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- POEMA EM LINHA RETA
- Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
- Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
- E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
- Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
- Indesculpavelmente sujo,
- Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
- Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
- Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das
- etiquetas,
- Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
- Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
- Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
- Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
- Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
- Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
- Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
- Para fora da possibilidade do soco;
- Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
- Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
- Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
- Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
- Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
- Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
- Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
- Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
- Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
- Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
- Ó príncipes, meus irmãos,
- Arre, estou farto de semideuses!
- Onde é que há gente no mundo?
- Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
- Poderão as mulheres não os terem amado,
- Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
- E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
- Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
- Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
- Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
- Lisbon Revisited (1923)
- NÃO: Não quero nada.
- Já disse que não quero nada.
- Não me venham com conclusões!
- A única conclusão é morrer.
- Não me tragam estéticas!
- Não me falem em moral!
- Tirem-me daqui a metafísica!
- Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
- Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
- Das ciências, das artes, da civilização moderna!
- Que mal fiz eu aos deuses todos?
- Se têm a verdade, guardem-na!
- Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
- Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
- Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
- Não me macem, por amor de Deus!
- Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
- Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
- Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
- Assim, como sou, tenham paciência!
- Vão para o diabo sem mim,
- Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
- Para que havemos de ir juntos?
- Não me peguem no braço!
- Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
- Já disse que sou sozinho!
- Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
- Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
- Eterna verdade vazia e perfeita!
- Ó macio Tejo ancestral e mudo,
- Pequena verdade onde o céu se reflete!
- Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
- Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
- Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
- E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
- #-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Álgebra Matricial no R
- Multiplicação por escalar no R
- $$
- k*
- \begin{bmatrix}
- a & b \\
- c & d \\
- \end{bmatrix}
- =
- \begin{bmatrix}
- ka & kb \\
- kc & kd \\
- \end{bmatrix}
- $$
- M1 = matrix(c(2,2,3,4,5,6,7,8,9), nrow = 3)
- M2 = matrix(c(10,11,12,13,14,15,16,17,18), nrow = 3)
- M_prod_escalar = 31 * M1
- print(M_prod_escalar)
- Transposta
- $$
- \begin{bmatrix}
- a & b \\
- c & d \\
- \end{bmatrix}^t
- =
- \begin{bmatrix}
- a & c \\
- b & d \\
- \end{bmatrix}
- $$
- M_transp = t(M1)
- print(M_transp)
- #-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- # Carregar o banco de dados
- UF <- read_csv2("https://raw.githubusercontent.com/DATAUNIRIO/Base_de_dados/master/Estados.csv")
- # uma visualizacao simples
- hist(UF$IDH)
- #-------------------------------------------------------------
- # instalar os pacotes necessarios
- pacotes<-c("geobr", "ggplot2", "sf", "dplyr", "tmap")
- install.packages(pacotes)
- # Careggar os pacotes
- library(geobr)
- library(ggplot2)
- library(sf)
- library(dplyr)
- library(tmap)
- # Criar a variavel "code_state"
- UF$code_state <- UF$Codigo
- # Baixar o mapa
- state <- read_state(code_state="all", year=2018)
- ## Juntar mapa com a base de dadosa
- brasil <- left_join(state,UF,by="code_state")
- # Mapa 1 (via tmap)
- tm_shape(brasil) + tm_fill("IDH", style="jenks") +
- tm_borders() + tm_layout(frame=F)
- # Mapa 2 (via ggplot)
- ggplot() +
- geom_sf(data=brasil, aes(fill=as.numeric(IDH)), color= NA, size=.15) +
- labs(subtitle="Indice de Desenvolvimento Humando IDH, \n Estados Brasileiros, 2010", size=8) +
- scale_fill_distiller(palette = "Blues", name="IDH", limits = c(0.6,0.83)) +
- theme_minimal()
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