Advertisement
Not a member of Pastebin yet?
Sign Up,
it unlocks many cool features!
- Após tantos acontecimentos trágicos, Felipe cansou de viver, acabou entrando em depressão. Começou a escutar Lana Del Rey e a Soundtrack de Ano Hana todos os dias. Logo, não demorou muito pra pegar sua faquinha e cortar seus pulsos e braços.
- Logo, veio um pensamento suicida em sua mente. Ele olhou para seu quintal. O céu azul brilhante, um lindo pé de limão, um varal inútil. Aquilo tudo o fez pensar somente em uma coisa: suicídio.
- Pegou o varal, subiu de roupa de bailarina na árvore e amarrou ele na mesma. Ignorou o fato de que os limões estavam com um bilhete escrito “LIMÃO FELINO”, já que era algo comum no seu dia-a-dia. E, assim que colocou sua cabeça na corda, resolveu olhar pra casa vizinha...
- ...Pra sua surpresa, era ela.
- Ele viu uma casa bonita, com uma janela aberta que mostrava um quarto organizado. E lá estava ela, indo em direção do banheiro. Então, ele se aproximou o máximo que pôde através da árvore. Minutos depois, sua Sunny retorna.
- E então, seus olhos brilharam.
- Ela estava molhada, com seus lindos cabelos presos e de uma toalha que exibia suas pernas grossas e um pouco dos seios. Ela mais parecia uma deusa para o jovem alce.
- E então, pra sua mais que sorte, ela resolveu se trocar de frente pro espelho, que ficava de frente pra janela. Enquanto ela pegava a roupa, meio que acabou notando o seu vizinho alce.
- Assustada, gritou, deixou a toalha cair e invocou uma metralhadora, mais que The Flash, e ferrou com a pobre árvore do alce. Pelo menos ele caiu feliz, visto que viu sua amada sem roupa alguma por um milésimo de segundo. Finalmente, algo bom aconteceu naquele dia sem fim.
- Felipe, ainda atordoado pela queda da árvore, voltou pra casa e ligou pra sua amiga Asuna trazer mais roupas.
- - Asuninha, queria te pedir um favor..
- - Que que é dessa vez? As roupas que te dei não couberam em ti? – ouviu-se risadas abafadas pelo outro lado do celular – Ou por acaso as roupas ficaram todas rasgadas depois de você subir numa árvore pra tentar espionar uma garota e a mesma te metralha como se não houvesse amanhã?
- - Ué, como você adivinhou?
- - Eu tava na banca da esquina comprando uns mangás e escutei um barulho de tiroteio, mas vi que era só você sendo morto numa árvore.
- - Você vai trazer ou não? - Falou um pouco irritado.
- - NÃO ME TRATE COMO SUAS NEGAS E CUIDADO NO PALAVREADO QUANDO FOR FALAR COMIGO, OUVIU BEM, MOCINHO?
- - ...
- - Espera que daqui a uns 30 minutos eu chego aí.
- - Por acaso você não tem nenhuma calça pra me emprestar? Eu preciso sair de casa pra comprar novas roupas.
- - Tenho, obviamente. Mas pra tu só tem saia mesmo.
- - Fela da m..- A garota desligou na cara do jovem.
- Sabendo que ela demoraria bastante, resolveu varrer a casa. Depois de que entrou na nova escola, não havia limpado a casa uma sequer vez. Como esperado, ela só chegou duas horas depois.
- - SEU VAGABUNDO, ABRE LOGO A PORRA DA PORTA!
- - EU TÔ INDO, ESPERA UM POUCO!
- - ESPERAR É PRA MANÉS! – Uma porta voou pela casa e bateu na testa do alce – Ish, pelo jeito a maquiagem vai demorar mais.
- Qu.. que maquiagem? – Felipe levantou meio tonto, um pouco confuso. – Merda, por que eu só ganho galos?
- - Você disse que precisava comprar roupas novas, então decidi te disfarçar de garotinha. – Notava-se estampado um sorriso maníaco que ia de orelha a orelha na face desta – Então trouxe algumas maquiagens, saias, coisas do tipo.
- - Tô fudido...
- Após algumas horas, o jovem alce pôde se olhar no espelho. Viu uma linda garotinha feia, bem moe, típico estilo preferido dos pedófilos. Ela havia colocado um espartilho nele, o que fazia ele perder o ar quando andava.
- - É isso que voc...- Parou uns instantes pra respirar - vocês sofrem..?
- - No pain, no gain. Divas sofrem, querido. Vamos logo pro shopping, quero comprar doces.
- Finalmente, as duas amigas (Não resisti, desculpa) foram pro shopping. Chegando lá, as duas (Alá, só escrevo no feminino, na próximo eu seguro) se separaram. Felipe foi pra loja de roupas e Asuna foi na doceria.
- O garoto foi numa ala meio vazia da loja, até que sentiu sua gorda bundinha ser observada.
- - Seu cuzinho ... - Alguém sussurrou no pé de seu ouvido. - Ele.. ele não será perdoado.
Advertisement
Add Comment
Please, Sign In to add comment
Advertisement