O Brasil, que na época era governado por militares, que assumiram em 1964 após a deposição João Goulart, passava por uma crise econômica, causada por uma alta dívida externa, um déficit na balança comercial e uma alta inflação.
Os militares criaram o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), que tinha como objetivos combater a inflação e realizar reformas estruturais, para combater a crise. Devido a isso e também a estabilidade política, os recursos estrangeiros retornaram ao brasil em grande quantidade.
Em 1967, a economia estava estagnada. O encarregado pela economia do Brasil - Delfim Netto - passou a investir em empresas estatais, nas áreas de siderurgia, geração de energia, petroquímica, entre outras. Os investimentos tiveram bons efeitos, e como consequência grandes lucros. O Brasil finalmente estava sendo industrializado, gerando milhões de empregos.
Esse período ficou conhecido como Milagre Econômico, devido ao crescimento excepcional da economia brasileira.
Porém, nos anos seguintes, uma grande desigualdade social se agravou, devido ao aumento de renda da classe média. Um abismo social. A dívida externa também aumentou devido a empréstimos.
Em 1974, quando o general Ernesto Geisel assumiu a presidência, lançou um projeto chamado de “abertura política Lenta, Gradual e Segura”. Foi um processo liberalização do regime militar que governou o Brasil. Seu término foi em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal Brasileira.