SOPA - Cadastro

Nome do personagem: Nam Hayul.
Faceclaim: Jung Chaeyul – modelo.
Data de nascimento: 16 de FEV de 1999. 18 [17] anos.
Local de nascimento: Montevidéu, Uruguai.

Ano: 3º (junior). Veterana.
Bolsista: Não.
Departamento: Canto.
Atividades extracurriculares: Clube de Música e Taekwondo.

(x) Idol
Agência:  Koex. Hayul é main vocal e maknae do grupo feminino FEMME.

Twitter: @99SPAHY
Tumblr: @spa-hayul

Personalidade: A personalidade de Hayul é um tanto difícil de se definir. Não por sua inconsistência pessoal ou de caráter, de forma alguma, mas por sua oscilação constante entre conformidade e revolta com a realidade. Hayul sente que ainda se move pelo mundo de uma maneira vagamente sem rumo. Não dá para saber quem vamos encontrar de um dia para o outro. Embora seja muitas vezes quieta, no dia seguinte pode estar extremamente tagarela. Vê o mundo do jeito que quer vê-lo a qualquer momento, então a objetividade não é necessariamente um ponto forte seu.

Resiste a qualquer tipo de rótulo, possuindo uma natureza inquieta. Por isso geralmente não consegue se satisfazer com as formas padronizadas de ser e viver. Pode não ter um plano decisivo e direto para o futuro, nem mesmo para hoje, preferindo manter as coisas em aberto. Para Hayul, muita organização pode ser limitadora demais.

Hayul é uma garota extremamente observadora; adora analisar por que as pessoas agem de determinadas maneiras. Mas seja devido ao caráter ou ao condicionamento, cresceu sentindo-se "diferente" das demais. Também está sempre imaginando e mesmo quando você tem sua atenção, seus devaneios podem ser aparentes. Às vezes fica completamente ausente da realidade que a cerca.

Embora bastante sociável, algumas vezes se sente solitária. Tem ego forte, ou pelo menos poderosos mecanismos de defesa, o que fez com que se envolvesse com a música na tentativa de escapar dessa solidão interior. O sentimento de que não se encaixa perfeitamente no mundo fez com que olhe as coisas um pouco mais de fora da caixa. Estar sozinha às vezes é uma necessidade absoluta.

Não é só seu timbre que é único e original, talvez estes sejam os melhores adjetivos para descrever ela como pessoa. Seu traço de teimosia é inconfundível, mas quando pode ser ela mesma, se torna uma pessoa incomum e infinitamente interessante de se ter por perto. A vida simplesmente não seria a mesma sem o toque original que ela tem e proporciona aos outros, mas ainda precisa aprender a ser mais prática e a ter os pés no chão.


Biografia: Uma dançarina uruguaia filha de coreanos que se aproximou de um diretor de teatro quando ele ainda era casado. Por seus conceitos morais, a mulher nunca quis consumar a paixão enquanto ainda existisse um empecilho moral e legal contra o relacionamento. Foram longos meses até que o processo de separação acontecesse e os futuros pais de Hayul pudessem estar juntos.

Casaram-se, tanto no civil quanto no religioso, mudaram-se para uma casa só deles no centro de Montevidéu e lá iniciaram uma vida que não foi tão feliz para Hayul. Quando esta nasceu, seus pais não comemoraram com tanta alegria quanto um casal já a anos juntos deveria fazer. Seu pai já tinha três filhos do primeiro casamento e sua mãe era uma dançarina no auge da carreira; a gravidez causaria uma retirada das atividades que ela abominava.

Não abortaram Hayul, apesar da vontade. A garota nasceu e cresceu saudável, em partes. Suas necessidades eram atendidas a todos os instantes pela babá coreana que era sua companheira inseparável, entretanto, seus pais mal a visitavam. Primeiro, sua mãe vivia em eternas tours pelo mundo, fazendo shows, dando entrevistas, saindo em capas de revistas. Segundo, seu pai se preocupava mais com seus outros meios-irmãos e com as peças futuras que iria dirigir. E por fim, ela mesma não tinha vontade de se aproximar.

Poderia parecer problemático, mas uma das coisas que Hayul aprendeu durante a infância era que não poderia criar um laço com uma pessoa que não te quer por perto. Quanto mais se afastava dos pais e das outras pessoas que construíam uma pequena parte de sua realidade, mais recuava e se isolava no seu próprio mundinho.

Aos oito anos, por insistência da babá, Hayul passou a fazer atividades extracurriculares que forneciam para os alunos do fundamental onde estudava. Por falta de interesse e conhecimento, acabou por se inscrever no clube de música para aprender a tocar qualquer instrumento. No entanto, o que era visto como uma obrigação para deixar feliz a única pessoa que se importava com ela, tornou-se uma paixão recém-descoberta. A música passou a ser uma válvula de escape, além do talento escondido passar a ser uma ferramenta para a popularidade de Hayul atingir níveis astronômicos.

Era cantora de chuveiro, bem amadora, mas sempre que sua tutora (não vamos chamar de babá, agora Hayul já estava bem grandinha) elogiava sua voz, Hayul ganhava uma pitada de confiança. Quando cantou sozinha pela primeira vez na frente de colegas e professores deveria ter uns 10 anos. Foi uma explosão de gritos e elogios, várias dicas de como ela deveria fazer aula de canto e seguir uma carreira logo cedo para colher frutos maduros anos mais tarde.

Hayul não queria ser famosa. Nenhum pouco. Ela gostava de sua vida pacata onde sua maior preocupação era sentir-se sozinha pelo abandono dos pais, mas ter consolo e carinho nos braços de sua tutora – que era mais mãe e pai do que os biológicos. Recusou todo aquele falatório, já dando o ultimato para que ninguém abrisse a boca para dizer que ela deveria ser cantora. Iria continuar no clube de música por diversão, não obrigação.

Foi no décimo terceiro aniversário que Hayul recebeu uma bomba nuclear como notícia. Sua, a tutora que acompanhou-a desde quando nasceu, iria retornar para a Coreia do Sul. Hayul não pediu permissão aos pais, até porque nenhum deles realmente se importava, mandando um sms ‘’Vou para Coreia junto com a Sua.’’ rápido e logo fazendo as malas.

Hayul teve medo de irritar a mulher por querer acompanhá-la até ali, mas a mulher entendia que aquela experiência era fundamental para que a garota crescesse e achasse uma razão para tocar a vida. Viver solitária e com pais ausentes era uma tortura psicológica cruel, logo mais a cara pálida e sem vivacidade poderia dar lugar a uma expressão de alegria. E também porque via Hayul como sua filha, seria doloroso uma separação bruta como aquela.

Aos quatorze anos, estudando numa escola pública em Seoul e ainda falando um coreano enrolado, que um olheiro de uma empresa de entretenimento encontrou o diamante bruto que era Hayul. A proposta de entrar para a empresa e treinar a fim de debutar num grupo feminino foi repetida durante dias. Primeiramente ela recusou sem pensar. Já na segunda vez disse que iria falar com seus responsáveis. Por terceiro, aceitou.

Já que estava na chuva, por que não se molhava? Hayul conversou com Sua, ponderando sobre a decisão e como ela deveria agir nessa questão. Sabia que sua voz era incrível e era uma ótima cantora, modéstia parte, mas o medo de se aventurar e quebrar a cara era muito maior do que a vontade de fazer parte da indústria musical. Outra coisa que ela adoraria xingar por ser parte da indústria cultural. Sim, ela leu Adorno e Horkheimer.

Três anos depois do episódio da abordagem do olheiro, Hayul era a integrante mais nova e vocalista principal do grupo feminino FEMME gerenciado pela empresa Koex e servindo de referência como uma das melhores vozes dos últimos anos no k-pop.

Informações adicionais: Fala fluentemente coreano e inglês com sotaque forte, já que sua língua materna é o espanhol.

Toca violão e guitarra desde os oito anos de idade.

É grande fã, ou melhor, viciada em animes, mangás e webtoons.

Seu spirit animal é o Kero de Cardcaptors Sakura.

Hayul deseja o fim do capitalismo, mas não vive sem os lanches do McDonalds (principalmente o cheddar mcmelt).

Turno demonstrativo: [ Por um bom tempo, trancafiada na companhia de seu violão, Hayul atravessou as horas daquela manhã na sala de acústica. Seus dedos estavam vermelhos pelo atrito com as cordas e ausência de uma palheta, tornando a sensação de desconforto num lembrete de sua frustração por não conseguir desenvolver sua composição. Demorou até reparar que já tinha passado da hora do almoço, como estava livre durante a tarde, pensou que seria interessante comer alguma coisa diferente do que era oferecido no restaurante da empresa, isso também para aproveitar alguns trocados que sobraram e que fazia questão de gastar em comida. Mesmo que fosse exaustivo permanecer por muito tempo em pé na fila da cafeteria ali perto, lá vendia ótimas empanadas. O sacrifício valeria a pena.

Assim que cruzou a porta do estabelecimento, notou que todas as mesas estavam cheias. Hayul torcia verdadeiramente para que alguma fosse liberada assim que fosse atendido, já que não queria bater perna por muito tempo até o outro lado e deixar seu sonho de consumo esfriando. Soltou uma comemoração silenciosa ao ver uma garota aleatória saindo apressada, e logo aproximou-se da mesa.

Um casaco de tecido macio tomou conta do seu campo de visão, o que não demorou para compreender que a peça de roupa jogada numa das cadeiras pertencia a outra que deixou o recinto poucos segundos atrás. Sem muito pensar, foi atrás da mesma, procurando chamar sua atenção de algum jeito, mas sem causar alarde. Entretanto Hayul não sabia seu nome ou muito menos o conhecia de vista, então tentou abordá-la de um jeito que não parecesse uma maníaca. Depois que conseguiu tocá-la no ombro, a desculpa saiu num sussurro e tentou mostrá-la o casado em suas mãos. O olhar mal humorado que recebeu a deixou um tanto confusa, fazendo recuar um passo instantaneamente. ]

Email do Tumblr: giriboyxxr@hotmail.com
Senha das regras: denim