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May 28th, 2016
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  1. Capítulo 7: Damn, you’re such a…
  2.  
  3. - Uma ligação?!
  4.  
  5. Seungcheol sorria de orelha a orelha enquanto Mingyu segurava seu celular. Era tão bom ver a tela reluzindo brilhante depois de tanto tempo sem nem um rastro do aparelho que ele sentia que poderia abraçar o amigo a qualquer momento por não conseguir conter a própria alegria. Quando seu bebê finalmente estava em suas mãos, logo foi arrastando os dedos de um lado para o outro para checar seus e-mails e ver se estava tudo em ordem.
  6.  
  7. - Ei, o que você está fazendo? - Mingyu uniu as sobrancelhas. - Eu disse que você poderia ligar para o Jun para ver como as coisas estavam, não ficar dedilhando seu celular.
  8. - Sim, não pense que sua provação acabou. - Seungkwan complementou, lançando-lhe uma encarada nada amistosa. - E você só tem cinco minutos. O tempo já está passando.
  9. - Desculpem, desculpem. Eu me deixei levar pela sensação.
  10.  
  11. Na realidade Seungcheol nem estava escutando o que estavam falando, mas depois de algum tempo discou o número privado de seu escritório e ficou ouvindo os bipes do telefone por alguns segundos, até que uma voz conhecida atendeu do outro lado da linha.
  12.  
  13. - Alô?
  14. - Jun? - O moreno perguntou. Talvez ele estivesse gripado, mas seu tom de voz realmente estava bem diferente do que Cheol estava acostumado.
  15. - Não, não. Aqui é o Minghao. Quem gostaria?
  16.  
  17. Ah. Agora fazia sentido. Mas o que Minghao estaria fazendo em sua sala àquela hora? Se calculara corretamente o fuso horário, era um pouco tarde em Seoul. O expediente de todos os funcionários, exceto pelo editor-chefe, já deveria ter acabado há algumas horas.
  18.  
  19. - É o Coups aqui.
  20. - Ah! Meu Deus, Coups! - Pôde ver que o rapaz tinha ficado realmente empolgado do outro lado da linha. Sentia saudades dele, de Jun e de Wonwoo. Embora se divertisse com os outros, parecia que estava faltando algo sem todos estarem presentes ali. - Você está bem?
  21. - Na medida do possível, sim. Estão me mantendo refém por aqui. - Seungcheol respondeu, rindo ao observar como seus amigos pareciam indignados com sua resposta. - Mas é até divertido. E você, como está?
  22. - Está tudo indo às mil maravilhas. - Minghao disse. - Exatamente do jeito que você deixou.
  23. - Isso é bom. - O moreno sorriu aliviado. Não que duvidasse da capacidade de Jun de coordenar tudo, mas certamente queria que as coisas permanecessem encaminhadas do jeito que havia deixado antes de sair de férias. Tudo bem que havia se passado pouco tempo para as coisas desandarem, mas só podia esperar que eles mantivessem o ritmo. - E o que você está fazendo aí tão tarde?
  24. - B-Bem… Eu estou… Ajudando Jun com a papelada! Sim. Organizando em ordem alfabética do jeito que você gosta. - Ele parecia um pouco embolado ao tentar se explicar, mas Seungcheol não se importou. Estava ficando meio óbvio que todos do editorial daquela revista tentavam esconder algo dele. Ficava complicado digerir quando as coisas vinham à tona de uma vez… E ainda estava tentando se acostumar com a ideia de Seungkwan e Hansol. Não precisava de mais coisas em sua cabeça.
  25. - Tudo bem. Jun está aí?
  26. - Está sim, só um momento.
  27.  
  28. A conversa foi rápida com Junhui, até porque prolongar o papo com Minghao lhe deixara com menos tempo do que gostaria, mas aparentemente estava tudo sob controle. Wonwoo havia feito um artigo para a internet que estava sendo um sucesso e as vendas cresceram consideravelmente. Dinheiro entrando era sempre uma coisa boa, pois precisavam da verba para incrementar seus recursos, o que incluía os tecnológicos. Sentiu-se tão saudoso ao ouvir Jun falando da Seventeen que imediatamente sentiu vontade de voltar. A ideia de que ainda teria de passar três meses ali no Havaí às vezes lhe assustava. A revista era quinzenal, o que significava que até ele voltar haveria no mínimo cinco publicações pela frente. Era duro não poder acompanhar o processo produtivo de perto, mas ao menos poderia ter acesso a versão digital da revista, o que já era melhor do que nada. Ainda contribuíra com algumas coisas para aquela edição, mas as próximas seriam produzidas completamente pelos funcionários que estavam em Seoul, então realmente não sabia o que esperar.
  29. Entregar o celular para Mingyu foi algo que exigiu muito de si. Não pôde ver todos os seus e-mails e as únicas mensagens que conseguiu mandar foram para seus pais, avisando que estava tudo sob controle e que ele havia tirado férias de uma maneira um tanto repentina. Sua mãe estava um pouco chocada com a notícia, mas ficara feliz pelo filho. Um pouco ressentida por Seungcheol não ter optado por ir passar alguns dias em sua casa, mas ele prometeu que o faria assim que voltasse. Ia visitar seus pais pelo menos uma vez por semana, mas costumavam ser visitas rápidas, pois era um homem muito atarefado. Entretanto, gostava de passar tempo com sua família, era uma das coisas das quais jamais abrira mão apesar de sua carreira. Era o tipo de cara que tinha sua mãe como sua melhor amiga, o que na sua opinião era uma coisa boa, até porque seus amigos aparentemente não tinham uma mentalidade muito avançada para lidar com problemas. Ou lidar com qualquer coisa no geral. Aqueles caras eram loucos! E se mostravam mais loucos à medida que a convivência com eles aumentava.
  30. Mas estavam tentando animá-lo e ele apreciava isso. A possibilidade de fazer aquela ligação havia sido a prova definitiva de que eles estavam fazendo o possível para ele se sentir melhor.
  31. O motivo disso? Bem, já havia passado quase uma semana desde a festa na casa de Woozi e Seungcheol estava se sentindo um pouco para baixo porque Jeonghan não lhe dera sinal de vida desde então. Perguntava-se se havia feito algo de errado para assustar o rapaz ou se ele simplesmente havia perdido o interesse. O moreno definitivamente estava enferrujado naquele esquema de paquera, flerte ou qualquer que fosse o termo que os jovens de atualmente estavam utilizando, mas podia jurar que o loiro havia se divertido naquela noite tanto quanto ele. Sabia que não era a pessoa mais interessante do mundo, mas não fazia ideia de que era tão nocivo a ponto de repelir o rapaz numa das primeiras vezes que ficaram finalmente à sós. Geralmente seus affairs anteriores, que foram bem breves, por sinal, não tiveram muito diálogo, sendo majoritariamente compostos por ação e, bem, por sexo. Aquela era uma mudança de cenário desconhecida para Seungcheol.
  32. Apesar disso, tinha certeza ter se saído bem com o loiro. A conversa havia fluído tão naturalmente! Não conseguia entender por que Jeonghan havia terminado a noite sem lhe dar pelo menos um contato ou uma ideia de quando iriam se ver de novo. E ele havia agido de maneira tão espontânea… Podia jurar que estava sendo agradável, mas aparentemente seu juízo tinha lhe enganado mais uma vez.
  33. Seungkwan, que passara pelo menos um dia inteiro se desculpando por não ter contado antes para Seungcheol sobre seu relacionamento com Vernon, dissera para que não se preocupasse. Ele e Vernon haviam conversado muito com Joshua na noite da festa e descobriram que o rapaz era o melhor amigo de Jeonghan. Ele havia dito que o loiro vivia num mundo completamente à parte e que era preciso um pouco de paciência para entendê-lo e se acostumar com sua personalidade. Além disso, Joshua acrescentou que se surpreendera com o fato de Jeonghan ter sido quem tomou a iniciativa para convidar Seungcheol para sair, porque ele costumava ser uma pessoa um pouco fechada para conhecer pessoas novas. Para Seungkwan, isso muito provavelmente era um bom sinal, mas para o moreno soava mais como um presságio. Se Jeonghan havia se interessado por ele de primeira, àquela altura já devia ter se desiludido e provavelmente não o procuraria nunca mais.
  34. Sentia-se bastante idiota por ficar sabotando a si mesmo com aqueles pensamentos, ainda mais levando em consideração que Jeonghan trabalhava no hotel e caso realmente quisesse vê-lo só precisava ir até o bar onde ele trabalhava, mas sentia que fazer isso seria um pouco invasivo de sua parte. Torcia secretamente para encontrar-se com ele por acaso, mas aparentemente o destino não queria o mesmo e a sorte não estava ao seu favor. Sempre que ia com os rapazes passear pelo hotel ou mesmo até a praia checava para ver se o loiro não estava por perto trabalhando em algum canto, mas nunca dava sorte. Talvez fosse a vez dele de fugir de Seungcheol.
  35. Era extremamente frustrante sentir-se apreensivo como um garoto do Ensino Médio, agoniado para saber se seu date iria contatá-lo após o baile de formatura que foram juntos. Era patético. Constantemente tinha de se relembrar que já estava velho demais para aquelas situações, mas realmente não sabia o que fazer. Sua última namorada… Quanto tempo deveria fazer desde que tivera uma namorada de verdade?! Provavelmente na universidade. E só se lembrava do rosto dela porque sua mãe tinha uma foto dos dois no dia da formatura, mas, de resto, não conseguia se lembrar de alguma turbulência ou de algo realmente marcante que acontecera entre os dois. Parecia ter sido relativamente fácil conquistá-la e os dois ficaram juntos por um tempo consideravelmente longo - lembrava-se de estar com ela na maior parte do tempo que esteve na universidade, pelo menos. Por que era tão difícil com Jeonghan?
  36. Aliás, sequer entendia quando fazia essas comparações com ele e com suas namoradas anteriores. “Então você quer que ele seja seu namorado?” Era o que DK lhe perguntava durante as conversas que tinham sobre o assunto ao longo daqueles dias que se passaram. Sempre se enrolava pensando numa resposta. Provavelmente queria dizer sim, mas não encontrava uma forma de fazê-lo que não lhe fizesse se sentir esquisito e não entendia o motivo disso. Quer dizer, não se sentia desconfortável com o fato de Jeonghan ser um cara e provavelmente o teria beijado naquela noite se Hoshi não tivesse chegado. Ele lhe fazia se sentir feliz. Sabia que não estava apaixonado, até porque isso era algo que levava tempo para acontecer, mas sentia-se atraído. Inegavelmente atraído.
  37. Mas como poderia explicar isso aos seus amigos? Ele sequer contara para eles sobre o que acontecera na varanda! Sabia que isso dificultava a ajuda que os rapazes estavam tentando lhe oferecer, mas era muito constrangedor sequer cogitar falar sobre aquilo para alguém. Queria ter a mesma facilidade de comunicação que Mingyu tinha no começo de seu relacionamento com Wonwoo, quando estava realmente empolgado com o novo namoradinho. Seungcheol jamais se esqueceria das intermináveis horas que passou ouvindo o amigo falar sobre o outro rapaz e dar detalhes sórdidos demais sobre as coisas que eles faziam. Não era nojento, mas definitivamente era um assunto muito pessoal para se compartilhar com qualquer pessoa, até mesmo com seu melhor amigo de infância. Por sorte ele se acalmou alguns meses depois. Seungcheol estava realmente invejando-o no momento, mas não conseguiria agir daquela forma mesmo que quisesse muito.
  38. Era a primeira vez que ele se sentia daquele jeito. Obviamente já havia se apaixonado outras vezes em sua vida, principalmente quando era adolescente, mas a conexão que sentira com Jeonghan era única. Era algo completamente novo para si. Fazia muito tempo que não dava atenção para relações interpessoais que não fossem dentro de seu ambiente de trabalho, com seus amigo que já conhecia há anos. Não se importava de ser o solteirão do grupo, de ter fama de garanhão e de ser evasivo. Sabia que aquilo não era verdade. Embora se divertisse com mulheres de vez em quando, até então tinha certeza que estava pronto para engatar um relacionamento quando alguém que lhe interessasse verdadeiramente aparecesse.
  39. O problema foi que essa certeza se desfez em vários pedacinhos ao conhecer Jeonghan. As coisas que aconteceram com eles até ali foram por completa culpa do acaso, mas agora que o acaso não podia mais ajudá-lo, o que faria? Com a possibilidade do loiro ter perdido o interesse em sua pessoa, estava realmente frustrado. Seria mesmo possível ter destruído suas chances assim tão rapidamente? Não era bom em adivinhar o que se passava na cabeça dos outros e definitivamente não sabia como poderia descobrir, até porque não tinha nenhuma forma de contatar o loiro para exigir respostas. Era terrível. Seungcheol era uma pessoa acostumada a ter todas as respostas que precisava na ponta da língua, mas era difícil chegar a qualquer conclusão quando pensava em Jeonghan.
  40. Jeonghan. Jeonghan. Jeonghan. Por que tinha de ser justo ele, justo naquelas circunstâncias?
  41. Droga.
  42. Quanto tempo mais teria que esperar para vê-lo novamente?
  43.  
  44. -x-
  45.  
  46. - Coups, quer parar de ficar com essa cara de enterro? - Seungkwan suspirou, bebericando um gole de sua cerveja. - É deprimente só te olhar!
  47.  
  48. Estavam todos observando Mingyu preparar o jantar, que já estava com um cheiro maravilhoso. Os rapazes finalmente haviam aprendido a utilizar aquele artefato tecnológico transcendental conhecido popularmente como fogão e agora estavam aptos a prepararem suas refeições sem precisarem se entregar às comidas industrializadas ou ao fast-food. Seungcheol estava com a barriga roncando de tanta fome, mas mesmo as deliciosas receitas que a dona de casa Ming preparava não podiam animá-lo naquele momento.
  49. Uma semana. Naquela noite completaria exatamente uma semana sem Jeonghan aparecer. Há exatamente uma semana eles estavam na festa de Woozi, mais precisamente na varanda, quase se beijando e sete dias depois: nada! Nem um olá. Nem um encontro acidental. Como era possível que eles se encontrassem tantos dias consecutivos e então, do nada, o universo decidisse conspirar para que se distanciassem? Era muito mais do que frustrante, era trágico!
  50.  
  51. - Eu só quero… Sei lá… Entender. Tipo, foi algo que eu fiz? Eu fui desagradável em algum momento? - Seungcheol mordeu o lábio inferior, pensativo.
  52. - Não foi nada do que você fez, chefinho, relaxa. - DK tentou consolá-lo dando tapinhas em seu ombro. O moreno estava praticamente esparramado pela bancada. Uma visão totalmente desanimadora.
  53. - Sim. Josh disse que ele falou de você durante essa semana.
  54.  
  55. Vernon soltou a informação como se não fosse nada e Seungcheol arregalou os olhos, engasgando com a própria saliva. Tinha sorte de não ser cardíaco, caso o contrário já teria tido um piripaque com a espontaneidade que seus amigos liberavam informações potencialmente nocivas. Como assim?! Ele havia falado algo? E NINGUÉM HAVIA FEITO O FAVOR DE COMENTAR?
  56.  
  57. - Josh? - Seungkwan lançou uma encarada insatisfeita para o rapaz ao imitar o modo que ele pronunciara o novo apelido que usara para se referir a Jisoo e ele retribuiu com um sorriso amarelado de quem desejava jamais ter aberto a boca. - E quando foi que você e o Josh se encontraram, hein, meu querido?
  58. - Uh. Dando perdidos cedo assim, Vernonnie? - Mingyu encarou Hansol por sobre os ombros enquanto remexia algo no fogão, provocando-o. - Que feio.
  59. - Eu não dei nenhum perdido. - Ele se justificou, olhando para Seungkwan. - Você sabe que você é meu único e exclusivo, não sabe?
  60.  
  61. Seungkwan se derreteu todo ao ver o sorriso que se formou no rosto de Vernon e encostou a cabeça nos ombros do rapaz, que envolveu sua cintura com um dos braços. Mingyu rolou os olhos, mas no fundo todos sabiam que ele só estava sentindo despeito por não ter Wonwoo ao seu lado e poder fazer o mesmo.
  62.  
  63. - Eu sei que os pombinhos estão apaixonados, mas foquem no Josh, por favor. - Ele pediu. - Olhem o estado do Coups… Ele nem piscou após a informação.
  64. - É verdade. - Dokyeom concordou. - Quando foi isso, Vernonnie?
  65. - Ah. Ontem. Vocês passaram o dia fora naquele passeio de barco e, como eu não fui, terminei indo comer no bar e quem me seviu foi o Josh… Joshua. - O rapaz corrigiu-se imediatamente ao ver Seungkwan encarar-lhe novamente. Por sorte, ele pareceu satisfeito com a reparação. - Ficamos conversando por um tempo. Dino também entrou na conversa e em algum momento eles começaram a falar sobre Jeonghan.
  66. - E então…? - Seungcheol gesticulou para que Hansol continuasse desenvolvendo.
  67.  
  68. Céus, ele era a pessoa mais enrolada do mundo para contar qualquer coisa. Realmente desejava que Seungkwan já soubesse o que tinha ocorrido para poder lhe fazer um resumo, mas pelo visto não era o caso. O moreno estava prestes a roer as unhas em completo desespero. Só queria saber o que Jeonghan havia falado a seu respeito.
  69.  
  70. - Ele disse que você era muito divertido. - Vernon continuou. - E que a noite tinha sido divertida, mas não quis entrar em detalhes com Joshua, então… Eu suponho que rolou alguma coisa entre vocês dois?
  71.  
  72. Seungkwan deu um tapa no braço de Seungcheol.
  73.  
  74. - Você já ficou com o garoto e nem contou pra nós?! - Ele estava incrédulo. - Que absurdo!
  75.  
  76. Mingyu até parou de cozinhar para se virar para o moreno com um olhar de imensa reprovação, o único que parecia genuinamente feliz com essa hipótese era DK, mas ele sempre era a energia positiva do grupo, então às vezes não dava para levar a opinião dele em consideração.
  77.  
  78. - Não aconteceu nada entre nós! - Seungcheol justificou-se imediatamente, unindo as sobrancelhas. - Acham mesmo que se eu tivesse ficado com ele eu estaria inseguro desse jeito?
  79. - Por que não? Vai que foi uma ficada péssima… - Seungkwan tentou raciocinar e o rapaz rolou os olhos em resposta. Não era totalmente confiante, mas nenhuma mulher jamais havia reclamado de sua pessoa, ainda mais nesse quesito.
  80. - Além do mais, vocês viram com o Coups fica patético olhando para ele? - Mingyu complementou. - A não ser que o próprio Jeonghan tenha tomado iniciativa, duvido muito que isso fosse acontecer. Mas ainda sinto que você está escondendo algo de nós.
  81.  
  82. Ele semicerrou os olhos ao encarar Seungcheol e, em seguida, cruzou os braços como se esperasse por respostas. O grande problema de ser amigo de alguém que te conhece desde a infância é que, com o tempo, vai ficando mais complicado até mesmo omitir as coisas.
  83.  
  84. - Não estou escondendo nada de você, mãe. - O moreno debochou, mas Mingyu não parecia nem um pouco afetado por isso. - O que é? Estou falando sério. Nós só ficamos conversando.
  85. - Tudo bem, Seungcheol. Se você quer do jeito mais difícil, vai ser do jeito mais difícil. - O rapaz suspirou, virando-se para o fogão novamente. Sabia que ele traria aquilo à tona de novo, só não conseguia prever quando seria. Tinha de ficar preparado. As coisas nunca eram tão fáceis assim com Mingyu.
  86. - Mas, de qualquer forma. - Seungkwan pigarreou na intenção de não deixar o assunto morrer. - Se ele achou a companhia agradável, então você pode ir ao bar procurá-lo, não pode?
  87.  
  88. Seungcheol engasgou novamente.
  89.  
  90. - Claro que não! - Protestou.
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