VMS35

Untitled

May 25th, 2016
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  1. Episódio 12: O Refém
  2. >século: alguns dias depois.
  3. >eu e a Laura ainda estávamos no zero a zero
  4. >e o medo me consumia a cada dia mais e mais
  5. >não conseguia parar de assistir pornografia e ficar imaginando o que eu faria se fosse o carinha
  6. >mas aqueles caras ficavam na ação por umas meia hora
  7. >PQP, eu mal conseguia assistir por 2 minutos.
  8. >pulava sempre o começo e ia pra parte da ação
  9. >mas eu sentia que apenas assistir àquilo não era o suficiente
  10. >eu precisava agir
  11. >mas o medo de falhar era maior
  12. >e eu sabia que eu não iria perder o medo até praticar o ato enfim.
  13. >era uma bola de neve
  14. >e isso estava me deixando maluco
  15. >e como todas as vezes que algo me incomodava
  16. >decido pedir ajuda ao meu grande amigo
  17. >afinal, todo mundo sabe que o Aldair era um gênio
  18. >um sábio conselheiro que certamente saberia como me ajudar.
  19. >mando mensagem para ele no whatsapp
  20. >peço para ele vir aqui em casa
  21. >- E ae cara! – disse uma voz na porta do meu quarto, antes mesmo dos dois riscos ficarem azuis.
  22. >- Caralho, tava te mandando mensagem agora mesmo. – respondo.
  23. >estava é? O que manda? – perguntou Aldair enquanto entrava e sentava na cadeira do PC.
  24. >- Cara, preciso de ajuda ou eu vou surtar – digo.
  25. >- Calma cara, relaxa e me conte o que está acontecendo, deixa o pai te ajudar.
  26. >Conto tudo para o Aldair.
  27. >digo que estava morrendo de medo da minha primeira vez com a Laura
  28. >e eu sentia que já tinha passado a hora de rolar
  29. >mas o medo de falhar me impedia de investir
  30. >até comentei que no dia que fomos ao cinema eu tinha planos para transar naquela noite
  31. >mas possivelmente meu medo falou mais alto e acabei o convidando para ir ao cinema com a gente
  32. >afinal, esse sou eu
  33. >um fracassado que sempre foge dos seus medos ao invés de encará-los de frente
  34. >acho que eu seria BV até hoje se a Bárbara não estivesse me beijado.
  35. >Aldair diz que me entende
  36. >Aldair diz que é normal ter medo.
  37. >Aldair me compreende ao invés de me zoar
  38. >Aldair era foda, esse sim era um amigo de verdade.
  39. >- Fica tranquilo cara, eu também tive medo na primeira vez – comentou Aldair – Fiquei super inseguro se eu iria dar conta das três.
  40. >- Hm... er... – não soube o que responder. Eu estou com medo de dar conta de apenas uma e era a minha namorada. – e o que você fez para superar o medo?
  41. >- Sei lá porra, eu tava bêbado!
  42. >Beber poderia ser uma alternativa
  43. >mas eu não bebia
  44. >FUCK.gif
  45. >- Mas relaxa, vou te ajudar nessa – comentou ele.
  46. >- Vai é? E como você poderia fazer isso?
  47. >- deixa que dessa parte cuido eu. Trate apenas de esquecer isso e relaxar.
  48. >- Como se fosse fácil. – respondo desacreditado. - Quando estou com a Laura tudo que eu penso é agarrá-la.
  49. >- Normal cara, tu é homem, que mal tem?
  50. >- Eu sei que é normal.- respondo. Dou uma pausa e respiro fundo. - Mas antes, quando a gente não tinha um lugar seguro para fazer, eu ficava tranquilo, pois no fundo, eu sabia que não iria poder ir tão longe. Mas agora que sei que posso simplesmente trancar a porta, fico com medo de fazer qualquer coisa só por temer que as coisas esquentem ao ponto de realmente eu precisar trancar a porta. – desabafo.
  51. >-saquei. – Aldair pôs a mão no meu ombro. – Vou fazer com que na primeira vez de vocês, você faça a Laura ver estrelas! E não vai ser por ter batido a cabeça. – completou enquanto se levantava.
  52. >- Sei...
  53. >- Confia no pai cara! Tu vai perder esse cabaço, ou eu não me chamo Aldair. – Disse enquanto saía do quarto.
  54. >enquanto ele ia embora eu só conseguia pensar em quão fudido eu estava, ao ponto de ter que pedir ajuda a ele.
  55. >o jeito foi deixar rolar e manter minhas esperanças nas boas ideias do Aldair.
  56. >mas, enquanto isso, a vida seguia.
  57. >hoje eu tinha prova na facul, fiquei de passar na casa da Laura pra estudarmos juntos.
  58. >logo depois do almoço eu me arrumei e fui para casa dela.
  59. >por sorte, a mãe dela estava lá e tivemos que ficar estudando na sala (ufa!).
  60. >eu me sentia ainda mais fracassado por pensar assim.
  61. >mas quando se é um beta (aquele que não é um macho alfa) a gente se acostuma a pensar essas coisas.
  62. >estava difícil me concentrar nos estudos
  63. >a Laura ainda estava de pijamas, e aquele short curto chamava bastante a atenção.
  64. >e...
  65. >ela estava sem sutiã. SEM SUTIÃ!
  66. >aquela parte de cima dos pijamas geralmente são bem soltinhas e essa não era muito diferente.
  67. >será que ela fez isso para me provocar?
  68. >ou será que ela é tão ingênua ao ponto de não perceber?
  69. >mano, dava pra ver o desenho dos mamilos
  70. >90% do tempo eu gastei olhando para eles.
  71. >acho que o Juquinha ficou em posição de “continência” o tempo inteiro.
  72. >eu acho que eu iria me ferrar nessa prova
  73. >foda-se.
  74. >ERAM PEITOS!
  75. >durante os “estudos” recebi um whatsapp do Aldair
  76. >perguntando se eu poderia sair com ele hoje
  77. >eu disse que eu até iria sair cedo, pois tinha prova, mas que não tava muito afim de sair.
  78. >ele insistiu
  79. >eu disse que iria pensar
  80. >comentei com a Laura e para minha surpresa ela sugeriu que eu fosse
  81. >WTF?
  82. >uma namorada que diz que eu devo sair com meu melhor amigo, NOPODESERREAL.ppt
  83. >RubySparks-ANamoradaPerfeita_DVDRip_DualAudio.Avi
  84. >já que ela insistia, digo ao Aldair que eu topo.
  85. >Aldair ficou de me encontrar na frente da faculdade.
  86. >os estudos seguiram tranquilamente (ou não)
  87. >enfim... enquanto a Laura ia tomar banho
  88. >percebo que havia uma mensagem da Bárbara no Whatsapp
  89. >era apenas um “oi”
  90. >mas fiquei bastante intrigado
  91. >dei aquela checada para ver se a Laura já estava no banheiro
  92. >barralimpa.rar
  93. >respondi com um “olá, tudo bem?” (leia com a voz do Paulo Henrique Amorim)
  94. >não demorou para que ela respondesse
  95. >disse que estava bem
  96. >disse que me viu na rua esses dias
  97. >comentou que estava passando com um “amigo”
  98. >WAIT A SECOND (que no caso, é espere um segundo em inglês)
  99. >que amigo é esse?
  100. >eu sei que não deveria
  101. >sei que era errado
  102. >MAS EU ESTAVA COM CIÚMES!
  103. >sempre que eu a via eu me sentia abalado
  104. >MinhaExSuperNamorada_HD720p_Dublado.mkv
  105. >como quem não quer nada
  106. >pergunto quem era o tal amigo
  107. >Bárbara diz que era um carinha que ela estava ficando
  108. >...
  109. >...
  110. >...
  111. >...
  112. >...
  113. >por que será que isso me incomodou tanto?
  114. >será que ela ama ele?
  115. >será que eles já transaram?
  116. >PQP!
  117. >não conseguia parar de pensar nisso
  118. >percebendo meu “silêncio”
  119. >Bárbara completou dizendo que não havia dado certo e eles não saíram mais
  120. >Alívio.
  121. >pergunto o que ela estava fazendo da vida
  122. >ela disse que fazia faculdade de arquitetura e urbanismo e que naquele dia, ela estava voltando da faculdade com o carro do pai dela.
  123. >ficamos conversando durante um tempo
  124. >até que a Laura saiu do banho e eu tive que encerrar a conversa
  125. >no momento em que a vi saindo do banheiro enrolada na toalha e indo para o quarto dela
  126. >senti muita raiva de mim mesmo
  127. >aquela era, definitivamente a garota mais linda que eu já tinha visto (talvez não, mas foda-se)
  128. >Laura era linda demais e extremamente sensual sem nem perceber.
  129. >e por algum motivo que eu desconhecia eu ainda me sentia ligado a Bárbara.
  130. >mas era só olhar para Laura que eu esquecia completamente que a Bárbara existia.
  131. >fiquei na sala enquanto a Laura se vestia no quarto dela (óbvio, pois a mãe dela estava em casa, UFA!)
  132. >Laura demorou um tempo para se arrumar
  133. >enquanto isso fiquei falando com o Aldair
  134. >perguntei o que iríamos fazer hoje a noite
  135. >ele disse que íamos ao shopping
  136. >que ele me pagaria um lanche e iria conversar sobre o que comentei com ele
  137. >Aldair disse que tinha refletido e sabia uma forma de me ajudar
  138. >e que iria conversar e explicar como eu poderia me acalmar
  139. >não fazia ideia do que o Aldair poderia me dizer para me ajudar
  140. >mas confesso que fiquei bastante esperançoso.
  141. >enfim, Laura terminou de se arrumar e fomos para a faculdade.
  142. >a prova já era no primeiro tempo, então fomos direto para a sala
  143. >combinamos que quem terminasse primeiro poderia ir embora, pois eu iria me encontrar com o Aldair na frente da faculdade.
  144. >confesso que a prova estava mais tranquila do que eu imaginava
  145. >mesmo não tendo estudando o quanto deveria, acho que não me saí tão mal.
  146. >terminei antes da Laura e apenas mandei beijos e um “tchau” da porta.
  147. >desci as escadas e fui procurar o Aldair
  148. >Ele estava bem no portão, sentado na cadeira do guardinha e trocando ideia com o próprio.
  149. >era surpreendente como o Aldair conseguia se enturmar tão facilmente.
  150. >enfim, me aproximei e ele se despediu.
  151. >fomos caminhando até o ponto
  152. >estava vazio.
  153. >ficamos conversando sobre diversas coisas
  154. >já que o Aldair se negava a dar uma pista sobre o que ele iria me dizer
  155. >comentei que a Laura estava de pijamas e aquilo me deixou maluco
  156. >Aldair apenas me zoa e diz que tenho sorte, afinal, Laura era uma gata.
  157. >no meio do papo furado, enquanto o ônibus não vinha, um carro para do nosso lado.
  158. >dois caras encapuzados saem do carro e partem para cima da gente
  159. >um deles derrubou o Aldair no chão, enquanto o outro me segurou por trás
  160. >no meio do tumulto vejo o outro carinha pegando um pano e molhando com algo
  161. >grito por socorro e vejo algumas pessoas olhando
  162. >o guardinha da faculdade sai do portão e parecia pedir ajuda pelo rádio
  163. >não sei o que o guarda fez a seguir, pois só consegui sentir um cheiro muito forte de algo que havia no pano.
  164. >um pouco antes de apagar
  165. >me lembro de ouvir a voz do Aldair gritando pelo “meu nome”.
  166. >depois disso foi apenas escuridão.
  167. >FUDEU.txt
  168. >acordo
  169. > estava com uma puta dor de cabeça
  170. >não conseguia ver nada
  171. >tentei mexer os braços, mas não consegui.
  172. >eu estava sentado e amarrado numa cadeira
  173. >percebo que estou com algum tipo de capuz na cabeça
  174. >vejo apenas um feixe de luz que passava por entre o pano
  175. >consigo ver algumas sombras, certamente havia pessoas próximas à mim
  176. >entro em desespero e começo a tentar me desamarrar
  177. >ouço alguém comentando “ele acordou”
  178. >de repente um clarão faz meus olhos doerem, no momento em que puxam o capuz
  179. >havia uma porra de uma lâmpada bem acima da minha cabeça
  180. >eu estava numa espécie de garagem velha
  181. >um dos caras, que não conseguia ver o rosto direito devido a luz que quase me cegava
  182. >comentou algo como “vamos começar a brincadeira”
  183. >antes mesmo de eu conseguir entender o que estava acontecendo
  184. >recebo um soco no estomago que me deixa até sem ar
  185. >após tossir bem forte e cuspir algo que não sei se era sangue ou não
  186. >consigo perguntar o que eles queriam
  187. >um deles, o que parecia estar chefiando a situação me responde
  188. >diz que quer apenas conversar
  189. >QUEM DIABOS CONVERSA DESSE JEITO?
  190. >pensei em dizer que não tinha dinheiro, mas antes disso já recebo mais uma pancada
  191. >dessa vez foi um soco na cara
  192. >a dor de cabeça aumentou em 100x
  193. >sinto um terrível gosto de ferro na boca
  194. >certamente deveria ter perdido algum dente
  195. >- pronto... – começou a falar o homem – acho que agora você já deve ter entendido que não estamos brincando.
  196. >eu estava me sentindo num filme
  197. >com a diferença de que eu não iria me desamarrar e bater em todo mundo
  198. >se o Aldair tivesse aqui eu até poderia ter esperanças que ele fizesse isso
  199. >peraí
  200. >onde está o Aldair?
  201. >- O que vocês fizeram com o Aldair? – gritei.
  202. >- Cala a boca! – gritou novamente enquanto me socava no rosto – Sou eu quem faço as perguntas aqui!
  203. >o sangue escorria pela minha boca
  204. >consegui apenas balbuciar algumas palavras
  205. >”Cadê o Aldair?”
  206. >- Certo, certo... já que insiste – dizia o cara enquanto saía da minha frente, mostrando o que havia atrás dele.
  207. >minha visão estava completamente embaçada
  208. >meu rosto, inchado, mal permitia que eu abrisse os olhos direito
  209. >quando finalmente consegui focar
  210. >queria não ter visto o que vi
  211. >ao longe, jogado, bem no canto de uma parede
  212. >estava um cara, acorrentado à parede e com o corpo completamente coberto de sangue.
  213. >seu rosto, estava irreconhecível
  214. >sem esperanças, só pude rezar para que não fosse o Aldair.
  215. >- Está feliz agora? Espero que você colabore mais do que o seu amiguinho!
  216. >eu não conseguia pensar em mais nada
  217. >flashes na minha cabeça me lembravam o dia em que eu conheci o Aldair
  218. >aquele sorriso contagiante ao dizer “você vai ser meu amigo”.
  219. >as imagens desaparecem ao ouvir novamente aquele cara gritando próximo do meu rosto
  220. >- Agora vou perguntar apenas uma vez e espero que você me responda direitinho. AONDE ESTÁ O BIROMBA?
  221. >WTF?
  222. >ao se aproximar do meu rosto eu consegui reconhecer o meu agressor
  223. >era o tal ladrão da toca do cururu.
  224. >o mesmo que levou minhas roupas e meu celular
  225. >eu não fazia ideia de onde estava a porra do Biromba
  226. >- ME RESPONDE! – gritou.
  227. >- eu... e... eu não sei. – consegui dizer.
  228. >- Não sabe é? – disse enquanto caminhava até o outro canto, pegou algo numa mesa e voltou.
  229. >era a porra de um madeira
  230. >conhecida como “perna de três”
  231. >ele ergueu aquela madeira e disse: “vou refrescar a sua memória”.
  232. >no momento em que o vi se preparando para me dar a paulada na cabeça
  233. >eu sabia que era o fim
  234. >apenas fechei os olhos e esperei pelo pior
  235. >pude sentir apenas a aproximação da pancada
  236. >no momento em que senti a morte se aproximando
  237. >acordo no susto
  238. >foi apenas um terrível delírio.
  239. >não sei quanto tempo se passou
  240. >por um breve momento me sinto aliviado
  241. >abro meus olhos bem devagar
  242. >eu estava sentado numa cadeira, tento mexer meus braços e não consigo
  243. >percebo que eu estava amarrado.
  244. >porra, não foi um sonho?
  245. >eu realmente estou preso à uma cadeira?
  246. >percebo que estava apenas de cuecas.
  247. >tento olhar ao redor
  248. >percebo que estou num quarto
  249. >o ambiente estava a meia luz
  250. >a única iluminação que havia, vinha de um abajur velho que ficava ao lado da cama.
  251. >mesmo aquela luz fraca, incomodava a vista.
  252. >estava me sentindo um pouco tonto
  253. >não conseguia focar muito bem nas coisas
  254. >estava com uma dor de cabeça forte e sempre que eu tentava olhar ao redor, aquela luz piorava ainda mais a situação.
  255. >mas logo percebi que eu tinha que sair dali
  256. >o quarto estava vazio, mas logo logo alguém poderia aparecer.
  257. >consigo finalmente olhar ao redor e ver com mais clareza
  258. >parecia um quarto velho de hotel
  259. >a cama, mal arrumada, ficava bem na minha frente.
  260. >no teto e nas paredes, era visível algumas partes da pintura descascada.
  261. >eu não sabia por que tinham me pegado ou o que queriam comigo
  262. >ou se queriam o Aldair e eu fui de trouxa na história
  263. >certamente deveria ser isso.
  264. >e onde estava o Aldair?
  265. >embora eu tenha ficado preocupado ao lembrar do Aldair, eu sabia que eu não tinha muito tempo
  266. >logo logo alguém iria aparecer e me encher de porrada
  267. >tento forçar a corda que prendia minhas mãos
  268. >mas, foi sem sucesso.
  269. >estavam bem presas
  270. >mas não demorei muito para perceber que não haviam amarrado as minhas pernas.
  271. >percebo também que não haviam passado a corda por entre a cadeira
  272. >seja lá quem tivesse me amarrado, não era lá muito inteligente
  273. >logo, bastava apenas eu conseguir levantar os braços e iria passar por cima do encosto da cadeira facilmente
  274. >mas, não foi tão fácil quanto parecia, já que tive que apoiar o peito sobre meus joelhos e esticar bem meus braços para trás
  275. >mas, com um certo esforço consegui erguer as mãos e passar por cima do apoio da cadeira
  276. >agora, era só eu passar as mãos por baixo dos pés (também vi isso em filmes) e eu poderia tentar fugir dali
  277. >com um certo esforço, consegui.
  278. >me levantei e logo vi minhas coisas ao lado do abajur.
  279. >pensei em pegar meu celular e pedir por socorro.
  280. >mas quando eu caminhava até lá ouvi passos se aproximando.
  281. >corri e sem pensar em muita coisa, arranquei o abajur da tomada e me escondi atrás da porta
  282. >uma pessoa entrou no quarto e sem pensar duas vezes eu taquei o abajur na cabeça dele
  283. >para minha surpresa, o bandido era uma mulher
  284. >estava de lingerie
  285. >foda-se
  286. >eu tinha que fugir dali.
  287. >visto minha bermuda rapidamente e tento vestir a camisa
  288. >até perceber que era impossível vestir a blusa quando se está com as mãos amarradas.
  289. >pego minhas coisas e coloco no bolso
  290. >like a James Bond, me esgueiro pela porta rumo ao corredor
  291. >era um corredor mal iluminado e longo
  292. >haviam várias portas iguais a minha
  293. >deduzi que meu cativeiro deveria ser um quarto de hotel.
  294. >ao longe, dava pra ouvir uma musica e falatórios
  295. >pelo som, eu sabia que eu poderia chegar lá se eu seguisse o corredor.
  296. >enquanto eu corria e tentava me esconder
  297. >lembro do Aldair
  298. >fico desesperado
  299. >não sabia o que fazer
  300. >vi uma porta aberta, com a luz apagada
  301. >entro e me escondo
  302. >pego o celular para pedir socorro
  303. >mas percebo que primeiro eu precisava saber aonde eu estava.
  304. >olho novamente para fora e vejo que não tinha ninguém.
  305. >vou sorrateiramente até o final do corredor
  306. >ele terminava numa escada
  307. >desço as escadas e me deparo com uma espécie de bar
  308. >havia uma musica alta e diversas mulheres com roupas bem “indiscretas”
  309. >algumas usavam somente a parte de baixo
  310. >o que me deixou bem encabulado
  311. > nunca tinha visto tetas na vida
  312. >só no xvideos.
  313. >mas eu não poderia me distrair
  314. >eu precisava sair dali e pedir ajuda para salvar o Aldair
  315. >agachado, enquanto me aproximava do bar, sinto alguém me suspender pelos braços
  316. >era um negão de 2 metros de altura
  317. >puro músculo misturado com banha
  318. >dava medo só de olhar
  319. >- Foi esse garoto ai mesmo! – gritou uma mulher atrás de mim.
  320. >ao conseguir olhá-la, percebi que era a mulher que eu havia batido com o abajur
  321. >-Esse maluco me acertou com um abajur assim que voltei do banheiro.
  322. >- Você não conhece as regras da casa? – Perguntou o negão
  323. >que logo me arrastou para fora com a ajuda de mais dois brutamontes
  324. >nesse momento eu não estava entendendo mais nada
  325. >fui arremessado na calçada e recebi uma chuva de pontapés
  326. >sorte que o negão apenas ficou olhando enquanto os outros me enchiam de porrada
  327. >a mão do negão parecia ser maior do que meu rosto
  328. >aquele cara poderia me destruir só com um soco
  329. >enquanto eu achava que iria desmaiar de tanta porrada
  330. >o negão mandou que parassem, dizendo que eu já havia aprendido a lição.
  331. >os brutamontes foram embora e me largaram lá caído na calçada
  332. >mas antes de sair o negão parou e disse pra mim:
  333. >- Não quero te ver aqui nunca mais, ta entendendo? Se eu te encontrar de novo eu te mato e depois mato sua mãe! – Gritou o negão – E você tem cachorro?
  334. >estranhei a pergunta e apenas fiquei em silêncio.
  335. >- Hein muleque! Tem ou não a porra de um cachorro? – gritou ele.
  336. >meu cu trancava cada vez mais a cada grito que aquele negão dava.
  337. >- tenho não! – consegui responder.
  338. > - Então eu compraria um pra você só pra poder matar ele também!
  339. >os outros brutamontes riram enquanto eles iam embora
  340. >não entendi porra nenhuma
  341. >consigo, com muito esforço, pegar meu celular no bolso para ligar para alguém
  342. >vejo que havia uma mensagem do Aldair
  343. >fico preocupado. “será que ele ta pedindo ajuda?”
  344. >rapidamente vou verificar
  345. >”Espero que aproveite bem essa noite! Paguei uma noite inteira pra você com a melhor da casa, ela prometeu participar da surpresa e cuidar muito bem de você. Ficou de te ensinar tudo que você precisar”
  346. >depois de ler aquela mensagem, consigo juntar os pontos que faltavam
  347. >aquela luz avermelhada em frente ao suposto “bar” me fez entender.
  348. >Eu não havia sido sequestrado por bandidos
  349. >Aldair supostamente armou isso para mim
  350. >ele deve ter mandando o Biromba me levar à força ao puteiro, pois sabia que eu iria me negar se ele me contasse.
  351. >estou em frente a casa das primas, coberto de hematomas
  352. >e o Aldair deve estar pensando que estou tendo uma noite louca de sexo com uma puta.
  353. >PORRA ALDAIR!
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