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Aug 23rd, 2017
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  1. INFORMAÇÃO OOC
  2.  
  3. Sayu, 23 anos, disponível pelo menos duas vezes durante a semana, mas normalmente mais até. Meu único trigger é estupro. <3
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  5. INFORMAÇÃO IC
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  7. NOME: Laindir son of Haldir
  8. IDADE: 43 anos
  9. FACECLAIM: Sam Claflin
  10. RAÇA: Elfo
  11. CLASSE: Mago
  12. OCUPAÇÃO: Viajante
  13. BIOGRAFIA: Cresceu correndo por entre os freixos, por entre os carvalhos, sequoias, salgueiros e abetos da floresta de Elannon, dono de pés ágeis e olhos vivos, os quais acompanhavam toda e qualquer movimentação. A ligação de Laindir com a floresta era tão inegável quanto a docilidade e simpatia com a qual o elfo lidava com quase tudo ao seu redor, traço que, podia-se notar, herdara do pai. Haldir era um arqueiro conhecido e bem respeitado na região, responsável por cuidar das fronteiras que separavam a província dos elfos da floresta de Silverwood e de seus demais vizinhos. Isso não o fazia severo, contudo, raríssimas sendo às vezes em que um sorriso não lhe permeava os lábios. Os fios loiros e escurecidos do jovem Laindir também vieram dele, mas os orbes azulados, estes eram de Eowin. Via-se espelhado nos pares iguais da mãe com frequência, em especial quando ela ocupava-se em revirá-los, mulher astuta, servindo-os a si e ao pai quando eles cometiam alguma tolice.
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  15. Era por óbvio quem mandava na casa, mas a despeito de sua postura mais séria, ficava claro o carinho nutrido por companheiro e filho quando as mãos hábeis e de dedos longilíneos, tão acostumados a plantar e a criar os melhores remédios com os herbáceos disponíveis, deslizavam com particular atenção pelos fios lisos de seus dois entes queridos. Era sua voz serena e rouca a primeira que Laindir ouvia todas as manhãs e também a última, antes de se deitar, a mente criativa dando vida as histórias por ela contadas. Ela ilustrava a criação de Silverwood, o momento em que os primeiros Bosmer chegaram, como fizeram das árvores sua morada e da floresta sua amiga. Contava sobre os dias em que a deusa Andariel ainda andava por sobre a terra e sobre a criação das estrelas, universos sendo pintados em aquarela dentro de sua própria cabeça, em tons vivazes que se permeavam quando chegava o sono e adormecia.
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  17. Essas eram suas histórias favoritas, mas Laindir bem sabia, não eram as mais importantes.
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  19. A mais importante das histórias não só para a família, mas para outros vizinhos de morada, era aquela que tantos em Erilea julgavam apenas ser lenda, mas que Haldir e Eowin fizeram questão de contar ao filho ser verdade. Os nomes de Zagraal e Ezarius tinham tom nefasto e pesado na voz comumente melodiosa da mãe, o segundo capaz de incitar ódio no coração ainda jovem e puro, enquanto o primeiro fazia sua espinha se arrepiar. Laindir acreditava piamente na existência de Zagraal e de Helstrom, sendo ainda jovem que visitou a grande Azura com o pai. Bastou que os dedos tocassem as expostas e imensas raízes da árvore para sentir a grande energia que ali corria, a verdade por trás de cada sílaba que já escapara os lábios da mãe e do pai.
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  21. A árvore era vida, a árvore eram todos os druidas que por longos anos se sacrificaram em pró daquele reino e de seus habitantes, a árvore era a salvação. Uma que, infelizmente, tinha seus dias contados. Foi ajoelhado diante de suas raízes que a emoção se abateu com força sobre Laindir pela primeira vez, medo fazendo arder os pulmões, mas na brisa repentina e sobrenatural que veio logo a seguir, bagunçando-lhe os cabelos soltos e revoltos, ele soube que nem tudo estava perdido; e no toque reafirmador do pai em seu ombro, o qual ostentava sorriso de compreensão, Laindir soube que tinha um destino a cumprir.
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  23. O retorno marcou uma mudança em sua atitude. Se antes em seus dezesseis anos suas maiores preocupações eram divertir-se e explorar, pular por entre os galhos grossos das árvores e criar caminhos nas alturas, agora treinava e estudava. A curiosidade infantil deu lugar à fome por aprendizado e a necessidade de se provar, sua ingenuidade, apesar de tudo, ainda presente. Dividia seu tempo em aprender o que podia com a mãe sobre ervas e com o pai a lutar, empenhando-se sempre. No arco e na flecha ele era particularmente bom, mas era a curiosidade e a clareza de sua mente que garantiram que chamasse a atenção de Peliorn, um dos mais conhecidos magos da região, e que logo tornou-se seu professor.
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  25. O homem que residia no templo local em respeito à deusa Andariel não era o mais paciente dos seres, comumente sério, mas foi com ele que aprendeu os significados de runas mais antigas que o próprio tempo, a ler feitiços, a controlar os ventos, criar o fogo, conduzir a instável água dos rios que tanto o lembrava daquela sensação de ansiedade crescente que germinava continuamente em seu peito. Da terra ele podia fazer florescer as mais incríveis plantas e manejar trepadeiras como se fossem cordas. Era com esse elemento e com a água que ele tinha maior afinidade. Laindir era aplicado, é verdade, mas também podia ser genioso e, talvez devido a idade, não era ainda tão paciente quanto deveria. Sua inteligência, contudo, era o que provavelmente impedia Peliorn de chutá-lo para fora.
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  27. Foram anos difíceis de estudo, divididos entre viagens a lugares inusitados e outras terras, contatos com outras culturas, como a dos homens e até mesmo a dos anões, até que Laindir pudesse dizer que sabia controlar melhor a própria magia. Uma coisa que foi muito testada nesse ínterim continuou a ser sua paciência, não podendo evitar irritar-se grandemente quando diziam encontrava gente que não acreditava na importância dos druidas, que não temia Zagraal e Ezarius, que achavam que tudo não passava de lenda. Eram em momentos assim que algo dentro dele se inflava, não por ódio a ignorância, mas pela falta de respeito com aqueles que deram a vida para que as pessoas naquele tempo pudessem viver, por temer que tudo aquilo que fora tão duramente construído poderia virar pó se não fizessem alguma coisa. Em momentos assim, em que o próprio humor fazia ser impossível o convívio, perdia-se em livros com o mesmo gosto com que corria pelas florestas quando dispunha do tempo para tal, mas não era de agora a sensação de que não era só ali que ele deveria estar.
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  29. Foi finalmente dividindo sua preocupação com seu professor que recebeu como resposta um simples acenar de cabeça recebeu a resposta que tanto queria: junte-se aos guardiões.
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  31. As palavras tão simples de Peliorn acalmaram e muito o coração inquieto de Laindir, que riu como criança e se regozijou na ideia. Contudo, aquilo significava deixar para trás a família sem data para retorno e, mais do que isso, o próprio mestre. Ele queria se jogar no mundo, é claro, travar suas próprias batalhas, mas isso não queria dizer que repudiava a própria casa.
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  34. Talvez por isso tenha esperado mais, mas agora, aos quarenta e três anos, o jovem elfo (pois a idade ainda é tenra ao se considerar a longevidade habitual da raça) finalmente se preparava para deixar sua morada e intentar servir a ordem dos Guardiões do Amanhecer, não apenas como mago, mas como guerreiro também; afinal, apesar de ter se tornado pessoa um pouco mais calma, Laindir ainda acreditava que algumas poucas coisas, infelizmente, só eram resolvidas com as mãos.
  35. OBSERVAÇÕES: Futuramente, se tornara membro dos Guardiões do Amanhã
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