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- Stranger: Oi.
- You: Oi!
- You: Olá
- You: How u are
- Stranger: Estou bem.
- Stranger: E você?
- You: Também estou
- Stranger: Mas em pergunta o verbo vem primeiro.
- Stranger: How are you.
- You: Eu sei
- You: Estou apenas brincando
- Stranger: Eu sei.
- You: O verbo auxiliar, caso exista, vem na frente. Caso contrário, utiliza-se o "do".
- You: Ou "does"
- Stranger: Uhh
- Stranger: Conte-me uma história.
- You: Contar-lhe-ei
- Stranger: Mesóclise, classico.
- You: Já está praticamente em desuso
- You: Sinceramente, até a ênclise está em desuso
- Stranger: Acho bonito, mas pedante ao mesmo tempo.
- You: A utilização de ponto final pode ser vista como algo pedante
- You: Ou até mesmo rude, no caso dos mais jovens
- Stranger: Me orgulho de tentar escrever bem, nada de mais, e honramos nosso idioma.
- You: Sim, torna-o bonito, mas ao mesmo tempo difícil para estrangeiros e até mesmo para a população nativa
- Stranger: Por isso os porques se tornaram pq
- Stranger: São quatro, que mesmo nas regras fazem pouco sentido. Um deles servem para todos na falada.
- Stranger: Ah, mas na escrita não, talvez seja erro meu ai.
- You: Sinceramente, eu não vejo a necessidade de existência de quatro "por que"
- You: Poderia ser tudo concentrado em um só com certa facilidade
- You: No inglês, por exemplo, temos o "why" e o "because"
- Stranger: sc sc ss cç sc sç
- Stranger: Why though?
- Stranger: Because that!
- You: É até interessante o "why", gostaria de saber um pouquinho da etimologia dele
- You: Grande parte do que chamamos no português de pronomes interrogativos começa com a letra "w" no inglês
- Stranger: Ei
- Stranger: Gostaria de criar a história no momento?
- You: Que tipo de história?
- You: Você não vai fazer questão de chamar de estória?
- Stranger: Ficção.
- You: Você é o que, um escritor?
- Stranger: Criada, e não histórica.
- Stranger: Nem de longe.
- You: Estudante de letras?
- Stranger: De longe pareço não ser escritor, de perto parece que estou de longe.
- Stranger: Também não.
- You: Julgando pela frase, você é jovem
- You: Todavia, um conhecimento linguístico vasto
- You: Chuto entre 15 e 17 anos
- You: Tem gosto pela leitura provavelmente. Meninas apresentam isso em maior escala que os meninos
- Stranger: Sua presunção é divertida.
- You: Tenho certeza que sim
- Stranger: Como esta se sentindo?
- You: Normal, por que me sentiria diferente?
- You: Uma explosão de superioridade por simples conjecturas? Faço isso mais por diversão
- Stranger: Sua frase me lembra Fermim Romero de Torrez
- Stranger: Ou Henry Chinasky
- Stranger: Eles sempre tinham respostas afiadas na ponta da língua.
- You: Desculpe-me, mas desconheço esses nomes
- You: Todavia, creio que sejam escritores
- Stranger: Henry Chinasky é um personagem de Charles Bukowski.
- Stranger: E Fermin de Carlos Ruiz Zafón.
- You: Se eu determinasse o principal gênero literário deles poderia terminar um dos seus possíveis gostos
- You: Enfim, isso soa muito como um joguinho
- You: Vamos fazer sua história, ou estória, como preferir
- You: Aliás, neste momento, eu provavelmente errei a idade
- You: Ambos os dois são europeus, geralmente jovens gostam de literatura americana
- Stranger: Criada, não histórica.
- Stranger: Pode ser baseada, mas não literal.
- You: Bom, eu não conheço muitas histórias
- Stranger: Mas pensa.
- Stranger: Pode criar.
- You: Todos pensam
- You: Isso é quase que redundante
- You: Mas me diga, para que quer uma história?
- Stranger: Gosto de ler daqui e criar uma outra depois.
- Stranger: Não baseada no que disseram, mas por diversão.
- Stranger: Estou escrevendo algo e gosto do clima de ler o que criam no momento, me ajuda a criar também.
- You: Você disse que não era um escritor
- Stranger: Não sou.
- Stranger: É um hobbie.
- You: Então o que seria você?
- Stranger: Um ser humano que gosta de muitas coisas e não é bom o suficiente em todas.
- Stranger: Mas tentar não faz mal.
- You: Gostaria de fazer um trato?
- Stranger: Seria esse qual?
- You: Eu aceito criar a tal história, desde de que seja com a sua monitoria e tem outra condição
- Stranger: Vou ler, sim, E com certeza não sairia desse chat. Seu é seu.
- Stranger: Qual?
- You: Não quero um leitor, quero um crítico. Quanto a sair do chat, sinceramente, eu não ligo
- You: Há muitos textos meus avulsos por aí e a escolha da palavra textos não é atoa
- Stranger: Eu me importo, pois alguém escreveu.
- Stranger: Enquanto houver alguém que se lembra de você, do que escreveu, estará vivendo.
- Stranger: (Troquei algumas palavras, mas esse é o mesmo sentido da frase Créditos para Carlos Ruiz Zafón: A sombra do Vento)
- You: Quando você leu esta frase?
- Stranger: 2015 creio.
- Stranger: Mas é na hora, sem se utilizar o que já criou.
- Stranger: Um instante, com licença.
- You: O tempo é todo seu
- Stranger: Todo nosso.
- Stranger: Gosto da perspectiva de 'Como vai a vida', quando na verdade estamos morrendo desde que nascemos.
- You: Sabe, qual é a relevância de estar vivo?
- You: Estar vivo nada mais garante que prazer pessoais
- Stranger: Essa é a questão da imortalidade.
- Stranger: Não entendi sua última frase.
- You: Suponhamos que você tenha um objetivo
- You: Esse objetivo, desde de que não seja um prazer pessoal, parece-me suficientemente digno, que pode ser alcançado mesmo que você esteja morto
- Stranger: Sim.
- You: Bom, desviando um pouco do assunto
- You: Tenho o segundo pedido
- Stranger: Seria esse qual?
- You: Eu estava pensando em qual seria, entre todas as possíveis perguntas, gostaria de saber a idade. Eu estava conjecturando perguntar o nome, com um nome completo consegue-se tudo, você não faz ideia (ou talvez até faça), mas perderia totalmente a graça. E claro, que em relação a qualquer pergunta, ainda há a possibilidade da respostar ser uma mentira, mas não tenho como calcular isso
- Stranger: É desnecessário.
- Stranger: Qual diferença faria saber meu nome ou idade?
- Stranger: E não ha o motivo para eu mentir, só é desnecessário.
- You: O seu nome, neste momento, nenhuma. Mas eu estou vivo, então em relação à idade, bom, você entendeu
- Stranger: Também não.
- You: Está negando exatamente, o quê?
- Stranger: '...então em relação a idade...'
- Stranger: E nada da história...
- You: Quando uma pessoa compra algo, quem sai ganhando, a pessoa ou o vendedor?
- Stranger: Se a pessoa que comprou algo e sabe que tem um valor mair que a venda e possa o revender por maior preço, o comprador.
- Stranger: Caso seja a pessoa que vendeu esteja ludibriando o comprador por um valor maior que sabe que o artigo vale. Logicamente o vendendor.
- Stranger: venden? Vendedor.
- You: Já foi em algum McDonalds?
- Stranger: Não gosto de fastfood
- You: Certo, mas você conhece, correto?
- Stranger: Se for para comprar um pão com várias coisas.
- You: Eu iria falar do sorvete...
- Stranger: Compro os pães e várias coisas e eu mesmo os preparo.
- You: Pense comigo, se eu vou no McDonalds e compro uma casquinha de sorvete por singelos R$ 2, quem sai ganhando, a franquia ou eu?
- Stranger: Eles, por alguns centavos.
- Stranger: Quantidade.
- Stranger: Mas não estou entendendo sua anedota.
- Stranger: Esta querendo dizer algo, sem dizer nada.
- You: Calma, um passo de cada vez
- You: Eu sei que estou andando devagar, mas não ache que estou subestimando sua inteligência
- You: Só quero sentir cada passo
- Stranger: Não pensei que estava.
- You: Se eu saio no prejuízo, por que eu tomaria tal ação?
- Stranger: Algo errado não esta certo.
- You: Está falando a respeito do que exatamente?
- You: Diga-me, você se importa com o tempo? Refiro-me aos segundos correndo no relógio
- Stranger: Aliás, de que esta escrevendo exatamente.
- Stranger: Te perdi uhns 15 minutos atrás.
- Stranger: Não, tempo é tempo.
- You: Me perdeu?
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