homem-maquina.txt

Duvido que os robos puramente digitais vão tomar conta do mercado. Eu; como cientista da computação; não acredito que seja possivel adicionar inteligencia real as maquinas. Os computadores são calculadoras, eles executam um conjunto finito de instruções sobre um conjunto finito de registradores, operam periféricos e manipulam uma memoria. Para que algo possa ser feito por um computador, primeiro precisa existir um modelo-computacional do que precisa ser feito, e como precisa ser feito. Não acredito que consigamos modelar-computacionalmente nossa propria inteligencia, e mesmo que seja possivel, essa seria a via mais longa. A inteligencia já existe, em plataforma organiga, porta-la para uma plataforma digital seria redundante. O que deve acontecer que as maquinas sem fundirão a nós, o caminho oposto já ocorre, como no marca passo por exemplo.

Tudo o que precisamos fazer criar os meios digitais de recepção (sentidos) e ação, movimento, etc. E adicionar inteligência organica a esses meios, daí teremos os cyborgues. Isso já é pesquisado, estou deixando aqui dois videos, o primeiro fala de um robo controlado por celulas de cerebro de um rato. O robo é equipado com sensores de presensa; que passam os estimulos; via bluetooth; para um controlador ondem ficam as celulas do cerebro do rato. Para cada rato, o robo se comportou de forma diferente. O segundo é de uma palestra onde o orador fala que se você tiver um chip, e despejar agua com celulas inteligentes, e esperar um tempo, essas celulas vão começar, automagicamente, a interagir com o chip, e controla-lo.

https://www.youtube.com/watch?v=1QPiF4-iu6g
https://www.youtube.com/watch?v=KhnKHtfCeRo

A lei de Moore já esta apresentando seu limite. O limite de tamanho dos transistors vai chegou num fim, a capacidade de clock chegou a um fim. Hoje já não temos mais computadores tão mais rapidos [em clock] que os anteriores, por isso começou a saga de paralelização, estamos esperando o Pentium 5, que não surgiu porque a Intel não tem mais tecnologia para gerar mais clock, a solução foi paralelizar. Daí vieram os core 2 duo, quad-core, e atualmente octa-core para celulares. Placas de video podem ter centenas de nucleos, servidores de grande porte tendem a esse mesmo caminho. O paralelismo também tem limite, porque paralelizar adiciona complexidade, que adiciona a necessiade de proteções e sincronizações, o que desperdiça ciclos de maquina. Portanto podemos dizer que o limite da parelizaçao vai ser quando, a complexidade de se adicionar um novo nucleo gerar um processamento maior do que o nucleo pode suprir, tornando um novo nucleo inutil. Portanto a tecnologia, como conhecemos hoje [a tecnologia-digital], vai parar de avançar um dia. Se a execuçao de um modelo-computacional-inteligente; hipotético até agora; demandar uma capacidade de processamento que extrapole a potencialidade digital, então não teremos inteligencia digital nunca. A unica via possivel vai ser a fusão da inteligencia organica às maquinas. Entretanto, é previsivel que hajam homens que não queiram esperar o fim da potencialiade-digital, e desejem inciar o processo de fusão já, como vimos nos videos acima.

Portanto a fusão homem maquina não pode ser impedida, a não ser pelo fim prematuro da humanidade, já que: Enquanto houver homens, havera em alguns deles o desejo de mais e mais tecnologia, desejo esse que; com o tempo; estrapolará a propria definição moral de homem e maquina.