juan3d

Untitled

Nov 11th, 2019
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  1. Ser ariana é acender num minuto e ter o pavio curto. É queimar em segundos o que um vulcão levaria eras para eclodir. É ter a força de milhões de universos em si. É manter-se firme independente da crítica. É virar os olhos para o impossível e escolher o caminho mais difícil. É dispensar a rotina porque sua retina adora o proibido.
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  3. Ser ariana é sustentar as próprias contradições e pagar pelos excessos na mesma moeda. É saber que com fogo não se brinca, mas arder em ousadia. É amar com euforia, dançar na ginga das labaredas, cortejando o céu em brasa. É ser corda dos extremos, só “laceia” no tudo ou nada. É aprender diariamente a se equilibrar nas bênçãos e pecados da alma criada na órbita do intenso.
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  5. É, sobretudo, não ter moldes no mundo que lhe caibam. É se encaixar no infinito e olhe lá. É ter uma personalidade singular, é um marco por onde passa. É ser divisória entre o monótono e o desconhecido.
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  8. Ser taurina é martelar no concreto, teimar pelo o que julga ser certo. É ser faca de dois gumes, cada parte do seu ser é indivisível, faz parte de um todo, ou seja, sem jogo. É colocar as cartas na mesa e agir com firmeza. É sofrer todos os males, contudo, manter as raízes, protegendo o amor que carrega no peito.
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  10. Ser taurina é ser filha da mãe abundante, ter solo que vinga – seja qual for a semente, devo alertar. É segurar o mundo nas costas para que outros possam caminhar. Entretanto, resguardar seus sentimentos por receio de incomodar. É ser tão fiel que nem precisa de papel para assinar, pois teu trato vem descrito na alma e é por isso que é “bicho do mato” desconfiado. Portanto, são poucos os que adentram na sua essência.
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  12. É, sobretudo, ter um coração único, que cabe todo mundo. É enlaçar os outros de afago e carinho. É libertar mesmo tendo dificuldade de desapegar. É cultivar em primeiro lugar.
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  17. Ser geminiana é contrariar o “bom senso”, ir de encontro ao proibido, fazer piada do perigo. É não se deixar levar pela órbita alheia, contudo, ser uma eterna turista que habita sem pertencer. É ser mental, elemental, intelectual. É ser híbrida, cruzamentos de diversas raças, linhagens, experiências.
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  19. Ser geminiana é ser sinuosa e não fazer questão de endireitar. É, ao mesmo tempo, leve, solta, ampla, infinita. É amar o mundo sem ser do mundo. É ser um pouco de tudo com uma dose de nada – meu bem, ela nunca fez questão de se definir. É ser cigana, ter a alma embebida de enigmas. É se questionar, mudar o universo de lugar.
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  21. E quando a rotina se instalar, virar do avesso, recomeçar. É arte, arteira, ousar. É ser desatino, desata vendas. É encontrar no abismo o abrigo que enlaça a profundeza da sua essência. Ora, se engana aquele que acha que ela é feita de superfície. É intensa, uma linha tênue entre içar voo e se preparar para o pouso.
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  24. Ser canceriana é ser verso do infinito descrito em linhas de estrelas. É poeira cósmica, faz parte de toda essência. É ter o dom de se conectar com cada órbita ocular, basta saber interpretar. É ter empatia como filosofia, se doar mais além do que deveria. É ter doses de exageros por ser filha do mar.
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  26. Ser canceriana é se afogar no raso, precisa do mergulho, ir afundo. É não saber ser meio, pois toda entrega energética deve ser intensa, inteira. É transbordar pelos eixos e perder o juízo. É pecar pelos excessos e, ao mesmo tempo, receber bençãos. É tecer o caminho com afago e não romper os laços antes de tentar, antes de amar.
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  28. Por outro lado, quando se volta para o próprio casco, não tem prazo para voltar. Da mesma forma que cede, sabe tirar, ou melhor, se retirar. Se envolve sem pesar, contudo, compreende que o caminho é uma via dupla. Se não for recíproco, prefere gastar sua energia em outro lugar.
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  34. Ser leonina é ter garra, é ter ginga, é arranhar o juízo, consumir o equilíbrio de qualquer um. É domar na manha, fazer um drama só pelo charme. É subir pelas paredes feito fogo. É acender a juba em questão de milésimos, basta o atrito. É ser tão majestosa que não se importa com outras órbitas.
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  36. Por outro lado, é ter uma capa forte por fora e ser frágil por dentro. É carregar a coroa, mas não saber sustentar o peso sozinha – por isso é tão leal aos seus amigos, que são raríssimos por sinal. É ter a confiança como alicerce, contudo, ter receio de abrir o peito e externar seus sentimentos. É ser poesia leve e bruta ao mesmo tempo.
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  38. Guerreira, mulher, menina, sol, girassol, gira, gira. Rugido, perde a paciência, ronrona, amansa a essência. Briga, mas de repente para na cama. Arde, queima e ama.
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  44. Ser virginiana é bailar sobre o caos, gingar em qualquer tempestade. É apreciar a essência, perceber como ninguém os detalhes abarrotados de minúcias. É observar as notas do silêncio para compor a música que toca no peito.
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  46. Ser virginiana é analisar o contexto, compreender a dinâmica e matar a charada na hora. É se perder no caminho, contudo, ter as raízes fixas em si. É ser crítica consigo mesma. É ser abarrotada de excessos singelos – intensidade que poucos captam, aliás. É amar demais e demonstrar de forma singular – prefere atos sucintos, elegantes e particulares.
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  48. Por outro lado, nem tudo é equilíbrio. Ora, é preciso ter anarquia correndo nas veias para buscar a paz. É que sua rebeldia não se revela na superfície, está dentro do âmago, está por trás da simetria. Ela é lua, há sempre uma face oculta.
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  56. A amiga de libra é quem realinha sua essência e dispensa o próprio eixo para lhe encontrar no caminho. É quem dança em cordas bambas sem perder o equilíbrio, te resgata do limbo. É quem relembra que sua força não pode ser medida apenas pelas suas conquistas, ora, as derrotas fazem parte do processo.
  57. A amiga de libra é quem oferece dois pesos e duas medidas. Sabe contrapor, compor a balança. Suaviza, traz leveza, é filha do ar e como tal está sempre em movimento, sacode a poeira e dá a volta por cima – a propósito, lhe carrega nos ombros se for preciso. Não teme desafio, pode vir que se firma entre a espada e a harmonia.
  58. De olhos fechados, ela lhe guia com o c(oração). É instruída, sensível, procura nas minúcias as raízes da aflição. Cultiva, sensata. Cultiva com calma. Capta o processo de cada ser. Contudo, só se doa de bom grado por quem é justo e anda lado a lado, pois, só se alinha na reciprocidade.
  59. (Obs: Gostaram? Então, marquem suas amigas de libra <3 Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza e muito o trabalho da artista) 
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  62. A amiga de escorpião se entrega de corpo e essência, mas só por quem vale a pena. Ressabiada de plantão, observa cada passo, cada jogada, xeque-mate. Não abre o coração para qualquer cilada, é preciso merecer para permanecer. E quem não se alinha, meu bem, pega fogo. É firme e não teme a ninguém, teu peito é divino só se alia ao bem.
  63. Contudo, quando a confiança é estabelecida, um brilho visceral acende. Luz que ilumina universos inteiros. Ela assume o melhor estado da água: abundância. Neste mar, navegam poucos, velejam raros. Estes indivíduos de sorte são protegidos pela força mais bonita e genuína que lhe habita – ora, o amor é uma corrente poderosa, que une mares e galáxias.
  64. É de se esperar, portanto, que a generosidade dela é infinita. Ás vezes, peca pelo excesso de cuidado, transborda zelo e empenho. É guerreira para se guardar como um escudo do lado esquerdo do peito.
  65. (Obs: Gostaram? Então, marquem suas amigas de escorpião <3 Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza e muito o trabalho da artista) 
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  72. Ser de sagitariana é arquear a essência, ondular o corpo. É mirar no alto, nas estrelas, cometas, planetas. É ser flecha veloz, que corta a rotina, rasga o comum. É ascender vulcânico, furor inconfundível de ousadia. É uma brasa com ar de criança, ou seja, nunca passa.
  73. Ser sagitariana é se equilibrar entre o ser e a fera. É ter o ímpeto de viver em outras esferas. É virar de ponta cabeça e, ainda assim, acertar em cheio. É se redescobrir o tempo inteiro. É se virar do avesso. É se jogar com medo mesmo. É ter sonhos absurdos e coragens “insolentes”, que não se domam facilmente. Aliás, pode ser capturada em alguns momentos. Contudo, não é presa, nasceu para caçar e sempre dá um jeito de escapar.
  74. Puxa, engatilha, atira, zunindo desfaz o rito. Flecha que percorre o mundo rompendo tabus. Gargalhada divina, muda a energia. Filha da bravura, acende para iluminar essa gente que atravessa o caminho sem se questionar.
  75. (Obs: E aí, sagitarianas, fiz jus ao seu signo? Marquem suas amigas Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza e muito o trabalho da artista) 
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  78. Ser capricorniana é sonhar com as raízes fixas em si. É não se distrair do objetivo, galgar a dificuldade com um sorriso. É confiar na própria força, compreender que com resistência não há pedra que não ceda. É ser obstinada, recusar um “destino” de fachada. Ora, é dona de si e, sendo assim, as rédeas do futuro lhe pertencem.
  79. Ser capricorniana é jogar o jogo com inteligência sem sacrificar a essência. É não ter pressa de subir desde que pise com firmeza. É ser solo próspero, mas depende da semente para vingar. É ser sinônimo de colo, conselho, abrigo, âncora que resgata os amigos – sim, ancorar, às vezes, é preciso. É ter coragem de pronunciar o que precisa ser dito. É equilibrar o peso de vários universos.
  80. Teima, marrenta, se diz adepta da frieza. Mas, por dentro, calor, amor, filha da mãe natureza. Bate a cara contra o muro, mas não desiste.
  81. (Obs: E aí, capricornianas, fiz jus ao seu signo? Marquem suas amigas Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza e muito o trabalho da artista) 
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  89. Ser aquariana é ser do céu, da terra e do mar. É ser de retalhos – a união de experiências distintas, costuradas com a ousadia de quem edifica o próprio significado. É dançar fora da linha, reinventar o ritmo. É ondular o linear. É questionar, questionar, questionar, contínuo ponto de interrogação.
  90. Ser aquariana é sair da coxia, abrir as cortinas, entrar em cena. É não ter pudor de ser taxada de “louca” por ser feliz. É não ter receio de recalcular o salto para mergulhar em outros mares. É ter consciência de que a vida é abundante demais para se contentar com pouco. É carregar infinitos revoltos dentro do peito. É saber que o sal arde, mas, estanca, cura a ferida.
  91. É mar, amar, maré. Contudo, leve feito o ar, razão e liberdade, emoção singular. Mistério dos quatro cantos do mundo, carrega de tudo um pouco num olhar cigano.
  92. (Obs: E aí, aquarianas, fiz jus ao seu signo? Marquem suas amigas Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza e muito o trabalho da artista) 
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  96. Ser pisciana é ser oceano de esperança, nutrir sonhos feitos de universos, versos que encantam até mesmo os céticos. É fluir em abundância, não importa qual seja a vertente. É jorrar sem medo num mundo escasso de sentimento. É ter a força da sensibilidade como aliada, ir além da capa, buscar a cerne.
  97. Ser pisciana é ter coragem de mergulhar dentro de si. É o elo tênue entre a matéria e o espiritual. É saber que certas energias não lhe cabem. É apostar todas as fichas, contudo, virar a maré quando preciso. É nadar contra a corrente, sútil, mas resistente. É delicadeza envolta em força, o tipo de sutileza que poucos sabem como interpretar.
  98. Inunda o céu e as estrelas com a imaginação que vive no mundo da lua. Chora oceanos, sorri mares. Enlaça nós, tenta e ama. Desata laços sem peso, ora a consciência é leve, não leviana. É intensa, mas nunca à deriva.
  99. (Obs: E aí, psicianas, fiz jus ao seu signo? Marquem suas amigas Agradeço quem compartilha a minha arte de todas as formas. Isto valoriza e muito o trabalho da artista) 
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  111. A amiga de peixes abraça o seu infinito
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