DO NADA NÉ? IKR

Nome: Theodore Oguri (Teddy)
Origem: Teddy Park - 1TYM
Data de Nascimento/Idade: 14 de Setembro de 1983 / 31 anos
Nacionalidade: Americano
Altura: 1,76m
Moradia: Casa em Asakusa
Profissão: Tatuador na Scratchaddiction
Foto da aparência atual de seu personagem: http://media.tumblr.com/3b578989ef3e73f44e3b6a8e9f8ad6a9/tumblr_inline_mybol04FSj1sr9by9.jpg

MSN: comebackhome@outlook.com.br
Background:
Não era incomum que algumas famílias do interior de Kyoto embarcassem em viagens despreparadas, muitas vezes constituídas mais de esperança do que de planejamento e expectativas reais, para desbravarem terras de economia superior com o sonho de fazer fortuna. Os Oguri caíram na mesma ladainha que tantos outros amigos e vizinhos, e assim que pisaram na Terra dos Livres, como os americanos gostavam de chamar, descobriram que tudo seria bem mais difícil do que o esperado.

Era por isso que se formavam colônias, chamados os grupos fechados dos asiáticos, filhos daqueles corajosos que trocaram de continente por um sonho de vida melhor. Havia um rancor velado contra o local em que viviam, a hipócrita liberdade de que se tanto falava e aquela coisa de direitos iguais que não se via. Ao menos, Theodore nunca viu.

Ele ganhou o nome americanizado porque os pais queriam que ele se enturmasse, mas nunca foi de seu interesse. Fazia questão dos costumes japoneses, só falava a língua dos pais dentro de casa e com os amigos – até na rua, pra brincar com a cara pálida dos loiros confusos que os encaravam, desconfiados de serem o motivo de tanto riso. Quando moleque, apanhou muito por esse tipo de afronta descarada; incontáveis as brigas que ele comprou pelo menor dos motivos, mas cada soco o ajudou a formar uma opinião melhor sobre aquilo tudo.

Porque nem todo americano era digno daquela sua repulsa nata, mas nem todo japonês parecia livre daquele repudio, também, passando por um white washing que o fazia gorfar na própria boca, toda vez.

A alegria de saber que voltaria pra casa, com os pais, foi incomensurável.

Ele já tinha seus 23 anos quando trocou de cultura radicalmente, mas foi fácil de adaptar porque tudo fazia sentido. Desde a hierarquia exagerada nas ruas, a educação quanto ao meio ambiente e a deturpação sexual que se vendia tão livremente.  Ele não precisava concordar com tudo, porque de fato não o fazia, mas fazia muito mais sentido.

Dali pra frente foi um mergulho nas raízes do local, a ponto dele se interessar pelas artes milenares e esbarrar no Tebori. Teddy, como preferia ser chamado, já trabalhava como body piercer ainda em território americano, mas desenvolvia sua habilidade com tatuagem quando retornou à terra da sua descendência. Somente aos 27 ele estava habilitado a tatuar, e hoje se orgulhava do seu trabalho, por mais marginalizado que ele fosse visto pela massa tradicionalista.


Sample post: naum

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Senha: shhhh