AB.ZU como "profundeza
  1772. aquática", imaginando que, como na mitologia grega, Enlil representava o
  1773. trovejante Zeus e Ea era o protótipo de Poséidon, deus dos oceanos.
  1774.  
  1775. pg 329
  1776.  
  1777. O conto, encontrado em várias versões, começa com um banquete, no qual os
  1778. convidados de honra eram Anu, Enlil e Ea. O banquete foi celebrado "nos
  1779. céus", mas não na residência de Anu no Décimo Segundo Planeta. Talvez
  1780. esse banquete tivesse lugar a bordo de uma nave espacial em órbita porque,
  1781. quando Ereshkigal não pôde subir para se reunir a eles, os deuses mandaramlhe
  1782. um mensageiro que “desceu a longa escadaria dos céus, alcançou o
  1783. portão de Ereshkigal".
  1784.  
  1785. Quando Namtar penetrou na sala do banquete, todos os deuses, exceto um
  1786. "deus calvo, sentado atrás", se levantaram para o cumprimentar. Namtar
  1787. relatou o incidente a Ereshkigal quando regressou ao Mundo Inferior. Ela e
  1788. todos os deuses secundários do seu domínio foram insultados. Ela exigiu
  1789. então que o deus ofensor lhe fosse enviado para ser castigado.
  1790.  
  1791. pg 330
  1792.  
  1793. O ofensor, porém, era Nergal, um filho do grande Ea. Depois de uma severa
  1794. reprimenda passada por seu pai, Nergal foi instruído no sentido de fazer a
  1795. viagem sozinho, armado apenas de muitos conselhos paternais sobre o seu
  1796. comportamento. Quando Nergal chegou ao portão, foi reconhecido por
  1797. Namtar como o deus ofensor e conduzido ao "largo pátio da corte de
  1798. Ereshkigal", onde o submeteram a vários testes.
  1799.  
  1800. Talvez não ainda com a vida matrimonial em mente, Nergal organizou uma
  1801. expedição militar e assaltou os portões de Ereshkigal, pretendendo "cortar
  1802. sua cabeça"
  1803.  
  1804. pg 333
  1805.  
  1806. A capacidade dos Nefilim em empreender viagens interplanetárias, orbitar a
  1807. Terra e nela aterrissar devia evitar a questão sobre a possibilidade dos
  1808. Nefilim saberem da existência da África Meridional, para além da
  1809. Mesopotâmia. Muitos selos cilíndricos descrevendo animais característicos
  1810. da área (tais como a zebra ou a avestruz), cenas da selva ou governantes
  1811. envergando peles de leopardo segundo a tradição africana atestam uma
  1812. "conexão africana".
  1813. Que interesse tinham os Nefilim nesta parte de África, desviando para ela o
  1814. gênio científico de Ea e concedendo aos importantes deuses encarregados da
  1815. Terra uma "Barra da sabedoria" única?
  1816.  
  1817. pg 334
  1818.  
  1819. O pictograma sumério para AB.ZU era uma escavação profunda na Terra,
  1820. com uma haste sobreposta. Deste modo, Ea não era o senhor de uma
  1821. "profundeza aquática" indefinida, mas o deus encarregado da exploração dos
  1822. minerais da Terra!
  1823.  
  1824. pg 336
  1825.  
  1826. Os minérios de metal extraídos no sudeste da África pelos Nefilim eram
  1827. levados para a Mesopotâmia por navios de carga especialmente desenhados
  1828. para esse fim, chamados MA.GUR UR.NU AB.ZU ("barco para minérios do
  1829. Mundo Inferior"). Ali, os minérios eram levados para Bad-Tibira, cujo nome
  1830. significava, literalmente, "a fundação do trabalho em metal". Fundidos e
  1831. refinados, os minérios eram moldados em lingotes cuja forma permaneceu
  1832. inalterável ao longo do Mundo Antigo durante milênios. Estes lingotes foram
  1833. realmente encontrados em várias escavações no Oriente Médio, confirmando
  1834. a credibilidade dos pictogramas sumérios como representações verdadeiras
  1835. dos objetos que eles "transcreviam"; o signo sumério para o termo ZAG
  1836. ("purificado precioso") era a gravura de tal lingote. Em tempos mais
  1837. anteriores, esse lingote tinha claramente um orifício ao longo do seu
  1838. comprimento, através do qual era inserida uma vara para transporte.
  1839.  
  1840. pg 339
  1841.  
  1842. Amplas referências a ouro e outros metais nos textos antigos sugerem
  1843. familiaridade com a metalurgia desde os mais remotos tempos. Existiu nos
  1844. primórdios da civilização um comércio ativo de metais, resultado do
  1845. conhecimento legado à humanidade pelos deuses que, dizem os textos, se
  1846. ocuparam com a mineração e metalurgia muito antes do aparecimento do
  1847. homem. Muitos estudos que correlacionam os contos divinos mesopotâmicos
  1848. com a lista de patriarcas bíblicos do período pré-diluviano salientam que, de
  1849. acordo com a Bíblia, Tubal-cainera um "artífice de ouro, cobre e ferro" muito
  1850. antes do dilúvio
  1851.  
  1852. pg 341
  1853.  
  1854. Conhecendo a segurança dos Nefilim em navegação fluvial, não devíamos
  1855. nos surpreender por encontrar um rio importante e navegável no Mundo
  1856. Inferior. O conto de "Enlil e Nelil" informa-nos que Enlil foi banido para o
  1857. exílio no Mundo Inferior. Quando chegou à região, teve de ser transportado
  1858. por um largo rio.
  1859. Um texto babilônico abordando as origens e o destino da humanidade referese
  1860. ao rio do Mundo Inferior como o rio Habur, o "Rio de Peixes e Pássaros".
  1861. Alguns textos sumérios alcunhavam a terra de Ereshkigal de "Região de
  1862. Pradaria de HA.BUR".
  1863.  
  1864. pg 342
  1865.  
  1866. Conscientes de que muitos sítios mineiros na África do Sul "recentemente
  1867. descobertos" e promissores foram locais de mineração na Antiguidade, a
  1868. Corporação Anglo-Americana convocou equipes de arqueologistas para
  1869. examinar a localidade antes que os modernos equipamentos de remoção de
  1870. terras varressem todos os vestígios de trabalho antigo. Fazendo a reportagem
  1871. de suas descobertas na revista Optima, Adrian Boshier e Peter Beaumont
  1872. afirmaram que depararam com camadas sobre camadas de vestígios de
  1873. atividades mineiras antigas e pré-históricas e com ossadas humanas. A
  1874. datação por carbono na Universidade de Yale e na Universidade de
  1875. Croningen (Holanda) estabeleceu a idade dos objetos, que abrange desde uns
  1876. prováveis 2.000 a.C. até uns espantosos 7.690 a.C.
  1877. Intrigados pela inesperada antiguidade dos achados, a equipe alargou sua
  1878. zona de investigação. Na base de um rochedo virado para as escarpadas
  1879. vertentes ocidentais do pico do Leão, uma laje de cinco toneladas de hematita
  1880. bloqueava o acesso a uma caverna. Vestígios de carvão de lenha datavam as
  1881. operações de mineração dentro da caverna de 20.000 a 26.000 a.C.
  1882. Seria possível a mineração de metais durante a velha Idade da Pedra?
  1883. Incrédulos, os estudiosos escavaram um poço num ponto em que, claramente,
  1884. os antigos mineiros começaram suas operações. Uma amostra de carvão de
  1885. lenha aí encontrada foi enviada ao laboratório de Croningen. O resultado foi
  1886. uma datação do ano 41.250 a.C., com uma margem, para mais ou para
  1887. menos, de 1.600 anos!
  1888. Os cientistas sul-africanos sondavam, então, locais de minas pré-históricos na
  1889. Suazilândia, ao sul. Nos limites das cavernas de minas desenterradas, eles
  1890. encontraram ramos de árvore, folhas e relva e até penas, tudo isto,
  1891. presumivelmente, trazido para dentro pelos antigos mineiros para improvisar
  1892. leitos. Datando do ano 35.000 a.C., encontraram ossos fendidos que "indicam
  1893. a capacidade do homem em contar naquele remoto período". Outros vestígios
  1894. avançavam a idade dos objetos até cerca do ano 50.000 a.C.
  1895. Acreditando que “a verdadeira idade da investida da mineração na
  1896. Suazilândia é mais provável ser encontrada na ordem do ano 70.000-80.000
  1897. a.C.", os dois cientistas sugeriram que "o sul da África... podia bem ter
  1898. estado na vanguarda da invenção e inovação tecnológica durante grande parte
  1899. do período subseqüente ao ano 100.000 a.C."
  1900.  
  1901. Como mostraremos, foi realmente aí [no sul da África] que o homem moderno apareceu na
  1902. Terra, através de uma cadeia de acontecimentos engatilhados pela procura de
  1903. metais pelos deuses.
  1904.  
  1905. pg 343
  1906.  
  1907. Mito e folclore estão repletos de memórias nebulosas de uma Idade do Ouro,
  1908. associada em grande parte ao tempo em que os deuses deambulavam pela
  1909. terra, seguida por uma Idade da Prata e depois pelas idades em que os deuses
  1910. e os homens partilhavam a terra - as Idades dos Heróis, do Cobre, do Bronze
  1911. e do Ferro. Serão estas lendas, de fato, vagas lembranças de reais
  1912. acontecimentos na Terra?
  1913.  
  1914. pg 344
  1915.  
  1916. O ouro, a que chamamos o metal real, é na verdade o metal dos deuses.
  1917. Falando ao profeta Ageu, o Senhor deixou bem claro, em relação ao seu
  1918. regresso para o julgamento das nações: "A prata é minha e o ouro é meu".
  1919. As provas sugerem que a própria paixão do homem por estes metais tem suas
  1920. raízes na grande necessidade dos Nefilim em obterem ouro. Os Nefilim, ao
  1921. que parece, vieram à Terra à procura do ouro e dos metais relacionados.
  1922. Podem ter vindo também para procurar outros metais raros, tal como a
  1923. platina (abundante no sul da África), que pode ativar células de combustível
  1924. de uma maneira extraordinária. E não deve ser excluída a possibilidade de
  1925. terem vindo à Terra sondar fontes de minerais radioativos, tais como o urânio
  1926. e o cobalto - as "pedras azuis que causam doença" do Mundo Inferior, que
  1927. alguns textos mencionam.
  1928.  
  1929. pg 345
  1930.  
  1931. Aqueles que realmente executaram um trabalho, dia após dia, foram os
  1932. membros inferiores do grupo, os Anunnaki.
  1933. Um texto sumério descreve a construção do centro de Enlil em Nippur. "Os
  1934. Anunna, deuses do céu e da terra, estão trabalhando. O machado e o cesto de
  1935. transporte, com os quais fazem os alicerces das cidades, seguram em suas
  1936. mãos.”
  1937. Os textos antigos descrevem os Anunnaki como os deuses de segunda
  1938. categoria que foram envolvidos na colonização da Terra - os deuses "que
  1939. realizaram as tarefas". A "Epopéia da Criação" babilônica atribui a Marduk a
  1940. distribuição dos encargos aos Anunnaki. (O original sumério, podemos
  1941. imaginar seguramente, falava de Enlil como o deus que deu ordem a estes
  1942. astronautas.)
  1943.  
  1944. Os textos revelam que três centenas deles - os "Anunnaki do céu", ou IGIGI -
  1945. eram verdadeiros astronautas que ficaram a bordo da nave espacial sem
  1946. aterrissarem realmente na Terra. Orbitando a Terra, esta nave espacial
  1947. lançava e recebia o ônibus que viajava para a Terra.
  1948.  
  1949. pg 346
  1950.  
  1951. Os Anunnaki, por outro lado, que aterrissaram e ficaram na Terra, eram
  1952. conhecidos e reverenciados pelo gênero humano. Os textos que afirmam que
  1953. "os Anunnaki do céu... são 300", afirmam também que "os Anunnaki da
  1954. terra... são 600".
  1955. Ainda assim, muitos textos persistem em se referir aos Anunnaki como "os
  1956. cinqüenta grandes príncipes". Uma pronúncia vulgar do seu nome em acádio,
  1957. An-nun-na-ki, cria prontamente o significado “os cinqüenta que foram do céu
  1958. à terra". Haverá meios de estabelecer uma ponte entre as aparentes
  1959. contradições?
  1960.  
  1961. É, acreditamos, bastante compreensível que os Nefilim chegassem à Terra
  1962. em grupos de cinqüenta. Quando as visitas à Terra se tornaram regulares,
  1963. coincidindo com horários de lançamento oportunos a partir do Décimo
  1964. Segundo Planeta, mais Nefilim devem ter começado a vir. De cada vez,
  1965. alguns dos primeiros visitantes deviam subir num módulo da Terra e reunir--
  1966. se à nave espacial para a viagem para casa. Mas, de cada vez, deviam ficar
  1967. também mais Nefilim e o número de astronautas do Décimo Segundo Planeta
  1968. para colonizar a Terra aumentou dos cinqüenta do grupo de aterrissagem
  1969. inicial para os "seiscentos que se estabeleceram na Terra".
  1970.  
  1971. pg 347
  1972.  
  1973. Como esperavam os Nefilim levar a bom termo sua missão de conseguir na
  1974. Terra os minerais desejados e enviar os lingotes de volta para o Décimo
  1975. Segundo Planeta, com um número tão escasso de mãos?
  1976. Sem nenhuma sombra de dúvida, eles confiavam em seu conhecimento
  1977. científico. É aí que se torna claro todo o valor de Enki, a razão de ele, e não
  1978. Enlil, ter sido o primeiro a aterrissar, a razão de a ele ter sido atribuído o
  1979. Abzu
  1980.  
  1981. pg 348
  1982.  
  1983. Os antigos textos referem-se repetidamente a um tipo de barco usado pelos
  1984. deuses chamado elippu tebiti ("navio afundado", que agora chamamos
  1985. submarino). Vimos os "homens-peixes" que estavam associados a Ea. Será
  1986. isto prova das tentativas em mergulhar nas profundezas dos oceanos e daí
  1987. retirar as riquezas minerais? A Terra das Minas, como já observamos, foi
  1988. primeiramente chamada A.RA.LI, "local das águas dos brilhantes veios".
  1989. Pode referir-se a uma terra em que o ouro era peneirado nos rios e pode
  1990. também referir-se a tentativas para obter ouro dos mares.
  1991. Se estes eram os planos dos Nefilim, claramente não deram em nada. Pouco
  1992. depois de terem fundado suas primeiras colônias, às poucas centenas de
  1993. Anunnaki foi atribuída uma tarefa inesperada e muito árdua: descer às
  1994. profundidades do solo africano e minerar ali os minerais desejados.
  1995.  
  1996. pg 349
  1997.  
  1998. Ao tempo em que os Nefilim
  1999. colonizaram a Terra todas as antigas fontes o atestam, o homem não habitava
  2000. ainda a Terra, e, na ausência da humanidade, os poucos Anunnaki tinham de
  2001. trabalhar arduamente. Ishtar, em sua descida ao Mundo Inferior, descrevia o
  2002. cansado Anunnaki comendo alimentos misturados com argila e bebendo água
  2003. poluída com poeira.
  2004.  
  2005. pg 350
  2006.  
  2007. Sete cidades foram fundadas, e o texto refere-se aos sete Anunnaki que
  2008. dirigiam as cidades. A disciplina devia ter sido rígida, uma vez que, diz-nos o
  2009. texto, "os Sete Grandes Anunnaki faziam os deuses inferiores sofrer todo o
  2010. trabalho".
  2011. De todos os cansativos trabalhos, o de escavação era o mais comum, árduo e
  2012. odioso. Os deuses inferiores escavavam as margens dos rios para os tornar
  2013. navegáveis; escavavam canais para a irrigação e escavavam também no Apsu
  2014. para trazer à superfície os minérios da Terra. Embora, indubitavelmente,
  2015. tivessem algumas sofisticadas ferramentas - os textos falam do "machado de
  2016. prata que brilha como o dia", até debaixo do solo - o trabalho era demasiado
  2017. exigente. Durante um longo período - durante quarenta "períodos", para ser
  2018. exato - os Anunnaki "sofreram a exaustão", e depois gritaram: "Basta!”
  2019.  
  2020. A ocasião para o motim parece ter sido uma visita de Enlil à área de
  2021. mineração. Aproveitando a oportunidade, os Anunnaki disseram uns aos
  2022. outros:
  2023.  
  2024. pg 351
  2025.  
  2026. Rapidamente foi encontrado um dirigente ou organizador do motim. Ele era o
  2027. "oficial-chefe do velho tempo", que devia ter mantido alguma divergência
  2028. com o oficial-chefe da época do motim. Seu nome, lamentavelmente, está
  2029. fraturado no texto, mas sua incitante inventiva é bastante clara:
  2030. Agora, proclamemos a guerra;
  2031. Planejemos as hostilidades e batalhemos.
  2032. A descrição do motim é tão vívida que nos ocorrem ao espírito cenas da
  2033. tomada da Bastilha:
  2034.  
  2035. pg 353
  2036.  
  2037. Encorajado pelas palavras de seu pai, Ea também “abriu sua boca" e repetiu a
  2038. conclusão de Anu. Mas ele tinha uma conclusão para oferecer: que um lulu,
  2039. um "trabalhador primitivo", fosse criado!
  2040. Enquanto está presente a deusa do nascimento,
  2041. Que ela crie um trabalhador primitivo;
  2042. Que ele suporte o jugo...
  2043. Que ele sofra a fadiga dos deuses!
  2044. A sugestão da criação de um "trabalhador primitivo" que tomaria às suas
  2045. costas o fardo dos Anunnaki foi rapidamente aceita. Unanimemente, os
  2046. deuses votaram a criação do "trabalhador". "Homem será o seu nome",
  2047. disseram eles:
  2048. Eles intimaram e pediram à deusa,
  2049. A parteira dos deuses, a sensata Mami, [e disseram-lhe:]
  2050. Tu és a deusa do nascimento, cria trabalhadores!
  2051. Gera um trabalhador primitivo,
  2052. Para que ele possa suportar o jugo!
  2053. Que ele carregue o jugo atribuído por Enlil,
  2054. Que o trabalhador suporte a fadiga dos deuses!
  2055. Mami, a mãe dos deuses, disse que iria precisar da ajuda de Ea, "com quem
  2056. repousa a capacidade". Na casa de Shimti, um local semelhante a um
  2057. hospital, os deuses aguardavam. Ea ajudou a preparar a mistura da qual a
  2058. deusa-mãe passou a idealizar o "homem". Estavam presentes deusas do
  2059. nascimento. A deusa-mãe continuou seu trabalho enquanto eram recitados
  2060. encantamentos a todo o instante.
  2061.  
  2062. pg 354
  2063.  
  2064. Os Anunnaki receberam seu anúncio entusiasticamente. "Eles correram em
  2065. grupo e beijaram-lhe os pés". Daí em diante seria o trabalhador primitivo, o
  2066. homem, "quem suportaria o jugo".
  2067. Os Nefilim, chegando à Terra para fundar suas colônias, criaram uma espécie
  2068. de escravatura não com escravos importados de outro continente, mas com
  2069. trabalhadores primitivos idealizados pelos próprios Nefilim.
  2070. Um motim de deuses levara à criação do homem.
  2071.  
  2072. CAP 12 - A Criação do Homem
  2073.  
  2074. Pg 354
  2075.  
  2076. A afirmativa, primeiro registrada e transmitida pelos sumérios, de que o
  2077. "homem" fora criado pelos Nefilim, parece encaixar-se à primeira vista tanto
  2078. na teoria da evolução, como nos dogmas judaico-cristãos baseados na Bíblia.
  2079. Mas, de fato, as informações encerradas nos textos sumérios, e apenas essas
  2080. informações, podem garantir tanto a teoria da evolução, como a veracidade
  2081. do conto bíblico e mostrar ainda que não há, realmente, nenhum conflito
  2082. entre as duas.
  2083.  
  2084. pg 355
  2085.  
  2086. Defendendo firmemente a crença de que o homem fora
  2087. precedido por uma era durante a qual apenas os Nefilim estavam na Terra, os
  2088. textos sumérios registram momento a momento (como no caso do incidente
  2089. entre Enlil e Ninlil) os acontecimentos que ocorreram "quando o homem não
  2090. tinha ainda sido criado, quando Nippur era apenas habitada pelos deuses". Ao
  2091. mesmo tempo, os textos descrevem também a criação da Terra e o
  2092. desenvolvimento da vida vegetal e animal sobre ela, em termos que se
  2093. amoldam às teorias evolucionistas correntes
  2094.  
  2095. Os textos sumérios declaram que, quando os Nefilim vieram pela primeira
  2096. vez à Terra, as artes de cultivo de cereal, de plantação de fruta e de criação de
  2097. gado ainda não estavam estabelecidas. O relato bíblico coloca, similarmente,
  2098. a criação do homem no sexto "dia" ou fase do processo evolucionário. O
  2099. livro do Gênesis, do mesmo modo, faz constar que num prévio estágio
  2100. evolucionári
  2101.  
  2102. Todos os textos sumérios indicam que os deuses criaram o homem para fazer
  2103. o trabalho que era deles. A Epopéia da Criação usa palavras proferidas por
  2104. Marduk para dar a explicação:
  2105.  
  2106. pg 356
  2107.  
  2108. Os próprios termos pelos quais os sumérios ou acádios chamavam o
  2109. "homem" revela-nos seu status e finalidade: ele era um lulu ("primitivo"), um
  2110. lulu amelu ("trabalhador primitivo"), um awilum ("labutador"). A idéia de o
  2111. homem ter sido criado para ser um servo dos deuses não chocou em nada os
  2112. povos antigos, como sendo uma idéia peculiar
  2113.  
  2114. O termo
  2115. normalmente traduzido como "adoração" era, de fato, avod ("trabalho"). O
  2116. homem antigo e bíblico não "adorava" seu deus - trabalhava para ele
  2117.  
  2118. pg 357
  2119.  
  2120. A quem se endereçava a única mas plural deidade e quem eram os "nós" a
  2121. cuja imagem plural e semelhança plural o homem iria ser feito? O livro do
  2122. Gênesis não nos fornece a resposta. Depois, quando Adão e Eva comeram o
  2123. fruto da Árvore da Sabedoria, Elohim emitiu um aviso aos mesmos colegas
  2124. anônimos: "Observem, o homem tornou-se um de nós, para conhecer o bem e
  2125. o mal".
  2126. Uma vez que a história bíblica da criação, como os outros contos dos
  2127. primórdios no Gênesis, deriva de raízes sumérias, a resposta é óbvia.
  2128. Concentrando a multitude de deuses numa só divindade, o conto bíblico não
  2129. é senão uma versão editada dos relatos sumérios das discussões na
  2130. assembléia dos deuses.
  2131.  
  2132. Mas nesta grande simplicidade reside um grande mistério. Como podia uma
  2133. nova criatura ser uma virtual réplica física, mental e emocional dos Nefilim?
  2134. Na verdade, como fora criado o homem?
  2135.  
  2136. pg 359
  2137.  
  2138. Mas, verdadeiramente, seremos nós nada mais que "macacos nus"? Está o
  2139. macaco apenas a uma razoável distância evolucionária do homem, e é das
  2140. árvores o animal um humano que apenas terá ainda de perder a cauda e
  2141. adquirir a posição vertical?
  2142. Como mostramos logo no início deste livro, os cientistas modernos chegaram
  2143. a questionar as teorias simplistas. A evolução pode explicar o curso geral dos
  2144. acontecimentos que causaram o desenvolvimento da vida e das formas de
  2145. vida na Terra, desde a mais simples criatura unicelular até o homem. Mas a
  2146. evolução não pode explicar o aparecimento do Homo sapiens, que ocorreu
  2147. (virtualmente) do dia para a noite em relação aos milhões de anos que a
  2148. evolução requer, e sem provas dos estágios anteriores que indicariam uma
  2149. mudança gradual desde o Homo erectus.
  2150. O hominídeo do gene Homo é um produto da evolução. Mas o Homo sapiens
  2151. é o produto de um súbito e revolucionário acontecimento. Ele apareceu
  2152. inexplicavelmente há cerca de 300.000 anos, milhões de anos antes da época
  2153. provável.
  2154.  
  2155. Os estudiosos não têm explicação para este fato. Mas nós temos. Os textos
  2156. sumérios e babilônicos têm-na. O Antigo Testamento também.
  2157. O Homo sapiens, o homem moderno, foi realizado pelos antigos deuses.
  2158.  
  2159. pg 360
  2160.  
  2161. O antigo texto usa o termo ma para denotar "período", e muitos estudiosos
  2162. traduziram-no como "ano". Mas o termo tinha a conotação de "algo que se
  2163. completa a si próprio e depois se repete". Para os homens na Terra, um ano
  2164. equivale a uma órbita completa da Terra à volta do Sol. Como já mostramos,
  2165. a órbita do planeta dos Nefilim equivalia a um shar, ou 3.600 anos terrestres.
  2166. Quarenta shars, ou 144.000 anos terrestres, depois de terem aterrissado na
  2167. Terra, os Anunnaki protestaram, "Basta!". Se os Nefilim aterrissaram, como
  2168. concluímos, há cerca de 450.000 anos, então a criação do homem teve lugar
  2169. há 300.000 anos!
  2170. Os Nefilim não criaram os mamíferos, nem os primatas, nem os hominídeos.
  2171. "O Adão" da Bíblia não era o gene Homo, mas o ser que é nosso antecessor,
  2172. o primeiro Homo sapiens. Foi o homem moderno tal como o conhecemos
  2173. que os Nefilim criaram.
  2174.  
  2175. Aqui está, então, a resposta para o quebra-cabeça. Os Nefilim não "criaram"
  2176. o homem do nada; pelo contrário, tomaram uma criatura já existente e
  2177. manipularam-na, para "aplicar sobre ela" a "imagem dos deuses" .
  2178. O homem é o produto da evolução; mas o homem moderno, Homo sapiens, é
  2179. o produto dos "deuses", uma vez que, em algum lugar há cerca de 300.000
  2180. anos, os Nefilim tornaram um homem-macaco (Homo erectus) e implantaram
  2181. nele sua própria imagem e semelhança.
  2182.  
  2183. pg 361
  2184.  
  2185. O grande estágio interglacial, que começou há cerca de 435.000 anos, e seu
  2186. ameno clima desencadearam uma proliferação de comida e animais. Esse
  2187. fato acelerou também o aparecimento e a expansão de um avançado macaco
  2188. semelhante ao homem, o Homo erectus.
  2189. Quando os Nefilim os observaram, viram não só os mamíferos
  2190. predominantes, mas também os primatas e, entre eles, os macacos
  2191. semelhantes a homens. Não é possível que os bandos deambulantes de Homo
  2192. erectus tenham se aproximado para ver os objetos faiscantes levantando-se
  2193. para o céu? Não é possível que os Nefilim tenham observado, encontrado e
  2194. mesmo capturado alguns destes interessantes primatas?
  2195.  
  2196. pg 362
  2197.  
  2198. Muitos selos cilíndricos foram encontrados descrevendo este hirsuto macacohomem
  2199. entre seus amigos animais.
  2200. [FIGURA]
  2201.  
  2202. pg 363
  2203.  
  2204. O "animal" estava à disposição, mas o Homo erectus apresentou um
  2205. problema. Por um lado, era demasiado inteligente e selvagem para se tornar
  2206. simplesmente um dócil animal de trabalho. Por outro lado, não era realmente
  2207. adequado para a tarefa. Sua estrutura física precisava ser mudada: ele tinha
  2208. de se tornar capaz de segurar e usar as ferramentas dos Nefilim, andar e
  2209. inclinar-se como eles para que pudesse substituir os deuses nos campos e nas
  2210. minas. Precisava de um "cérebro" melhor, não como o dos deuses, mas um
  2211. suficientemente desenvolvido para compreender a fala, as ordens e as tarefas
  2212. a ele atribuídas. Ele precisava de suficiente inteligência e compreensão para
  2213. se tornar um obediente e útil amelu, um servo
  2214.  
  2215. Observando as várias formas de vida na Terra, os Nefilim e seu cientistachefe,
  2216. Ea, precisaram de pouco tempo para compreender aquilo que se
  2217. passara. Durante a colisão celeste, seu planeta semeara a Terra com sua vida.
  2218. Assim sendo, o ser que estava à disposição era realmente semelhante aos
  2219. Nefilim, embora numa forma menos evoluída
  2220.  
  2221. Um processo gradual de domesticação através de gerações de reprodução e
  2222. seleção não serviria. Era necessário um processo rápido, algo que permitisse
  2223. a "produção em massa" dos novos trabalhadores. Assim se colocou o
  2224. problema a Ea, que viu a resposta de imediato:
  2225.  
  2226. pg 366
  2227.  
  2228. Devíamos julgar que os Nefilim - sendo capazes de viagens espaciais há
  2229. 450.000 anos - eram também igualmente avançados, tendo-nos por
  2230. comparação, no campo das ciências da vida. Devíamos julgar também que
  2231. eles tinham consciência das várias alternativas pelas quais dois conjuntos de
  2232. cromossomos pré-selecionados podiam ser combinados para obter um
  2233. resultado genético predeterminado, e que, se o processo era semelhante à
  2234. reprodução assexuada, à fusão de células, ao transplante genético ou aos
  2235. métodos até agora desconhecidos para nós, eles conheciam estes processos e
  2236. podiam realizá-los não só em frascos de laboratório, mas também com
  2237. organismos vivos.
  2238. Encontramos uma
  2239.  
  2240. Algumas destas criaturas artificiais podem ter sobrevivido por um
  2241. momento, mas foram certamente incapazes de se reproduzir. Os enigmáticos
  2242. homens-touro e homens-leão (esfinges) que adornam os locais dos templos
  2243. no antigo Oriente Médio podem não ter sido apenas ficções da imaginação de
  2244. um artista, mas criaturas reais que saíram dos laboratórios biológicos dos
  2245. Nefilim - experiências malsucedidas comemoradas na arte e em estátuas.
  2246.  
  2247. pg 367
  2248.  
  2249. Perniciosamente, então, de acordo com este texto - mas provavelmente,
  2250. inevitavelmente como parte do processo experimental -, Ninhursag produziu
  2251. um homem que não podia reter sua urina, uma mulher que não podia dar à
  2252. luz, um ser que não tinha nem órgãos femininos nem órgãos masculinos. Ao
  2253. todo, foram dados à luz por Ninhursag seis humanos deficientes ou
  2254. deformados.
  2255.  
  2256. pg 368
  2257.  
  2258. um segundo com doenças que acompanhavam a velhice, e assim por diante.
  2259. Mas, finalmente, alcançou-se o homem perfeito, aquele a que Enki chamou
  2260. Adapa, a Bíblia, Adão, e nossos estudiosos, Homo sapiens. Este ser era tão
  2261. semelhante aos deuses que um texto chegou a ponto de salientar que a deusamãe
  2262. deu à sua criatura, homem, "uma pele como a pele de um deus", um
  2263. corpo suave e sem cabelo, bastante diferente do hirsuto macaco-homem.
  2264.  
  2265. Com este produto final, os Nefilim eram geneticamente compatíveis com as
  2266. filhas do homem e capazes de casar com elas e delas ter filhos. Mas esta
  2267. compatibilidade apenas podia existir se o homem se tivesse desenvolvido a
  2268. partir da mesma "semente de vida" que os Nefilim. Isto, de fato, é o que os
  2269. antigos textos atestam.
  2270.  
  2271. pg 373
  2272.  
  2273. Os estudiosos conjeturavam que as referências a Adapa como um "filho" de
  2274. Ea implicavam que o deus amava tanto este humano que o adotou. Mas, no
  2275. mesmo texto, Anu refere-se a Adapa como o "rebento humano de Enki".
  2276. Parece que o envolvimento da esposa de Enki no processo de criação de
  2277. Adapa, o "modelo Adão", criou alguma relação genealógica entre o novo
  2278. homem e seu deus. Era Ninki quem estava grávida de Adapa!
  2279.  
  2280. pg 374
  2281.  
  2282. Depois do Adapa/Adão ter provado ser a criatura certa, ele foi usado como
  2283. modelo genético ou "molde" para a criação de duplicatas, e essas duplicatas
  2284. não eram só masculinas, como também femininas. Como mostramos
  2285. anteriormente, a "costela" a partir da qual a mulher foi criada constitui um
  2286. jogo de palavras com o sumério TI ("costela" e "vida"), confirmando que Eva
  2287. foi feita da "essência vital" de Adão.
  2288.  
  2289. pg 376
  2290.  
  2291. O drama da criação do homem, parece, foi composto por um nascimento
  2292. tardio. A "mistura" de "barro" e "sangue" foi usada para induzir gravidez em
  2293. catorze deusas do nascimento. Mas nove meses passaram e começou o
  2294. décimo mês. "O período de abertura do ventre decorrera." Compreendendo o
  2295. que era necessário, a deusa-mãe "fez o trabalho de parteira". Um texto
  2296. paralelo (a despeito de sua fragmentação) revela que ela se envolveu numa
  2297. espécie de operação cirúrgica:
  2298.  
  2299. pg 378
  2300.  
  2301. As provas dos textos antigos, tanto mesopotâmicos como bíblicos, sugerem
  2302. que o processo adotado para fundir dois conjuntos de genes - os do deus e os
  2303. do Homo erectus - envolvia o uso de genes masculinos como elemento
  2304. divino e genes femininos como elemento terreno.
  2305.  
  2306. Se o "barro" no qual foi misturado o elemento divino era um elemento
  2307. terreno, como insistem todos os textos, então a única conclusão possível é
  2308. que o esperma masculino de um deus - seu material genético - foi inserido
  2309. dentro do óvulo de uma macaca-mulher.
  2310.  
  2311. pg 379
  2312.  
  2313. O óvulo de um Homo erectus fêmea, fertilizado pelos genes de um deus, foi
  2314. então implantado
  2315. no interior do ventre da esposa de Ea; e, depois de ser
  2316. obtido o "modelo", duplicatas dele foram
  2317. implantadas nos ventres das deusas
  2318. do nascimento, para sofrerem o processo de gravidez e nascimento.
  2319.  
  2320. O Homo sapiens fora criado.
  2321. As antigas lendas e mitos, informação bíblica e ciência moderna são ainda
  2322. compatíveis com mais um aspecto. Tal como os achados antropológicos
  2323. modernos, que rezam que o homem evoluiu e apareceu no sudeste da África,
  2324. os textos mesopotâmicos sugerem que a criação do homem teve lugar no
  2325. Apsu - no Mundo Inferior onde se localizava a Terra das Minas.
  2326. Estabelecendo paralelo com Adapa, o "modelo" do homem, alguns textos
  2327. mencionam "sagrada Amama, a mulher da terra", cujo domicílio era no
  2328. Apsu.
  2329.  
  2330. CAP 13 - O Fim de Toda a Carne
  2331.  
  2332. pg 383
  2333.  
  2334. Se a humanidade retém, de qualquer modo, um sentido
  2335. subconsciente que lhe diz que nesses dias dos primórdios o homem viveu
  2336. através de uma era de tranqüilidade e felicidade, é simplesmente porque o
  2337. homem não conhecia nada de melhor. E é também porque os contos dessa era
  2338. foram primeiramente contados à humanidade, não pelos homens primitivos,
  2339. mas pelos próprios Nefilim.
  2340. A única narração completa dos acontecimentos que sucederam ao homem
  2341. após seu transporte para o domicílio dos deuses na Mesopotâmia é o conto
  2342. bíblico de Adão e Eva no Jardim do Éden:
  2343.  
  2344. Embora tivessem à disposição dois frutos vitais, os terráqueos estavam
  2345. proibidos de tocar apenas no fruto da Árvore da Sabedoria. A divindade,
  2346. nesta altura, parece não se preocupar com a possibilidade de o homem tentar
  2347. alcançar o Fruto da Vida. Ainda assim, o homem não pôde respeitar nem
  2348. sequer esta única proibição e seguiu-se a tragédia.
  2349.  
  2350. pg 385
  2351.  
  2352. O estado de nudez foi, de fato, um aspecto maior de todo o incidente. O
  2353. conto bíblico de Adão e Eva no Jardim do Éden abre com a afirmação: "E
  2354. ambos estavam nus, o Adão e sua companheira, e eles não se
  2355. envergonhavam". Eles estavam, devemos perceber, em algum estágio inferior
  2356. do desenvolvimento humano em relação aos humanos completamente
  2357. desenvolvidos - não só estavam nus, como estavam também na total
  2358. inconsciência das implicações de tal nudez.
  2359.  
  2360. pg 386
  2361.  
  2362. Não podemos julgar seriamente que o propósito de todo o incidente, que
  2363. levou à expulsão dos terráqueos do Jardim do Éden, fosse um modo
  2364. dramático de explicar como é que o homem passou a usar roupas. O uso de
  2365. roupas foi meramente uma manifestação exterior da nova "sabedoria". A
  2366. aquisição de tal "sabedoria" e as tentativas da Divindade em privar dela a
  2367. humanidade são os temas centrais dos acontecimentos.
  2368.  
  2369. Como mostram muitas remotas representações sumérias, houvera um tempo
  2370. no qual o homem, o trabalhador primitivo, servira seus deuses
  2371. completamente nu. Ele estava nu quer servisse aos deuses sua comida e
  2372. bebida, quer labutasse nos campos ou nos trabalhos de construção
  2373.  
  2374. pg 387
  2375.  
  2376. A implicação clara é que o status do homem em face dos deuses não era
  2377. muito diferente daquele dos animais domesticados. Os deuses tinham
  2378. meramente elevado um animal já existente para preencher suas necessidades.
  2379.  
  2380. pg 389
  2381.  
  2382. Não devia surpreender que os primeiros seres representativos do Homo
  2383. sapiens fossem incapazes de se reproduzir. Qualquer que tenha sido o método
  2384. usado pelos Nefilim para introduzir algum material genético na composição
  2385. biológica dos hominídeos selecionados para tal fim, o novo ser era um
  2386. híbrido, um cruzamento entre duas espécies diferentes, talvez relacionadas.
  2387. Tal como a mula (um cruzamento entre a égua e o burro), estes mamíferos
  2388. híbridos são estéreis. Através da inseminação artificial e de métodos de
  2389. engenharia biológica ainda mais sofisticados, pode-se produzir a quantidade
  2390. de mulas que se desejar, mesmo sem haver verdadeiras relações físicas entre
  2391. o burro e a égua, mas nenhuma mula pode procriar e dar à luz outra mula.
  2392. Estariam os Nefilim, a princípio, simplesmente produzindo "mulas humanas"
  2393. para satisfazer suas necessidades?
  2394.  
  2395. pg 391
  2396.  
  2397. Depois de Enki ter conseguido produzir um "modelo perfeito" - Adapa/Adão
  2398. -, são descritas nos textos sumérios técnicas de "produção em massa".
  2399. Tratava-se da implantação de óvulos geneticamente tratados numa "linha de
  2400. montagem" de deusas do nascimento com o conhecimento prévio de que
  2401. metade dessas deusas produziriam machos, e a outra metade, fêmeas. Isto
  2402. não só revela a técnica pela qual o homem híbrido foi "fabricado", como
  2403. implica também que o homem não podia por si só procriar
  2404.  
  2405. pg 392
  2406.  
  2407. Terá sido isso o que o deus, cujo epíteto era "A Serpente", trouxe ao gênero
  2408. humano?
  2409. A serpente bíblica não era, com certeza, uma mera e literal cobra, uma vez
  2410. que podia conversar com Eva, conhecia a verdade acerca do assunto da
  2411. "sabedoria" e mantinha uma posição hierárquica tão elevada que podia, sem
  2412. hesitar, apresentar a divindade como mentirosa. Lembramos que nas antigas
  2413. tradições, a divindade principal lutou com um adversário serpente, um conto
  2414. cujas raízes remontam, indubitavelmente, aos deuses sumérios.
  2415. O conto bíblico revela muitos traços de origem suméria, incluindo a presença
  2416. de outras divindades: "O Adão tornou-se como um de nós". A possibilidade
  2417. dos antagonistas bíblicos - a divindade e a serpente - terem representado Enlil
  2418. e Enki parece-nos inteiramente plausível.
  2419.  
  2420. Seu antagonismo, como descobrimos, teve origem na transferência de Enlil
  2421. para o comando da Terra, embora Enki fosse o verdadeiro pioneiro.
  2422. Enquanto Enlil ficava no confortável Centro de Controle da Missão em
  2423. Nippur, Enki era enviado para organizar as operações mineiras no Mundo
  2424. Inferior
  2425.  
  2426. O papel de uma divindade que
  2427. deseja manter os novos humanos sexualmente oprimidos e o de uma
  2428. divindade desejosa e capaz de conceder ao homem o fruto da "sabedoria" se
  2429. ajustam perfeitamente a Enlil e a Enki.
  2430.  
  2431. pg 395
  2432.  
  2433. A separação dos caminhos, o homem aparecendo já não como um servo
  2434. mudo dos deuses, mas como uma pessoa agindo por si mesma, é descrita no
  2435. livro do Gênesis não como uma decisão tomada pelo próprio homem, mas
  2436. como a imposição de um castigo pela Divindade: para que o terráqueo não
  2437. adquira também a capacidade de escapar à mortalidade, ele será expulso do
  2438. Jardim do Éden. De acordo com estas fontes, a existência independente do
  2439. homem começou não no sul da Mesopotâmia, onde os Nefilim estabeleceram
  2440. suas cidades e pomares, mas sim a leste, nos montes Zagros: "E Ele retirou o
  2441. Adão e fê-lo residir a leste do Jardim do Éden".
  2442. Uma vez mais, então, a informação bíblica confirma as descobertas
  2443. científicas: a cultura humana começou nas regiões montanhosas fronteiriças à
  2444. planície mesopotâmica. Que pena ser a narrativa bíblica tão breve, uma vez
  2445. que se trata aqui daquilo que foi a primeira vida civilizada do homem na
  2446. Terra!
  2447.  
  2448. Expulso do domicílio dos deuses, condenado a uma vida mortal, mas capaz
  2449. de procriar, o homem continuou a fazer exatamente isso
  2450.  
  2451. pg 396
  2452.  
  2453. Os textos sumérios, que descrevem os remotos estágios em que os deuses
  2454. estavam sozinhos na Suméria, descrevem com igual precisão a vida dos
  2455. humanos na Suméria num tempo posterior, mas antecedente do dilúvio.
  2456. A história suméria (e original) do dilúvio conhece seu "Noé" como o
  2457. "Homem de Shuruppak", a sétima cidade estabelecida pelos Nefilim quando
  2458. aterrissaram no planeta Terra.
  2459. Então, em alguma época da história, os seres humanos, banidos do Éden,
  2460. obtiveram permissão para regressar à Mesopotâmia, para viver ao lado dos
  2461. deuses, para os servir e adorar. Tal como interpretamos a afirmação bíblica,
  2462. isto aconteceu nos dias de Enos. Foi então que os deuses permitiram à
  2463. humanidade o regresso à Mesopotâmia, para servir os deuses “e invocar o
  2464. nome da divindade”.
  2465.  
  2466. pg 397
  2467.  
  2468. A humanidade, ao que parece, passava grandes privações à altura do
  2469. nascimento de Noé. O trabalho árduo e a fadiga não a levavam a parte
  2470. alguma, uma vez que a terra, que os devia sustentar, estava amaldiçoada.
  2471. Estava armado o cenário para o dilúvio, o momentoso evento que iria varrer
  2472. da face da Terra não só a raça humana, mas toda a vida da terra e dos céus.
  2473.  
  2474. pg 398
  2475.  
  2476. O uso repetido do termo carne, tanto nos versículos de acusação, como nas
  2477. proclamações de julgamento, sugere, é claro, que as corrupções e as
  2478. violações relacionavam-se com a carne. A Deidade preocupava-se com o
  2479. perverso "desejo dos pensamentos do homem". O homem, podia parecer,
  2480. tendo descoberto o sexo, tornara-se maníaco sexual.
  2481. Mas só muito dificilmente podemos aceitar que a Divindade decidisse varrer
  2482. a humanidade da face da terra simplesmente porque os homens faziam
  2483. demasiadas vezes amor com suas mulheres.
  2484.  
  2485. pg 399
  2486.  
  2487. O verdadeiro motivo da Divindade não era mera preocupação com a
  2488. moralidade humana. A repugnância avassaladora era causada por uma
  2489. propagada degradação dos próprios deuses. Visto sob esta luz, torna-se claro
  2490. o significado dos desconcertantes versículos de abertura do capítulo VI do
  2491. Gênesis:
  2492. E assim aconteceu,
  2493. Quando os terráqueos começaram a aumentar em número
  2494. Sobre a face da Terra,
  2495. E lhes nasceram filhas entre eles,
  2496. Os filhos das deidades
  2497. Viram as filhas dos terráqueos
  2498. E elas eram compatíveis,
  2499. E eles levaram para eles próprios
  2500. Esposas de todas as que escolheram.
  2501. Como esclarecem estes versículos, foi nessa altura, quando os filhos dos
  2502. deuses começaram a envolver-se sexualmente com a descendência dos
  2503. terráqueos, que a Divindade gritou: "Basta!”
  2504.  
  2505. pg 400
  2506.  
  2507. Tendo decidido
  2508. eliminar toda a vida da face da terra, resolveu salvar Noé, seus descendentes
  2509. e "todos os animais limpos" e outras feras e aves "para manter vivas sobre a
  2510. face de toda a terra".
  2511. O plano da Divindade para anular seu objetivo inicial consistia em alertar
  2512. Noé da catástrofe que se avizinhava e orientá-lo na construção de uma arca
  2513. capaz de se manter na água, arca esta que levaria as pessoas e as criaturas que
  2514. se pretendia salvar. A notícia foi dada a Noé sete dias apenas antes do início
  2515. da catástrofe. De um modo ou de outro, ele conseguiu construir a arca e
  2516. impermeabilizá-la, juntar todos os seres e colocá-los e à sua família a bordo e
  2517. ainda abastecer a arca de provisões no tempo concedido. "E assim aconteceu,
  2518. depois dos sete dias, que as águas do dilúvio estavam sobre a terra."
  2519.  
  2520. pg 402
  2521.  
  2522. O "feliz final" está tão cheio de contradições como a própria história do
  2523. dilúvio. Começa com uma longa acusação formal da humanidade por várias
  2524. abominações, incluindo a degradação da pureza dos deuses mais jovens. Uma
  2525. decisão grave, como foi a de fazer perecer toda a carne, é tomada e parece
  2526. completamente justificada. Então, a mesma Deidade apressa-se nuns simples
  2527. sete dias para se assegurar que a semente da humanidade e de outras criaturas
  2528. não pereça. Quando o trauma termina, a Deidade é seduzida pelo odor da
  2529. carne assada e, esquecendo sua determinação original de pôr fim à
  2530. humanidade, anula todo o processo com uma desculpa, colocando a culpa
  2531. dos maus desejos do homem em sua juventude.
  2532. Estas incômodas dúvidas sobre a veracidade da história dispersam-se,
  2533. contudo, quando compreendemos que a narrativa bíblica é uma versão
  2534. editada do relato original sumério.
  2535.  
  2536. Como em outras circunstâncias, a Bíblia
  2537. monoteísta comprimiu numa só divindade os papéis representados por vários
  2538. deuses que nem sempre estavam de acordo.
  2539.  
  2540. pg 403
  2541.  
  2542. O segredo revelado por Utnapishtim era que, antes da fúria do dilúvio, os
  2543. deuses reuniram-se em conselho e votaram a destruição da humanidade. O
  2544. voto e a decisão foram mantidos em segredo. Mas Enki procurou
  2545. Utnapishtim, o governante de Shuruppak, para informá-lo da calamidade que
  2546. se aproximava. Adotando métodos clandestinos, Enki falou a Utnapishtim
  2547. por detrás de um painel de juncos.
  2548.  
  2549. pg 404
  2550.  
  2551. Os paralelos com a história bíblica são óbvios. Um dilúvio aproxima-se; um
  2552. homem é avisado com antecedência; ele deve salvar-se a si próprio
  2553. preparando um barco especialmente construído; com ele deverá levar e salvar
  2554. "a semente de todas as coisas vivas". Ainda assim, a versão babilônica é mais
  2555. plausível. A decisão de destruir e o esforço para salvar não são atos
  2556. contraditórios da mesma e única deidade, mas atos de diferentes pessoas
  2557. divinas. Além disso, avisar com antecedência e salvar a semente do homem é
  2558. o ato arrojado de um deus (Enki) agindo em segredo e contrariamente à
  2559. decisão conjunta dos outros grandes deuses.
  2560. Por que se arriscou Enki desafiando os outros deuses? Estaria preocupado,
  2561. unicamente, com a preservação de suas “maravilhosas obras de arte", ou terá
  2562. ele agido contra o ambiente de rivalidade e hostilidades crescentes entre ele e
  2563. seu irmão Enlil?
  2564. A existência de tal conflito entre os dois irmãos é bem esclarecida na história
  2565. do dilúvio.
  2566. Utnapishtim colocou a Enki a questão óbvia: como podia ele, Utnapishtim,
  2567. explicar aos outros cidadãos de Shuruppak a construção de um navio de tão
  2568. estranha forma e o abandono de todas as riquezas?
  2569.  
  2570. A desculpa seria que, sendo seguidor de Enki, Utnapishtim já não podia
  2571. residir na Mesopotâmia e, por conseguinte, estava construindo um barco no
  2572. qual tencionava navegar para o Mundo Inferior (África Meridional, de
  2573. acordo com nossas descobertas) para morar com seu Senhor, Ea/Enki. Os
  2574. versos que se seguem a este momento sugerem que a região sofria uma
  2575. estiagem ou fome; Utnapishtim (a conselho de Enki) devia assegurar aos
  2576. residentes da cidade que, se Enlil o visse partir, "a terra voltaria [de novo] a
  2577. se encher dos bens da colheita". Esta desculpa fez sentido aos olhos dos
  2578. outros residentes da cidade.
  2579. Assim iludida, a gente da cidade não questionou e até deu uma ajuda na
  2580. construção da arca. Matando e servindo-lhes novilhos e carneiros "todos os
  2581. dias" e prodigalizando-lhes "mosto, vinho tinto, azeite e vinho branco",
  2582. Utnapishtim encorajou-os a trabalhar mais rapidamente. Até as crianças
  2583. foram pressionadas no sentido de carregarem betume para
  2584. impermeabilização.
  2585.  
  2586. pg 405
  2587.  
  2588. Ficamos conjeturando a relação entre a decolagem de um foguete espacial
  2589. por Shamash e a chegada do momento para Utnapishtim subir a bordo da sua
  2590. arca e trancar-se em seu interior. Mas o momento chegou; o foguete espacial
  2591. causou realmente um "estremecimento ao crepúsculo"; houve uma chuva de
  2592. erupções. Utnapishtim "fechou todo o barco" e "entregou toda a estrutura e
  2593. seu conteúdo" para "Puzur-Amurri, o Barqueiro".
  2594. A tempestade veio "com o primeiro raio da alvorada". Houve um medonho
  2595. trovão. Uma nuvem negra elevou-se no horizonte. A tempestade despedaçou
  2596. as colunas das construções e dos molhes; depois os diques cederam. Seguiuse
  2597. a escuridão, "transformando em negrura tudo o que fora luz"; e "a larga
  2598. terra foi quebrada como um pote".
  2599. Durante seis dias e seis noites soprou a "tempestade sul".
  2600.  
  2601. pg 406
  2602.  
  2603. Mas, desconhecido para eles, o plano de Enki tinha também dado resultado:
  2604. flutuando em tempestuosas águas havia uma embarcação contendo homens,
  2605. mulheres, crianças e outras criaturas vivas.
  2606.  
  2607. Durante seis dias Utnapishtim vigiou através da arca imobilizada, presa nos
  2608. picos do monte da Salvação, os picos bíblicos de Ararat. Depois, tal como
  2609. Noé, enviou uma pomba à procura de um local de repouso, mas ela
  2610. regressou. Uma andorinha largou vôo e veio de volta. Depois foi solto um
  2611. corvo, e ele voou para longe, encontrando um local de repouso. Utnapishtim,
  2612. nessa altura, libertou todas as aves e todos os animais que estavam com ele, e
  2613. se encaminhou para o exterior. Construiu um altar "e ofereceu um sacrifício",
  2614. tal como Noé fizera.
  2615. Mas aqui aparece, de novo, e inesperadamente, a diferença entre a única e as
  2616. múltiplas deidades. Quando Noé ofereceu seu sacrifício de fogo, "Javé sentiu
  2617. o tentador perfume"; mas quando foi a vez de Utnapishtim oferecer um
  2618. sacrifício, "os deuses sentiram o aroma, os deuses sentiram o doce aroma. Os
  2619. deuses juntaram-se como moscas sobre o sacrificado”.
  2620. Na versão do Gênesis, foi Javé quem fez o voto solene de nunca mais voltar a
  2621. destruir a humanidade. Na versão da Babilônia, foi a grande deusa quem
  2622. prometeu: "Eu não esquecerei... Lembrar-me-ei destes dias, nunca os
  2623. olvidando".
  2624. Este não era, no entanto, o problema imediato. Quando Enlil, finalmente,
  2625. apareceu em cena, não estava preocupado com alimento. Estava louco para
  2626. descobrir se alguém sobrevivera. "Escapou algum ser vivo? Nenhum homem
  2627. poderia ter sobrevivido à destruição!”
  2628.  
  2629. pg 407
  2630.  
  2631. Ninurta, seu filho e herdeiro, apontou imediatamente um dedo suspeitoso
  2632. para Enki. "Quem, além de Ea, pode arquitetar planos? Só Ea é o único que
  2633. sabe de todos os assuntos." Longe de se furtar à acusação, Enki irrompeu
  2634. num dos mais eloqüentes discursos de defesa jamais feitos. Elogiando Enlil
  2635. por sua sabedoria e sugerindo que Enlil não podia com toda a certeza ser
  2636. "irracional" - um realista - ele misturou negação com confissão. "Não fui eu
  2637. quem revelou o segredo dos deuses"; "eu meramente deixei um homem, um
  2638. homem 'excepcionalmente sensato', perceber por sua própria sabedoria de
  2639. que se tratava o segredo dos deuses. E se de fato este terráqueo é tão
  2640. sensato", sugeriu Enki a Enlil, "não ignoremos suas capacidades. Então,
  2641. agora, tomem uma decisão a seu respeito!”
  2642.  
  2643. pg 408
  2644.  
  2645. Enlil fora vencido em tática. A humanidade fora salva e fora-lhe permitida a
  2646. procriação. Os deuses franquearam a Terra ao gênero humano.
  2647.  
  2648. CAP 14 - Quando os Deuses Fugiram da Terra
  2649.  
  2650. pg 411
  2651.  
  2652. Não, de fato, o dilúvio não foi nenhuma ocorrência local ou uma inundação
  2653. qualquer periódica. Foi, por todos os cálculos, um acontecimento que abalou
  2654. a Terra com uma grandeza sem paralelo, uma catástrofe cujas semelhanças
  2655. nem o homem nem os deuses experimentaram antes ou vieram a
  2656. experimentar desde então.
  2657. Os textos bíblicos e mesopotâmicos que examinamos até aqui deixam certos
  2658. quebra-cabeças por solucionar. Qual foi a provação sofrida pela humanidade,
  2659. a respeito da qual Noé foi chamado "Descanso" na esperança de que seu
  2660. nascimento assinalasse o fim das agruras? Qual era o "segredo" que os
  2661. deuses juraram guardar, e de cuja revelação Enki foi acusado? Por que o
  2662. lançamento de um veículo espacial da cidade de Sippar foi o sinal dado a
  2663. Utnapishtim para entrar e fechar a arca? Onde estiveram os deuses enquanto
  2664. as águas cobriram até as mais altas montanhas? E por que se enterneceram
  2665. eles tanto com a carne assada oferecida em sacrifício por Noé/Utnapishtim?
  2666.  
  2667. À medida que avançamos para encontrar as respostas a estas e outras
  2668. questões, descobriremos que o dilúvio não foi um castigo premeditado e
  2669. desencadeado pelos deuses por sua exclusiva vontade. Veremos que, embora
  2670. o dilúvio fosse um acontecimento previsível, foi também algo de inevitável,
  2671. uma calamidade natural na qual os deuses não desempenharam um papel
  2672. ativo, mas sim passivo. Mostraremos também que o segredo que os deuses
  2673. juraram guardar era uma conspiração contra a humanidade a intenção era
  2674. sonegar aos terráqueos a informação que eles, deuses, tinham em relação à
  2675. avalanche de águas que se aproximava para que, enquanto os Nefilim se
  2676. salvavam, a humanidade perecesse.
  2677.  
  2678. pg 412
  2679.  
  2680. Enlil, uma vez mais aparecendo como executor da humanidade, ordenou
  2681. então um castigo. Devíamos esperar que agora se seguisse a vinda do dilúvio.
  2682. Mas não. Surpreendentemente, Enlil não menciona sequer um dilúvio ou
  2683. outra provação aquática. Em vez disso, ele exige a dizimação da humanidade
  2684. pela peste e pelas doenças.
  2685.  
  2686. pg 413
  2687.  
  2688. Ele prosseguiu, então, planejando a exterminação da humanidade pela fome.
  2689. "Que os mantimentos sejam retirados do povo; em suas barrigas, que eles
  2690. anseiem por frutos e vegetais!" A fome devia ser provocada por causas
  2691. naturais, pela falta de chuva e da deficiente irrigação
  2692.  
  2693. pg 414
  2694.  
  2695. A escassez resultante causou a ruína entre o povo. As condições pioravam à
  2696. medida que o tempo passava. Os textos mesopotâmicos falam de seis sha-attam's
  2697. progressivamente mais devastadores - um termo que alguns traduzem
  2698. como "anos", mas que literalmente significa "passagens” e, como esclarece o
  2699. texto em assírio, "um ano de Anu":
  2700.  
  2701. À quinta "passagem", a vida humana começara a deteriorar-se. Mães
  2702. trancavam as portas às suas próprias filhas esfomeadas. As filhas espiavam
  2703. suas mães, procurando descobrir se tinham escondido alguma comida.
  2704. À sexta "passagem", o canibalismo era desenfreado
  2705.  
  2706. pg 415
  2707.  
  2708. A visão de uma humanidade faminta e desintegrando-se, de pais devorando
  2709. os próprios filhos, trouxe finalmente o inevitável - outro confronto entre Enki
  2710. e Enlil. À sétima "passagem", quando os homens e mulheres que restavam
  2711. eram "como fantasmas dos mortos", eles receberam uma mensagem de Enki.
  2712. "Façam grande barulho na região", disse ele. Enviou depois mensageiros para
  2713. ordenar a todo o povo: "Não reverenciem vossos deuses, não rezem às vossas
  2714. deusas". Deveria ter início a total desobediência!
  2715. Dissimulado e encoberto por total agitação social, Enki planejou ações mais
  2716. concretas. Os textos, bastante fraturados neste ponto, revelam que ele
  2717. convocou uma assembléia secreta de "anciães" no seu templo. "Eles
  2718. entraram... eles fizeram conselho na Casa de Enki." A princípio, Enki
  2719. recriminou-se a si próprio, contando aos outros deuses como se opusera aos
  2720. atos da assembléia. Depois, esboçou um plano de ação; de um modo ou de
  2721. outro, o certo é que estavam envolvidos seus poderes sobre os mares e o
  2722. Mundo Inferior.
  2723.  
  2724. pg 417
  2725.  
  2726. Podemos imaginar o pandemônio. Enlil estava furioso. Houve acaloradas
  2727. discussões com Enki e muita gritaria. "Há calúnia na sua mão!" Quando a
  2728. assembléia finalmente foi chamada à ordem, Enlil voltou a erguer-se.
  2729. Lembrou aos colegas e subordinados que a decisão fora unânime. Passou em
  2730. revista os acontecimentos que conduziram à criação do trabalhador primitivo
  2731. e lembrou as muitas vezes que Enki "violara a regra".
  2732. Mas, disse ele, havia ainda uma possibilidade de aniquilar a humanidade.
  2733. Uma "inundação mortal" estava ao largo. A catástrofe vindoura tinha de ser
  2734. mantida em segredo rigoroso para o povo. Ele exigiu que a assembléia
  2735. jurasse sigilo e, mais importante ainda, que se "comprometesse o príncipe
  2736. Enki por juramento".
  2737.  
  2738. Que era o juramento ao qual Enki estava ligado? Ao escolher interpretá-lo,
  2739. Enki jurou não revelar o segredo do dilúvio vindouro ao povo; mas não
  2740. poderia ele contá-lo a uma parede? Chamando Atra-Hasis ao templo, ele o
  2741. fez sentar por detrás de um painel. Depois Enki fingiu que não falava com
  2742. seu devoto terráqueo, mas com a parede. "Painel de juncos", disse ele.
  2743.  
  2744. pg 418
  2745.  
  2746. (Este subterfúgio explica a alegação posterior de Enki, quando foi descoberta
  2747. a sobrevivência de Noé/Utnapishtim, sobre o fato de ele não ter quebrado seu
  2748. voto. O "excepcionalmente sensato" [atra-hasis] terráqueo descobrira o
  2749. segredo do dilúvio por si próprio, interpretando corretamente os sinais.)
  2750. Descrições em selos mostram um servidor segurando o painel enquanto Ea,
  2751. como o Deus Serpente, revela o segredo a Atra-Hasis
  2752.  
  2753. O conselho de Enki ao seu fiel servidor foi o de construir uma embarcação
  2754. adaptada à água; mas quando este último replicou, "Eu nunca construí um
  2755. barco... esboça para mim um desenho no solo para que eu possa ver", Enki
  2756. forneceu-lhe instruções precisas referentes ao barco, suas medidas e sua
  2757. construção
  2758.  
  2759. Baseados nas histórias da Bíblia, imaginamos esta "arca" como
  2760. um enorme barco, com convés e superestruturas. Mas o termo bíblico - teba -
  2761. deriva da raiz "submerso", e devemos concluir que Enki deu instruções ao
  2762. seu Noé para construir um barco submersível, um submarino.
  2763.  
  2764. pg 419
  2765.  
  2766. O problema do povo era a estiagem: a ausência de chuva e a conseqüente
  2767. falta de água. Quem em seu perfeito juízo pensaria que todos aqueles seres
  2768. estavam para perecer numa enorme avalanche de águas?
  2769. Ainda assim, se os humanos não podiam decifrar os sinais, os Nefilim
  2770. podiam-no. Para eles, o dilúvio não foi um acontecimento repentino; embora
  2771. inevitável, eles detectaram sua vinda. Seu plano de destruição da humanidade
  2772. baseou-se não num papel ativo, mas passivo dos deuses. Eles não causaram o
  2773. dilúvio - apenas foram coniventes na decisão de privar os terráqueos do
  2774. conhecimento de sua aproximação.
  2775.  
  2776. Todavia, conscientes da iminente calamidade e do impacto global, os Nefilim
  2777. tomaram medidas para salvar as próprias peles. Com a terra quase a ser
  2778. engolida pela água, eles podiam seguir apenas uma direção para se
  2779. protegerem: o céu. Quando a tempestade que precedeu o dilúvio começou a
  2780. soprar, os Nefilim tomaram a nave de ida e volta e permaneceram em órbita
  2781. até que as águas da terra começaram a diminuir de volume.
  2782. O dia do dilúvio, mostraremos, foi o dia em que os deuses fugiram da Terra.
  2783. O sinal pelo qual Utnapishtim tinha de esperar, ao qual devia reunir todos os
  2784.  
  2785. pg 420
  2786.  
  2787. Embora os Nefilim estivessem preparados para o dilúvio, sua vinda foi uma
  2788. experiência assustadora: "O ruído do dilúvio... pôs os deuses a tremer”. Mas
  2789. quando chegou o momento de deixar a Terra, os deuses “recuando, tremendo,
  2790. subiram aos céus de Anu". A versão assíria da Atra-Hasis fala de deuses
  2791. usando rukub ilani ("carro dos deuses") para escapar da Terra. "Os Anunnaki
  2792. subiram", suas naves-foguetes, como tochas, "faziam a região resplandecer
  2793. com seu brilho".
  2794. Orbitando a Terra, os Nefilim viram cenas de destruição que os perturbaram
  2795. profundamente. Os textos de Gilgamesh contam-nos que, à medida que a
  2796. tempestade crescia de intensidade, não só "ninguém podia ver seu
  2797. companheiro", como "nem o povo podia ser reconhecido dos céus".
  2798. Amontoados em suas naves, os deuses esforçavam-se para ver o que
  2799. acontecia no planeta de onde acabavam de sair às pressas.
  2800.  
  2801. pg 421
  2802.  
  2803. A própria deusa-mãe, Ninhursag, estava chocada com a violentíssima
  2804. devastação. Ela deplorava o que se lhe deparava:
  2805. A deusa viu e ela chorava...
  2806. Seus lábios estavam cobertos de febre...
  2807. As minhas criaturas tornaram-se como moscas –
  2808. Elas encheram os rios como libélulas,
  2809. Sua paternidade foi levada pelo mar encapelado.
  2810. Podia ela, de fato, salvar a própria vida enquanto o gênero humano, que ela
  2811. ajudara a criar, morria? Podia ela, realmente, abandonar a Terra, perguntava
  2812. a deusa em voz alta:
  2813.  
  2814. pg 422
  2815.  
  2816. As ordens para os Nefilim eram claras: abandonar a Terra, "subir aos céus".
  2817. Era a época em que o Décimo Segundo Planeta estava mais próximo da
  2818. Terra, nos limites do cinturão de asteróides ("céu"), como é evidenciado pelo
  2819. fato de Anu ter a possibilidade de estar presente em ambas as conferências
  2820. decisivas anteriores ao dilúvio.
  2821. Enlil e Ninurta - acompanhados talvez pela elite dos Anunnaki, aqueles que
  2822. povoaram Nippur - estavam numa nave espacial planejando, sem dúvida,
  2823. juntarem-se à nave principal. Mas os outros deuses não estavam assim tão
  2824. determinados. Forçados a abandonar a Terra, compreenderam, de repente,
  2825. como se envolveram com ela e com seus habitantes. Numa nave, Ninhursag e
  2826. seu grupo debatiam os méritos da ordem dada por Anu. Numa outra, Ishtar
  2827. gritava: "Os vetustos dias foram, infelizmente, convertidos em argila"; os
  2828. Anunnaki que viajavam em sua nave "choravam com ela".
  2829. Enki encontrava-se obviamente numa outra nave espacial, ou, de outro modo,
  2830. ele revelaria aos outros que conseguira salvar a semente da humanidade. Sem
  2831. dúvida, ele tinha outras razões para se sentir menos deprimido, uma vez que
  2832. as provas sugerem que ele também planejara o encontro em Ararat.
  2833.  
  2834. Os Nefilim, demonstramos anteriormente, desde os primórdios usaram os
  2835. picos de Ararat como pontos de referência. Sendo os mais altos naquela
  2836. região do mundo, era de se esperar que fossem os primeiros a reaparecer de
  2837. sob o manto de água. Como Enki, "o sensato, o onisciente", certamente tinha
  2838. conhecimento disso, podemos depreender que instruiu seu servidor para guiar
  2839. a arca para Ararat, planejando desde o início o encontro.
  2840.  
  2841. pg 423
  2842.  
  2843. Berossus repete os detalhes a respeito da soltura de aves. Quando Sisithros
  2844. (que é atra-hasis ao contrário) foi levado pelos deuses para seu domicílio, ele
  2845. explicou ao povo que restou na arca, que eles estavam "na Armênia", e
  2846. dirigiu-os de novo (a pé) para a Babilônia.
  2847.  
  2848. Armênia" - para a terra de Ararat.
  2849. Mal Atra-Hasis chegou, logo matou alguns animais e os assou numa
  2850. fogueira. Não admira que os exaustos e esfomeados deuses “se reunissem
  2851. como moscas sobre a oferenda". Subitamente, eles entenderam que a
  2852. humanidade e a comida que eles faziam crescer e o gado que eles criavam
  2853. eram essenciais. "Quando, por fim, Enlil chegou e viu a arca, ele estava
  2854. indignado." Mas a lógica da situação e a persuasão de Enki levaram a
  2855. melhor; Enlil fez tréguas com os sobreviventes da humanidade e levou Atra-
  2856. Hasis/Utnspishtim em sua nave até o eterno domicílio dos deuses.
  2857. Outro fator de peso na rápida decisão de fazer as pazes com a humanidade
  2858. pode ter sido a progressiva redução da inundação e o reaparecimento de terra
  2859. seca e vegetação sobre ela. Concluímos já que os Nefilim tiveram aviso
  2860. prévio da calamidade que se aproximava; mas o fato foi tão singular em sua
  2861. experiência, que eles chegaram a recear que a Terra se tornasse inabitável
  2862. para sempre. Quando chegaram a Ararat, viram que não era este o caso. A
  2863. Terra era ainda habitável e, para nela viverem, eles precisavam de homens.
  2864.  
  2865. pg 424
  2866.  
  2867. Que foi esta catástrofe, previsível mas inevitável? Uma importante chave
  2868. para a decifração deste quebra-cabeça que é o dilúvio, é a compreensão de
  2869. que ele não foi um acontecimento isolado e repentino, mas o auge de uma
  2870. cadeia de acontecimentos.
  2871. Pestes invulgares afetando homens e animais e uma estiagem rigorosa
  2872. precederam a provação pela água, um processo que durou, de acordo com as
  2873. fontes mesopotâmicas, sete "passagens", ou shar's. Estes fenômenos só
  2874. podem ser explicados por importantes mudanças climáticas. Tais mudanças
  2875. devem ter estado associadas no passado da Terra com as periódicas idades do
  2876. gelo e os estágios interglaciais que dominaram o passado imediato da Terra.
  2877. Chuvas reduzidas, níveis decrescentes de mares e lagos e seca das fontes de
  2878. água subterrânea foram os indícios de uma nova idade do gelo que se
  2879. aproximava. Uma vez que o dilúvio, que terminou abruptamente com estas
  2880. condições, fui seguido pela civilização suméria e pela nossa atual idade pósglacial,
  2881. a glaciação em causa só pode ter sido a última.
  2882. Nossa conclusão é que os acontecimentos do dilúvio se relacionam com a
  2883. última idade do gelo da Terra e seu catastrófIco final.
  2884.  
  2885. Muitos estudiosos acreditam que os dez patriarcas bíblicos pré-diluvianos (de
  2886. Adão a Noé) têm, de um ou de outro modo, relação com os dez governantes
  2887. pré-diluvianos das listas de reis sumérios.
  2888.  
  2889. pg 425
  2890.  
  2891. Além disso, as condições de extrema adversidade duraram, de acordo com a
  2892. epopéia de Atra-Hasis, sete shar's, ou 25.200 anos. Os cientistas descobriram
  2893. provas de um período extremamente rigoroso desde cerca de 38.000 até
  2894. 13.000 anos atrás, ou seja, um período de 25.000 anos. Uma vez mais, as
  2895. provas mesopotâmicas e os achados científicos modernos corroboram-se
  2896. mutuamente.
  2897. Nosso empenho em decifrar o quebra-cabeça do dilúvio focaliza-se, pois, nas
  2898. mudanças climáticas da Terra e, em particular, no abrupto colapso da idade
  2899. do gelo há cerca de 13.000 anos.
  2900.  
  2901. pg 428
  2902.  
  2903. Os textos mesopotâmicos, sabemos nós, relacionavam o dilúvio e as
  2904. mudanças climáticas que o precederam a sete "passagens" - o que
  2905. significa indubitavelmente a passagem periódica do Décimo Segundo Planeta
  2906. nas proximidades da Terra. Sabemos que até a Lua, o pequeno satélite da
  2907. Terra, exerce uma força gravitacional suficiente para causar as marés. Tanto
  2908. os textos mesopotâmicos como os bíblicos descrevem o estremecimento
  2909. da Terra quando da passagem do celestial senhor nas proximidades da Terra.
  2910. Terá sido possível que os Nefilim, observando as mudanças climáticas e a
  2911. instabilidade do lençol de gelo da Antártida, concluíram que a próxima, a
  2912. sétima, "passagem" do Décimo Segundo Planeta iria desencadear a iminente
  2913. catástrofe?
  2914.  
  2915. pg 429
  2916.  
  2917. Aproximando-se mais, o Décimo Segundo Planeta é chamado
  2918. SHILIG.LU.DIG ("poderoso chefe dos alegres planetas"). Está agora o mais
  2919. próximo possível de Marte: "Pelo brilho do deus (planeta) o deus Anu
  2920. (planeta) Lahmu [Marte] está vestido". Depois ele solta o dilúvio sobre a
  2921. Terra:
  2922.  
  2923. A elaboração no texto dos dois nomes oferece uma notável informação de
  2924. calendário. O Décimo Segundo Planeta passou Júpiter e aproximou-se da
  2925. Terra "no tempo Akiti", quando começa o ano-novo mesopotâmico. No
  2926. segundo mês ele estava mais próximo de Marte. Depois, "do segundo mês até
  2927. ao mês Addar" ("o décimo segundo mês"), ele soltou o dilúvio sobre a Terra.
  2928. Isto está em perfeita harmonia com o relato bíblico que afirma que a
  2929. "nascente do grande abismo jorrou" no décimo sétimo dia do segundo mês. A
  2930. arca veio descansar em Ararat no sétimo mês; mais terra seca foi visível no
  2931. décimo mês; e o dilúvio estava terminado no décimo segundo mês, uma vez
  2932. que foi no "primeiro dia do primeiro mês" dos anos seguintes que Noé abriu
  2933. a escotilha da arca.
  2934.  
  2935. pg 430
  2936.  
  2937. A inundação cessara, a arca estava "presa" na montanha de picos gêmeos; os
  2938. rios começavam de novo a correr do topo das montanhas e a levar as águas
  2939. de volta para os oceanos; avistavam-se já peixes; uma ave fora solta da arca.
  2940. A provação terminava.
  2941. O Décimo Segundo Planeta passara a "travessia". Aproximara-se da Terra e
  2942. começava a afastar-se, acompanhado por seus satélites
  2943.  
  2944. pg 432
  2945.  
  2946. Mostramos já que, aterrissando na Terra, os Nefilim associaram os primeiros
  2947. reinos nas primeiras cidades com as idades zodiacais, dando aos zodíacos os
  2948. epítetos de vários deuses associados. Sabemos agora que o textos descoberto
  2949. por Ebeling forneceu informações de calendário não apenas para os homens,
  2950. mas também para os Nefilim. O dilúvio, informa-nos o texto, ocorreu na
  2951. "Idade da constelação de Leão":
  2952.  
  2953. pg 433
  2954.  
  2955. Podemos agora entender também um verso enigmático nos rituais de anonovo,
  2956. afirmando que era "a constelação de Leão que media as águas do
  2957. abismo". Estas declarações fixam o tempo do dilúvio dentro de uma
  2958. organização definida, porque, embora os astrônomos não possam hoje em dia
  2959. assegurar precisamente o local em que os sumérios colocaram o início de
  2960. uma casa zodiacal, a tabela das épocas que se segue é considerada bastante
  2961. exata.
  2962. 60 a.C. até 2.100 d.C. - Era de Peixes
  2963. 2.220 a.C. até 60 a.C. - Era de Áries
  2964. 4.380 a.C. até 2.220 a.C. - Era de Touro
  2965. 6.540 a.C. até 4.380 a.C. - Era de Gêmeos
  2966. 8.700 a.C. até 6.540 a.C. - Era de Câncer
  2967. 10.860 a.C. até 8.700 a.C. - Era de Leão
  2968. Se o dilúvio ocorreu na Idade de Leão, entre os anos 10.860 a.C. e 8.700
  2969. a.C., então a data do dilúvio está dentro de nossa tabela. De acordo com a
  2970. ciência moderna, a última idade do gelo terminou abruptamente no
  2971. hemisfério sul há cerca de 12.000 a 13.000 anos e no hemisfério norte, 1.000
  2972. ou 2.000 anos mais tarde.
  2973. O fenômeno zodiacal de
  2974.  
  2975. pg 435 (TABELA INTERESSANTE)
  2976.  
  2977. Podemos agora reconstruir a tabela completa para os acontecimentos que
  2978. nossas descobertas abrangem.
  2979. Anos atrás Acontecimentos
  2980. 445.000 - Os Nefilim, conduzidos por Enki, chegam à Terra vindos do
  2981. Décimo Segundo Planeta. Eridu - Estação Terra I - é fundada na
  2982. Mesopotâmia do Sul.
  2983. 430.000 - Os grandes lençóis de gelo começam a recuar. Clima acolhedor
  2984. no Oriente Médio.
  2985. 415.000 - Enki move-se para o interior, funda Larsa.
  2986. 400.000 - O grande período interglacial se alastra globalmente. Enlil chega à
  2987. Terra, estabelece Nippur como centro de controle da Missão. Enki estabelece
  2988. rotas marítimas para a África do Sul, organiza operações de mineração de
  2989. ouro.
  2990. 360.000 - Os Nefilim estabelecem Bad-Tibira como seu centro metalúrgico
  2991. de fusão e refinação. Sippar, o aeroporto espacial, e outras cidades dos
  2992. deuses são construídas.
  2993. 300.000 - O motim dos Anunnaki. O homem - o "trabalhador primitivo” - é
  2994. criado por Enki e Ninhursag.
  2995. 250.000 - "Precoce Homo sapiens" multiplica-se, espalha-se para outros
  2996. continentes.
  2997. 200.000 - A vida na Terra registra regressão durante o novo período glacial.
  2998. 100.000 - O clima registra de novo um aquecimento. Os filhos dos deuses
  2999. tomam as filhas do homem por esposas.
  3000. 77.000 – Ubar-Tutu/Lamec, um humano de descendência divina, assume
  3001. o reino em Shuruppak sob o patrocínio de Ninhursag.
  3002. 75.000 - A "maldição da Terra", uma nova idade do gelo, começa.
  3003. Tipos regressivos de homem deambulam pela Terra.
  3004. 49.000 - O reino de Ziusudra ("Noé"), um "fiel servidor" de Enki, tem seu
  3005. início.
  3006. 38.000 - O rigoroso período climático das "sete passagens" começa a dizimar
  3007. a humanidade. O Homem de Neanderthal da Europa desaparece; só o
  3008. Homem do Cro-Magnon (estabelecido no Oriente Médio) sobrevive. Enlil,
  3009. desiludido com a humanidade, procura sua morte.
  3010. 13.000 - Os Nefilim, conscientes do iminente macaréu que seria
  3011. desencadeado pela aproximação do Décimo Segundo Planeta, juram deixar
  3012. perecer a humanidade. O dilúvio devasta a Terra, terminando abruptamente a
  3013. idade do gelo.
  3014.  
  3015. CAP 15 - A Realeza na Terra
  3016.  
  3017. pg 436
  3018.  
  3019. O dilúvio, uma experiência traumatizante para a humanidade, não o foi
  3020. menos para os "deuses", os Nefilim.
  3021. Nas palavras das listas de reis sumérias, "o dilúvio varrera tudo", e um
  3022. esforço de 120 shar's foi arrasado de um momento para o outro. As minas da
  3023. África do Sul, as cidades da Mesopotâmia, o centro de controle em Nippur, o
  3024. aeroporto de Sippar - tudo jaz enterrado sob a água e a lama. Flutuando em
  3025. sua nave de ida e volta por sobre a Terra devastada, os Nefilim aguardaram
  3026. impacientemente a diminuição das águas para colocarem de novo pé em terra
  3027. firme.
  3028. Como iriam eles sobreviver a partir de agora na Terra quando suas cidades e
  3029. instalações tinham todas desaparecido, e até sua mão-de-obra, o gênero
  3030. humano, estava totalmente destruída?
  3031. Quando os assustados, exaustos e famintos grupos de Nefilim finalmente
  3032. aterrissaram nos picos do "monte da Salvação", ficaram nitidamente
  3033. aliviados ao descobrir que homens e animais não pereceram por completo.
  3034. Até Enlil, primeiro enraivecido por descobrir que seus objetivos foram
  3035. parcialmente frustrados, depressa mudou de opinião.
  3036.  
  3037. A decisão da Divindade foi de ordem prática. Confrontados com suas
  3038. próprias e medonhas situações, os Nefilim puseram de lado seus preconceitos
  3039. em relação ao homem, arregaçaram as mangas e não perderam tempo em
  3040. comunicar à humanidade as artes de cultivo de cereais e criação de gado.
  3041. Uma vez que a sobrevivência dependia, sem dúvida, da velocidade com que a
  3042. agricultura e a domesticação animal deviam ser desenvolvidas para mantê-los
  3043. e promover uma rápida multiplicação do gênero humano, os Nefilim
  3044. aplicaram seu avançado conhecimento científico à tarefa.
  3045.  
  3046. pg 437
  3047.  
  3048. Também os textos sumérios atribuem aos deuses a concessão à humanidade
  3049. tanto da agricultura como da domesticação de animais.
  3050. Pesquisando os inícios da agricultura, os estudiosos modernos descobriram
  3051. que esta se manifestou primeiramente no Oriente Médio, mas não nas férteis
  3052. e facilmente cultiváveis planícies e vales. Pelo contrário, a agricultura teve
  3053. seu início nas montanhas, fazendo um semicírculo de fronteira com as
  3054. planícies baixas. Como puderam os lavradores deixar os terrenos planos e
  3055. limitar suas plantações e colheitas aos terrenos montanhosos mais difíceis?
  3056. A única resposta plausível é que as terras baixas eram ainda inabitáveis na
  3057. época em que se iniciou a agricultura; há 13.000 anos as regiões baixas não
  3058. estavam ainda suficientemente secas das águas do dilúvio. Passaram-se
  3059. milênios até que as planícies e vales secassem o suficiente para permitir ao
  3060. povo descer das montanhas que rodeiam a Mesopotâmia e estabelecer-se nos
  3061. terrenos baixos.
  3062.  
  3063. pg 438
  3064.  
  3065. Os estudiosos modernos não têm respostas para estes quebra-cabeças nem
  3066. para a questão de caráter geral do porquê da transformação do semi-círculo
  3067. montanhoso do Antigo Oriente Médio numa fonte contínua de novas
  3068. variedades de cereais, plantas, árvores, frutas, vegetais e animais
  3069. domesticados.
  3070. Os sumérios tinham, porém, a resposta para esta questão. As sementes,
  3071. diziam eles, foram uma dádiva enviada à Terra por Anu, de seu domicílio
  3072. celeste. Trigo, cevada e cânhamo foram trazidos à Terra do Décimo Segundo
  3073. Planeta. A agricultura e a domesticação de animais foram dádivas concedidas
  3074. à humanidade por Enlil e Enki, respectivamente.
  3075.  
  3076. Não só a presença dos Nefilim, como também as chegadas periódicas do
  3077. Décimo Segundo Planeta às proximidades da Terra parecem ficar atrás das
  3078. três fases decisivas da civilização humana pós-diluviana: a agricultura, cerca
  3079. de 11.000 anos a.C., a cultura neolítica, cerca de 7.500 anos a.C., e a súbita
  3080. civilização do ano 3.800 a.C. tiveram lugar em intervalos de 3.600 anos.
  3081. Parece que os Nefilim, passando os conhecimentos ao homem em doses
  3082. determinadas, o fizeram em intervalos que se conjugavam com os periódicos
  3083. regressos do Décimo Segundo Planeta às vizinhanças da Terra. Foi como se
  3084. este tipo de inspeção no campo, ou alguma espécie de consulta pessoal -
  3085. possível apenas durante o período "janela", que permitia as aterrissagens e
  3086. decolagens entre a Terra e o Décimo Segundo Planeta devesse acontecer
  3087. entre os "deuses" antes que pudesse ser dada outra "ordem de avançar".
  3088.  
  3089. pg 439
  3090.  
  3091. Os Nefilim, dizem-nos, chegaram à conclusão de "que precisavam de um
  3092. intermediário entre eles e a massa humana. Eles seriam, decidiram os
  3093. Nefilim, como deuses - elu em acádio, significando “os supremos". Como
  3094. uma ponte entre eles, os senhores e a humanidade, introduziram a "realeza"
  3095. na Terra: indicaram um governador humano que devia assegurar o serviço
  3096. humano aos deuses e transmitir os ensinamentos e leis desses mesmos deuses
  3097. ao povo em geral.
  3098.  
  3099. pg 440
  3100.  
  3101. A primeira cidade real do homem, dizem-nos os textos sumérios, foi Kish.
  3102. "Quando a realeza de novo desceu, a realeza estava em Kish". Infelizmente,
  3103. as listas de reis sumérias estão mutiladas exatamente onde estava inscrito o
  3104. nome do primeiríssimo rei humano. Todavia, sabemos que ele iniciou uma
  3105. longa linha de dinastias, cujo real domicílio se transferiu de Kish para Uruk,
  3106. Ur, Awam, Hamazi, Aksak, Acádia e depois para Ashur e Babilônia e outras
  3107. capitais mais recentes.
  3108.  
  3109. Estes grandes grupamentos constituíam, indubitavelmente, três das "regiões"
  3110. cujo estabelecimento os grandes Anunnaki debateram. A cada uma das três
  3111. regiões foi associada uma das deidades principais. Uma destas regiões, é
  3112. claro, é a própria Suméria, dos povos semitas, o local em que se ergueu a
  3113. primeira grande civilização do homem.
  3114. As outras duas tornaram-se também locais de uma florescente civilização.
  3115. Por volta do ano 3.200 a.C. - cerca de meio milênio depois do florescimento
  3116. da civilização suméria -, governo, realeza e civilização faziam sua primeira
  3117. aparição no vale do Nilo, conduzindo, na época, a grande civilização do
  3118. Egito.
  3119.  
  3120. pg 442
  3121.  
  3122. O antigo nome egípcio para sua terra era "Terra Elevada", e sua memória
  3123. pré-histórica rezava que "um deus muito alto que surgira nos mais remotos
  3124. dias" encontrara a terra egípcia situada sob água e lodo. Ele empreendeu,
  3125. então, grandes trabalhos de reforma, elevando o Egito acima do nível das
  3126. águas. A "lenda" descreve nitidamente o vale baixo do rio Nilo na seqüência
  3127. do dilúvio. Este vetusto deus (podemos mostrá-lo) não era outro senão Enki,
  3128. o engenheiro-chefe dos Nefilim.
  3129.  
  3130. pg 444
  3131.  
  3132. A elevação deliberada do Egito de sob as lamacentas águas, a evidência
  3133. lingüística e os textos sumérios e bíblicos apóiam nossa conclusão que
  3134. defende que as duas civilizações-satélites não se desenvolveram por acaso.
  3135. Muito pelo contrário, foram planejadas e trazidas à luz do dia por decisão
  3136. deliberada dos Nefilim.
  3137. Receando, evidentemente, os perigos de uma raça humana unificada na
  3138. cultura e nos objetivos, os Nefilim adotaram a política imperial: "Divide e
  3139. impera". Porque, enquanto a humanidade atingia níveis culturais que
  3140. incluíam até mesmo tentativas de navegação aérea - depois do que "tudo o
  3141. que eles planejarem, nada mais lhes será impossível realizar" -, os Nefilim
  3142. eram uma espécie em declínio. Por volta do 3º. milênio a.C., os filhos e os
  3143. netos, para não falar dos humanos com parentesco divino, ultrapassavam em
  3144. número os grandes e vetustos deuses.
  3145.  
  3146. pg 445
  3147.  
  3148. Com o correr dos tempos, os deuses tornaram-se soberanos, cada um
  3149. guardando ciosamente o território, a indústria ou a profissão sobre o qual lhe
  3150. fora concedido domínio. Reis humanos eram os intermediários entre os
  3151. deuses e a humanidade que crescia e se alastrava. As afirmações de reis
  3152. antigos, segundo as quais eles foram para a guerra, conquistaram novas
  3153. terras, ou subjugaram povos longínquos "sob as ordens do meu deus", não
  3154. devem ser tomadas levianamente. Textos e mais textos tornam bem claro que
  3155. as coisas se passaram literalmente assim. Os deuses retinham os poderes de
  3156. direção dos negócios estrangeiros, uma vez que estes negócios envolviam
  3157. outros deuses noutros territórios. Assim, eram eles que possuíam a última
  3158. palavra em assuntos de guerra e paz.
  3159. Com a proliferação de povos, Estados, cidades e vilas tornou-se necessário
  3160. encontrar meios de relembrar ao povo quem era seu soberano particular, ou
  3161. "o Supremo". O Antigo Testamento apresenta o problema de fazer o povo
  3162. aderir ao seu deus e não "se aviltar atrás de outros deuses". A solução foi o
  3163. estabelecimento de muitos locais de culto e a colocação dos símbolos e
  3164. imagens dos deuses "corretos" em cada um desses locais.
  3165. Começava a idade do paganismo.
  3166.  
  3167. pg 446
  3168.  
  3169. A seguir ao dilúvio, informam-nos os textos sumérios, os Nefilim
  3170. organizaram longos conselhos tendo por tema o futuro de deuses e homens
  3171. na Terra. Como resultado destas deliberações, "criaram as quatro regiões".
  3172. Três delas - a Mesopotâmia, o vale do Nilo e o vale do Indo - foram fundadas
  3173. pelo homem.
  3174. A quarta região era "sagrada", um termo cujo significado original literal era
  3175. "dedicada, restrita". Dedicada unicamente aos deuses, era uma "terra pura",
  3176. uma área à qual apenas se podia chegar com autorização; ultrapassá-la podia
  3177. levar a uma rápida execução pelas "medonhas armas" brandidas por ferozes
  3178. guardas. Esta terra ou região tinha o nome de TIL.MUN (literalmente, "o
  3179. local dos mísseis"). Era a área restrita em que os Nefilim restabeleceram sua
  3180. base espacial depois de a base de Sippar ter sido literalmente apagada do
  3181. mapa pelas águas do dilúvio.
  3182. Uma vez mais, a área foi colocada sob as ordens de Utu/Shamash, o deus
  3183. encarregado dos foguetes faiscantes. Antigos heróis como Gilgamesh
  3184. empenharam-se em alcançar esta Terra de Vida, para serem levados por um
  3185. shem ou uma Águia até o domicílio celestial dos deuses.
  3186.  
  3187. A seguir ao dilúvio, informam-nos os textos sumérios, os Nefilim
  3188. organizaram longos conselhos tendo por tema o futuro de deuses e homens
  3189. na Terra. Como resultado destas deliberações, "criaram as quatro regiões".
  3190. Três delas - a Mesopotâmia, o vale do Nilo e o vale do Indo - foram fundadas
  3191. pelo homem.
  3192. A quarta região era "sagrada", um termo cujo significado original literal era
  3193. "dedicada, restrita". Dedicada unicamente aos deuses, era uma "terra pura",
  3194. uma área à qual apenas se podia chegar com autorização; ultrapassá-la podia
  3195. levar a uma rápida execução pelas "medonhas armas" brandidas por ferozes
  3196. guardas. Esta terra ou região tinha o nome de TIL.MUN (literalmente, "o
  3197. local dos mísseis"). Era a área restrita em que os Nefilim restabeleceram sua
  3198. base espacial depois de a base de Sippar ter sido literalmente apagada do
  3199. mapa pelas águas do dilúvio.
  3200. Uma vez mais, a área foi colocada sob as ordens de Utu/Shamash, o deus
  3201. encarregado dos foguetes faiscantes. Antigos heróis como Gilgamesh
  3202. empenharam-se em alcançar esta Terra de Vida, para serem levados por um
  3203. shem ou uma Águia até o domicílio celestial dos deuses.
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