Advertisement
PatrZDZ

Fiktiv Brasil - Grupo JB

Sep 28th, 2020 (edited)
70
0
Never
Not a member of Pastebin yet? Sign Up, it unlocks many cool features!
text 29.84 KB | None | 0 0
  1. JB FM é uma emissora de rádio brasileira sediada no Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Opera no dial FM, na frequência 99.9 MHz. Pertencente ao Grupo Jornal do Brasil, sua programação é voltada para o gênero adult contemporary, além de programas jornalísticos, mantendo o legado da extinta coirmã Rádio Jornal do Brasil. Seus estúdios estão no Edifício Gustavo José de Mattos, juntamente com a Rádio Cidade no Centro, e seus transmissores estão no alto do Morro do Sumaré, no Rio Comprido.
  2.  
  3. A rádio foi criada em 1973 como uma rádio de música erudita. A partir da década de 1980 passou a ser uma rádio de gênero adulto, tocando lançamentos da MPB e de músicas internacionais de sucesso.
  4.  
  5. Em 2001, com o aumento da concorrência entre as emissoras no segmento adulto contemporâneo, a JB FM com programação musical de Gilson Dodde, optou por uma programação mesclando jornalismo e hits populares internacionais e nacionais. Apesar da similaridade musical com o extinto programa da 98 FM, o Good Times, a JB consolidou sua audiência no segmento adulto fluminense, tendo alcançado, em 2019, o recorde de 300 mil ouvintes por minuto.
  6.  
  7. Como estratégia de relacionamento ouvinte/emissora, a JB FM promove todo ano a Festa De Aniversário JB FM recebendo artistas nacionais e internacionais, como foi o caso de Gloria Gaynor no ano de 2007.
  8.  
  9. A JB FM foi a primeira emissora de rádio fluminense a utilizar um helicóptero na cobertura do trânsito no Rio de Janeiro. Atualmente, mantém boletins informativos sobre o trânsito direto do Centro de Operações Rio, da Prefeitura, no programa Painel JB, que vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições, às 7h e às 17h.
  10.  
  11. Em 2009, a ANATEL anunciou um reordenamento de frequências para o dial FM da cidade do Rio de Janeiro, que afetaram a Rádio Melodia (migrou de 97.3 para 97.5), Rádio Globo (89.3 para 89.5) e MEC FM (98.9 para 99.3). A JB FM também teve que trocar de frequência, saindo dos 99.7 para os 99.9, a partir de 20 de janeiro de 2012.
  12.  
  13. ===
  14. Rádio Cidade é uma emissora de rádio brasileira sediada no Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Opera no dial FM 102.9 MHz, concessionado em Niterói, e pertence ao Grupo Jornal do Brasil. A rádio liderou entre 1982 e 1994 a Rede Cidade, uma das primeiras redes de rádio do Brasil, e entre 2000 e 2006 foi afiliada da rede Rádio Rock, liderada pela 89 FM de São Paulo, além de ter funcionado como web rádio entre 2006-2014 e 2016-2019. A Rádio Cidade, juntamente com suas coirmãs JB FM e Rio FM tem seus estúdios localizados no Edifício Gustavo José de Mattos, na Avenida Rio Branco, centro da capital fluminense, e seus transmissores estão no alto do Morro do Sumaré, no Rio Comprido.
  15.  
  16. A concessão da Cidade FM havia sido adquirida na década de 1970 pelo Jornal do Brasil das mãos do Grupo O Fluminense, que era responsável pelas rádios Fluminense FM e Rádio Fluminense, ambas baseadas em Niterói, cidade de concessão dos 102.9 MHz. A rádio entrou no ar em 1.º de maio de 1977, sendo a terceira emissora do Sistema JB de Rádio (atual Sistema Rio de Janeiro de Rádio), que já contava com a Rádio Jornal do Brasil e a JB FM.
  17.  
  18. Criada por Carlos Townsend, Alberto Carlos de Carvalho e Clever Pereira, e comandada pelo diretor do Sistema JB de Rádio Carlos Lemos, a Cidade tinha uma programação voltada para o público jovem, tocando sucessos da música pop, com ênfase em dance music e rock. Na maior parte da década de 1980, sua principal concorrente foi a 98 FM do Sistema Globo de Rádio, que desbancou a Cidade da liderança de audiência em 1984. Os principais locutores da fase inicial da emissora foram Jaguar, Fernando Mansur, Eládio Sandoval, Romilson Luiz, Ivan Romero, Sergio Luiz e Paulo Roberto.
  19.  
  20. Em 1982, foi criada a Rede Cidade, uma das primeiras redes de rádio via satélite do Brasil, que era comandada pela Rádio Cidade carioca e pela Rádio Cidade de São Paulo, criada com a mesma proposta em 1980. A rede contou com emissoras próprias e afiliadas em todo o país, e nesta fase, o pop rock passou a ser o foco principal através dos programas Amnésia, Saudade Cidade, Cidade dá de 10, Só Se For Dance e Invasão da Cidade, este último com a apresentação de bandas ao vivo nos estúdios da emissora.
  21.  
  22. A Rede Cidade acabou sendo desfeita em 1994, em função dos altos custos para alugar o transponder de satélite.
  23.  
  24. A Cidade então voltou a operar de forma independente, e alterou boa parte de sua programação. A rádio passou a investir mais em programas voltados ao rock, como forma de suprir a saída da concorrente Fluminense FM (que havia se afiliado à Jovem Pan FM), a partir de 1995. Surgiram nesta época programas como o Cidade do Rock, apresentado por Monika Venerabile. Porém em 1999 a rádio voltou focar no estilo de dance music e também em ritmos populares, como a axé music.
  25.  
  26. Em setembro de 2000, a Rádio Cidade tornou-se afiliada à rede Rádio Rock, comandada a partir de São Paulo pela 89 FM, e mudando de nome para Cidade A Rádio Rock. A rádio retransmitia alguns dos principais programas da 89 FM, como Pressão Total e Tarja Preta, além da adaptação local de programas como A Vez do Brasil e Do Balacobaco. Nesta fase, seus principais locutores eram Paulo Becker, Serginho Bitenka, Demmy Morales, Ronan Tardin, Edu Fontes, Casé Fernandes e Débora Santos.
  27.  
  28. Em 2002, surgiu na emissora o Rock Bola, apresentado por Alex Escobar e posteriormente por Alexandre Araújo, e que tinha a proposta de aliar análises sobre o futebol carioca com a comédia. Também passaram pelo programa nomes como Lopes Maravilha, Sérgio Meireles, Toni Platão, Feijó, Waguinho, Smigol e Alexandre Tavares. Outro programa de sucesso da rádio nessa fase foi a Hora dos Perdidos, criado em agosto de 2002 e que era comandado por Cláudio "BB Monstro" Souza e Rhoodes Lima (que na época, assinava como Rhoodes in the House), cujo formato consistia na participação ao vivo dos ouvintes via telefone, além das esquetes humorísticas. Pouco tempo depois Camille entrou para o programa e BB Monstro saiu dando lugar para Paulinho Wolverine.
  29.  
  30. Em 2006, o Grupo Jornal do Brasil arrendou a concessão da emissora para a Oi FM, rede de rádio mantida pelo Grupo Bel em parceria com a operadora de telefonia Oi. Com isso, a partir da meia-noite de 6 de março, a Oi FM Rio de Janeiro tomou o lugar da Rádio Cidade, que passava a ser uma web rádio. A Cidade também encerrou a parceria que mantinha com a 89 FM de São Paulo, passando a operar de maneira independente e mantendo alguns programas de sua fase no dial, como a Hora dos Perdidos.
  31.  
  32. Em 11 de outubro de 2013, às 20h, a Jovem Pan FM Rio de Janeiro, controlada pelo grupo BizVox, encerrou suas transmissões em 102.9 MHz, devolvendo a frequência para o Grupo Jornal do Brasil, que passou a executar no lugar uma programação de expectativa com o nome 102.9 FM. A partir daí, por iniciativa do músico Tico Santa Cruz, começou uma grande campanha nas redes sociais pedindo a volta da Rádio Cidade ao dial, que teve o apoio de outros artistas e também ouvintes com a #VoltaRádioCidadeRJ. Em 29 de janeiro de 2014, a emissora anunciou oficialmente sua volta ao dial, e lançou o hotsite www.tavoltando.com.br, onde os ouvintes poderiam escolher a futura identidade visual da emissora.
  33.  
  34. A Rádio Cidade reestreou no dial em 10 de março, às 7h, com o perfil artístico de emissora com foco no rock mais comercial e direcionado ao público jovem, como havia sido entre 1995 e 1999 e entre 2000 e 2006. Após algumas semanas no ar, a grade foi estabelecida com os programas Cidade Delivery (com Serginho Bitenka), Cidade do Rock e Hora dos Perdidos. Este último, agora era comandado por Ezequiel "Zeca" Lima, e contava com os freaks de Jean Carlo Vieira e Isabella Colonna, além de Pamella Renha, Paulo Oliveira, Pedro Fernandes e Cadu Cardoso, que dava as informações do trânsito via helicóptero pelo "Repórter Aéreo Cidade". Transmitido entre 17h e 18h, o programa ganhava uma hora a mais entre os meses de dezembro e fevereiro, para cobrir o período das férias escolares.
  35.  
  36. Em 19 de dezembro, a Estação 104 FM de Iguaba Grande anunciou uma parceria para retransmissão do conteúdo da Rádio Cidade na Região dos Lagos. Em 2 de fevereiro de 2015, o Rock Bola reestreou na Rádio Cidade sob o comando de Van Damme, e contando também com os integrantes Nina Lessa, Felipe Absalão, Waguinho, José Castilho e BB Monstro.
  37.  
  38. Em julho de 2016, a rádio demitiu os locutores Pamella Renha, Márcio Mio, Serginho Bitenka, Jean Carlo Vieira e BB Monstro, culminando no fim dos programas Cidade Delivery e Hora dos Perdidos. Em 21 de julho, também foi a vez de Zeca Lima e Demmy Morales se despedirem, e no mesmo dia, foi anunciado que dali em diante, a rádio passaria apenas a ter programação musical até 31 de julho, quando passaria novamente a operar como web rádio e arrendaria novamente sua frequência. A decisão foi lamentada por ouvintes, que chegaram a organizar uma manifestação na frente do prédio da rádio em 26 de julho, e também por artistas como Tico Santa Cruz (que liderou a campanha pelo retorno da rádio em 2013) e Dinho Ouro Preto.
  39.  
  40. À meia-noite do dia 1.º de agosto, a Rádio Mania, controlada pelo Grupo Universo, passou a operar em 102.9 MHz, e a Rádio Cidade voltou a operar apenas na internet 2 anos e 4 meses após sua reestreia no dial. Desde então, sua programação consiste apenas na execução de músicas intercaladas com vinhetas de identificação herdadas da fase no dial. Em maio de 2017, a emissora estreou uma nova identidade visual similar a que foi utilizada durante a década de 1980, e sua programação musical deixou de tocar apenas rock e passou a executar também música pop, adotando uma playlist similar a das operações na década correspondente.
  41.  
  42. Os 102.9 MHz onde a Rádio Cidade havia operado continuaram ocupados pela Rádio Mania até 1.º de março de 2018, quando o Grupo Jornal do Brasil criou a Rio FM, seguindo a mesma tendência popular da antiga arrendatária da frequência. Porém, o projeto teve seu fim decretado em 18 de janeiro de 2019, pouco menos de um ano depois da sua criação. Em 22 de janeiro, foi confirmado que a Rádio Cidade retornaria ao dial pela segunda vez, adotando uma programação musical baseada em soft rock, voltada ao público entre 25 e 49 anos. Segundo o Grupo Jornal do Brasil, a Cidade "virá para preencher um nicho musical 'faltante' no mercado de rádio carioca. Um verdadeiro oceano azul disponível no segmento de FM no Rio de Janeiro, sendo um projeto mais adulto do que jovem".
  43.  
  44. A Rio FM cessou suas operações no dial em 31 de janeiro, às 21h, tornando-se uma web rádio. Os 102.9 MHz entraram em programação de expectativa para a reestreia da Rádio Cidade, que ocorreu a partir das 9h do dia 4 de fevereiro. Foi apresentado um compilado de antigas vinhetas utilizadas pela emissora, e em seguida a locutora Renata Avlis deu as boas-vindas aos ouvintes, antes de uma execução de "Back in Black", do AC/DC.
  45.  
  46. ===
  47. Jornal do Brasil é um tradicional jornal brasileiro que é editado na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Foi fundado em 1891 pelo jornalista Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, e atualmente pertence ao empresário Omar Resende Peres Filho, que sublicenciou a marca, de propriedade de Nelson Tanure.
  48.  
  49. O Jornal do Brazil (grafia utilizada até 1893) foi fundado em 9 de abril de 1891 pelo jornalista e político Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, com intenção de defender a monarquia recentemente deposta, embora tivesse que agir de maneira discreta ante o regime republicano para não sofrer com a censura, tal como outros jornais da época. De nível elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, o Barão do Rio Branco (que escrevia as célebres colunas Efemérides e Cartas de França), e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador. As afinidades da maioria desses elementos com o regime deposto foram sintetizadas por Nabuco como "a melhor República possível".
  50.  
  51. O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico (na época sediado na Rua Gonçalves Dias, 56), pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queiroz. Teve sua redação empastelada pela primeira vez em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte do Imperador D. Pedro II, noticiada com pesar em uma edição especial tarjada de negro em sinal de luto. Após o ocorrido, Rodolfo Dantas, Joaquim Nabuco e Sancho de Barros Pimentel deixaram o jornal, que passou a ser dirigido por Henrique de Villeneuve, que passou a dar uma orientação mais conservadora ao jornal. Em 1893, a propriedade do jornal passa a ser de uma sociedade anônima, e em maio do mesmo ano, Rui Barbosa adquire-o por 70:000$000 (setenta contos de réis) juntamente com Joaquim Lúcio de Albuquerque Melo. Barbosa assumiu a função de redator-chefe do jornal, que deixou oficialmente de defender a volta da monarquia e passou a apoiar a república, porém, indo contra os interesses do presidente Floriano Peixoto.
  52.  
  53. Nesta época, o Jornal do Brasil (agora com a grafia utilizada desde então) passou a publicar notícias internacionais, em parceria com a agência de notícias Reuter-Havas. Na Revolução Federalista, que ocorreu entre 1893 e 1895, Barbosa publicou no jornal em 31 de agosto o habeas corpus que expediu a favor do almirante Eduardo Wandenkolk, que havia sido preso por assinar o Manifesto dos 13 generais. Por conta disso, o jornal foi novamente empastelado três dias após a publicação. Em 6 de setembro de 1893, dia que eclodiu a Segunda Revolta da Armada, o Jornal do Brasil foi o único periódico da então Capital Federal a publicar o manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo, bem como um artigo onde Rui Barbosa atacava os partidários de Floriano, que mandou caça-lo "vivo ou morto". Barbosa parte para o exílio pouco depois, e o jornal fica em circulação até o presidente decretar estado de sítio e suspender a liberdade de imprensa no Brasil, causando o fechamento do Jornal do Brasil por 1 ano e 45 dias.
  54.  
  55. Por iniciativa dos irmãos Cândido Mendes de Almeida Filho e Fernando Mendes de Almeida, que formaram a Mendes & Cia., o jornal voltou a circular em 15 de novembro de 1894, data da posse do presidente Prudente de Moraes, que marcava o fim da "República da Espada" e o inicio do período civil que veio a ser conhecido como "política do café-com-leite". A opção pela data assinalava o apoio à República (que completava 5 anos), e jornal passou a se intitular como o “legítimo e natural representante do povo”, voltando sua linha editorial para as notícias policiais, reivindicações populares e problemas urbanos. Os novos proprietários passaram a desconsiderar os três primeiros anos de funcionamento do jornal, tomando a data de relançamento do jornal como a de fundação, bem como a contar as edições a partir da mesma (embora os anos se mantivessem a partir da contagem original).
  56.  
  57. Já no século XX, no ano de 1900, o Jornal do Brasil passou a expedir exemplares para todo o país, atingindo uma tiragem diária de 60 mil, a maior da América do Sul, superando o La Prensa, de Buenos Aires, Argentina. Com uma linha editorial que ia desde as reivindicações populares, passando pelas colunas especializadas até o jogo do bicho, o Jornal do Brasil tornou-se o principal veículo de imprensa do Brasil, ditando a moda e os costumes do país inteiro, sendo a partir daí conhecido como "Popularíssimo". Esse período próspero também se refletiu na modernização de todo o jornal, que investiu num maquinário de última geração que permitiu a impressão de ilustrações em cores, e numa nova sede, um arranha-céu construído na recém-inaugurada Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), que foi concluído em 1910.
  58.  
  59. O Jornal do Brasil também tornou-se o primeiro do Brasil a inserir ilustrações em suas páginas, a exemplo do que os principais jornais do mundo faziam na época, e também foi pioneiro na publicação de um caderno exclusivo para o esporte, a partir de 1912. Também foi o primeiro a veicular anúncios na capa, em 1906, para adquirir capital e sanar os débitos da modernização. O jornal passou por alterações no quadro societário, que novamente passa a ser uma sociedade anônima. Seus proprietários passam a ser Carvalho de Morais e o conde Ernesto Pereira Carneiro, que inicialmente cuidava apenas do setor comercial e financeiro.
  60.  
  61. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Jornal do Brasil passou a sofrer uma crise financeira, em função do encarecimento da matéria-prima destinada a produção dos exemplares, como o papel-jornal. A crise somou-se às dívidas que vinham desde a modernização da estrutura, e em 1919, o conde Pereira Carneiro passou a ser o acionista integral do jornal após as hipotecas deixarem de ser pagas. É nessa mesma época que Assis Chateaubriand, que anos depois tornaria-se o magnata da comunicação brasileira, passa a ser chefe de redação do jornal.
  62.  
  63. Na década de 1920, acompanhando a profissionalização da imprensa brasileira e o surgimento do rádio e do cinema, o JB passa por várias reformulações editoriais. O jornal também acompanhou os desdobramentos que puseram fim a política do café com leite e culminaram na Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas e seus aliados políticos depuseram o presidente Washington Luís e impediram a posse de Julio Prestes. O governo provisório perseguiu os veículos de imprensa que haviam apoiado o antigo presidente, o que incluiu o Jornal do Brasil, que foi empastelado pela terceira vez em sua história e ficou fora de circulação por quatro meses.
  64.  
  65. Já na década de 1930, o jornal sofria com a censura e com problemas econômicos. Em 1934, Pereira Carneiro nomeou José Pires do Rio como diretor-tesoureiro, e este promoveu uma série de reestruturações que fizeram o Jornal do Brasil dar menos enfoque ao conteúdo e mais enfoque aos anúncios, sobretudo aqueles de serviços domésticos, que abarrotavam as páginas levando o jornal a uma queda vertiginosa de qualidade e a ser apelidado de "jornal das cozinheiras". Para não sofrer ainda mais com a censura, principalmente depois do início do Estado Novo em 1937, o Jornal do Brasil teve que apoiar o novo regime, mantendo relações cordiais com o Departamento de Imprensa e Propaganda e apoiando as reformas trabalhistas e econômicas do presidente.
  66.  
  67. Essa foi a fase de menor prestígio da história do jornal, que teve que se alinhar com os políticos governistas para se manter, tal como aconteceu nos seus primeiros anos de existência. O Jornal do Brasil perdeu também algumas de suas características marcantes, como as ilustrações, que foram substituídas pelas fotografias, e diminuiu seu papel de grande noticioso do país. Na década de 1950, o conde Pereira Carneiro se afasta do jornal por conta da sua saúde debilitada, vindo a falecer em 1954. O Jornal do Brasil então passa a ser de propriedade da sua esposa, a condessa Maurina Dunshee de Abranches Pereira Carneiro, que nomeia o seu genro, Nascimento Brito, o novo diretor-executivo do jornal.
  68.  
  69. Com a nova administração, o Jornal do Brasil busca recuperar sua utilidade pública iniciando uma reestruturação total. As primeiras mudanças começam ainda em 1956, com a criação do Suplemento Dominical por Reynaldo Jardim e a vinda de Odylo Costa Filho, que organiza uma equipe com nomes vindos do Diário Carioca e do Tribuna da Imprensa, composta por Jânio de Freitas, Carlos Castelo Branco, Carlos Lemos, Wilson Figueiredo, Amílcar de Castro, Hermano Alves, Lúcio Neves, Luís Lobo, Ferreira Gullar e José Carlos de Oliveira. Destes, Jânio foi o responsável por recriar a capa do jornal, que estreou oficialmente em 3 de junho de 1959, e Amílcar, o design gráfico e criação dos tradicionais cadernos "B" (para artes em geral) e "C" (para os classificados), em 1960, criando uma tendência copiada por praticamente todos os jornais do país e que é comum até hoje, tornando o Jornal do Brasil novamente numa referência nacional.
  70.  
  71. Sofreu perseguição da ditadura militar depois da promulgação do Ato Institucional Número 5, após se utilizar do quadro da previsão do tempo para driblar a censura então imposta pelos militares ao ex-embaixador José Sette Câmara Filho, preso. A condessa Pereira Carneiro, proprietária do jornal, decidiu suspender a sua circulação até que Câmara fosse libertado, o que ocorreu poucos dias depois. Seu presidente, Nascimento Brito, foi preso e interrogado em 1970, depois de voltar do México, de uma reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa, onde havia criticado suavemente a censura.
  72.  
  73. Na década de 1970, o JB se transferiu para um novo prédio, na Avenida Brasil, 500, em frente ao Porto do Rio de Janeiro. Conforme Jânio de Freitas, o JB foi o principal jornal durante a ditadura, auferindo muitos lucros ao identificar-se com o regime. Liderou iniciativas de apoio ao regime, utilizando expressões como "milagre brasileiro", "Brasil grande", ou a designação de terroristas a opositores, mesmo não armados. Com a redemocratização, tais ganhos desapareceram e o jornal logo entraria em crise. Na década de 1980, o Jornal do Brasil concorreu na licitação de concessões do Governo Federal para montar uma rede de televisão nacional, porém perdeu para o Grupo Silvio Santos e para o Grupo Bloch. No entanto, investiu no seu sistema de rádios, que contava com a Rádio Jornal do Brasil, a JB FM e a Rádio Cidade, todas integradas ao jornal. Também é nessa época que Nascimento Brito torna-se proprietário do JB, com a morte da sua sogra, a condessa Pereira Carneiro, em 1983.
  74.  
  75. Em 2001, Nascimento Brito arrendou o título do jornal para o empresário Nelson Tanure por 60 anos, renováveis por mais 30. A intenção do empresário, conhecido por comprar empresas pré-falimentares, saneá-las e depois revendê-las, era recuperar o prestígio do jornal. Naquele ano, as vendas do jornal eram de 70 mil exemplares em média durante a semana e 105 mil aos domingos. Recuperou-se a partir de 2003, atingindo 100 mil exemplares em 2007.
  76.  
  77. Em 2002, a redação deixou o prédio da Avenida Brasil, que hoje abriga o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, e se transferiu para o Edifício Conde Pereira Carneiro, no mesmo endereço da antiga sede que foi demolida na Avenida Rio Branco, 110. Em 2005, o JB instalou-se na "Casa do Bispo", no bairro do Rio Comprido, imóvel histórico e representativo do colonial luso-brasileiro, datado do início do século XVII, que já serviu de sede à Fundação Roberto Marinho.
  78.  
  79. Em 16 de abril de 2006, começou a circular nas bancas em formato berlinense ou europeu, maior que o tabloide e menor que o standard, seguido por diversos jornais daquele continente. Em 2008, o Jornal do Brasil realizou uma parceria de digitalização com o buscador Google, que resultou no livre acesso de edições digitalizadas das décadas de 1930 a 1990.
  80.  
  81. Em fevereiro de 2017, o jornal foi comprado pelo empresário Omar Resende Peres Filho, que negociou a cessão do nome com Nelson Tanure por 30 anos.
  82.  
  83. Em 25 de fevereiro de 2018, o jornal passou a ser comercializado no Distrito Federal, com a impressão de 2 mil exemplares feita localmente pelo parque gráfico do Jornal de Brasília e em São Paulo, apenas nos aeroportos da cidade. Em 10 de abril, o JB mudou-se para uma nova sede, em um prédio histórico localizado na Avenida Rio Branco, com espaço preparado para futuras expansões do jornal.
  84.  
  85. Você está abrindo uma página da história Jornal do Brasil. Um dos jornais de maior tradição do mundo. Um jornal que vem contando a história desse país.
  86.  
  87. Um jornal que já foi censurado, teve a sua redação invadida e deixou de circular duas vezes como protesto, num tempo em que, mais que jornal, ele era um grito contra a falta de liberdade.
  88.  
  89. E se hoje, felizmente, os tempos são outros, o compromisso inabalável com a verdade continua sendo o mesmo. Investigando a notícia e o que existe por trás da notícia. O que está acontecendo, porque está acontecendo e o que pode acontecer. Analisando e comentando com imparcialidade e precisão.
  90.  
  91. Hoje o Jornal do Brasil é símbolo da elite intelectual carioca. Leitores que buscam na revista Programa, às sextas, o seu lazer no maior centro cultural do país. Que já se acostumaram a acordar aos domingos e ler a primeira "sunday magazine" brasileira: a revista Domingo. Que compra e vende no classificado mais organizado e eficiente do planeta: o Achei! Que sabem tudo que está acontecendo no fascinante mundo dos esportes através da mais completa equipe de cronistas esportivos do país. Que não abrem mão do humor. Que adoram saber das últimas tendências de cultura e arte. Isso sem falar na mais profunda e abrangente cobertura política e econômica.
  92.  
  93. Este é o Jornal do Brasil. Um jornal que sempre esteve à frente do seu tempo. E que, não por acaso, tem o mesmo nome deste país.
  94.  
  95. Cadernos
  96. Política: Caderno com fatos relacionados a política em geral, com colunas assinadas por Tereza Cruvinel, Octávio Costa e Jan Theophilo;
  97. Opinião: Caderno com as opiniões dos leitores, personalidades e o editorial do jornal;
  98. Cidade: Caderno com os fatos relacionados ao cotidiano da cidade do Rio de Janeiro;
  99. Sociedade: Caderno com os fatos relacionados ao cotidiano da sociedade, com colunas assinadas por André Miceli e Felipe Ribbe;
  100. Economia: Caderno com os fatos relacionados a economia, com colunas assinadas por René Garcia Jr. e Evandro Guimarães;
  101. Internacional: Caderno com os fatos que acontecem ao redor do mundo;
  102. Esportes: Caderno com os destaques esportivos, com uma coluna assinada por Renato Maurício Prado;
  103. B: Caderno com os destaques das cultura e das artes, com colunas assinadas por Aquiles Rique Reis, Elisa Lucinda, Gilberto Scofield Júnior, Hildegard Angel, Mariana Camargo, Miguel Paiva, Thiago Goes, Tom Leão e Wilson Rondó Júnior
  104.  
  105. ===
  106. Gazeta Mercantil, fundado em 1920 como um boletim diário do mercado, é o mais tradicional jornal de economia do Brasil. Passou por várias crises nos últimos anos, mas ainda supera largamente em vendas e tiragem (com 140 mil exemplares) outros importantes jornais econômicos do país, como Valor Econômico. Atualmente, o controle do jornal é do empresário Omar Resende Peres Filho. Além da Gazeta Mercantil, o empresário também administra o carioca Jornal do Brasil, a Rádio Cidade, e a rádio JB FM.
  107.  
  108. A Gazeta Mercantil é um dos únicos jornais brasileiros de circulação efetivamente nacional. Graças a um sistema de impressão simultânea de alta tecnologia, a Gazeta Mercantil é impressa diariamente em oito dos principais pólos econômicos do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte e Belém. São 106 mil exemplares distribuídos à comunidade econômica e política brasileira com uma média de 3,8 leitores por exemplar. Essa posição única entre os jornais brasileiros não traz vantagens apenas aos leitores, mas também aos anunciantes, que, com um único desembolso, podem comunicar-se com seus públicos em todo o País, ao mesmo tempo e, através dos cadernos regionais, com mensagens regionalizadas e específicas.
  109.  
  110. CADERNO A
  111. Contém os assuntos mais importantes do dia-a-dia. São peças analíticas que unem a informação com a interpretação. Ou então reportagens expositivas e narrativas. Opinião, artigos e enfoque macroeconômico nas editorias de nacional, internacional, política e legislação.
  112.  
  113. CADERNO B - FINANÇAS & MERCADOS
  114. Caderno preparado para profissionais, analisa as tendências dos diversos mercados, nacionais e internacionais. Cotações, juros, câmbio, commodities têm um acompanhamento sistemático, além dos mercados de seguros, cartões de crédito e leasing, entre outros.
  115.  
  116. CADERNO C - EMPRESAS & NEGÓCIOS
  117. Negócios relativos a aquisições, fusões, resultados de empresas, processos industriais, administração e marketing são tratados neste caderno, com enfoque microeconômico, além dos negócios de publicidade, informática, telecomunicações e desenvolvimento tecnológico em geral.
  118.  
  119. CADERNO D
  120. Este caderno é impresso separadamente em cada regional: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Belém. Somente a parte editorial, ocupando a parte superior da primeira página, tem o mesmo conteúdo para todas as edições. A parte publicitária tem tratamento diferenciado, conforme o interesse do anunciante. Diferente temas serão tratados a cada dia da semana: segunda-feira - Talentos & Carreiras; terça-feira - Viagens; quarta-feira - Estilo; quinta-feira - Propriedades e sexta-feira - Motores.
  121.  
  122. POR CONTA PRÓPRIA
  123. Às pequenas e microempresas têm espaço nobre na GAZETA MERCANTIL, todas as quartas-feiras, na forma de tablóide. "Por Conta Própria" traz informações essenciais para a administração dessas empresas que hoje movimentam 30% do PIB e empregam cerca de 40 milhões de pessoas em todo o País.
  124.  
  125. LEITURA DE FIM DE SEMANA
  126. É o caderno editado na sexta-feira para proporcionar a mais agradável e interessante das leituras para o fim de semana. São temas da atualidade mundial, como ciência, tecnologia, genética, medicina. Na área de arte e lazer, trata de cinema, teatro, moda e de uma bem cuidada seção de literatura e música.
  127.  
  128. RELATÓRIOS ESPECIAIS
  129. A Gazeta Mercantil destaca periodicamente alguns temas aos quais dedica seus relatórios especiais, cadernos com conteúdo editorial e publicitário próprios, em língua portuguesa e, conforme o caso, em outros idiomas. Os relatórios são publicados desde 1975 e são uma fonte permanente de consulta.
  130.  
  131. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
  132. Suplemento que circula toda terceira 3ª feira de cada mês, com as últimas novidades e inovações sobre tecnologia, informática e telecomunicações, mostrando como elas podem ser aplicadas no dia-a-dia e como influenciam na condução e no gerenciamento dos negócios. Além disso, traz matérias e reportagens do caderno Information Technology do Financial Times.
Advertisement
Add Comment
Please, Sign In to add comment
Advertisement