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Guest User

A Era

a guest
Feb 24th, 2020
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  1. Em “A Era da Improdutividade, o autor (-) prefacia a obra definindo os seus ideais em sintonia com o contexto biográfico que os moldaram. Assim, esclarece ao leitor que em nenhum momento o tentará induzir subconscientemente a uma determinada ideologia, mas sim, utilizará de fontes institucionais com a finalidade de expor os dramas contemporâneos. Estas, por sua vez, não são subextratos de uma leitura terceirizada; O autor alerta que as informações expressas foram obtidas a partir da análise das exposições primárias. Utilizando, deste modo, os exames socioeconômicos trazidos por diversos órgãos internacionais, tais como: a Organização das Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional e a Organização Mundial do Comércio. As pesquisas de entidades privadas tampouco foram ignoradas. (***Acrescentar quais metodologias foram utilizadas)
  2.  
  3. São existente três dinâmicas estruturais responsáveis pela sustentação da tese inicial.
  4. Ladislau Dowbor propõe a existência de uma problemática perceptível ao descrever uma suposta realidade ambiental. Embasados num infográfico acerca das macrotendências consumistas, os leitores podem assimilar um crescente consumo desenfreado dos recursos naturais. É protestado o fato dos economistas alegarem a necessidade da produção em massa, uma vez que essa viabilizaria um acesso mais abrangente ao consumo e tornaria mais acessível à medida que fosse ainda mais elevada. *Contudo, o escritor desconsidera em absoluto as leis de oferta e demanda. Pois se as corporações industriais realizam lucro, presume-se a existência de clientes.
  5. As resoluções propostas, como o desenvolvimento de mecanismos regulatórios, são obscuras e descabidas; dado que os fins não tomam consideração pelos meios. Em outras palavras, a governança e gestão corporativa por parte do controle Estatal está em detrimento da vontade dos consumidores: desacelerar a produção significa a ineroxavelmente tornar a disposição final do produto final mais exclusiva, consequentemente, encarecendo o seu valor.
  6. Percebe-se, portanto, que a sanção das referentes medidas são potencialmente mais prejudiciais aos consumidores das mais variadas classes. Desse modo, uma proposição mais exequível está na conscientização - de natureza pública ou privada - que vise explicitar os males do consumo de grau obsceno.
  7.  
  8.  
  9. No mesmo capítulo, são expostas as pesquisas provenientes do Banco Mundial; onde se explicita um decréscimo da pobreza planetária. Ainda que um porcentagem expressiva concentre-se num único continente.
  10. Ademais, atenta-se ao fato de que, embora haja um constatável crescimento econômico, poucas medidas inclusivas são destinadas ao restante dos desfavorecidos. Fica exposto que a distribuição igualitária do PIB Mundial representaria o bastante p/ que qualquer humano detentor de família pudesse usufruir para o conforto da mesma. Para o autor, a gigantesca miséria que vivem bilhões de pessoas é um reflexo das ingerências governamentais naquilo que tange a redistribuição de capital. Deste modo, pouco se contribui para a emergência de quadros de referência que mitiguem os efeitos da cólera humana.
  11. Em face disso, Ladislau atribui a culpa desse paradigma ao chamado “capital improdutivo”, isto é, todo crédito gerado através da especulação financeira e desprovida de qualquer fecundidade humanitária. Afinal, qual o retorno gerado pela compra de um amontoado de papéis? Que tipo de riqueza o mundo teria a ganhar com aposta numa determinada sigla da Bolsa?
  12. Alicerçado nesses questionamentos que o autor exorta os leitores a um exame mais cético p/ c/ o panorama socioeconômico mundial.
  13. Não obstante, são levantados apontamentos que descrevem a estagnação da renda individual americana na mesma proporção que cresceu o mercado especulativo. Entende-se, logo, que os avanços tecnológicos atingem a maioria de forma constante, contudo, somente a aristocracia minoritária apropria-se desses ganhos. Sendo assim, há um claro contraste entre aqueles que desenvolvem as inovações úteis e aqueles que delas se apropriam o lucro excedente.
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