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Oct 23rd, 2016
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  1. Gt do Sobrevivente 11
  2.  
  3. >estou sentado enquanto Fernanda está coletando meu sangue
  4. >estava toda protegida, com luvas, jaleco, óculos e máscara
  5. >ela coletou uns 4 tubinhos de sangue
  6. >- pronto, acho que isso já esta bom, só vou pegar um pouco da sua saliva e você vai estar livre de mim, prometo - ela diz sorrindo
  7. >- acha, tranquilo - respondo dando um sorriso
  8. >ela entrega as amostras de sangue para Lucas e manda ele ir preparando tudo para as analises
  9. >então ela volta até mim com um palito em mãos e diz
  10. >- a boquinha, por favor
  11. >abro a boca e ela começa a raspar o palito na minha bochecha
  12. >- agora eu acabei, vou chamar Thiago para vir te pegar
  13. >- não posso ficar aqui pra acompanhar as pesquisas? - eu pergunto
  14. >- desculpa Luiz, mas não pode, quando tudo estiver pronto eu te chamo
  15. >- ok - eu respondo meio chateado
  16. >ela chama Thiago, que em 10 minutos aparece na sala
  17. >- e ai, tudo certo? - ele pergunta
  18. >- sim - ela responde
  19. >- então vamos garoto, até mais tarde doutora Fernanda
  20. >saio com ele da sala e vamos aonde os militares ficavam
  21. >- posso pegar minhas coisas agora? - eu pergunto
  22. >- por que? Relaxa elas estão bem guardadas
  23. >- são minhas, pelo menos minha espada cara - eu insisto
  24. >- são ordens do coronel não deixar você com suas coisas
  25. >- por que? - pergunto indagado
  26. >- primeiro que você não é confiavel, segundo que havia um homem que tinha as mesmas caracteriscas que você que ficava se esgueirando em volta dos muros e isso é apenas mais um motivo para desconfiarmos de você
  27. >- como assim um homem?
  28. >- sim, varios soldados já viram ele andando a noite proximo aos muros, como se estivesse analisando...
  29. >enquanto ele dizia dava para perceber o quanto ele desconfiava de mim
  30. >- se desconfiam tanto, porque me deixou entrar?
  31. >- porque você disse ser sobrinho da Bene e a placa da sua moto é da cidade dela... - quando ele falou da minha tia seu semblante mudou, parecia estar triste
  32. >decido mudar de assunto
  33. >- entendo, mas e ai cara, como entrou pro exercito?
  34. >- faz algum tempo, me alistei fiz alguns cursos e consegui entrar direto como aspirante, mas e você, se o mundo não estivesse desta maneira, iria querer cursar o que?
  35. >- queria tentar entrar no barro branco, ser um tenente
  36. >- entendo, você fazia alguma luta? Parecia que você sabia lutar jiu jitsu quando lutamos
  37. >- sim, eu fiz jiu jitsu, era faixa branca, tinha quatro graus e você? Ensinam que luta no exercito?
  38. >- na verdade eu não aprendi a lutar no exercito, sempre fiz várias lutas quando mais novo
  39. >- entendi, e você sabe como tudo isso começou?
  40. >- na verdade não, tudo esta mal explicado, só sabemos que aconteceu em quase todas as cidades do pais de uma vez só
  41. >- como assim? Ocorreu tudo ao mesmo tempo? O pais inteiro caiu?
  42. >- sim e sim, por isso não deu para conter
  43. >- cara, que estranho...
  44. >- sim, é muito estranho
  45. >quando dou conta já estava anoitecendo, então Thiago diz
  46. >- metade da noite tenho que cuidar dos muros e você vai ter que ir comigo
  47. >- por que? Não posso ficar dormindo?
  48. >- não, minhas ordens são para não te deixar sozinho
  49. >- porra cara, não fode
  50. >- você não tem escolha, mas antes nós vamos comer
  51. >- beleza... e os cientistas comem com a gente?
  52. >- não, eles comem lá dentro, no refeitorio
  53. >- puts, que merda hein
  54. >- para de reclamar, vamos ir comer logo
  55. >então ele vai andando me guiando até um caminhão aonde eles ferviam e serviam enlatados, pedaços de carne seca e garrafas de água, tais que vinham com apenas metade da garrafa
  56. >havia muito suprimento, mas também haviam muitos militares
  57. >vou com ele e pego a carne seca e o meu enlatado
  58. >era feijão
  59. >não tinha colher nem nada, você tinha que virar a lata na boca e ir tomando o caldo e comendo o feijão
  60. >nas primeiras goladas era estranho
  61. >mas perto do final você acostumava
  62. >o gosto não era tão ruim
  63. >só era estranho, sla
  64. >quando vou começar a comer a carne seca, Thiago tira da minha mão e diz
  65. >- calma esfomeado, guarda a carne seca e a água para mais tarde, só temos duas refeições por dia, o "almoço" e a "janta", se você comer tudo agora vai passar o resto da noite sem comer nada nem tomar nada
  66. >- espera, quer dizer que é apenas uma garrafa de água por dia?
  67. >- sim, metade de uma no almoço e a outra metade na janta
  68. >- cara isso é muito pouco - eu falo indignado
  69. >- suprimentos não são eternos meu caro - ele responde - e quando acabar de beber a água, devolva a garrafinha nesse caminhão, certo?
  70. >- por?
  71. >- você é idiota? Acha que vamos arranjar mais garrafas aonde?
  72. >- faz sentido
  73. >- agora vamos para os muros - ele diz andando em direção a uma escada
  74. >já estava de noite
  75. >umas coisa que percebi nesse lugar
  76. >é que ele é totalmente quieto, tanto a noite como de dia
  77. >o som que predominava lá eram os grunhidos dos zumbis
  78. >acho que todos os soldados tinham ordens de se manterem quietos ou falarem muito baixo
  79. >por isso quando Thiago fala comigo ele diz em um tom baixo
  80. >subo no muro
  81. >a visão de cima daquele muro era impressionante
  82. >dava para ver os prédios e casas
  83. >o muro em si não era grande, mas aonde o laboratório ficava num lugar alto
  84. >percebo que a quantidade de zumbis que ficavam em volta dos muros tinha aumentado
  85. >- cara essa visão é muito foda - eu falo
  86. >- que visão? Ta mo escuro
  87. >não falo mais nada
  88. >ficavamos andando em cima do muro dando a volta em todo o laboratório
  89. >haviam mais uns 8 soldados que estavam na guarda
  90. >depois de umas 4 voltas em todos aquele laboratório gigante eu paro sento e falo
  91. >- Thiago mano, vamos parar um pouco
  92. >- pode ficar aqui, eu vou dar só mais uma volta
  93. >- beleza
  94. >então ele vai andando e eu fico la sentado
  95. >fico olhando para o nada por uns 5 minutos
  96. >até que vejo uma coisa estranha
  97. >tinha um zumbi correndo
  98. >como assim?
  99. >não era um zumbi...
  100. >ele estava com um bolsa
  101. >- EI, EI VOCÊ AI, PARADO - eu grito
  102. >o cara era alto e parecia ser meio forte
  103. >ele olha para mim
  104. >sinto aquele olhar penetrando minha alma
  105. >então ele se vira e começa a correr
  106. >e acabo perdendo ele de vista
  107. >- ei, ta tudo bem? - Thiago aparece correndo
  108. >- vi um cara no meio dos zumbis
  109. >- ai meu deus... - ele diz coçando a cabeça e olhando para o chão - amanhã vamos falar com o coronel sobre isso
  110. >- meu, quem é esse cara?? - eu pergunto, estava curioso
  111. >- não sabemos, mas já viram ele varias vezes por aqui
  112. >começo a olhar para o meio dos zumbis e ver se encontrava ele
  113. >mas não deu em nada, ele havia sumido
  114. >fico mais um tempo falando com Thiago e da o fim do turno dele
  115. >- pronto agora podemos ir dormir
  116. >- finalmente - eu respondo
  117. >descemos do muro e fomos deitar
  118. >na "cabana" haviam vários soldados dormindo
  119. >e alguns jogando truco
  120. >deito e durmo
  121. >acordo com Thiago dando o Thiago dando um tapa na minha testa
  122. >- vai dormir para sempre? Levanta logo, ou o próximo vai ser um soco
  123. >- vai se fuder... - eu respondo passando a mão no rosto
  124. >foi um puta tapa forte na testa
  125. >olho em volta e eu estava sozinho na lá
  126. >apenas eu e Thiago, todos os militares já haviam saido
  127. >- o coronel quer saber o que você viu ontem
  128. >- ok, vamo lá
  129. >ele vai me guiando até o coronel
  130. >estava no pátio andando
  131. >- senhor coronel - ele diz prestando continencia
  132. >- pode falar aspira
  133. >eu não iria prestar continencia, não sou militar
  134. >- o garoto viu um homem andando em meio aos zumbis ontem a noite na patrula
  135. >- existem varios homens em meio aos zumbis, afinal eram pessoas
  136. >- não coronel, ele corria e olhou diretamente para mim quando chamei ele, parecia saber o que estava fazendo
  137. >- então ele voltou... - ele diz colocando a mão no queixo, seu semblante revelava sua preocupação - aspira aumente a patrulha, de 9 homens coloque 16, se ele aparecer novamente não hesitem em atirar
  138. >- mas senhor, não são muitos homens? - ele pergunta
  139. >- sim, são muitos e é isso que eu quero - ele responde - despensado
  140. >- ok senhor, obrigado - ele diz se retirando
  141. >o Thiago só levava patada do coronel, muitas vezes eu segurava a risada
  142. >depois de Thiago passar a ordem a outros soldados para a patrulha na noite a rotina foi a mesma
  143. >almoçamos, ficamos na cabana a tarde, a noite jantamos e depois fomos para a patrulha
  144. >achei estranho não ter noticia alguma de Fernanda nem de Lucas
  145. >o dia inteiro eu não vi um cientista
  146. >quando perguntei para Thiago ele simplesmente respondeu que eles não se misturavam
  147. >e que eu só poderia ir para dentro caso Fernanda chamasse
  148. >na patrulha não vi mais o homem da noite passada
  149. >voltamos para a "cabana" e eu não estava com sono
  150. >vi que tinha uns jogando truco e decidi jogar também
  151. >- ei, sou o próximo - eu digo me aproximando da rodinha
  152. >- entra no meu lugar então criança, estou com sono - um deles diz pra mim
  153. >os outros pareciam não ter gostado muito da ideia mas eu não liguei
  154. >peguei as cartas e comecei a jogar
  155. >depois de algum tempo fiz amizade com o pessoal que estava jogando
  156. >eram todos muito gente boa
  157. >que passaram por coisas ruins
  158. >todos que estavam ali tinham perdido a familia
  159. >apenas eu tinha o privilegio de ter uma ao meu lado
  160. >se passam algumas horas e eu decido dormir
  161. >quando deito na cama sinto que faltava algo
  162. >que eu estava incopleto
  163. >e eu já sabia o que era
  164. >olho para o meu peito e Bianca não estava ali
  165. >eu estava com muita saudade
  166. >fico pensando na minha familia
  167. >meu pai ter deixado Salutem...
  168. >como minha mãe e minha irmã estavam
  169. >espero que todos estejam bem
  170. >fico olhando pro teto por um bom tempo até pegar no sono
  171. >acordo
  172. >quando abro os olhos vejo que o céu estava cinza
  173. >levanto e percebo que estava deitado no aslfalto
  174. >olho em volta e vejo um muro de madeira caido e pegando fogo
  175. >dentro desse muro vários zumbis invadindo o lugar
  176. >começo a olhar para o muro caido e vejo um símbolo
  177. >era o meu símbolo
  178. >eu estava em Salutem
  179. >começo a correr para dentro Monica e Marcelo mortos no chão
  180. >as lagrimas começam a escorrer
  181. >escuto um grito
  182. >uma mulher que gritava de dor
  183. >começo a correr em direção de onde vinha o som
  184. >vejo minha mãe com ajoelhada no chão com minha irmã nos braços
  185. >tinham zumbis atrás dela
  186. >começo a correr para tentar salvar ela
  187. >- MÃE LEVANTA, SAI DAI MÃE - eu gritava chorando
  188. >mas eles acabam sendo mais rapido que eu
  189. >vejo zumbis fazendo uma roda em volta dela
  190. >ela começa a gritar de desespero
  191. >começam a morder ela
  192. >vejo apenas sua mão em volta aos zumbis e o corpo da minha irmã jogado no chão
  193. >- PORQUE VOCÊ FEZ ISSO FILHO? POR QUE? - minha mãe gritava
  194. >coloco a mão em meu rosto e começo a murmurar
  195. >- não, não, não
  196. >sinto algo tocando meu ombro
  197. >quando me viro
  198. >tinha um revolver encaixado na minha testa
  199. >olho para quem estava apontando, era o homem daquela noite
  200. >vejo em sua outra mão a cabeça de Cesar
  201. >apenas a cabeça
  202. >- O QUE VOCÊ FEZ? - eu grito = o que você fez, o que você fez - começo a murmurar e repetir isso
  203. >- quem fez isso foi você
  204. >dedos no gatilho
  205. >revolver apontado em minha testa
  206. >ele dispara
  207. >acordo ofegante e sentado na cama
  208. >começo a puxar o ar como se estivesse sufocando
  209. >- ei, o que aconteceu? - Thiago pergunta
  210. >começo a olhar em volta
  211. >todos os militares em volta de mim
  212. >olhares voltados a mim
  213. >- apenas um sonho... apenas um sonho - eu murmuro
  214. >- o que aconteceu? - Thiago pergunta novamente
  215. >- tive um pesadelo... - eu respondo olhando para as minhas mãos
  216. >- você estava gritando enquanto dormia, todos se assustaram, você ta bem?
  217. >- sim, sim tranquilo, só preciso de um tempo
  218. >deito novamnete com as mãos no rosto
  219. >começo a pensar no sonho
  220. >não aguento e começo a chorar
  221. >depois de algum tempo levanto e saio da cabana, me encontro com Thiago
  222. >fizemos a mesma rotina de ontem
  223. >nenhuma noticia dos cientistas, o homem daquela noite não apareceu novamente
  224. >pergunto quando vão me chamar mas Thiago diz que só podemos esperar
  225. >mas eu não tenho muito tempo, já estou aqui faz 2 dias e vou embora no quinto dias
  226. >depois da patrulha da madrugada fui jogar truco
  227. >deitei na cama mas não conseguia dormir
  228. >eu estava tenso
  229. >quando dou conta já estava de manhã
  230. >ai sim eu consegui dormir
  231. >não sonhei com nada
  232. >por sorte...
  233. >mesma rotina do dia anterior
  234. >vou dormir depois do truco
  235. >estava no quarto dia
  236. >eu iria embora amanhã
  237. >era o combinado com Cesar
  238. >no final da tarde, eu estava com Thiago na "cabana", o coronel aparece e diz
  239. >- Fernanda tem novidades, ela quer que você vá comigo ver os resultados garoto
  240. >- tenho permissão para ir junto senhor? - Thiago pergunta prestando continencia
  241. >- pode aspira, mas temos que ir agora
  242. >- ok, então vamos - eu respondo
  243. >me levanto e entramos no laboratório
  244. >chego na sala dela
  245. >entramos e vejo ela com alguns papeis em mãos
  246. >- e então, o que você descobriu? - coronel pergunta
  247. >- tenho novidades, mas não são tão boas como gostariamos... posso começar a explicar tudo? - ela pergunta, parecia estar meio decepcionada
  248. >- sim - eu e coronel respodemos juntos
  249. >- vou explicar desde o começo, temos uma coisa no sangue chamado sistema ABO, que é o que define nosso tipo sanguineo, existem 3 antigenos que podem ou não estar no sangue de uma pessoa normal, o antigeno A, antigeno B ou o fator RH, e estes antigenos só podem ser combatidos por anticorpos espcializados na destruiçãos deles, por exemplo, para destruir o antigeno A é necessario o anti A, porem se você tem um dos antigenos no sangue, você automaticamente não tem o anti, porque esses antigenos do sangue são naturais do corpo, ou seja, se você tem o antigeno A, seu tipo sanguineo é A, agora se ele é positivo ou negativo depende do fator RH, se você tem o fator você é A+, se você não tem é A-, entenderam?
  250. >- sim doutora, isso é basico... continue - eu respondo
  251. >- é por isso que em uma tranfusão de sangue você precisa do tipo certo, por exemplo se uma pessoa do tipo A+ recebe sangue B+, o sangue A tem anti B, que destroem o sangue do tipo B, ou seja, o sangue da pessoa não é compativel e assim começam a ter problemas... mas existe um sangue que não tem nenhum anticorpo, ou seja não tem nenhum anti, é o tipo AB-, ele não tem o anti A, B e o fator RH, pessoas do tipo AB- são imunes a doença dos zumbis, não sabemos se a doença é um virus, uma bacteria ou qualquer outra coisa, só sabemos que ele é passivo ele não ataca o corpo, ataca apenas se o corpo atacar ele, quando entra em contato com o corpo, ele é indentificado como sendo um antigeno do sangue, ou seja, uma coisa do natural do corpo, mas se a pessoa não é AB- ela tem um dos anticorpor, estes que atacam o antigeno do zumbi, e quando atacam o antigeno do zumbi como resposta ataca o corpo, mas ele é muito forte e acaba causando a morte da pessoa, e como procura um hospedeiro ele reanima o corpo tendo controle total e para conseguir mais hospedeiros ele ataca outros humanos, mas como eu disse se a pessoa é AB- ela é imune, porque o seu corpo não ataca o antigeno do zumbi e como procura um hospedeiro ele não ataca o corpo assim entrando em uma "comunhão" com o seu hospedeiro, que é o caso do Luiz, e o corpor tem que se adpatar ao antigeno, causando um coma de dois dias para fazer as modificações no corpo, e ele é transmitido apenas pelo sangue, na saliva não havia o antigeno dos zumbis e nós não conseguimos encontrar uma forma de mata-lo, ou seja, uma cura, nem se quer conseguimos achar seu reino ,ele deve ter sido modificado, pois é muito forte
  252. >- entendi, surpreendente... mas se não é transmitido pela saliva como os zumbis passam a doença e porque não me atacam? - eu pergunto
  253. >- simples, não te atacam porque reconhecem que você já é um hospedeiro, agora como eles sabem eu não sei e sobre a forma da contaminação deve ser pelo fato deles terem feridas dentro da boca para conseguir passar o antigeno
  254. >- então devemos "contaminar" as pessoas AB-, não acha? - o coronel pergunta - seria bem mais facil lidar com mais pessoas imunes
  255. >- realmente seria bem mais facil - Fernanda responde - Luiz, posso coletar mais um pouco de sangue?
  256. >- pode sim - eu respondo esticando o braço
  257. >ela faz a coleta do sangue
  258. >mas uma coisa me incomodava, como conseguiram os resultados tão rapido
  259. >- Fernanda, como descobriu isso tão rapido?
  260. >- primeiro que não é um antigeno dificil de se entender, segundo que todas as pessoas que você viu aqui dentro estavam todas voltadas apenas para isso
  261. >haviam muitos cientistas, agora faz mais sentido
  262. >- coronel, seria bom saber quais de seus soldados são AB- também, deixar todos imunes...
  263. >- ok, vou trazer todos os AB- aqui - ele diz virando as costas e saindo
  264. >- certo - ela responde - você é AB- Thiago?
  265. >- não doutora...
  266. >- eu também não, que azar neh - ela responde dando um leve sorriso
  267. >- pois é
  268. >depois de uns 20 minutos o coronel chega com todos os militares AB-, haviam uns 25
  269. >fizera uma fileira de militares e uma de cientistas
  270. >cientistas tinham uns 12 AB-
  271. >ela começa a aplicas um pouco do meu sangue em todos eles
  272. >em questão de minutos estão todos em deitados no chão em coma
  273. >- não teria como descobrir uma forma de sermos "camuflados" para os zumbis? - o coronel pergunta
  274. >- talvez, mas levaria bem mais tempo de estudo
  275. >- pode coletar mais sangue meu doutora, sem problemas - eu falo
  276. >- já que você insiste - ela diz sorrindo
  277. >ela começa a coletar e no meio da coleta
  278. >escutamos um estouro enorme vindo de fora do laboratório
  279. >foi um baralho ensurdecedor
  280. >escutavamos gritos de lá de fora, soldados desesperados
  281. >um aparece e grita na porta
  282. >- ESTAMOS SENDO ATACADOS SENHOR CORONEL
  283. >Fernanda para de coletar meu sangue e eu me levanto
  284. >no mesmo instante levo um soco no meu rosto
  285. >- É TUDO UMA ARMADILHA SUA NÉ FILHO DA PUTA - o coronel grita
  286. >- claro que não, ta doido - eu respondo
  287. >ele saca a pistola e aponta no meu rosto
  288. >- FILHO DA PUTA, TRAIDOR MALDITO - quando ele vai disparar Thiago tira a arma da mão dele e da um soco
  289. >- TA QUERENDO MORRER TAMBÉM SEU ASPIRANTE DE MERDA
  290. >quando ele vai mirar em Thiago
  291. >leva um tiro no meio da testa
  292. >Thiago acabou de matar o coronel para me salvar
  293. >- não temos tempo a perder, vamos - ele diz
  294. >ele se aproxima de Fernanda e da um beijo nela
  295. >- eu vou tirar a gente daqui, enquanto isso leve alguns para a sua sala se tranque lá
  296. >- ok, estou confiando em você - e como despedida ela da um beijo nele
  297. >e eu de vela
  298. >- vamos - ele diz pra mim
  299. >- aonde estão minhas coisas? - eu pergunto enquanto corriamos para a saida
  300. >- no caminhão de armamento vou te levarlá - ele responde
  301. >quando saimos de dentro do laboratório e nos deparamos com o cenario
  302. >meu deus...
  303. >havia um arrombo nos muros
  304. >milhares de zumbis invadindo o lugar
  305. >militares com seus fuzis atirando contra eles
  306. >mas parecia ser inutil
  307. >soldados sendo mortos por todos os lados
  308. >chegamos no caminhão de armamento
  309. >pego minha espada e meu revolver .357
  310. >- Thiago sobre no caminhão e fica atirando dali
  311. >- certo me ajuda a subir
  312. >dou um impulso e ele consegue subir
  313. >ele me ajuda a subir também
  314. >estava meio escuro pois estava de noite
  315. >mas eu enxergava bem
  316. >tiros para todos os lados
  317. >até que vejo aquele homem
  318. >filho da puta, ele que fez isso
  319. >- já volto - eu grito pra Thiago
  320. >pulo da caminhão
  321. >- aonde você ta indo? - ele pergunta
  322. >- vou matar o causador de tudo isso
  323. >vou correndo até aquele cara
  324. >ele percebe
  325. >puxo a espada e paro em sua frente
  326. >o cara começa a rir
  327. >ele gargalhava
  328. >vou para cima, começo a desferir golpes
  329. >mas ele conseguia desviar com muita facilidade
  330. >não me atacava apenas desviava
  331. >dou um golpe de cima para baixo e ele da um pulo para trás
  332. >finjo que vou puxar o revolver e ele se aproxima
  333. >filho da puta caiu na armadilha
  334. >tiro a mão da cintura e volta ela na espada
  335. >quando ele ta perto eu subo a espada
  336. >dou um golpe de baixo pra cima
  337. >porem ele consegue dar um salto para trás
  338. >percebo que ele coloca uma mão no olho
  339. >consegui fazer um corte
  340. >começa a sangrar
  341. >ele olha para mim e começa a gritar e correr em minha direção
  342. >vem para cima com tudo e quando vou dar a espadada ele pula por cima dela
  343. >se aproxima muito e eu não conseguiria dar mais um golpe
  344. >não daria tempo...
  345. >recebo um soco na cara e ele me leva para o chão
  346. >acabo soltando a espada
  347. >ele monta em mim e começa a socar minha cara
  348. >eu estava completamente indefeso
  349. >sem arma alguma
  350. >um soco meu não faria nada agora
  351. >estou recebendo varios socos em meu rosto
  352. >enquanto o cara gargalhava
  353. >até que me lembro do meu pai
  354. >ele me deu o soco ingles
  355. >tava no meu bolso
  356. >consigo pega ele
  357. >encaixo na mão sem o cara perceber e solto apenas um
  358. >no mesmo lado que acertei a espadada
  359. >foi tão forte que ele saiu de cima de mim
  360. >percebo que meu rosto estava pingando sangue
  361. >o soco ingles estava na mão direita e eu sou canhoto
  362. >puxo o revolver com a esquerda e começo a disparar em direção a ele
  363. >porem o sangue tava atrapalhando minha visão
  364. >e ele some em meio aos zumbis
  365. >tento procurar mas ele tinha sumido
  366. >volto correndo para dentro do laboratório
  367. >Thiago me vê
  368. >- que poha aconteceu?
  369. >- encontrei o cara que se esgueirava por aqui, ele que fez tudo isso
  370. >- filho da puta, cara ele acabou com você como esta vivo?
  371. >- ele fugiu, mas agora não é uma boa hora pra conversar né
  372. >- não vamos conseguir conter, teremos que fugir
  373. >olho em volta e de fato
  374. >haviam pouco militares sobrando
  375. >alguns estavam desmaiados dentro do laboratório por causa do meu sangue, vários mortos em batalha e poucos vivos
  376. >- se segura ai em cima Thiago
  377. >- o que você vai fazer? - ele pergunta
  378. >- cala a boca e se segura
  379. >entro no caminhão e as chaves não estava ali
  380. >- aonde ta as chaves do caminhão?
  381. >- deve estar nos porta luvas
  382. >entro e começo a vasculhar lá dentro
  383. >acho a chave aonde ele tinha falado
  384. >- Luiz, agiliza ai, munição acabou
  385. >puts agora fudeu
  386. >ligo o caminhão e posiciono ele na porta do laboratório
  387. >dava pro pessoal entrar por trás aonde ficavam as armas
  388. >- Thiago fica ai que eu vou buscar a Fernanda
  389. >- Vai rapido - ele grita
  390. >saio da caminhão e vou correndo para dentro
  391. >começo a matar os zumbis que estavam ali dentro
  392. >haviam poucos ali
  393. >uns 15
  394. >chego na sala dela e ela abre a porta
  395. >- vamos, agora rapido
  396. >ela e Lucas saem correndo da sala junto com mais 2 cientistas
  397. >o resto estava morto
  398. >vou correndo na frente e já entro ligando a caminhão
  399. >eles entram na parte de trás
  400. >começo a dirigir o mais rapido naquele caminhão
  401. >- LUCAS PEGUE UMA ARMA E ATIRE CONTRA OS ZUMBIS QUE TENTAREM ENTRAR - eu grito
  402. >- Ta bom
  403. >escuto vários disparos e o Thiago ainda em cima do caminhão
  404. >consigo sair do laboratório e ir para a estrada de terra
  405. >haviam zumbis ali também
  406. >e com o barulho daquele caminhão iria atrair bem mais deles
  407. >- Vamos ter que trocas de veiculo - eu grito para o Thiago
  408. >- ok, na estrada quando estiver mais tranquilo a gente troca
  409. >muitos zumbis seguiam o caminhão
  410. >saio da estrada de terra e chego na pista normal
  411. >paro o caminhão e mando Thiago sair de lá de cima
  412. >vejo um carro na pista, vai ser esse mesmo
  413. >entro e vejo as chaves derrubadas no carpete
  414. >zumbis se aproximavam
  415. >- entrem, rápido - eu falo - Thiago me ajude a pegar algumas armas
  416. >eram armas dos exercito, não dava pra deixar para trás
  417. >abro o porta mala e começamos a colocar algumas armas
  418. >e o resto do pessoal no carro
  419. >zumbis começam a chegar perto demais
  420. >- foda se, vamo pro carro - eu digo pro Thiago
  421. >entramos e eu vou dirigindo
  422. >olho no retrovisor e vejo meu rosto
  423. >estava cheio de sangue
  424. >meus dois supercilios cortados
  425. >minhas maças do rosto cortadas também
  426. >estava destruido
  427. >quem era aquele cara...
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