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- Informações do player.
- Nome: Beezi.
- Pronome: ela/dela.
- Idade: 21.
- Disponibilidade: no mínimo dos mínimos 3/4 vezes na semana durante a noite/madrugada (mas se eu me empolgar, apareço todo dia mesmo).
- Sugestões para a comunidade: não me veio nada à mente agora que eu acho que deveria mudar, sério. Parabéns, a central tá uma gracinha!
- Triggers: romantização de abuso/trauma.
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- Informações do personagem.
- Básico.
- Nome do personagem: Min Yunho.
- Idade (Ocidental): 23 anos.
- Local de nascimento: desconhecido.
- Ocupação: residente de pediatria no Daegu Catholic University Hospital.
- Faceclaim: Jung Yoonoh (Jaehyun) - NCT.
- Biografia.
- Trigger Warning: abuso infantil, violência, assassinato.
- História (no minímo 3 paragrafos):
- Um ano atrás, quando Min Eunah se mudou com o filho único para uma das mansões mais bem avaliadas do bairro classe alta de Daegu, muitas especulações foram feitas sobre a origem da mulher e de todo seu dinheiro que parecia sem fim. Também foram muitas as tentativas de outras mulheres da sociedade de se aproximarem de Eunah, mas todas em vão; ela parecia nunca estar na enorme casa que era sua propriedade e, quando estava, era muito discreta e seletiva com suas companhias. Aquele era um nome que ainda gerava certa curiosidade e talvez até cautela; existia um sentimento não dito, mas compartilhado por todos os vizinhos, de que não deviam brincar com a presença da mulher.
- Min Yunho, pelo contrário, pareceu ter a cidade em suas mãos em poucas semanas. Interno de medicina transferido para a universidade católica local, dono de um sorriso cheio de covinhas e olhos incomumente claros, o filho único de Eunah é capaz de conquistar pacientes e acompanhantes com meia dúzia de palavras e uma gentileza quase incomum em pessoas tão jovens. Sua postura profissional porém, ainda assim, calorosa, já seria suficiente para render muitos bons elogios por aí; mas, além disso, também se tornou frequentador assíduo de eventos beneficentes onde doa quantias levemente absurdas de dinheiro, entre uma e outra dança com as senhorinhas viúvas, e é conhecido por ser o primeiro a chegar e o último a sair da missa todos os domingos de manhã.
- De fato, Yunho precisou de pouco tempo para se tornar um nome muito querido pelos moradores de Daegu - e um tanto cobiçado. Sendo o estereótipo perfeito de genro dos sonhos, muitos encontros às cegas com herdeiras de empresários influentes foram marcados e, apesar de comparecer à todos eles, o que as pretendentes sempre dizem não é novidade: apesar de agradável, sociável e bem educado, o jovem médico é tão inatingível quanto a mãe. E, enquanto correm de boca em boca os questionamentos sobre os motivos para que a família Min mantenha tantas pessoas longe de sua intimidade, este segredo permanece muito bem seguro apenas entre Eunah, Yunho e o padre que atende os fiéis todos os domingos depois da missa na catedral - o único que tem a quantia exata de mortes já causadas pelo rapaz.
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- Há poucas coisas que Yunho realmente se lembra de sua primeira infância. Não tem certeza de onde nasceu e não se importa em perguntar para Eunah; em sua mente, sua vida sequer era uma vida antes de conhecer a mãe adotiva, sob circunstâncias, no mínimo, nada favoráveis. Filho de uma mãe submissa e um pai alcoólatra, se cansou de assistir o progenitor chegar em casa de madrugada e espancar a mulher a ponto de tornar seu rosto totalmente desfigurado por hematomas; e nas - frequentes - vezes em que apenas isso não era o suficiente para aplacar sua ira, era o garoto que se tornava a vítima.
- O casebre que chamavam de lar ficava no subúrbio, uma parte muito marginalizada da cidade; enquanto corria pelas ruas estreitas nas diversas vezes que tentou fugir de casa, Yunho ouviu e viu muita coisa. Foi acolhido algumas vezes por prostitutas de um bordel próximo, até que seu pai agrediu várias delas ao ir buscar o garoto e tal "refúgio" se extinguiu. Alguns donos de bares aceitavam escondê-lo atrás do balcão, mas nunca resistiam muito tempo às ameaças e agressões daquele que o procurava. Uma vez, porém, teve tempo suficiente para ouvir sobre a presença na cidade de uma misteriosa mulher que prometia dar fim em qualquer tipo de problema por uma certa quantia em dinheiro.
- Foram semanas até que conseguisse juntar todas as moedas possíveis para isso. Desde pedir nas ruas à roubar de transeuntes nas ruas ou do próprio pai - o que lhe rendia mais algumas surras -, fez de tudo para encher aquela meia velha até que conseguisse fugir novamente de casa e procurar pela mulher novamente. Depois de algumas tentativas falhas - que lhe deram roupas maltrapilhas e hematomas no rosto - é que conseguiu entregar sua pequenina "fortuna" à Eunah, acompanhada de um pedido muito simples. "Por favor, mate o meu pai" - que foi respondido apenas com uma careta e a mulher lhe devolvendo a mixaria que ele tinha em mãos.
- Yunho nunca sentira tanta raiva em sua vida. Era um sentimento intenso demais, grande demais para o corpo de uma criança - mal sabia a própria idade. Decidiu que faria aquilo por si mesmo. E quando voltou para casa, sua mãe não estava lá. "Tanto faz", foi o que pensou, "ela vive fugindo para a casa da vovó e me deixando aqui com esse demônio." Sentou-se à mesa de jantar com uma faca de cozinha em mãos e esperou.
- Esperou.
- Esperou.
- Seu pai nunca voltou para casa.
- Três dias depois, porém, depois do desespero e do medo já terem consumido-o completamente, uma batida discreta na porta pareceu a luz no fim do túnel. Talvez sua mãe tivesse finalmente voltado. "Ou, como gosto de pensar, ela finalmente chegou." Ao batente da porta, Eunah lhe ofereceu uma mão, um teto, uma infância decente e um aprendizado rico e detalhado sobre maneiras de matar uma pessoa sem ser descoberto. Nenhum deles envolvia usar a velha faca cega de cortar carne que encontrara na segunda gaveta.
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- Conhecida pela polícia e pela mídia apenas como The Crimson Viper, Min Eunah jamais deixou para trás mais do que algumas breves suspeitas dos muitos assassinatos que cometeu em troca de dinheiro. Inteligente e cuidadosa, deixava as pistas de propósito: queria que o mundo soubesse de sua existência, e foi essa exposição velada que lhe permitiu cobrar cada vez mais caro por seus serviços. Fez fortuna viajando por toda a Coreia, sem jamais ter qualquer indício que a ligasse à Víbora Carmesim.
- Foi toda essa perícia e "talento" que ensinou ao filho, Min Yunho. Os documentos falsos diziam que ele era sim, seu filho biológico, e ambos aceitaram aquilo como verdade em seus corações - era o que importava, no fim das contas. Mas o rapaz, ao contrário da mãe, decidiu usar suas habilidades apenas para casos parecidos com o seu; não precisava de dinheiro, de qualquer forma. Shi (死 - morte, em japonês), como ficou conhecido na deepweb, é um assassino que atende casos delicados de pessoas em risco, sofrendo quaisquer tipos de abusos extremos ou vítimas de violência grátis.
- Assim como a mãe, Shi sempre deixa para trás evidências de sua existência e pistas que levam ao motivo de cada um dos assassinatos. Sua "carreira" é conhecida por qualquer um que vasculhe bem os confins de fóruns duvidáveis na internet mas, ao contrário da Crimson Viper, ele tem uma certa... Legião de apoiadores. Pessoas que veem como Shi como um justiceiro que torna real o velho ditado de olho por olho e dente por dente.
- Pessoas que jamais ligariam Shi à Min Yunho.
- Curiosidades (no mínimo 5):
- · Yunho está prestes a começar a residência em pediatria, no mesmo hospital universitário onde concluiu o internato e formou-se em medicina como um dos primeiros em sua turma. É bastante metódico e aplicado aos estudos, e até bem ambicioso; planeja fazer especialização em oncologia pediátrica após a residência, parte por paixão, parte por achar que encaixa muito bem nos pré-requisitos para ser um bom médico dessa área.
- · Tem uma cachorra da raça welsh corgi, da qual cuida como se fosse sua própria filha. É tão apaixonado por animais quanto por crianças - e por velhinhos. E sendo muito adepto da filosofia que animais levam alegria à qualquer um, não sossegou até que conseguisse permissão do hospital em que trabalha para Margareth poder visitar os pacientes. À leva todos os domingos depois do almoço e passa a tarde apenas confortando os enfermos e suas famílias.
- · Maggie e o dono também são figuras conhecidas em alguns asilos e orfanatos da região; Yunho tenta visitar ao menos um por semana em qualquer dia que tenha tempo para tal. Não falta mesmo é nas pequenas confraternizações promovidas por estes locais, onde coloca à teste as aulas de valsa na companhia de mocinhas e senhorinhas - ou mocinhos e senhorzinhos, às vezes, por que não? - que sempre acabam muito encantados com a gentileza do rapaz de lhes tirarem para uma dança.
- · Além dos eventos beneficentes onde já é presença confirmada, sempre que tem tempo, Yunho tenta fazer alguns trabalhos voluntários em instituições da cidade, o que inclui, eventualmente, atender pessoas em uma linha telefônica de apoio à pessoas que sofrem de depressão e pensamentos suicidas. Tem um talento quase incrível com as palavras para acalmar até mesmo os mais desesperados - e, também, é uma maneira de saber das histórias e, talvez, dar pistas sobre poder fazer algo para ajudar. Nessas ocasiões é que Shi entra em ação.
- · As muitas atividades em que se envolve são tanto para preencher seu tempo - odeia ficar sozinho em casa e sem fazer nada - quanto sua maneira pessoal de compensar a sociedade pelos crimes que comete. Apesar de ver razões muito válidas para tirar as vidas que tira, ainda tem plena consciência que isso é errado e pode gerar ainda mais energia negativa. Então, quando não está agindo sob o nome de Shi, tenta ser a melhor pessoa possível.
- · De alguma forma meio torta, é bastante religioso. Frequenta a missa e se confessa todos os domingos de manhã sem falta, mas não tem reais esperanças em sua salvação - muito pelo contrário. Sequer se arrepende do que faz, por que deveria ter? Não, as confissões são apenas para dividir o fardo com alguém que não pode revelá-las à ninguém; sabe que Min Yunho já é uma alma perdida e condenada. E já que já tem a sentença, não se importa em adicionar alguns agravantes à ela: luxúria, inclusive, é um de seus pecados favoritos, embora sempre cometido com tanta discrição quanto seus outros crimes.
- · Shi, além de um assassino por encomenda, também é, de certa forma, apoio emocional de seus "clientes". Yunho tem um segundo celular que usa apenas para se comunicar (anonimamente, é claro) com as pessoas para quem já prestou serviços, sempre se assegurando de que elas estão em condições melhores e por vezes ajudando-as financeiramente. É por toda essa benevolência que, mesmo no meio incerto em que é conhecido, não tem inimigos.
- · Sua mãe ainda é muito mais ativa na "profissão" que ele; o rapaz toma muito cuidado antes de aceitar um pedido, e é raro que ocorra mais de uma vez ao mês. Normalmente passa vários dias planejando cada mínimo detalhe do que vai fazer, sendo comum que suma em viagens quando é hora de colocar os planos em prática. Usa a desculpa de ter que acompanhar a mãe em algum compromisso nessas ocasiões, e evita ao máximo atender pessoas na cidade em que mora - e foi por ter feito isso que mudou da cidade que vivia anteriormente para Daegu.
- · Mesmo tendo um número considerável de rolos casuais por aí - que normalmente são vistos como corriqueiros e inofensivos à sua imagem -, nunca realmente namorou ou se apaixonou por alguém. É uma pessoa muito racional e prática e sempre esteve ocupado demais com outras coisas para ter tempo para essas coisas. Não acredita muito que tenha o direito de viver uma história de amor, também.
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