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- Gt do Sobrevivente 11
- >estou sentado enquanto Fernanda está coletando meu sangue
- >estava toda protegida, com luvas, jaleco, óculos e máscara
- >ela coletou uns 4 tubinhos de sangue
- >- pronto, acho que isso já esta bom, só vou pegar um pouco da sua saliva e você vai estar livre de mim, prometo - ela diz sorrindo
- >- acha, tranquilo - respondo dando um sorriso
- >ela entrega as amostras de sangue para Lucas e manda ele ir preparando tudo para as analises
- >então ela volta até mim com um palito em mãos e diz
- >- a boquinha, por favor
- >abro a boca e ela começa a raspar o palito na minha bochecha
- >- agora eu acabei, vou chamar Thiago para vir te pegar
- >- não posso ficar aqui pra acompanhar as pesquisas? - eu pergunto
- >- desculpa Luiz, mas não pode, quando tudo estiver pronto eu te chamo
- >- ok - eu respondo meio chateado
- >ela chama Thiago, que em 10 minutos aparece na sala
- >- e ai, tudo certo? - ele pergunta
- >- sim - ela responde
- >- então vamos garoto, até mais tarde doutora Fernanda
- >saio com ele da sala e vamos aonde os militares ficavam
- >- posso pegar minhas coisas agora? - eu pergunto
- >- por que? Relaxa elas estão bem guardadas
- >- são minhas, pelo menos minha espada cara - eu insisto
- >- são ordens do coronel não deixar você com suas coisas
- >- por que? - pergunto indagado
- >- primeiro que você não é confiavel, segundo que havia um homem que tinha as mesmas caracteriscas que você que ficava se esgueirando em volta dos muros e isso é apenas mais um motivo para desconfiarmos de você
- >- como assim um homem?
- >- sim, varios soldados já viram ele andando a noite proximo aos muros, como se estivesse analisando...
- >enquanto ele dizia dava para perceber o quanto ele desconfiava de mim
- >- se desconfiam tanto, porque me deixou entrar?
- >- porque você disse ser sobrinho da Bene e a placa da sua moto é da cidade dela... - quando ele falou da minha tia seu semblante mudou, parecia estar triste
- >decido mudar de assunto
- >- entendo, mas e ai cara, como entrou pro exercito?
- >- faz algum tempo, me alistei fiz alguns cursos e consegui entrar direto como aspirante, mas e você, se o mundo não estivesse desta maneira, iria querer cursar o que?
- >- queria tentar entrar no barro branco, ser um tenente
- >- entendo, você fazia alguma luta? Parecia que você sabia lutar jiu jitsu quando lutamos
- >- sim, eu fiz jiu jitsu, era faixa branca, tinha quatro graus e você? Ensinam que luta no exercito?
- >- na verdade eu não aprendi a lutar no exercito, sempre fiz várias lutas quando mais novo
- >- entendi, e você sabe como tudo isso começou?
- >- na verdade não, tudo esta mal explicado, só sabemos que aconteceu em quase todas as cidades do pais de uma vez só
- >- como assim? Ocorreu tudo ao mesmo tempo? O pais inteiro caiu?
- >- sim e sim, por isso não deu para conter
- >- cara, que estranho...
- >- sim, é muito estranho
- >quando dou conta já estava anoitecendo, então Thiago diz
- >- metade da noite tenho que cuidar dos muros e você vai ter que ir comigo
- >- por que? Não posso ficar dormindo?
- >- não, minhas ordens são para não te deixar sozinho
- >- porra cara, não fode
- >- você não tem escolha, mas antes nós vamos comer
- >- beleza... e os cientistas comem com a gente?
- >- não, eles comem lá dentro, no refeitorio
- >- puts, que merda hein
- >- para de reclamar, vamos ir comer logo
- >então ele vai andando me guiando até um caminhão aonde eles ferviam e serviam enlatados, pedaços de carne seca e garrafas de água, tais que vinham com apenas metade da garrafa
- >havia muito suprimento, mas também haviam muitos militares
- >vou com ele e pego a carne seca e o meu enlatado
- >era feijão
- >não tinha colher nem nada, você tinha que virar a lata na boca e ir tomando o caldo e comendo o feijão
- >nas primeiras goladas era estranho
- >mas perto do final você acostumava
- >o gosto não era tão ruim
- >só era estranho, sla
- >quando vou começar a comer a carne seca, Thiago tira da minha mão e diz
- >- calma esfomeado, guarda a carne seca e a água para mais tarde, só temos duas refeições por dia, o "almoço" e a "janta", se você comer tudo agora vai passar o resto da noite sem comer nada nem tomar nada
- >- espera, quer dizer que é apenas uma garrafa de água por dia?
- >- sim, metade de uma no almoço e a outra metade na janta
- >- cara isso é muito pouco - eu falo indignado
- >- suprimentos não são eternos meu caro - ele responde - e quando acabar de beber a água, devolva a garrafinha nesse caminhão, certo?
- >- por?
- >- você é idiota? Acha que vamos arranjar mais garrafas aonde?
- >- faz sentido
- >- agora vamos para os muros - ele diz andando em direção a uma escada
- >já estava de noite
- >umas coisa que percebi nesse lugar
- >é que ele é totalmente quieto, tanto a noite como de dia
- >o som que predominava lá eram os grunhidos dos zumbis
- >acho que todos os soldados tinham ordens de se manterem quietos ou falarem muito baixo
- >por isso quando Thiago fala comigo ele diz em um tom baixo
- >subo no muro
- >a visão de cima daquele muro era impressionante
- >dava para ver os prédios e casas
- >o muro em si não era grande, mas aonde o laboratório ficava num lugar alto
- >percebo que a quantidade de zumbis que ficavam em volta dos muros tinha aumentado
- >- cara essa visão é muito foda - eu falo
- >- que visão? Ta mo escuro
- >não falo mais nada
- >ficavamos andando em cima do muro dando a volta em todo o laboratório
- >haviam mais uns 8 soldados que estavam na guarda
- >depois de umas 4 voltas em todos aquele laboratório gigante eu paro sento e falo
- >- Thiago mano, vamos parar um pouco
- >- pode ficar aqui, eu vou dar só mais uma volta
- >- beleza
- >então ele vai andando e eu fico la sentado
- >fico olhando para o nada por uns 5 minutos
- >até que vejo uma coisa estranha
- >tinha um zumbi correndo
- >como assim?
- >não era um zumbi...
- >ele estava com um bolsa
- >- EI, EI VOCÊ AI, PARADO - eu grito
- >o cara era alto e parecia ser meio forte
- >ele olha para mim
- >sinto aquele olhar penetrando minha alma
- >então ele se vira e começa a correr
- >e acabo perdendo ele de vista
- >- ei, ta tudo bem? - Thiago aparece correndo
- >- vi um cara no meio dos zumbis
- >- ai meu deus... - ele diz coçando a cabeça e olhando para o chão - amanhã vamos falar com o coronel sobre isso
- >- meu, quem é esse cara?? - eu pergunto, estava curioso
- >- não sabemos, mas já viram ele varias vezes por aqui
- >começo a olhar para o meio dos zumbis e ver se encontrava ele
- >mas não deu em nada, ele havia sumido
- >fico mais um tempo falando com Thiago e da o fim do turno dele
- >- pronto agora podemos ir dormir
- >- finalmente - eu respondo
- >descemos do muro e fomos deitar
- >na "cabana" haviam vários soldados dormindo
- >e alguns jogando truco
- >deito e durmo
- >acordo com Thiago dando o Thiago dando um tapa na minha testa
- >- vai dormir para sempre? Levanta logo, ou o próximo vai ser um soco
- >- vai se fuder... - eu respondo passando a mão no rosto
- >foi um puta tapa forte na testa
- >olho em volta e eu estava sozinho na lá
- >apenas eu e Thiago, todos os militares já haviam saido
- >- o coronel quer saber o que você viu ontem
- >- ok, vamo lá
- >ele vai me guiando até o coronel
- >estava no pátio andando
- >- senhor coronel - ele diz prestando continencia
- >- pode falar aspira
- >eu não iria prestar continencia, não sou militar
- >- o garoto viu um homem andando em meio aos zumbis ontem a noite na patrula
- >- existem varios homens em meio aos zumbis, afinal eram pessoas
- >- não coronel, ele corria e olhou diretamente para mim quando chamei ele, parecia saber o que estava fazendo
- >- então ele voltou... - ele diz colocando a mão no queixo, seu semblante revelava sua preocupação - aspira aumente a patrulha, de 9 homens coloque 16, se ele aparecer novamente não hesitem em atirar
- >- mas senhor, não são muitos homens? - ele pergunta
- >- sim, são muitos e é isso que eu quero - ele responde - despensado
- >- ok senhor, obrigado - ele diz se retirando
- >o Thiago só levava patada do coronel, muitas vezes eu segurava a risada
- >depois de Thiago passar a ordem a outros soldados para a patrulha na noite a rotina foi a mesma
- >almoçamos, ficamos na cabana a tarde, a noite jantamos e depois fomos para a patrulha
- >achei estranho não ter noticia alguma de Fernanda nem de Lucas
- >o dia inteiro eu não vi um cientista
- >quando perguntei para Thiago ele simplesmente respondeu que eles não se misturavam
- >e que eu só poderia ir para dentro caso Fernanda chamasse
- >na patrulha não vi mais o homem da noite passada
- >voltamos para a "cabana" e eu não estava com sono
- >vi que tinha uns jogando truco e decidi jogar também
- >- ei, sou o próximo - eu digo me aproximando da rodinha
- >- entra no meu lugar então criança, estou com sono - um deles diz pra mim
- >os outros pareciam não ter gostado muito da ideia mas eu não liguei
- >peguei as cartas e comecei a jogar
- >depois de algum tempo fiz amizade com o pessoal que estava jogando
- >eram todos muito gente boa
- >que passaram por coisas ruins
- >todos que estavam ali tinham perdido a familia
- >apenas eu tinha o privilegio de ter uma ao meu lado
- >se passam algumas horas e eu decido dormir
- >quando deito na cama sinto que faltava algo
- >que eu estava incopleto
- >e eu já sabia o que era
- >olho para o meu peito e Bianca não estava ali
- >eu estava com muita saudade
- >fico pensando na minha familia
- >meu pai ter deixado Salutem...
- >como minha mãe e minha irmã estavam
- >espero que todos estejam bem
- >fico olhando pro teto por um bom tempo até pegar no sono
- >acordo
- >quando abro os olhos vejo que o céu estava cinza
- >levanto e percebo que estava deitado no aslfalto
- >olho em volta e vejo um muro de madeira caido e pegando fogo
- >dentro desse muro vários zumbis invadindo o lugar
- >começo a olhar para o muro caido e vejo um símbolo
- >era o meu símbolo
- >eu estava em Salutem
- >começo a correr para dentro Monica e Marcelo mortos no chão
- >as lagrimas começam a escorrer
- >escuto um grito
- >uma mulher que gritava de dor
- >começo a correr em direção de onde vinha o som
- >vejo minha mãe com ajoelhada no chão com minha irmã nos braços
- >tinham zumbis atrás dela
- >começo a correr para tentar salvar ela
- >- MÃE LEVANTA, SAI DAI MÃE - eu gritava chorando
- >mas eles acabam sendo mais rapido que eu
- >vejo zumbis fazendo uma roda em volta dela
- >ela começa a gritar de desespero
- >começam a morder ela
- >vejo apenas sua mão em volta aos zumbis e o corpo da minha irmã jogado no chão
- >- PORQUE VOCÊ FEZ ISSO FILHO? POR QUE? - minha mãe gritava
- >coloco a mão em meu rosto e começo a murmurar
- >- não, não, não
- >sinto algo tocando meu ombro
- >quando me viro
- >tinha um revolver encaixado na minha testa
- >olho para quem estava apontando, era o homem daquela noite
- >vejo em sua outra mão a cabeça de Cesar
- >apenas a cabeça
- >- O QUE VOCÊ FEZ? - eu grito = o que você fez, o que você fez - começo a murmurar e repetir isso
- >- quem fez isso foi você
- >dedos no gatilho
- >revolver apontado em minha testa
- >ele dispara
- >acordo ofegante e sentado na cama
- >começo a puxar o ar como se estivesse sufocando
- >- ei, o que aconteceu? - Thiago pergunta
- >começo a olhar em volta
- >todos os militares em volta de mim
- >olhares voltados a mim
- >- apenas um sonho... apenas um sonho - eu murmuro
- >- o que aconteceu? - Thiago pergunta novamente
- >- tive um pesadelo... - eu respondo olhando para as minhas mãos
- >- você estava gritando enquanto dormia, todos se assustaram, você ta bem?
- >- sim, sim tranquilo, só preciso de um tempo
- >deito novamnete com as mãos no rosto
- >começo a pensar no sonho
- >não aguento e começo a chorar
- >depois de algum tempo levanto e saio da cabana, me encontro com Thiago
- >fizemos a mesma rotina de ontem
- >nenhuma noticia dos cientistas, o homem daquela noite não apareceu novamente
- >pergunto quando vão me chamar mas Thiago diz que só podemos esperar
- >mas eu não tenho muito tempo, já estou aqui faz 2 dias e vou embora no quinto dias
- >depois da patrulha da madrugada fui jogar truco
- >deitei na cama mas não conseguia dormir
- >eu estava tenso
- >quando dou conta já estava de manhã
- >ai sim eu consegui dormir
- >não sonhei com nada
- >por sorte...
- >mesma rotina do dia anterior
- >vou dormir depois do truco
- >estava no quarto dia
- >eu iria embora amanhã
- >era o combinado com Cesar
- >no final da tarde, eu estava com Thiago na "cabana", o coronel aparece e diz
- >- Fernanda tem novidades, ela quer que você vá comigo ver os resultados garoto
- >- tenho permissão para ir junto senhor? - Thiago pergunta prestando continencia
- >- pode aspira, mas temos que ir agora
- >- ok, então vamos - eu respondo
- >me levanto e entramos no laboratório
- >chego na sala dela
- >entramos e vejo ela com alguns papeis em mãos
- >- e então, o que você descobriu? - coronel pergunta
- >- tenho novidades, mas não são tão boas como gostariamos... posso começar a explicar tudo? - ela pergunta, parecia estar meio decepcionada
- >- sim - eu e coronel respodemos juntos
- >- vou explicar desde o começo, temos uma coisa no sangue chamado sistema ABO, que é o que define nosso tipo sanguineo, existem 3 antigenos que podem ou não estar no sangue de uma pessoa normal, o antigeno A, antigeno B ou o fator RH, e estes antigenos só podem ser combatidos por anticorpos espcializados na destruiçãos deles, por exemplo, para destruir o antigeno A é necessario o anti A, porem se você tem um dos antigenos no sangue, você automaticamente não tem o anti, porque esses antigenos do sangue são naturais do corpo, ou seja, se você tem o antigeno A, seu tipo sanguineo é A, agora se ele é positivo ou negativo depende do fator RH, se você tem o fator você é A+, se você não tem é A-, entenderam?
- >- sim doutora, isso é basico... continue - eu respondo
- >- é por isso que em uma tranfusão de sangue você precisa do tipo certo, por exemplo se uma pessoa do tipo A+ recebe sangue B+, o sangue A tem anti B, que destroem o sangue do tipo B, ou seja, o sangue da pessoa não é compativel e assim começam a ter problemas... mas existe um sangue que não tem nenhum anticorpo, ou seja não tem nenhum anti, é o tipo AB-, ele não tem o anti A, B e o fator RH, pessoas do tipo AB- são imunes a doença dos zumbis, não sabemos se a doença é um virus, uma bacteria ou qualquer outra coisa, só sabemos que ele é passivo ele não ataca o corpo, ataca apenas se o corpo atacar ele, quando entra em contato com o corpo, ele é indentificado como sendo um antigeno do sangue, ou seja, uma coisa do natural do corpo, mas se a pessoa não é AB- ela tem um dos anticorpor, estes que atacam o antigeno do zumbi, e quando atacam o antigeno do zumbi como resposta ataca o corpo, mas ele é muito forte e acaba causando a morte da pessoa, e como procura um hospedeiro ele reanima o corpo tendo controle total e para conseguir mais hospedeiros ele ataca outros humanos, mas como eu disse se a pessoa é AB- ela é imune, porque o seu corpo não ataca o antigeno do zumbi e como procura um hospedeiro ele não ataca o corpo assim entrando em uma "comunhão" com o seu hospedeiro, que é o caso do Luiz, e o corpor tem que se adpatar ao antigeno, causando um coma de dois dias para fazer as modificações no corpo, e ele é transmitido apenas pelo sangue, na saliva não havia o antigeno dos zumbis e nós não conseguimos encontrar uma forma de mata-lo, ou seja, uma cura, nem se quer conseguimos achar seu reino ,ele deve ter sido modificado, pois é muito forte
- >- entendi, surpreendente... mas se não é transmitido pela saliva como os zumbis passam a doença e porque não me atacam? - eu pergunto
- >- simples, não te atacam porque reconhecem que você já é um hospedeiro, agora como eles sabem eu não sei e sobre a forma da contaminação deve ser pelo fato deles terem feridas dentro da boca para conseguir passar o antigeno
- >- então devemos "contaminar" as pessoas AB-, não acha? - o coronel pergunta - seria bem mais facil lidar com mais pessoas imunes
- >- realmente seria bem mais facil - Fernanda responde - Luiz, posso coletar mais um pouco de sangue?
- >- pode sim - eu respondo esticando o braço
- >ela faz a coleta do sangue
- >mas uma coisa me incomodava, como conseguiram os resultados tão rapido
- >- Fernanda, como descobriu isso tão rapido?
- >- primeiro que não é um antigeno dificil de se entender, segundo que todas as pessoas que você viu aqui dentro estavam todas voltadas apenas para isso
- >haviam muitos cientistas, agora faz mais sentido
- >- coronel, seria bom saber quais de seus soldados são AB- também, deixar todos imunes...
- >- ok, vou trazer todos os AB- aqui - ele diz virando as costas e saindo
- >- certo - ela responde - você é AB- Thiago?
- >- não doutora...
- >- eu também não, que azar neh - ela responde dando um leve sorriso
- >- pois é
- >depois de uns 20 minutos o coronel chega com todos os militares AB-, haviam uns 25
- >fizera uma fileira de militares e uma de cientistas
- >cientistas tinham uns 12 AB-
- >ela começa a aplicas um pouco do meu sangue em todos eles
- >em questão de minutos estão todos em deitados no chão em coma
- >- não teria como descobrir uma forma de sermos "camuflados" para os zumbis? - o coronel pergunta
- >- talvez, mas levaria bem mais tempo de estudo
- >- pode coletar mais sangue meu doutora, sem problemas - eu falo
- >- já que você insiste - ela diz sorrindo
- >ela começa a coletar e no meio da coleta
- >escutamos um estouro enorme vindo de fora do laboratório
- >foi um baralho ensurdecedor
- >escutavamos gritos de lá de fora, soldados desesperados
- >um aparece e grita na porta
- >- ESTAMOS SENDO ATACADOS SENHOR CORONEL
- >Fernanda para de coletar meu sangue e eu me levanto
- >no mesmo instante levo um soco no meu rosto
- >- É TUDO UMA ARMADILHA SUA NÉ FILHO DA PUTA - o coronel grita
- >- claro que não, ta doido - eu respondo
- >ele saca a pistola e aponta no meu rosto
- >- FILHO DA PUTA, TRAIDOR MALDITO - quando ele vai disparar Thiago tira a arma da mão dele e da um soco
- >- TA QUERENDO MORRER TAMBÉM SEU ASPIRANTE DE MERDA
- >quando ele vai mirar em Thiago
- >leva um tiro no meio da testa
- >Thiago acabou de matar o coronel para me salvar
- >- não temos tempo a perder, vamos - ele diz
- >ele se aproxima de Fernanda e da um beijo nela
- >- eu vou tirar a gente daqui, enquanto isso leve alguns para a sua sala se tranque lá
- >- ok, estou confiando em você - e como despedida ela da um beijo nele
- >e eu de vela
- >- vamos - ele diz pra mim
- >- aonde estão minhas coisas? - eu pergunto enquanto corriamos para a saida
- >- no caminhão de armamento vou te levarlá - ele responde
- >quando saimos de dentro do laboratório e nos deparamos com o cenario
- >meu deus...
- >havia um arrombo nos muros
- >milhares de zumbis invadindo o lugar
- >militares com seus fuzis atirando contra eles
- >mas parecia ser inutil
- >soldados sendo mortos por todos os lados
- >chegamos no caminhão de armamento
- >pego minha espada e meu revolver .357
- >- Thiago sobre no caminhão e fica atirando dali
- >- certo me ajuda a subir
- >dou um impulso e ele consegue subir
- >ele me ajuda a subir também
- >estava meio escuro pois estava de noite
- >mas eu enxergava bem
- >tiros para todos os lados
- >até que vejo aquele homem
- >filho da puta, ele que fez isso
- >- já volto - eu grito pra Thiago
- >pulo da caminhão
- >- aonde você ta indo? - ele pergunta
- >- vou matar o causador de tudo isso
- >vou correndo até aquele cara
- >ele percebe
- >puxo a espada e paro em sua frente
- >o cara começa a rir
- >ele gargalhava
- >vou para cima, começo a desferir golpes
- >mas ele conseguia desviar com muita facilidade
- >não me atacava apenas desviava
- >dou um golpe de cima para baixo e ele da um pulo para trás
- >finjo que vou puxar o revolver e ele se aproxima
- >filho da puta caiu na armadilha
- >tiro a mão da cintura e volta ela na espada
- >quando ele ta perto eu subo a espada
- >dou um golpe de baixo pra cima
- >porem ele consegue dar um salto para trás
- >percebo que ele coloca uma mão no olho
- >consegui fazer um corte
- >começa a sangrar
- >ele olha para mim e começa a gritar e correr em minha direção
- >vem para cima com tudo e quando vou dar a espadada ele pula por cima dela
- >se aproxima muito e eu não conseguiria dar mais um golpe
- >não daria tempo...
- >recebo um soco na cara e ele me leva para o chão
- >acabo soltando a espada
- >ele monta em mim e começa a socar minha cara
- >eu estava completamente indefeso
- >sem arma alguma
- >um soco meu não faria nada agora
- >estou recebendo varios socos em meu rosto
- >enquanto o cara gargalhava
- >até que me lembro do meu pai
- >ele me deu o soco ingles
- >tava no meu bolso
- >consigo pega ele
- >encaixo na mão sem o cara perceber e solto apenas um
- >no mesmo lado que acertei a espadada
- >foi tão forte que ele saiu de cima de mim
- >percebo que meu rosto estava pingando sangue
- >o soco ingles estava na mão direita e eu sou canhoto
- >puxo o revolver com a esquerda e começo a disparar em direção a ele
- >porem o sangue tava atrapalhando minha visão
- >e ele some em meio aos zumbis
- >tento procurar mas ele tinha sumido
- >volto correndo para dentro do laboratório
- >Thiago me vê
- >- que poha aconteceu?
- >- encontrei o cara que se esgueirava por aqui, ele que fez tudo isso
- >- filho da puta, cara ele acabou com você como esta vivo?
- >- ele fugiu, mas agora não é uma boa hora pra conversar né
- >- não vamos conseguir conter, teremos que fugir
- >olho em volta e de fato
- >haviam pouco militares sobrando
- >alguns estavam desmaiados dentro do laboratório por causa do meu sangue, vários mortos em batalha e poucos vivos
- >- se segura ai em cima Thiago
- >- o que você vai fazer? - ele pergunta
- >- cala a boca e se segura
- >entro no caminhão e as chaves não estava ali
- >- aonde ta as chaves do caminhão?
- >- deve estar nos porta luvas
- >entro e começo a vasculhar lá dentro
- >acho a chave aonde ele tinha falado
- >- Luiz, agiliza ai, munição acabou
- >puts agora fudeu
- >ligo o caminhão e posiciono ele na porta do laboratório
- >dava pro pessoal entrar por trás aonde ficavam as armas
- >- Thiago fica ai que eu vou buscar a Fernanda
- >- Vai rapido - ele grita
- >saio da caminhão e vou correndo para dentro
- >começo a matar os zumbis que estavam ali dentro
- >haviam poucos ali
- >uns 15
- >chego na sala dela e ela abre a porta
- >- vamos, agora rapido
- >ela e Lucas saem correndo da sala junto com mais 2 cientistas
- >o resto estava morto
- >vou correndo na frente e já entro ligando a caminhão
- >eles entram na parte de trás
- >começo a dirigir o mais rapido naquele caminhão
- >- LUCAS PEGUE UMA ARMA E ATIRE CONTRA OS ZUMBIS QUE TENTAREM ENTRAR - eu grito
- >- Ta bom
- >escuto vários disparos e o Thiago ainda em cima do caminhão
- >consigo sair do laboratório e ir para a estrada de terra
- >haviam zumbis ali também
- >e com o barulho daquele caminhão iria atrair bem mais deles
- >- Vamos ter que trocas de veiculo - eu grito para o Thiago
- >- ok, na estrada quando estiver mais tranquilo a gente troca
- >muitos zumbis seguiam o caminhão
- >saio da estrada de terra e chego na pista normal
- >paro o caminhão e mando Thiago sair de lá de cima
- >vejo um carro na pista, vai ser esse mesmo
- >entro e vejo as chaves derrubadas no carpete
- >zumbis se aproximavam
- >- entrem, rápido - eu falo - Thiago me ajude a pegar algumas armas
- >eram armas dos exercito, não dava pra deixar para trás
- >abro o porta mala e começamos a colocar algumas armas
- >e o resto do pessoal no carro
- >zumbis começam a chegar perto demais
- >- foda se, vamo pro carro - eu digo pro Thiago
- >entramos e eu vou dirigindo
- >olho no retrovisor e vejo meu rosto
- >estava cheio de sangue
- >meus dois supercilios cortados
- >minhas maças do rosto cortadas também
- >estava destruido
- >quem era aquele cara...
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