Advertisement
Guest User

GMnástica #1

a guest
Aug 21st, 2014
199
0
Never
Not a member of Pastebin yet? Sign Up, it unlocks many cool features!
text 18.41 KB | None | 0 0
  1. 2) Tema: https://www.youtube.com/watch?v=8gnAusE_qfI
  2.  
  3.  
  4. O quarto era abafado. Mentalmente, você retraçava os passos que lhe fizeram até chegar ali. Não seria nada demais se não fosse este ar de tensão que sufocava qualquer tentativa sua de acalmar os nervos. Você esperava por alguém, tal como dizia aquela carta que recebeu de seu avô num dia fatídico, três meses atrás. Você tentava lembrar cada palavra, mas seu esforço foi em vão: O som da porta de metal desgastado logo atrás de você provocava uma sensação de alarde e expectativa, enquanto você se virava quase que instantaneamente e com a respiração contida.
  5.  
  6. - Me perdoe pelo atraso, Fletcher. Não fossem esses malditos desvios que tomei, já teríamos resolvido tudo, e o Nobel já estaria em nossas mãos! Há, há…
  7.  
  8. A voz era rouca e masculina, um timbre que sugeria uma idade entre 40 e 50 anos. De onde estava sentado, só conseguia enxergar a figura da cintura para baixo. E aquele nome que acabara de pronunciar… Certamente era um conhecido do seu avô, embora você não entendesse porque esta pessoa esperava encontrá-lo ali. Enquanto fechava grande porta, o homem continuava…
  9.  
  10. - Presumo que não foi seguido certo…? Já passamos por muitos contratempos, não podemos baixar nossa guarda. Não enquanto “ele” estiver nos observando…
  11.  
  12. O som da tranca sendo cuidadosamente fechada assegurava seu palpite de que, seja lá quem for este homem, os assuntos que irão tratar ali são de extremo sigilo. Algumas gotas de suor começam a surgir em sua testa, e você não sabe ao certo se é por consequência de seu estado mental ou pelo constante calor que emana da vela sobreposta numa mesa ao seu lado. Sua subta tensão se agrava no momento em que a figura se vira e caminha até onde você está. Seu punho - apoiado em cima da mesa - começa a cerrar, e a sensação do suor em suas mãos só prova o quão está apreensivo…
  13.  
  14. - Então, meu bom amigo… Como vão as co-
  15.  
  16. O som brusco dos sapatos riscando o chão fizeram você perceber em menos de um milésimo que um mal entendido acabara de ocorrer. O homem havia recuado mais de três passos para trás.
  17.  
  18. - Quem é você e o que fez com Fletcher?! - Esbravejava, enquanto sua mão subia vagarosamente, na mesma altura da cintura.
  19.  
  20. Você tenta se levantar o mais rápido que pode, assim que percebe que sua sensação de perigo se torna bem real. Na pior das hipóteses, aquele homem estava armado e pronto para dar um fim em qualquer infeliz que não fosse seu avô, mas infelizmente sua ação é interrompida por um berro que demanda você a ficar onde está.
  21.  
  22. - Explique de onde está. Qualquer movimento seu e você não terá nem tempo para se arrepender.
  23.  
  24. Você obedece a voz, e prossegue tentando organizar seus pensamentos enquanto tenta dissipar toda apreensão que sente. Devagar, você começa a explicar todo aquele engano, e depois de um momento de silêncio, você sente que aquele homem acreditou em você. Saindo das sombras, você finalmente reconhecer a figura que momentos atrás poderia ter sido seu algoz. Um velho conhecido, de fato. O tutor que lhe ensinou as mais diversas artes e que instigou você a sempre perseguir o desconhecido. O mais próximo que você teve de uma figura paterna, e melhor amigo de seu avô: Randolph Carter.
  25.  
  26. A tensão de outrora se dissipa e vocês dois passam alguns momentos nostálgicos. Já faz mais de 10 anos desde a última vez que vocês dois estiveram juntos. O tempo parece ter sido gentil com Carter. Mesmo com alguns cabelos grisalhos contrastando com seu usual castanho claro, ele ainda mantém sua postura garbosa, porém do mesmo jeito “malandro” que você conhece muito bem. Certamente o oposto de seu sério avô, que apesar de atencioso sempre deu prioridade à suas pesquisas secretas. Exceto pela barba por fazer estampada no rosto de Carter, você acha estranho não tê-lo reconhecido antes. Ele ainda traja seu uniforme pitoresco de sempre: Um colete bem cortado por cima de um traje social e sempre usando sua cor favorita: Marrom. Obviamente, seu chapéu de couro ainda está presente no conjunto, o que torna tudo muito familiar para você.
  27.  
  28. Apesar de alegre pelo reencontro, você percebe que Carter está evidentemente curioso por lhe encontrar num lugar tão inusitado e você sabe muito bem que não devia estar ali. Nos olhos de Carter, você nota que surge uma preocupação. Você entende o que isso significa, e lembra da estranha carta que recebeu de seu avô. Um pouco nervoso, você fuça seus bolsos enquanto diz para Carter que ele precisa ver isso. Ao puxar o pedaço de papel um pouco amassado, você o entrega para ele, dizendo apenas a seguinte frase: “É do meu avô.”
  29.  
  30. Quase que de imediato, Carter puxa a carta de sua mão, põe seus óculos e se prepara para ler. Você que já sabia o conteúdo daquele documento, só podia imaginar o que estaria por vir.
  31. Uma coisa é certa pra você:
  32.  
  33. Tudo que aconteceu até então não poderia ter sido ao acaso…
  34.  
  35.  
  36.  
  37.  
  38. 1) Tema: https://www.youtube.com/watch?v=Xto9jE3MC8I
  39.  
  40.  
  41. Você estava nitidamente inquieto com aquelas deduções de Carter. Vocês dois obviamente temiam o pior. Recostado num canto daquela sala abafada, você simplesmente não podia conter os diversos pensamentos que surgiam em sua cabeça. A carta que você recebeu dizia apenas que você devia estar ali.
  42.  
  43. “O resto deste grande conglomerado de incertezas irá esclarecer-se sozinho.”
  44.  
  45. O que seu avô quis dizer sobre isso? E por quê Carter parece tão preocupado? Você não consegue mais segurar toda aquela apreensão, e acaba perguntando o que seu avô e Carter iriam discutir naquela sala. O que era tão importante que ninguém sequer poderia saber que os dois estariam ali? Você tinha que saber. Era direito seu.
  46.  
  47. O olhar preocupado de Carter se volta pra você, e logo depois ele deixa escapar um suspiro cansado. Tudo bem - ele diz, enquanto pega uma bolsa que estava encostada no pé da mesa onde vocês dois estavam momentos atrás. O formato retangular da bolsa era incomum. Algum objeto grande estava ali dentro, e pelo som que fez quando Carter a pôs sobre a mesa, parecia ser pesado. Ele deixa escapar um resmungo ao puxar o objeto pra fora e não leva muito tempo para que suas deduções se tornem certeza: Uma placa rochosa e escura agora era iluminada pela luz fraca da vela, e ao se aproximar, você percebe que há vários entalhes no objeto.
  48.  
  49. - Eu e seu avô encontramos isto em uma de nossas viagens à Mesopotâmia. Era pra ser só uma escavação de rotina, mas tornou-se no projeto de nossas vidas.
  50.  
  51. Você dá uma boa olhada naquele grande pedaço de pedra. Pela pigmentação e consistência, você deduz que seja basalto, o que te surpreende de certa forma. Geralmente usa-se granito ou pedra arenosa para entalhes daquele tipo. O basalto, sendo uma pedra ígnea, era favorito para esculturas e outros tipos de entalhes mais complexos. Se foi usado para um simples entalhe de gravuras e inscrições, o conteúdo histórico é de importância inquestionável, visto que o basalto resiste muito melhor ao tempo. De fato, pelas suas observações, todos os entalhes são muito bem elaborados e parecem conter inicio, meio e fim. Embora você não reconheça nenhum símbolo ou gravura, a sua certeza é clara como dia: Este objeto tem uma grande importância histórica.
  52.  
  53. Carter sorri involuntariamente, percebendo o quanto você evolui. Ele nota em seus olhos que você entendeu a importância daquele objeto. Os desenhos pareciam contar alguma história, como afirmava Carter, e as escrituras provavelmente eram alguma forma de acádio misturado com uma língua desconhecida, o que tornava qualquer tradução num esforço magistral. Você chega a perguntar se Carter e seu avô conseguiram decifrar algo, mas ele balança a cabeça em descontentamento. Só lhe resta observar as gravuras e, ainda que você não consiga entender seu significado, cada entalhe lhe instiga curiosidade. O que mais lhe chama a atenção é que há um tipo de símbolo semelhante a uma estrela, só que com um olho no meio. Uma sensação estranha perfura sua linha de raciocínio. É como se algo lhe observasse, mas logo que você deixa de olhar para o estranho entalhe, a sensação desaparece por completo. Você continua perguntando a Carter sobre o que ele sabe do objeto, e ele diz que seu avô era quem devia lhe saber responder. Você olha para Carter confuso, e ele continua dizendo que estava apenas tomando conta do objeto… Pois seu avô disse que seria mais seguro para ambos.
  54.  
  55. O clima de mistério se tonava cada vez mais palpável, enquanto um mau pressentimento começava a fazer você pensar que talvez toda esta situação era mais do que um simples enigma. Carter estava visivelmente apreensivo, e parecia esconder algo de você. Mas antes que você pudesse fazer qualquer pergunta, a voz dele quebra todo o silêncio.
  56.  
  57. - Você vai ter de me escutar com bastante atenção, garoto… Sua vida pode estar em perigo.
  58.  
  59. Você nem tem tempo de processar essas palavras, pois Carter tira uma polaroide grande e velha de sua bolsa e tira uma foto da placa de basalto. Confuso, você permanece em silêncio, enquanto Carter continua…
  60.  
  61. - Saindo daquela porta, você precisa fingir que nunca me viu. Entenda, eu e seu avô podemos lidar com as consequências, mas você é só um garoto… E neto de meu melhor amigo. Não posso deixar que nada aconteça com você, não com seu avô desaparecido assim.
  62.  
  63. Após a imagem da foto finalmente revelar, Carter pega uma caneta e escreve algo na parte de trás do papel. Ele parece realmente preocupado e você percebe isso ao ver suas mãos tremerem um pouco. Ao lhe entregar a foto, Carter finaliza dizendo as seguintes palavras…
  64.  
  65. - Vá para Londres. Lá você deve procurar por um famoso arqueólogo chamado Nikolai. Ele é um... Conhecido meu e de seu avô. Entregue essa foto pra ele, e diga quem você é. Lembre-se, não conte pra ninguém sobre nosso reencontro. Eu darei um jeito de te contatar, mas semi aviso prévio. Eu sei que tudo está muito confuso, mas você vai precisar confiar em mim. Temos que ser cuidadosos agora, e é melhor que você aja sem saber de muito por agora. Não posso pôr em risco todo o trabalho meu e de seu avô em risco.
  66.  
  67. ...Me perdoe, mas minhas intenções são as melhores possíveis.
  68.  
  69. Logo após dizer isto, Carter pega todas suas coisas e vai embora, apenas parando para te desejar boa sorte. Você fica ali, sentado, a vela que antes queimava vigorosamente, agora tremula enfraquecida, ameaçando apagar a qualquer momento. Você fica ali mais alguns minutos, segurando a foto em suas mãos, e imaginando o que o futuro lhe aguarda. Por um momento você só gostaria que seu avô pudesse lhe dar todas as respostas, mas você logo se recompõe ao sentir a sala cada vez mais fria. É inverno, e você não quer pegar um resfriado logo agora. É hora de seguir em frente.
  70.  
  71. 3) Tema: https://www.youtube.com/watch?v=AB11OHdhTUA
  72.  
  73.  
  74. Londres, 12 de Fevereiro.
  75.  
  76. As memórias do mês passado continuam claras na sua memória. De fato, parece que desde o reencontro com Carter você só consegue pensar em como tudo parece te guiar até aqui. Londres… Onde você passou boa parte de sua vida com seu avô, e onde você também se tornou órfão. Você tenta não deixar que essas memórias lhe tirem do caminho, mas é inevitável não esboçar um sorriso triste. Dos seus pais você não sabe nada. Só o que sabe é que morreram num incêndio quando você ainda era bebê. Seu avô nunca comentou mais nada sobre. Por consequência disto, você também raramente questionou sobre seu passado. Mas agora, estando de volta em casa, você não deixa de sentir uma estranha sensação de que nada está acontecendo por acaso.
  77.  
  78. Olhando pela janela do ônibus, você vê o belo Palácio de Westminster, às margens do Rio Tamisa. O grandioso Big Ben ergue-se, lhe dando boas vindas e informando a hora certa.
  79.  
  80. “16:52”
  81.  
  82. Você olha pro seu relógio e percebe que ainda não acertou a diferença de fusos. Um leve sorriso aparece em seu rosto. É quase hora do chá. Você é um legítimo londrino e se sente em casa. Apesar do inverno rigoroso, as ruas estão bem movimentadas, e parece que o turismo melhorou muito desde a sua última estadia em Londres. Os americanos amam os ônibus de dois andares.
  83.  
  84. Você acaba se lembrando dos dias que passou sendo criado por Carter e seu avô. Você nunca foi à escola, pois todos seus estudos foram feitos em casa, o que te fez ser uma pessoa muito introvertida por boa parte da adolescência. Você acaba se lembrando do dia em que teve seu primeiro encontro e acaba por se recordar dos conselhos do malandro “Tio Carter”. Pode-se dizer que sua infância em Londres fora divertida, mas também teve seus momentos difíceis, como todo jovem tem.
  85.  
  86. Seu avô nunca foi muito de trocar palavras de afeto, e quase sempre era bem rigoroso, mas sabia ser gentil às vezes. Não que você exigisse algum tratamento especial. Você sempre foi grato pela boa criação que seu avô lhe deu, e não é atoa que você está nessa busca agora. Seu único familiar desapareceu sem deixar rastros, e você sente que é dever seu chegar até o fundo desse mistério… Mas por quê Carter te mandou logo para cá? E quanto esse tal de Professor Nikolai? Um conhecido de seu avô e um arqueólogo renomado. Enquanto conversava com Carter você nem tinha se dado conta, mas na faculdade você já estudou muito sobre as conquistas desse homem. Quem diria. Parece que tudo está realmente conectado… Como as ruas de Londres. Ah… Lá está o Museu de História Natural. Incontáveis foram as vezes em que você e seu avô o visitaram a fim de entrar em contato com a história do mundo. E não apenas isso. Os serviços prestados por seu avô como um arqueólogo e historiador estão ainda hoje servindo como exemplo para todas as mentes intelectuais. Você sente um pouco de orgulho por tudo isso, mas também sente apreensivo ao deixar sua mente devagar demais. Seja lá onde seu avô estiver, você tem que acreditar que ele está bem. Do contrário, esta busca não faria tanto sentido assim.
  87.  
  88. Você pega o mapa em mãos. Já está próximo de seu destino: A Universidade de Westminster. De acordo com o guia de eventos anuais da universidade, Nikolai dará uma palestra particular ainda hoje, apenas para professores e convidados da academia. Obviamente você não é nenhum convidado, mas é a melhor chance que irá ter para conseguir falar com ele. Você só espera que o nome de seu avô seja suficiente para chamar sua atenção. Uma ultima olhada pela janela te faz recuperar a determinação, e então seguir para fora do ônibus. De pé, em frente à grande universidade, você só pode imaginar que tipo de pessoa é Nikolai e que relação ele tem para com seu avô.
  89.  
  90. O pátio é enorme, o gramado coberto por uma sutil camada de neve. Poucas pessoas por ali, e graças aos céus nenhum hippie. Parece que Rock N’ Roll não combina bem com o inverno.
  91. No salão principal, vários estudantes parecem estar ajudando com os preparativos para os eventos de amanhã: Uma palestra sobre física quântica. Certamente você não quer estar presente num dia assim. Você nunca se deu bem com grandes multidões.
  92.  
  93. A recepção te recebe com um sorriso bem aberto, porém metálico. Uma mocinha de óculos de lentes espessas e armação gigantesca. Certamente você está em Londres. Você pede os horários e a lista das palestras que ainda acontecerão por hoje. Ela fica um pouco sem graça ao dizer que apenas convidados e professores serão permitidos na próxima e ultima palestra do dia. Bingo. Nikolai está mesmo aqui. Você aproveita para dar uma desconversada, e perguntar sobre os arredores. A menina não parece muito conversativa, e lhe informa que hoje algumas áreas estão inacessíveis para visitantes. Com jeitinho, você consegue saber que os convidados para palestra terão acesso exclusivo para a área de recreação e cafeteria, enquanto esperam até o momento da palestra e aproveitam um seminário amistoso.
  94.  
  95. Você agradece pela informação, e passa pelos corredores extensos que vão para as outras seções da universidade. Ninguém por aqui. Você chega até ao pátio dos estudantes, e antes que pudesse pensar em olhar em volta, o grande relógio anuncia que são cinco da tarde.
  96.  
  97. Logo depois, do outro lado da construção, um grupo de pessoas parece andar com certa pressa. É aqui. Você sabe que provavelmente não terá outra chance. O momento é agora, e como Carter costumava dizer quando você era garoto, aquele que espera por um parceiro de dança acaba ficando sem mexer o esqueleto.
  98.  
  99. Rapidamente você aproveita para se misturar aos vários intelectuais que caminhavam enquanto olhavam para seus relógios. Um ou outro camarada olhava para você com suspeitas, mas seu modo de se vestir acaba por preencher a lacuna das aparências. É só o que você precisa.
  100. O grupo finalmente chegara em um auditório bem espaçoso. E para sua surpresa, nenhum supervisor ou “homem do chrachá”. Era como se tudo estivesse acontecendo para que você conhecesse Nikolai. A certeza de que há algo por trás disso tudo só aumenta, enquanto você se senta numa das muitas fileiras de cadeiras cuidadosamente alinhadas. Todos pareciam ansiosos pela palestra, enquanto outros convidados olhavam para você de canto do olho. Mas onde diabos está Nikolai - Você pensa.
  101.  
  102. Então, finalmente de trás de uma pequena portinhola ao lado do grande palco, adentrava um senhor de nariz rebitado, e um bigode muito bem cuidado. Meio corcunda, ele carregava alguns papéis e planilhas. Cuidadosamente, ele arrumava tudo numa pequena mesinha provavelmente colocada ali para auxiliar o palestrante. Seria esse Nikolai? Antes de continuar com suas suspeitas, o velho corcunda dava três tapinhas num microfone, causando um som desagradável enquanto limpava sua garganta.
  103.  
  104. - CAHAM! Uma boa tarde a todos. Me chamo Sergei Nico Nikolai, e sou formado em paleontologia pela Universidade de Cambridge. Aos convidados, dou boas vindas. Aos colegas professores: Fico feliz de ver alguns rostos familiares. Sem muitas delongas, anuncio o inicio deste debate, e espero instigar curiosidade e trazer respostas enquanto colocamos nossas opiniões à mostra. Boa tarde.
  105.  
  106. Finalmente. Enquanto todos aplaudiam o discurso monótono daquele professor, você só conseguia imaginar que tipo de respostas aquele senhor poderia lhe dar. Seja como for, a hora se aproxima. E você não consegue deixar de se sentir apreensivo sobre o que irá descobrir.
  107.  
  108. Mas, pelo bem de seu avô, você sabe que deve seguir em frente.
Advertisement
Add Comment
Please, Sign In to add comment
Advertisement