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🐞🐞🐞 hazel

May 19th, 2019
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Never
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  1. aquela lá? ah, é a [ suriy "hazel" maneerat ], sempre está por aqui. ela é [ vendedora independente ] do [ artsy ]. fiquei sabendo que tem [ 22 ] anos, não parece. todo mundo diz que ela é igualzinha [ lalisa manoban ] mas eu não sei de onde veio isso, bem nada a ver. se quiser puxar um papo, vai com tudo, mas cuidado que ela é [ barulhenta e abusada ], mas calma, também é [ simpática e carinhosa ]. dá uma passadinha lá junto dela mais tarde, não vai se arrepender.
  2.  
  3. twitter - @arthazardz
  4.  
  5. headcanons -
  6. + nem mesmo ela sabe dizer direito de onde veio ou para onde vai. se fosse brasileira, diria que seu lema é 'deixa a vida me levar, vida leva eu' - e é assim desde sempre. suriy veio ao mundo numa tarde ensolarada, no meio de uma pequena festa, amparada por uma parteira e entregue à mãe enrolada em uma manta de tricô. filha de pais hippies e nômades, cresceu acostumada a andar por aí, a conhecer uma cidade diferente a cada dia, a lidar com uma enorme diversidade de pessoas. sua educação foi informal, com o conhecimento passado de boca-a-boca pelos mais velhos do grupo com que viajavam, ou só aprendendo nas ruas. e olha: ela é bem mais esperta que muita gente da cidade por aí.
  7. + viajou por boa parte da ásia com o grupo dos pais; as pessoas estavam sempre indo e vindo, tinham várias nacionalidades, crenças, orientações, idiomas, cores de pele. hazel sempre foi acostumada com essa pluralidade e cresceu muito livre nesse sentido. adorava pedir para os estrangeiros lhe ensinarem um pouco de seu idioma e por isso arrisca um pouquinho em quase uma dúzia. mas ler e escrever mesmo, só sabe em tailandês e coreano, que aprendeu desde pequena porque a senhora mais velha do grupo (e principal responsável pela sua educação) tinha fugido há muitos anos da coreia do norte.
  8. + além de vários idiomas, aprendeu muitos tipos diferentes de arte. desenho, pintura, esculturas em madeira e cerâmica, gravura, bordado, costura - era como seu povo se sustentava, afinal. só o que nunca levou jeito foi para a música, e não foi falta de tentativa: em toda pequena festa que faziam para celebrar algo ou só descontrair sempre tinha a rodinha de música, e hazel sempre se enfiava no meio dela para tentar entender como cordas e peles de instrumentos se alinhavam em barulhos melódicos e agradáveis de se ouvir. algumas vezes até se arriscou a tentar tocar um pouco, sem muito sucesso. ela não desistiu, porém: até hoje tem um ukelele guardado em seu trailer, que se mete a tentar compreender sempre que tem certeza que ninguém está ouvindo.
  9. + falando em trailer, o dela tem história: sua casa foi lhe dada pelos pais quando completou a maior idade. mesmo gostando do estilo de vida que levava com sua família (no grupo, eram todos uma grande família, afinal), sempre teve vontade de explorar o mundo de maneiras diferentes, por conta própria, ir à novos destinos. luz - o trailer - lhe foi dada para que lhe permitisse isso. como uma mensagem de seus pais dizendo que hazel podia abrir as asas e voar pra fora do ninho se assim desejasse, mas seria sempre bem vinda de volta. e ela voou.
  10. + já tem cerca de um ano que viaja sozinha por aí. passou algum tempo no japão, aprendendo um pouco mais do idioma também, mas sua ideia sempre foi ir para a coreia do sul por algum período maior de tempo. por já saber falar e escrever coreano, planeja estudar um pouco sobre as coisas que ainda não sabe: é fascinada por história e filosofia, e por mais que saiba de muito por alto, não é o tipo de coisa que se aprende sem livros. e ela adora ler. e, também, tanto tempo sozinha lhe fez sentir falta de ter amizades que durem mais que os poucos dias que passava em cada cidade. talvez ela acabe decidindo ficar, mas ainda é um assunto pendente em seu coraçãozinho livre.
  11.  
  12. como veio parar no emprego? - o que arrastou hazel para o the spot foi a música, é claro. quando soube da proposta de festival do bar, já estava decidida a estacionar luz ali por perto e vender suas coisinhas para os frequentadores; e aí descobriu que poderia fazer isso dentro do próprio the spot, o que lhe pareceu perfeito para seus planos. fechou o contrato com a organização com antecedência e já está há algumas semanas por ali, tendo conhecido boa parte das pessoas que já começaram a frequentar o lugar e os arredores. é muito desenvolta para chegar em pessoas novas, se apresentar e a coisa toda, mas pode ficar meio defensiva se recusarem a comprar sua arte quando é claro que se tem condição para tal... ela ainda tem contas pra pagar, por mais que odeie essa sociedade capitalista em que vive.
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