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- O objetivo do presente artigo foi analisar algumas possíveis determinantes da política externa mexicana no século XXI, após a primeira vitória do PAN em eleições presidenciais. Elas foram divididas em dois grupos: as internas, referentes aos processos burocráticos e políticos internos ao Estado; e as sistêmicas, que se referem às relações que o México mantém com o seu vizinho, os EUA e também às pressões do sistema internacional como um todo. A partir da análise feita, esperava-se que fosse possível determinar quais desses fatores tinham mais relevância no processo decisório de objetivos e ações de política externa no México.
- Nesse sentido, foi apresentada uma característica do país que pareceu relevante, o forte presidencialismo, que dá ao presidente poderes supraconstitucionais. Além disso, a Constituição do México determina um papel central a esse ator dentro do processo decisório em política externa o que, combinado aos poderes conquistados devido ao presidencialismo, dava ao presidente a possibilidade de determinar fortemente os rumos da política externa do México. Contudo, demonstrou-se que um processo de democratização vem ocorrendo desde os anos 1990 e foi consolidado com a eleição de Vicente Fox, em 2000.
- Com isso, foi mostrado que Fox buscou romper, não totalmente, mas em grande medida, com o passado autoritário do México. Para isso, promoveu ativamente os Direitos Humanos e buscou abertamente a parceria dos Estados Unidos em detrimento de outras parcerias historicamente importantes para o México, o que ocasionou questões diplomáticas com diversos países latino-americanos, especialmente Cuba. Foi encontrado que a ideologia do presidente e seu estilo de governo são muito importantes na determinação da política externa, pois determinam o nível de participação dos outros atores, sejam dentro do governo ou fora.
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