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gastos públicos com estádios

Jun 19th, 2013
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  1. Veja os gastos públicos com estádios da Copa do Mundo
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  3. BELO HORIZONTE - MINEIRÃO
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  5. Orçado inicialmente em R$ 426 milhões, o Mineirão pronto custou R$ 695 milhões. O consórcio responsável pela obra foi o Minas Arena (Construcap, Egesa, Hap Engenharia). O governo de Minas Gerais investiu R$ 40,5 milhões nas obras do estádio. Já o próprio consórcio entrou com mais R$ 254,5 milhões e por fim o BNDES investiu os outros R$ 400 milhões.
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  7. BRASÍLIA - MANÉ GARRINCHA
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  9. A construção do Estádio Nacional foi a mais cara, com valor final de R$ 1,2 bilhão. A previsão inicial era bem menor: R$ 696 milhões. O consórcio responsável pela obra era formado pela Andrade Gutierrez e a Via Engenharia. O investimento foi 100% público, financiado pela Terracap, agência imobiliária pública do Distrito Federal e da União.
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  11. CUIABÁ - ARENA PANTANAL
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  13. O estádio não está pronto e só deverá ser entregue em dezembro próximo. Até agora, o valor provisório da obra é de R$ 518,9 milhões, algo bem acima dos R$ 342 milhões propostos inicialmente. A construção é tocada pela Mendes Júnior (a Santa Bárbara saiu do consórcio). O BNDES investirá R$ 285 milhões e o governo estadual, mais R$ 233,9 milhões.
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  15. CURITIBA - ARENA DA BAIXADA
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  17. A reforma da casa do Atlético-PR saltou dos iniciais R$ 135 milhões para os atuais R$ 234 milhões. A empresa gerenciadora da construção é a Engevix. São investidos R$ 123 milhões via financiamento do BNDES, mais R$ 46 milhões da Prefeitura de Curitiba e outros R$ 18,4 milhões pelo Furacão. Antes para junho, a previsão de entrega do estádio está para dezembro.
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  19. FORTALEZA - CASTELÃO
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  21. O estádio foi erguido pelo consórcio Galvão Engenharia e Andrade Mendonça Construtora. A obra caiu de custo: no início, o custo esperado era de R$ 623 milhões, mas no fim foi de R$ 518,6 milhões. O investimento foi de R$ 351,5 milhões do BNDES, mais R$ 194,4 milhões do governo cearense. O estado terá de pagar prestações mensais de R$ 407 mil por oito anos.
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  23. MANAUS - ARENA AMAZÔNIA
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  25. O estádio para Amazonas tem como construtora a Andrade Gutierrez e a previsão de entrega também é para dezembro próximo. O valor inicial da obra era de R$ 515 milhões, mas subiu para R$ 550,7 milhões. O BNDES entrará com R$ 400 milhões, e a Caixa Econômica Federal, com mais R$ 110 milhões. Além disto, o governo estadual gastará outros R$ 40,7 milhões.
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  27. NATAL - ARENA DAS DUNAS
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  29. O estádio foi orçado no início em R$ 350 milhões, mas o valor final da obra deve ser de R$ 417 milhões. A responsável pela construção é a OAS. Da parte pública, o BNDES investirá R$ 395 milhões, e o governo estadual mais R$ 17 milhões. O consórcio arcará com outros R$ 3,5 milhões. A previsão de entrega da arena, assim como as demais, é para dezembro.
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  31. PORTO ALEGRE - BEIRA-RIO
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  33. Dos custos com a obra do estádio, R$ 277 milhões virão do financiamento do BNDES, e a Andrade Gutierrez entrará com mais R$ 53 milhões. Aliás, esta é a empresa responsável pela reforma do Beira-Rio, estimada inicialmente em R$ 130 milhões, mas hoje projetada para R$ 330 milhões. A entrega para a utilização também está marcada para dezembro.
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  35. RECIFE - ARENA PERNAMBUCO
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  37. O estádio em Recife foi erguido pela Odebrecht. A construção da arena saiu por um valor abaixo do estimado: de R$ 529,5 milhões foi para R$ 502,2 milhões. O BNDES entrou na jogada com um investimento de R$ 276,7 milhões, enquanto que o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) contribuiu com mais R$ 217,9 milhões para essa empreitada.
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  39. RIO DE JANEIRO - MARACANÃ
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  41. Palco da final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã custou aos cofres públicos R$ 882,9 milhões (apenas o estádio). O valor inicial estava estipulado em R$ 600 milhões. O consórcio responsável pela reforma foi formado por Odebrecht, IMX e OAS. O financiamento do BNDES foi de R$ 400 milhões, enquanto que o governo estadual entrou com mais R$ 482,9 milhões.
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  43. SALVADOR - ARENA FONTE NOVA
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  45. O novo estádio custou R$ 689,4 milhões, sendo que o valor inicial para a obra era de R$ 591,7 milhões. O consórcio foi formado por OAS e Odebrecht. O BNDES foi responsável por R$ 323,6 milhões, o BNB por R$ 241,9 milhões e o governo da Bahia pelos outros R$ 123,9 milhões. Como contrapartida ao consórcio, o governo terá de arcar com R$ 103 milhões anuais durante 15 anos.
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  47. SÃO PAULO - ARENA CORINTHIANS
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  49. Único estádio com previsão de entrega para janeiro do ano que vem, a Arena Corinthians deverá custar R$ 820 milhões (até o momento, valor igual ao do orçamento inicial). A empreiteira responsável pela obra é a Odebrecht. O investimento público acontecerá da seguinte maneira: o BNDES entrará com R$ 400 milhões e a Prefeitura de São Paulo (via CIDS), com R$ 420 milhões.
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  53. Gastos públicos com os estádios da Copa já passam de R$ 8,5 bilhões e geram ainda mais protestos no Brasil
  54. Aumento do custo das obras das arenas teve um salto de 43% desde a previsão inicial. Maior parte é do investimento público, através do financiamento junto ao BNDES
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  56. O alto custo da construção dos 12 estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de 2014 é um dos principais alvos de reclamação dos protestos que tomam conta do Brasil nos últimos dias. Também pudera: mais de R$ 8,5 bilhões deverão ser gastos apenas nas obras das arenas. E todo esse dinheiro vem através do investimento público.
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  58. A previsão inicial do gastos com o erguimento/reforma de todos os 12 estádios juntos era de aproximadamente R$ 5,1 bilhões. Só que, no momento, já que há seis ainda a serem concluídos, o valor já saltou para cerca de R$ 7,3 bilhões - um aumento de 43%. Além disso, há de se levar em conta os outros milhões que precisarão ser pagos em prestações aos consórcios, pela utilização de alguns dos palcos, como a Fonte Nova. Esse montante também entra na conta ao final.
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  60. Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/estadios-Copa-governo-populacao-brasileira_0_940705956.html#ixzz2Wh5rKJth
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